Heteropessimismo e Estereótipo de Gênero
Heteropessimismo e Estereótipo de Gênero
Heteropessimismo e Estereótipo de Gênero
NITERÓI
2024
Resumo: A trajetória histórica de homens e mulheres é constantemente marcada por
inúmeras desigualdades levando os indivíduos a um distanciamento performativo e a
um pessimismo quanto as relações heteroafetivas. Essa pesquisa tem como objetivo
compreender de que forma os estereótipos de gênero fomentam o heteropessismo nas
mulheres. Algumas das hipóteses são: os estereótipos de masculinidade exercidos pelos
homens geram problemas de saúde mental nas mulheres e que as experiências repetidas
de relações heterossexuais problemáticas impactam nas baixas expectativas ou na
desistência de criar novos vínculos afetivo amorosos. Sendo assim, espera-se que essa
temática possa dar nome a micro violências sofridas, assim como gerar insights e
ampliar as formas de enxergar a expressão da sexualidade dentro e fora das relações.
Segundo Valleska Zanello, a “prateleira do amor” é uma metáfora que ela criou
para definir o lugar de subjetivação onde as mulheres são condicionadas a serem
escolhidas por um homem (Zanello, 2018, p. 65). Uma vez que, segundo a autora,
sociedade molda as mulheres para aprenderem a amar e se encontrarem nesse papel de
passividade, sendo a escolha por um homem um fator identitário para elas,
frequentemente sobrepondo-se às suas carreiras e conquistas pessoais.
Torres, C. V., & Neiva, E. R. (2023). Psicologia social: principais temas e vertentes.
Artmed Editora.