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ENCHENTES Cuidados Basicos Pos Enchentes

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Cuidados Básicos pós-enchentes

A Diretoria de Vigilância Sanitária, através da Gerência em Saúde Ambiental,


alerta para as ações das Vigilâncias Sanitárias Regionais e Municipais de Saúde
necessárias após as enchentes, visando a proteção da saúde e do meio ambiente.

QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Devem-se verificar os padrões de qualidade, principalmente quanto ao


parâmetro turbidez, através da solicitação de análises extra da concessionária. Caso
seja necessário realizar novas análises da água para o monitoramento da vigilância,
pode-se solicitar auxílio à Gerência em Saúde Ambiental que irá agendar com o LACEN.

ÁGUA PARA BEBER E COZINHAR

A água engarrafada de procedência conhecida (dentro da validade para


consumo), água fervida, clorada ou filtrada é a água que pode ser bebida sem perigo
de contrair doenças.
Cuidados com a água para beber e cozinhar:
• Não use água que tiver tido contato com água de enchentes para lavar pratos,
escovar os dentes, lavar e preparar alimentos ou fazer gelo.
• Enquanto não for liberado o consumo da água da rede pública, beba somente água
engarrafada, fervida ou clorada.
• Antes de ser consumida, procure saber onde está localizada a fonte da água
engarrafada. Se tiver dúvidas, a água, mesmo sendo engarrafada, deve ser fervida ou
clorada antes de consumida.

AÇÕES REFERENTES A MEDICAMENTOS

Os fiscais de vigilância sanitária devem observar o disposto na NOTA TÉCNICA


N° 0001/14/DIVS/SES, que orienta sobre conduta para inutilização de medicamentos e
substâncias medicamentosas avariadas, devido à ocorrência de enxurradas e
alagamentos ou outras formas de exposição, bem como sobre o acondicionamento,
transporte e destinação dos resíduos de medicamentos.
Ainda, de acordo com a Portaria Federal 802/1998/MS, os medicamentos
devem chegar ao consumo do público sem que sofram quaisquer alterações de suas
propriedades nas etapas de armazenamento e distribuição.

AÇÕES REFERENTES A ALIMENTOS.

Os fiscais de vigilância sanitária devem inspecionar o comércio de alimentos


com o objetivo de evitar que alimentos que tiveram contato com águas da enchente
sejam comercializados.
Os alimentos com embalagem em plástico (garrafas PET, leite em saco, grãos
ensacados) que não foram abertos, mas que tiveram contato com água da enchente
devem ser descartados, bem como os alimentos com embalagens em latas, plásticos e
vidros que apresentem sinais de alteração, como inchaço, esmagamento, vazamento,
ferrugem, buracos, tampas estufadas e com outros danos, mesmo que não estejam
abertos, também devem ser descartados.
Os alimentos industrializados e embalados em vidro, lata e caixa tipo “longa
vida” que não estejam danificados, amassados, enferrujados ou abertos podem ser
consumidos desde que as embalagens sejam higienizadas com hipoclorito de sódio
2,5%.

CUIDADOS COM DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

De acordo com a DIVE/SC, casos de leptospirose costumam aumentar


imediatamente após alagamentos e enchentes, quando as águas ainda estão
baixando, ou quando as pessoas retornam às suas residências e fazem a limpeza das
casas.
Todos os municípios atingidos por inundações devem ficar em alerta, devendo
disseminar informações sobre vigilância, prevenção e controle da leptospirose para
serviços e profissionais de saúde, além de buscar orientar a população sobre os
sintomas, mecanismos de transmissão e medidas para evitar a doença.
Profissionais de saúde, tanto os que atuam em Vigilância Epidemiológica ou
Sanitária quanto os que atuam na atenção básica, devem estar atentos aos casos
suspeitos, e preparados para visitar e monitorar regiões atingidas pelos alagamentos.
O objetivo é determinar as características da área, a população atingida, realizar a
busca de casos e encaminhamento de suspeitas para unidades de saúde.
É preciso, também, estar atento à presença de animais peçonhentos, como
serpentes, aranhas e escorpiões em regiões alagadas. Desabrigados, eles procuram
locais secos e costumam invadir as residências, aumentando o risco de acidentes.

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