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Aps1 Disfagia

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 SOCIEDADE UNIVERSITÁRIA REDENTOR
CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA
DISFAGIA
 

 
 
VITÓRIA AZEVEDO DA SILVEIRA

 
 
 
ANÁLISE CRÍTICA COMPARATIVA DE ARTIGO
APS 1
 
 
 

ITAPERUNA, RJ
2021
 
 
O presente trabalho visa à realização de uma análise crítica e comparativa mediante ao
artigo apresentado, onde teve como objetivo a elaboração de uma pesquisa entre duas
áreas da saúde frente ao tratamento da disfagia em hospitais, abordando a intervenção e
a importância fonoaudiológica e nutricional.
Sabe-se que a disfagia é uma alteração na função da deglutição, ou seja, é uma
dificuldade no momento em que o indivíduo possui ao deglutir o alimento
ingerido no trajeto da orofaringe ao estômago. Contudo, convém ressaltar que há
estudiosos que conceituam a disfagia como um conjunto de sintomas e não uma
patologia em si, podendo ser consequência de uma doença já subjacente ou
degenerativa. Existem dois tipos de disfagia, a orofaríngea e a esofagiana. A
maior consequência da disfagia é a broncoaspiração, que acontece devido a
confusão das vias digestivas e respiratórias, levando o bolo alimentar passar por
via aérea, onde causa a pneumonia, quando não há melhora devido ao tratamento
inadequado ou ao não tratamento, têm -se as pneumonias de repetição. Dessa
forma, deve-se optar por vias alternativas de alimentação para a sobrevida do
paciente, que são: Sonda orogástrica, muito utilizada em bebês para sua sucção,
sonda nasogástrica, sendo a mais comum e a gastronomia quando não se tem
bons resultados ou quando o indivíduo já está a bastante tempo com a sonda
nasogástrica.
 
Segundo a regulamentação, é competência do fonoaudiólogo intervir,
diagnosticar, promover, orientar e reabilitar os distúrbios da deglutição. Ainda
assim, tal sintoma deve ser tratado em conjunto, por uma equipe interdisciplinar,
bem como, médicos, enfermeiros, nutricionistas e fonoaudiólogos, contribuindo
de formas diferentes para uma melhor qualidade de vida do paciente. Sendo esse
assunto de suma importância, já que há prevalência do risco de disfagia e da
desnutrição em boa parte dos indivíduos hospitalizados, pois existem
profissionais tratando áreas que não são de sua formação e competência,
intervindo em sua alimentação, dieta, exercícios e em seu tratamento de forma
geral, prejudicando e influenciando em sua recuperação e prognóstico. 

 
Referente ao artigo, Santos relata que é o profissional fonoaudiólogo que
determina um diagnóstico adequado, classifica a disfagia quanto ao tipo e a
severidade, detecta problemas no momento da deglutição, auxilia a conduta
terapêutica, determina qual via de alimentação mais adequada ao indivíduo e
recomenda quais manobras específicas podem ser utilizadas com o paciente
avaliado. 
 

Notou-se a falta de conteúdo no artigo, em específico sobre a deglutição e as


suas fases, as estruturas anatômicas e suas funções. Outro ponto negativo é a
carência do trabalho em conjunto e interdisciplinar nos ambientes hospitalares,
como fora relatado em artigo, onde proporcionaria um melhor tratamento dos
indivíduos disfágicos,

possam ter interpretado a consistência “líquido grosso” como “pastoso”

Além disso, relatam no artigo uma temática importante a respeito da


classificação das consistências dos alimentos, onde há divergências quanto a essa
definição, acarretando em prejuízos a saúde do paciente.
Outro ponto positivo foi a persistência no assunto que diz respeito à importância
do trabalho em conjunto da fonoaudiologia e a nutrição, frisando as terapias, as
dietas, o diagnóstico precoce para uma melhor qualidade de vida do paciente e
um prognóstico adequado.

Conclui-se então que a disfagia é um assunto mais complexo do que o esperado,


sendo um sintoma agravante, podendo ocorrer por diversas causas. Sendo um
sintoma mais comum em idosos, porém pode-se ocorrer mediante a um acidente
ou vir associadas a outras doenças. Podendo também refletir na perda de peso, na
autoestima, na motivação, na vida social e outros.

Sendo assim primordial o trabalho multidisciplinar e a concordância quanto a


classificação da consistência dos alimentos. Dessa forma, o tratamento irá
progredir, contribuindo na recuperação dos pacientes.

NUTRIÇÃO

realização da triagem nutricional na internação e acompanhamento


nutricional de todos os pacientes diagnosticados como risco, com instituição
de uma terapia nutricional adequada, melhorando assim o prognóstico.

o processo de má nutrição pode se desenvolver de forma mais lenta que a


disfagia podendo não estar apenas relacionado ao desenvolvimento da
condição acima citada

caracterizando que a alteração de deglutição para alimentos líquidos é mais


expressiva do que para os outros tipos de consistência de alimentos

, a disfagia não apenas pode afetar a condição de saúde do paciente, mas


também propicia o aparecimento de outras complicações como desnutrição,
desidratação e pneumonia. Pode ser fatal quando ameaça o estado de
hidratação e a condição nutricional do indivíduo

Quanto maior a dificuldade de deglutição, maior o comprometimento do


estado nutricional do paciente

intervenção nutricional conjunta com o acompanhamento fonoaudiológico se


torna fundamental na tentativa de minimizar os sintomas apresentados,
determinar a via alimentar segura, diminuir o risco de aspiração e otimizar a
ingestão alimentar adequada, repercutindo assim positivamente na qualidade
de vida destes indivíduos
FONOAUDIOLOGIA

1. compreende mudanças no posicionamento do paciente, volume, sabor,


consistência e temperatura do bolo alimentar, realização de exercícios de
mobilidade, tonicidade e sensibilidade oral e manobras posturais ou
compensatórias
2. técnicas terapêuticas na reabilitação da disfagia orofaríngea

Houve diminuição dos episódios de apneia obstrutiva do sono após intervenção


fonoaudiológica

Nos casos mais graves de DMOF é necessária uma abordagem interdisciplinar, cuja
contribuição da fonoaudiologia é o favorecimento de uma alimentação segura, a
facilitação da comunicação oral e melhoria da qualidade de vida

aplicação da toxina botulínica tipo A associada à fonoterapia em pacientes


disfágicos graves, que são de extrema importância na recuperação, como: redução
do acúmulo de saliva e melhora da função deglutição; melhora da mobilidade e
força das estruturas orofaríngeas e reintrodução de alimentos por via oral.

atuação do fonoaudiólogo em unidade de terapia intensiva engloba aspectos de


motricidade orofacial e disfagia como áreas de reabilitação mais utilizadas, onde
tais procedimentos beneficiam a alta dos pacientes internados

pois lida com as questões funcionais relacionadas à alimentação, tais como, o


manuseio oral, tipo de dieta, utensílios, modo de oferta, postura, sinais de
dificuldade e estratégias compensatórias

a intervenção fonoaudiológica pode contribuir para a melhora clínica e pulmonar


do paciente, com a redução dos episódios de penetração e/ou aspiração
laringotraqueal, através da verificação da possibilidade de ingesta por via oral,
sugerindo as consistências alimentares, utensílios e postura alimentar mais
indicada

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