Relatório Parcial PI
Relatório Parcial PI
Relatório Parcial PI
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AMIRACY CARVALHO CONCEICAO RA 1835621
DANILO PARAISO DE AGUIAR RA 1829219
GISELE JANÉRI FERRAZ RA 1834977
MARIANE RODRIGUES DOS SANTOS RA 1820099
MARIA ERINALVA COSTA DE PAULA RA1835237
MARCO ANTONIO MANZANO RA 1828234
RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA RA 1820099
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Guarulhos- SP
2019
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Guarulhos- SP
2019
CONCEICAO, Amiracy Carvalho; DE AGUIAR, Danilo Paraiso, FERRAZ; Gisele
Janéri; DOS SANTOS, Mariane Rodrigues; DE PAULA, Maria Erinalva Costa;
MANZANO, Marco Antonio; DE LIMA, Rodrigo Oliveira. Educação Infantil na BNCC,
campos de experiência e Projeto Integrador. Relatório Técnico-Científico
(Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor:
Profa. Mary Selma Alves Ramos Bulla. Polo Guarulhos, 2019.
RESUMO
ABSTRACT
Playing freely, without the influence of technologies is a big challenge these days,
because playing with different materials helps to promote the integral education of
children and their development. Given that strategies appropriate to the different
stages of child development are indispensable for the healthy development of the
learning stages, we have proposed that young people should use nature as a source
of abundant resources to awaken sensory skills. Thus, the present project aims,
through theoretical research and elaboration of Sensory Panel, to investigate, improve
and apply the knowledge obtained from the research, contributing to learning in early
childhood education, at CEI Partner Transitional House Fabiano de Cristo, located in
Tatuapé neighborhood, São Paulo - SP.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6
4. PROTÓTIPO ......................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS: ....................................................................................................... 20
1. INTRODUÇÃO
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Natureza, que pode ser utilizado como registro pelo professor como parte da
Avaliação Infantil.
O objetivo é que eles percebam que o mundo é muito maior e recheado de
significados e sabores e que é possível explorá-lo através de brincadeiras livres.
1.1 A Escola
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1.2 Identificando o Problema
Após visitas realizada na Escola, o problema levantado pelo grupo foi a falta de
investimento em equipamentos, tempo e pessoal para elaboração de atividade de
forma que o mesmo atraia, incentive e estimule as crianças ao aprendizado por meio
de cores, formas, texturas, cheiros, desenhos e sons, promovendo, desta forma, o
desenvolvimento cognitivo, sensorial e motor das crianças.
Diante do que foi observado, surgiu ao grupo o seguinte questionamento: Como
estimular o aprendizado infantil utilizando recursos lúdicos e favorecendo as
habilidades, que representam possibilidades de criar, explorar e usar diferentes
sentidos para se divertir e aprender, através dos sentidos?
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1.4 Objetivos Específicos:
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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de idade, as crianças têm uma grande capacidade de absorver e reter novas
informações como se fossem uma esponja, por isso as brincadeiras sensoriais são
tão importantes na infância, especialmente nos primeiros anos de vida, nesse período
é indicado que seja realizada para seu desenvolvimento maior e mais completo as
atividades sensoriais que possibilitam que elas conheçam o mundo ao seu redor a
partir de novas texturas, cores, cheiros e sabores. De modo geral a criança consegue
um melhor aprendizado com estímulos que são feitos a partir dos cinco sentidos:
olfato, paladar, tato, visão e audição, sobretudo quando mais de um sentido é
motivado na mesma situação, segundo Piaget, cada período é caracterizado por
aquilo que, de melhor o indivíduo consegue fazer nessas faixa etária (Cunha 2002,
p.84).
A audição e a visão, são os sentidos mais naturalmente desenvolvido,
principalmente em crianças de fase escolar, porém, não é complicado incentivar o
estímulo de todos eles com atividades que serão oferecidas a partir de objetos do dia
a dia, colaborando nesse processo de aprendizado e descobertas de maneira simples
e divertida. Na teoria de Piaget, todos os indivíduos passam por essas fases ou
períodos, nessa sequência porém, o início e o término de cada uma delas dependem
das características biológicas do indivíduo e de fatores educacionais, sociais. (Cunha,
2002, p.85).
Para Vygotsky (1991, p.92) o brincar é essencial para o desenvolvimento
cognitivo da criança, pois os processos de simbolização e de representação a levam
ao pensamento abstrato. A criança deverá estar em um ambiente onde seja ofertado
materiais criativos, inovadores e adequados para sua idade, assim o cérebro se
desenvolve com maior capacidade cognitiva. Para Froebel se faz necessário elaborar
materiais para as crianças desenvolverem seus potenciais, podendo expressar de
maneira intuitiva seu interior, ele afirma que a criança já traz dentro dela capacidades
fundamentais para a manipulação dos objetos, com eles, a criança coloca para fora o
que está no seu interior (Froebel), ela exprime e compreende o que ela é, o processo
se dá no autoconhecimento de si própria, determinante para o desenvolvimento
infantil, a escola ou o local que a criança permanece, deverá favorecer esse
movimento que será potencializado no contato com a natureza, podendo reinventa
situações cotidiana em conferição com a vida adulta e aprendendo a constituir o
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pensamento, progredir nas correlações sociais, adquirindo conhecimento nas
convivências em grupo de modo muito inerente e relevante.
Ao brincar as crianças conhecem, compreendem e se expressam, nas relações
entre brinquedo, brincadeira e criança é necessário para que o professor desenvolva
uma prática que leve em consideração as especificidades de como cada criança
observa o mundo. Quanto mais ela consegue expressar seus sentimentos, seus
desejos e emoções por meios das artes, música e dos brinquedos, mais condições
ela terá de viver a aprendizagem. Vygotsky (1991, p. 93) ressalta que a brincadeira
cria as zonas de desenvolvimento proximal e que estas proporcionam saltos
qualitativos no desenvolvimento e na aprendizagem infantil.
O professor potencializa o que o indivíduo tem de melhor, sem interferir na sua
natureza humana, a forma como o professor fará a intervenção durante a brincadeira
irá definir o curso desta. Bomtempo (1997, p.96) coloca que a intervenção do professor
deve revitalizar, clarificar e explicar o brincar e não dirigir as atividades, pois quando
a brincadeira é dirigida por um adulto com um determinado objetivo ela perde o seu
significado, lembrando que a brincadeira deve possuir um fim em si mesma.
Nos relatos sobre a brincadeira infantil Vygotsky (1991, p.92) afirma que esta é
uma situação imaginária criada pela criança, é onde ela pode no mundo da fantasia,
satisfazer desejos até então impossíveis para a sua realidade. Portanto, o brincar “é
imaginação em ação” é a base do aprendizado da criança, na brincadeira se consegue
formar esse pequeno ser humano com a percepção sensorial que deveriam ser
estimulados para perceber e entender o mundo de diferentes formas, para Vygotsky,
a cultura, a mediação e a atividade são fatores essenciais para o processo de
humanização. O ser humano aprende a ser humano na apropriação das relações
sociais, de sorte que a cultura tem suma importância nesse processo. Humanizar-se
é desenvolver-se como homem social histórico (Barros, 2009, p.106). Dessa forma a
criança vai construindo seu pensamento através dos objetos, que lhe chamam a
atenção e naturalmente irá aprendendo a se socializar, resolvendo conflitos internos,
sendo que na rotina do dia a dia ela não tem elementos para deliberar, no entanto,
através das brincadeiras com materiais mais elaborados ou menos estruturados
haverá sempre a compreensão para perceber o que está ao seu redor, “Froebel é o
criador do jardim de infância, para ele a criança é como uma plantinha que precisa ser
regada” sendo estimulada na infância, ela se desenvolverá tornando-se um adulto
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melhor, os cuidados frequentes ajudará lhe possibilitando melhorias nos
relacionamentos com outras pessoas, nesse sentido, o professor poderá fazer o papel
de um parceiro experiente e colaborador, se colocando como observador das
brincadeiras, intervindo quando se fizer necessário e buscando elementos para tornar
a brincadeira mais atrativa, fazendo mediações quando houver algum conflito,
propondo novas possibilidades, o brincar precisa ser bem planejado pelo professor e
registrado de várias maneiras; com fotos, filmagens e escritas das falas, das atitudes,
das ações e comportamentos das crianças.
As crianças aprendem as coisas do mundo a partir de suas vivências e da
exploração do meio a partir de seus sentidos. Aquilo que internalizam
inconscientemente passa, depois, à consciência em forma de ensinamento. Nesse
sentido, o contato com a natureza é imprescindível para o desenvolvimento da
criança. Isso porque oferece a ela todo um mundo por descobrir e um grande campo
de jogos livres para aprender.
No meio natural as crianças descobrem e exploram o mundo livremente, sem
necessidade de nada mais ou de pessoas que as dirijam. Observam o ritmo da
natureza, o comportamento dos animais e aprendem a ser responsáveis pelo meio.
A tecnologia, em hipótese alguma, substitui esse contato com a natureza.
Infelizmente estamos cada vez mais isolados em casa ou na escola.
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O método contempla a individualidade de cada criança e respeita seus próprios
ritmos de aprendizagem e amadurecimento. Propõe a criação de um entorno
estimulante (ambiente preparado) para que cada criança desenvolva seu próprio
método de aprendizagem, seguindo sua curiosidade inata. Maria Montessori
considera que a criança traz dentro de si um maestro que a guia segundo as
necessidades de cada etapa de seu desenvolvimento. Cada menino ou menina é
sempre a protagonista de sua própria aprendizagem e nós adultos atuamos como
guias, acompanhando esse processo. Mais do que um sistema de educação, é uma
filosofia de vida, não perfeita, mas bastante interessante e útil, pois proporciona à
criança ferramentas valiosas que lhe servirão para a vida. Elencamos alguns aspectos
do método Montessori:
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3. PROCEDIMENTO E MÉTODOS EMPREGADOS
1 Segundo o Wikipédia, o Design ThinKing é um “Conjunto de ideias e insights para abordar problemas,
relacionados a futuras aquisições de informações, análise de conhecimento e propostas de soluções.
4. PROTÓTIPO
Sabemos que toda criança nasce curiosa, afinal, ela não conhece
absolutamente nada deste mundo, nem sequer o próprio corpo. O processo da
consciência corporal acontece aos pouco e se dá através dos cinco sentidos. É só a
partir dos seis meses que a criança vai começar a identificar sua própria imagem no
espelho. Só então vai descobrir que ela existe em um corpo com bracinhos, perninhas,
olhinhos etc.
É por isso que a estimulação dos cinco sentidos é uma das prioridades da
educação infantil. As crianças não apenas podem, como devem realizar atividades
que permitam a elas explorar o tato, visão, paladar, audição e olfato.
Para que um bebê possa conhecer e descobrir o mundo ao seu redor, ele conta
com aliados fundamentais, quais sejam: Olfato, paladar, tato, visão e audição e
passam a reconhecer estímulos e sensações novas, bem diferentes daquelas que
estavam acostumados no conforto da vida intrauterina.
Até os 2 anos de idade a criança estará no estágio sensório motor. Tudo o que
está em sua volta pode se tornar uma experiência de aprendizado. É nessa fase que
os diversos estímulos externos aguçarão principalmente a coordenação motora da
criança.
É importante pensar no painel conforme a faixa etária da criança. Para os
bebês, o ideal é que se utilize somente diferentes texturas, enquanto para crianças
acima de 2 anos, o que mais lhe ajudará no seu desenvolvimento são os objetos com
funcionalidades diferentes.
Neste sentido, decidimos que o painel será montado em placa de MDF e serão
neles dispostos vários materiais de cores, formas, texturas, cheiros diferentes.
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4.1 ESBOÇO
Para favorecer com a análise deste Projeto Integrador, após visita técnica
realizada na Escola pelos membros deste grupo, surgiu a motivação de criar e
elaborar.
Verificado o problema, foi proposto a coordenação escolar a possibilidade da
utilização de um determinado espaço, sugerindo a elaboração de um Painel Sensorial
para estimular a aprendizagem infantil, utilizando recursos lúdicos. O painel compõe
informações ilustrativas importantes no trato das questões relacionadas com os
alunos: audição, visão, olfato, paladar e tato.
Após conhecer todo espaço físico da Instituição escolar, surgiu a inspiração de
utilizar um local específico de livre acesso e com muita visibilidade para os alunos e
professores. Desta maneira o grupo irá montar o Painel, com material lúdico, na
intenção de atrair a curiosidade e interesse dos alunos.
Os professores poderão analisar e opinar sobre o protótipo apresentado, com
críticas construtiva, sugestões e discussões sobre possibilidades existentes, como
forma de auxiliar o grupo a encontrar inovações e melhorias no trabalho desenvolvido.
Neste projeto, conforme orientações trazidas pelos profissionais, (professores,
tutores, psicólogos) da Univesp e da Mediadora do polo de Guarulhos, houve uma
atenção maior na questão da fundamentação teórica mais esclarecedora a respeito
dos conceitos de ensino aprendizagem.
Para uma exposição mais ordenada para o protótipo desenvolvido, o
embasamento teórico se fez necessário para concluir um mecanismo criado com
material alternativo, (tirado da natureza e reciclável) poderia ser utilizado na
elaboração do Painel Sensorial.
Outra questão levantada pelo grupo, seria fazer relação motivacional com a
ideia dos professores viabilizar a demonstração do painel para os alunos, com o
objetivo de estimular a aprendizagem.
Como complemento ao trabalho após orientações da mediadora, foram
inseridos na Fundamentação Teórica, embasamentos e diretrizes que oferecem
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arrimo para uma definição mais acertada. Propondo uma percepção visual e auditiva
dos alunos, objeto do qual trata esse projeto.
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REFERÊNCIAS:
TELES, M.L.S. Socorro é proibido brincar! Petrópolis, Rio de Janeiro Vozes, 1997
_______ .A criança e o seu mundo. 6ª edição, editora JC, Rio de Janeiro 1982.
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