Teoría marxista de la dependencia

Entre 1965 y 1973, tuvo lugar una interesante experiencia de trabajo
intelectual y construcción de pensamiento crítico en Latinoamérica, en
el Centro de Estudios Socio-Económicos (CESO), de la Universidad de Chile. Su actividad se vio potenciada a partir de 1966 con la incorporación de varios académicos que se habían exiliado tras la persecución política desatada por los golpes de Estado y la intervención militar de las universidades en diversos países de la región. Con la llegada de Theotonio Dos Santos, Vania Bambirra, Ruy Mauro Marini, Emir Sader, Edimilson Bizelli, Tomás Amadeo Vasconi y -por motivos diferentes- André Gunder Frank, que se sumaron al grupo de jóvenes
egresados de la Facultad de Ciencias Económicas reclutados por el sociólogo Eduardo Hamuy –entre ellos, Orlando Caputo, Roberto Pizarro, Sergio Ramos, Pío García y Cristóbal Kay–, fueron creados varios equipos de investigación, entre los que destaca el dedicado al estudio de las relaciones de dependencia en América Latina. El esfuerzo teórico desplegado por los investigadores del CESO, que dio algunos de sus más notables desarrollos durante el gobierno de la Unidad Popular, fue interrumpido –y ese Centro definitivamente clausurado– tras el golpe militar que derrocó a Salvador Allende.

Dissertação de mestrado a partir dos pressupostos da teoria marxista da dependência e de uma crítica à noção de democracia imposta pelo pensamento conservador, realiza uma narrativa da história brasileira dos anos 1980 e 1990, destacando como o neoliberalismo solidificou sua hegemonia e limitou as conquistas populares de um período de grande efervescência política. O resultado foi o agravamento dos problemas socioeconômicos herdados dos anos de exceção e uma democracia truncada e seletiva.
O fim da Ditadura aparece como uma necessidade do grande capital nacional e internacional para a atualização da economia brasileira de forma subalterna aos novos ditames da globalização neoliberal. Momentos como o Colégio Eleitoral, a Assembleia Constituinte, as eleições presidenciais de 1989 e os governos subsequentes são apresentados como uma aguda luta de classes entre projetos políticos que pretendiam aprofundar ou refutar a dependência do país em um momento de reestruturação do sistema capitalista internacional.
A obra mescla o estudo profundo da história recente do Brasil, com a análise estrutural da condição dependente da economia do país. Mais do que isso, demonstra como o atual momento de nossa história, inaugurado em 1985, marca um recrudescimento da superexploração dos trabalhadores e trabalhadoras e renova o caráter periférico de nossa economia no cenário internacional.

O livro trata das dimensões econômicas, políticas, ideológicas e culturais da crise brasileira que tem como um dos marcos o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Reúne doze estudos de pesquisadores, intelectuais e ativistas vinculadas a várias instituições de ensino superior e de movimentos sociais.

influencia  de  Baran  y  Sweezy  en  la  formulación  de  la  teoría  marxista  de  la  dependencia  en  América  Latina  entre 1950 y finales de los años sesenta. Consideramos las  hipótesis  que  atañen  los  vínculos  entre  inversiones  extranjeras  y  subdesarrollo,  así  como  la  determinación  de  la  naturaleza  de  los  modos  de  producción.  La  correspondencia  entre  Baran  y  Sweezy  confirma  la  importancia  de  estas  hipótesis  para  el  estudio  de  las  formaciones  latinoamericanas  en  clave  marxo  dependentista  y  la  edificación  de  estrategias  políticas  correspondientes.  El  artículo  contribuye  al  estudio  del  papel  de  la  izquierda  socialista  de  los  USA  en  la  gestación de una crítica marxista del subdesarrollo en la América Latina de la posguerra

Este volumen surge en momentos en que el retorno del neoliberalismo y la ofensiva de la derecha que lo acompañó –en todos los frentes– en la región empieza a agrietarse. Y algunos países, como la Argentina, se ponen al borde del estallido. Es el momento para que la imaginación política descubra los caminos a seguir. Especialistas de disciplinas como la economía, la sociología, la filosofía e incluso las ciencias del territorio, se preguntan aquí de qué manera La teoría de la desconexión de Samir Amin puede ayudar a encontrar la salida. El neoliberalismo, sometido a agudas interrogaciones, queda así desprovisto del halo de objetividad, cientificidad e infalibilidad que pretende. Contra los precios del mercado mundial y la arquitectura financiera de los organismos internacionales (del Banco Mundial al FMI), contra las “leyes inalterables del mercado”, el pensamiento de Samir Amin encuentra una clave en la gestión colectiva y en el desmarque de las encerronas económicas de la globalización. Estos artículos actualizan la Teoría de la desconexión para conjugarla con situaciones que atraviesan el desarrollo de la economía popular en el país o plantean la posibilidad de pensar al gobierno de Juan Domingo Perón y al de Néstor y Cristina Kirchner como ejemplos virtuosos analizados según esta perspectiva. Además, se incorpora la última entrevista al economista egipcio, antes de su fallecimiento, desconocida en el mundo académico local. El mejor homenaje que se le puede rendir a Samir Amin es, en lugar de idolatrar su pensamiento como si fuese parte de un museo, tomar sus conceptos para recrearlos en la lectura de los problemas argentinos. Eso, sin dudas, pone de relieve la vigencia y vitalidad de su enfoque. Es la idea del libro que aquí presentamos. /// This book was born at a time when the return of neoliberalism and the right-wing offensive that accompanied it - on all fronts - in the Latin American region begins to crack. And some countries, such as Argentina, are on the verge of outbreak. It is time for the political imagination to discover the paths to follow. Specialists from disciplines such as economics, sociology, philosophy and even the sciences of the territory, wonder here how Samir Amin's theory of delinking can help find the way out. Neoliberalism, subject to acute interrogations, is thus devoid of the halo of objectivity, scientificity and infallibility it intends. Against the prices of the world market and the financial architecture of the international organizations (from the World Bank to the IMF), against the “unalterable laws of the market”, the thinking of Samir Amin finds a key in collective management and in getting out of the pressures of economic globalization. These articles update the Delinking Theory to combine it with situations that undergo the development of the popular economy in the country or raise the possibility of thinking of the government of Juan Domingo Perón and Néstor and Cristina Kirchner as virtuous examples analyzed according to this perspective. In addition, the last interview with the Egyptian economist is incorporated before his death. The best tribute that can be paid to Samir Amin is, instead of idolizing his thoughts as if he were part of a museum, taking his concepts to recreate them in the reading of Argentine problems. That undoubtedly highlights the validity and vitality of its approach. It is the idea of the book that we present here. /// Este livro nasceu em uma época em que o retorno do neoliberalismo e a ofensiva de direita que o acompanhava - em todas as frentes - na região latino-americana começam a rachar. E alguns países, como a Argentina, estão à beira do surto. Está na hora da imaginação política descobrir os caminhos a seguir. Especialistas de disciplinas como economia, sociologia, filosofia e até ciências do território se perguntam aqui como a teoria da desconexão de Samir Amin pode ajudar a encontrar a saída. O neoliberalismo, sujeito a interrogatórios agudos, é, portanto, desprovido do halo de objetividade, cientificidade e infalibilidade que pretende. Contra os preços do mercado mundial e a arquitetura financeira das organizações internacionais (do Banco Mundial ao FMI), contra as “leis inalteráveis do mercado”, o pensamento de Samir Amin encontra uma chave na gestão coletiva e no alívio das pressões. da globalização econômica. Esses artigos atualizam a Teoria da Desconexão para combiná-la com situações que se desenvolvem na economia popular do país ou aumentam a possibilidade de pensar no governo de Juan Domingo Perón e Néstor e Cristina Kirchner como exemplos virtuosos analisados sob essa perspectiva. Além disso, a última entrevista com o economista egípcio é incorporada antes de sua morte. O melhor tributo que pode ser prestado a Samir Amin é, em vez de idolatrar seus pensamentos como se fosse parte de um museu, levando seus conceitos para recriá-los na leitura de problemas argentinos. Isso sem dúvida destaca a validade e a vitalidade de sua abordagem. É a ideia do livro que apresentamos aqui.

Tese de doutorado defendida no Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPFH-UERJ). O presente trabalho expõe uma análise do capitalismo dependente brasileiro a partir da década de 1980 e suas transformações até o ano de 2016, com o objetivo de demonstrar a renovação de seu caráter dependente através de sua inserção subordinada na Globalização neoliberal. Analisa as mudanças estruturais em consonância com os principais fatos e processos históricos ocorridos durante o período abordado, a partir dos aportes da teoria marxista da dependência e do entendimento da Revolução Científico-Técnica e da Globalização dentro dos marcos do materialismo histórico, principalmente, da contribuição do intelectual brasileiro Theotonio dos Santos. O exame de dados estatísticos, aliados ao conjunto de obras bibliográficas utilizadas, permitiu a constatação da remodelação da economia brasileira no período analisado e a identificação de movimentações conjunturais que levaram ao estágio atual da estrutura socioeconômica do país e ao papel que desempenha no sistema mundial.

En  este  trabajo  se  pretenderá  realizar  una  revisión  bibliográfica  de  los aportes  teóricos  realizados  por  los  representantes  históricos  y  actuales de la Teoría Marxista de la Dependencia  (TMD), recorriendo su propio devenir  como  escuela  de  pensamiento  e  identificando  las transformaciones  que  sufrieron  sus  diagnósticos  a  la  luz  de  las transformaciones de su propio  objeto de estudio en los últimos 40 años. En el marco del desarrollo periférico y dependiente del capitalismo en la región y su inserción en el Sistema Mundial, y teniendo como premisa que  una de las formas en las que se manifiesta el carácter dependiente de  nuestras  formaciones  sociales  atañe  a  la  transferencia  del  valorexcedente  desde  el  trabajo  al  capital,  entre  las  propias  fracciones  del capital y entre naciones, se  intentará  investigar  este último aspecto del
fenómeno en la Argentina en el período 1993-2011. Con este propósito, se analizará el proceso de la fuga de capitales, el pago de los servicios de la deuda externa y la remisión de ganancias y utilidades.

Desde la conformación de las sociedades latinoamericanas en Estados nacionales y la relación de sus economías con el capitalismo mundial, la idea de unidad latinoamericana expresada en el hispanoamericanismo de Bolívar y el antiimperialismo de Martí se fue relegando y, en su lugar,
se puso en marcha un programa de integración continental conducido -e inducido- por Estados Unidos desde que estableció relaciones con nuestra región, bajo diferentes formas imperialistas de las cuales se ha favorecido: el panamericanismo, el interamericanismo y la seguridad hemisférica.
Esta proyección geopolítica de Estados Unidos en América Latina ha sido posible por las condiciones estructurales que la dependencia respecto a las economías centrales ha producido históricamente en la región, así como por el proceso de “norteamericanización” que ha atravesado el sistema capitalista, resultado del triunfo de la hegemonía de Estados Unidos tras la II guerra mundial. Tal situación ha implicado cambios al interior de nuestras sociedades, empezando por las doctrinas que han adoptado los Estados latinoamericanos como directrices económicas, políticas y geopolíticas alineadas al imperialismo estadounidense, en detrimento de las necesidades sociales de su población.

El presente ensayo ofrece una mirada desde la crítica marxiana de la economía política a los debates sobre las particularidades de las sociedades latinoamericanas. Más concretamente, tras un breve examen de los primeros intentos de dar cuenta de dicha especificidad en los estudios originados en la Cepal y en el estructuralismo latinoamericano, el artículo pasa a focalizarse en la discusión crítica de las diferentes perspectivas que han tenido a estar asociadas a la llamada teoría de la dependencia. Luego, a partir de los desarrollos del Centro para la Investigación como Crítica Práctica, dirigido por Juan Iñigo Carrera, nos proponemos señalar algunas de las dificultades que, a nuestro juicio, atraviesan la teoría de la dependencia. Asimismo, y con base en las implicaciones de la discusión crítica de dicha tradición teórica, ofreceremos una perspectiva alternativa sobre la especificidad de las sociedades latinoamericanas.

Esta investigación tiene como objeto de análisis el sistema industrial en América Latina, específicamente las transformaciones ocurridas en dicho sistema tras la implementación de los programas de ajuste estructural, en los primeros años de la década del setenta del siglo pasado; así como su impacto sobre la clase trabajadora, la cual se articulaba y reafirmaba en torno a la industria construida a lo largo del periodo de sustitución de importaciones.

A cuatro décadas de distancia, parece oportuno reflexionar acerca de si continúa siendo correcto el calificar estas transformaciones como parte de un proceso de reestructuración productiva. Es decir, es necesario pensar sobre la utilidad de éste concepto y si es que ayuda a definir la problemática que enfrentó la industria latinoamericana en su momento, así como las repercusiones que actualmente se observan. O si, más bien, es parte de una narrativa que permitió justificar cambios sustanciales en el patrón de acumulación de capital y en la distribución funcional del ingreso en los países que conforman la región.

Como respuesta a las interrogantes planteadas, en este trabajo se propone la categoría desindustrialización, como eje rector para estudiar las transformaciones ocurridas en el sistema productivo latinoamericano, siendo una característica central de la investigación el que toma −como marco analítico− las nociones de la teoría marxista de la dependencia, haciendo énfasis en la obra del sociólogo brasileño Ruy Mauro Marini, a fin de dotar a esta categoría de un cuerpo teórico que dé cuenta de sus especificidades.

Nos trinta anos do fim da Ditadura e da Transição no Brasil o artigo propõe uma reflexão sobre o referido processo histórico, tendo como pontos de debate uma dupla visão: um panorama estrutural, para compreendermos as modificações econômicas globais de meados da década de 1980 e que tiveram forte impacto para o fim do regime de exceção; e o entendimento da Transição como um agudo momento de luta de classes, onde dois projetos de sociedade se enfrentaram pela liderança do
novo Brasil pós-ditatorial. Essa disputa se desenvolve através de momentos-chave da história recente do país, como o Colégio Eleitoral de 1985, a Assembleia Nacional Constituinte e as eleições presidenciais de 1989.

Son  dos  las  principales  motivaciones  de este trabajo: la integración del análisis espacial a los estudios desde las ciencias sociales y la inclusión de Brasil en los Estudios Latinoamericanos, con todo y las condiciones  particulares  que  ha  presentado  frente  al  resto  de  la  región. Tales motivaciones me han encaminado a reafirmar la relevancia de unir la economía política con la estrategia  geopolítica que se puede practicar desde el  Estado, a partir  de  la  teoría  marxista que permite hacer un  estudio transdisciplinario al respecto.
Sin lugar a dudas, el expansionismo de Brasil es un tema necesario en la agenda de la ciencia social  y, por supuesto,  en los  Estudios  Latinoamericanos, sobre  todo  por  el  peso  político  que  adquirió  en  la  región  desde  las  primeras décadas del siglo pasado y debido al protagonismo del que ha sido objeto en los últimos años a escala mundial. Estudiar a Brasil en su actual y complejo proceso de  expansión  es  fundamental  para  comprender  los  límites  y  alcances  de  las economías  dependientes  latinoamericanas  que  Ruy  Mauro  Marini  explicó ampliamente,  incluso  cuando  se  alcanza  la  fase  superior  del  capitalismo dependiente, como es el caso del subimperialismo brasileño a partir de los años setenta.
Cabe advertir que el  pensamiento de Ruy Mauro Marini vertido  en la teoría marxista de la dependencia (TMD) es el hilo conductor de este trabajo, de la mano  de  quienes  le  han  dado  continuidad  a  esta  propuesta  teórica  y  que, afortunadamente, pertenecen a la comunidad de Estudios Latinoamericanos que nuestro posgrado integra: los profesores Adrián Sotelo Valencia y Jaime Osorio Urbina.  Igualmente,  el  principal  difusor  de  la  obra  de  Marini  en  Brasil  -específicamente, respecto al estudio del subimperialismo-, el historiador Mathias Seibel Luce. Es a esta producción de conocimiento en conjunto que el presente trabajo busca contribuir, incorporando el análisis espacial al estudio de la realidad social desde  la  TMD,  concretamente  desde  la  geopolítica.  Ya  Marini  había  lanzado algunas premisas al respecto hacia las décadas 1980-90, sin embargo no se le ha dado seguimiento al desarrollo de las cuestiones geopolíticas en América Latina desde  la  propuesta  teórica  en  la  cual  nos  basamos.  Es  importante  asentar  un precedente sobre la relación entre Marini y las explicaciones geopolíticas respecto al contexto latinoamericano tras la Revolución Cubana.

Ruy Mauro Marini nasceu em Barbacena, Minas Gerais, no ano de 1932, e faleceu no dia 5 de julho, de 1997. Durante sua vida foi teórico, professor, militante, líder político e revolucionário. Iniciou seus estudos superiores na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Graduou-se em 1957 na Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Iniciou sua atividade docente como professor de Sociologia na escola de serviço público do Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp). Completou sua formação superior no Instituto de Estudos Políticos da Universidade de Paris (SciencesPo), no qual passou dois anos. De volta ao Brasil, se aproxima do grupo de militantes que viria a fundar a Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (POLOP). De 1962-1964, participa da fundação e leciona na Universidade de Brasília (UnB), até quando ocorre o golpe civil-militar no Brasil, no que é obrigado a partir para o exílio no México e no Chile, logo após ter sido preso. No exílio, atuou em locais como a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e no Centro de Estudos Socioeconômicos (CESO) da Universidade do Chile (UC). Por esse período, desenvolveu e publicou suas principais obras, além de ter se integrado ao Movimiento de Izquierda Revolucionária (MIR). Deixa como legado uma vasta obra, no que se destacam trabalhos como Subdesenvolvimento e revolução (1969), Dialética da dependência (1973), O reformismo e a contrarevolução: estudos sobre o Chile (1976), La acumulación capitalista mundial y el subimperialismo (1977), dentre outros.

Este archivo solo contiene la portada, el índice y la introducción.

Este libro trata de una conjura: la conjura de los espectros dependentistas. Llamamos “dependentistas” a ese cúmulo de reflexiones y libros forjados en torno al significante “dependencia”. Escritos encendidos, militantes, latinoamericanos, fraguados por intelectuales de izquierda durante su exilio en Chile, entre el golpe de Estado de 1964 en Brasil y el derrocamiento del gobierno de Salvador Allende en 1973. Conocidos bajo el célebre pero inexacto nombre de “teoría de la dependencia”, buscaron averiguar las causas del subdesarrollo y la dependencia latinoamericana con el objetivo de superarlas. Para ello, la revolución socialista se ofreció como camino único de la liberación. Pero así como llegaron, los años dependentistas se fueron. Eventos externos e internos a la propia teoría contribuyeron a su aparente desaparición. ¿Realmente se habían ido? ¿A dónde? Mal sepultados, los lenguajes dependentistas vagaron como espectros. Espectros que, hoy y aquí, nos disponemos a convocar. ¿De qué manera cada una de esas formas teóricas –y, por ello, políticas– que animaron la historia latinoamericana en un momento de peligro insisten en asediar nuestro presente?

Resumen Desde la tradición marxista planteada por el abordaje latinoamericano de la dependencia se ha concebido el subdesarrollo de la región como consecuencia del desarrollo de los países metropolitanos y su acción imperialista. En este artículo discutiremos la vigencia de la relación desarrollo/subdesarrollo mediante la actualización del debate sobre el desarrollo desigual del capitalismo. Para ello, realizaremos un recorrido en donde se mostrará la vinculación entre desarrollo desigual se articuló con el subdesarrollo de la región en las distintas etapas históricas hasta llegar a la configuración del sistema mundo neoliberal contemporáneo. Abstract From the Latin American Dependency Approach tradition, the underdevelopment of the region has been conceived as a consequence of the development of the metropolitan countries and their imperialist action. In this article we will discuss the validity of the development / underdevelopment relationship by updating the debate on the unequal development of capitalism. To do this, we will make a journey where the develop the link between unequal development and underdevelopment in the different historical stages until contemporary configuration of the neoliberal world system. Resumo Da tradição marxista da abordagem latino-americano da dependência, o subdesenvolvimento da região foi concebido como conseqüência do desenvolvimento dos países metropolitanos e de sua ação imperialista. Neste artigo, discutiremos a validade da relação desenvolvimento / subdesenvolvimento, atualizando o debate sobre o desenvolvimento desigual do capitalismo. Para isso, faremos uma jornada em que o elo entre o desenvolvimento desigual será articulado com o subdesenvolvimento da região nas diferentes etapas históricas até chegar à configuração do sistema mundial neoliberal contemporâneo. Palavras-chave: Subdesenvolvimento-Dependência-Desenvolvimento desigual-Imperialismo-Colonialismo-Neoliberalismo

Resumen
Las teorías de la dependencia y del subdesarrollo presentan al deterioro de los términos de intercambio como prueba de sus concepciones. afirman que este deterioro no responde a la evolución relativa de la productividad del trabajo en los sectores primarios e industriales, apelando a indicadores de base neoclásica y ausencia de verificación estadística. el artículo parte de medir la cuestión para la producción agraria en estados unidos, por ser el mayor exportador del ramo y no presentar trabas específicas al desarrollo de la productividad agraria. se constata un aumento de ésta que más que compensa la baja de los precios agrarios en el mercado mundial. Luego se analiza la evolución de la productividad del trabajo en eua y la argentina para trigo, maíz y soja, verificándose la ausencia de sesgos que invaliden la conclusión anterior. pero se evidencian trabas a la aplicación intensiva y extensiva del capital sobre la tierra en la argentina, por lo cual se las analiza en relación con la forma nacional específica de la acumulación de capital. al extender el análisis sobre el conjunto del sector agrario, las trabas adquieren expresión aguda. Se analiza la vacuidad de la teoría del intercambio desigual en relación con las rentas diferencial y de simple monopolio. invalidadas las teorías del deterioro de los términos de intercambio y del intercambio desigual, se señala la necesidad de investigar la razón de dichas trabas a partir del reconocimiento de la especificidad nacional del proceso argentino de acumulación de capital, común en su base a los latinoamericanos en general.

Abstract
Prices, productivity and profits from agrarian land: neither "deteriorated trade terms" nor "unequal trade"

The theories of dependency and of underdevelopment present the deterioration of the terms of trade as a proof of their conceptions. they assert that this deterioration disregards the relative evolution of the productivity of labor in the primary and industrial sectors, by resorting to indicators based on neoclassical theory and absence of statistical proof. the article starts by measuring the point for the agrarian production in the usa, since it is the main exporter in this trade and appears to be free from specific restrictions to the development of agrarian productivity. an
increase in the latter that overcompensates the decline of the agrarian prices in the world market is verified. next the evolution of labor productivity in the usa and argentina for wheat, corn and soy is analyzed, thus verifying the absence of bias opposed to the former conclusion. However, barriers to the intensive and extensive application of capital upon ground in argentina become apparent, so they are analyzed in relation with the specific national form of capital accumulation.
Upon extending the analysis to the agricultural sector as a whole, the barriers show to be acute. the analysis shows the vacuity of the theory of unequal exchange vis-à-vis differential and simple monopoly ground rents. once the theories of the deterioration of the terms of trade and of unequal exchange are invalidated, the need to examine the cause of those barriers, starting by recognizing the national specificity of the argentine process of capital accumulation, basically common to the generality of the latin american ones, is pointed out.

Nossa proposta com esse ensaio é delimitar qual é a essência e a aparência do imperialismo e entender a relação entre ambas.
Esperamos que a análise seja suficiente para
compreender como a dependência e o subimperialismo
são categorias intrinsicamente vinculadas à
essência do imperialismo. Ou seja, nosso objetivo é
mapear as relações categoriais entre imperialismo, dependência e subimperialismo.

This essay discusses the life, work and legacy of Theotonio Dos Santos. He has been referred to in a variety of ways such as ‘one of the most brilliant intellectuals of Latin America’, ‘an authentic organic intellectual’, ‘a real revolutionary’, ‘one of the most important social scientists and economists in the history of the 20th century’, ‘an economist at the service of the people’, ‘his epistemological contribution to the social sciences has transcended the regional space of Latin America’ and ‘a revolutionary intellectual’. Some of these characterizations are naturally exaggerations by enthusiastic admirers but they do reflect the impact he had on many people and his large following. Dos Santos was a persistent critic of imperialism and capitalism and a tireless campaigner for revolutionary socialism. Together with Ruy Mauro Marini, André Gunder Frank and Vania Bambirra he was one of the main contributors to the Marxist theory of dependency. His classical definition of dependency is the most quoted in the literature.

La gran discusión que se hizo presente en Brasil entre 2003 y 2013, en torno al neodesarrollismo y al subimperialismo, involucrando a la academia, institutos de investigación e incluso políticos de diferentes posiciones ideológicas, ocurrió mucho en función de la orientación de las políticas económicas y del papel que el Estado brasileño ejerce, de protagonismo internacional durante los gobiernos de Lula. Esta disertación busca reflejar, por un lado, sobre la estrategia neodesarrollista que se presenta, en diálogo con otros proyectos ideológicos como el neoliberalismo, el social-desarrollismo, a partir de una "adaptación" de la teoría clásica del desarrollo pensada como horizonte utópico de los países latinoamericanos, en el post II Guerra Mundial; y por otro en torno al rescate y actualización de la categoría subimperialismo, trabajada por Ruy Mauro Marini en las décadas de 1960 y 1970, como aspectos fundamentales para, a la luz de los aportes de la Teoría Marxista de la Dependencia, discutir la posición asumida por el Estado brasileño durante los dos gobiernos de Lula da Silva (2003-2010), en lo que se refiere a la integración regional en infraestructura física. Para ello, la planificación, la creación y la implementación de la Iniciativa para la Integración de la Infraestructura Regional Suramericana (IIRSA), especialmente en la construcción de la Carretera Interoceánica IIRSA Sur en territorio peruano, el papel desempeñado por el Banco Nacional del Desarrollo Económico y Social de Brasil (BNDES) como un impulsor de la formación de monopolios empresariales y financiador de proyectos de integración regional y la constructora brasileña Odebrecht como realizadora de la obra y administradora de la carretera, cuyos objetivos de expansión y conexión del capitalismo dependiente brasileño a los puertos del océano Pacífico, hacen la discusión no sólo posible, sino necesaria a los interesados y preocupados por los rumbos de la integración en nuestro continente.

Palabras clave: Integración Regional Lula. Infraestructura. IIRSA. Neodesarrollismo. Subimperialismo.

Resumen La teoría marxista de la dependencia (TMD) desarrolló un marco conceptual novedoso para interpretar la realidad latinoame-ricana. Este artículo se propone recuperar la tradición de la TMD ante la necesidad de renovar la caracterización del capita-lismo dependiente, a fin de comprender las particularidades que se vienen gestando ante la creciente internalización de las economías, la interacción del trabajo productivo y reproductivo, y la vinculación con las modalidades de superexplotación de la naturaleza. Para ello, comenzaremos discutiendo cómo se constituye históricamente el mecanismo que fuerza la super-ex-plotación de la fuerza de trabajo, para posteriormente analizar cómo se define en el capitalismo dependiente el valor de la misma. Luego, avanzaremos en la discusión sobre el intercambio desigual y la teoría del valor articulando el debate clásico con nuevos desarrollos teóricos. Finalmente, abordaremos las categorías teóricas vinculadas al saqueo de las riquezas natu-rales, la teoría de la renta del suelo y sus articulaciones con el marxismo ecológico. Palabras clave: Abstract The Marxist theory of dependency developed a novel conceptual framework to interpret the Latin American reality. This article aims to recover the tradition of TMD in view of the need to renew the characterization of dependent capitalism, in order to understand the particularities that are developing in the face of the growing internalization of economies, the interaction of productive and reproductive work, and the link with the modalities of super-exploitation of nature. To do this, we will begin by discussing how the mechanism that forces the super-exploitation of labor power is constituted historically, to later analyze how the value of capitalism is defined in dependent capitalism. Then, we will advance in the discussion about the unequal exchange and the theory of value articulating the classic debate with new theoretical developments. Finally, we will approach the theoretical categories related to the plundering of natural wealth, the theory of land rent and its articulations with ecological Marxism. Resumo A teoria marxista da dependência desenvolveu um novo arcabouço conceitual para interpretar a realidade latino-americana. Este artigo tem a intenção de recuperar a tradição da TMD da necessidade de renovar a caracterização do capitalismo de-pendente, a fim de entender as peculiaridades que foram se formando com a crescente internacionalização das economias, a interação de trabalho produtivo e reprodutivo, e ligando com as modalidades de super-exploração da natureza. Para eles, começaremos discutindo como o mecanismo que força a super-exploração da força de trabalho é constituído historicamente e, então, analisar como o valor do capitalismo é definido no capitalismo dependente. Então, avançaremos na discussão sobre a troca desigual e a teoria do valor articulando o debate clássico com novos desenvolvimentos teóricos. Finalmente, aborda-remos as categorias teóricas relacionadas ao saque das riquezas naturais, a teoria do aluguel da terra e suas articulações com o marxismo ecológico. Palavras-chave: Superexploração-Troca desigual-Dependência-Extrativismo-Feminismo

La presidencia de Pedro Castillo no ha significado un cambio radical en el rumbo económico del país. El aumento de las inversiones públicas y el aumento del nivel del salario mínimo no pueden considerarse como los cambios esperados por las masas. Invitar empresas extranjeras a invertir en el Perú y la esperanza de formar parte de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE), la organización de los países capitalistas más avanzados es definitivamente lo que un gobierno socialista no buscaría. Pedro Castillo y sus amigos en el gobierno anhelan el reconocimiento del capital internacional. Creemos que un programa económico de cambio social revolucionario debe partir del reconocimiento de las características de la economía peruana. Es sobre la base de estas características que podremos desarrollar e implementar un programa económico de cambio social en beneficio de las grandes mayorías. Lo que sigue son doce características del desarrollo capitalista dependiente peruano.

Los megaproyectos en una Latinoamérica inmersa en hechos político-económicos específicos y su propia dinámica con una modernidad capitalista, hace situarnos en un tiempo y espacio diferentes, donde las características de ser países dependientes de las economías desarrolladas, se tintan de diversas maneras.


Este ensayo se construye tomando como eje central la producción del espacio, en segundo plano la conceptualización de lo que para otros significa la naturaleza, en tercer plano adentrarse a la noción de segunda naturaleza y, por último, el enfoque con la problematización de la generación de parques eólicos como energía alternativa en el pacifico sur de México.

This paper returns to Marx’s General Law of Capitalist Accumulation, arguing that it represents an insightful analytical tool for contributing to understanding “underdevelopment” within the international political economy. In doing so, the paper will critically engage with the two main Marxist strands that attempted to characterize “underdevelopment” within the world economy: dependency theory and political Marxism, focusing on Robert Brenner’s work in particular. This chapter argues that Latin American Marxists associated with the former theory, though (in my view, correctly) grasping capitalism’s contradictory nature that expresses itself in the “development of underdevelopment”, too strongly focus on surplus extraction and unequal exchange for explaining the latter. Moreover, it objects Robert Brenner’s explanation based on the absence of capitalist relations of production for explaining underdevelopment. On the contrary, following Marx’s Capital, it will be argued that it is capitalism itself – as Latin American Marxists have maintained – that produces underdevelopment: capital accumulation proportionally develops the proletariat, yet a very large fraction thereof (the so-called “reserve army of labour” or “surplus population”) is eventually not directly involved in the production process, thereby creating poverty and income inequality largely associated with “underdevelopment”. Through this, I will illustrate that the reserve army of labour still accounts for sixty to seventy percent of the (potential) working population in Latin America. Starting from these insights, I finally point to further research concerning the implications these might have in conceptualizing dependency, in thinking about the specificities of Latin American states and the class struggles that occur within the region.

La 'superexplotación de la fuerza de trabajo' es una categoría central en la teoría marxista de la dependencia de Marini, la cual ha tomado una gran relevancia en los estudios actuales sobre el capitalismo latinoamericano. Tanto es así que los principales referentes actuales de esta teoría han debatido intensamente sobre el tema, arribando a diferentes conclusiones. En este marco, el presente artículo tiene un doble objetivo. Por un lado, nos proponemos relacionar la categoría de la superexplotación de Marini con el planteo de Marx sobre los determinantes del valor de la fuerza de trabajo. Por otro lado, estudiamos el debate actual entre Osorio, Sotelo y Katz en torno a la problemática de la superexplotación. El artículo finaliza con una revisión de este intercambio, tomando en cuenta los señalamientos de Marx sobre el 'elemento histórico-moral' del valor de la fuerza de trabajo y el rol que cumple la plusvalía absoluta en la acumulación de capital. Palabras clave: Superexplotación-América Latina-Dependencia-Fuerza de trabajo Abstract The 'super-exploitation of labour-power' is one of the main categories of the Marxist dependency theory, which has gained relevancy among the studies on Latin-American capitalism. Super-exploitation has been a subject of much debate within this stream of thought since many authors have reached different conclusions on this issue. Against this background, this paper has two aims. On one hand, we aim to put in relation the category of super-exploitation from Marini with Marx's approach on the determinants of the value of labour-power. On the other hand, we review the current debate on super-exploitation between Osorio, Sotelo and Katz. Lastly, we revisit this discussion considering the remarks by Marx on the 'historical and moral element' of labour-power's value and his insights on the role that absolute surplus value plays in capital accumulation. Resumo A 'superexploração da força de trabalho' é uma categoria central na teoria marxista da dependência de Marini, que assumiu grande relevância nos estudos atuais sobre o capitalismo latino-americano. Tanto é assim que os principais autores dessa teoria têm discutido intensamente sobre o assunto, chegando a diferentes conclusões. Nesse contexto, este artigo tem um objetivo duplo. Por um lado, propomos relacionar a categoria da superexploração de Marini com a visão de Marx sobre os determinantes do valor da força de trabalho. Por outro lado, estudamos o debate atual em torno do problema da superexploração entre Osório, Sotelo e Katz. O artigo conclui com uma revisão dessa discussão, levando em conta as observações de Marx sobre o 'elemento histórico-moral' do valor da força de trabalho e o papel que a mais-valia absoluta desempenha na acumulação de capital.

A comienzos de la década de los setenta el sociólogo brasileño Ruy Mauro Marini publicó un breve ensayo titulado Dialéctica de la dependencia. Al decir de su autor, se trataba de una introducción al estudio de las leyes del capitalismo dependiente. Para sopesar la actualidad de este texto es preciso no sólo contextualizarlo, sino también develar el punto de partida, dar cuenta del proceso de investigación que supuso, de la estructura lógica que lo articula y de las principales conclusiones expuestas. En términos generales, es preciso advertir que este ensayo es uno de los principales productos teóricos del llamado giro dependentista que floreció en 1967, que, a la postre, puede ser considerado uno de los primeros pasos hacia el más reciente giro decolonial. Es a propósito de este último giro que analizamos la actualidad de la obra de Marini y de algunos de los “puntos ciegos” de la teoría marxista de la dependencia que representan nuevos e importantes desafíos.

(Premio de Ensayos Ruy Mauro Marini - CLACSO, 2015)

Los procesos políticos latinoamericanos del siglo XXI colocaron en el centro del debate teórico de la región tanto la cuestión del Estado como el problema del desarrollo. Al mismo tiempo, esas discusiones se produjeron en un contexto global signado por el predominio del paradigma neoliberal. Por lo tanto, en América Latina la centralidad estatal fue puesta permanentemente en jaque por la irradiación del horizonte ideológico neoliberal que Michel Foucault en su libro El nacimiento de la biopolítica denominó la fobia al Estado.

Este libro indaga las discusiones teórico-políticas acerca de la relación entre Estado, dependencia y desarrollo en América Latina. Para ello, acude a dos contextos diferentes en los cuales tuvieron lugar esos debates: los años sesenta y setenta (marcados por las producciones desarrollistas y dependentistas) y los primeros quince años del siglo XX (atravesados por las controversias acerca del «neodesarrollismo» y el «buen vivir»). A partir del análisis crítico de esas discusiones este trabajo se propone presentar un conjunto de lecciones teórico-políticas sobre los procesos latinoamericanos del siglo XXI.

Resumo: O presente artigo defende a ideia de que o debate sobre a dependência na América Latina foi principalmente um debate sobre as possibilidades abertas pelo desenvolvimento de um capitalismo específico. Isso determinou que o avanço do debate girasse ao redor da disputa entre socialismo e reformismo, porém sem abrir mão de produzir uma importante contribuição teórica às ciências sociais brasileira e latino-americana. Consideramos que a transição do debate sobre a dependência ao campo marxista propiciou sua elevação ao status de teoria, entendida como parte do referencial teórico-metodológico iniciado por Marx, sobretudo, a partir da con-tribuição de Ruy Mauro Marini. Palavras-chave: Teoria da dependência. Teoria social latino-americana. Ruy Mauro Marini. From dependentismo to the Marxist theory of dependency: a critical synthesis of this transition Abstract: This article advocates the idea that the debate about the dependence on Latin Amer-ica was primarily a debate around the possibilities opened up by the development of a specific capitalism. It determined that the advance of the debate revolve around the dispute between socialism and reformism, however without giving up to produce an important theoretical contribution to the Brazilian and Latin American social sciences. We believe that the transition from debate about the dependency to the Marxist camp provided its elevation to the status of theory, understood as part of the theoretical-methodological started by Marx, especially the Ruy M. Marini contribution.

Juan Cristóbal Cárdenas Castro y Raphael Lana Seabra, Editores, El giro dependentista latinoamericano. Los orígenes de la teoría marxista de la Dependencia, Santiago de Chile: Ariadna Ediciones, 2022.
El gran mérito y originalidad de este libro reside en que analiza el proceso de la creación de la teoría marxista de la dependencia investigando los escritos de sus fundadores, ya fallecidos, y a través de las reflexiones actuales de varios de sus colaboradores más cercanos. Las actuales generaciones de estudiantes e investigadores quizás no conozcan esta teoría y su significación o sólo tengan una idea vaga sobre ella debido a que fue formulada hace más de medio siglo y fue desplazada por el giro dogmático neoliberal. Los invito a leer este libro para responder a los desafíos actuales rescatando y renovando el pensamiento crítico latinoamericano. Y qué mejor manera que comenzar con revisar la teoría de la dependencia, que fue la primera teoría del Sur que analiza críticamente la realidad latinoamericana y cuestiona la relevancia de las teorías del Norte sobre el Sur, logrando contribuir al desarrollo de las ciencias sociales críticas a nivel mundial. Además, esta teoría, en su análisis sobre el sistema-mundo, permite una mejor comprensión de los procesos desiguales y excluyentes de la globalización neoliberal tanto a nivel mundial como nacional.

El trabajo de Diego Giller “los años dependentistas. algunas cuestiones en torno de Dialéctica de la dependencia” aborda desde una lectura “materialista” la Dialéctica de la dependencia, de 1973, que su- pone asumirnos como herederos y no meramente como contemporá- neos. sin embargo, este ensayo excede a dicha obra: no se trata de un trabajo de exégesis puramente textual de lo allí escrito, sino que se abre a un análisis contextual que nos sitúa entre el golpe de Estado de 1964 en brasil y el derrocamiento del gobierno de la Unidad Popular de salvador allende en 1973. En ese período y en esa locación específica la llamada “teoría de la dependencia” encontró las premisas preteóricas –institucionales y políticas– que intervinieron en su producción. la “teoría de la dependencia” será indagada a partir del análisis de sus antecedentes y condiciones de emergencia, cuestionando la pretendi- da unicidad y homogeneidad que a ella se le suele imprimir.

Las teorías marxistas de la dependencia (TMD) surgen en la segunda mitad de los 60 en el marco del debate sobre las posibilidades del desarrollo autónomo de latinoamérica, como una visión crítica respecto de las posiciones desarrollistas sostenidas por la CEPAL, así como de los posicionamientos etapistas predominantes en los Partidos Comunistas de la época. Mediante la adopción de una clave de análisis materialista dialéctica, las TMD comprenden las asimetrías entre las formaciones sociales latinoamericanas y la de los países imperialistas como resultado de un mismo proceso, el desarrollo del capitalismo a nivel mundial. La categoría de dependencia se presenta como la clave para comprender el papel de América Latina en dicho proceso. En el presente artículo consideraremos el aporte teórico-epistemológico de esta categoría, a partir de un análisis crítico de su tratamiento en la Dialéctica de la dependencia de Ruy Mauro Marini. Reconstruiremos los nudos principales del debate político intelectual del contexto de su surgimiento, así como una serie de críticas que consideramos relevantes para evaluar las potencialidades de dicha categoría en la interpretación-transformación de las sociedades latinoamericanas.

El trabajo que el lector tiene en sus manos forma parte de una serie de publicaciones desarrolladas por el Grupo de Economía Política del Servicio Central de Extensión y Actividades en el Medio, destinadas a la formación con estudiantes en el curso de Introducción a la Economía Política y con diversas organizaciones sociales y sindicatos con las que trabaja el SCEAM.

El presente escrito se propone enfocar el contexto del surgimiento, los debates y aportes más relevantes del enfoque de la Dependencia.

La “teoría” o el “enfoque” de la dependencia nació en el intento de explicar las nuevas características del desarrollo socioeconómico de América Latina entre 1930 y 1945. Su surgimiento, a partir de la década de 1960, fue una respuesta crítica a las limitaciones de la teoría desarrollista de cuño cepalino. El marco histórico fue el freno a la expansión económica en la región, que comenzó a operar desde fines de la década de 1950.

El paradigma de la dependencia emerge, por tanto, en contraposición al paradigma modernizante o de “sociedad duales” que había dominado la temática hasta entonces. El enfoque dependentista entra en crisis a mediados de los años setenta, dejando un desarrollo teórico inconcluso. Nuevas perspectivas nacen en las décadas posteriores apoyadas en los aportes y temáticas abordadas por los dependentistas. Desde principios de siglo XXI se asiste a una renovación de este enfoque en un intento de recuperación crítica de algunas de las preguntas que se formularon desde esta escuela, en el marco de las transformaciones mundiales más recientes.

Entre 1965 y 1973, tuvo lugar en Chile una interesante experiencia de trabajo intelectual y producción de pensamiento crítico que ha habido en Latinoamérica: el Centro de Estudios Socioeconómicos (CESO), de la Universidad de Chile. Su actividad se vio potenciada a partir de 1966 con la incorporación de académicos exiliados tras la persecución política desatada por los golpes de Estado y la intervención militar de las universidades en sus países de origen. Con la llegada de Dos Santos, Bambirra, Brodersohn, Marini, Vasconi y -por motivos diferentes- Frank, que se sumaron al grupo de jóvenes egresados de la Facultad de Ciencias Económicas reclutados por el sociólogo Eduardo Hamuy, fueron creados varios equipos de investigación, entre los que destaca el dedicado al estudio de las relaciones de dependencia en América Latina. (Congreso ALAS-Chile, 2013)

Este texto es un intento de pasar revista a los trabajos teóricos que examinan los países de la Comunidad de Estados Independientes (CEI) y de Europa Central y Oriental (ECO) desde el punto de vista de las particularidades que los distinguen de otras sociedades capitalistas, entre ellas también en el plano de las diferencias en las trayectorias de la formación del capitalismo directamente entre los diferentes países de esas regiones, y también de la consolidación y reproducción de sus formas subregionales.
Es oportuno que, en conjunto, los trabajos dedicados a este tema sean divididos con arreglo a la pertenencia a la tradición teórica institucionalista y la marxista —aunque aquí, a pesar de la diferencia radical en los casos
de representantes «puros» de las respectivas teorías, las fronteras entre esos abordajes son bastante desvaídas, y no raras veces éstos las cruzan.
Se puede estar de acuerdo con Katharina Bluhm (Bluhm 2010) en que los principales abordajes para la investigación del capitalismo en los países de la Europa Central y Oriental y la !omunidad de Estados Independientes son el de «las variedades de capitalismo» (varieties of capitalism, VoC) y
la teoría de la dependencia y el análisis de los sistemas-mundo, aunque una considerable masa de trabajos se halla en la línea fronteriza entre esos abordajes, uniendo sus rasgos de manera bastante contradictoria. En el artículo primeramente se examinarán el abordaje de las VoC y
las tentativas de aplicar a la investigación de las sociedades capitalistas en la Europa Central y Oriental y Comunidad de Estados Independientes sus formulaciones «ortodoxas». Después caracterizaré las tentativas de sintetizar ese abordaje con las teorías de la dependencia y examinaré las variantes «duras» de la teoría de la dependencia y del abordaje de sistemas-mundo. Después de eso, se realizará una comparación de los abordajes gramsciano y polanyano a la formación del capitalismo como proceso dinámico, que ha de complementar la caracterización más estática de los
resultados de la transición al capitalismo desde las posiciones del enfoque de las VoC y de la teoría de la dependencia.
Traducción: Desiderio Navarro