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Juliet
Juliet
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ECONOMIA
Laboral
3o Ano
OS TRANSPORTES EM MOÇAMBIQUE
Discente:
Juliet Santos
Docente:
BEIRA
2022
ÍNDIC
E
1.INTRODUCÃO..............................................................................................................3
2.OBJECTIVOS................................................................................................................4
2.1.Objectivo geral............................................................................................................4
2.2.Objectivos especificos.................................................................................................4
3.1.Tipos de transportes.....................................................................................................6
4.CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES......................................................................10
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................11
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1. INTRODUCÃO
No presente trabalho irei abordar sobre os transportes em Moçambique, dizer que
Moçambique alcançou um crescimento impressionante numa média de 7,2% na última
década. Moçambique tem 2.700 quilómetros de costa, a terceira maior extensão de
litoral na África representando um potencial para desenvolver a indústria de transportes
a nível nacional, regional e internacional.
A continuidade do alto investimento pelo fluxo do Investimento Directo Estrangeiro
(IDE), principalmente na indústria extractiva, com forte crescimento agrícola e os
investimentos em infra-estrutura pode ter impulsionado o crescimento.
O uso eficiente de uma sistema de transportes pressupõe a existência de uma rede de
subsistemas de transportes rodoviários, ferroviários, aéreos e marítimos que funcionem
de uma forma interligada. O sistema de transportes constitui um factor determinante
para a coesão social e territorial, e para conferir uma maior competitividade. Para que o
sistema desempenhe o seu papel de se dar atenção especial à melhoria das infra-
estruturas ao nível nacional, tendo em conta as necessidades de equidade e solidariedade
de todos os cidadãos na garantia da sua mobilidade e dos seus bens.
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2. OBJECTIVOS
2.1. Objectivo geral
Analisar os transportes em Moçambique.
2.2. Objectivos especificos
Estudar os tipos de transportes;
Analisar e compreender o sector privado;
Estudar os principais acordos dos transportes.
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3. OS TRANSPORTES EM MOÇAMBIQUE
Moçambique tem três importantes corredores de transporte cada uma consistindo de
ferrovias integradas e instalações portuárias que servem de trânsito do tráfego,
principalmente regional. A expansão da capacidade portuária de Maputo de 100 a 700
milhões de toneladas por ano está em andamento, bem como a reabilitação dos
terminais de contentores do Porto de Nacala. Na transformação da base aérea de Nacala
em aeroporto investiu-se US120 milhões projecto de 66% financiado por um
empréstimo do Brasil, está prevista para ser concluída em 2013. O projecto do
Aeroporto Vilanculos avaliado em USD300 milhões foi concluído em 2011. O
renovação de outros aeroportos estão programadas (Pemba e Tete) totalizando US420
milhões de investimento.
O sector dos transporte em Moçambique é constituído por um sistema de 4 modos de
transporte que compreendem o aéreo (aeroportos), o ferroviário (linhas férreas), o
marítimo (portos), o rodoviário (estradas). O sistema de transportes constitui um factor
determinante para a coesão social e territorial, e para conferir uma maior
competitividade. Para que o sistema desempenhe o seu papel de se dar atenção especial
à melhoria das infra-estruturas ao nível nacional, tendo em conta as necessidades de
equidade e solidariedade de todos os cidadãos na garantia da sua mobilidade e dos seus
bens.
O uso eficiente de uma sistema de transportes pressupõe a existência de uma rede de
subsistemas de transportes rodoviários, ferroviários, aéreos e marítimos que funcionem
de uma forma interligada. E ainda, as ligações entre os subsistemas que constituem nós
logísticos operacionais e eficientes quer para a carga, quer para passageiros. O que
poderá racionalizar os custos, aumentar a acessibilidade e amplia as opções dos
cidadãos e dos investidores em geral.
Os transportes contribuíram com cerca de 10% do PIB em 2009, o que lhe conferiu a
terceira posição nos sectores de economia que directamente galvanizam o crescimento
económico. Em 2012, os transportes registaram um crescimento de 14,2% em ferrovias
e estradas, incluindo os seus serviços. Contudo, se considerarmos que essa contribuição
resulta fortemente da prestação de serviços aos países do hinterland, se deduz que o
sector de transportes desempenha ainda um papel incipiente no desenvolvimento dos
sectores líderes da economia. De facto, a percepção prevalecente é a de que a
exiguidade de infra-estruturas e serviços de transporte limita o desenvolvimento
económico do País.
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3.1. Tipos de transportes
3.1.1. Os Transportes Marítimos
Os portos são vitais para a competitividade de produção na área de sua influência, tendo
um peso enorme no cômputo dos custos globais nas transacções comerciais. A
experiência dos últimos anos de transformação do modo de gestão dos Portos e
Caminhos de Ferro, mostra que as privatizações falharam redondamente quanto a
eficiência e competitividade.
O transporte marítimo, sobretudo as travessias pelo pais é garantido pela Transmaritima
e recentemente no caso de Maputo Catembe opera também uma pequena empresa
privada (Mapapato). Enquanto que a ligação entre Malawi e Moçambique ao longo do
Lago Niassa é feito pela Emocil e a Malawi Shiping Company. A Transmaritima que
apesar de ter uma limitada frota de barcos e não cobre todas as travessias nacionais tem
um destaque considerável. E sob ponto de vista de trabalhadores ligados ao transporte o
seu universo é limitado, porém os trabalhadores são permanentes.
O transporte marítimo tem a grande vantagem de não exigir infra estruturas de rede, por
isso é preferido, no que concerne ao transporte de carga para longas distancia sobretudo
nos trajectos internacionais. Porém por inerência, complementaridade e
competitividade, o transporte marítimo é por excelência a opção de primazia para
Moçambique.
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O transporte ferroviário em Moçambique conheceu pouca evolução se considerarmos a
sua importância estratégica. Com efeito, as linhas férreas existentes foram concebidas
quase que exclusivamente para promover o escoamento dos produtos de origem
internacional de e para os países vizinhos de Moçambique.
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4. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Neste presente trabalho conclui que em Moçambique negociação colectiva acontece ao
nível da empresa e também no fórum tripartido de concertação social que apenas discute
o salário mínimo. A agenda de salário mínimo deve ser reforçar para tratar assuntos de
produção e produtividade. E ainda, tendo em conta que os transportes são parte
integrante da produção.
A maior parte das dificuldades do sector empresarial advêm da pouca formação que os
operadores têm, da falta de um ambiente estruturado e regulado para a concorrência e
das dificuldade de carácter financeiro. Para minimizar estes problemas, entende-se que
o sector privado se deve reestruturar e o Governo deve criar normas que por um lado
incentivem os operadores dedicados a se desenvolve de modo a ganhar credibilidade no
mercado, e por outro lado os utentes tenham serviços que melhorem gradual e
permanentemente. Assim, a participação do sector privado nacional requer que os
transportadores privado, passem de simples associações para o nível de empresas,
admitindo espaço para competitividade entre elas. A situação actual de simples
associações em outros casos sem associações e sem sindicatos de trabalhadores
rodoviários, apresenta riscos de criação de monopólios pouco efectivos e limitam a
liberdade que os próprios operadores privados tem de escolher a associação onde
pretendem se afiliar, ou mesmo de não pertencer a nenhuma afiliação.
Os desafios são vários, porém a questão da ausência do regulamento sobre o trabalho
portuário previsto na Lei de Trabalho e um dos grandes desafios considerando a falta de
protecção social dos trabalhadores eventuais torna-os vulneráveis e também dificulta ao
sindicato ter uma base ampla que ajude nas negociações com os empregadores. O outro
grande desafio são os programas educativos e de formação dos trabalhadores pois o
programa de reajustamento da mão-de-obra e também das reformas dos trabalhadores
existe uma nova geração de sindicalistas que na maioria deles ascendem a cargos de
liderança apenas pela eleição sem por vezes ter alguma noção básica sobre o
sindicalismo.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Https://viriatotaamele.wordpress.com/2014/04/01/o-sector-dos-transportes-em-
mocambique
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