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Literatura Infantil
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COLIBRI
Evitar interromper a narrativa para dar explicações do vocabulário, ou chamar a atenção dos alunos.
As palavras desconhecidas podem dificultar a compreensão dos alunos? Tauveron (2002) afirma:
O vocabulário não constitui um obstáculo maior à compreensão. Uma palavra só faz sentido num contexto, assim é preciso primeiro
compreender o contexto e às vezes o texto para finalmente compreender a palavra. Saber ler é saber não parar, não se bloquear sobre uma
palavra, é não interromper seu trabalho intelectual com uma particularidade.
Nos enganamos quando pensamos ajudar os alunos ao fazermos a ―tradução‖ do vocabulário, além de criarmos a falsa idéia de que a
compreensão de cada palavra leva à compreensão do texto. A caça às palavras ―difíceis‖ ignora também as intenções estéticas do autor e
a interação do texto e do leitor. O uso de um sinônimo ou de uma paráfrase no lugar de uma palavra do texto é uma maneira de
subestimar os valores da escolha lexical do autor. Cabe ao leitor fazer a ligação entre as palavras que vacilam quando as aproximamos e
que lembram uma rede plural, na medida em que a cada confrontação fazem aparecer novos estratos de sentido.
Sempre permitir que ao final da narrativa os alunos expressem suas ideias e emoções.
Permitir que os alunos façam a leitura em voz alta das suas próprias produções.
Os alunos precisam sempre de um tempo de preparação ou um tempo de leitura silenciosa, antes da leitura em voz alta, para preparar a
entonação que é um excelente meio de tradução de tudo o que pode se constituir o implícito do texto: a atmosfera da narrativa, os
sentimentos dos personagens, o humor.
4. Adivinhe quem é
Prepara-se cartões com a imagem de personagens e cartões com a sua descrição (características físicas, psicológicas, hábitos, moradia,
alimentação etc.). As crianças devem juntar os cartões correspondentes e comentá-los com os colegas. O passo seguinte seria que os
alunos tentassem descrever personagens de contos conhecidos para que os colegas adivinhassem de quem se trata.
5. Autobiografias
Solicitar aos alunos que destaquem um episódio de suas vidas e o relacionem com um episódio de um livro. Essa busca de paralelos pode
ser tanto de semelhanças quando de diferenças. Outra consiste em contrapor a vida do aluno à trajetória da protagonista. O aluno também
pode dizer o que faria se estivesse vivendo tal situação ou pode aconselhar à personagem assumindo o papel de membro da família ou
amigo.
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6. Atividades diversificadas
Realização de uma atividade onde paralelamente, os alunos divididos em grupos, realizam a leitura, a dramatização e o registro simbólico
e/ou gráfico da história lida.
7. Atualização de contos
Propor que as crianças relembrem os contos de fada, atualizando-os: Como seria a história se acontecesse hoje? Contar versões atuais
como: ―Chapeuzinho Vermelho de raiva‖ de Mario Prata; ―A mãe da Chapeuzinho Vermelho‖ de Lívia Garcia Roza; ―Cinderela
Brasileira‖, de Marycarolyn France.
8. Ao redor de um autor
a) Selecionar um autor a ser estudado e justificar esta escolha. O professor não deve impor um autor, mas junto com as crianças fazer esta
escolha.
b) Os alunos devem localizar dados biográficos do autor (internet, contracapas das suas publicações). Ver sua foto, conhecer a cidade
onde nasceu, os cursos que fez, os autores que o influenciaram etc.
Podem organizar estes dados num livro coletivo elaborado pela turma.
e) Os alunos podem ser divididos em grupos. Cada grupo será responsável pelo aprofundamento em uma obra.
Localizar os indícios da obra:
- tema do livro;
- retrato do personagem principal;
- indicações sobre o lugar da ação;
- características da ilustração.
O objetivo é ajudar as crianças a superarem as opiniões superficiais sobre um livro, emitindo uma opinião avaliativa sobre o interesse que
uma obra provoca e o valor que lhe atribuímos.
Primeiramente, os alunos precisam conhecer críticas de filmes e livros para entenderem como funciona a elaboração de uma crítica.
Algumas questões que podem auxiliar nas discussões sobre o conteúdo de uma crítica:
- Para quem este texto foi escrito? Por quem? Por quê?
- Vocês estão de acordo com o autor desta crítica? Explique a tua resposta.
Num segundo momento as crianças escrevem as suas críticas, seguindo um roteiro básico:
- esclarecer o que está em jogo no texto e seu propósito: tentar ver as qualidades e as fragilidades de um livro para realizar um julgamento
argumentado e motivado;
- para ajudar as crianças em sua reflexão podemos lhes propor uma grade de análise:
13. Caixa-surpresa
Confecção de uma caixa-surpresa que conterá sugestões de livros, recortes de jornais, de revistas que divulguem determinados títulos.
Pode-se criar quebra-cabeças que quando montados recordam alguma história, título ou personagem.
20. Cineminha
Com desenhos e gravuras sobre folhas sulfites emendadas, confeccionar um ―rolo de filme‖. Com caixa de papelão confeccionar uma
televisão. Colocar um pedaço de pau em cima e outro embaixo para passar o ―filme‖. Ir desenrolando e contando a história ou a lenda.
O cineminha pode ser de poemas ou parlendas. Neste caso haverá a parlenda ou o poema escrito e ilustrado pelas crianças. À medida que
o filme vai passando as crianças recitam.
25. Diários
É uma atividade inspirada nos diários de bordo ou diários de campo. O professor orienta o aluno a escrever um diário, registrando suas
impressões sobre o livro durante a leitura. Pode ser feito o diário de classe, em que o professor e os alunos, coletivamente, escrevem
relatos de leitura.
28. Diagrama
Dada uma palavra criar um diagrama encontrando outras palavras que tenham sentido com ela:
B R A S I L N
E I A
S B Ç
P E L E I Ç Ã O
5
O R O
N D
S P A T R I A
A D
B E
I
A L E G R I A
I
D
A
D
E
30. Dramatização
Após lida uma história, uma lenda, um poema, etc. as crianças comentam sobre os personagens que mais lhes agradou, criam roupas (de
jornal, etc) para caracterizar os personagens e dramatizam.
Para enriquecer ainda mais o jogo o educador pode assumir papéis de caçador; lobisomem, etc. e participar junto com as crianças.
Dramatizações podem ser coletivas ou individuais.
Se o jogo tiver sido divertido, escrevem um texto sobre as atividades feitas neste dia. Se o texto ficar realmente interessante e as crianças
animadas, elas poderão tentar copiá-lo em uma folha individual e fazer as ilustrações à vontade.
As dramatizações podem ser com fantoches, marionetes, bonecos de luvas, de vara, de massa, de sucata, com atores, máscara, mímica,
corpo e voz, sonoplastia e cenário.
33. Fantasias
As crianças fantasiam-se como quiserem e apresentam os personagens que criaram. Unindo os personagens criam uma nova história ou
encenam a contada.
Depois de ouvirem lendas as crianças serão o personagem principal, por exemplo:
Fantasia do Curupira
Pés de papel que deverão ser presos aos tornozelos das crianças, apontando para trás.
Peruca vermelha confeccionada com retalhos de jornal ou papel colorido; costurados ou colados a uma touca de meia.
Pequenos retalhos de jornal para prender no corpo e imitar os pelos do corpo do Curupira.
Disfarçar um cabo de vassoura para transformá-lo na montaria do Curupira.
Fantasia de Saci
Cachimbo de jornal enrolado ou pedacinhos de madeira ou ainda modelado de massinha.
Capuz vermelho, feito de jornal pintado ou papel colorido.
Dramatizar as atitudes do Saci como andar numa perna só, equilibrar o cachimbo na boca, etc.
Podem ainda costurar as fantasias: deixar um lugar (uma mesinha ou um canto qualquer) em que estarão os materiais (agulhas, panos,
―recheio‖, etc.).
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Esta atividade pode ser feita dividindo a sala em pequenos grupos, diversificando a atividade. Enquanto uns costuram, outros lêem,
outros colam, outros recortam, etc. Em 15 minutos faz-se rodízio, até que todos passem por todas as atividades.
34. Fantoche
A professora lê a história, a lenda, etc., para as crianças. Ao término as crianças montam fantoches dos personagens (com cartuchos, de
dedo, etc) e reconstroem a história, a lenda, etc.
Os fantoches podem ensinar parlendas, trava-líguas, adivinhas e outros.
Os fantoches também podem ser usados de forma interativa com as crianças, elas mesmas manuseando-os durante a narração.
Podem-se utilizar os ―dedoches‖ que são pequenos fantoches utilizados nos dedos.
37. Fotos
Fazer a caracterização das crianças para a encenação de um conto. Fotografar as cenas principais. Com as fotos colocadas em seqüência
recontar os contos. Fazer um acervo de ―contos fotografados‖ para o cantinho de leitura.
39. Gravuras
Reproduzem-se desenhos de livros, e, conforme for se desenvolvendo a história, a professora vai apresentando as gravuras, respectivas à
situação apresentada. Ou ainda, a professora mostra uma gravura, como um cachimbo, por exemplo, e as crianças recitam a parlenda,
inspiradas pela gravura.
47. Jogral
Dividir as crianças em pequenos grupos. Cada grupo será responsável por recitar uma parte do poema, parlenda ou trava-língua.
Algumas partes os grupos recitam juntos.
53. Leque
Sanfonar um papel em forma de leque, colocando em cada dobra uma das seguintes perguntas: Quem era? De onde veio? O que
pretendia? Com quem se encontrou? Em que se transformou? Por quem foi transformado? Por que foi transformado? Que rumo tomou?
Colocar 8 crianças em círculo e distribuir um pequeno pedacinho de papel e uma caneta. O leque será passado para que cada crianças
escreva a resposta a uma pergunta e a insira na sanfona do leque. É importante que elas não vejam o que foi escrito pelo colega.
Ao final, coletivamente criam uma história, na medida em que vão retomando as perguntas e respostas do leque.
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54. Letras do próprio nome
Transformar as letras do próprio nome em objetos ou personagens, criando desenhos para representá-los. Recortá-los e montar uma
história.
56. Livroamiga
Livroamiga é uma personagem disfarçada e que está sempre acompanhada de uma marionete e uma mala de livros. Ela conta histórias,
cria expectativas sobre personagens, esconde objetos alusivos às histórias.
59. Manchetes
A partir de manchetes de jornal e revistas criam histórias, ou artigos.
60. Maquete
Conta-se uma história, lenda, etc. Em seguida, as crianças montam o cenário e os personagens da história numa maquete. Em outros dias
retomam a maquete incluindo outros personagens, outros objetos e recriando a história.
61. Marionetes
São bonecos comandados por fios presos na cabeça, nas mãos e nos pés.
62. Máscaras
Distribuir folhas, cartolina ou cartuchos e as crianças confeccionam máscaras, inventando histórias e dramatizando.
64. Novelo de lã
Espalhar sobras de lã no chão e explicar às crianças que elas pegarão as cores que melhor expressem as situações colocadas pela
professora:
— Observem que tempestade lá fora! Raios! Trovões! Nuvens carregadas!
As crianças pegam um pedaço de lã e dizem o que estão vendo (por exemplo: um pedaço branco que lembra um raio; um preto que
lembra o céu; um amarelo que lembra a chuva, etc.)
— Vocês estão sentindo um cheiro?
As crianças pegam um pedaço de lã e dizem que cheiro estão sentindo.
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— Vocês estão ouvindo este barulho?
O início desta atividade objetiva familiarizar as crianças com o fato de que as cores nos transmitem sentimentos, sensações e nos
lembram de coisas e situações. A atividade continua com a emenda dos pedaços de lã num novelo colorido.
Colocar as crianças em círculo e na medida em que vão desenrolando o novelo, contam uma história, recitam parlendas ou poemas. Estas
vão sendo criadas pelas crianças, com o desenrolar da lã. A história ou o que recitam torna-se alegre ou triste conforme as cores que estão
sendo desenroladas. É importante a participação da professora para dar ênfase à história criada e para fazer os ganchos quando necessário.
Obs. Pode ser feito com barbante, pintado de diversas cores ou retalhos emendados.
68. Paratextos
Exploração dos índices, da capa e da contracapa
O animador reparte as crianças em diferentes grupos e distribui a cada equipa a fotocópia da capa e da contracapa de um romance.
As crianças devem produzir oralmente hipóteses sobre o conteúdo do livro, e um relator, por cada grupo, faz o resumo oral da discussão.
No final desta série de hipóteses, o animador propõe os livros para empréstimo.
Exploração do título
O animador faz as crianças tirarem à sorte um de entre vários papéis; em cada um está escrito o título e o nome do autor de um livro. Em
pequenos grupos ou individualmente, as crianças imaginam, durante um quarto de hora, a história do livro. As hipóteses são relatadas ao
grupo e segue-se uma discussão. O animador pode criar suspense, dizendo se a história imaginada se aproxima ou não da do livro. Pode
também fazer perguntas.
Para aumentar ainda o interesse, um mesmo título pode ser proposto a vários grupos ou crianças individualmente.
No final da sessão, os livros são propostos às crianças.
Exploração dos índices
O animador traz uma fotocópia de um índice completo ou parcial (sem o título do romance). A partir desse elemento, por grupos o
oralmente, as crianças deverão elaborar uma história, em meia hora, respeitando a ordem dos capítulos.
No fim da sessão, o livro é proposto para leitura (deve prever-se a existência de vários exemplares).
Exploração da ilustração
O animador propõe simplesmente as ilustrações de um livro, apresentando-as directamente, fotocopiando-as ou com a ajuda de um
projector. As crianças tentam referenciar e descrever a personagem principal e as personagens secundárias; os locais da ação, as peripé-
cias, o tema da narrativa. Este trabalho é feito oralmente. O animador também pode fazer perguntas. No fim da sessão, o livro é proposto
às crianças (deve prever-se a existência de vários exemplares).
Exploração de catálogos
O objetivo é levar os jovens a ler quer os títulos quer os resumos que se lhes seguem, nos catálogos das editoras, para que descubram uma
obra que tenham, eventualmente, vontade de ler.
Em grupos, as crianças devem fazer o inventário dos títulos ou dos temas que lhes interessam.
Pode acrescentar-se um caráter lúdico, pedindo às crianças de cada grupo para elogiarem perante os colegas, um dos livros escolhidos, a
partir apenas dos elementos que possuem.
Depois desta animação, impõe-se uma visita coletiva à biblioteca da escola.
Exploração das novidades
O animador apresenta, periodicamente, num painel ou oralmente, as novidades ligadas aos livros (filmes, telenovelas, emissões literárias
etc.) e propõe a leitura dos livros em causa ANTES da difusão do filme ou da emissão.
A partir de originais ou de fotocópias de um mesmo livro em edições diferentes: descoberta das diferenças (formato, edição para adultos
ou para crianças, variações da ilustração...), explicação das diferentes impressões, da informação dada, das representações induzidas...
Constituir grupos (três ou quatro). Propor a cada grupo um livro ilustrado cujo texto se tapou. Os grupos trabalham com os mesmos livros
ou com livros diferentes. Os grupos poderão confrontar as suas próprias produções, entre eles ou, depois, com o texto do autor.
73. Poemas
Declamar poemas.
Ouvir um poema e criar um título para ele.
Buscar palavras que rimem com as dos poemas que mais gostam e então recriá-los.
Compor um poema já aprendido baseando-se nas estrofes dadas de maneira desordenada.
Dar uma folha com um poema conhecido, com espaços vazios. as crianças têm que preencher esses espaços lembrando o poema.
Criar um livro de poemas da classe.
Mostrar caligramas. Comenta-se que esta é uma das maneiras de se escrever poemas, que o caligrama evoca de maneira visual um objeto
ou um tema a que o poema alude. As palavras desenham o que o poema quer dizer.
74. Poetoteca
Professor e alunos selecionam na internet e em bibliotecas poemas. Fazem cópias dos poemas e os organizam pelo sobrenome dos
autores, numa pasta com divisórias.
77. Quadrinhos
Mostrar história em quadrinhos como: ―Mafalda‖ (Quino), ―A bruxinha encantadora‖ (Eva Furnari), ―Calvin e Haroldo‖ (Bill Watterson).
Criar história em quadrinhos em que as crianças apareçam como personagens.
Ordenar quadrinhos, dando seqüência a uma história.
Colocar fala em balões.
Distribuir duas folhas: uma folha com quadrinhos com imagens de objetos que possuam um ruído característico e outra com várias
onomatopéias (Fom! Fom!; Triiiing!; Tic Tac; Vrummmmm!). As crianças terão que recortar e relacionar os objetos e os sons. Criam
uma história em quadrinhos a partir do(s) objeto(s) escolhido(s).
Transformar uma história qualquer, em história em quadrinhos.
Apresentar às crianças uma história conhecida, no formato de quadrinhos, sem texto, com um personagem trocado. Recriar a história.
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78. Quebra-cabeça
Montagem de um quebra cabeça que contenha o início, o meio e o fim da história lida.
O quebra-cabeça pode ser montado com desenhos das crianças ou recortes de figuras que são coladas sobre cartolina e cortadas as peças.
81. Relógio
Essa é uma oficina destinada à construção de narrativas. Ela consiste em dividir os alunos em dois grupos. Um deles será o futuro e outro
o passado. O professor inicia uma história e aponta para o aluno para que ele continue a contá-la - no passado ou no futuro. Depois o
texto criado coletivamente é registrado. Para que a oficina ganhe dinâmica é importante que o professor escolha os alunos aleatoriamente,
movendo os braços como se fossem ponteiros de um relógio. O ponteiro da hora poderá ser o passado e o ponteiro dos minutos poderá ser
o futuro. O mesmo pode ser feito em termos de positivo e negativo para qualidades de uma personagem e daí por diante. A história básica
que o professor usa nessa oficina pode ser justamente o início de um conto ou de um romance. Assim, os alunos poderão em seguida
verificar como as histórias deles e a do autor se aproximam e se afastam ao retratar o futuro e o passado das personagens.
84. Situações-problema
Colocar numa caixa situações-problema: Como você sairia de uma ilha deserta cercada de tubarões, sem nenhuma embarcação? Você e
um grupo de amigos viajavam por um país que você não falava o idioma. Num determinado momento você se perdeu do grupo. O que
fez? Que situações viveu?
87. Suspense
Ouvir histórias de suspense. Discutir as estratégias criadas pelo autor. Criar história de suspense a partir de perguntas como: Quem é o
culpado? Quem é o detetive? Onde ocorreu o fato? Quem presenciou tudo? Quem é a falsa testemunha?
Narrativa de viagem 1
Para iniciar seu trabalho com narrativas de viagem, você vai escrever alguns parágrafos sobre um dia de viagem imaginário. Siga as
instruções:
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• Escreva um parágrafo informando que você recebeu o convite de um parente para passar um dia em São Paulo. Conte quem é esse
parente, em que dia você deveria viajar, que meio de transporte usaria, o que deveria levar, e o que mais considerar interessante contar
sobre os preparativos.
• Você chegou a São Paulo no período da manhã, bem cedo. Conte onde e como foi seu café da manhã. Em seguida, vocês foram
passear no maior parque da cidade. Relate o que você viu, o que fez lá e quais foram suas impressões.
• Às 13h, vocês foram almoçar. Conte onde e como foi seu almoço. Depois, você visitou um museu. Relate o que havia em cada sala e
quais foram suas impressões sobre o que viu.
• No início da noite, vocês iniciaram a viagem de volta para Curitiba. Conte como foi a viagem e a chegada à cidade.
Leia todos os parágrafos que você escreveu. Juntos, eles formam uma narrativa de viagem. Sempre que você for escrever esse gênero
textual, use esse modelo. Em ordem cronológica, relatar detalhadamente e com impressões pessoais, tudo o que você fez e viu.
Narrativa de viagem 2
Imagine que, por algum motivo, você tenha participado de uma viagem espacial a um planeta ainda desconhecido. Escreva uma história,
contando sobre a viagem e sobre as impressões que você teve sobre o planeta: descreva o lugar e seus habitantes, explique como você fez
para se comunicar, que tipo de alimento havia lá, que aventuras viveu,...
Lembre-se: você deve...
• participar dos fatos relatados;
• apresentar fatos ou ações que já aconteceram;
• apresentar palavras e expressões que indicam tempo;
• descrever as paisagens, os habitantes e os lugares.
Seja bem criativo!
Rascunho:
Versão definitiva:
Avaliação:
Parabéns! Você cumpriu os seguintes itens:
Ingredientes
(3) ________________ (4) ____________________
(5) ____________ (8) _____________ de(6) ____________ (7) _____________
(9) ________________
(12) ____________ (14) _____________
Modo de fazer
Lave e corte os (3) ____________ (4) _____________ e leve-os para cozinhar em fogo baixo. Amasse bem os (6) ____________ (7)
_____________ e faça uma massa bem macia. Reserve.
Forre uma forma com (9) ____________ , como se estivesse fazendo (10) ____________.
Mexa os (4) ____________com a massa de (6) ______________ (7) ________________ e leve tudo ao forno
por (5) ____________ (11) _____________.
Deixe esfriar e enfeite com(12) ____________ (14)____________ frescas. Fica muito
(13) _____________!
Serve(5) ____________ pessoas.
93. Dobraduras
A professora cria uma história e vai executando dobraduras. As crianças podem participar tentando acompanhar as dobras, ou
simplesmente vendo e ouvindo a mágica transformação do papel. Nesse caso, ela não fica passiva, mas é estimulada a se exprimir
verbalmente, enriquecendo o vocabulário, o senso artístico, cantando canções alusivas às figuras que surgem.
Às crianças pequenas que ainda não possuem habilidades para fazer dobradura sugerimos que sejam incluídas nas histórias dobras como:
sons de raios e trovões: balançar folhas no ar; rasgar a folha bruscamente de uma vez.
ondas revoltas do mar: rasgar o papel em tiras.
luneta: enrolar uma folha formando um canudo.
gravetos: torcer folhas de papel
b) Kirigami:
Dobram-se tiras de papel retas ou escantilhadas, e que tem a fascinante propriedade de mudar de cara quando dobradas e recortadas.
As crianças inventam histórias a partir das imagens que surgirem dos recortes e dobras.
Exemplo:
c) Dobraduras e painel
Cada criança faz a dobradura que souber (peixes, aves, aviões, barcos, etc). Ao final, juntas, montam um painel e inventam uma história
que será escrita.
d) Dobraduras e maquete
As crianças escolhem o que desejam dobrar (bichos, objetos, etc). Montam uma maquete integrando as dobraduras. Criam histórias sobre
ela.
Mário Marinheiro
Mário Marinheiro vivia ao ar livre, ele podia observar o vôo das aves e os ninhos de passarinhos dos mais variados
formatos.
Quando precisava de saquinho para pipoca, copo ou coador, podia obtê-los virando o chapéu para baixo.
Um dia, sentiu que o chapéu que construíra era muito grande e resolveu reformá-lo. Uniu então as pontas do chapéu, como se fossem o
bico de um passarinho.
Levantando as pontas que apontavam para baixo, uma para cada lado, Mário Marinheiro obteve um chapéu menor.
Como o chapéu continuava grande, tentou diminuí-lo novamente, repetindo as mesmas dobras.
Mas, arrependido, desdobrou as últimas dobras, puxando para fora suas duas pontas.
Qual não foi sua surpresa ao ver o chapéu transformar-se num barco!
Certo dia, navegando em alto mar, o barco de Mário Marinheiro começou a balançar de um lado para o outro, pois as ondas estavam
revoltas por causa da chuva que começara a cair. No céu havia muitas nuvens, que provocaram trovões barulhentos.
* Neste ponto da brincadeira, as crianças podem participar, produzindo ruídos de tempestade com outras folhas de
papel.
De repente, o barco bateu num rochedo, o que lhe arrancou a parte da frente – a proa.
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O barco rodopiou e foi arrancada a parte de trás – a popa.
Em seguida o barco emborcou, virando o mastro de ponta-cabeça e bateu num recife, perdendo a ponta do mastro.
O barco foi então afundando, afundando e se desmanchando. Como Mário Marinheiro sabia nadar e boiar muito
bem, pois praticava esportes e tinha muita resistência, foi nadando até a praia e salvou-se... graças a seu barco, que
se transformara adivinhem em quê?
Numa camiseta salva-vidas!
Para o corpo
Para a cabeça
Copo
i) Gato
Pode pintar o gato com listras amarelas e pretas e recitar TIGRES TRISTES:
"Três pratos
de trigo
para três tigres
tristes.‖
Recitar:
ZÉ É
Zé é
ducatiribe
salamacute
fifirifife
Cadê a Aninha inha,
ducatiribinha
saIamacutinha
fifirififinha?
— Saiu com a Rute ute,
ducatiribute
salamacutute
fifirififute,
visitar o João ão,
ducatiribão
19
salamacutão
fifirififão.
ou
O VELHO
Por aquela serra acima
vai um velho seco e peco.
— Ó seu velho seco e peco!
este cepo seco é seu?
ou
VELHA FURUNFUNFELHA
l) Pintinho
1 círculo grande
1 círculo pequeno
1 triângulo bem pequeno
Recitam:
20
PINTO
O pinto pia,
a pipa pinga.
Pinga a pipa,
o pinto pia.
Pinto pia,
pipa pinga.
Quanto mais
o pinto pia
mais a pipa pinga.
Recitar:
O SAPO NO SACO
Olha o sapo dentro do saco,
o saco com o sapo dentro.
o sapo batendo papo
e o papo soltando vento.
n) Carta do Saci
A professora simula o recebimento de uma carta do Saci que diz o seguinte:
―Mata dos Tucanos, dia de São Nunca.
Oi piazadal Aqui quem tá falando é o Saci-Pererê.
Quem nunca me viu? Tem cara de pavio!
Prá quem não me conhece, estou mandando uns papéis recortados que é só dobrar pra me conhecer.
E vai dobrar antes quem disser isto daqui bem rápido:
O Saci tem o peito preto
quem disser que o peito do Saci não é preto,
tem o peito mais preto,
que o peito do Saci.
Vê se vocês gostam dessa?
O Saci não é pato,
O Saci só tem um pé.
O Saci roubou o sapato
Da coitada da muié!
Distribuir 8 quadrados de papel para cada criança dobrar o Saci criar histórias, adivinhas, escrever cartas, etc,
para o Saci.
Dobradura do Saci
Cabeça
Abre
Corpo
21
Perna
Braço
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