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EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Disciplina: Políticas Públicas de PSF no Brasil
Modalidade de Curso
Pós-Graduação
Década de 70
1976 - PIASS. Início dos primeiros programas de Residência Médica na área (Saúde
Comunitária, Medicina Integral e Medicina Comunitária).
mundo com mais de 100 milhões de habitantes com um sistema de saúde público,
universal, integral e gratuito está enfrentando com os investimentos do Ministério da
Saúde. Essa missão faz parte da estratégia Saúde Mais Perto de Você, que enfrenta
os entraves à expansão e ao desenvolvimento da atenção básica no País.
atenção especializada.
Em parceria com Estados e municípios, o governo federal está investindo 3,5 bilhões
de reais para modernizar e qualificar o atendimento à população. Serão construídas
novas e mais amplas UBS, reformadas, ampliadas e informatizadas as já existentes.
Ao todo, serão mais de 3 mil construídas e mais de 20 mil reformadas, ampliadas e
informatizadas.
Estamos trabalhando para ter uma atenção básica que responda, perto da casa das
pessoas, à maioria das necessidades de saúde, com agilidade e qualidade e de
modo acolhedor e humanizado.
2.1 - INTRODUÇÃO
O Programa Saúde da Família (PSF) foi criado pelo Ministério da Saúde com o
objetivo de contribuir para o aprimoramento e consolidação do Sistema Único de
Saúde (SUS) elegendo como foco de atenção a reativação da assistência primária
de saúde, e estabelecimento de laços de co-responsabilidade entre os profissionais
de saúde e a população (BRASIL, 1996).
Sob essa perspectiva, o Programa (PSF) faz com que a família passe a ser o objeto
precípuo de atenção, entendida a partir de sua imbricação no ambiente social onde
vive. Mais que uma delimitação geográfica, é nesse espaço onde se constroem as
relações intra e extra- familiares, e onde se desenvolve a luta pela melhoria das
condições de vida. Contribui para uma compreensão ampliada do processo
saúde/doença e, portanto, da necessidade de intervenções de maior impacto e
significação social. (BRASIL, 1996).
Existem três equipes de saúde que atuam nas Unidades Básicas de Saúde da
Família dos Bairros Pedregal e Tambor, composta de um médico, uma enfermeira,
um auxiliar de enfermagem, seis agentes de saúde e conta com o apoio de um
assistente social.
Por outro lado, observa-se que este profissional, juntamente com a equipe básica,
centra sua atenção na família, voltando-se para os problemas identificados com
vistas ao atendimento de forma sistematizada a partir de uma programação e
planejamento local, com a participação da comunidade e, articulação com outras
instituições de saúde de co-responsabilidade na proposição e execução das ações e
na hierarquização dos serviços, priorização de problemas a serem solucionados e
no impacto dos resultados.
A partir da análise dos dados foi detectada uma série de dificuldades que o
enfermeiro enfrenta para desenvolver as atividades no programa saúde da família
tais como:
BIBLIOGRAFIA
3.1 - Introdução
Em 1994, Natal adere ao PSF. Entretanto, é só a partir de 1997 que este começa a
despertar interesse no cenário da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS-
Natal)1.
Desde então, diversas dificuldades são apresentadas pelas equipes do PSF, sendo
consideradas prioritárias as que dizem respeito à estruturação da atenção básica, às
debilidades e descontinuidades na implantação de ações intersetoriais e de
promoção à saúde, bem como às relativas ao apoio institucional e ao perfil de alguns
profissionais. Estas dificuldades, cotidianamente sentidas pelas equipes, são
identificadas pelas enfermeiras como elementos redutores de autonomia,
interferindo no processo de trabalho das mesmas2, 3.
Tal realidade produz inquietações acerca do papel social dos sujeitos que realizam
uma prática pedagógica no campo do trabalho, de modo a potencializar este espaço,
no desenvolvimento de uma ação transformadora. Neste sentido, cabe o
questionamento: como tornar o fazer gerencial do enfermeiro nas USF uma prática
pedagógica transformadora que leva à emancipação e à autonomia dos sujeitos
envolvidos?
Este artigo tem, pois, como objetivo contribuir com a reflexão acerca do fazer
gerencial do enfermeiro no PSF, articulando a ação pedagógica/educacional.
Referências
7. Freire P. Educação como prática da liberdade. 27ª ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra; 2003.
8. Freire P. Educação e mudança. 27ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2003.
11. Villa TCS, Mishima SM, Rocha SMM. A enfermagem nos serviços de saúde
pública do Estado de São Paulo. In: Almeida MCP, Rocha SMM, organizadoras. O
trabalho de enfermagem. São Paulo: Cortez; 1997. p. 27-60.
14. Silva JA, Dalmaso ASW. O agente comunitário de saúde e suas atribuições: os
desafios para os processos de formação de recursos humanos em
saúde. Interface 2002; 6(10):75-83.
15. Baptista MV. A ação profissional no cotidiano. In: Martinelli ML, On MLR, Muchail
ST, organizadores. O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. São
Paulo: Cortez; 1998. p. 110-121.
19. Tomaz JBC. O agente comunitário de saúde não deve ser um super-
herói. Interface 2003; 7(12):74-82.
21. Sena RR, Silva KL, Leite JCA, Costa FM. Projeto UNI: cenário de aprender,
pensar e construir a interdisciplinaridade na prática pedagógica da
enfermagem. Interface 2003; 7(13):79-90.
Ministério da Saúde
4.2 - Gestão
4.8 – Desempenho
4.10 – Estadual
4.11 – Municipal
Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu território;
Contratualizar o trabalho em atenção básica;
Manter a rede de unidades básicas de saúde em funcionamento
(gestão e gerência);
Co-financiar as ações de atenção básica;
Alimentar os sistemas de informação;
Avaliar o desempenho das equipes de atenção básica sob sua
supervisão.