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Diretrizes Da Politica Nacional de Saude Bucal
Diretrizes Da Politica Nacional de Saude Bucal
Diretrizes Da Politica Nacional de Saude Bucal
BRASÍLIA
2004
2
APRESENTAÇÃO
Humberto Costa
Ministro de Estado da Saúde
Jorge Solla
Secretário de Atenção à Saúde
Afra Suassuna
Diretora do Departamento de Atenção Básica
1. INTRODUÇÃO
2. PRESSUPOSTOS
2.2. Garantir uma rede de atenção básica articulada com toda a rede de
serviços e como parte indissociável dessa;
2.5. Acompanhar o impacto das ações de saúde bucal por meio de indicadores
adequados, o que implica a existência de registros fáceis, confiáveis e contínuos;
3.2. Ética: assegurar que toda e qualquer ação seja regida pelos princípios
universais da ética em saúde;
3.3. Acesso: buscar o acesso universal para a assistência e dar atenção a toda
demanda expressa ou reprimida, desenvolvendo ações coletivas a partir de situações
individuais e vice-versa e assumindo a responsabilidade por todos os problemas de
saúde da população de um determinado espaço geográfico. Prioridade absoluta deve ser
dada aos casos de dor, infecção e sofrimento.
5. AÇÕES
A promoção de saúde bucal está inserida num conceito amplo de saúde que
transcende a dimensão meramente técnica do setor odontológico, integrando a saúde
bucal às demais práticas de saúde coletiva. Significa a construção de políticas públicas
saudáveis, o desenvolvimento de estratégias direcionadas a todas as pessoas da
comunidade, como políticas que gerem oportunidades de acesso à água tratada,
incentive a fluoretação das águas, o uso de dentifrício fluoretado e assegurem a
disponibilidade de cuidados odontológicos básicos apropriados. Ações de promoção da
saúde incluem também trabalhar com abordagens sobre os fatores de risco ou de
proteção simultâneos tanto para doenças da cavidade bucal quanto para outros agravos
(diabete, hipertensão, obesidade, trauma e câncer) tais como: políticas de alimentação
saudável para reduzir o consumo de açúcares, abordagem comunitária para aumentar o
autocuidado com a higiene corporal e bucal, política de eliminação do tabagismo e de
redução de acidentes.
Para a Saúde Bucal esta nova forma de se fazer às ações cotidianas representa,
ao mesmo tempo, um avanço significativo e um grande desafio. Um novo espaço de
práticas e relações a serem construídas com possibilidades de reorientar o processo de
trabalho e a própria inserção da saúde bucal no âmbito dos serviços de saúde.
Vislumbra-se uma possibilidade de aumento de cobertura, de efetividade na resposta às
demandas da população e de alcance de medidas de caráter coletivo. As maiores
possibilidades de ganhos situam-se nos campos do trabalho em equipe, das relações
com os usuários e da gestão, implicando uma nova forma de se produzir o cuidado em
saúde bucal.