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ESTAGIO EM GESTÃO LILLIA Rancharia
ESTAGIO EM GESTÃO LILLIA Rancharia
ESTAGIO EM GESTÃO LILLIA Rancharia
PEDAGOGIA
Módulo VII
Januaria
2018
Módulo VII
Januária
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................6
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO ....6
PEDAGOGO ..............................................................................................................12
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................26
REFERÊNCIAS..........................................................................................................28
01 - INTRODUÇÃO
O componente curricular Estágio Supervisionado é um campo de
conhecimento na ESCOLA ESTADUAL INDÍGENA KUHINÃN XACRIABÁ e espaço
de formação docente que deverá ter como eixo a pesquisa da prática pedagógica,
envolvendo a organização e gestão de processos educativos escolares e não
escolares [...] estabelecendo estreita ligação entre teoria e prática e entre as áreas
do conhecimento, ampliando a compreensão do campo de atuação e intervindo na
prática educativa”. (UFAL, 2006, p. 68)
A prática do Estágio Curricular, não somente é o cumprimento das
exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394/96), mas
possibilitara concretizar e integrar teoria-prática, de grande relevância a formação do
profissional, bem como oportunizara atividades de aprendizagem social e cultural
adequadas ao exercício de sua profissão.
E mais, oportuniza a estagiária, o contato direto as situações reais da
escola com toda sua complexidade administrativa na prática. Entendendo-se essa
prática no âmbito da gestão educacional, proporcionará a formação de pedagogos
competentes e responsáveis, ou seja, profissionais capacitados para gerir processos
educativos, cada vez mais voltados para a obtenção de qualidade escolar e
interações sociais. Todavia, o mesmo não poderá deixar de ressaltar, através de
uma reflexão crítica, sua futura formação como professor-educador, participante e
corresponsável pela construção do conhecimento e formação da cidadania numa
consciência crítica, proporcionada por essa experiência investigatória na
organização escolar, seja em instituições de educação básica e/ou de outros
ambientes educacionais.
“A gestão escolar, constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que
objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as
condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos
sócio educacionais dos estabelecimentos de ensino, orientados para a promoção
efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar
adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no
conhecimento." LUCK (2000).
A Disciplina Gestão Educacional é de primordial relevânciapara o futuro
pedagogo, pois possibilitará sua inserção no ambiente institucional, onde a partir dos
conhecimentos adquiridos em Gestão Educacional e, por conseguinte, através das
reflexões em curso, dependerá a organização e a forma pelo qual o/a Pedagogo/a
vai conduzir-se na trajetória de sua prática no local de estágio. A maneira pela qual a
escola é administra poderá obter êxito em seus objetivos, para que isto aconteça, o
exercício da Gestão deverá ser democrático, participativo e dinâmico. Pois a mesma
vai possibilitar a participação de todos na construção e gestão de projetos de
trabalhos, pois de acordo com Ferreira (2000):
A gestão democrática, é hoje um valor consagrado no Brasil e no mundo,
embora ainda não totalmente compreendidos e incorporados à prática social global e
à prática educacional brasileira e mundial. Indubitável sua importância como um
recurso de participação humana e de formação para a cidadania. É indubitável sua
necessidade para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É
indubitável sua importância como fonte de humanização. (Ferreira, 2000.p.167)
Podemos assim averiguar a Gestão, sendo de valor consagrado
mundialmente, embora recente, é de eventual importância para a construção de uma
escola capaz de atender as modernas exigências de uma sociedade cada vez mais
evoluída em termos de conhecimentos, em que os avanços das telecomunicações,
da informatização e descobertas científicas promoveram mudanças rápidas e
radicais, as quais a escola precisa acompanhar.
E mais, inúmeros os desafios á serem vencidos pelo gestor, convencer os
profissionais e a comunidade da importância da coletividade na administração
escolar como fonte de humanização. Portanto o gestor em seu exercício deve buscar
um olhar sensível aos sujeitos escolares, procurando conhecer docentes e
discentes, valorizando o pensar, no agir de cada indivíduo envolvido em sua Gestão,
procurando dispor das condições e dos meios para a realização dos objetivos
educacionais, pautados em estratégias, planejamentos e ações que viabilizam o
funcionamento da instituição educacional, garantindo por lei os direitos de crianças,
jovens e adultos o acesso à escola de qualidade, a qual contribua no processo de
construção de conhecimentos significativos na formação de cidadão e cidadãs aptos
para desempenhar sua profissão interagindo e contribuindo com sua comunidade.
Segundo Paulo Freire (1992), gerir uma escola é uma atividade
burocrática, mais do que isso é uma atividade essencialmente política pedagógica.
Pois a sociedade sofre transformações e a escola vive essas dimensões, se o gestor
desconhece essa realidade, como poderá lidar com questões políticas pedagógicas
no gerir de sua habilidade administrativa.
02 - DESENVOLVIMENTO
ASPECTOS FISICOS
A E.E. Indígena Kuhinãn Xacriabá localiza-se na reserva Indígena
Xacriabá no município de São João das Missões, de Tipologia R.O.4. O. A.2 atende
a 276 Alunos desde a educação infantil de 4 anos até o 3º ano do ensino Médio.
O quadro de profissionais da Escola Kuhinãn é composto de (01)
diretor, (01) vice-diretor, (02) auxiliares de secretaria, (01) supervisor pedagógico,
(09) professores regentes de turma de 1ª a 5ª anos, (01) professor eventual, (09)
professores regentes de aula de 6ª a 9ª anos, (09) professores regentes de aula no
ensino médio, (02) professores no uso da biblioteca, (07) Auxiliares de Serviços
Gerais.
ESPAÇO ESCOLAR
CURRICULO
ASPECTOS PEDAGOGICOS
ANALISE DO PROJETO PEDAGOGICO DA ESCOLA
Missão da Escola
A missão: ESCOLA ESTADUAL INDÍGENA KUHINÃN XACRIABÁ é
“Ministrar um ensino de excelência buscando desenvolver nos educandos
capacidades e habilidades para enfrentarem os desafios que a vida lhes oferecer.”
Portanto, esta instituição busca referências em algumas tendências pedagógicas
para dar segurança teórica na sua prática educativa,tendo como foco central a
concepção pedagógica humanista do Educador Paulo Freire. Os princípios
metodológicos de sua prática educativa são norteados pelo diálogo, respeito ao
educando, no desenvolvimento da criticidade frente a realidade para que seja
possível atuar para transformá-la.
No diálogo, está o cerne da ação-reflexão-ação, levando o homem a
novos níveis de consciência e, conseqüentemente, a novas formas de ação, que, por
sua vez, remete a outros níveis de consciência. Para o educador Paulo Freire, a
escola deve possibilitar uma aprendizagem libertadora, não mecânica, que requer
uma tomada de posição frente aos problemas com que convivemos a todo instante.
PROJETO
3. PROBLEMÁTICA:
De acordo com o diagnóstico realizado pelos professores, da Escola, a
maioria dos alunos demonstra dificuldades na leitura, interpretação e produção
textual.
Diagnóstico esse que possibilitou aos professores uma reflexão sobre o
problema, levando-os à hipótese de que a razão das dificuldades de leitura e
produção escrita estaria no pouco acesso dos alunos aos diversos gêneros textuais
e em especial aos textos literários.
4. JUSTIFICATIVA:
A leitura e a escrita são hoje um dos maiores desafios das escolas, visto
que quando estimulada de forma criativa, possibilita a redescoberta do prazer de ler,
a utilização da escrita em contextos sociais e a inserção da criança no mundo
letrado.
Pensando nesse contexto, o Projeto “Quem conta um conto aumenta um
ponto...” torna-se necessário e viável, pois pretende fomentar a leitura, a
interpretação e a produção por meio da contação de história.
Com uma proposta de trabalho interdisciplinar com as literaturas infantil e
infanto - juvenil, o projeto busca reunir escola e comunidade local em atividades de
pesquisa e informações que contribuam para o resgate da história da comunidade,
tornando o aluno a mola mestra do processo ensino aprendizagem.
5. OBJETIVOS:
5. 2. OBJETVOS ESPECÍFICOS:
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
A Literatura Infantil, nas escolas, deve despertar o gosto pela leitura, pois
"(…) a literatura pode proporcionar fruição, alegria e encanto quando trabalhada de
forma significativa pelo aluno. Além disso, ela pode desenvolver a imaginação, os
sentimentos, a emoção, a expressão e o movimento através de uma aprendizagem
prazerosa". (SAWULSKI, 2002).
7. CRONOGRAMA:
Alunos - Professores - Coordenadores – Diretores
Alunos:
• Ampliar o repertório de história conhecidas; 1ª semana do mês da apresentação do
projeto:
Professores:
• Selecionar um acervo de livros de qualidade, adequada a cada faixa-etária,
implementando o cantinho de leitura da classe;
• Observar a qualidade do acervo de livros e problematizar a escolha dos títulos que
serão lidos às crianças;
Diretor e Coordenador:
• Incentivar e garantir que o conteúdo deste projeto esteja assegurado com pauta
nos encontros de formação dos professores;
Alunos:
• Familiarizar-se com as histórias;
Professores:
• Realizar com freqüência e regularidade a leitura de diferentes histórias aos alunos.
Diretor e Coordenador:
• Orientar e apoiar o planejamento dos professores, enfocando a leitura como
atividade diária na escola;
Alunos:
• Construir o hábito de ouvir histórias e sentir prazer nas situações que envolvem
leitura de história;
• Compartilhar sobre suas impressões sobre as histórias lidas;
Coordenador:
• Orientar os professore na organização e utilização sistemática dos cantinhos de
leitura na sala de aula;
Alunos:
• Aproximar-se do universo escrito e dos portadores de escrita (livros e revistas) para
que possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionarem textos e
ilustração, manifestando sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo
preferência e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
Professores:
• Favorecer a manifestação dos alunos, incentivando-os a opinarem sobre as
histórias ouvidas, manifestando suas idéias e sentimentos.
Coordenador:
• Incentivar, apoiar e orientar o planejamento de atividades de roda de leitura, antes,
durante e depois da leitura.
Alunos:
• Vivenciar situações de leitura compartilhada e uso do cantinho de leitura da classe;
• Expor preferências pessoais com o intuito de ampliar a possibilidade de as crianças
avaliarem as histórias.
Professores:
• Selecionar textos adequados ao propósito da atividade habitual de leitura;
• Permitir que as crianças apreciem e tenham acesso aos livros em diferentes
momentos da rotina, tanto nas rodas de leitura quanto no cantinho da leitura;
• Compartilhar informações prévias e relevantes com os alunos sobre o que será lido
para melhor entendimento do texto.
8. AÇÕES NECESSÁRIAS:
• Levantamento do acervo bibliográfico da escola;
• Seleção de literaturas infantil e infanto juvenil;
• Criação dos cantinhos ou varais de leitura nas salas de aula;
• Criação das caixas ou baús da leitura;
• Implantação da Ciranda de livros na escola com o sistema de empréstimos de
livros na escola;
• Criação de espaços em que os alunos possam estar fazendo as suas colocações a
cerca dos livros lidos.
9. METODOLOGIAS:
• Apresentação do projeto aos professores para articulação de idéias e ações;
• Apresentação e abertura do projeto com os alunos de todas as turmas;
• Contação de historias por professores;
• Contação de histórias por alunos;
• Contação de histórias por pessoas da comunidade local;
• Leituras orais de histórias pelos professores;
• Pesquisa e leitura de histórias na internet;
• Interpretações orais e escritas de histórias lidas pelos professores;
• Interpretações orais e escritas de histórias lidas pelos alunos;
• Estudos de vocabulários presentes nas histórias lidas pelos alunos;
• Exibição de DVD e vídeos de histórias e contos de diversos gêneros;
• Escuta de histórias fonadas;
• Atividades de montagem de histórias ou trechos de histórias trabalhadas (fatiados);
• Escrita de listas com os nomes das histórias e/ou nomes de personagens das
histórias lidas;
• Realização de rodas de leitura envolvendo conto e reconto (oral);
• Contação de histórias usando fantoches;
• Escrita e reescrita de histórias;
• Complementação de histórias lacunadas;
• Reflexão sobre os elementos de escrita utilizados nas produções escritas dos
alunos (apoio do professor);
• Ilustrações (com desenhos) de histórias lidas;
• Dramatizações de histórias e contos trabalhados com os alunos;
• Criação de livretos com histórias produzidas pelos alunos;
• Realização do Dia D da leitura e contação de histórias, exposição dos trabalhos na
escola com divulgação dos livretos produzidos.
O projeto será desenvolvido de forma interdisciplinar respeitando a
diversidade dos elementos que serão trabalhados e adaptados para cada ano, onde
cada educando será estimulado a pensar de forma crítica as atitudes de preservação
do ambiente em que vivemos. Este projeto terá como base metodológica o
conhecimento adquirido por meio de pesquisa, palestras, visitas, oficinas, material
coletado e confeccionado em sala de aula, A metodologia utilizada para a realização
deste projeto se valerá de pesquisas em sites, aula passeio, música, vídeo educativo
sobre o tema, história infantil, jogos, software educativo.
10. CONTEÚDOS:
• Leitura oral e silenciosa de diferentes gêneros textuais
• Linguagem oral e escrita;
• Interpretação;
• Produção escrita;
• Reflexão de elementos da língua escrita (textos);
• Estudo do vocabulário;
• Seqüência lógica: Início, meio e fim;
• Coerência e coesão textual;
• Pontuação.
11. RECURSOS:
• Portadores textuais de diversos gêneros da literatura infantil e infanto-juvenil;
fantoches; palanquinho; aparelho de TV e DVD;
• Aparelhos de som, mídias de CD e DVD; caixas de leitura; cartolina, papel metro,
cola hidrocor, lápis de cor; tinta guache; papel ofício; textos impressos, etc.
12. AVALIAÇÃO:
13. SÍNTESE/CULMINÂNCIA:
2ª VERSÃO
NÃO ATIRE O PAU NO GATO, TO...
PORQUE ISSO, SO... SO
NÃO SE FAZ, FAZ, FAZ...
JESUS CRISTO, TO...TO
NOS ENSINA, NA...NA
A AMAR, A AMAR OS ANIMAIS
AMÉM!
3ª VERSÃO
NÃO ATIRE O PAU NO GATO, TO...
PORQUE ISSO, SO... SO
NÃO SE FAZ, FAZ, FAZ...
O GATINHO – NHO...NHO
É NOSSO AMIGO – GO-GO
NÃO DEVEMOS
NÃO DEVEMOS
MALTARATAR OS ANIMAIS
MIAU!
Ex.: GATO
13. Pedir para que as individualmente escrevam a palavra na lousa ( mesmo olhando
se for o caso).
14. Pedir para que montem a palavra na sua mesa com o alfabeto móvel.
16. formar palavras usando o alfabeto móvel (com as silabas que aparecem na
palavra: GATO
17. Criar coletivamente frases com a palavra; realizar a leitura das frases
coletivamente com os alunos, explicando sobre a questão da segmentação e
pontuação e pedir para que os alunos escrevam as frases no quadro.
7. Destacar as palavras: PIRULITO, BATE, EU, ELA, DELA, MENINA, COMO, SOU
e realizar atividades: (1º oralmente e várias vezes, depois com atividade impressa)
fazer com cada palavra em uma aula a depender do nível da turma.
Ex.: PIRULITO
Qual a 1ª letra?_________________
Qual a última letra?__________
Quantas sílabas?___________
Qual a 1ª sílaba?__________
Qual a 2ª sílaba?________
Qual a 3ª sílaba?________
9. Pedir para que montem a palavra na sua mesa com o alfabeto móvel.
10. Criar coletivamente frases com a palavra; realizar a leitura das frases
coletivamente com os alunos, explicando sobre a questão da segmentação e
pontuação e pedir para que os alunos escrevam as frases no quadro.
12. Fatiar a letra da cantiga em tiras e pedir que os alunos montem a letra no papel
metro ou cartolina dado por você e depois leiam para você (pode ser de grupo, dupla
ou individual) a depender do nível da turma;
13. Pedir para que os alunos ditem a letra da cantiga e a professora escreve no
quadro e faz com eles a leitura coletiva
14. Pedir para que os alunos copiem a letra da cantiga no caderno (orientar sobre o
uso do caderno da direita para a esquerda, na linha, margens)
16. Fazer palavra cruzada com e sem bando de dados para as crianças;
17. Fazer a letra da cantiga com lacunas para que as crianças reflitam sobre as
palavras que faltam e completem;
19. Fatiar a letra da cantiga em palavras e pedir que os alunos em dupla montem a
letra em um cartaz ilustrando e leiam para a turma.
20. Colocar o CD e pedir que as crianças cantem brincando umas com as outras.
SILVEIRA, R. Ela ensina com amor e carinho, mas toda enfezada, danada da vida.
In: Cultura, mídia e educação: Educação e Realidade, Rio Grande do Sul: v.22, n.2,
jul/dez 1997