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Relatório MRU Física Experimental I
Relatório MRU Física Experimental I
Relatório MRU Física Experimental I
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
DISCENTES: RA:
2. Introdução geral
3. Objetivos
4. Fundamentação teórica
𝑛
𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , … , 𝑥𝑛 1
𝑥 = 𝑛
= 𝑛
∑ 𝑥𝑖 (1)
𝑖=1
𝑆 = 𝑘𝑡 (2)
Onde k representa o coeficiente angular da função. Note que, a partir da análise
dimensional da variável k, temos que essa variável tem dimensão de comprimento
(L) por tempo (T), além disso, k é uma constante.
Figura 1.1 - Gráfico espaço (S) versus tempo (t). Fonte: adaptada da referência [1].
Note que quanto mais inclinada for a reta em relação ao eixo do tempo, maior
será a velocidade do corpo. Tal fato pode ser explicado a partir do fato de que: como
a inclinação da reta representa o coeficiente angular, que é dado pela tangente do
ângulo formado pelos eixos x e y, e representa a velocidade, então, quanto maior a
inclinação da reta, maior o ângulo, maior o valor da velocidade.
Figura 1.3 - Gráfico velocidade (v) versus tempo (t). Fonte: elaborada pelo autor.
5. Desenvolvimento experimental
-1 compressor de ar;
- 1 cronômetro digital;
- 1 móvel;
- 1 eletroímã;
- 5 sensores de tempo;
- 1 roldana;
- 1 trena;
- 1 nivelador;
- Fio;
Tabela 5.1 - Dados obtidos experimentalmente do espaço percorrido (S) pelo móvel e o
tempo respectivo (t) para uma massa m1 de 25g.
m1 = 25 ± 0,01 g
S(cm) t1(s) t2(s) t3(s) t4(s) t5(s) t6(s)
0,00 ± 0,05 0,000 ± 0,001 0,000 ± 0,001 0,000 ± 0,001 0,000 ± 0,001 0,000 ± 0,001 0,000 ± 0,001
8,00 ± 0,05 0,181 ± 0,001 0,182 ± 0,001 0,181 ± 0,001 0,185 ± 0,001 0,186 ± 0,001 0,186 ± 0,001
16,00 ± 0,05 0,372 ± 0,001 0,374 ± 0,001 0,373 ± 0,001 0,380 ± 0,001 0,382 ± 0,001 0,381 ± 0,001
24,00 ± 0,05 0,565 ± 0,001 0,566 ± 0,001 0,566 ± 0,001 0,576 ± 0,001 0,580 ± 0,001 0,578 ± 0,001
32,00 ± 0,05 0,747 ± 0,001 0,748 ± 0,001 0,749 ± 0,001 0,762 ± 0,001 0,768 ± 0,001 0,764 ± 0,001
40,00 ± 0,05 0,943 ± 0,001 0,942 ± 0,001 0,945 ± 0,001 0,960 ± 0,001 0,968 ± 0,001 0,963 ± 0,001
48,00 ± 0,05 1,129 ± 0,001 1,128 ± 0,001 1,131 ± 0,001 1,150 ± 0,001 1,159 ± 0,001 1,152 ± 0,001
56,00 ± 0,05 1,314 ± 0,001 1,313 ± 0,001 1,318 ± 0,001 1,339 ± 0,001 1,349 ± 0,001 1,341 ± 0,001
64,00 ± 0,05 1,498 ± 0,001 1,496 ± 0,001 1,501 ± 0,001 1,525 ± 0,001 1,537 ± 0,001 1,528 ± 0,001
A partir desses valores, é possível calcular o tempo médio para cada espaço
percorrido. Sendo esses dados representados a tabela 5.2.
Tabela 5.2 - Dados obtidos experimentalmente e calculados a partir do valores de t da tabela
5.1, sendo T med os valores médios dos tempos para cada espaço percorrido S.
Tabela 5.3 - Dados obtidos experimentalmente do espaço percorrido (S) pelo móvel e o tempo
respectivo (t) para uma massa m2 de 50g.
m2 = 50 ±0,01 g
S(cm) t1(s) t2(s) t3(s) t4(s) t5(s) t6(s)
0,00 ±0,05 0,000 ±0,001 0,000 ±0,001 0,000 ±0,001 0,000 ±0,001 0,000 ±0,001 0,000 ±0,001
8,00 ±0,05 0,151 ±0,001 0,154 ±0,001 0,157 ±0,001 0,158 ±0,001 0,156 ±0,001 0,158 ±0,001
16,00 ±0,05 0,309 ±0,001 0,317 ±0,001 0,320 ±0,001 0,323 ±0,001 0,321 ±0,001 0,323 ±0,001
24,00 ±0,05 0,469 ±0,001 0,481 ±0,001 0,485 ±0,001 0,489 ±0,001 0,486 ±0,001 0,490 ±0,001
32,00 ±0,05 0,619 ±0,001 0,636 ±0,001 0,641 ±0,001 0,646 ±0,001 0,643 ±0,001 0,647 ±0,001
40,00 ±0,05 0,779 ±0,001 0,803 ±0,001 0,805 ±0,001 0,811 ±0,001 0,810 ±0,001 0,813 ±0,001
48,00 ±0,05 0,933 ±0,001 0,961 ±0,001 0,965 ±0,001 0,971 ±0,001 0,970 ±0,001 0,974 ±0,001
56,00 ±0,05 1,086 ±0,001 1,120 ±0,001 1,124 ±0,001 1,132 ±0,001 1,130 ±0,001 1,135 ±0,001
64,00 ±0,05 1,238 ±0,001 1,276 ±0,001 1,281 ±0,001 1,290 ±0,001 1,288 ±0,001 1,293 ±0,001
Da mesma forma pode ser realizada para os dados da tabela 5.4, obtendo o
gráfico representado na figura 5.3.
Figura 5.3 - Gráfico (S x T med) obtido no excel, onde S é dado em centímetros e T med em
segundos com os dados da tabela 5.4. Além disso, a figura apresenta a reta ajustada e equação de
ajuste.
A partir dos gráficos representados nas figuras 5.2 e 5.3 é possível notar que
a relação entre essas duas grandezas é linear, dessa maneira pode-se relacionar as
equações encontradas nesses respectivos gráficos com a Equação 3 do movimento
retilíneo uniforme. Para a figura 5.1 ,que se refere a massa 1 de 25 g, tem-se que 𝑆0
e 𝑣 a 49,9 cm/s.
Com base na tabela 5.2, para a massa de 25g, observamos que para S(cm) o
desvio padrão se manteve constante com 0,05cm, fato que é explicado pela medida
das posições ter acontecido somente uma vez. Já para os Tméd, o desvio padrão
de cada tempo é diferente pela medida ter sido feita seis vezes, em teoria, se o
equipamento não estiver com defeito, quanto maior o número de repetições, mais o
resultado experimental se aproxima do ideal.. Como o fabricante dos sensores nos
forneceu uma incerteza de 0,001s, não deve ser ele quem está com problemas.
Estas discrepâncias devem estar ligada aos seguintes fatores:
Aos trilhos de ar ao compressor de ar: uma vez que num experimento idealizado de
MRU, não consideramos o atrito, usamos o trilho de ar para compensá-lo, porém ele
não é realmente eliminado. De fato isso é realmente útil e vemos que em todos os
pontos, apesar de uma diferença de um ponto para o outro, os sensores registraram
um desvio padrão muito pequeno, tendo sido o maior no último ponto, com 18
milésimos de segundo.
Em relação à tabela 5.4 com massa de 50g, os apontamentos são iguais aos da
tabela anterior, com exceção do maior desvio padrão tendo sido registrado no último
ponto, com 20 milésimos de segundo. O aumento pode estar ligado à massa aqui
ser maior do que o experimento anterior, tendo um aumento na escala de 10-3.
Anotados os dados, foram montados os gráficos (Figuras 5.2 e 5.4) lineares, não
ficou explícito, mas os R2 obtidos foram todos 1, implicando que o modelo explica
toda a variabilidade dos dados de resposta ao redor de sua média. Isso comprova
que o experimento foi um sucesso. Entretanto, se não estivesse próximo de 1, não
significaria que o experimento tivesse fracassado, mas poderia indicar que algum
equipamento estivesse apresentando defeitos ou que alguma medida tivesse sido
feita errada.
7. Conclusão
8. Referências bibliográficas