Teoría marxista de la dependencia

El pensamiento de Ruy Mauro Marini (1932-1997) representa un aporte fundamental, aunque ampliamente desconocido, a los estudios internacionales desde y para América Latina. Este artículo revisa algunas de las categorías principales de la obra del intelectual brasileño-subimperialismo, cooperación antagónica, interdependencia continental e integración regional-con el objetivo de demostrar la importancia de una recuperación de este cuerpo teórico y analítico. Mientras que su estudio de la política exterior de la dictadura militar brasileña pertenece con pleno derecho a la disciplina de las relaciones internacionales, su particular perspectiva de investigación constituye una verdadera propuesta epistemológica que puede enriquecer la economía política internacional latinoamericana. Palabras clave: Ruy Mauro Marini, subimperialismo, Brasil, estudios internacionales latinoamericanos, integración regional.

RUY MAURO MARINI'S CONTRIBUTIONS TO INTERNATIONAL STUDIES FROM LATIN AMERICA

Although widely unknown, the thinking of Ruy Mauro Marini (1932-1997) represents a fundamental contribution to international studies from and for Latin America. This article reviews some of the main categories of Marini's work-subimperialism, antagonistic cooperation, continental interdependence and regional integration-with the objective of demonstrating the importance of recovering this theoretical and analytical body. While his study of the foreign policy of the Brazilian military dictatorship rightfully belongs to the discipline of international relations, his particular research perspective constitutes a true epistemological blueprint that can enrich Latin America's international political economy.

O presente trabalho visa apresentar elementos para a compreensão da dinâmica de trabalho no tráfico da juventude brasileira em condições pauperizadas. É um exercício teórico-analítico, baseado em revisão crítica da literatura e a partir de pressupostos, conceitos e categorias da tradição marxista, com destaque para a discussão sobre trabalho e superpopulação relativa, de Marx, e superexploração da força de trabalho, de Marini. As relações e condições de trabalho imperantes no tráfico para parte desses jovens pauperizados, predominantemente negros e periféricos, configuram a intensificação da precariedade e superexploração da força de trabalho, seguindo a própria dinâmica do mundo do trabalho e projeto neoliberal, de acordo com as particularidades da condição de capitalismo dependente do Brasil. Não à toa, o tráfico se abastece, prioritariamente, dessa parcela populacional, apresentando-se como opção viável e possibilidade de "ascensão social", diante das inexistentes, parcas e precarizadas opções do mercado formal e informal de trabalho.

Resumo: Propõe-se, neste artigo, analisar a contribuição da produção social de quatro intelectuais que trabalharam nos primórdios da Universidade de Brasília com relação à teoria marxista da de-pendência. São utilizados textos e memoriais produzidos à época e duas entrevistas realizadas re-centemente, além da bibliografia sobre o assunto. Encontrou-se evidência de que a Universidade de Brasília foi lugar de embate teórico travado entre funcionalismo e marxismo, da necessidade de fundamentar a produção analítica dos intelectuais com o aporte metodológico e teórico do marxismo, da realização da crítica sobre a concepção da relação entre países que fazem parte do sistema mundial como desenvolvidos e subdesenvolvidos, sem com isso envolver uma relação de exploração, embora se tenha encontrado nos textos referências e raízes de elementos da teo-ria da dependência, tal como o mecanismo da exploração redobrada pela burguesia nacional e pelo capital internacional. O artigo destaca a formação militante de pelo menos três dos quatro intelectuais nas fileiras da Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (Polop) e sua influência sobre a atuação política e a necessidade da revolução socialista. Palavras-chave: teoria marxista da dependência, desenvolvimento, subdesenvolvimento, império, Universidade de Brasília.

Resumo: O presente artigo defende a ideia de que o debate sobre a dependência na América Latina foi principalmente um debate sobre as possibilidades abertas pelo desenvolvimento de um capitalismo específico. Isso determinou que o avanço do debate girasse ao redor da disputa entre socialismo e reformismo, porém sem abrir mão de produzir uma importante contribuição teórica às ciências sociais brasileira e latino-americana. Consideramos que a transição do debate sobre a dependência ao campo marxista propiciou sua elevação ao status de teoria, entendida como parte do referencial teórico-metodológico iniciado por Marx, sobretudo, a partir da con-tribuição de Ruy Mauro Marini. Palavras-chave: Teoria da dependência. Teoria social latino-americana. Ruy Mauro Marini. From dependentismo to the Marxist theory of dependency: a critical synthesis of this transition Abstract: This article advocates the idea that the debate about the dependence on Latin Amer-ica was primarily a debate around the possibilities opened up by the development of a specific capitalism. It determined that the advance of the debate revolve around the dispute between socialism and reformism, however without giving up to produce an important theoretical contribution to the Brazilian and Latin American social sciences. We believe that the transition from debate about the dependency to the Marxist camp provided its elevation to the status of theory, understood as part of the theoretical-methodological started by Marx, especially the Ruy M. Marini contribution.

Resumen La teoría marxista de la dependencia (TMD) desarrolló un marco conceptual novedoso para interpretar la realidad latinoame-ricana. Este artículo se propone recuperar la tradición de la TMD ante la necesidad de renovar la caracterización del capita-lismo dependiente, a fin de comprender las particularidades que se vienen gestando ante la creciente internalización de las economías, la interacción del trabajo productivo y reproductivo, y la vinculación con las modalidades de superexplotación de la naturaleza. Para ello, comenzaremos discutiendo cómo se constituye históricamente el mecanismo que fuerza la super-ex-plotación de la fuerza de trabajo, para posteriormente analizar cómo se define en el capitalismo dependiente el valor de la misma. Luego, avanzaremos en la discusión sobre el intercambio desigual y la teoría del valor articulando el debate clásico con nuevos desarrollos teóricos. Finalmente, abordaremos las categorías teóricas vinculadas al saqueo de las riquezas natu-rales, la teoría de la renta del suelo y sus articulaciones con el marxismo ecológico. Palabras clave: Abstract The Marxist theory of dependency developed a novel conceptual framework to interpret the Latin American reality. This article aims to recover the tradition of TMD in view of the need to renew the characterization of dependent capitalism, in order to understand the particularities that are developing in the face of the growing internalization of economies, the interaction of productive and reproductive work, and the link with the modalities of super-exploitation of nature. To do this, we will begin by discussing how the mechanism that forces the super-exploitation of labor power is constituted historically, to later analyze how the value of capitalism is defined in dependent capitalism. Then, we will advance in the discussion about the unequal exchange and the theory of value articulating the classic debate with new theoretical developments. Finally, we will approach the theoretical categories related to the plundering of natural wealth, the theory of land rent and its articulations with ecological Marxism. Resumo A teoria marxista da dependência desenvolveu um novo arcabouço conceitual para interpretar a realidade latino-americana. Este artigo tem a intenção de recuperar a tradição da TMD da necessidade de renovar a caracterização do capitalismo de-pendente, a fim de entender as peculiaridades que foram se formando com a crescente internacionalização das economias, a interação de trabalho produtivo e reprodutivo, e ligando com as modalidades de super-exploração da natureza. Para eles, começaremos discutindo como o mecanismo que força a super-exploração da força de trabalho é constituído historicamente e, então, analisar como o valor do capitalismo é definido no capitalismo dependente. Então, avançaremos na discussão sobre a troca desigual e a teoria do valor articulando o debate clássico com novos desenvolvimentos teóricos. Finalmente, aborda-remos as categorias teóricas relacionadas ao saque das riquezas naturais, a teoria do aluguel da terra e suas articulações com o marxismo ecológico. Palavras-chave: Superexploração-Troca desigual-Dependência-Extrativismo-Feminismo

Resumo Este trabalho busca pautar as principais concepções e os elementos teórico-conceituais necessários para o desenvolvimento da categoria padrão de reprodução do capital, com o intuito de tratar esta categoria enquanto mediação necessária para o estudo de fenômenos que são produtos da conformação da lei do valor do capitalismo, em períodos históricos específicos e espaços determinados. Neste sentido, o objetivo maior subjacente a este trabalho é ajudar na conformação de uma proposta teórico-metodológica essencialmente marxista e que consiga dar conta da complexidade própria dos novos fenômenos do capitalismo contemporâneo que estão a despontar em diferentes contextos e espaços, contribuindo na consolidação teórico-metodológica da categoria padrão de reprodução do capital, a partir da aplicação do método materialista histórico e dialético na análise da lei do valor e da utilização da Teoria Marxista da Dependência. Palavras-chave: padrão de reprodução do capital; lei do valor; método dialético; Teoria Marxista da Dependência.

Las transformaciones económicas políticas y sociales en la República Popular de China de las últimas décadas han arrojado como resultado que este país se consolide como una potencia económica, política e incluso militar. Se trata de la segunda economía del mundo, principal poseedor de reservas internacionales y acreedor del Tesoro de EE.UU., primer exportador global y segundo importador. En este trabajo realizamos una revisita a diferentes teorías del desarrollo que estudian los vínculos entre países centrales y periféricos, con especial énfasis en la vertiente marxista de la Teoría de la Dependencia, para luego analizar las características de los crecientes vínculos entre China y América Latina desde el prisma de las categorías de esta vertiente teórica.

Resumo
O presente artigo representa uma primeira abordagem sobre a questão do “Estado neodesenvolvimentista” no Brasil em perspectiva histórica, mostrando como as principais interpretações em torno da fase recente estão inseridas no debate clássico entre uma visão “estatocêntrica” e as análises críticas do Estado. Para este fim, revisam-se diferentes leituras das encruzilhadas políticas brasileiras de 1930, 1964 e 1985, caracterizando o modelo socioeconômico “neo-desenvolvimentista” e a correlação de forças subjacente, evidenciando os pontos de contato com os debates tradicionais. Finalmente, busca-se defender o uso do termo neodesarrollista para a investigação do Estado no Brasil na fase recente, além de caracterizar sua crise atual como uma crise de hegemonia, sugerindo algumas linhas úteis de abordagem para o aprofundamento de seu estudo, combinando a dimensão nacional com a internacional.

Palavras chaves: Estado neo-desenvolvimentista. Brasil. PT. Lulismo. Crise de hegemonia

Abstract

This article represents a fi approach to the question of the “neodevelopmentalist State” in Brazil in historical perspective, showing how the main interpretations around its recent phase participate in the classic debate between a “state-centric” vision and critical analyzes of the State. To this end, diff readings of the Brazilian political crossroads of 1930, 1964 and 1985 are reviewed, while “neo-developmentalist” socio-economic model and the correlation of forces that underpins it are characterized, with the aim of evidencing links with traditional debates. Finally, we seek to defend the use of the term neodevelopmentalist for the investigation of the State in Brazil in the recent phase, and to portray its current crisis as a crisis of hegemony, suggesting some useful lines of inquiry for future research, combining the national and the international dimension.

Keywords: Neo-developmentalist state. Brazil. PT. Lulism. Crisis of hegemony

La 'superexplotación de la fuerza de trabajo' es una categoría central en la teoría marxista de la dependencia de Marini, la cual ha tomado una gran relevancia en los estudios actuales sobre el capitalismo latinoamericano. Tanto es así que los principales referentes actuales de esta teoría han debatido intensamente sobre el tema, arribando a diferentes conclusiones. En este marco, el presente artículo tiene un doble objetivo. Por un lado, nos proponemos relacionar la categoría de la superexplotación de Marini con el planteo de Marx sobre los determinantes del valor de la fuerza de trabajo. Por otro lado, estudiamos el debate actual entre Osorio, Sotelo y Katz en torno a la problemática de la superexplotación. El artículo finaliza con una revisión de este intercambio, tomando en cuenta los señalamientos de Marx sobre el 'elemento histórico-moral' del valor de la fuerza de trabajo y el rol que cumple la plusvalía absoluta en la acumulación de capital. Palabras clave: Superexplotación-América Latina-Dependencia-Fuerza de trabajo Abstract The 'super-exploitation of labour-power' is one of the main categories of the Marxist dependency theory, which has gained relevancy among the studies on Latin-American capitalism. Super-exploitation has been a subject of much debate within this stream of thought since many authors have reached different conclusions on this issue. Against this background, this paper has two aims. On one hand, we aim to put in relation the category of super-exploitation from Marini with Marx's approach on the determinants of the value of labour-power. On the other hand, we review the current debate on super-exploitation between Osorio, Sotelo and Katz. Lastly, we revisit this discussion considering the remarks by Marx on the 'historical and moral element' of labour-power's value and his insights on the role that absolute surplus value plays in capital accumulation. Resumo A 'superexploração da força de trabalho' é uma categoria central na teoria marxista da dependência de Marini, que assumiu grande relevância nos estudos atuais sobre o capitalismo latino-americano. Tanto é assim que os principais autores dessa teoria têm discutido intensamente sobre o assunto, chegando a diferentes conclusões. Nesse contexto, este artigo tem um objetivo duplo. Por um lado, propomos relacionar a categoria da superexploração de Marini com a visão de Marx sobre os determinantes do valor da força de trabalho. Por outro lado, estudamos o debate atual em torno do problema da superexploração entre Osório, Sotelo e Katz. O artigo conclui com uma revisão dessa discussão, levando em conta as observações de Marx sobre o 'elemento histórico-moral' do valor da força de trabalho e o papel que a mais-valia absoluta desempenha na acumulação de capital.

En el presente trabajo se utilizará la corriente de la teoría de la dependencia marxista-revolucionario, lo que generó una base teórica, histórica y dialéctica de los factores específicos de la realidad latinoamericana y la transformación del sistema capitalista mundial, a fin de repensar y construir una interpretación crítica del papel de América Latina en el sistema en el siglo XXI. Es de destacar que mediante el análisis de la realidad práctica, es decir, cambiante y dinámica, la corriente teórica dependentista debe pasar a través de una reformulación teórica crítica: rescatar esta corriente teórica ocurre en la medida en que su esencia teórica sirve como una herramienta explicativa de la realidad latinoamericana, tras su adaptación a las condiciones de la actualidad. Luego, lo que los autores clásicos han formulado debe ser visto en su tiempo histórico, criticado y reformulado para la coyuntura actual. Por lo tanto, para que pueda entender la inserción de América Latina en el sistema-mundo moderno, es esencial rescatar y analizar la teoría marxista de la dependencia, que sirve como base teórico-metodológica y práctica para la formulación de políticas para la región.

Retomando algunas de las argumentaciones de la sociología marxista del trabajo y de la teoría marxista de la dependencia, este trabajo busca hacer una crítica al pensamiento basado en el fin de la centralidad del trabajo y el impulso del Ingreso Básico como alternativa social vigente. Enfocado en el caso de México, se discute que esta perspectiva niega la nueva morfología del trabajo y concibe al estado como instrumento de conciliación de clase. De esta manera, justifica la perpetuación del dominio del capital en el conjunto de la vida social, al negar la presencia de una fuerza social capaz de transformar las relaciones de producción basadas en la explotación del trabajo

En la historia argentina reciente, la emergencia de la restricción externa ha reflejado la incompatibilidad de sostener un proceso de crecimiento económico con elevación del poder adquisitivo de los salarios de los trabajadores sin experimentar problemas de desequilibrios en el sector externo. En este rabajo se intentará encuadrar estos límites en un marco de relaciones de dependencia que estructuran la economía mundial en países centrales, semiperiféricos y periféricos. Dado que las transformaciones del sistema mundial en los últimos cuarenta años han provocado una actualización y perfeccionamiento de los mecanismos por los cuales se transfiere el excedente desde las economías periféricas hacia las economías centrales, se elaborará un Índice Sintético de Transferencia de Excedente que permita caracterizar la salida de capitales en la Argentina en el período 1970-2013. Así, se intentará vincular la re-emergencia de la restricción externa con las características estructurales de la economía, de su articulación con la economía mundial y de la transferencia de excedente.

Partindo da noção de escravismo colonial como modo de produção particular à formação sócio-histórica brasileira, objetivamos analisar o caráter da dependência durante a transição ao capitalismo. Neste sentido, observando a definição de Ruy Mauro Marini de que a dependência é uma relação de subordinação econômica entre Estados-nação independentes no plano político, examinaremos os mecanismos pelos quais a sociedade brasileira se "moderniza" na segunda metade do século XIX. Em especial, dois aspectos serão abordados: a expansão da plantagem cafeeira na Província de São Paulo e as primeiras investidas industrialistas na cidade do Rio de Janeiro.

O surgimento da teoria geral do direito não pode ser efetivamente compreendido fora do movimento real ao qual foi coetâneo, isto é, a emergência do sistema capitalista. Assim, o processo histórico de elaboração da forma jurídica como um complexo de abstrações que materializam o ocultamento da especificidade burguesa que preenche as determinações jurídicas de sentido material será analisado com vistas à identificação das particularidades que a forma jurídica apresenta no contexto do capitalismo dependente latino-americano. O caráter abstrato das categorias basilares do direito concede-as uma aplicabilidade universal, articulada à reprodução ampliada do capital, na medida em que tais categorias, em verdade, expressam elementos objetivos da sociabilidade capitalista. Nesse sentido, busca-se verificar o que há de universal bem como o que há de particular na expressão da forma jurídica na realidade dependente latino-americana a partir do processo histórico de inserção do Brasil, enquanto país periférico formalmente independente, na totalidade capitalista. Nessa perspectiva, identifica-se que às deter-minantes específicas do capitalismo dependente corresponde uma forma jurídica que também apresenta suas particularidades.

El artículo analiza las problematizaciones del consumo en los debates sobre desarrollo y dependencia acaecidos durante el tercer cuarto del siglo XX en América Latina. Combinando la historia del pensamiento económico y la sociología de las problematizaciones con el análisis discursivo de documentos, se ponen en diálogo los aportes del estructuralismo cepalino, del dependentismo y de los debates sobre estilos de desarrollo. Se concluye que en América Latina fueron formulados interrogantes sobre el consumo desde una perspectiva atenta a los problemas singulares de la región, implicando sustantivas revisiones de aquellos propuestos por los economistas de los países centrales.

Resumen Desde la tradición marxista planteada por el abordaje latinoamericano de la dependencia se ha concebido el subdesarrollo de la región como consecuencia del desarrollo de los países metropolitanos y su acción imperialista. En este artículo discutiremos la vigencia de la relación desarrollo/subdesarrollo mediante la actualización del debate sobre el desarrollo desigual del capitalismo. Para ello, realizaremos un recorrido en donde se mostrará la vinculación entre desarrollo desigual se articuló con el subdesarrollo de la región en las distintas etapas históricas hasta llegar a la configuración del sistema mundo neoliberal contemporáneo. Abstract From the Latin American Dependency Approach tradition, the underdevelopment of the region has been conceived as a consequence of the development of the metropolitan countries and their imperialist action. In this article we will discuss the validity of the development / underdevelopment relationship by updating the debate on the unequal development of capitalism. To do this, we will make a journey where the develop the link between unequal development and underdevelopment in the different historical stages until contemporary configuration of the neoliberal world system. Resumo Da tradição marxista da abordagem latino-americano da dependência, o subdesenvolvimento da região foi concebido como conseqüência do desenvolvimento dos países metropolitanos e de sua ação imperialista. Neste artigo, discutiremos a validade da relação desenvolvimento / subdesenvolvimento, atualizando o debate sobre o desenvolvimento desigual do capitalismo. Para isso, faremos uma jornada em que o elo entre o desenvolvimento desigual será articulado com o subdesenvolvimento da região nas diferentes etapas históricas até chegar à configuração do sistema mundial neoliberal contemporâneo. Palavras-chave: Subdesenvolvimento-Dependência-Desenvolvimento desigual-Imperialismo-Colonialismo-Neoliberalismo

El capitalismo dependiente latinoamericano se expresa materialmente en un lugar determinado, es decir, en un espacio. Ya desde la noción "centro-periferia", acuñada por Raúl Prebisch, se había sugerido el problema de la dimensión espacial o espacialidad, sin embargo poco se ha reflexionado al respecto. Frente a este vacío en el trabajo intelectual, se expondrán las diferentes propuestas explicativas adscritas a la teoría marxista para el análisis social desde una perspectiva espacial, con el objetivo de generar nuevos aportes teórico-metodológicos a la ciencia social, en especial a los estudios latinoamericanos, que contribuyan a superar las barreras disciplinarias. En concreto, el análisis espacial aportaría una perspectiva complementaria al concepto de subimperialismo propuesto por Ruy Mauro Marini para explicar la fase superior del capitalismo dependiente que Brasil alcanzó. Palabras clave: espacio social, escala, desarrollo geográfico desigual, análisis espacial, subim-perialismo.
Resumo
O capitalismo latino-americano dependente se expressa materialmente em um lugar determinado, ou seja, em um espaço. Desde a noção "centro-periferia", denominada por Raúl Prebisch, sugeriu-se o problema da dimensão espacial ou espacialidade, entretanto pouca reflexão houve ao respeito. Diante deste vazio no trabalho intelectual, serão expostas as diferentes propostas explicativas, vinculadas à teoria marxista, para a análise social a partir de uma perspectiva espacial, com o objetivo de oferecer novas contribuições teórico-metodológicas à ciência social, especialmente aos estudos latino-americanos, para que contribuam para superar as barreiras entre as disciplinas. Concretamente, a análise espacial promoveria uma perspectiva complementar ao conceito de subimperialismo proposto por Ruy Mauro Marini para explicar a fase superior do capitalismo dependente que o Brasil alcançou. Palavras chave: espaço social, escala, desenvolvimento geográfico desigual, análise espacial, subimperialismo.

Os estudantes brasileiros de antropologia e áreas afins costumam entrar em contato com o debate acadêmico sobre desenvolvimento através de algumas obras canônicas enraizadas no pós-estruturalismo anglo-saxão de matriz foucaultiana. Surgidas nos anos noventa, estas obras caricaturizam a reflexão marxista e negligenciam
completamente uma de suas expressões mais inventivas: a teoria marxista da dependência (TMD). Na contramão desta tendência, proponho-me a reabilitar certas intuições da TMD que transcendem o terreno da economia política e convidam a um debate aprofundado sobre as condições de possibilidade de uma crítica imanente das estruturas de poder e dominação instauradas pelo desenvolvimento capitalista.

Palavras-chave: teoria marxista da dependência; pós-estruturalismo; antropologia.

Resumen
Las teorías de la dependencia y del subdesarrollo presentan al deterioro de los términos de intercambio como prueba de sus concepciones. afirman que este deterioro no responde a la evolución relativa de la productividad del trabajo en los sectores primarios e industriales, apelando a indicadores de base neoclásica y ausencia de verificación estadística. el artículo parte de medir la cuestión para la producción agraria en estados unidos, por ser el mayor exportador del ramo y no presentar trabas específicas al desarrollo de la productividad agraria. se constata un aumento de ésta que más que compensa la baja de los precios agrarios en el mercado mundial. Luego se analiza la evolución de la productividad del trabajo en eua y la argentina para trigo, maíz y soja, verificándose la ausencia de sesgos que invaliden la conclusión anterior. pero se evidencian trabas a la aplicación intensiva y extensiva del capital sobre la tierra en la argentina, por lo cual se las analiza en relación con la forma nacional específica de la acumulación de capital. al extender el análisis sobre el conjunto del sector agrario, las trabas adquieren expresión aguda. Se analiza la vacuidad de la teoría del intercambio desigual en relación con las rentas diferencial y de simple monopolio. invalidadas las teorías del deterioro de los términos de intercambio y del intercambio desigual, se señala la necesidad de investigar la razón de dichas trabas a partir del reconocimiento de la especificidad nacional del proceso argentino de acumulación de capital, común en su base a los latinoamericanos en general.

Abstract
Prices, productivity and profits from agrarian land: neither "deteriorated trade terms" nor "unequal trade"

The theories of dependency and of underdevelopment present the deterioration of the terms of trade as a proof of their conceptions. they assert that this deterioration disregards the relative evolution of the productivity of labor in the primary and industrial sectors, by resorting to indicators based on neoclassical theory and absence of statistical proof. the article starts by measuring the point for the agrarian production in the usa, since it is the main exporter in this trade and appears to be free from specific restrictions to the development of agrarian productivity. an
increase in the latter that overcompensates the decline of the agrarian prices in the world market is verified. next the evolution of labor productivity in the usa and argentina for wheat, corn and soy is analyzed, thus verifying the absence of bias opposed to the former conclusion. However, barriers to the intensive and extensive application of capital upon ground in argentina become apparent, so they are analyzed in relation with the specific national form of capital accumulation.
Upon extending the analysis to the agricultural sector as a whole, the barriers show to be acute. the analysis shows the vacuity of the theory of unequal exchange vis-à-vis differential and simple monopoly ground rents. once the theories of the deterioration of the terms of trade and of unequal exchange are invalidated, the need to examine the cause of those barriers, starting by recognizing the national specificity of the argentine process of capital accumulation, basically common to the generality of the latin american ones, is pointed out.

A comienzos de la década de los setenta el sociólogo brasileño Ruy Mauro Marini publicó un breve ensayo titulado Dialéctica de la dependencia. Al decir de su autor, se trataba de una introducción al estudio de las leyes del capitalismo dependiente. Para sopesar la actualidad de este texto es preciso no sólo contextualizarlo, sino también develar el punto de partida, dar cuenta del proceso de investigación que supuso, de la estructura lógica que lo articula y de las principales conclusiones expuestas. En términos generales, es preciso advertir que este ensayo es uno de los principales productos teóricos del llamado giro dependentista que floreció en 1967, que, a la postre, puede ser considerado uno de los primeros pasos hacia el más reciente giro decolonial. Es a propósito de este último giro que analizamos la actualidad de la obra de Marini y de algunos de los “puntos ciegos” de la teoría marxista de la dependencia que representan nuevos e importantes desafíos.

(Premio de Ensayos Ruy Mauro Marini - CLACSO, 2015)

Dialéctica de la dependencia
, from Ruy Mauro
Marini, constitutes a bastion in the critical study of
capital accumulation in Latinamerica. It has given
us analytical tools to discuss regional topics, not
only in what respects to Latin American specificity
but also regarding a methodological approach of
capitalism’s development. There have been significant
controversies around this author and his work. The
main purpose of this essay is to inquiry
Dialéctica
de la dependencia
so as to learn its limits and
potentialities by punctiliously reading it, taking into
account those elements which seem problematic to
the internal consistency of this work. In addition,
matters which relate to Latin America specificity but
are not present in the original text are considered,
such as ground rent.

Neste trabalho analisamos a Rússia no período compreendido entre 1998 e 2015, fazendo para isso uso da teoria da dependência e do modelo de análise do “sistema-mundo” de Immanuel Wallerstein. Considera-se que esta teoria irá contribuir para esclarecer o poder e o potencial deste país no seio das Relações Internacionais hodiernas, pois oferece uma visão destas numa perspectiva “centro”/”periferia”, em que o poder é um reflexo das relações de produção. O fim da URSS em 1991 marcaria um período de periferização da Rússia que se alastraria até ao ano de 1999, tendo um importante impacto do ponto de vista socioeconómico e político. Isto significou um aumento da “dependência” face ao “centro”, e em particular ao “centro hegemónico” do “sistema-mundo”, através de um processo de enfraquecimento das suas estruturas produtivas e políticas. Procuramos estudar aqui a actual posição da Rússia no sistema-mundo e qual a tendência que regista, considerando as alterações após 1999 com a chegada de Vladimir Putin ao poder. A dependência russa das exportações de petróleo e gás natural são o factor fundamental na sua relação com o sistema-mundo e da divisão internacional do trabalho a ele associada. Coloca-se a hipótese de a Rússia se encontrar numa posição “semi-periférica”, registando uma tendência de melhoria da sua condição sistémica rumo ao centro, ainda que com fragilidades e contradições associadas à sua estrutura económica e política, que limitam o seu desenvolvimento e acção. O nosso modelo de análise retoma os cinco níveis de “imperialismo” (e “dependência” a eles associada) apontados por Johan Galtung. Ou seja, a nível económico, comunicativo, cultural, militar e político. Também será aqui argumentado que a actual elite dominante na Rússia assume características semelhantes àquelas encontradas nos regimes da América Latina entre os anos de 1960-90, a que alguns autores denominaram de “burocrático-autoritários”, caracterizadas pelas suas perspectivas objectivistas, racionalistas e tecnocráticas. No entanto, é exactamente este regime que suporta a Rússia enquanto “semi-periferia”, que a impede de ascender a centro.

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In this work, Russia is analyzed in the period from 1998 to 2015, using the Theory of Dependency and the “world-system” analysis model of Immanuel Wallerstein. We consider that this theory will contribute to clarify the power and potential of this country in today's International Relations, since it offers a view of these in a “Center”/”Periphery” perspective, in which power is a reflection of the relations of production. The end of the USSR in 1991 would mark a period of Russia’s peripherization that would spread until the year 1999, having a significant socio-economic and political impact. This meant an increase in “dependence” on the “Center”, and in particular on the “hegemonic Center” of the “world-system”, through a process of weakening its productive and political structures. We are trying to study here the current position of Russia in the world-system and what trend it is taking, considering the changes after 1999 with the arrival of Vladimir Putin to power. Russia’s dependence on oil and natural gas exports is the key factor in its relationship with the world-system and the international division of labor associated with it. It is hypothesized that Russia will find itself in a “semi-peripheral” position, with a tendency to improve its systemic condition towards the Center, although with weaknesses and contradictions associated with its economic and political structure, which limit its development and action. Our analysis model will make use of the five levels of “imperialism” (and “dependency” associated with them) pointed out by Johan Galtung. That is, economic, communicative, cultural, military and political. It will also be argued here that the current ruling elite in Russia assumes characteristics similar to those found in Latin American regimes between the 1960s and 1990s, which some authors have called bureaucratic-authoritarian, characterized by their objectivist, rationalist and technocratic perspectives. It is, however, exactly this regime that supports Russia as a semi-periphery, that prevents it from ascending to Center.

La categoría de informalidad presenta una textura heterogénea, en la que diferentes problematizaciones se separan y entrelazan, generando intervenciones diferenciadas en el campo de las políticas socio-laborales contemporáneas. En la indagación de las huellas de
discursos pasados que habitan las problematizaciones actuales, nos propusimos recuperar los debates teórico-programáticos que atravesaron el contexto de emergencia de la noción de
“sector informal”, en la década de 1970. Dicho contexto se caracterizó por una intensa producción de diagnósticos, explicaciones y recomendaciones de políticas en torno a los problemas de empleo, cuya transformación se encontraba en curso desde los años '60 en la
región latinoamericana. Una mixtura de instituciones, escuelas de pensamiento y académicos de la región protagonizó el debate sobre los problemas de empleo del momento. Nuestro eje para su reconstrucción fue la identificación de las formas de delimitación de los problemas de
empleo (sus definiciones, conceptualizaciones y explicaciones) y, en este sentido, el ámbito alumbrado para la intervención. De acuerdo a nuestro problema de investigación, nos interesó especialmente detectar aquellos vínculos establecidos entre las problematizaciones del empleo,
la pobreza y las políticas sociales. De este modo, trabajamos en base a la distinción de tres enfoques que, de acuerdo al análisis, se presentan sumamente entrecruzados pese a lo cual existen ciertas coordenadas teóricas y, sobre todo, programáticas, que permiten delimitarlos.
Estos fueron: el enfoque de la Comisión Económica Para América Latina y el Caribe (CEPAL), comúnmente llamado estructuralismo latinoamericano, sobre el cual trabajamos a partir de escritos de R. Prebisch y A. Pinto; el enfoque de la OIT, caracterizado como  neoestructuralista, cuya lectura realizamos en base a una selección de trabajos de V. Tokman, uno de sus principales referentes para el abordaje de la informalidad en América Latina; y para el enfoque
dependentista, nos enfocamos en obras de José Nun, Aníbal Quijano y Ruy Mauro Marini, que tematizan particularmente el problema del trabajo.

Resumen: Marx sintetiza la relación entre la base económica y la superestructura política y jurídica planteando que la segunda emerge de la primera. La cuestión reside, entonces, en desplegar la forma concreta de realizarse esta determinación y, en consecuencia, la de la determinación de la conciencia con que los individuos libres rigen su acción como órganos del proceso de vida social. El capital es una relación social materializada que se constituye en el sujeto concreto inmediato de la vida social: pone en marcha el trabajo social con el objeto inmediato de multiplicarse como capacidad automática para poner en marcha el trabajo social. El capital es una relación social indirecta entre las personas recíprocamente independientes, portada en el cambio y la competencia entre las mercancías. Esta relación indirecta se realiza tomando la forma de relaciones antagónicas directas entre los poseedores de mercancías, los cuales se determinan así como personificaciones de éstas. En cuanto la relación social general presenta la forma de una relación indirecta, se está frente a una relación económica. En cuanto ésta se realiza como una relación directa entre personificaciones, toma la forma de una relación jurídica. Se trata de una relación jurídica privada, si se entra en ella a título individual; de una relación jurídica pública, o sea, política, si se lo hace como miembro de una clase en la inmediatez de la lucha de clases o bajo la forma concreta que toma esta lucha constituyendo la relación de ciudadanía del Estado. Esto es, en la unidad del capital como relación social general, las relaciones económicas son el contenido de las relaciones jurídicas y políticas; a su vez, éstas son las formas necesarias de realizarse las primeras.

Abstract: Marx synthesizes the relationship between the economic base and the political and juridical superstructure stating that the latter emerges from the former. The point is, then, to unfold the concrete form taken by this determination and, consequently, that of the determination of the consciousness with which free individuals govern their actions as organs of the process of social life. Capital is a materialized social relation that constitutes the concrete immediate subject of social life: it places into motion social labor with the immediate aim of multiplying itself as the automatic capacity to place into motion social labor. Capital is an indirect social relation between reciprocally independent human beings, which takes shape through the exchange and competition between commodities. This indirect relation realizes itself in the form of direct antagonistic relations between the owners of commodities, who become thus determined as personifications of commodities. Insofar as the general social relation takes the form of an indirect one, it is determined as an economic relation. Insofar as the latter realizes itself as a direct relation between personifications, it takes the form of a juridical relation. This is a private juridical relation, insofar as one enters it individually; it is a public juridical relation, namely, a political relation, insofar as one enters it as a member of a class in the immediateness of class struggle or in the concrete form the
latter takes as it constitutes the relation of State citizenship. That is, in the unity of capital as the general social relation, economic relations are the content of juridical and political relations; in turn, the latter are the necessary forms which the former realize themselves.

La presente ponencia tiene por objetivo central buscar los elementos teórico-metodológicos en el
coyunto de la obra mariateguiana capaces de confirmar su anticipación teórico-metodológica a teoría
de la dependencia. Las interpretaciones sobre el pensamiento de Mariátegui son resultado de su enorme
aliento intelectual, que permiten un variado número de análisis y cuestiones sobre su pensamiento. Esos
elementos permiten que el coyunto de la obra mariateguiana pueda ser leída desde distintos niveles. En
eso sentido proponemos evaluar las premisas metodológicas en el coyunto de la obra mariateguiana que
tenían anticipado aspectos de la teoría marxista de la dependencia. Existen menciones o indicaciones de
tal anticipación, pero no hay la indicación satisfactoria de cómo eso está ubicado en la obra de
Mariátegui.

Pretendo aqui abordar o método e o estilo de narrativa na obra As Veias Abertas da América Latina, publicado em 1970, com o objetivo de demonstrar como Galeano constrói um método inovador de interlocução entre um lado teórico, acadêmico e
científico, com um lado subjetivo, imaginário e poético. Ao fazer isso, dá um choque de sensibilidade nos acadêmicos e um choque de realidade nos idealistas.

En  este  trabajo  se  pretenderá  realizar  una  revisión  bibliográfica  de  los aportes  teóricos  realizados  por  los  representantes  históricos  y  actuales de la Teoría Marxista de la Dependencia  (TMD), recorriendo su propio devenir  como  escuela  de  pensamiento  e  identificando  las transformaciones  que  sufrieron  sus  diagnósticos  a  la  luz  de  las transformaciones de su propio  objeto de estudio en los últimos 40 años. En el marco del desarrollo periférico y dependiente del capitalismo en la región y su inserción en el Sistema Mundial, y teniendo como premisa que  una de las formas en las que se manifiesta el carácter dependiente de  nuestras  formaciones  sociales  atañe  a  la  transferencia  del  valorexcedente  desde  el  trabajo  al  capital,  entre  las  propias  fracciones  del capital y entre naciones, se  intentará  investigar  este último aspecto del
fenómeno en la Argentina en el período 1993-2011. Con este propósito, se analizará el proceso de la fuga de capitales, el pago de los servicios de la deuda externa y la remisión de ganancias y utilidades.