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EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA

CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO


AUTISTA: propostas de atividades práticas na
escola, na clínica e em casa

Michelle Figueiredo Carvalho


Maria Zélia de Santana
(Organizadoras)

Recife, 2022
Universidade Federal de Pernambuco
Reitor: Alfredo Macedo Gomes
Vice-Reitor: Moacyr Cunha de Araújo Filho

Editora UFPE
Diretor: Junot Cornélio Matos
Vice-Diretor: Diogo Cesar Fernandes
Editor: Artur Almeida de Ataíde

Conselho Editorial (Coned)


Alex Sandro Gomes
Carlos Newton Júnior
Eleta de Carvalho Freire
Margarida de Castro Antunes
Marília de Azambuja Machel

Pró-Reitoria de Extensão e Cultura


Pró-Reitor: Oussama Naouar

Coordenação de Gestão Editorial e Impacto Social


Coordenador: Adriano Dias de Andrade
Assistentes: Artur Villaça Franco, Rodrigo Ferreira dos Santos

Editoração
Revisão de Texto: Maria Kaline de Lima Pedroza, Andressa Lira Bernardino, Andreza Kaisa dos Santos Gomes, Isaac Nery da Costa Cavalcanti, Isabel
Padilha de Castro Perazzo de Andrade, João Gabriel Pereira da Silveira
Projeto Gráfico: Neferson Barbosa da Silva Ramos
Ilustrações: Grimauro Vanderley da Silva Junior, João Gabriel Cavalcanti Barbosa
Capa: Neferson Barbosa da Silva Ramos

Catalogação na fonte
Bibliotecária Kalina Ligia França da Silva, CRB4-1408

E24 Educação alimentar e nutricional para crianças com transtorno do


espectro autista [recurso eletrônico] : propostas de atividades
práticas na escola, na clínica e em casa / organizadoras : Michelle
Figueiredo Carvalho, Maria Zélia de Santana. – Recife : Pró-
Reitoria de Extensão e Cultura da UFPE; Ed. UFPE, 2022.

Vários autores.
Inclui referências.
ISBN 978-65-5962-137-8  (online)

1. Autismo – Aspectos nutricionais. 2. Crianças com transtorno do


espectro autista – Nutrição. 3. Crianças autistas – Nutrição. 4. Extensão
universitária. I. Carvalho, Michelle Figueiredo (Org.). II. Santana, Maria
Zélia de (Org.).
616.85882 CDD (22.ed.) UFPE (BC2022-067)

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial-Sem
Derivações 4.0 Internacional.

Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária, Recife, PE.


CEP 50670-90, Tels.: (81) 2126-8134/ 2126-8105
E-mail: proexc@ufpe.br
Pareceristas ad hoc

Edital Proexc/UFPE nº 7/2021 - Incentivo à Publicação de Livros


Digitais (e-books) com Temáticas de Extensão e Cultura

Ana Carla Santos da Silva


Universidade Federal de Pernambuco

Ana Maria Bezerra Lucas


Universidade Federal Rural do Semi-Árido

André Batista de Negreiros


Universidade Federal de São João del-Rei

André Duarte Lucena


Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Cassiana Alves Ferreira


Universidad Continental (Peru)

Cássio Michel dos Santos Camargo


Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Claudete Izabel Funguetto


Universidade Federal do Pampa

Cristiane Regina Fairbanks de Sá


Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana dos Santos


Universidade de São Paulo

Eliana Teresinha Quartiero


Instituto Federal Catarinense

Fernando da Silva Cardoso


Universidade de Pernambuco

Israel Aquino Cabreira


Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Joana Darc Martins Torres


Universidade Estadual do Ceará

Juliana Pereira Cardoso


Universidade Federal de São João del-Rei
Karine do Rocio Vieira dos Santos
Universidade Federal do Paraná

Larissa Souza Amaral


Universidade de São Paulo

Leandro Antônio dos Santos


Universidade Federal de Goiás

Letícia de Araujo Apolinario


Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Lorena Maria Laskoski


Universidade Federal do Paraná

Luciana Canário Mendes


Universidade do Estado da Bahia

Luciane Porto Frazão de Sousa


Instituto de Educação e Pesquisa em Saúde e Inclusão Social

Marcelo Vianna
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Márcia Tereza Fonseca Almeida


Universidade do Estado da Bahia

Maria Cristina Elias Esper Stival


Universidade Tuiuti do Paraná

Maria das Neves Magalhães Pinheiro


Fundação Universidade Virtual de Roraima

Osni Oliveira Noberto da Silva


Universidade do Estado da Bahia

Regina Souza Aires


Universidade Federal de Pernambuco

Rejane Steidel
Faculdade Única de Contagem

Renata Borchetta Fernandes Fonseca


Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Wanderson Santos de Farias


Universidad de Desarrollo Sustentable (Paraguai)
Sobre as
AUTORAS

Amanda Felix de Sousa


Graduada em Nutrição (UFPE)
Lattes: http://lattes.cnpq.br/6906647182789544
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3226-5754

Débora Kathuly da Silva Oliveira


Graduada em Nutrição (UNINASSAU)
Lattes: http://lattes.cnpq.br/6678281373152214
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-8800-9517

Evelin Caroline Bandeira e Silva


Graduada em Nutrição (UFPE)
Lattes:http://lattes.cnpq.br/9398121470714589
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-9410-661X

Joelma Maria da Silva


Graduanda em Nutrição (UFPE)
Lattes: http://lattes.cnpq.br/8165039207193132
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-0087-4600

Lizandra Henrique de Farias


Graduanda em Nutrição (UFPE)
Lattes: http://lattes.cnpq.br/7705802580259086
Orcid: https://orcid.org/my-orcid?orcid=0000-0002-0510-5229
Maria Heloisa Moura De Oliveira
Pós-Graduada em Atenção Básica com Ênfase em Saúde da Família (UFPE)
Lattes: http://lattes.cnpq.br/8373339222873710
Orcid: https://orcid.org/0000-0003-1028-8207

Maria Zélia de Santana


Doutora em Educação (UFPE)
Lattes: http://lattes.cnpq.br/8308573861640975
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-7549-8788

Michelle Figueiredo Carvalho


Doutora em Nutrição (UFPE)
Lattes: http://lattes.cnpq.br/5033169458147279
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-5175-1945

Sintiane Maria Santos da Silva


Pós-Graduada em Psicopedagogia e educação especial (FAVENI)
Lattes: http://lattes.cnpq.br/9427473421634417
Orcid: https://orcid.org/my-orcid?orcid=0000-0003-3321-4606
Dedicatória

Dedicamos este livro a todas as crianças e familiares que são


acompanhados pelo Projeto de Extensão Saúde Mental e
Neurodesenvolvimento Infantil (UFPE-CAV).

Aos alunos do Projeto de Extensão Saúde Mental e


Neurodesenvolvimento Infantil (UFPE-CAV).

Ao Núcleo de Assistência Multiprofissional ao


Neurodesenvolvimento Infantil (NAMNI- APAMI Vitória).
PREFÁCIO
60 anos de Extensão na UFPE

A educação é comunicação, é diálogo, na medida em que não é a transferência de saber,


mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação dos significados.

Paulo Freire1

Como o próprio nome sugere, para nós extensão significa o esforço da


comunidade acadêmica, em cooperação com os demais setores da
sociedade, para construir não apenas pontes entre a universidade e a
população geral, mas, fundamentalmente, para que as pessoas,
sobretudo as que mais necessitam de aportes financeiros, técnicos e
culturais, reconheçam a universidade pública como um espaço de
pertencimento, como patrimônio de todas e todos.

Em fevereiro de 2022, a Universidade Federal de Pernambuco


(UFPE) celebra 60 anos de institucionalização das atividades de
extensão e cultura universitárias. Essa exultante história começou
com Paulo Freire e um grupo de entusiasmados colaboradores que
vislumbravam, no início da década de 1960, um país mais justo,
menos desigual, e entenderam a necessidade de as universidades
públicas tornarem-se protagonistas no enfrentamento dos grandes
desafios do país.

1
FREIRE, Paulo. Comunicação ou extensão? Rio de Janeiro: Paz e Terra. p. 46.
Esse grupo pioneiro, sob liderança de Freire e no reitorado de
João Alfredo, fundou o Serviço de Extensão Cultural (SEC), a Rádio
Universidade e a Estudos Universitários: Revista de Cultura da
Universidade do Recife. Com estas iniciativas, a Universidade passou a
comunicar a sua vocação social de forma mais explícita e a
compartilhar com outros entes sociais a implementação de atividades
que extrapolaram os muros universitários.

Sob a inspiração desse pioneirismo, a UFPE tem atravessado,


com altivez, relevância acadêmica e impacto social, esta complexa
pandemia de Covid-19, cujos efeitos ainda se fazem presentes nas
nossas vidas cotidianas. Nos últimos anos, mesmo enfrentando
desafios políticos e de contingenciamento de recursos, nossa
Universidade conseguiu ampliar o número de ações de extensão e
cultura, com aumentos significativos de bolsas e de recursos alocados
aos projetos de extensão e cultura desenvolvidos pela comunidade
universitária. Tudo isso só é possível graças aos esforços coletivos da
nossa comunidade, com o apoio de uma gestão efetivamente
comprometida com a extensão e a cultura, cujo diálogo acadêmico e
social é um exercício contínuo.

Este livro digital, que ora entregamos à comunidade acadêmica


e à sociedade, é marca desse esforço coletivo para fortalecer as
atividades de extensão e cultura no âmbito da UFPE e de
Pernambuco. Este volume compõe uma coleção de 11 obras,
aprovadas por meio do Edital Nº 7/2021 - Incentivo à Publicação de
Livros Digitais (E-Books) com Temáticas de Extensão e Cultura,
promovido pela UFPE através da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura
(Proexc).

As obras que compõem este conjunto tratam de temas diversos


como Cultura, Direitos Humanos, Educação, Justiça, Meio Ambiente,
Produção, Saúde, Tecnologia e Trabalho, demonstrando a diversidade
da UFPE e sua inserção em temas de reconhecida importância social e
científica. Todos os títulos foram escritos com a participação de
docentes e discentes de graduação, o que reforça os laços acadêmicos
de nossos alunos, estabelecendo o protagonismo estudantil como um
dos diferenciais da formação técnica e humana que a Universidade
pública brasileira oferece.

Esta coleção é, portanto, símbolo de gratidão à comunidade


universitária e à sociedade pelos 60 anos de extensão ‒ que só foram
possíveis graças ao engajamento contínuo de discentes, docentes,
servidores técnico-administrativos e demais representantes da
sociedade pernambucana, que, assim como Freire, não se calam
diante das injustiças do mundo.

A certeza de que as próximas gerações que adentram


anualmente os portões físicos e imaginários da Universidade tornarão,
nos próximos 40, 50, 60 anos, a extensão ainda mais significativa para
o nosso estado e para o país faz com que a gratidão pelos pioneiros
desta nossa história seja ainda mais plena. Com esse sentimento,
convidamos todas e todos a celebrar conosco os 60 anos da extensão
e cultura na UFPE.

Desejamos uma ótima leitura ‒ daquelas capazes de suscitar


ações significativas no mundo!

Recife, fevereiro de 2022.

Oussama Naouar
Pró-Reitor de Extensão e Cultura - Proexc/UFPE

Adriano Dias de Andrade


Coordenador de Gestão Editorial e Impacto Social - Proexc/UFPE
Apresentação

Os estudos que aqui se apresentam têm em seu conjunto conhecimentos que


se voltam à educação alimentar e nutricional para crianças com Transtorno do
Espectro Autista (TEA), bem como traz um conjunto de propostas de atividades
práticas que poderão ser aplicadas na escola, na clínica e em casa.

A obra aqui compartilhada surge a partir da experiência de um projeto de


extensão universitária, “Saúde Mental e Neurodesenvolvimento Infantil” da
Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico de Vitória (UFPE-CAV),
sob a coordenação da professora Michelle Carvalho, que tem como objetivo
promover a saúde mental, neurodesenvolvimento, inclusão social e qualidade de
vida para crianças com transtornos do desenvolvimento, especialmente TEA, e seus
familiares.

Vale ressaltar que este livro faz parte das ideias de um conjunto de pessoas
que vêm atuando no grupo de estudos em direção a uma maior reflexão sobre as
questões que envolvem a saúde mental e o neurodesenvolvimento infantil, com
foco nas questões alimentares de crianças com TEA.

O propósito da referida obra é poder socializar os resultados de estudos


desenvolvidos, bem como apresentar um conjunto de atividades voltadas para
orientar pais, educadores, profissionais que atuam diretamente com crianças com
TEA e que poderão fazer uso das propostas aqui apresentadas, sob a orientação de
profissionais e pesquisadores na área.

No primeiro capítulo “Transtorno do Espectro Autista: esperançar é preciso”,


os autores evidenciam a preocupação com a educação alimentar e nutricional das
crianças com TEA porque entendem que existe uma maior dependência em relação
a outras pessoas, no sentido de construir rotinas e hábitos diversificados e
saudáveis.

No segundo capítulo denominado de “Seletividade alimentar e inadequação


nutricional”, os autores sinalizam diversas dificuldades relacionadas ao
comportamento de crianças atípicas que podem afetar a construção de bons hábitos
alimentares e estado nutricional, uma vez que este público geralmente manifesta
preferência por alimentos de baixo valor nutricional como bebidas açucaradas e
alimentos ultra processados e apresentam consumo escasso de frutas e vegetais,
implicando, à longo prazo, em prejuízos no crescimento e desenvolvimento devido
ao aporte inadequado de nutrientes.

No capítulo nomeado de “Educação Alimentar e Nutricional: é pessoal ou


cultural?”, os autores tratam sobre este aspecto, discutindo a educação alimentar e
nutricional como uma importante ferramenta que favorece e possibilita o
desenvolvimento de práticas alimentares e nutricionais saudáveis, fazendo uso do
lúdico, das cores, texturas, atenção e integração sensorial, visando à promoção de
práticas alimentares sadias desde a infância, de modo que estes hábitos sejam
introduzidos para os demais membros da família.

No capítulo que tem como título “Educação Inclusiva: conhecer para


implementar”, as autoras tratam das questões ligadas às políticas públicas de
inclusão educacional e social, e apresentam o documento nacional de políticas
voltadas a pessoas com transtorno do espectro autista. Tratam sobre o sentido da
inclusão e seus desdobramentos sociais e educacionais para crianças com TEA.

No último capítulo, “Propostas de atividades práticas voltadas à criança com


TEA: uma pitada de criatividade”, os autores apresentam um conjunto de atividades
pedagógicas voltadas ao campo da nutrição, com a proposta de orientar pais,
responsáveis, professores e profissionais que lidam diretamente com crianças com
TEA, no sentido de desenvolver melhores hábitos alimentares de forma lúdica.
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Atividade 1 ...................................................................................................................... 41


Quadro 2 - Atividade 2 ...................................................................................................................... 42
Quadro 3 - Atividade 3 ...................................................................................................................... 43
Quadro 4 - Atividade 4 ...................................................................................................................... 44
Quadro 5 - Atividade 5 ...................................................................................................................... 45
Quadro 6 - Atividade 6 ...................................................................................................................... 46
Quadro 7 - Atividade 7 ...................................................................................................................... 47
Quadro 8 - Atividade 8 ...................................................................................................................... 48
Quadro 9 - Atividade 9 ...................................................................................................................... 49
Quadro 10 - Atividade 10 .................................................................................................................. 50
Quadro 11 - Atividade 11 .................................................................................................................. 51
Quadro 12 - Atividade 12 .................................................................................................................. 52
Quadro 13 - Atividade 13 .................................................................................................................. 53
Quadro 14 - Atividade 14 .................................................................................................................. 54
Quadro 15 - Atividade 15 .................................................................................................................. 55
Quadro 16 - Atividade 16 .................................................................................................................. 56
Quadro 17 - Atividade 17 .................................................................................................................. 57
Quadro 18 - Atividade 18 .................................................................................................................. 58
Quadro 19 - Atividade 19 .................................................................................................................. 59
Quadro 20 - Atividade 20 .................................................................................................................. 60
Quadro 21 - Atividade 21 .................................................................................................................. 62
Quadro 22 - Atividade 22 .................................................................................................................. 63
Quadro 23 - Atividade 23 .................................................................................................................. 64
Quadro 24 - Atividade 24 .................................................................................................................. 65
Quadro 25 - Atividade 25 .................................................................................................................. 66
Quadro 26 - Atividade 26 .................................................................................................................. 67
Quadro 27 - Atividade 27 .................................................................................................................. 68
Quadro 28 - Atividade 28 .................................................................................................................. 69
Quadro 29 - Atividade 29 .................................................................................................................. 70
Quadro 30 - Atividade 30 .................................................................................................................. 71
Quadro 31 - Atividade 31 .................................................................................................................. 72
Quadro 32 - Atividade 32 .................................................................................................................. 73
Quadro 33 - Atividade 33 .................................................................................................................. 74
Quadro 34 - Atividade 34 .................................................................................................................. 75
Quadro 35 - Atividade 35 .................................................................................................................. 76
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Alimentando o coelhinho .................................................................................................... 41


Figura 2 - Jogo de damas ................................................................................................................... 42
Figura 3 - Estou sentindo o quê? ........................................................................................................ 43
Figura 4 - Ligando os pontos .............................................................................................................. 44
Figura 5 - De onde vem? ................................................................................................................... 45
Figura 6 - Quebra-cabeça da plantação ............................................................................................... 46
Figura 7 - Encaixe perfeito ................................................................................................................. 47
Figura 8 - Jogo da velha ..................................................................................................................... 48
Figura 9 - Bem colorido ..................................................................................................................... 49
Figura 10 - Minha outra metade ......................................................................................................... 50
Figura 11 - Hora da refeição .............................................................................................................. 51
Figura 12 - Com todos os detalhes ...................................................................................................... 52
Figura 13 - Recortando ..................................................................................................................... 53
Figura 14 - Decalque perfeito............................................................................................................. 54
Figura 15 - A sopa e salada de frutas ................................................................................................... 55
Figura 16 - Cofrinho .......................................................................................................................... 56
Figura 17 - Chocalhando ................................................................................................................... 57
Figura 18 - Hora da história ............................................................................................................... 58
Figura 19 - Pirâmide alimentar ........................................................................................................... 59
Figura 20 - Plantação ........................................................................................................................ 60
Figura 21 - Misturando as cores ......................................................................................................... 62
Figura 22 - Sinal vermelho ................................................................................................................. 63
Figura 23 - Cada um no seu lugar ....................................................................................................... 64
Figura 24 - Feito obra de arte............................................................................................................. 65
Figura 25 - Cardápio do dia ................................................................................................................ 66
Figura 26 - Jogo da memória .............................................................................................................. 67
Figura 27 - Jogo dos 7 erros ............................................................................................................... 68
Figura 28 - Feijão com arroz .............................................................................................................. 69
Figura 29 - Escondidinho ................................................................................................................... 70
Figura 30 - Dominó ........................................................................................................................... 71
Figura 31 - Espelhado ....................................................................................................................... 72
Figura 32 - Carrinho de compras ........................................................................................................ 73
Figura 33 - Trem da alegria ................................................................................................................ 74
Figura 34 - Porta-joias ....................................................................................................................... 75
Figura 35 - Minha rotina da manhã ..................................................................................................... 76
Figura 36 – Recortes para as atividades 12, 13 e 14 .............................................................................. 77
SUMÁRIO

Capítulo 1
Transtorno do Espectro Autista: esperançar é preciso.......................... 19

Capítulo 2
Seletividade alimentar e inadequação nutricional ................................ 25

Capítulo 3
Educação Alimentar e Nutricional: é pessoal ou cultural? ..................... 29

Capítulo 4
Educação inclusiva: conhecer para implementar .................................. 35

Capítulo 5
Propostas de atividades práticas adaptáveis à criança com TEA: uma
pitada de criatividade............................................................................ 38

Referências ........................................................................................... 82
[Capítulo I]

Transtorno do Espectro
Autista: esperançar é preciso

Evelin Caroline Bandeira e Silva - Joelma Maria da Silva


Lizandra Henrique de Farias - Michelle Figueiredo Carvalho

Em 1980, a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric


Association - APA) oficializou, por meio da terceira edição do Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-III), o autismo como um transtorno do
neurodesenvolvimento (VOLKMAR; WIESNER, 2018). E na última edição do manual
(DSM-V), define um novo termo chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA),
no qual inclui o autismo, o autismo atípico e a síndrome de Asperger (APA, 2014). A
Associação Americana de Psiquiatria (2014), corroborada pela Sociedade Brasileira
de Pediatria (2019), define o TEA como um transtorno definitivo do
desenvolvimento neurológico caracterizado, principalmente, pelas dificuldades de
interação social e comunicação, além da presença de interesses restritos e
comportamentos repetitivos, surgindo já nos primeiros anos de vida da criança. Os
sinais podem ser identificados, na maioria das vezes, entre 12 e 24 meses de idade.

O autismo se apresenta como um transtorno do neurodesenvolvimento2 que


pode ser diagnosticado a partir dos 18 meses de idade, essa condição se apresenta

2
Desenvolvimento do sistema nervoso, incluindo a motricidade, a manipulação, a comunicação e a linguagem, as
competências sensoriais, os comportamentos, as competências cognitivas, os afetos e as emoções.

19
em níveis, dependendo das necessidades de maior ou menor apoio para a realização
das atividades diárias. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (2019),
uma criança com TEA pode apresentar alguns sinais: baixa atenção à face humana;
ter preferência por objetos; não aceitar o toque; ter pouca ou nenhuma vocalização;
não responder ao próprio nome; apresentar restrição alimentar e baixo
engajamento social. Concomitantemente a isso, há a dificuldade de compreensão da
intenção do outro, assim como das expressões faciais, dos desejos e necessidades do
outro (HYMAN, 2020; TREVIZAN; PESSOA, 2018).

O TEA apresenta uma incidência estimada em 1% das crianças e adolescentes


em todo o mundo, segundo pesquisas realizadas nos Estados Unidos, na Europa e na
Ásia (TEIXEIRA, 2016). No Brasil esse percentual representa mais de seiscentas mil
crianças e adolescentes com TEA. No mundo a incidência é de 1 para cada 160
crianças, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) (WHO, 2021).
Segundo afirmação do Centers for Disease Control and Prevetion (CDC), no ano de
2020, nos Estados Unidos, há 1 criança com TEA em cada 54 neurotípicas, um
número menor que em 2018 (1 para 59).

Até o momento não existe exame laboratorial específico para diagnosticar,


nem cura comprovada, contudo, nas últimas décadas, as pesquisas têm evidenciado
que crianças autistas respondem bem a intervenção precoce intensiva por meio de
ações educacionais e de saúde integradas, oferecendo um bom prognóstico com
melhora e alívio de sintomas e, consequentemente, proporcionando uma qualidade
de vida, promovendo a autonomia dos indivíduos com TEA (NASCIMENTO et al.,
2021; SBP, 2019). De acordo com Gillberg (2005), o autismo é um espectro de
características peculiares e desenvolvimento atípico e interfere não só nas áreas

20
social e comunicacional, mas também comportamental do indivíduo. A área social é
o espaço de interação recíproca e a criança com TEA dificilmente mantém contato
visual com o outro, raramente interage com crianças da mesma idade ou expressa
emoções compartilhadas de prazer, seu discurso é repetitivo e não compreendem
"sarcasmos" ou “brincadeiras sociais”. (GILLBERG, 2005).

Bondy (2001) afirma que uma comunicação funcional envolve ação


direcionada a outro que pode ser ouvinte, leitor ou observador. Essa ação é uma
ação de troca e desencadeia no outro comportamentos de resposta, seja ela falada,
escrita ou por meio de gestos corporais. Os autistas, no entanto, por terem um
repertório restrito, apresentam limitações para se expressar com clareza em
situações complexas. Os indivíduos com TEA apresentam uma adesão à rotina e
necessidade de antecipação dos eventos para que ocorra uma organização da
criança ou adolescente, isto acontece devido a alterações nas funções executivas,
portanto, dificuldade no planejamento, organização e sequenciamento das ações
(BECKER; RIESGO, 2016).

Diante desta discussão, há preocupação com a educação alimentar e


nutricional das pessoas com TEA, pois estas possuem uma dependência maior do
que outras em construir rotinas e hábitos diversificados e saudáveis. As crianças
com TEA possuem peculiaridades mais acentuadas no desenvolvimento de sua
educação alimentar e nutricional, logo é preciso reconhecer que qualquer mudança
pode ser dolorosa e, por isso, necessita ser efetivada diante de métodos
consistentes e adequados a cada caso. (MAGAGNIN et al.,2021; FARIA et al.,2021).

21
Em virtude do conhecimento adquirido na prática sobre as dificuldades
enfrentadas na alimentação e nutrição de crianças com TEA, o projeto Saúde mental
e Neurodesenvolvimento, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no
Centro Acadêmico de Vitória (CAV), propôs realizar o acompanhamento nutricional
e atividades de educação alimentar e nutricional com crianças com TEA, atendidas
em duas instituições públicas de Vitória de Santo Antão, proporcionando maior
aceitação das crianças por uma alimentação saudável.

O projeto oferece atendimento e acompanhamento por uma equipe


multidisciplinar para as crianças e seus familiares. A equipe é composta por
nutricionistas, educadores físicos, psicólogos e fonoaudiólogos, além de estudantes
de graduação em Nutrição, Enfermagem e Educação Física do CAV. Dessa forma, é
promovido um apoio nutricional nas questões que afetam os hábitos alimentares
das crianças, apoio psicológico para intervenção e mudanças de comportamentos e
habilidades sociais das crianças, e para auxiliar os pais/responsáveis a lidarem com
os desafios. Além disso, a educação física é promovida para o desenvolvimento de
aptidões físicas e motoras dos autistas. A fonoaudiologia é oferecida para fins de
questões de linguagem e mudanças alimentares, sendo também desenvolvida a
terapia de Análise do Comportamento Aplicada (ABA).

Diversas atividades são realizadas no Projeto e para a organização das


atividades e materiais são realizadas reuniões prévias com a equipe para tomadas de
decisões necessárias, além da divisão das tarefas para a realização das atividades. As
atividades realizadas pelo projeto têm o objetivo de trabalhar com estímulos
sensoriais das crianças. Essas atividades sensoriais são de grande importância, visto

22
que a maioria dos pais as desconhecem e elas podem contribuir para uma melhor
aceitação alimentar (MAGAGNIN et al.,2021).

Dentre as atividades propostas, muitas são feitas com materiais de


comunicação alternativa com uso de imagens, materiais recicláveis, toque de
texturas, uso de formas geométricas, entre outros. Também há a realização de
atividades externas, que são os eventos realizados com todas as crianças
promovendo a comunicação e interação social:

 Cozinha minichef: As crianças recebem avental personalizado e touca.


Os integrantes se dividem para acompanhar as crianças de forma
individual e auxiliá-las na realização da receita. Algumas receitas, como
brigadeiro de banana e bolo de bacia, foram desenvolvidas.

 Quitanda da Alegria: Nesse evento, são dispostas listas de compras,


dinheiro fictício para as crianças realizarem compras no
supermercado, também fictício. Com essa brincadeira é possível
envolvê-las em atividades reais: a aquisição e compras de alimentos
saudáveis.

 Oficina de Horta: As crianças são ensinadas a cultivar uma horta, assim


elas têm contato direto com terra e aprendem a plantar, regar e colher
e são ensinadas as funções de cada planta cultivada para as famílias.

 Oficina Circuito dos Sentidos: As crianças realizam atividades em


circuitos com o auxílio dos componentes do projeto, nela é utilizada
balde, bacia, corda, algodão, bambolê, cone, entre outros. Cada etapa
é preparada contendo um obstáculo diferente para ser superado. A

23
atividade promove brincadeiras sensório-motoras, possibilitando às
crianças a percepção de movimentos do corpo e sentidos.

 Dia das Mães: Esse evento é especialmente voltado para as mães das
crianças vinculadas ao projeto. Nesse momento, é oferecido uma área
de lazer e práticas integrativas como auriculoterapia, yoga e
meditação.

As ações apresentadas no projeto Saúde Mental e Neurodesenvolvimento


Infantil representam uma ação de extensão bastante atuante para as crianças com
TEA e seus familiares da cidade de Vitória de Santo Antão e municípios
circunvizinhos, visto que promovem uma maior qualidade de vida, trazendo uma
inclusão social e uma linha de cuidados. As atividades e ações multidisciplinares
trazem efeitos positivos como terapia para todos os participantes vinculados ao
projeto e promovendo educação alimentar e nutricional.

Vale ressaltar que o projeto atende muitas famílias que não possuem
condições socioeconômicas de financiar um tratamento integral e ampliado aos seus
filhos com TEA, dessa forma, o objetivo do projeto abrange não só o cuidado, mas
promover a inclusão social de todos as crianças com TEA.

24
[Capítulo II]

Seletividade alimentar e
inadequação nutricional

Débora Kathuly da Silva Oliveira - Michelle Figueiredo Carvalho-


Evelin Caroline Bandeira e Silva

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por


déficits nas interações sociais, linguagem e comunicação, bem como padrões de
comportamento repetitivos e restritos a determinadas atividades e interesses (LIU et
al., 2016). A seletividade alimentar é decorrente destes padrões de comportamento
e trata-se da relação de recusa-preferência de certos alimentos e/ou grupos
alimentares, com base em aspectos sensoriais, como cores, cheiros, texturas,
sabores e temperatura (KAWICKA; REGULSKA-ILOW, 2013; ESTEBAN-FIGUEROLA et
al., 2019).
Estas dificuldades relacionadas ao comportamento da crianças com TEA
podem afetar a construção de bons hábitos alimentares e estado nutricional, uma
vez que este público geralmente manifesta preferência por alimentos de baixo valor
nutricional como bebidas açucaradas e alimentos ultraprocessados e apresentam
consumo escasso de frutas e vegetais, implicando, à longo prazo, em prejuízos no
crescimento e desenvolvimento devido ao aporte inadequado de nutrientes (SHARP
et al., 2018).
Junto disto, comumente associadas ao TEA, há a presença de comorbidades
gastrointestinais, que se não tratadas podem resultar em deficiências nutricionais

25
decorrentes de baixa absorção enteral, como também, agravar os padrões
comportamentais das crianças com autismo (PERETTI et al., 2019).
Os horários das refeições podem ser considerados estressantes e demandar
muita energia dos responsáveis pelas crianças com seletividade alimentar severa,
pois a inserção de alimentos que não atendam às características sensoriais que
sejam agradáveis aos indivíduos com TEA pode ser respondida com a separação dos
alimentos contidos no prato, indisciplina ou até mesmo comportamentos agressivos
na hora da refeição. Esse comportamento pode ser pela neofobia alimentar
(dificuldade em aceitar novos alimentos), medo de experimentar novas comidas
frequentemente associado ao TEA (SHARP et al., 2018; WALLACE et al., 2018).
A seletividade alimentar também pode ser um comportamento encontrado
em crianças com desenvolvimento típico, contudo, quando crianças com esse traço
e com TEA da mesma faixa etária são comparadas, as crianças com TEA
apresentaram um comportamento sensorial oral atípico mais elevado que infantes
sem autismo, consequentemente demonstrando maior resistência ao consumo de
vegetais e de outros tipos de alimentos, de modo geral (CHISTOL et al., 2017).
Balancear a alimentação de pessoas com TEA traz inúmeros benefícios à
saúde e bem-estar do paciente, pois o equilíbrio alimentar será capaz de reduzir e
prevenir sintomas relacionados ao autismo e condições associadas, além de
combater doenças cujo desenvolvimento está atrelado a carências ou excessos de
nutrientes (HARTMAN; PATEL, 2020).
Também a seletividade alimentar pode interferir no convívio familiar e entre
amigos nos momentos de refeição. Alguns elementos com molho ou que são fáceis
para se sujar não são bem aceitos. Porém, é importante frisar que a família e seus

26
responsáveis são fundamentais na formação de uma estruturação dos hábitos e
condutas alimentares e, portanto, estes são os responsáveis por promover um
ambiente agradável às experiências alimentares saudáveis. Para tal, é necessário
que haja um cuidado metodológico e o estudo individual da criança (SILVA, 2011).
No entanto, uma mudança brusca e forçada, no comportamento alimentar,
tem chances reais de ser frustrada, há possibilidade de desencadear crises de choro,
agitação, agressividade, autoagressão e comportamento disruptivo (cuspir na
comida, deixar a mesa, jogar a comida para fora do prato). Para que sejam
estabelecidos hábitos nutricionais concisos algumas estratégias precisam ser
adotadas de acordo com as peculiaridades e necessidades individuais de cada
criança (SHARP et al., 2018; SILVA, 2011).
Deste modo, estratégias que busquem a diminuição da seletividade alimentar
de crianças dentro do espectro devem ser alicerçadas na promoção de intervenções
focadas no processamento sensorial oral desses sujeitos, para que haja redução dos
problemas durante as refeições (CHISTOL et al., 2017). Convidar a criança com
autismo para observar e auxiliar o preparo das refeições pode funcionar como uma
ferramenta interessante na introdução de novos alimentos, que deve ser realizada
oferecendo um mesmo alimento múltiplas vezes, até que, aos poucos, novas rotinas
sejam estabelecidas e novas cores, sabores e texturas sejam aceitas (HYMAN et al.,
2020).

Apesar da importância do médico no diagnóstico da seletividade alimentar e


do nutricionista na intervenção desta condição, vale salientar que o sucesso da
terapia depende do trabalho multiprofissional. Para que haja sucesso na introdução
de novos alimentos, habilidades cognitiva, social e de linguagem também devem ser

27
trabalhadas no tratamento, associadas a atividades que se utilizam da criatividade e
comunicação, sempre de maneira individualizada, respeitando as limitações de cada
criança.

28
[Capítulo III]

Educação Alimentar e
Nutricional: é pessoal ou
cultural?

Evelin Caroline Bandeira e Silva - Amanda Felix de Sousa -


Maria Heloisa Moura De Oliveira - Michelle Figueiredo Carvalho

A Educação Alimentar e Nutricional (EAN)3 pode ser considerada de acordo


com o Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas
Públicas como:
Um campo de conhecimento e de prática contínua e permanente, transdisciplinar,
intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática autônoma e voluntária
de hábitos alimentares saudáveis. A prática da EAN deve fazer uso de abordagens e
recursos educacionais problematizadores e ativos que favoreçam o diálogo junto a
indivíduos e grupos populacionais, considerando todas as fases do curso da vida,
etapas do sistema alimentar e as interações e significados que compõem o
comportamento alimentar (BRASIL, 2012, p. 23).

Em complemento, a EAN constitui-se como uma estratégia que leva em


consideração a influência cultural, social e econômica sobre as escolhas alimentares
dos indivíduos, estimulando a valorização da alimentação como elemento essencial

3
“A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é o campo do conhecimento e de prática contínua e permanente,
transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos
alimentares saudáveis, contribuindo para assegurar o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Insere-se em
uma das diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) e, assim, configura-se como
estratégia fundamental para o enfrentamento das problemáticas brasileiras referentes à má nutrição, como o excesso
de peso e a obesidade, permitindo refletir sobre toda a cadeia produtiva – produção, abastecimento e acesso a
alimentos adequados e saudáveis.” Ministério do Desenvolvimento Social– MDS. Secretaria Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional – SESAN. Princípios e Práticas para Educação Alimentar e Nutricional. Brasília/DF 2018.

29
para a vida, tendo como intuito promover a construção de conhecimentos e hábitos
adequados e saudáveis acerca da alimentação e nutrição que proporcionam saúde e
qualidade de vida (ANGELES-AGDEPPA et al., 2019; PEREIRA; MOREIRA; NUNES,
2020).
Segundo a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista, instituída pela Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de
2012, o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas
necessidades de saúde, incluindo o atendimento multiprofissional, bem como a
nutrição adequada e a terapia nutricional são direitos da pessoa com TEA (BRASIL,
2012).
Levando em consideração o comportamento alimentar frequentemente
identificado em crianças e adolescentes com TEA, bem como as alterações
gastrointestinais e inadequações nutricionais associadas, as intervenções
nutricionais constituem-se como parte importante do tratamento para minimizar os
sintomas característicos e proporcionar uma melhor qualidade de vida. No entanto,
um desafio a ser superado no processo de modificações alimentares em pessoas
com TEA é a indisciplina, seletividade e recusa alimentares comumente observadas
(CORDEIRO; SILVA, 2018; PAIVA; GONÇALVES, 2020).
Diante disso, a EAN além de ser uma abordagem eficiente, segura, de fácil
utilização e que possibilita explorar uma diversidade de recursos, apresenta-se como
uma intervenção nutricional capaz de superar os desafios relacionados à
alimentação e nutrição no TEA, fazendo-se necessário o envolvimento de familiares
e pessoas próximas nas práticas educativas de EAN e consequente modificações

30
alimentares, tendo em vista a influência destes sobre o comportamento alimentar
das crianças (PAIVA; GONÇALVES, 2020; GALDINO et al., 2020).
É necessário o desenvolvimento de ações que possibilitem a valorização de
práticas nutricionais saudáveis, respeitando a cultura e crenças de cada sujeito, mas
também, propiciando mudanças em relação a comportamentos, valores e práticas
sociais acerca da alimentação e nutrição.

Compreendemos, pois, a educação alimentar e nutricional como uma


importante ferramenta que favorece e possibilita o desenvolvimento de práticas
alimentares e nutricionais saudáveis, fazendo uso do lúdico, das cores, texturas,
atenção e integração sensorial, visando à promoção de práticas alimentares sadias
desde a infância, de modo que estes hábitos sejam introduzidos para os demais
membros da família. Jelliffe (1968, p. 98) defende a importância de uma educação
alimentar e nutricional ao afirmar que “no ensino de nutrição [...] o procedimento
seguido pelo educador está inevitavelmente influenciado pela sua própria formação,
pelos recursos que dispõem e pela estrutura dos serviços sanitários”.

Neste sentido, as ações relacionadas à educação alimentar e nutricional


precisam ser orientadas de forma correta, com base em práticas interdisciplinares e
transdisciplinares. Conforme sinalizado no documento “Marco de Referência de
Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas”, a realização de uma
educação alimentar e nutricional depende de abordagens educativas e pedagógicas
que levem em consideração o aprendiz como sujeito ativo, bem como recomenda

31
que ocorra uma integração entre os aspectos teóricos e práticos, propiciando a
reflexão e pensamento crítico por parte dos usuários (BRASIL, 2012).

Nesta direção, as práticas alimentares e nutricionais se constituem como um


modo de vida, de comportamento frente à alimentação, portanto, devem ser
desenvolvidos desde a infância. Nesse sentido, a discussão acerca dos hábitos
nutricionais de crianças é primordial pois, especialmente nesta fase, elas tendem a
consumir alimentos com alto teor de carboidratos, açúcares, gordura e sal, em
contraponto a uma alimentação com frutas e vegetais (RAMOS; STEIN, 2000).

Não obstante, o maior ou menor consumo desses alimentos depende de


algumas variáveis, como a cultura e o grupo social nos quais a criança está inserida.
Assim, a intervenção educativa nutricional deve acontecer já nesta etapa devido à
maior predisposição a mudanças de hábitos e comportamentos alimentares,
sobretudo se têm o apoio dos indivíduos de seu ciclo social.

Neste caso, a educação alimentar e nutricional se torna necessária,


especialmente, a indivíduos com transtorno do neurodesenvolvimento, em especial,
aos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Conforme Mello
(2004), pessoas com TEA podem vir a manifestar objeções em relação à alimentação
e, por conseguinte, desenvolver possíveis carências nutricionais.

No caso de crianças com TEA, o que dificulta o processo de absorção de


nutrientes e adequação nutricional é o fato de algumas crianças apresentarem
resistência durante a refeição, mostrando-se agressivas e agitadas, além do choro, o
que faz, muitas vezes, os responsáveis desistir ao longo deste processo. Nesta

32
direção, conforme sinalizado por Zuchetto e Miranda (2011), crianças com este tipo
de transtorno possuem uma rotina alimentar e de vida distinta em relação a crianças
neurotípicas, possibilitando comprometer seu crescimento e seus aspectos
nutricionais.

Sammels et al. (2022) realizaram uma revisão sistemática e metanálise sobre


o transtorno do espectro autista e a obesidade em crianças e encontraram que a
prevalência de obesidade em crianças com TEA variou entre 7,9 a 31,8% e a
proporção de crianças com obesidade em população com TEA foi de 17%. O risco
relativo de obesidade em crianças com TEA em comparação com crianças controle
foi de 1,58 (IC 99%; 1,34-1,86). As crianças e adolescentes com TEA apresentam
maior prevalência de obesidade em relação a crianças com desenvolvimento típico.
Nesta metanálise, os fatores que contribuíram para a maior prevalência de
obesidade foram o uso de medicação psicoterápica, menor atividade física, ingestão
excessiva de alimentos e bebidas hipercalóricas.

No estudo realizado por Gonçalves (2013), no qual buscou avaliar o estado


nutricional de alunos com Síndrome de Down (SD), Autismo e/ou Paralisia Cerebral
(PC), reafirma que a educação alimentar e nutricional de uma criança com TEA deve
ocorrer com o auxílio direto de familiares e pessoas próximas à criança, pois isto
possibilitará uma melhor aceitação de novos alimentos por parte dela. Embora
sinalizando para a existência de pesquisas que deem conta de discutir a relação e
importância de uma educação alimentar e nutricional para indivíduos com TEA,

33
ainda é muito limitada, apesar da clara importância de práticas educativas
nutricionais nestes casos.

34
[Capítulo IV]

Educação inclusiva: conhecer


para implementar

Maria Zélia De Santana - Sintiane Maria Santos da Silva

As reformas no campo da educação ocorridas nas últimas décadas têm sido,


de alguma forma, associadas aos efeitos de uma sociedade globalizada e desigual
(FERNANDES, 2011). Nesse contexto foi publicado um conjunto de legislações
internacionais e nacionais definidoras de políticas públicas de educação inclusiva, a
exemplo da Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: Acesso
e Qualidade4, conhecida mundialmente como Declaração de Salamanca (UNESCO,
1994). Nela é enunciado que “todos os alunos devem aprender juntos, sempre que
possível independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem” (p.
21).

O acesso e a permanência dos estudantes com deficiência, transtorno global


do desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem, entre outras necessidades, é
uma problemática a ser enfrentada pelas instituições de educação no Brasil. Nos
últimos anos, o acesso destes estudantes na educação apresenta-se como objeto de

4
Conferência Mundial sobre Educação Especial - acesso e qualidade, que representantes de 88 governos e 25
organizações internacionais, reunidos em assembleia em Salamanca, Espanha, entre os dias 7 e 10 de junho de 1994,
aprovaram em 10 de junho a Declaração de Salamanca. Resolução esta que culminou com o documento das Nações
Unidas - "Regras Padrões sobre Equalização de Oportunidades para Pessoas com Deficiências", que trata dos princípios
de uma educação inclusiva, da política e da prática na área das necessidades educativas especiais e que vem
repercutindo nos textos das políticas públicas de educação inclusiva voltada para as pessoas com deficiência, em todo o
mundo. (SANTANA, 2016).

35
atenção política, seja em nível internacional, nacional ou local. É relevante lembrar
que, no Brasil, alguns referenciais que tratam sobre essas questões não deixam
dúvidas quanto à necessidade de se cuidar da inclusão como políticas públicas
(SANTANA, 2016).

Assim, vale destacar aqui, a importância da Declaração de Salamanca (1994)


que demanda aos Estados assegurar que a educação de pessoas com deficiência,
transtorno global do desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem, entre outras
necessidades, seja parte integrante do sistema educacional. Portanto, aponta para
uma perspectiva positiva em relação a atenção em todos os seus aspectos, como
forma de garantia de desenvolvimento social e educacional e de vida, voltado para
este público que necessita de atendimento e cuidados específicos.
Desde então o discurso político tem veiculado a ideia da educação inclusiva
como um bem público e como direito humano fundamental (BORGES, 2009).
Portanto, fazer valer esse direito é a base do paradigma inclusivista. Nesse sentido, o
paradigma da inclusão surge como forma de combate à discriminação social e
exclusão das pessoas com deficiência, tendo em vista que o modelo de integração
social não deu a esses indivíduos os mesmos direitos e espaços permitidos às outras
pessoas.
A educação inclusiva foi, nesse sentido, de grande importância para a
mudança de perspectiva em relação à deficiência, proporcionando o entendimento
de que não é a pessoa com deficiência que precisa adequar-se à sociedade, mas o
contrário, é a sociedade que necessita quebrar barreiras impeditivas de inclusão,

36
sejam físicas ou arquitetônicas, comunicativas, pedagógicas, atitudinais, para citar
algumas.
Do ponto de vista das crianças com Transtorno do Espectro do Autismo, os
desafios são bem maiores, por parte da sociedade, dos familiares e professores.
Portanto, pensar a inclusão para este público nos faz repensar, especialmente, a
formação dos professores. Embora levando em consideração os avanços
proporcionados a partir do movimento inclusivista do ponto de vista social,
educacional, da saúde, entre outros, do ponto de vista das crianças com TEA, esses
avanços são bastante lentos e desafiadores.
Nesse sentido, podemos dizer que, no Brasil, apenas por meio da Lei Berenice
Piana de nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que instituiu a Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, o autismo
passou a ser reconhecido como deficiência, ampliando os direitos estabelecidos
para pessoas com deficiência para todas as pessoas com TEA. Entretanto, não se
pode ignorar outros documentos internacionais e nacionais que faziam referência a
pessoas com transtornos globais do desenvolvimento.
Outro avanço de garantia de direitos veio por meio da Lei nº 13.146/2015 - Lei
Brasileira de Inclusão (ou Estatuto da Pessoa com Deficiência), por incluir,
principalmente no âmbito da educação, as pessoas com transtorno do espectro
autista. Essa lei corrobora a garantia constitucional que garante o acesso à educação
e o direito à aprendizagem como uma condição de todos, ou seja, prevista a todos
os brasileiros como dever do Estado e da família.

37
[Capítulo V]

Propostas de atividades
práticas adaptáveis à criança
com TEA: uma pitada de
criatividade

Michelle Figueiredo Carvalho - Evelin Caroline Bandeira e Silva


Maria Zélia de Santana - Joelma Maria da Silva - Lizandra Henrique de Farias

Este capítulo está reservado a apresentar algumas propostas de atividades


que são totalmente adaptáveis, fundamentais na abordagem desenvolvida pelo
método de Tratamento em Educação para Autistas e Crianças com Deficiências
Relacionadas à Comunicação (TEACCH) de comunicação alternativa e da educação
alimentar e nutricional. Nelas foram efetivamente utilizados o sistema sensorial
(tato, paladar, visão, olfato e audição) para estimular o desenvolvimento do
conhecimento nutricional, adicionando as características dos alimentos, como as
cores, texturas, sabores, cheiros e formatos, por meio de brincadeiras e de ações
realizadas no cotidiano das crianças.

No entanto, no caso de crianças com TEA, esse alcance não ocorre nas
primeiras tentativas, ou seja, a recomendação é que sejam incluídas como estímulos
diários, introduzido na rotina da criança e que devem ocorrer de modo sistemático e
gradativo.

38
Estudiosos como (FINKEL & WILLIAMS, 2001; SHABANI et al., 2002; KRANTZ
& MCCLANNAHAN, 1998), mostram que crianças com TEA respondem melhor diante
de eventos concretos, ou seja, quanto mais características físicas e táteis tiver o
material de aprendizagem, mais rápido é o aprendizado, além de ser superior se
comparado aos meios estritamente auditivos.

Nesta direção, em se tratando do desenvolvimento de aprendizagem


alimentar e nutricional, Maier et al., (2007) nos alerta que o número de exposições
ao novo alimento é determinante para a aceitação da variedade que devem ser
ofertadas às crianças. Os autores ainda acrescentam que é de suma importância
alternar a forma de apresentação, preparação e educação dos sujeitos, por exemplo,
utilizar fotos dos alimentos e depois oferecer provas dos referidos alimentos, que
segundo os autores, possibilita que seja despertada a curiosidade por parte das
crianças com TEA.

Corroborando com estas ideias, as atividades aqui propostas vem trazer várias
possibilidades de realização de atividades que sejam as mais próximas possíveis do
cotidiano das crianças com autismo, apresentadas de modo concreto, lúdico e
atrativo. Nas orientações, seguem um passo a passo didático-pedagógico capaz de
possibilitar, mais facilmente, a realização das atividades propostas, nomeadamente:

 o uso de cores chamativas é uma boa escolha;

 a decoração dos brinquedos, com detalhes de preferência da criança, pode


auxiliar na realização das ações;

39
 se não for possível, o uso de algum dos materiais propostos, use a criatividade
e explore o que tiver ao alcance; além de melhor aproveitamento do material,
plastifique as imagens;

 incentive a criança a participar da preparação da atividade em todas as


etapas, além de estimular a criança a falar o nome e as características dos
alimentos;
 sempre que for possível, realize o trabalho de reciclagem de materiais em
suas atividades educativas de Educação Alimentar e Nutricional de crianças
com TEA, a fim de realizar o reaproveitamento de material diante do que se
tem disponível em casa, na clínica ou na escola, e, dessa forma, permitir um
baixo custo na construção das atividades a serem desenvolvidas com as
crianças.

40
Quadro 1 - Atividade 1

DESCRIÇÃO Atividade - Alimentando o coelhinho


A atividade propõe a Figura 1 - Alimentando o coelhinho
confecção de um coelho
de caixa de papelão e
outros materiais, sendo
usado na brincadeira para
ser alimentado e
incentivar a criança a criar
lindas histórias com o
personagem.

Fonte: https://bebe.abril.com.br/familia/13-atividades-de-pascoa-incriveis-e-que-voce-
nunca-pensou-em-fazer, 2021. Adaptado.
Estimular a motricidade grossa e trabalhar com texturas, além de
OBJETIVO possibilitar a criatividade para desenvolver a interação social e oralidade
com a criação de lindas histórias com o personagem.

MATERIAIS Caixa de papelão, cartolinas, cartolina de E.V.A., barbante, cola branca,


tesoura e cenoura (ou alimento de textura firme).
1º passo: Retire as quatro abas de um dos lados da caixa; neste mesmo
lado, recorte um formato retangular com o lado superior arredondado e,
no teto da caixa, faça dois cortes lineares de 4 cm (onde encaixamos as
PREPARO orelhas). Pegue duas das abas retiradas e recorte o formato da orelha
com a ponta inferior afilada (para encaixar nos cortes de cima).

2º passo: Passe uma leve camada de cola em todos os lados da caixa e


nas orelhas e cole o E.V.A. Recorte os olhos em um E.V.A. de cor branca.
Para fazer a íris ou a parte interna da orelha, você pode pintar da cor de
sua preferência ou recortar um E.V.A. e colar sobre o de cor branca (olho)
e no meio da orelha.

3º passo: Agora os detalhes: meça o tamanho dos barbantes e corte em


tamanhos aproximados, mas não iguais, cole as pontas no centro (nariz),
a mesma quantidade para ambos os lados, cole com a cola branca todo o
caminho da linha. Recorte, de um E.V.A. vermelho, a língua (formato
cilíndrico) e o nariz (formato de coração). Cole o nariz sobre o centro dos
barbantes, e a língua não precisa colar, apenas encaixar na saída da boca.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

41
Quadro 2 - Atividade 2

DESCRIÇÃO Atividade - Jogo de damas


A confecção do jogo da dama é uma Figura 2 - Jogo de damas
atividade simples que necessita da
confecção do tabuleiro quadrado, de
casas alternadas claras e escuras e para
as peças é utilizado tampas PET. Para a
brincadeira é necessário 2 pessoas no
jogo, em que cada jogador busca
capturar ou imobilizar as peças do
adversário. Aquele que capturar mais
ou cercar o outro jogador ganha o
jogo.

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/462956036667694609/, 2022.


Adaptado.

OBJETIVO Estimular o raciocínio; trabalhar a interação social; estimular a


motricidade fina, além de poder aproveitar para brincar com
outras pessoas.
MATERIAIS Tabuleiro, tampinhas de garrafa PET, tinta ou canetas
hidrográficas.
PREPARO 1º passo: Se não houver um tabuleiro de jogos, o mesmo
também pode ser elaborado, com folha sulfite, cartolina ou
outros materiais que estiverem à disposição.
2º passo: Serão necessárias 24 tampinhas. Se as tampinhas
forem coloridas, precisamos pintá-las (12 vermelhas e 12
verdes). Depois de limpas e secas, vamos desenhar uma fruta
que contraste com a cor da tampinha.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

42
Quadro 3 - Atividade 3

DESCRIÇÃO Atividade - Estou sentindo o quê?


Nessa atividade a criança irá Figura 3 - Estou sentindo o quê?
reconhecer e identificar os
diferentes alimentos apresentados.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Auxiliar na discriminação de estados térmicos (frio ou quente), e


de consistências (mole ou duro); estimular o tato e cheiro;
trabalhar com texturas.
MATERIAIS Alimentos de diferentes texturas, gelo, recipiente e uma toalha
grande.
PREPARO 1º passo: Lave bem os alimentos, fatie os maiores e descasque os
com casca grossa.

2º passo: Coloque cada ingrediente em um recipiente e os


coloque em cima da toalha para evitar deslize do recipiente.

3º passo: Se a criança aceitar, vende os olhos dela com um tecido.


Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

43
Quadro 4 - Atividade 4

DESCRIÇÃO Atividade - Ligando os pontos


A atividade corresponde em Figura 4 - Ligando os pontos
unir as figuras iguais através
de um barbante.

Fonte: https://www.elo7.com.br/ligue-os-iguais-pareamento/dp/F00145, 2022.


Adaptado.

OBJETIVO Estimular a motricidade fina; estimular o raciocínio.

MATERIAIS Figuras e cola ou caneta hidrográfica, madeira em MDF e barbante.

PREPARO 1º passo: Corte 5 pedaços do barbante, recorte 2 figuras de cada e cole no


MDF ou pinte o MDF e desenhe as figuras desejadas (2 de cada).

2º passo: Se for possível, faça furos na borda de cada MDF. Se


não, prenda com fita adesiva dupla face.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022

44
Quadro 5 - Atividade 5

DESCRIÇÃO Atividade - De onde vem?


Essa atividade propõe Figura 5 - De onde vem?
à criança reconhecer
qual a origem da
figura ilustrada,
sendo apresentadas
também as figuras
correspondentes.

Fonte: http://espamol.pt/ver_noticia.php?id=1098, 2022. Adaptado

OBJETIVO Estimular a motricidade fina; estimular o raciocínio.

MATERIAIS Figuras e cola branca ou caneta hidrográfica, madeira em MDF,


barbante e tesoura.
PREPARO 1º passo: Corte 4 pedaços do barbante, recorte uma figura de cada e cole no
MDF ou pinte o MDF e desenhe as figuras desejadas.

2º passo: Se for possível, faça furos na borda de cada MDF. Se não,


prenda com fita adesiva dupla face.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

45
Quadro 6 - Atividade 6

DESCRIÇÃO Atividade - Quebra-cabeça da plantação


Nessa atividade é feita a Figura 6 - Quebra-cabeça da plantação
confecção de um quebra-
cabeça com a imagem de
uma plantação e em
seguida recortada para
que a criança possa
montar a imagem
corretamente.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Estimular a motricidade fina; estimular o raciocínio.

MATERIAIS Imagem, papelão, tesoura, cola branca e lápis.

PREPARO 1º passo: Cole a imagem sobre o papelão, espere secar bem.

2º passo: Delimite com o lápis os encaixes e recorte.


Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

46
Quadro 7 - Atividade 7

DESCRIÇÃO Atividade - Encaixe perfeito


Para essa atividade é necessário Figura 7 - Encaixe perfeito
serem desenhadas sobras de
alimentos em uma madeira MDF
e ter figuras dos mesmos
alimentos para sobrepor sobre a
madeira durante a brincadeira.
Dessa forma, a criança irá
identificar quais os alimentos das
sobras e suas respectivas figuras.

Fonte: https://ludopia.com.br/produto/fracoes-nas-frutas, 2022.

OBJETIVO Estimular o raciocínio; trabalhar com a associação; estimular a


motricidade fina.
MATERIAIS Madeira em MDF, tinta ou caneta hidrográfica e figuras de
alimentos.
PREPARO 1º passo: Pinte ou desenhe a sombra do alimento da figura sobre o
MDF.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

47
Quadro 8 - Atividade 8

DESCRIÇÃO Atividade - Jogo da velha


Nessa atividade, a criança irá Figura 8 - Jogo da velha
fazer a sequência de três
símbolos iguais, ou seja, as
frutas correspondentes, sendo
possível em linha vertical ou
horizontal. Quando um dos
participantes faz uma linha,
ganha o jogo.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Estimular o raciocínio; incentivar a interação social; estimular a


motricidade grossa.
MATERIAIS Tecido, fita adesiva colorida e cinco unidades de duas frutas diferentes
(dar preferência a frutas de consistência firme).
PREPARO 1º passo: Coloque o tecido sobre o chão ou em uma mesa.

2º passo: Recorte a fita em pedaços iguais (proporcional ao seu tecido),


e cole 2 linhas, de forma paralela, na horizontal, assim como 2 linhas,
também de forma paralela, na vertical, cruzando as linhas horizontais.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

48
Quadro 9 - Atividade 9

DESCRIÇÃO Atividade - Bem Colorido


Essa atividade propõe à
Figura 9 - Bem colorido
criança verificar e
reconhecer as cores dos
quadrados com as
frutas da mesma cor.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Estimular o raciocínio com a associação das cores.

MATERIAIS Papel, plástico para plastificação, pasta e velcro adesivo.

PREPARO Imprima imagens de frutas ou verduras e imagens de quadrados coloridos;


plastifique as imagens; coloque velcro e fixe na pasta.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

49
Quadro 10 - Atividade 10

DESCRIÇÃO Atividade - Minha outra metade


Nessa atividade, são Figura 10 - Minha outra metade
confeccionados pares de
figuras de alimentos, sendo
um dos pares com a figura
completa e o outro com a
figura com a metade trocada.
Com isso, a criança irá
reorganizar as figuras e
formá-las completamente.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Trabalhar com o certo e errado; estimular a motricidade fina.

MATERIAIS Papel e plático para plastificação.

PREPARO Imprima imagens de frutas, depois corte-as ao meio e plastifique.


Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

50
Quadro 11 - Atividade 11

DESCRIÇÃO Atividade - Hora da refeição


Essa atividade propõe a criação Figura 11 - Hora da refeição
de um momento de refeição,
sendo confeccionado um
modelo de bandeja com as
sombras dos utensílios usados
na hora de uma refeição. Dessa
forma, a criança irá colocar os
utensílios corretos sobre as
respectivas sombras.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Estimular o raciocínio; trabalhar com a associação; estimular


a motricidade fina; praticar o planejamento e a organização
na hora da refeição.
MATERIAIS Folha A4, plástico para plastificação e utensílios de refeição
de plástico.
1º passo: Desenhe ou imprima a forma (sombra) de utensílios de uma
refeição (prato, colher, garfo e copo).

PREPARO 2º passo: Plastifique esse papel.

3º passo: Pegue copo plástico, garfo, colher e prato plástico e


estimule a criança a colocar cada utensílio em seu devido lugar, em
cima do desenho no papel, para organizar a mesa de refeições.
Fonte: Elaborado pelos autores, (2022).

51
Quadro 12 - Atividade 12

DESCRIÇÃO Atividade - Com todos os detalhes


A atividade necessita de Figura 12 - Com todos os detalhes
alguns alimentos físicos
para apresentá-los às
crianças. O objetivo é
mostrar o máximo de
detalhes de cada um,
para que as crianças
possam desenhá-los da
forma que visualizem o
alimento.

Fonte: https://acessaber.com.br/atividades/atividade-de-coordenacao-motora-cubra-os-
pontos-e-pinte-os-alimentos-saudaveis-ed-infantil-e-1o-ano, 2022. Adaptado.

OBJETIVO Estimular o raciocínio; trabalhar com a associação da imagem e do real;


estimular a motricidade fina.
MATERIAIS Figuras de alimentos (disponíveis no fim do livro); alimentos (os mesmos
das figuras utilizadas); e caneta hidrográfica.
PREPARO Mostre à criança o alimento e peça para ela desenhar os detalhes ausentes
na figura.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

52
Quadro 13 - Atividade 13

DESCRIÇÃO Atividade - Recortando


Nessa atividade a criança
Figura 13 - Recortando
irá recortar os desenhos
dos alimentos.

Fonte: https://acessaber.com.br/atividades/atividade-de-coordenacao-motora-cubra-
os-pontos-e-pinte-os-alimentos-saudaveis-ed-infantil-e-1o-ano, 2022. Adaptado.

OBJETIVO Estimular a motricidade fina.

MATERIAIS Figuras de alimentos (disponíveis no fim do livro) e tesoura sem ponta.

PREPARO Permita que a criança recorte os alimentos.


Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

53
Quadro 14 - Atividade 14

DESCRIÇÃO Atividade - Decalque perfeito


Na atividade de decalque, a Figura 14 - Decalque perfeito
criança deverá colar o velcro
no meio do decalque, assim
formando o desenho
correspondente.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Estimular o raciocínio, trabalhar a associação, estimular a


motricidade fina.
MATERIAIS Figuras de alimentos (disponíveis no fim do livro), velcro,
fita adesiva dupla face e tesoura.
PREPARO 1º passo: Reutilize as figuras da atividade 13.

2º passo: Cole o velcro, com a fita adesiva, no meio do


decalque e no meio (do verso) da figura do alimento e faça
o decalque.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

54
Quadro 15 - Atividade 15

DESCRIÇÃO Atividade - A sopa e a salada de frutas


Nessa atividade, são Figura 15 - A sopa e salada de frutas
apresentados vários
alimentos à criança
para que ela
selecione quais
serão utilizados para
fazer uma sopa ou
salada de frutas.

Fonte: http://ribeiraopires.educaon.com.br/wp-
content/uploads/2020/10/ProfValbertoFusari_Bercario1_Semana6_Sexta.pdf. 2022,
Adaptado.

OBJETIVO Estimular o raciocínio; trabalhar com texturas diferentes.

MATERIAIS Alimentos (frutas e legumes), panela e recipiente.

PREPARO Espalhe os alimentos sobre uma mesa, e estimule a criança a identificar


alimentos para uma sopa ou para uma salada de frutas.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

55
Quadro 16 - Atividade 16

DESCRIÇÃO Atividade - Cofrinho


Para essa atividade é Figura 16 - Cofrinho
confeccionada uma caixa com
furinhos em diferentes
tamanhos, representando um
cofre e figuras de frutas usados
como moedas para serem
colocadas, de acordo com o
tamanho, em seus respectivos
furinhos.

Fonte: https://alunoon.com.br/infantil/atividades.php?c=737, 2022. Adaptado.

OBJETIVO Estimular o raciocínio; estimular a motricidade fina.

MATERIAIS Tampinhas ou círculos de papelão de diferentes tamanhos, tinta


ou canetas hidrográficas, caixa de sapato e tesoura.
PREPARO 1º passo: Pinte a caixa e recorte passagens do tamanho das suas
tampinhas.

2º passo: Separe as tampinhas em diferentes tamanhos, cores e


desenhe diferentes alimentos.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

56
Quadro 17 - Atividade 17

DESCRIÇÃO Atividade - Chocalhando


Nessa atividade, a criança é Figura 17 - Chocalhando
estimulada a colocar alimentos
secos dentro de garrafas.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Trabalhar com texturas; estimular a motricidade fina.

MATERIAIS Garrafas de diferentes materiais, e alimentos secos (arroz, feijão,


lentilha, milho etc).
PREPARO Peça para a criança pegar os grãos e colocar cada um em
garrafas diferentes.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

57
Quadro 18 - Atividade 18

DESCRIÇÃO Atividade - Hora da História


A atividade consiste em elaborar uma Figura 18 - Hora da história
história entre o nutricionista e a
criança. A ideia é elaborar, de forma
lúdica, personagens como fantoches
nos dedos.

Fonte: http://katyabarros.blogspot.com/2011/11/luvas-pedagogicas-de-
contar-historias_14.html, 2011. Adaptado.

OBJETIVO Estimular o raciocínio e incentivar a interação social.

MATERIAIS Tecidos em diferentes cores, cola de silicone, lápis e tesoura.

PREPARO 1º passo: Desenhe o esboço dos desenhos, recorte. Para colar


os detalhes use a cola de silicone.

2º passo: Criem histórias divertidas entre o nutricionista, os


alimentos e a criança.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

58
Quadro 19 - Atividade 19

DESCRIÇÃO Atividade - Pirâmide Alimentar


A atividade de pirâmide Figura 19 - Pirâmide alimentar
alimentar é uma forma de
brincar de educação alimentar
com a criança, estimulando-a a
organizar os alimentos de
acordo com seus grupos
alimentares e quantidade
recomendada.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Praticar a organização nutricional; estimular o raciocínio;


estimular a motricidade fina.
MATERIAIS Papel A3, plástico para plastificação e velcro adesivo.

PREPARO 1º passo: imprima uma pirâmide no papel A3, imprima várias


imagens de alimentos nos diferentes grupos e plastifique tudo.

2º passo: coloque velcro nas partes da pirâmide e dos alimentos


para o encaixe deles nas devidas áreas da pirâmide.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

59
Quadro 20 - Atividade 20

DESCRIÇÃO Atividade - Plantação


Nesta atividade a criança irá Figura 20 - Plantação
identificar a fruta com a
referida planta (pé da fruta).

60
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Estimular a motricidade fina; trabalhar o desenvolvimento das


frutas.
MATERIAIS Papel A4, figuras de alimentos, plástico para plastificação, caneta
hidrográfica, fita adesiva dupla face e velcro.
PREPARO 1º passo: Imprima as plantas e frutas. Recorte as frutas e plastifique
tudo.

2º passo: Cole o velcro, com a fita adesiva, no verso das frutas e


coloque na planta correspondente.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

61
Quadro 21 - Atividade 21

DESCRIÇÃO Atividade - Misturando as Cores


Esta atividade consiste
Figura 21 - Misturando as cores
em liquidificar vários
alimentos como frutas ou
verduras e estimular as
crianças a experimentar
e incentivar a aceitação
desses alimentos.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Incentivar a aceitação.

MATERIAIS Liquidificador e alimentos (frutas e verduras) de preferência da


criança.
PREPARO Liquidifique os alimentos de diferentes cores e experimente novos
sabores.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

62
Quadro 22 - Atividade 22

DESCRIÇÃO Atividade - Sinal Vermelho


O sinal vermelho é uma Figura 22 - Sinal vermelho
atividade que associa os bons
hábitos alimentares e as
normas de trânsito. A
atividade possui vários
alimentos em velcro, que a
criança deverá dividir entre
sinal vermelho, verde ou
amarelo. Os alimentos que
devem ser consumidos
livremente devem estar na
coluna do sinal verde, já
alimentos aos quais devemos
ter atenção devem estar na
coluna do sinal amarelo e os
alimentos que devemos
evitar devem estar na coluna
do sinal vermelho.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Praticar a organização nutricional; estimular o raciocínio; estimular a


motricidade fina.
MATERIAIS Cartolina em E.V.A., figuras de alimentos, fita adesiva dupla face,
velcro e canetas hidrográficas.
PREPARO 1º passo: Divida a cartolina em três partes. Desenhe os círculos de
acordo com o sinal de trânsito (Verde = sempre; amarelo = às vezes;
vermelho = nunca).

2º passo: Cole o velcro, com a fita adesiva, no verso das figuras e em


várias partes da cartolina.

3º passo: Estimule a criança a organizar por qualidade e


recomendação.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

63
Quadro 23 - Atividade 23

DESCRIÇÃO Atividade - Cada um no seu lugar


A atividade tem Figura 23 - Cada um no seu lugar
como objetivo
fazer com que a
criança coloque
cada talher em
seu devido lugar
de acordo com a
sua forma, assim,
estimulando o
raciocínio lógico
da criança.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Estimular a motricidade fina; praticar o planejamento e a organização na hora da


refeição.
MATERIAIS Talheres, recipientes e cola de silicone.

PREPARO 1º passo: Pegue uma bandeja retangular e um porta talher de cozinha com
divisórias. Pode ser também uma bandeja com divisórias ou uma caixa retangular
com divisórias.

2º passo: Coloque garfo, colheres e facas plásticas misturadas na bandeja maior


sem divisórias.

3º passo: Imprima o desenho (forma) dos talheres e coloque um modelo no


fundo de cada divisória.

4º passo: Estimule a criança a colocar cada talher em seu devido lugar,


correspondendo a imagem contida no fundo da bandeja com as divisórias.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

64
Quadro 24 - Atividade 24

DESCRIÇÃO Atividade - Feito obra de arte


A ideia da atividade é Figura 24 - Feito obra de arte
criar pratos chamativos
e lúdicos para crianças,
através de formas e
cortes de alimentos, a
fim de estimular a
aceitação.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Incentivar a interação social; estimular a motricidade fina; incentivar a


aceitação.
MATERIAIS Papel A4, plástico para plastificação e caneta hidrográfica.

PREPARO 1º passo: Imprima uma preparação no meio do papel e vários alimentos


ao redor.

2º passo: Estimule a criança a ligar os alimentos utilizados na preparação


que está no meio do papel.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

65
Quadro 25 - Atividade 25

DESCRIÇÃO Atividade - Cardápio do dia


Nessa atividade, há
Figura 25 - Cardápio do dia
opções de alimentos e
as crianças deverão
escolher com quais
desejam montar seu
cardápio do dia,
colando o velcro do
prato.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Praticar a organização nutricional; estimular a motricidade fina.

MATERIAIS Papel, plástico para plastificação e velcro adesivo.

PREPARO 1º passo: Imprima retângulos com cores diferentes e um prato com o


tamanho equivalente a cada porção de cada grupo de alimentos e
alimentos diversos de cada grupo.

2º passo: plastifique tudo e coloque velcro adesivo.


Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

66
Quadro 26 - Atividade 26

DESCRIÇÃO Atividade - Jogo da memória


Essa atividade consiste Figura 26 - Jogo da memória
em uma brincadeira na
qual há peças que
apresentam uma figura
em um dos lados. O
objetivo é que a criança
deve, na sua vez, virar
duas peças até que as
peças sejam iguais.

Fonte: https://www.abrinquedu.com.br/jogo-da-memoria, 2022. Adaptado.

OBJETIVO Estimular o raciocínio; estimular a motricidade fina; incentivar a interação


social.
MATERIAIS Cartolina de E.V.A. e duas figuras de cada alimento.

PREPARO Cole as figuras na cartolina.


Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

67
Quadro 27 - Atividade 27

DESCRIÇÃO Atividade - Jogo dos 7 erros


A atividade tem como
objetivo encontrar Figura 27 - Jogo dos 7 erros
diferenças, percebendo
os detalhes diferentes
de uma imagem para
outra.

Fonte: https://lojakaianiblog.wordpress.com/2013/06/05/jogo-dos-7-erros/, 2013.


Adaptado.

OBJETIVO Estimular o raciocínio; estimular a motricidade fina.

MATERIAIS Figura disponível no fim do livro e caneta hidrográfica.

PREPARO Auxilie a criança a encontrar e assinalar os 7 erros.


Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

68
Quadro 28 - Atividade 28

DESCRIÇÃO Atividade - Feijão com arroz


A ideia da atividade é
Figura 28 - Feijão com arroz
misturar o arroz com
algumas unidades do
feijão, ou outros grãos, e
pedir para a criança
separar.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Estimular a motricidade fina; trabalhar com texturas.

MATERIAIS Recipientes, feijão e arroz ou outros grãos.

PREPARO Misture o arroz com algumas unidades do feijão, ou outros


grãos, e peça para a criança separar.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

69
Quadro 29 - Atividade 29

DESCRIÇÃO Atividade - Escondidinho


A atividade escondidinho Figura 29 - Escondidinho
consiste em misturar o
arroz e o feijão e
esconder alimentos
dentro. A criança deve
retirar o arroz e o feijão
da mistura.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Estimular a motricidade fina; trabalhar com texturas.

MATERIAIS Recipientes, feijão, arroz, farinha e alimentos de tamanho médio.

PREPARO 1º passo: Misture o arroz e o feijão, e esconda alimentos dentro.

2º passo: Depois, esconda os alimentos dentro da farinha.


Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

70
Quadro 30 - Atividade 30

DESCRIÇÃO Atividade - Dominó


A atividade consiste em um Figura 30 - Dominó
dominó com pontos de
frutas. Todas as peças são
colocadas na mesa viradas
para baixo, sem que as frutas
apareçam.
A criança deve escolher um
número de peças (já
determinado) e, ao jogar,
deve colocar em mesa a peça
que se encaixar com a
quantidade de pontos de
frutas correspondentes
encaixando-a a extremidade
aberta do dominó.

Fonte: https://www.elo7.com.br/domino-de-frutas/dp/14D5055, 2022. Adaptado.

OBJETIVO Estimular o raciocínio; estimular a motricidade fina; incentivar a


interação social.
MATERIAIS Sete figuras iguais de seis alimentos diferentes, 28 pedaços de
madeira em MDF e cola.
PREPARO 1º passo: Cole duas figuras iguais em cada ponta do MDF (repita com
as 6 figuras de alimento).

2º passo: Cole uma figura de cada alimento em uma ponta do MDF e


deixe a outra ponta sem nada.

3º passo: Por fim, cole uma figura diferente em cada ponta (sem
repetir a dupla).
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

71
Quadro 31 - Atividade 31

DESCRIÇÃO Atividade - Espelhado


A atividade consiste na Figura 31 - Espelhado
criança saber identificar quais
alimentos in natura se
parecem com os alimentos
apresentados nas figuras.

Fonte: https://www.mepoenahistoria.com.br/atividades/conhecendo-frutas-e-
legumes/, 2022. Adaptado.

OBJETIVO Estimular o raciocínio; estimular a motricidade grossa; trabalhar a


associação da imagem e do real.
MATERIAIS Imagem do alimento e alimento igual ao da imagem.

PREPARO Posicione as imagens e ofereça o alimento.


Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

72
Quadro 32 - Atividade 32

DESCRIÇÃO Atividade - Carrinho de compras


A atividade Carrinho de Figura 32 - Carrinho de compras
Compras consiste em um
supermercado lúdico
para as crianças, onde
elas deverão fazer
compras e escolher seus
alimentos de acordo com
as suas necessidades e
vontades.

Fonte: https://www.pngwing.com/pt/free-png-ypcqf, 2022 Adaptado.

OBJETIVO Praticar a organização nutricional; estimular a motricidade fina; exercitar


o planejamento e organização.
MATERIAIS Cartolina em E.V.A., figuras de alimentos e de carrinho de compras,
caneta hidrográfica, velcro e fita adesiva dupla face.
PREPARO 1º passo: Divida a cartolina em tipos de alimentos (bebidas, carnes,
frutas e legumes etc.). Na parte de baixo deixe um espaço para os
carrinhos.
2º passo: Cole o velcro, com a fita adesiva, no verso das figuras e nas
partes delimitadas na cartolina.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

73
Quadro 33 - Atividade 33

DESCRIÇÃO Atividade - Trem da alegria


A atividade se baseia em um Figura 33 - Trem da alegria
trem que possui um decalque
de determinados alimentos.
A criança deve associar o
desenho da figura e colar o
velcro com o alimento
correspondente.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Estimular a motricidade fina.

MATERIAIS Cartolina em E.V.A., figuras de alimentos, canetas hidrográficas,


velcro e fita adesiva dupla face.
PREPARO 1º passo: Desenhe o trem e os vagões (ou os faça com recortes de
folha de sulfite colorida).

2º passo: Com o auxílio da fita adesiva, cole o velcro no verso da


figura e em cada vagão.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

74
Quadro 34 - Atividade 34

DESCRIÇÃO Atividade - Porta-Joias


A atividade consiste em Figura 34 - Porta-joias
estimular o raciocínio da
criança. Em cada caixa de
fósforo tem a numeração.
Nessas caixas, a criança
deverá colocar a quantidade
de alimentos (amendoim,
castanha) correspondente
ao que é apresentado na
caixa.

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/507288345511888241, 2022.

OBJETIVO Estimular a motricidade fina; trabalhar com texturas; estimular o


raciocínio.
MATERIAIS Caixas de fósforo, tinta guache, fita adesiva dupla face, amendoim e
castanhas.
PREPARO 1º passo: Com o auxílio da fita adesiva, cole as caixas pela lateral.

2º passo: Pinte toda superfície da caixa e desenhe as numerações.


Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

75
Quadro 35 - Atividade 35

DESCRIÇÃO Atividade - Minha rotina da manhã


A atividade demonstra imagens Figura 35 - Minha rotina da manhã
que a criança deverá fazer no
dia a dia. Dessa forma, a criança
deverá reproduzir a rotina da
manhã apresentada na imagem.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

OBJETIVO Reforçar o planejamento, a organização e incentivar a


independência.
MATERIAIS Fotografias do dia a dia.

PREPARO Fotografe e imprima etapas do cotidiano. Organize em um local


que seja acessível e visível a criança.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

76
Figura 36 – Recortes para as atividades 12, 13 e 14

ABACAXI

BANANA

77
PEPINO

PIMENTÃO

78
ALFACE

79
MAMÃO

CENOURA

80
TOMATE

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

81
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87
Atividades Extras
Educação Alimentar e Nutricional para crianças
com Transtorno do Espectro Autista

Aponte sua câmera para o QR Code para acessar as atividades


extras de educação alimentar e nutricional ou clique nele para acessar.

88
Título EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA CRIANÇAS COM
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: propostas de atividades práticas
na escola, na clínica e em casa

Autoria Michelle Figueiredo Carvalho


Maria Zélia de Santana

E-book (PDF)
Formato

Tipografia Calibri Light

Desenvolvimento Proexc

Rua Acadêmico Hélio Ramos, 20 | Várzea, Recife-PE


CEP: 50740-530 | Fone: (81) 2126.8397
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