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Cartilha EAN
Cartilha EAN
Cartilha EAN
Claudia Soar
Autores
Caleb Ribeiro
Claudia Soar
Greta Gabriela Rychescki
Vitória de Resende Salles
Vitória Tondo Santini
Wanessa Maria da Silva
Colaboradores
Natália Menezes Peres
Fernanda Schmitz Goulart Delgado
Editoração e diagramação
Greta Gabriela Rychescki
Vitória Tondo Santini
Revisão
Claudia Soar
Título
Cartilha de Educação Alimentar e Nutricional
Subtítulo
com Base no Guia Alimentar para Crianças Brasileiras
Menores de 2 anos
Tema 3 - Água,
pg. 35
bebidas e açúcar
Tema 4 - Adaptação da
alimentação da família pg. 46
Tema 5 - Momento da
alimentação, sinais de pg. 59
fome e saciedade
Tema 6 - Higiene em
todas as etapas de pg. 70
alimentação da criança
Tema 7 - Alimentação
fora de casa e publicidade pg. 79
de alimentos
Apresentação
Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é um campo de
conhecimento e de prática contínua e permanente,
transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que visa
promover a prática autônoma e voluntária de hábitos
alimentares saudáveis, no contexto da realização do Direito
Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da garantia
da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).
4
O objetivo é criar ambientes de aprendizagem que
favoreçam o entendimento sobre as informações dos
guias alimentares e ao mesmo tempo desperte o
profissional responsável pela aplicação da formação, para
novas idéias, formas e dinâmicas para trabalhar a temática.
5
Todos os temas contam com uma dinâmica inicial
chamada “Mitos e Verdades”. Seguem algumas
orientações para que você conduza a dinâmica com
tranquilidade:
6
Após a leitura de cada frase, o condutor perguntará se os
participantes consideram aquela afirmação mito ou
verdade. Esta enquete pode ser feita de forma aberta, onde
as pessoas se manifestam levantando a mão ou pode ainda
ser realizado um registro individual, onde cada participante
anota em um papel a sua resposta.
7
Aborda o Passo 1 do Guia Alimentar para
Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos
8
A amamentação, além de assegurar saúde ao bebê,
garante todos os nutrientes necessários até os seus seis
primeiros meses de vida. Além disso, também previne
doenças e é fundamental na criação de laços de afeto
entre mãe e filho.
O bebê não precisa ingerir mais nenhum líquido (água e
chás) ou alimento até os seis meses.
A mãe, ao amamentar, deve ter em mente que precisa
ingerir maior quantidade e qualidade de alimentos e,
principalmente, líquidos, além de não fumar e não
consumir álcool, visando sempre a saúde de ambos.
Assim, o aleitamento materno é indispensável e
extremamente importante para que o bebê cresça
saudável e forte.
MITOS E VERDADES
Sugerimos que a prática inicie com a dinâmica “Mitos de
Verdades”, para a qual você encontra as orientações no
início da Cartilha na seção "Orientações Gerais ao
Condutor da Dinâmica".
Os slides contendo as frases e sua justificativa
encontram-se na "Cartilha de Materiais de Apoio".
As frases a seguir, são alguns exemplos que podem ser
utilizados, mas lembre-se que você pode criar outras
frases.
9
FRASES
1- Para hidratação do bebê é
preciso oferecer águas, chás e 6- Mães que trabalham fora podem
sucos além do leite materno. amamentar.
10
Apresentamos a seguir sugestões de Oficinas caso deseje
aprofundar o tema, ressaltamos a importância de realizar
ao menos uma delas para sensibilizar os participantes
com diferente apelo metodológico, garantindo
diversidade em cenários de práticas.
Leitura Recomendada:
Como embasamento para o passo a passo da retirada
do leite sugerimos que revisite as páginas 54-61 do
Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de
2 Anos, disponível aqui.
Material Necessário:
11
Prévia do material disponível na Cartilha de Materiais de Apoio.
Como Fazer:
Apresente os slides de forma a sanar todas as possíveis
dúvidas e/ou demonstre em outros objetos que simulem
a mama, a extração e o armazenamento do leite.
Lembre-se de ressaltar os princípios técnicos e higiênicos
sanitários.
12
O propósito desta oficina é dar informações aos
participantes sobre a doação de leite. Por meio de um
passo a passo de “Como doar leite”, os participantes
podem ser multiplicadores do importante ato solidário
que é a doação de leite materno.
Leitura Recomendada:
A fim de adquirir maior embasamento teórico para
condução da dinâmica, recomendamos que revisite as
páginas 55 à 61 do Guia Alimentar para Crianças
Brasileiras Menores de 2 anos, disponível aqui.
Material Necessário:
Como fazer:
13
COMO OCORRE A DOAÇÃO DE
LEITE MATERNO?
2. Materiais:
a) “O papel das creches no incentivo à
amamentação”. É de importante leitura se você
estiver conduzindo essas dinâmicas em creches e
quiser levar mais orientações.
b) "Direitos da Mulher que Amamenta". É de
Importante leitura caso queira expandir o tema e
explicar as diferentes leis referentes à amamentação.
15
Algumas ações que favorecem a amamentação e são
importantes para o incentivo ao aleitamento materno:
16
Direitos da Mulher que Amamenta
17
Aborda os Passos 2 e 6 do Guia Alimentar
para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos
18
A partir dos 6 meses, o consumo de outros alimentos,
além do leite materno, passa a ser necessário para o
adequado crescimento e desenvolvimento da criança.
Desta forma é importante saber sobre a introdução dos
alimentos, que devem contemplar uma alimentação
variada, equilibrada, saborosa e que respeite as tradições
de sua família, bem como da sua região.
19
Ainda, é importante ressaltar que o leite materno deve
continuar sendo oferecido à criança, os alimentos entram
como complemento à alimentação nessa fase da vida.
MITOS E VERDADES
Antes de iniciar as demais atividades propostas para esse
tema, sugerimos que comece com a dinâmica padrão
“Mitos e verdades”.
Lembre-se que as orientações detalhadas para essa
dinâmica estão no início da Cartilha. Novamente
sugerimos frases que podem ser utilizadas, mas sinta-se
à vontade para usar a criatividade e criar suas próprias
frases.
Os slides contendo as frases e sua justificativa
encontram-se na "Cartilha de Materiais de Apoio".
20
FRASES
1- A oferta de leite materno 6- Como para os adultos, as
deve ser interrompida quando refeições das crianças também
se inicia a oferta de alimentos. devem ter alimentos de
2- Os 2 primeiros anos de vida diferentes grupos (tubérculos,
legumes, feijões).
são determinantes para os
hábitos alimentares 7- Alimentos naturais, chamados
da criança.
de in natura, devem ser os mais
3- Como forma de iniciar a presentes na alimentação.
alimentação da criança
8- Alimentos que foram feitos
podemos oferecer papinhas,
pela indústria são mais
até mesmo aquelas compradas
saudáveis porque têm menos
no supermercado.
contaminação.
4- Alimentos infantis, como por
9- Doenças como a
exemplo: leite fermentado e
obesidade e o diabetes tem
iogurte com sabor, são alimentos
relação com alimentos
saudáveis porque são indicados
ultraprocessados.
para crianças.
10- A adição de fibras, vitaminas e
5- Como forma de introduzir os
minerais nas embalagens
alimentos, podemos usar como
indicam que o alimento é
lanches para as crianças, os
biscoitos e bolachas. saudável.
21
Daqui em diante sugerimos outras atividades, caso você
queira e possa explorar um pouco mais este tema.
Ressaltamos a importância de que pelo menos uma delas
seja realizada, para sensibilizar os participantes com
diferente apelo metodológico.
Leitura Recomendada:
Como embasamento para essa oficina recomendamos
a leitura das páginas 63-75 do Guia Alimentar para
Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, disponível
aqui.
Material Necessário:
Computador com multimídia
Projetor de slide
Figuras ilustrativas dos alimentos, disponíveis na
"Cartilha de Materiais de Apoio", impressas
Cartaz, conforme modelo abaixo
22
Modelo de cartaz.
Como fazer:
23
Para a dinâmica você poderá usar os materiais disponíveis
na "Cartilha de Materiais de Apoio" ou criar o seu próprio
material. Distribua uma figura para cada participante e
peça para que eles coloquem no local correspondente do
cartaz, por exemplo, se a figura é de um abacaxi, a ideia é
colocá-lo no grupo “in natura”, veja o exemplo abaixo.
24
A oficina tem como objetivo mostrar a importância da
identificação dos ingredientes dos alimentos
industrializados, processados e ultraprocessados.
Material Recomendado:
Como embasamento para essa oficina sugerimos:
O vídeo "Comida de Verdade 3: Como saber se o
alimento é saudável?" disponível no canal
Panelinha;
A leitura da página 75 do Guia Alimentar para
Crianças Brasileira Menores de 2 anos.
Material Necessário:
Processados Ultraprocessados
Molho de tomate Catchup
Macarrão Macarrão instantâneo
Iogurte natural Iogurte com sabor
Milho de pipoca Pipoca de microondas
25
Como fazer:
26
O objetivo dessa oficina é apresentar opções de alimentos
in natura e minimamente processados conforme as
estações do ano.
Leitura Recomendada:
Como embasamento para essa oficina sugerimos:
Leitura do Capítulo 2 (páginas 26-32) do Guia
Alimentar para População Brasileira, disponível aqui.
Leitura do documento "Sazonalidade dos Produtos
Comercializados no EATSP" do CEAGESP.
Material Necessário:
Computador com multimídia
Projetor de slide
Sugerimos também que utilize cartolinas e canetão
para tornar a atividade mais lúdica
Como fazer:
Antes de iniciar a atividade, recomendamos que desenhe
um prato em cada cartolina e escreva no topo da cartolina
as estações do ano, sendo uma cartolina para cada
estação.
Ao iniciar a Oficina sugerimos que apresente o vídeo
"Alimentação in natura - Minimamente processado" e
reforce quais alimentos se encaixam nesses grupos.
Após o vídeo, realize uma dinâmica de construção coletiva
de opções de refeições com os alimentos in natura,
disponíveis em cada época do ano.
Para esta etapa da dinâmica os participantes receberão
(impresso ou digital) o material de apoio “Sazonalidade de
alimentos” disponibilizado na "Cartilha de Materiais de
Apoio".
27
Os participantes serão divididos em 4 grupos e cada grupo
receberá uma cartolina que remete a uma estação do ano.
Os grupos devem ser incentivados pelo condutor a criar
uma refeição de almoço completa com os alimentos mais
comuns em cada estação, baseado no material de apoio
recebido.
28
A oficina tem como objetivo desmistificar a crença de que
todos os alimentos voltados para crianças são saudáveis.
Material Necessário:
29
Gorduras
Porção Sódio
Totais
2 unidades 227 mg 2g
Nuggets
(40g) %VD (*) = 10% %VD (*) = 4%
(*) % Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.000 kcal ou
8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de
suas necessidades energéticas.
30
Gorduras
Pacote Sódio
Totais
Macarrão
80 g 1208 mg 11 g
instantâneo
Salgadinho
140 g 969 mg 20 g
de Pacote
31
B
M is
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
na
ac gu
ar
rã in 2 e 1/2 unidades (50g)
o ha 1 Pacote (300g)
In
st Valor Diário
an
tâ
ne 1/2 unidades (40g)
o 1 Pacote (80g)
N Valor Diário
B ug
2 unidades (40g)
is ge
co
ito ts 1 Pacote (300g)
re Valor Diário
ch
ea 3 unidades (30g)
1 Pacote (140g)
do
Sa
lg Valor Diário
ad
in 1 e 1/2 Xícara (25g)
1 Pacote (140g)
ho
Valor Diário
Sa
ls 1 unidade (50g)
ic
ha
Valor Diário
32
B
M is
0
25
50
75
na
ac gu
ar
rã in 2 e 1/2 unidades (50g)
o ha 1 Pacote (300g)
In
st Valor Diário
an
tâ
ne 1/2 unidades (40g)
o 1 Pacote (80g)
N Valor Diário
B ug
2 unidades (40g)
is ge
co
ito ts 1 Pacote (300g)
re Valor Diário
ch
ea 3 unidades (30g)
1 Pacote (140g)
do
Sa
lg Valor Diário
ad
in 1 e 1/2 Xícara (25g)
1 Pacote (140g)
ho
Valor Diário
Sa
ls 1 unidade (50g)
ic
1 Pacote (500g)
ha
Valor Diário
33
Como fazer:
Distribua em uma mesa as embalagens/alimentos
juntamente com os recipientes demonstrando a
quantidade de sódio e gordura que eles possuem.
34
Aborda os Passos 3 e 5 do Guia Alimentar
para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos
35
O acesso à água potável é um direito humano, tanto para
beber quanto para utilizar em preparações culinárias. A
água é muito importante para a saúde e deve fazer parte
do hábito alimentar desde o momento em que os
alimentos são introduzidos. Para manter a criança
hidratada somente a água deve ser oferecida e não deve
ser substituída por nenhum outro tipo de líquido,
principalmente bebidas açucaradas.
A oferta de açúcar não é necessária e causa prejuízos à
saúde das crianças, como cáries, obesidade na infância e
pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas, como
diabetes. Habituar as crianças a ingerir açúcar e bebidas
açucaradas pode trazer dificuldades na aceitação de
alimentos in natura ou minimamente processados.
Mesmo os açúcares mascavo, demerara, cristal, bem como
rapadura, melaço e nem mel, não são indicados para
menores de 2 anos. Preparações ou produtos que
contenham açúcar também devem ser evitados, como
sucos, néctares, refrescos, refrigerantes, biscoitos, bolos,
iogurtes, entre outros.
36
MITOS E VERDADES
Para iniciar as atividades, sugerimos a dinâmica “Mitos e
verdades”, a qual as instruções se apresentam no início
da cartilha. Novamente sugerimos frases que podem ser
utilizadas, mas sinta-se à vontade para usar a criatividade
e criar suas próprias frases.
Os slides contendo as frases e sua justificativa
encontram-se na "Cartilha de Materiais de Apoio".
FRASES
1- O açúcar e alimentos açucarados
diminuem a aceitação por 6- O açúcar pode ter outros nomes
alimentos in natura. nas embalagens de alimentos.
37
Não se esqueça de enfatizar as justificativas das frases, o
porquê são mitos ou verdades. Tente criar uma discussão
sobre os temas abordados nas frases. Você também pode
usar a criatividade e criar as próprias frases, mas lembre-se
de se certificar que as justificativas estão corretas!
Para ir um pouco mais além no tema e ajudar na
compreensão sugerimos os vídeos "Por que o nosso corpo
precisa de água?" e "Crianças X Doces - O perigo do
excesso de doce na infância", que pode ser reproduzido
aos participantes caso haja disponibilidade de
computador com multimídia e projetor.
Você também pode escolher outros vídeos que ache
interessante, mas estes devem abordar os mesmos temas
tratados aqui.
38
Leitura Recomendada:
Para embasar essa oficina sugerimos a leitura:
“Adoçantes não são recomendados para crianças”
(página 71) do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras
Menores de 2 anos, disponível aqui.
Material Necessário:
Como fazer:
39
Sugestão:
Além do primeiro recipiente transparente, que contenha
a quantidade de açúcar total presente no alimento,
pode-se utilizar um segundo recipiente que contenha
açúcar na quantidade equivalente a uma porção de cada
alimento, para que possa ser demonstrado a quantidade
de açúcar ingerida ao se comer uma porção e não
apenas o alimento inteiro.
QUANTIDADE MEDIDA
BEBIDA: PORÇÃO: DE AÇÚCAR: CASEIRA:
* Para as medidas caseiras foram utilizados valores aproximados para melhor compreensão da
atividade
40
QUANTIDADE MEDIDA
COMIDA: PORÇÃO: DE AÇÚCAR: CASEIRA:
* Para as medidas caseiras foram utilizados valores aproximados para melhor compreensão da
atividade
41
A oficina tem como objetivo apresentar as diferentes
formas que o açúcar e adoçantes/edulcorantes podem ser
representados nos rótulos dos alimentos.
Material Necessário:
Como fazer:
42
Após, peça aos participantes para identificarem
“adoçante/edulcorante” nos rótulos e, caso alguém
encontre, deve levantar a mão. Em seguida, cite os
diferentes nomes de adoçantes e peça para que, em cada
nome citado, se alguém encontrá-lo no rótulo para que
levante a mão.
Novamente uma discussão deve ser criada, sobre
estratégias da indústria, prejuízos à saúde vinculados aos
adoçantes e como os nomes apresentados podem
confundir consumidor.
Prévia do folder.
43
A oficina tem como objetivo demonstrar a importância da
água para as crianças e formas de introduzí-la e oferecê-la.
Material Necessário:
Se for projetar as perguntas:
Computador multimídia
Projetor de slides
Se não projetar:
Cartões com perguntas e respostas impressas ou
escritas
Como fazer:
As perguntas a seguir devem ser projetadas, impressas ou
escritas em cartões pequenos. O condutor ou um
participante de cada vez deve ler a pergunta. Todos os
participantes devem responder e uma discussão pode ser
estimulada. Em seguida deve-se observar a resposta certa,
marcada atrás do cartão. A justificativa para a mesma
também deve ser lida e discutida.
Prévia do material.
44
A seguir recomendamos alguns materiais e assuntos
complementares que podem ser úteis na discussão do
tema.
Adoçantes:
Muitos alimentos ultraprocessados, como refrescos em pó,
gelatinas, sucos de caixa, bolinhos, biscoitos, sorvetes,
entre outros, para não utilizar açúcar a indústria adiciona
adoçantes, que são apresentados no rótulo como
edulcorantes.
45
Aborda os Passos 4 e 7 do Guia Alimentar
para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos.
46
A partir dos 6 meses da criança, novos alimentos devem
ser oferecidos em uma diversidade de cheiros, sabores,
texturas e cores, sem que haja a retirada da oferta do leite
materno. A introdução da alimentação da família para a
criança acima dos 6 meses deve acontecer de maneira
gradual, respeitando os gostos e aptidões da criança, sem
alterar exageradamente a dinâmica familiar mas
garantindo uma alimentação adequada para o bebê e para
toda a família.
Os dois primeiros anos de vida são decisivos para o
desenvolvimento da criança e é o momento propício para
que se estabeleçam hábitos alimentares saudáveis. Cada
criança possui seu próprio ritmo, mas todas elas
necessitam de uma alimentação adequada e saudável,
assim como afeto, cuidado e proteção. Por isso, a oferta de
alimentos com sabores, cheiros, texturas e cores variadas
são partes essenciais do estímulo para o seu
desenvolvimento. Assim, as práticas alimentares da família
como um todo vão influenciar os hábitos e a relação da
criança com a comida, costumes que serão levados para
toda a vida.
O ambiente familiar durante as refeições deve ser
tranquilo e livre de distrações de todos os tipos para que a
criança desenvolva uma boa relação com a comida através
de experiências positivas, confiança e afeto para com os
responsáveis pela sua alimentação.
47
Também é necessário estar ciente dos sinais de fome e
saciedade que a criança demonstra enquanto ainda não
consegue se expressar claramente e não forçar a criança a
comer quando vira o rosto ou se recusa a abrir a boca. Por
fim, ao oferecer alimentos novos ao bebê, mesmo que haja
a recusa inicial, esse alimento pode ser oferecido
novamente após passados alguns dias. O processo de
adaptação à alimentação é lento e gradual e requer
paciência por parte da família e/ou responsáveis.
MITOS E VERDADES
Para iniciar as atividades, sugerimos a dinâmica “Mitos e
verdades”, a qual as instruções se apresentam no início
da Cartilha. Novamente sugerimos frases que podem ser
utilizadas, mas sinta-se à vontade para usar a criatividade
e criar suas próprias frases.
Os slides contendo as frases e sua justificativa
encontram-se na "Cartilha de Materiais de Apoio".
48
FRASES
1- A alimentação da criança deve
ser a mesma da família, desde
que seja batida no liquidificador 7- É recomendado cozinhar
em forma de sopas e caldos para alimentos até que adquiram
facilitar a ingestão e oferecer uma consistência mais
mais nutrientes. amolecida para facilitar a
2- A consistência correta dos ingestão do bebê.
alimentos é aquela que dá
trabalho para mastigar. 8- O uso de temperos
prontos industrializados
3- O bebê que ainda não tem
comuns na alimentação
dentes não consegue
dos pais não precisa mudar
mastigar.
na alimentação do bebê.
4- Se o bebê come somente
alimentos líquidos, pode ter 9- É importante que a família
dificuldade para se acostumar se reúna para se alimentar
aos sólidos. longe de telas e outras
distrações.
5- Alimentos picados e cortados
não devem ser oferecidos.
10- Não comer tudo que tem no
6- Servir os alimentos prato pode ser sinal de que a
separadamente, sem serem criança não está se
passados em processador, alimentando direito.
estimula o aprendizado do
bebê.
Material Recomendado:
A fim de adquirir maior embasamento teórico para
condução dessa oficina, recomendamos:
Leitura do capítulo “Conhecendo melhor os grupos
de alimentos in natura ou minimamente
processados” (páginas 76 - 88) do Guia Alimentar
para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos.
Vídeo "Curso de Nutrição na APS: grupos
alimentares" que explica os grupos alimentares.
Material Necessário:
Computador com multimídia
Projetor de slides
50
Como fazer:
51
Entre os alimentos que não devem estar presentes na
alimentação da criança estão:
Miojo, Salsicha e Nuggets: é um ultraprocessados,
com grandes quantidades de sal, gordura e outros
aditivos químicos que não oferecem quantidades
adequadas de nutriente para o bebê e aumentam o
risco de desenvolvimento de Doenças Crônicas Não-
Transmissíveis (DCNTs) na idade adulta.
Batata frita: como é um alimento frito, não deve ser
ofertado, uma vez que é extremamente palatável,
podendo “viciar” o paladar do bebê e atrapalhar o
incentivo a ingestão de alimentos saudáveis.
Abacaxi em calda: por ser processado e conter
grandes quantidades de açúcar e outros aditivos
químicos, aumenta a palatabilidade e atrapalha o
incentivo à ingestão de alimentos saudáveis.
Ervilha em conserva: é um alimento processado e
contem grandes quantidades de sal e outros aditivos
químicos.
52
A oficina tem como objetivo realizar a troca de
informações e experiências sobre o uso de ervas e
temperos naturais em preparações culinárias.
Material Recomendado:
A fim de adquirir maior embasamento teórico para
condução dessa oficina, recomendamos:
Leitura dos tópicos “Condimentos naturais,
especiarias e ervas frescas e secas” (página 88) e
“Parece tempero natural, mas não é” (página 89) do
Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de
2 Anos, disponível aqui.
Vídeo "Conheça todas ervas aromáticas da cozinha"
que aborda um pouco dos temperos que traremos.
Material Necessário:
Imagens das ervas e temperos naturais
Computador com multimídia
Projetor de slides
Folder disponível na Cartilha de Materiais de Apoio
Como fazer:
53
Quem conhece este tempero?
Quem já usou esse tempero?
Com quais alimentos esse tempero combina?
Estimule e desenvolva uma conversa.
54
A oficina tem como objetivo demonstrar a evolução da
textura dos alimentos e suas quantidades conforme o
bebê cresce e começa a comer a mesma comida da
família.
Material Necessário:
Alimentos de cada grupo alimentar preparados
previamente (um alimento do grupo das carnes e ovos,
um do grupo de cereais, raízes e tubérculos, um do
grupo dos legumes e verduras e um do grupo das
leguminosas)
Prato ou vasilha para conter os alimentos
Talheres
Como fazer:
O condutor deve preparar previamente uma refeição de
almoço, com os diferentes tipos de texturas, uso correto de
sal e temperos e quantidades para bebês entre 6 e 12
meses e deixar os participantes provarem.
55
A refeição deve ser composta de pelo menos um alimento
de cada grupo, como exemplificado nas imagens abaixo
(frango desfiado no grupo das carnes e ovos, arroz
integral no grupo dos cereais, raízes e tubérculos,
abobrinha, abóbora e couve-flor com tomate no grupo
dos legumes e verduras e feijão cozido no grupo das
leguminosas).
A partir dessa refeição, serão demonstradas as
consistências certas para cada idade, a quantidade média
que um bebê come e como montar um prato atrativo e
que incentive os sentidos do bebê, lembre-se que os
alimentos precisam estar separados no prato. É
importante, também, que os participantes provem a
comida para entenderem por completo a informação.
Caso não seja possível preparar previamente uma
refeição, deve-se tomar como base as fotos abaixo, e
apresentá-las aos participantes, explicando as
quantidades que o bebê consome e as texturas certas
para cada idade. Mencionar ainda o uso reduzido de sal,
optar por temperos naturais e excluir os temperos
prontos (sachês de tempero pronto, caldos em cubos) das
preparações.
56
Figura 1. Consistência alimentar para uma criança de 6 meses.
Comida bem amassada com garfo
57
Figura 3. Consistência alimentar para uma criança de 12 meses.
Alimentos picados em pedaços pequenos,
raspados ou desfiados.
58
Aborda os Passos 8 e 9 do Guia Alimentar
para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos
59
O momento das refeições deve ser algo muito importante
para toda a família. Para as crianças, ainda é um momento
de aprendizado e ajuda na aceitação e no interesse delas
de experimentar novos alimentos, tornando esse
momento mais prazeroso para todos. É importante que o
ambiente seja tranquilo, acolhedor e que exista uma boa
relação entre a criança e as pessoas envolvidas nesse
momento, pois isso pode influenciar positivamente a
aceitação dos alimentos e preparações. Além disso, dar o
exemplo nessa hora é muito importante, se a criança vê os
pais/responsáveis comendo alimentos saudáveis, vai
querer experimentar também.
A criança desde seu nascimento tem a capacidade de
comunicar ao seu cuidador quando quer se alimentar ou
quando está saciada, tal comunicação acontece através de
sinais ou gestos. Entretanto, alguns cuidadores têm
dificuldade em reconhecer e responder esses sinais, e até
mesmo a estimular a criança a comer novos alimentos.
Os sinais de fome e saciedade devem ser reconhecidos e
respondidos de forma afetuosa, com paciência e tempo.
Estimule a criança a comer e experimentar novos
alimentos e preparações, mas sem forçá-la. A forma como
as refeições são oferecidas é muito importante, converse e
estimule a criança e evite distrações (TV, celular,
computador), pois podem tirar o foco do alimento.
60
Leitura Recomendada ao Condutor:
Para um maior embasamento para a condução das
atividades propostas neste passo, recomendamos a leitura
das páginas: “Conhecendo os alimentos” (página 63), “Um
momento de aprendizagem para todos” (página 94),
“Comendo de forma adequada e saudável” e “Respeitando
os sinais de fome e saciedade” (página 95), “A interação com
a criança durante a refeição” (página 96 e 97), “A forma de
cuidar e de oferecer a refeição pode ajudar ou dificultar o
aprendizado da alimentação” (páginas 98) e “Nem sempre a
criança aceita o alimento na primeira vez em que é
oferecido” (página 107) do Guia Alimentar para Crianças
Brasileiras Menores de 2 Anos, disponível aqui.
MITOS E VERDADES
61
FRASES
1- Se a criança não gostou de um
alimento na primeira vez, não 6- Sons com a boca, choro,
adianta oferecer novamente. risadas e movimentos com o
corpo podem ser sinais de
2- O ambiente onde a criança saciedade.
realiza suas refeições pode ser 7- O bebê irá parar de sugar o
onde ela quiser.
peito ou o copo assim que
3- É recomendado que a estiver cheio.
criança realize suas refeições
8- A criança, quando está
em horários diferentes do resto
satisfeita, vira o rosto e não
da família.
abre mais a boca.
4- A família deve consumir
alimentos saudáveis perto da 9- Para garantir que a criança
criança, incentivando-a e dando se alimente bem utilizar
o exemplo. recompensas é uma
estratégia recomendada
5- Para incentivar a criança a (ex.: se você comer tudo
comer podem ser utilizadas pode ir brincar).
telas (TV, computador, celular,
tablet, etc) durante as 10- O choro é o primeiro sinal
refeições. de fome e a única maneira
que o bebê tem de
demonstrá-la.
62
A seguir, sugerimos algumas atividades que abordam o
tema 5 de maneira prática para aprofundar os
ensinamentos. Você ainda pode surgir com outras ideias
para atividades que abordem o assunto desse tema.
Ressaltamos a importância de que pelo menos uma delas
seja realizada, para sensibilizar os participantes com
diferente apelo metodológico, garantindo diversidade em
cenários de práticas.
Material Recomendado:
A fim de adquirir maior embasamento teórico para
condução dessa oficina, recomendamos:
Leitura da “Cartilha Orientadora Atenção Plena
Aplicada à Nutrição” da Fernanda Rech Rodrigues.
Vídeo "Mindful Eating | Comer com atenção plena"
para que você veja e compreenda melhor como a
atividade de Atenção Plena deve ser feita.
Material Necessário:
Uvas-passa
63
Como fazer:
64
Remete você a lembranças do passado ou a algum tempo
no futuro? Você tem aversão à esse alimento ou tende a
comê-lo? Há salivação excessiva? Movimentos da língua
com anseio à deglutição? Há outras sensações corporais
produzidas, por exemplo, tensão no corpo? Procure sentir
o cheiro a cada inalação.
Material Necessário:
Como fazer:
Sinais de saciedade:
Sinais de fome:
Segura a mão da
Inclina-se para
pessoa que está
Chora frente quando a
oferecendo a comida
colher está próxima
e abre a boca
Sinais de saciedade:
Empurra a mão da
Parece angustiada
pessoa que está
ou chora
oferecendo a comida
Fecha a boca
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Sinais de fome:
Inclina-se para a Pega ou Fica contente/
colher ou para o aponta para o empolgado quando
alimento alimento vê o alimento
Sinais de saciedade:
Empurra a
Come mais devagar comida ou fecha
a boca
Sinais de fome:
Combina palavras e
Leva o responsável
gestos para expressar
ao local onde o
vontade de alimentos
alimento está
específicos
Sinais de saciedade:
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A seguir recomendamos mais alguns materiais
complementares que podem ser úteis na discussão do
tema.
Leituras do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras
Menores de 2 Anos:
1. “A quantidade de alimentos oferecida aumenta com o
tempo” (páginas 101 e 102)
2. “Novas experiências a cada dia” (página 102)
3. “A hora da comida é um momento de estímulo ao
desenvolvimento” (página 107)
4. “Ter rotina contribui para desenvolver bons hábitos
alimentares” (página 108)
5. “A criança completou 2 anos. E agora?” (páginas 130-133).
69
Aborda o Passo 10 do Guia Alimentar para
Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos.
70
O cuidado na higiene antes do preparo e oferta dos
alimentos é importante para prevenir a contaminação dos
alimentos e, consequentemente, o risco de doenças, como
a intoxicação e infecção alimentar. Os principais cuidados
com a higiene na cozinha, envolvem a qualidade da água,
lavagem das mãos e antebraços, limpeza de utensílios e
superfícies e higienização dos alimentos. Além disso,
manter a higiene da criança deve ser dever do
responsável.
A intoxicação e infecção alimentar são causadas por
organismos vivos, também chamados de microrganismos.
A maioria deles são tão pequenos que não conseguimos
enxergar a olho nu. Além disso, estes microrganismos têm
uma grande capacidade de multiplicação no corpo
humano e em grande quantidade provocam doenças,
entre elas a intoxicação e infecção alimentar. Então,
consumir alimentos ou água que estejam contaminados
por estes microrganismos, pode ocasionar diarreia ou
vômito na criança e, por consequência, levá-la a uma
situação de desidratação e desnutrição infantil, em
decorrência da perda de água e nutrientes através das
fezes ou vômito.
Por isso, é importante cuidar da higiene correta em todas
as etapas da alimentação da criança e da família.
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Leitura Recomendada ao Condutor:
Para um maior embasamento para a condução das
atividades propostas neste passo, recomendamos a
leitura do capítulo “Cozinhar em Casa” (páginas 170-173)
do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de
2 Anos, disponível aqui.
MITOS E VERDADES
Antes de iniciar as demais atividades propostas para esse
tema, sugerimos que comece com a dinâmica padrão
“Mitos e verdades”.
Lembre-se que as orientações detalhadas para essa
dinâmica estão no início da Cartilha. Novamente
sugerimos frases que podem ser utilizadas, mas sinta-se
à vontade para usar a criatividade e criar suas próprias
frases, sendo que elas têm que fazer sentido com os
temas abordados e suas justificativas devem estar
corretas de acordo com os materiais de base.
Os slides contendo as frases e sua justificativa
encontram-se na "Cartilha de Materiais de Apoio".
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FRASES
1- Antes de iniciar o preparo dos 5- Os vegetais folhosos devem
alimentos é necessário lavar bem ser lavados folha por folha e
as mãos e antebraços com água em seguida devem ser
e sabão. colocados de molho em
solução clorada.
2- Para matar todos os 6- Alimentos crus e cozidos
microrganismos causadores podem ser misturados no
de doenças devemos deixar armazenamento.
os alimentos de molho na
7- A esponja de lavar louça
água com vinagre.
pode ser uma fonte de
3- A água tratada fornecida pela contaminação alimentar.
rede pública de abastecimento 8- A melhor forma de secar
pode ser consumida sem ser a louça é com o pano de
filtrada. prato.
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Daqui em diante sugerimos outras atividades, caso você
possa aprofundar um pouco mais este tema.
Destacamos a importância que pelo menos uma delas
seja realizada, para sensibilizar os participantes com
diferentes abordagens, garantindo a diversidade de
atividades práticas de fixação.
Leituras Recomendadas:
A fim de adquirir maior embasamento teórico para
condução dessa oficina, recomendamos:
Leitura do capítulo “Preparo da solução clorada”
(páginas 173 e 174) do Guia Alimentar para Crianças
Brasileiras Menores de 2 Anos.
Leitura do Capítulo 12 “Como preparar os alimentos
com higiene” (página 33-36), da Cartilha Sobre Boas
Práticas para Serviços de Alimentação da ANVISA
Material Necessário:
Água sanitária sem alvejante e sem cheiro
Medidor de 1 litro
Uma colher de sopa
Um recipiente para fazer a diluição e deixar os
alimentos de molho
Pano de prato limpo ou toalha de papel
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Como fazer:
Oriente e demonstre como fazer a higienização correta
dos alimentos.
Inicie lavando bem as mãos antes de manipular o
alimento, em seguida lave os alimentos em água corrente
potável, lembre os participantes que se forem vegetais
folhosos deve-se lavar folha por folha.
Em um recipiente, coloque os alimentos, 1 litro de água e
uma colher de sopa de água sanitária, deixando-os de
molho por aproximadamente 15 minutos. Em seguida
enxágue os alimentos em água corrente potável e seque-
os bem usando os usando papel toalha ou um pano de
prato limpo.
Na "Cartilha de Materiais de Apoio" disponibilizamos um
folder sobre como fazer a higienização correta dos
alimentos, o qual pode ser entregue aos participantes.
Leitura Recomendada:
A fim de adquirir maior embasamento teórico para
condução dessa oficina, recomendamos a leitura do
Capítulo 10 “ Você lava as mãos corretamente? ” (página
26 à 29), da Cartilha Sobre Boas Práticas para Serviços de
Alimentação da ANVISA.
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Material Necessário:
Como fazer:
76
A oficina tem o objetivo de mostrar o passo a passo de
como esterilizar os utensílios da criança.
Leituras Recomendadas:
A fim de adquirir maior embasamento teórico para
condução dessa oficina, recomendamos:
Leitura do capítulo “Leite materno: o primeiro
alimento” (página 55), do Guia Alimentar para Crianças
Brasileiras Menores de 2 Anos.
Leitura do capítulo “Limpeza de utensílios” (página 19)
e do Anexo IX “Preparo da solução clorada” (página 41),
da "Cartilha Orientações da Vigilância Sanitária para
Instituição da Educação Infantil
Material Necessário:
Papel
Caneta
Como fazer:
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( ) Ferva os utensílios que serão usados para a oferta de
leite em uma panela funda.
Gabarito: 4; 1; 3; 2; 6; 5;
78
Aborda o Passo 11 e 12 do Guia Alimentar para
Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos.
79
É importante que a alimentação adequada das crianças
seja oferecida mesmo em momentos que as refeições
serão feitas fora de casa. Muitos alimentos in natura, como
as frutas, podem ficar em temperatura ambiente para
servirem de lanches e até mesmo as refeições principais,
almoço e janta, com organização, podem ser levadas em
recipientes térmicos.
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MITOS E VERDADES
Após a leitura sugerida, comece as atividades pela
dinâmica padrão “Mitos e verdades”, abaixo deixamos
sugestões de frases que podem ser utilizadas e os slides
com elas e suas justificativas estão na "Cartilha de Materiais
de Apoio", mas fique a vontade para usar a criatividade e
elaborar suas próprias frases, lembre-se de se certificar que
a resposta e a justificativa da mesma está correta.
FRASES
1- Personagens nas embalagens 5- É importante conhecer o tipo
fazem as crianças se divertirem e de alimentação ofertada nas
comerem corretamente. creches e escolas.
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A seguir, sugerimos algumas atividades que abordam o
tema 7 de maneira prática para aprofundar os
ensinamentos. Você ainda pode surgir com outras ideias
para atividades que abordem o assunto desse tema.
Ressaltamos a importância de que pelo menos uma delas
fosse realizada, para sensibilizar os participantes com
diferente apelo metodológico, garantindo diversidade em
cenários de práticas.
Material Necessário:
Imagem impressa de uma lancheira ou uma folha de
papel em branco
Imagens impressas de alimentos ou reproduzidas em
projetor ou ainda, escrita em um quadro
Cola
Caneta ou lápis
Como fazer:
Com a lista de alimentos sugerida pelo coordenador da
atividade, deve-se pedir aos participantes que montem
uma lancheira que considerem adequada para a criança.
82
Disponibilizar cerca de 5 minutos para que os
participantes montem suas lancheiras. Em seguida, pedir
para que cada participante apresente sua lancheira. O
coordenador deve criar uma discussão em cima das
lancheiras apresentadas com perguntas como “Por que
você escolheu este alimento?”, “Por que você acha que
este alimento deveria estar na lancheira de uma criança?”,
“Como essa escolha se relaciona com o tema da
atividade?”.
OBS.: Você também pode escolher os alimentos que
preferir para dar de opções aos participantes.
Sugestões:
Frutas in natura cortadas em pedacinhos, como:
banana, mamão, laranja, abacaxi, manga, uva sem
semente, pêssego, melancia, morango.
Frutas in natura + colher para raspar a fruta: mamão,
maçã, pera, abacate.
Frutas secas: ameixa, uva-passa, banana-passa.
Palitinhos de vegetais in natura ou assados: cenoura,
beterraba, pepino;
Vegetais cozidos ou assados: brócolis, couve-flor,
batatas cortadas em pedaços pequenos, abobrinha,
berinjela, milho, abóbora cortada em pedaços
pequenos;
Pão caseiro com: queijos brancos (ricota, cottage,
queijo minas frescal, mussarela de búfala), Guacamole
(sem pimenta), abacate amassado ou homus.
Bolo simples feito em casa adoçado com frutas;
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Cookies feitos em casa adoçados com frutas
Vitaminas de frutas
Mingau
Torta de legumes
Iogurte natural
Água
Leitura Recomendada:
Para aumentar o embasamento sobre o assunto
recomendamos a leitura do tema “Exposição massiva à
propaganda de alimentos” (páginas 203-207) do Guia
Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos.
Material Necessário:
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Como fazer:
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Para complementar a Cartilha, trouxemos materiais extras
disponíveis na Cartilha de Materiais de Apoio referente às
diluições de fórmulas e leite de vaca oferecidas para as
crianças que não são amamentadas com leite materno .
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Caleb Ribeiro Claudia Soar
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