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BR112019018752A2 - anticorpos anti-par2 e seus usos - Google Patents

anticorpos anti-par2 e seus usos Download PDF

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BR112019018752A2
BR112019018752A2 BR112019018752A BR112019018752A BR112019018752A2 BR 112019018752 A2 BR112019018752 A2 BR 112019018752A2 BR 112019018752 A BR112019018752 A BR 112019018752A BR 112019018752 A BR112019018752 A BR 112019018752A BR 112019018752 A2 BR112019018752 A2 BR 112019018752A2
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antibody
antigen
seq
amino acid
binding
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BR112019018752A
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Dobson Claire
Fairman David
Gurrell Ian
Thornton Peter
Newton Philip
Williams Richard
PODICHETTY Sadhana
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Medimmune Ltd
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Abstract

a presente descrição proporciona anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno capazes de se ligarem a par2. em algumas modalidades, os anticorpos ou seus fragmentos de ligação ao antígeno anti-par2 se ligam a par2 de uma maneira dependente do ph. a descrição proporciona adicionalmente métodos para fabricação e uso dos anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para ’'ANTICORPOS ÂNTI-PÂR2 E USOS DOS MESMOS.
REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDO RELACIONADO [0001] Este pedido reivindica o benefício de prioridade a partir do Pedido Provisório dos E.U.A. No. 62/472,462, depositado a 16 de março, 2017 e a partir do Pedido Provisório dos E.U.A. No. 62/637,766, depositado a 2 de março, 2018. Os pedidos anteriores são incorporados aqui por referência na sua totalidade.
LISTAGEM DE SEQUÊNCIAS [0002] O presente pedido contém uma Listagem de Sequências que foi submetida eletronicamente em formato ASCII e que é deste modo incorporada por referência na sua totalidade. A referida cópia ASCII, criada em 8 de março, 2018, é chamada 1848081-0002-093WO1_SL.txt e tem 351,668 bytes em tamanho.
ANTECEDENTES DA DESCRIÇÃO [0003] A dor crônica é uma condição que pode afetar qualquer pessoa e impõe uma carga em pacientes, sistemas de cuidados de saúde e economias. Aproximadamente 100 milhões de pessoas nos Estados Unidos sofrem de dor crônica e o custo de cuidados de saúde incrementais anuais totais devido à dor, incluindo custos médicos e os custos econômicos de tempo perdido e salários, é estimado como sendo entre $560 e $635 biliões de dólares (Institute of Medicine of The National Academies, 2011). Todavia, em um questionário de sofredores de dor crônica, mais de metade sentiu que tinha pouco a nenhum controle sobre a sua dor (2006 Voices of Chronic Pain Survey, American Pain Foundation). A dor pode ser causada por uma variedade de condições e doenças, de câncer, a diabetes, a artrite, e pode ser classificada em categorias: dor nociceptiva, neuropática e do tipo misto. A dor nociceptiva é definida por estimulação de fibras nervosas (p.ex., por estímulos térmicos, mecânicos ou químicos) enquanto a dor
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2/152 neuropática é dor causada por diversas causas tais como danos nervosos, doenças e, importantemente, inflamação. A inflamação, o processo pelo qual os organismos recrutam células imunitárias e liberam fatores imunitários para o local de uma lesão ou infeção, pode ser assim tanto um processo útil de reparação de danos como uma causa de dor.
[0004] Muitos tratamentos para a dor inibem a inflamação. Duas classes comuns de terapêuticos para a dor anti-inflamatórios são fármacos anti-inflamatórios esteroides e fármacos anti-inflamatórios não esteroides (NSAIDs). Os fármacos anti-inflamatórios esteroides suprimem tipicamente as prostaglandinas e leucotrienos, os produtos de inflamação. Tais fármacos são confiáveis e potentes, mas transportam o risco de graves efeitos secundários, incluindo, por exemplo, densidade óssea reduzida, flutuações de peso, supressão do sistema imunitário e irregularidades no crescimento/puberdade (Irving, P. M. et a/. (2007) Aliment Pharmacol Then 26 (3): 313-329; Goodman et al. J Am Acad Orthop Sung. Ag 2007; 15 (8): 450-60). Os NSAIDs inibem a ciclo-oxigenase-1 e/ou 2 (COX-1 e/ou COX-2), que catalisam elas próprias a reação de ácido araquídônico em prostaglandinas. A dor crônica e a inflamação podem requerer tratamento prolongado, e a inibição prolongada de enzimas COX pode levar a problemas do trato gastrointestinal, tais como sangramento e úlceras gástricos. Dados os riscos associados a tais tratamentos para a dor anti-inflamação existe uma necessidade de abordagens alternativas para tratamento da dor.
[0005] Os Receptores Acoplados à Proteína-G (GPCRs) são uma família de proteínas membranares que partilham um motivo estrutural comum de sete domínios transmembranares conectando um domínio extracelular N-terminal e um domínio intracelular C-terminal (Granier et al., Nat Chem Biol. Ag 2012; 8 (8): 670-673). Os GPCRs sentem sinais extracelulares tais como fótons, hormônios, quimiocinas, etc. e ativam
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3/152 proteínas G intracelulares. Existem muitas famílias de GPCRs, tais como as famílias Frizzled, Rodopsina, Secretina, Adesão e receptores ativados por protease (PAR) (Zhang et al. Nature. 20 dez 2012; 492 (7429): 387-392; Zhang et al. Mol Celts. Out 2015;38 (10): 836-42). Embora as várias famílias de GPCR partilhem características estruturais globais exibem diferentes funções, se ligam a diferentes ligandos e são ativadas por diferentes mecanismos. A ativação da família PAR de GPCRs foi associada à inflamação e nocicepção (Gieseler et al. Cell Commun Signal. 2013; 11: 86).
[0006] Foram identificados quatro receptores PAR: PAR1, PAR2, PARS e PAR4 (Macfarlane et al. Pharmacol Rev. Jun 2001; 53 (2): 245-82; Gieseler et al. Cell Commun Signal. 2013; 11: 86). Foi mostrado que a ativação de PAR2 amplifica a inflamação e nocicepção, tornando a sua inibição um alvo atrativo para terapias contra a dor antiinflamatórias. Os PARs, ao contrário de outros GPCRs, são ativados por divagem proteolítica de seus domínios extracelulares, o que revela uma sequência N-terminal que atua como um ligante ativante ligado. PAR2, em particular, é clivado e ativado por tripsina e triptase.
[0007] A expressão de PAR2 foi detectada em tecidos vascularizados, vias aéreas, osteoblastos, tecido cardiovascular, queratinócitos, glândulas exócrinas, leucócitos, mastócitos, epitélio intestinal, rim, neurônios, pâncreas e uma variedade de tipos de músculo liso (Macfarlane supra). PAR2 foi também implicado em uma variedade de doenças ou condições associadas à inflamação neurogênica, nocicepção e transmissão de dor. PAR2 pode ser ativado por várias serina proteases derivadas de hospedeiro e patógenos (p.ex., tripsina, triptase de mastócitos, calicreínas de tecidos ou membros da cascata de coagulação TF-FVIIae FVa-FXa).
[0008] Foi mostrado que os anticorpos monoclonais são úteis em uma variedade de aplicações terapêuticas e muitos terapêuticos de
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4/152 anticorpos estão correntemente no mercado (Maggon, Curr Med Chem. 2007; 14 (18): 1978-87; Brekke e Sandlie, Nat Rev Drug Discov 2: 52-62, 2003). O tipo mais comum de anticorpo em circulação na corrente sanguínea é imunoglobulina G (IgG). A utilidade de um anticorpo IgG para propósitos terapêuticos depende de vários fatores, incluindo a especificidade do anticorpo pelo seu alvo, a força da sua ligação ao alvo, bem como quão efícientemente o anticorpo pode ser produzido e quão rapidamente o anticorpo é eliminado a partir do soro (a meia-vida no soro do anticorpo). As meias-vidas no soro de anticorpos são frequentemente reguladas por FcRn (receptor Fc neonatal), que se liga ao domínio Fc de imunoglobulina G (IgG). In vivo se pensa que as IgGs são absorvidas não especificamente por pinocitose de fase fluída (Pyzik et al., J Immunol. 15 maio 2015; 194 (10): 4595-603). Uma vez no endossomo, a IgG se liga a FcRn, que separa a IgG em endossomos de reciclagem e de volta para a superfície celular, para longe de lisossomos e para longe da degradação. Embora a taxa de reciclagem de IgG tenha sido estimada como sendo 44% da taxa catabólica fracional, os terapêuticos de anticorpos podem ser ainda esgotados em uma questão de dias pós-administração (Kim, Jonghan, et al. Clin. Immunol. 122.2 (2007): 146-155).
[0009] A dor associada à inflamação é frequentemente uma condição crônica. É desejável a minimizaçâo da dosagem e da frequência de administração de uma molécula terapêutica. Assim existe uma necessidade de novos terapêuticos para a dor anti-inflamação. Anticorpos monoclonais padrão são candidatos atrativos, mas em alguns casos podem ser limitados pelas suas meias-vidas no soro. Como tal podem ser desejados tratamentos alternativos.
BREVE SUMÁRIO DA DESCRIÇÃO [0010] A presente descrição proporciona anticorpos que se ligam a PAR2. Os anticorpos da descrição são úteis, inter alia, para inibição da
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5/152 sinalização mediada por PAR2 e para tratamento de doenças e disfunções causadas pela ou relacionadas com a atividade e/ou sinalização de PAR2.
[0011] Em algumas modalidades, a descrição proporciona anticorpos ou seus fragmentos de ligação ao antígeno que se ligam a PAR2 com uma maior afinidade a pH 7,4 do que a pH 6,0. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno se liga a PAR2 com pelo menos 5, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 ou 100 vezes maior afinidade a pH 7,4 do que a pH 6,0. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno compreendendo um domínio variável de cadeia pesada (VH) e um domínio variável de cadeia leve (VL), em que a VH compreende: i) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 3, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 3; ii) uma VH-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 4, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 4; e iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 5, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 5; e em que a VL compreende: I) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 8; mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 8: ii) uma VL-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 9, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 9; e iii) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10; mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições,
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6/152 deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 10; em que as substituições, deleções ou inserções de aminoácidos reduzem a afinidade de ligação do anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno por PAR2 humano em não mais do que 1000, 800, 700, 500, 400, 300, 200, 100, 50 ou 10 vezes em comparação com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo uma VH com uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2 e VL com uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 7 quando testado a um pH de 7,4 em um ensaio de ligação a PAR2. Em algumas modalidades, as substituições, deleções ou inserções de aminoácidos compreendem uma substituição homóloga. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem não mais do que 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 substituições, inserções ou deleções de aminoácidos nas CDRs de VH em comparação com as sequências de aminoácidos de CDR na sequência de SEQ ID NO: 2. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem não mais do que 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 substituições, inserções ou deleções de aminoácidos nas CDRs de VL em comparação com as sequências de aminoácidos de CDR na sequência de SEQ ID NO: 7. Em algumas modalidades, as 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 substituições, inserções ou deleções de aminoácidos são 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 substituições por uma histidina.
[0012] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno compreendendo um domínio variável de cadeia pesada (VH) e um domínio variável de cadeia leve (VL), em que a VH compreende: i) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 3; ii) uma VH-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 4, mas em que uma histidina está opcionalmente presente em qualquer uma ou mais das posições de aminoácidos correspondendo às posições 1-17 (p.ex., posi
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7/152 ções 4, 5 e 7-17) de SEQ ID NO: 4; e iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 5, mas em que uma histidina está opcionalmente presente em qualquer uma ou mais das posições de aminoácidos correspondendo às posições 1-8 de SEQ ID NO: 5; e em que a VL compreende: i) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 8; ii) uma VL-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 9; e iii) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10; mas em que uma histidina está opcionalmente presente em qualquer uma ou mais das posições de aminoácidos correspondendo às posições 1-14 de SEQ ID NO: 10. Em algumas modalidades, a VH compreende: i) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 3, ii) uma VH-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 4, iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 5 e a VL compreende:
i) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 8, ii) uma VL-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 9, iii) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antigeno compreendendo um domínio variável de cadela pesada (VH) e um domínio variável de cadeia leve (VL), em que a VH compreende: i) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 13, ii) uma VH-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 14, iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 15, e em que a VL compreende: i) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 18, ii) uma VL-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 19, iii) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 20. Em algumas modalidades, uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 5, 8, 12, 16 e 17 de SEQ ID NO: 4; e em que uma histidina está presente nas
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8/152 posições de aminoácidos correspondendo às posições 2 e 3 de SEQ ID NO: 5. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 5 de SEQ ID NO: 4. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 7 de SEQ ID NO: 4. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 8 de SEQ ID NO: 4. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 12 de SEQ ID NO: 4. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 15 de SEQ ID NO: 4. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 16 de SEQ ID NO: 4. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 17 de SEQ ID NO: 4. Em algumas modalidades, uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 5 e 8 de SEQ ID NO: 4. Em algumas modalidades, uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 5, 8, 12 e 16 de SEQ ID NO: 4. Em algumas modalidades, uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 5, 8, 12, 16 e 17 de SEQ ID NO: 4. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 2 de SEQ ID NO: 5. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 3 de SEQ ID NO: 5. Em algumas modalidades, uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 2 e 3 de SEQ ID NO: 5. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 1 de SEQ ID NO: 10. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 5 de SEQ ID
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9/152
NO: 10. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 6 de SEQ ID NO: 10. Em algumas modalidades, uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 14 de SEQ ID NO: 10. Em algumas modalidades, a VH-CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 4, 14, 24, 34, 44, 54, 64, 74, 84, 94, 104, 114, 124, 134, 144, 154, 164, 174, 184, 194, 204, 214, 224, 234, 244, 254, 264, 274, 284, 294, 304, 314,
324, 334, 344, 354, 364, 374, 384, 394, 404, 414, 424, 434, 444, 454,
464, 474, 484, 494, 504, 514, 524, 534, 544, 554, 564, 574, 584, 594,
604, 614, 624, 634, 644, 654, 664, 674, 684, 694, 704, 714, 724, 734,
744, 754, 764, 774, 784, 794, e 811-818. Em algumas modalidades, a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 5, 15, 25, 35, 45, 55, 65, 75, 85, 95, 105, 115, 125, 135, 145, 155, 165, 175, 185, 195, 205, 215, 225, 235, 245, 255, 265, 275, 285, 295, 305, 315, 325, 335, 345, 355,
365, 375, 385, 395, 405, 415, 425, 435, 445, 455, 465, 475, 485, 495,
505, 515, 525, 535, 545, 555, 565, 575, 585, 595, 605, 615, 625, 635,
645, 655, 665, 675, 685, 695, 705, 715, 725, 735, 745, 755, 765, 775,
785, 795, e 819-820. Em algumas modalidades, a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 110, 120, 130, 140, 150, 160, 170, 180, 190, 200, 210, 220, 230, 240, 250, 260,
270, 280, 290, 300, 310, 320, 330, 340, 350, 360, 370, 380, 390, 400,
410, 420, 430, 440, 450, 460, 470, 480, 490, 500, 510, 520, 530, 540,
550, 560, 570, 580, 590, 600, 610, 620, 630, 640, 650, 660, 670, 680,
690, 700, 710, 720, 730, 740, 750, 760, 770, 780, 790 e 800. Em algumas modalidades, a VH-CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 14; em que a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ
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ID NO: 15, e em que a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 20. Em algumas modalidades, a VH-CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 811; a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 819 e a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 10 ou 20. Em algumas modalidades, a VH-CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 814; a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 820 e a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 10 ou 20. Em algumas modalidades, a VH-CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 816; a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 15 e a VLCDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 10 ou 20. Em algumas modalidades, a VH-CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 818; a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 15 e a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 10 ou 20. Em algumas modalidades, a VH compreende regiões de arcabouço que são pelo menos 90% idênticas a cada uma de SEQ ID NOs: 803-806. Em algumas modalidades, a VH compreende regiões de arcabouço que são pelo menos 95% idênticas a cada uma de SEQ ID NOs: 803806. Em algumas modalidades, a VH compreende regiões de arcabouço correspondendo a SEQ ID NOs: 803-806. Em algumas modalidades, a VL compreende regiões de arcabouço que são pelo menos 90% idênticas a cada uma de SEQ ID NOs: 807-810. Em algumas modalidades, a VL compreende regiões de arcabouço que são pelo menos 95% idênticas a cada uma de SEQ ID NOs: 807-810. Em alPetição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 347/535
11/152 gumas modalidades, a VL compreende regiões de arcabouço correspondendo a SEQ ID NOs: 807-810. Em algumas modalidades, a VH compreende uma sequência de aminoácidos que é pelo menos 80%, 85%, 90%, 92%, 93%, 95%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica a uma sequência selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 2, 12, 22, 32, 42, 52, 62, 72, 82, 92, 102, 112, 122, 132, 142, 152, 162, 172, 182, 192, 202, 212, 222, 232, 242, 252, 262, 272, 282, 292, 302, 312,
322, 332, 342, 352, 362, 372, 382, 392, 402, 412, 422, 432, 442, 452,
462, 472, 482, 492, 502, 512, 522, 532, 542, 552, 562, 572, 582, 592,
602, 612, 622, 632, 642, 652, 662, 672, 682, 692, 702, 712, 722, 732,
742, 752, 762, 772, 782, e 792. Em algumas modalidades, a VL compreende uma sequência de aminoácidos que é pelo menos 80%, 85%, 90%, 92%, 93%, 95%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica a uma sequência selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 7, 17, 27, 37, 47, 57, 67, 77, 87, 97, 107, 117, 127, 137, 147, 157, 167, 177, 187, 197, 207, 217, 227, 237, 247, 257, 267, 277, 287, 297, 307, 317, 327,
337, 347, 357, 367, 377, 387, 397, 407, 417, 427, 437, 447, 457, 467,
477, 487, 497, 507, 517, 527, 537, 547, 557, 567, 577, 587, 597, 607,
617, 627, 637, 647, 657, 667, 677, 687, 697, 707, 717, 727, 737, 747,
757, 767, 777, 787, e 797. Em algumas modalidades, a VH compreende uma sequência de aminoácidos que é pelo menos 80%, 85%, 90%, 92%, 93%, 95%, 97%, 99% ou 100% idêntica a SEQ ID NO: 12 em que a VL compreende uma sequência de aminoácidos que é pelo menos 80%, 85%, 90%, 92%, 93%, 95%, 97%, 99% ou 100% idêntica a SEQ ID NO: 17. Em algumas modalidades, a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 12 e em que a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 17. Em algumas modalidades, a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 821 e a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a
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SEQ ID NO: 7 ou 17. Em algumas modalidades, a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 824 e a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 7 ou 17. Em algumas modalidades, a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 827 e a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 7 ou 17. Em algumas modalidades, a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 831 e a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 7 ou 17. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é um fragmento de ligação ao antígeno. Em algumas modalidades, o fragmento de ligação ao antígeno é um scFv. Em algumas modalidades, o fragmento de ligação ao antígeno é um Fab'. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é um anticorpo. Em algumas modalidades, o anticorpo é um anticorpo monoclonal. Em algumas modalidades, o anticorpo é um anticorpo IgG. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é humanizado. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é humano. Em algumas modalidades, a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem pelo menos 90% de identidade com qualquer uma de SEQ ID NOs: 1, 11, 21, 31, 41, 51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251, 261, 271, 281, 291, 301, 311, 321, 331,
341, 351, 361, 371, 381, 391, 401, 411, 421, 431, 441, 451, 461, 471,
481, 491, 501, 511, 521, 531, 541, 551, 561, 571, 581, 591, 601, 611,
621, 631, 641, 651, 661, 671, 681, 691, 701, 711, 721, 731, 741, 751,
761, 771, 781, 791, e 833-841. Em algumas modalidades, a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem pelo menos 95% de identidade com qualquer uma
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13/152 de SEQ ID NOs: 1, 11, 21, 31, 41, 51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251,261,
271, 281, 291, 301, 311, 321, 331, 341, 351, 361, 371, 381, 391,401,
411, 421, 431, 441, 451, 461, 471, 481, 491, 501, 511, 521, 531,541,
551, 561, 571, 581, 591, 601, 611, 621, 631, 641, 651, 661, 671,681,
691, 701, 711, 721, 731, 741, 751, 761, 771, 781, 791, e 833-841. Em algumas modalidades, a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo a sequência de nucleotídeos de qualquer uma de SEQ ID NOs: 1, 11, 21, 31, 41, 51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251, 261, 271, 281,
291, 301, 311, 321, 331, 341, 351, 361, 371, 381, 391, 401, 411,421,
431, 441, 451, 461, 471, 481, 491, 501, 511, 521, 531, 541, 551,561,
571, 581, 591, 601, 611, 621, 631, 641, 651, 661, 671, 681, 691,701,
711, 721, 731, 741, 751, 761, 771, 781, 791, e 833-841. Em algumas modalidades, a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem pelo menos 90% de identidade com qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216, 226, 236, 246, 256, 266, 276, 286, 296, 306, 316, 326, 336, 346, 356,
366, 376, 386, 396, 406, 416, 426, 436, 446, 456, 466, 476, 486,496,
506, 516, 526, 536, 546, 556, 566, 576, 586, 596, 606, 616, 626,636,
646, 656, 666, 676, 686, 696, 706, 716, 726, 736, 746, 756, 766,776,
786, e 796. Em algumas modalidades, a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem pelo menos 95% de identidade com qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216, 226, 236, 246, 256, 266, 276, 286, 296, 306, 316,
326, 336, 346, 356, 366, 376, 386, 396, 406, 416, 426, 436, 446,456,
466, 476, 486, 496, 506, 516, 526, 536, 546, 556, 566, 576, 586,596,
606, 616, 626, 636, 646, 656, 666, 676, 686, 696, 706, 716, 726,736,
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746, 756, 766, 776, 786, e 796. Em algumas modalidades, a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo a sequência de nucleotídeos de qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216, 226, 236, 246, 256, 266, 276, 286, 296, 306, 316, 326, 336, 346, 356,
366, 376, 386, 396, 406, 416, 426, 436, 446, 456, 466, 476, 486,496,
506, 516, 526, 536, 546, 556, 566, 576, 586, 596, 606, 616, 626,636,
646, 656, 666, 676, 686, 696, 706, 716, 726, 736, 746, 756, 766,776,
786, e 796. Em algumas modalidades, a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotideos que tem pelo menos 90% de identidade com SEQ ID NO: 11. Em algumas modalidades, a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotideos que tem pelo menos 95% de identidade com SEQ ID NO: 11. Em algumas modalidades, a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo a sequência de nucleotideos de SEQ ID NO: 11. Em algumas modalidades, a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotideos que tem pelo menos 90% de identidade com SEQ ID NO: 16. Em algumas modalidades, a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotideos que tem pelo menos 95% de identidade com SEQ ID NO: 16. Em algumas modalidades, a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo a sequência de nucleotideos de SEQ ID NO: 16. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno se liga a PAR2. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno previne a interação de tripsina, triptase e/ou matriptase com PAR2. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno previne a divagem de tripsina, triptase e/ou matriptase de PAR2. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno previne a divagem do domínio extracelular de PAR2. Em algumas modalidades, o
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15/152 anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno inibe a exposição do ligante ligado. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno previne a interação do ligante ligado com a segunda alça transmembranar de PAR2. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno se liga a PAR2 com uma maior afinidade a um pH de 7,4 do que a um pH de 6,0. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno tem uma ICso de menos do que 100 nM quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 a um pH de 7,4 em um ensaio de ligação a PAR2. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno tem uma ICso de menos do que 50 nM quando compete com um anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antigeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 a um pH de 7,4 em um ensaio de ligação a PAR2. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno tem uma ICso de menos do que 40 nM quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 a um pH de 7,4 em um ensaio de ligação a PAR2. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno tem uma ICso de menos do que 500 nM quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 a um pH de 6,0 em um ensaio de ligação a PAR2. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno tem uma ICso de menos do que 1000 nM quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 a um pH de 6,0 em um ensaio de ligação a PAR2. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno tem uma ICso de menos do que 1100 nM quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 a um pH de 6,0 em um ensaio de ligação a
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PAR2. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 mais do que 20 vezes mais baixa a um pH de 7,4 do que a um pH de 6,0 quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 em um ensaio de ligação a PAR2. Em algumas modalidades, 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 mais do que 25 vezes mais baixa a um pH de 7,4 do que a um pH de 6,0 quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 em um ensaio de ligação a PAR2. Em algumas modalidades, 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 mais do que 30 vezes mais baixa a um pH de 7,4 do que a um pH de 6,0 quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 em um ensaio de ligação a PAR2. Em algumas modalidades, 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 de menos do que 3,0 x 10-10 M em um ensaio de influxo de cálcio em células A549 humanas. Em algumas modalidades, 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 de menos do que 1,5 x 1010M em um ensaio de influxo de cálcio em células A549 humanas. Em algumas modalidades, 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 de menos do que 7,0 x 1O1oM em um ensaio de influxo de cálcio em células KNRK de rato. Em algumas modalidades, 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 de menos do que 5,5 x 1O'10 M em um ensaio de influxo de cálcio em células KNRK de rato. Em algumas modalidades, 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 de menos do que 7,0 x 10'11 M em um ensaio de influxo de cálcio em células CYNOM-K1 de macaco cinomolgo. Em algumas modalidades, 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 de menos do que 5,0 x 10-11 M em um ensaio de influxo de cálcio em células CYNOM-K1 de macaco cinomo
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Igo. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 de menos do que 6,0 χ 10'11 M em um ensaio de influxo de cálcio em células LL/2 de murino. Em algumas modalidades, 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 de menos do que 4,0 x 1011 M em um ensaio de Influxo de cálcio em células LL/2 de murino. Em algumas modalidades, 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é eliminado mais lentamente a partir de soro de um paciente tratado do que um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno não tendo modificações de histidina. Em algumas modalidades, a histidina ou histidinas opcionalmente presentes reduzem a afinidade de ligação do anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno por PAR2 humano em não mais do que 1000, 800, 700, 500, 400, 300, 200, 100, 50 ou 10 vezes em comparação com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo uma VH com uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2 e VL com uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 7 quando testado a um pH de 7,4 em um ensaio de ligação a PAR2.
[0013] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um ácido nucleico capaz de expressar qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui. Em algumas modalidades, 0 ácido nucleico compreende uma sequência de nucleotídeos que é pelo menos 90% idêntica a qualquer uma de SEQ ID NOs: 1,11, 21, 31, 41, 51, 61, 71, 81,91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251, 261, 271, 281, 291, 301, 311,
321, 331, 341, 351, 361, 371, 381, 391, 401, 411, 421, 431, 441,451,
461, 471, 481, 491, 501, 511, 521, 531, 541, 551, 561, 571, 581,591,
601, 611, 621, 631, 641, 651, 661, 671, 681, 691, 701, 711, 721,731,
741, 751, 761, 771, 781, 791, e 833-841. Em algumas modalidades, 0 ácido nucleico compreende uma sequência de nucleotídeos que é pelo menos 95% idêntica a qualquer uma de SEQ ID NOs: 1, 11, 21, 31,
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41, 51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251, 261, 271, 281, 291, 301, 311,321,
331, 341, 351, 361, 371, 381, 391, 401, 411, 421, 431, 441, 451,461,
471, 481, 491, 501, 511, 521, 531, 541, 551, 561, 571, 581, 591,601,
611, 621, 631, 641, 651, 661, 671, 681, 691, 701, 711, 721, 731,741,
751, 761, 771, 781, 791, e 833-841. Em algumas modalidades, o ácido nucleico compreende a sequência de nucleotídeos de qualquer uma de SEQ ID NOs: 1, 11, 21, 31, 41, 51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251, 261,
271, 281, 291, 301, 311, 321, 331, 341, 351, 361, 371, 381, 391,401,
411, 421, 431, 441, 451, 461, 471, 481, 491, 501, 511, 521, 531,541,
551, 561, 571, 581, 591, 601, 611, 621, 631, 641, 651, 661, 671,681,
691, 701, 711, 721, 731, 741, 751, 761, 771, 781, 791, e 833-841. Em algumas modalidades, o ácido nucleico compreende uma sequência de nucleotídeos que é pelo menos 90% idêntica a qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216, 226, 236, 246, 256, 266, 276,
286, 296, 306, 316, 326, 336, 346, 356, 366, 376, 386, 396, 406,416,
426, 436, 446, 456, 466, 476, 486, 496, 506, 516, 526, 536, 546,556,
566, 576, 586, 596, 606, 616, 626, 636, 646, 656, 666, 676, 686,696,
706, 716, 726, 736, 746, 756, 766, 776, 786, e 796. Em algumas modalidades, o ácido nucleico compreende uma sequência de nucleotídeos é pelo menos 95% idêntica a qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216, 226, 236, 246, 256, 266, 276, 286, 296, 306,
316, 326, 336, 346, 356, 366, 376, 386, 396, 406, 416, 426, 436,446,
456, 466, 476, 486, 496, 506, 516, 526, 536, 546, 556, 566, 576,586,
596, 606, 616, 626, 636, 646, 656, 666, 676, 686, 696, 706, 716,726,
736, 746, 756, 766, 776, 786, e 796. Em algumas modalidades, o ácido nucleico compreende a sequência de nucleotídeos de qualquer
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19/152 uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216, 226, 236, 246, 256,
266, 276, 286, 296, 306, 316, 326, 336, 346, 356, 366, 376, 386, 396,
406, 416, 426, 436, 446, 456, 466, 476, 486, 496, 506, 516, 526, 536,
546, 556, 566, 576, 586, 596, 606, 616, 626, 636, 646, 656, 666, 676,
86, 696, 706, 716, 726, 736, 746, 756, 766, 776, 786, e 796. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que é pelo menos 90% idêntica a SEQ ID NO: 11. Em algumas modalidades, o ácido nucleico compreende uma sequência de nucleotídeos que é pelo menos 95% idêntica a SEQ ID NO: 11. Em algumas modalidades, o ácido nucleico compreende a sequência de nucleotídeos de SEQ ID NO: 11. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que é pelo menos 90% idêntica a SEQ ID NO: 16. Em algumas modalidades, o ácido nucleico compreende uma sequência de nucleotídeos que é pelo menos 95% idêntica a SEQ ID NO: 16. Em algumas modalidades, o ácido nucleico compreende a sequência de nucleotídeos de SEQ ID NO: 16.
[0014] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um vetor compreendendo qualquer um dos ácidos nucleicos divulgados aqui. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um conjunto de vetores compreendendo qualquer um ou mais dos ácidos nucleicos divulgados aqui.
[0015] Em algumas modalidades, a descrição proporciona uma célula hospedeira compreendendo qualquer um ou mais dos vetores divulgados aqui.
[0016] Em algumas modalidades, a descrição proporciona uma composição compreendendo um transportador farmaceuticamente aceitável e qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antigeno divulgados aqui.
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20/152 [0017] Em algumas modalidades, a descrição proporciona uma composição liofilizada compreendendo qualquer um dos anticorpos ou seus fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui.
[0018] Em algumas modalidades, a descrição proporciona uma composição liofilizada reconstituída compreendendo qualquer um dos anticorpos ou seus fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui. Em algumas modalidades, a composição é formulada para administração por pastilha, pulverização, administração oral, liberação retardada ou liberação sustentada, administração transmucosal, xarope, mucoadesiva, formulação bucal, comprimido mucoadesivo, administração tópica, administração parenteral, injeção, administração transdérmica, solução oral, administração retal, administração bucal ou administração transdérmica.
[0019] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um estojo compreendendo qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui ou qualquer uma das composições divulgadas aqui.
[0020] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um método para tratamento da dor em um sujeito com sua necessidade, compreendendo administração ao sujeito de uma quantidade terapeuticamente eficaz de qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um método para tratamento da dor em um sujeito com sua necessidade, compreendendo administração ao sujeito de uma quantidade terapeuticamente eficaz de qualquer uma das composições divulgadas aqui. Em algumas modalidades, a dor é selecionada do grupo consistindo em: dor nociceptiva, neuropática e do tipo misto. Em algumas modalidades, a dor está associada a uma dor de cabeça, dor de cabeça crônica, uma enxaqueca, um câncer, uma infeção viral, artrite reumatoide, osteoartrite, doença de Crohn, doença hepática,
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21/152 esclerose múltipla, lesão da medula espinhal, neuralgia pós-herpética, neuropatia diabética, dor da parte inferior das costas, doença cardíaca inflamatória, doença renal, gastrite, gengivite, doença periodontal, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença autoimune, síndrome do intestino irritável, fibromialgia, dores nas pernas, síndrome das pernas inquietas, neuropatia diabética, uma condição alérgica, um procedimento cirúrgico, lesão física aguda ou crônica, fratura óssea ou uma lesão por esmagamento, lesão da medula espinal, uma doença inflamatória, uma condição de dor neuropática ou disfuncional não inflamatória ou uma sua combinação. Em algumas modalidades, a dor é dor de osteoartrite. Em algumas modalidades, o sujeito é um ser humano. [0021] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um método de produção de qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui, compreendendo os passos de: expressão de qualquer um dos ácidos nucleicos divulgados aqui em uma célula cultivada, purificação do anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0022] Esta patente ou pedido de patente depositado contém pelo menos um desenho executado em cor. As cópias desta publicação de patente ou pedido de patente com desenho(s) a cor serão proporcionadas pelo Escritório após pedido e pagamento da taxa necessária. [0023] As Figuras 1A e 1B são tabelas ilustrando as diferenças de sequências em CDR2 (SEQ ID NOS 4, 14, 24, 34, 44, 54, 64, 74, 84, 94, 104, 114, 124, 134, 144, 154, 164, 174, 184, 194, 204, 214, 224, 234, 244, 254, 264, 274, 284, 294, 304, 314, 324, 334, 344, 354, 364,
374, 384, 394, 404, 414, 424, 434, 444, 454, 464, 474, 484, 494,504,
514, 524, 534, 544, 554, 564, 574, 584, 594, 604, 614, 624, 634,644,
654, 664, 674, 684, 694, 704, 714, 724, 734, 744, 754, 764, 774,784, e 794, respectivamente, por ordem de aparecimento) e CDR3 de VH
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22/152 (SEQ ID NOS 5, 15, 25, 35, 45, 55, 65, 75, 85, 95, 105, 115, 125, 135, 145, 155, 165, 175, 185, 195, 205, 215, 225, 235, 245, 255, 265, 275,
285, 295, 305, 315, 325, 335, 345, 355, 365, 375, 385, 395, 405, 415,
425, 435, 445, 455, 465, 475, 485, 495, 505, 515, 525, 535, 545, 555,
565, 575, 585, 595, 605, 615, 625, 635, 645, 655, 665, 675, 685, 695,
705, 715, 725, 735, 745, 755, 765, 775, 785, e 795, respectivamente, por ordem de aparecimento) de vários clones em comparação com as mesmas CDRs de Par0067. CDR1 e as regiões de arcabouço são as mesmas para Par0067 e para todos os clones indicados (/. e., Par0067 e cada urn dos clones compreenderam as sequências de SEQ ID NOs: 3 e 803-806).
[0024] As Figuras 2A e 2B são tabelas ilustrando as diferenças de sequências em CDR3 de VL ((SEQ ID NOS 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 110, 120, 130, 140, 150, 160, 170, 180, 190, 200, 210, 220, 230, 240, 250, 260, 270, 280, 290, 300, 310, 320, 330, 340, 350,
360, 370, 380, 390, 400, 410, 420, 430, 440, 450, 460, 470, 480, 490,
500, 510, 520, 530, 540, 550, 560, 570, 580, 590, 600, 610, 620, 630,
640, 650, 660, 670, 680, 690, 700, 710, 720, 730, 740, 750, 760, 770,
780, 790, e 800, respectivamente, por ordem de aparecimento) de VH de vários clones em comparação com a mesma CDR de Par0067. CDR1, CDR2 e as regiões de arcabouço são as mesmas para Par0067 e para todos os clones indicados (/. e., os clones compreenderam as sequências de SEQ ID NOs: 8, 9 e 807-810).
[0025] A Figura 3 proporciona dados de ICso a partir de um ensaio de potência celular usando vários anticorpos à base de IgG. Os tipos de célula usados em cada um dos ensaios celulares são indicados. NI = não inibidor.
[0026] A Figura 4A proporciona curvas de IC50 para PaB670129 contra tripsina em células A549, em relação a respostas agonistas ao anticorpo às concentrações equivalentes. A Figura 4B proporciona
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23/152 curvas de IC50 para PaB670129 contra diferentes ativadores de protease PAR2.
[0027] As Figuras 5A-5F ilustram os resultados de experiências nas quais neurônios sensoriais dos gânglios radiculares dorsais (DRG) ou células não neuronais de rato foram tratados com matriptase na presença ou ausência de PaB670129 (também referido aqui como PaB670129). Os neurônios sensoriais DRG de rato pré-tratados com controle de isotipo (20 nM) exibe transientes de cálcio induzidos por matriptase (5A). Os neurônios sensoriais pré-tratados com PaB670129 IgGITM (20 nM) não respondem à matriptase (5B); % de neurônios respondendo à matriptase quantificada em (5C). As células não neuronais dos DRG pré-tratados com controle de isotipo (20 nM) também exibem transientes de cálcio induzidos por matriptase (8D), mas as células não neuronais pré-tratados com PaB670129 IgGITM (20 nM) não (5E): % de células não neuronais respondendo à matriptase quantificada em (5F). As Figuras 5A-5E divulgam LIGRLO como SEQ ID NO: 832 [0028] A Figura 6 ilustra os efeitos de PaB670129 (versus anticorpos anti-PAR1 ou Vorapaxar) na ativação de PAR1 induzida por trombina em células A549 humanas.
[0029] A Figura 7A ilustra um gráfico ilustrando 0 efeito de diferentes tratamentos (incluindo um anticorpo contra PAR2, Par0067) na percentagem de hipersensibilidade ipsilateral/contralateral induzida por monoiodoacetato (MIA) em rato. A Figura 7B ilustra um gráfico ilustrando 0 efeito de diferentes doses de PaB670129 ou um anticorpo de controle de isotipo na percentagem de hipersensibilidade ipsilateral/contralateral induzida por MIA em rato, i.v. significa intravenoso e p.o. significa per os (oral).
[0030] A Figura 8 ilustra um gráfico ilustrando 0 efeito de diferentes doses de PaB670129 ou um anticorpo de controle de isotipo na
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24/152 percentagem de hipersensibilidade ipsilateral/contralateral induzida por ligação parcial de nervo periférico em camundongo. s.c. significa subcutâneo. N™ 9-10 por grupo. Os dados foram analisados usando ANOVA de 2 vias com tempo e tratamento como fatores dependentes. A significância estatística subsequente foi obtida usando teste PostHoc de Tukey. Comparações individuais mostradas * P<0,05; ** P<0,01; *** P<0,001 vs. Op + controle de isotipo 10 mg/kg. DESCRIÇÃO DETALHADA [0031] Antes de a presente descrição ser descrita é para ser entendido que esta descrição não está limitada a métodos e condições experimentais particulares descritos, pois tais métodos e condições podem variar. É também para ser entendido que a terminologia usada aqui é somente para o propósito de se descreverem modalidades particulares e não se destina a ser limitante.
[0032] A não ser que definidos de outro modo, todos os termos técnicos e científicos usados aqui têm o mesmo significado como comumente entendido por um perito na técnica à qual esta descrição pertence.
[0033] Embora quaisquer métodos e materiais similares ou equivalentes àqueles descritos aqui possam ser usados na prática ou teste da presente descrição, os métodos e materiais preferenciais são agora descritos.
A. Definições [0034] Como usadas em este relatório descritivo e nas reivindicações anexas, as formas singulares um, uma e o/a incluem referentes plurais a não ser que o contexto dite claramente de outro modo. [0035] Os aminoácidos podem ser referidos aqui pelos seus símbolos de três letras comumente conhecidos ou pelos símbolos de uma letra recomendados pela IUPAC-IUB Biochemical Nomenclature Commission.. Os nucleotídeos, do mesmo modo, podem ser referidos
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25/152 petos seus códigos de uma letra comumente aceites.
[0036] É conveniente destacar aqui que e/ou onde usado aqui é para ser tomado como descrição específica de cada uma das duas características ou componentes especificados com ou sem o outro. Por exemplo, A e/ou B é para ser tomado como descrição específica de cada um de (i) A, (ii) B e (iii) A e B, apenas como se cada um fosse apresentado individualmente aqui.
[0037] Os termos polipeptídeo, peptídeo e proteína são usados indistintamente aqui para se referirem a um polímero de resíduos de aminoácidos. Os termos se aplicam a polímeros de aminoácidos nos quais um ou mais resíduos de aminoácidos são um mimético químico artificial de um aminoácido ocorrendo naturalmente correspondente, bem como a polímeros de aminoácidos ocorrendo naturalmente e polímeros de aminoácidos não ocorrendo naturalmente.
[0038] As expressões receptor ativado por protease 2, PAR2 e similares, como usadas aqui, se referem a uma proteína PAR2 humana tendo uma sequência de aminoácidos que é pelo menos 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99%, ou 100% idêntica à sequência de aminoácidos de qualquer uma de SEQ ID NO: 801 ou seus fragmentos biologicamente ativos.
[0039] O termo ligante ligado se refere a uma região da porção N-terminal de PAR2 que se liga ao e ativa o próprio receptor PAR2. Em algumas modalidades, a porção de ligante ligado de PAR2 não é exposta até uma protease (p.ex., trombina ou tripsina) clivar proteoliticamente uma porção da enzima PAR2. Em algumas modalidades, o ligante ligado corresponde a um polipeptídeo que é pelo menos 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99%, ou 100% idêntico à sequência de aminoácido de qualquer uma de SEQ ID NO: 802 [0040] Como usado aqui, um anticorpo que se liga a PAR2”, anticorpo anti-PAR2 e similares inclui anticorpos, e seus fragmentos de
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26/152 ligação ao antígeno, que se ligam a PAR2 ligado à membrana ou seus fragmentos. Em algumas modalidades, o anticorpo anti-PAR2 ou seu fragmento de ligação ao antígeno se liga à porção de ligante ligado de PAR2.
B. Anticorpos e Seus Fragmentos de Ligação ao Antígeno [0041] Como usados aqui, anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno da descrição se referem a qualquer um ou mais dos anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno proporcionados aqui. Os anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno da descrição compreendem uma cadeia pesada (VH) compreendendo um domínio variável de cadeia pesada e uma cadeia leve (VL) compreendendo um domínio variável de cadeia leve. Um domínio VH compreende três CDRs, tais como qualquer uma das CDRs proporcionadas aqui e como definidas ou identificadas pelos sistemas de Chothia, Kabat ou IMGT. Estas CDRs estão tipicamente intercaladas com regiões de arcabouço (FR) e, em conjunto, compreendem o domínio VH. Similarmente, uma VL compreende três CDRs, tais como qualquer uma das CDRs proporcionadas aqui e como definidas pelos sistemas de Chothia, Kabat ou IMGT. Estas CDRs estão tipicamente intercaladas com regiões de arcabouço (FR) e, em conjunto, compreendem o domínio VL. As regiões FR, tais como FR1, FR2, FR3 e/ou FR4, podem ser similarmente definidas ou identificadas pelos sistemas de Chothia, Kabat ou IMGT. Ao longo do pedido, quando as CDRs são indicadas como sendo, como identificadas ou como definidas pelos sistemas de Chothia, Kabat ou IMGT, o que se entende é que as CDRs são de acordo com esse sistema (p.ex., as CDRs de Chothia, CDRs de Kabat ou as CDRs de IMGT). Qualquer um destes termos pode ser usado para indicar se as CDRs de Chothia, Kabat ou IMGT estão a ser referidas.
[0042] O termo anticorpo”, como usado aqui, inclui também fragmentos de ligação ao antígeno de moléculas de anticorpos totais. Os
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27/152 termos porção de ligação ao antígeno de um anticorpo, fragmento de ligação ao antígeno de um anticorpo e similares, como usados aqui, incluem qualquer polipeptídeo ou glicoproteína ocorrendo naturalmente, enzimaticamente obtenível, sintético ou geneticamente manipulado que se liga especificamente a um antígeno para formar um complexo. Os fragmentos de ligação ao antígeno de um anticorpo podem ser derivados, p.ex., de moléculas de anticorpos totais usando quaisquer técnicas-padrão adequadas tais como digestão proteolítica ou técnicas de manipulação genética recombinante envolvendo a manipulação e expressão de DNA codificando domínios variáveis e opcionalmente constantes de anticorpos. Tal DNA é conhecido e/ou está prontamente disponível a partir de, p.ex., fontes comerciais, bibliotecas de DNA (incluindo, p.ex., bibliotecas de fagos-anticorpos) ou pode ser sintetizado. O DNA pode ser sequenciado e manipulado quimicamente ou por uso de técnicas de biologica molecular, por exemplo, para arranjar um ou mais domínios variáveis e/ou constantes em uma configuração adequada ou para introduzir códons, criar resíduos de cisteína, modificar, adicionar ou deletar aminoácidos, etc.
[0043] Em algumas modalidades, a descrição proporciona anticorpos ou seus fragmentos de ligação ao antígeno que se ligam a PAR2 com uma maior afinidade a pH 7,4 do que a pH 6,0. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno se liga a PAR2 com pelo menos 5, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 ou 100 vezes maior afinidade a pH 7,4 do que a pH 6,0. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno compreendendo um domínio variável de cadeia pesada (VH) e um domínio variável de cadeia leve (VL), em que a VH compreende: i) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 3, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de
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SEQ ID NO: 3; ii) uma VH-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 4, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 4; e iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 5, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 5; e em que a VL compreende: i) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 8; mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 8; ii) uma VL-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 9, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 9; e iii) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10; mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 10; em que as substituições, deleções ou inserções de aminoácidos reduzem a afinidade de ligação do anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno por PAR2 humano em não mais do que 1000, 800, 700, 500, 400, 300, 200, 100, 50, 10 ou 5 vezes em comparação com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo uma VH com uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2 e VL com uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 7 quando testado a um pH de 7,4 em um ensaio de ligação a PAR2. Em algumas modalidades, as substituições, deleções ou inserções de aminoácidos compreendem uma substituição homóloga. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem não mais do que 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 substituições, inserções ou deleções de aminoácidos nas CDRs de VH em comparação com as sequências de aminoácidos de CDR na sequência de SEQ ID NO: 2.
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Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem não mais do que 1,2,3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 substituições, inserções ou deleções de aminoácidos nas CDRs de VL em comparação com as sequências de aminoácidos de CDR na sequência de SEQ ID NO: 7. Em algumas modalidades, as 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 substituições, inserções ou deleções de aminoácidos são 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 substituições por uma histidina.
[0044] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno compreendendo um domínio variável de cadeia pesada (VH) e um domínio variável de cadeia leve (VL), em que a VH compreende: i) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 13, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 13; ii) uma VHCDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 14, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 14; e iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 15, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 15 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 15; e em que a VL compreende: i) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 18; mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 18; ii) uma VLCDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 19, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 19; e iii) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 20; mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID
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NO: 20; em que as substituições, deleções ou inserções de aminoácidos reduzem a afinidade de ligação do anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno por PAR2 humano em não mais do que 1000, 800, 700, 500, 400, 300, 200, 100, 50, 10 ou 5 vezes em comparação com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo uma VH com uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 12 e VL com uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 17 quando testado a um pH de 7,4 em um ensaio de ligação a PAR2. Em algumas modalidades, as substituições, deleções ou inserções de aminoácidos compreendem uma substituição homóloga. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem não mais do que 1,2,3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 substituições, inserções ou deleções de aminoácidos nas CDRs de VH em comparação com as sequências de aminoácidos de CDR na sequência de SEQ ID NO: 12. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem não mais do que 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 substituições, inserções ou deleções de aml·noácidos nas CDRs de VL em comparação com as sequências de aminoácidos de CDR na sequência de SEQ ID NO: 17. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno compreendendo um domínio variável de cadeia pesada (VH) e um domínio variável de cadeia leve (VL), em que a VH compreende: i) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 13, il) uma VH-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 14, iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácl· dos de SEQ ID NO: 15, e em que a VL compreende: i) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 18, ii) uma VLCDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 19, iii) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 20. Em algumas modalidades, as 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ou 10 substituições, inserções ou deleções de aminoácidos são 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou
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31/152 substituições por uma histidina.
[0045] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, em que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno compreende um domínio variável de cadeia leve (VL) e um domínio variável de cadeia pesada (VH); em que o domínio VH compreende pelo menos uma, duas ou todas as três CDRs (p.ex., como medidas usando qualquer um dos sistemas de Chothia, IMGT ou Kabat) da sequência de aminoácidos apresentada em qualquer uma de SEQ ID NOs: 2, 12, 22, 32, 42, 52, 62, 72, 82, 92, 102, 112, 122, 132, 142, 152, 162, 172, 182, 192, 202, 212, 222, 232,
242, 252, 262, 272, 282, 292, 302, 312, 322, 332, 342, 352, 362, 372,
382, 392, 402, 412, 422, 432, 442, 452, 462, 472, 482, 492, 502, 512,
522, 532, 542, 552, 562, 572, 582, 592, 602, 612, 622, 632, 642, 652,
662, 672, 682, 692, 702, 712, 722, 732, 742, 752, 762, 772, 782, e 792. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, em que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno compreende um domínio variável de cadeia leve (VL) e um domínio variável de cadeia pesada (VH); em que o domínio VH compreende pelo menos CDR1, CDR2 e CDR3 (p.ex., como medidas usando qualquer um dos sistemas de Chothia, IMGT ou Kabat) da sequência de aminoácidos apresentada em qualquer uma de SEQ ID NOs: 2, 12, 22, 32, 42, 52, 62, 72, 82, 92, 102, 112, 122, 132, 142, 152, 162, 172, 182, 192, 202, 212, 222, 232, 242, 252, 262, 272,
282, 292, 302, 312, 322, 332, 342, 352, 362, 372, 382, 392, 402, 412,
422, 432, 442, 452, 462, 472, 482, 492, 502, 512, 522, 532, 542, 552,
562, 572, 582, 592, 602, 612, 622, 632, 642, 652, 662, 672, 682, 692,
702, 712, 722, 732, 742, 752, 762, 772, 782, e 792. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, em que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno compreende um domínio variável de cadeia leve (VL) e um doPetição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 368/535
32/152 mínio variável de cadeia pesada (VH); em que o domínio VH compreende pelo menos uma, duas ou todas as três CDRs (p.ex., como medidas usando qualquer um dos sistemas de Chothia, IMGT ou Kabat) da sequência de aminoácidos apresentada em SEQ ID NO: 2 ou 12. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, em que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno compreende um domínio variável de cadeia leve (VL) e um domínio variável de cadeia pesada (VH); em que o domínio VL compreende pelo menos uma, duas ou todas as três CDRs (p.ex., como medidas usando qualquer um dos sistemas de Chothia, IMGT ou Kabat) da sequência de aminoácidos apresentada em qualquer uma de SEQ ID NOs: 7, 17, 27, 37, 47, 57, 67, 77, 87, 97, 107, 117, 127, 137, 147, 157, 167, 177, 187, 197, 207, 217, 227, 237, 247, 257, 267,
277, 287, 297, 307, 317, 327, 337, 347, 357, 367, 377, 387, 397,407,
417, 427, 437, 447, 457, 467, 477, 487, 497, 507, 517, 527, 537,547,
557, 567, 577, 587, 597, 607, 617, 627, 637, 647, 657, 667, 677,687,
697, 707, 717, 727, 737, 747, 757, 767, 777, 787, e 797. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, em que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno compreende um domínio variável de cadeia leve (VL) e um domínio variável de cadeia pesada (VH); em que o domínio VL compreende pelo menos CDR1, CDR2 e CDR3 (p.ex., como medidas usando qualquer um dos sistemas de Chothia, IMGT ou Kabat) da sequência de aminoácidos apresentada em qualquer uma de SEQ ID NOs: 7, 17, 27, 37, 47, 57, 67, 77, 87, 97, 107, 117, 127, 137, 147, 157, 167, 177, 187, 197, 207, 217, 227, 237, 247, 257, 267, 277, 287,
297, 307, 317, 327, 337, 347, 357, 367, 377, 387, 397, 407, 417,427,
437, 447, 457, 467, 477, 487, 497, 507, 517, 527, 537, 547, 557,567,
577, 587, 597, 607, 617, 627, 637, 647, 657, 667, 677, 687, 697,707,
717, 727, 737, 747, 757, 767, 777, 787, e 797. Em algumas modalidaPetição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 369/535
33/152 des, a descrição proporciona um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, em que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno compreende um domínio variável de cadeia leve (VL) e um domínio variável de cadeia pesada (VH); em que o domínio VL compreende pelo menos uma, duas ou todas as três CDRs (p.ex., como medidas usando qualquer um dos sistemas de Chothia, IMGT ou Kabat) da sequência de aminoácidos apresentada em SEQ ID NO: 7 ou 17. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, em que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno compreende um domínio variável de cadeia leve (VL) e um domínio variável de cadeia pesada (VH); em que o domínio VH compreende CDR1, CDR2 e CDR3 (p.ex., como medidas usando qualquer um dos sistemas de Chothia, IMGT ou Kabat) da sequência de aminoácidos apresentada em qualquer uma de SEQ ID NOs: 2, 12, 22, 32, 42, 52, 62, 72, 82, 92, 102, 112, 122, 132, 142, 152, 162, 172, 182, 192, 202, 212, 222, 232, 242, 252, 262, 272, 282, 292, 302, 312,
322, 332, 342, 352, 362, 372, 382, 392, 402, 412, 422, 432, 442, 452,
462, 472, 482, 492, 502, 512, 522, 532, 542, 552, 562, 572, 582, 592,
602, 612, 622, 632, 642, 652, 662, 672, 682, 692, 702, 712, 722, 732,
742, 752, 762, 772, 782, e 792, e em que o domínio VL compreende pelo menos CDR1, CDR2 e CDR3 (p.ex., como medidas usando qualquer um dos sistemas de Chothia, IMGT ou Kabat) da sequência de aminoácidos apresentada em qualquer uma de SEQ ID NOs: 7, 17, 27, 37, 47, 57, 67, 77, 87, 97, 107, 117, 127, 137, 147, 157, 167, 177, 187, 197, 207, 217, 227, 237, 247, 257, 267, 277, 287, 297, 307, 317, 327,
337, 347, 357, 367, 377, 387, 397, 407, 417, 427, 437, 447, 457, 467,
477, 487, 497, 507, 517, 527, 537, 547, 557, 567, 577, 587, 597, 607,
617, 627, 637, 647, 657, 667, 677, 687, 697, 707, 717, 727, 737, 747,
757, 767, 777, 787, e 797. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, em que o
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34/152 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno compreende um domínio variável de cadeia leve (VL) e um domínio variável de cadeia pesada (VH); em que o domínio VH compreende CDR1, CDR2 e CDR3 (p.ex., como medidas usando qualquer um dos sistemas de Chothia, IMGT ou Kabat) da sequência de aminoácidos apresentada em SEQ ID NO: 2 ou 12, e em que o domínio VL compreende CDR1, CDR2 e CDR3 (p.ex., como medidas usando qualquer um dos sistemas de Chothia, IMGT ou Kabat) da sequência de aminoácidos apresentada em SEQ ID NO: 7 ou 17.
[0046] Logo que as sequências de nucleotídeos codificando tais anticorpos tenham sido determinadas, anticorpos quiméricos ou humanizados podem ser produzidos por métodos recombinantes. Ácidos nucleicos codificando os anticorpos são introduzidos em células hospedeiras e expressos usando materiais e procedimentos geralmente conhecidos na técnica e como divulgados aqui. Em algumas modalidades, a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem pelo menos 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% de identidade com qualquer uma de SEQ ID NOs: 1, 11, 21, 31, 41, 51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251, 261, 271, 281, 291, 301, 311, 321, 331, 341, 351, 361,
371, 381, 391, 401, 411, 421, 431, 441, 451, 461, 471, 481, 491, 501,
511, 521, 531, 541, 551, 561, 571, 581, 591, 601, 611, 621, 631, 641,
651, 661, 671, 681, 691, 701, 711, 721, 731, 741, 751, 761, 771, 781,
791, e 833-841. Em algumas modalidades, a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem pelo menos 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% de identidade com SEQ ID NO: 1 ou 11. Em algumas modalidades, a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem pelo menos
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80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% de identidade com qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216, 226, 236, 246, 256, 266, 276, 286, 296, 306, 316, 326,
336, 346, 356, 366, 376, 386, 396, 406, 416, 426, 436, 446, 456,466,
476, 486, 496, 506, 516, 526, 536, 546, 556, 566, 576, 586, 596,606,
616, 626, 636, 646, 656, 666, 676, 686, 696, 706, 716, 726, 736,746,
756, 766, 776, 786, e 796. Em algumas modalidades, a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem pelo menos 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% de identidade com SEQ ID NO: 6 ou 16.
[0047] A presente descrição inclui anticorpos anti-PAR2 e seus fragmentos de ligação ao antígeno que se ligam a PAR2. Em algumas modalidades, o anticorpo é um anticorpo anti-PAR2 ou fragmento de ligação ao antígeno neutralizante e/ou bloqueante. Um anticorpo ou fragmento de ligação neutralizante ou bloqueante, como usado aqui, se destina a se referir a um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno cuja ligação a PAR2: (i) interfere com a interação entre PAR2 e uma protease (p.ex., tripsina, triptase e/ou matriptase); (ii) inibe a divagem de PAR2 por uma protease; ii) Inibe a sinalização de PAR2 ou ativação de PAR2; e/ou (iv) resulta na inibição de pelo menos uma função biológica de PAR2. Em algumas modalidades, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno da descrição inibem a ativação de PAR2. Em algumas modalidades, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno inibem a conversão de PAR2 não clivado, inativo em PAR2 clivado, ativo. Em algumas modalidades, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno inibem a exposição do ligante ligado. Em algumas modalidades, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno inibem a ativação de um receptor PAR2 pelo seu ligante liga
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36/152 do. Em algumas modalidades, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno inibem a ligação do ligante ligado ao segundo domínio transmembranar de PAR2. A inibição causada por um anticorpo neutralizante ou bloqueante anti-PAR2 não necessita de ser completa desde que seja detectável usando um ensaio apropriado. Em algumas modalidades, o anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno inibe a atividade de PAR2 pelo menos 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou 100% em comparação com PAR2 ativo não inibido. Alguns exemplos de ensaios para detecção da atividade de um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno anti-PAR2 representativo são descritos na secção da Exemplificação. O trabalhador perito está ciente de ensaios de atividade de anticorpos anti-PAR2 adicionais.
[0048] Em modalidades particulares, qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui interfere com a interação entre PAR2 e uma protease. Em algumas modalidades, a protease é tripsina. Em algumas modalidades, a protease é neutrófilos elastase. Em algumas modalidades, a protease é neutrófilos proteinase 3. Em algumas modalidades, a protease é mastócitos triptase. Em algumas modalidades, a protease é fator de tecidos/fator Vlla/fator Xa. Em algumas modalidades, a protease é peptidase relacionada com calicreínas. Em algumas modalidades, a protease é serina proteinase-1/matriptase 1 ligada à membrana. Em algumas modalidades, a protease é cisteína proteinase parasitária. Em algumas modalidades, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno anti-PAR2 bloqueiam a interação entre PAR2 e uma protease (p.ex., tripsina) in vitro, com um valor de IC50 de menos do que cerca de 15 nM, como medido por um ensaio de ligação tal como aquele descrito na seção da Exemplificação. Em certas modalidades, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno da presente descrição bloqueiam a interação entre
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PAR2 e uma protease (p.ex., tripsina) in vitro a urn pH de 7,4 com urn valor de IC50 de menos do que cerca de 200 nM, 150 nM, 100 nM, 50 nM, 40 nM, 30 nM, 20 nM, 10 nM, 1 nM, 500 pM, 400 pM, 200 pM, 100 pM, 50 pM, 5 pM, 1 pM ou 0,1 pM. Em certas modalidades, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno da presente descrição bloqueiam a interação entre PAR2 e uma protease (p.ex., tripsina) in vitro a urn pH de 6,0 com urn valor de IC50 de mais do que cerca de 300 nM, 500 nM, 750 nM, 1000 nM, 1100 nM ou 1200 nM. Em certas modalidades, a IC50 do anticorpo ou seu fragmento anti-PAR2 é medida em um ensaio de competição de epítopos, tal como 0 ensaio de competição de epítopos descrito na secção de Exemplificação proporcionada aqui. Em algumas modalidades, a IC50 do anticorpo ou seu fragmento anti-PAR2 é medida em um ensaio de potência celular. Em algumas modalidades, 0 ensaio de potência celular utiliza uma célula humana (p.ex., célula A549), uma célula de rato (p.ex., célula KNRK), uma célula de macaco cinomolgo (p.ex., célula CYNOM-K1) ou uma célula de murino (p.ex., uma célula LL/2). Em algumas modalidades, 0 ensaio de potência celular utiliza um ensaio de influxo de cálcio (p.ex., 0 ensaio de influxo de cálcio descrito na secção de Exemplificação proporcionada aqui). Em algumas modalidades, 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno inibe 0 influxo de cálcio no ensaio de influxo de cálcio com uma IC50 de menos do que 1 nM, 500 pM, 400 pM, 200 pM, 100 pM, 50 pM, 10 pM, 5 pM, 1 pM ou 0,1 pM. Em algumas modalidades, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno previnem a ativação anormal de PAR2 por tripsina. Em algumas modalidades, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno inibem/reduzem a dor induzida por inflamação.
[0049] Em modalidades particulares, qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui interfere com a interação entre PAR2 e uma protease (p.ex., tripsina). Em algumas
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38/152 modalidades, os anticorpos previnem a ligação, divagem e/ou ativação por protease (p.ex., tripsina) de PAR2. A presente descrição proporciona anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno anti~PAR2 que se ligam a moléculas de PAR2 com elevada afinidade a pH extracelular, fisiológico (/.e., pH 7,4). Em algumas modalidades, os anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno de anticorpos se ligam a PAR2 a pH 7,4 (p.ex., a 25 °C ou 37 °C) com uma Kd de menos do que cerca de 5 nM, 1 nM, 900 pM, 800 pM, 700 pM, 650 pM, 600 pM, 500 pM, 200 pM, 100 pM ou 50 pM. Em algumas modalidades, os anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno de anticorpos se ligam a PAR2 a um pH ligeiramente ácido (tal como pH 6,0) (p.ex., a 25 °C ou 37 °C) com uma Kd de mais do que cerca de 1 nM, 5 nM, 10 nM, 15 nM, 20 nM, 25 nM, 30 nM, 40 nM, 50 nM, 60 nM, 80 nM ou 100 nM. Em algumas modalidades, o pH ligeiramente ácido é o pH de um compartimento en~ dossomal. Em algumas modalidades, a Kd pode ser medida de acordo com métodos correntemente padrão, tal como usando Ressonância de Plasmon de Superfície (SPR) ou Microequilíbrio de Cristais de Quartzo (QCM).
[0050] A presente invenção inclui também anticorpos e seus fragmentos de ligação ao antígeno anti~PAR2 que se ligam especificamente a PAR2 com uma meia-vida dissociativa (t^) de mais do que cerca de 1,5 minutos, 1,75 minutos, 2 minutos, 2,5 minutos, 3 minutos, 5 minutos, 10 minutos, 20 minutos ou 30 minutos como medido usando um ensaio tal como ressonância de plasmon de superfície a 25 °C ou 37 °C a pH 7,4. Em algumas modalidades, os anticorpos e seus fragmentos de ligação ao antígeno anti-PAR2 se ligam a PAR2 com uma meiavida dissociativa (t^) de menos do que cerca de 1 minuto, 45 segundos, 30 segundos, 20 segundos, 15 segundos, 13 segundos, 7 segundos, 5 segundos ou 3 segundos como medido usando um ensaio tal como ressonância de plasmon de superfície a 25 °C ou 37 °C a um pH
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39/152 ligeiramente ácido (p.ex., pH 6). Em algumas modalidades, o pH ligeiramente ácido é o pH de um compartimento endossomal. Em algumas modalidades, a Kd pode ser medida de acordo com métodos correntemente padrão, tal como usando Ressonância de Plasmon de Superfície (SPR) ou Microequilíbrio de Cristais de Quartzo (QCM).
[0051] Os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno da presente descrição podem possuir uma ou mais das características biológicas acima mencionadas ou quaisquer suas combinações. Outras características biológicas dos anticorpos da presente descrição serão evidentes a um perito na técnica a partir de uma revisão da presente descrição incluindo a seção de Exempllficação proporcionada aqui.
[0052] Como aplicado a polipeptídeos, o termo similaridade substancial ou substancialmente similar significa que duas sequências de peptídeos, quando otimamente alinhadas, tal como pelos programas GAP ou BESTFIT usando pesos de intervalo padrão, partilham pelo menos 95% de Identidade de sequências, ainda mais preferencialmente pelo menos 98% ou 99% de identidade de sequências. Preferencialmente, as posições de resíduos que não são idênticas diferem por substituições de aminoácidos conservatlvas. Em algumas modalidades, qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui compreende 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 substituições de aminoácidos conservatives em comparação com uma sequência de referência (p.ex., qualquer uma das sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 2, 7, 12 ou 17). Uma substituição de aminoácido conservativa” é uma na qual um resíduo de aminoácido é substituído por outro resíduo de aminoácido tendo uma cadeia lateral (grupo R) com propriedades químicas similares (p.ex., carga ou hidrofobicidade). Em geral, uma substituição de aminoácido conservativa não mudará substancialmente as proprieda
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40/152 des funcionais de uma proteína. Em casos onde duas ou mais sequências de aminoácidos diferem entre si por substituições conservativas, a percentagem de identidade de sequência ou grau de similaridade pode ser ajustada para cima para corrigir quanto à natureza conservativa da substituição. Meios para fazer este ajuste são bem conhecidos dos peritos na técnica. Ver, p.ex., Pearson (1994) Methods Mol. Biol. 24: 307-331. Exemplos de grupos de aminoácidos que têm cadeias laterais com propriedades químicas similares incluem (1) cadeias laterais alifáticas: glicina, alanina, valina, leucina e isoleucina; (2) cadeias laterais de hidroxila alifáticas: serina e treonina; (3) cadeias laterais contendo amida: asparagina e glutamina; (4) cadeias laterais aromáticas: fenilalanina, tirosina e triptofano; (5) cadeias laterais básicas: lisina, arginina e histidina; (6) cadeias laterais ácidas: aspartato e glutamato e (7) cadeias laterais contendo enxofre são cisteína e metionina. Grupos de substituição de aminoácidos conservativas preferenciais são: valina-leucina-isoleucina, fenilalanina-tirosina, lisina-arginina, alanina-valina, glutamato-aspartato e asparagina-glutamina.
[0053] Alternativamente, uma substituição conservativa é qualquer mudança tendo um valor positivo na matriz de probabilidade-log PAM250 divulgada em Gonnet et al. (1992) Science 256: 1443-1445. Uma substituição moderadamente conservativa” é qualquer mudança tendo um valor não negativo na matriz de probabilidade-log PAM250. [0054] Dependendo das sequências de aminoácidos dos domínios constantes das suas cadeias pesadas, os anticorpos (imunoglobulinas) podem ser atribuídos a diferentes classes. Existem cinco classes principais de imunoglobulinas: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM e várias destas podem ser adicionalmente divididas em subclasses (isotipos), p.ex., IgGi, IgGs, lgG3, lgG4, IgAi e lgA2. Os domínios constantes de cadeia pesada que correspondem às diferentes classes de imunoglobulinas são chamados α, δ, ε, y e μ, respectivamente. As estruturas de subunida
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41/152 des e configurações tridimensionais de diferentes classes de imunoglobulinas são bem conhecidas e descritas geralmente em, por exemplo, Abbas et ai Cellular and Mol. Immunology, 4a ed. (W.B. Saunders, Co., 2000). Um anticorpo pode ser parte de uma molécula de fusão maior, formada por associação covalente ou não covalente do anticorpo a uma ou mais outras proteínas ou peptídeos.
[0055] Exemplos não Hmitantes de fragmentos de ligação ao antigeno incluem: (i) fragmentos Fab; (ii) fragmentos Fab’; (iii) fragmentos F(ab')2; (iv) fragmentos Fd; (v) fragmentos Fv: (vi) moléculas Fv de cadeia única (scFv); (vii) fragmentos dAb; e (viii) unidades de reconhecimento mínimo consistindo nos resíduos de aminoácidos que mimetlzam a região hipervariável de um anticorpo (p.ex., uma região determinadora da complementaridade (CDR) isolada tal como um peptídeo CDR3) ou um peptídeo FR3-CDR3-FR4 restrito. Outras moléculas manipuladas, tais como anticorpos específicos de domínio, anticorpos de domínio único, anticorpos de camelídeo, anticorpos com domínios deletados, anticorpos quiméricos, anticorpos com enxerto de CDR, di~ acorpos, triacorpos, tetracorpos, minicorpos, nanocorpos (p.ex., nanocorpos monovalentes, nanocorpos bivalentes, etc.), adnectinas, pequenos imunofarmacêuticos modulares (SMIPs) e domínios IgNAR variáveis, são também englobadas dentro da expressão fragmento de ligação ao antigeno, como usado aqui.
[0056] Um fragmento de ligação ao antigeno de um anticorpo compreenderá tipicamente pelo menos um domínio variável (p.ex., pelo menos um de VH ou VL). O domínio variável pode ter qualquer tamanho ou composição de aminoácidos e compreenderá geralmente pelo menos uma CDR que é adjacente a ou em grelha com uma ou mais sequências de arcabouço. Em fragmentos de ligação ao antigeno tendo um domínio VH associado a um domínio VL, os domínios VH e VL podem estar situados um em relação ao outro em qualquer arranjo
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42/152 adequado. Por exemplo, a região variável pode ser dimérica e conter dímeros VH-VH, VH-VL ou VL-VL. Alternativamente, o fragmento de ligação ao antígeno de um anticorpo pode conter um domínio VH ou VL monomérico.
[0057] Em certas modalidades, um fragmento de ligação ao antigeno de um anticorpo pode conter pelo menos um domínio variável covalentemente ligado a pelo menos um domínio constante. Configurações exemplificativas, não limitantes de domínios variáveis e constantes que podem ser encontradas dentro do fragmento de ligação ao antígeno de um anticorpo da presente descrição incluem: (I) VH-CH1 ; (ii) VH-CH2; (ill) VH- CH3; (iv) VH-CH1-CH2; (V) VH-CH1 -CH2-CH3; (vi) VH-CH2-CH3; (vii) VH-CL; (viii) VL-CH1 ; (ix) VL-CH2: (x) VL-CH3; (xi) VL-CH1-CH2; (xii) VL-CH1-CH2-CH3; (xiii) VL-CH2-CH3; e (xiv) VL-CL. Em qualquer configuração de domínios variáveis e constantes, incluindo qualquer uma das configurações exemplificativas listadas acima, os domínios variáveis e constantes podem estar diretamente ligados uns aos outros ou podem estar ligados por uma região de charneira ou ligante total ou parcial. Uma região de charneira pode consistir em pelo menos 2 (p.ex., 5, 10, 15, 20, 40, 60 ou mais) aminoácidos que resulta em uma ligação flexível ou semiflexível entre domínios variáveis e/ou constantes adjacentes em uma única molécula de polipeptídeo. Em algumas modalidades, a região de charneira compreende um ligante de glicina-serina.
[0058] Além do mais, um fragmento de ligação ao antígeno de um anticorpo da presente descrição pode compreender um homodímero ou heterodímero (ou outro multímero) de qualquer uma das configurações de domínios variáveis e constantes listadas acima em associação não covalente a uma em relação à outra e/ou a um ou mais domínios VH ou VL monoméricos (p.ex., por ligação(ões) de dissulfeto).
[0059] Como com moléculas de anticorpos totais, os fragmentos
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43/152 de ligação ao antígeno podem ser monoespecíficos ou multiespecíficos (p.ex., biespecíficos). Um fragmento de ligação ao antígeno multiespecífico de um anticorpo compreenderá pelo menos dois domínios variáveis diferentes, em que cada domínio variável é capaz de se ligar especificamente a um antígeno separado ou a um epítopo diferente no mesmo antígeno. Qualquer formato de anticorpo multiespecífico, incluindo os formatos de anticorpos biespecíficos exemplificativos divulgados aqui, pode ser adaptado para uso no contexto de um fragmento de ligação ao antígeno de um anticorpo da presente descrição usando técnicas de rotina disponíveis na técnica.
[0060] Em certas modalidades da descrição, os anticorpos antiPAR2 da descrição são anticorpos humanos. O termo anticorpo humano, como usado aqui, se destina a incluir anticorpos tendo regiões variáveis e constantes derivadas de sequências de imunoglobulina da linha germinal humana. Os anticorpos humanos da descrição podem incluir resíduos de aminoácidos não codificados por sequências de imunoglobulina da linha germinal humana (p.ex., mutações introduzidas por mutagênese aleatória ou sítio-específica in vitro ou por mutação somática in vivo), por exemplo nas CDRs e, em algumas modalidades, CDR3. No entanto, o termo anticorpo humano, como usado aqui, não se destina a incluir anticorpos nos quais as sequências de CDR derivadas da linha germinal de outras espécies de mamíferos, tais como um camundongo, foram enxertadas em sequências de arcabouço humanas.
[0061] Os anticorpos da descrição podem, em algumas modalidades, ser anticorpos humanos recombinantes. O termo anticorpo humano recombinante, como usado aqui, se destina a incluir todos os anticorpos humanos que são preparados, expressos, criados ou isolados por meios recombinantes, tais como anticorpos expressos usando um vetor de expressão recombinante transfectado para uma célula
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44/152 hospedeira (descrito adicionalmente em baixo), anticorpos isolados a partir de uma biblioteca de anticorpos humanos combinatorial, recombinante (descrita adicionalmente em baixo), anticorpos isolados a partir de um animal (p.ex., um camundongo) que é transgênico quanto a genes de imunoglobulina humana (ver, p.ex., Taylor et al. (1992) Nucl. Acids Res. 20: 6287-6295) ou anticorpos preparados, expressos, criados ou isolados por qualquer outro meio que envolva splicing de sequências de genes de imunoglobulina humana com outras sequências de DNA. Tais anticorpos humanos recombinantes têm regiões variáveis e constantes derivadas de sequências de imunoglobulina da linha germinal humana. Em certas modalidades, no entanto, tais anticorpos humanos recombinantes são sujeitos a mutagênese in vitro (ou, quando é usado um animal transgênico quanto a sequências de Ig humana, mutagênese somática in vivo) e assim as sequências de aminoácidos das regiões VH e VL dos anticorpos recombinantes são sequências que, embora derivadas de e relacionadas com as sequências VH e VL da linha germinal humana, podem não existir naturalmente dentro do repertório da linha germinal de anticorpos humanos in vivo.
[0062] Os anticorpos humanos podem existir em duas formas que estão associadas à heterogeneidade de charneira. Em uma forma, uma molécula de imunoglobulina compreende um construto de quatro cadeias estável de aproximadamente 150-160 kDa no qual os dímeros são mantidos unidos por uma ligação de dissulfeto de cadeia pesada intercadeias. Em uma segunda forma, os dímeros não estão ligados através de ligações de dissulfeto intercadeias e uma molécula de cerca de 75-80 kDa é formada composta por uma cadeia leve e pesada covalentemente acoplada (meio-anticorpo). Estas formas têm sido extremamente difíceis de separar, mesmo após purificação por afinidade. [0063] A frequência de aparecimento da segunda forma em vários isotipos de IgG intatos é devido a, mas não se limitando a, diferenças
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45/152 estruturais associadas ao isotipo da região de chameira do anticorpo. Uma substituição de aminoácido único na região de charneira da charneira lgG4 humana pode reduzir significativamente o aparecimento da segunda forma (Angal et al. (1993) Molecular Immunology 30: 105) até níveis tipicamente observados usando uma chameira IgGi humana. A corrente descrição contempla anticorpos tendo uma ou mais mutações na região de chameira, CH2 ou CH3 que podem ser desejáveis, por exemplo, na produção, para melhorar o rendimento da forma de anticorpo desejada.
[0064] Os anticorpos da descrição podem ser anticorpos isolados ou fragmentos de ligação ao antígeno isolados. Um anticorpo isolado ou fragmento de ligação ao antígeno isolado, como usado aqui, significa um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno que foi identificado e separado e/ou recuperado a partir de pelo menos um componente do seu ambiente natural. Por exemplo, um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno que foi separado ou removido a partir de, pelo menos, um componente de um organismo, ou a partir de um tecido ou célula no qual o anticorpo existe naturalmente ou é naturalmente produzido, é um anticorpo isolado ou um fragmento de ligação ao antígeno isolado para propósitos da presente descrição. Um anticorpo isolado inclui também um anticorpo in situ dentro de uma célula recombinante. Os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno isolados são anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno que foram sujeitos a, pelo menos, um passo de purificação ou isolamento. De acordo com certas modalidades, um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno isolado pode estar substancialmente isento de outros materiais celulares e/ou químicos.
[0065] Os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno antiPAR2 divulgados aqui podem compreender uma ou mais substituições, inserções e/ou deleções de aminoácidos nas regiões de arcaPetição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 382/535
46/152 bouço e/ou CDR dos domínios de cadeias pesadas e leves em comparação com as sequências da linha germinal correspondentes a partir das quais os anticorpos foram derivados. A presente invenção inclui anticorpos, e seus fragmentos de ligação ao antígeno, que são derivados a partir de qualquer uma das sequências de aminoácidos divulgadas aqui, em que um ou mais aminoácidos dentro de uma ou mais regiões de arcabouço e/ou CDR são mutados no(s) resíduo(s) correspondente^) da sequência da linha germinal a partir da qual o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno foi derivado ou no(s) resíduo(s) correspondente(s) de outra sequência da linha germinal humana ou em uma substituição de aminoácidos conservativa do(s) resíduo(s) da linha germinal correspondente(s) (tais mudanças de sequência são referidas aqui coletivamente como mutações da linha germinal). Um perito na técnica, começando com as sequências de região variável de cadeias pesadas e leves divulgadas aqui, pode facilmente produzir numerosos anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno que compreendem uma ou mais mutações da linha germinal individuais ou suas combinações. Em certas modalidades, todos os resíduos de arcabouço e/ou CDR dentro dos domínios VH e/ou VL são mutados de volta para os resíduos encontrados na sequência da linha germinal original a partir da qual o anticorpo foi derivado. Em outras modalidades, somente certos resíduos são mutados de volta para a sequência da linha germinal original, p.ex., somente os resíduos mutados encontrados dentro dos primeiros 8 aminoácidos de FR1 ou dentro dos últimos 8 aminoácidos de FR4 ou somente os resíduos mutados encontrados dentro de CDR1, CDR2 ou CDR3. Em outras modalidades, um ou mais do(s) resíduo(s) de arcabouço e/ou CDR são mutados no(s) resíduo(s) correspondente(s) de uma sequência da linha germinal diferente (/.e., uma sequência da linha germinal que é diferente da sequência da linha germinal a partir da qual o anticorpo foi
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47/152 originalmente derivado). Em algumas modalidades, a região de arcabouço de VH 1 compreende uma sequência de aminoácidos que é, pelo menos, 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica à sequência de SEQ ID NO: 803. Em algumas modalidades, a região de arcabouço de VH 2 compreende uma sequência de aminoácidos que é, pelo menos, 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica à sequência de SEQ ID NO: 804. Em algumas modalidades, a região de arcabouço de VH 3 compreende uma sequência de aminoácidos que é, pelo menos, 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica à sequência de SEQ ID NO: 805. Em algumas modalidades, a região de arcabouço de VH 4 compreende uma sequência de aminoácidos que é, pelo menos, 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica à sequência de SEQ ID NO: 806. Em algumas modalidades, a região de arcabouço de VL 1 compreende uma sequência de aminoácidos que é, pelo menos, 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica à sequência de SEQ ID NO: 807. Em algumas modalidades, a região de arcabouço de VL 2 compreende uma sequência de aminoácidos que é, pelo menos, 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica à sequência de SEQ ID NO: 808. Em algumas modalidades, a região de arcabouço de VL 3 compreende uma sequência de aminoácidos que é, pelo menos, 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica à sequência de SEQ ID NO: 809. Em algumas modalidades, a região de arcabouço de VL 4 compreende uma sequência de aminoácidos que é, pelo menos, 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica à sequência de SEQ ID NO: 810. Em algumas modalidades, o arcabouço de VH compreende 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10
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48/152 substituições conservatives em comparação com uma sequência de referência de qualquer uma de SEQ ID NOs: 803-806. Em algumas modalidades, o arcabouço de VL compreende 1,2,3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 substituições conservativas em comparação com uma sequência de referência de qualquer uma de SEQ ID NOs: 807-810.
[0066] Além do mais, os anticorpos da presente descrição podem conter qualquer combinação de duas ou mais mutações da linha germinal dentro das regiões de arcabouço e/ou CDR, p.ex., em que certos resíduos individuais são mutados no resíduo correspondente de uma sequência da linha germinal particular enquanto certos outros resíduos que diferem da sequência da linha germinal original são mantidos ou são mutados no resíduo correspondente de uma sequência da linha germinal diferente. Uma vez obtidos, os anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno que contêm uma ou mais mutações da linha germinal podem ser facilmente testados quanto a uma ou mais propriedades desejadas tais como especificidade de ligação melhorada, afinidade de ligação aumentada, propriedades biológicas antagonistas ou agonistas melhoradas ou intensificadas, etc. Os anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno obtidos desta maneira geral são englobados dentro da presente descrição.
[0067] A presente invenção inclui também anticorpos anti-PAR2 compreendendo variantes de qualquer uma das sequências de aminoácidos de VH, VL e/ou CDR divulgadas aqui tendo uma ou mais substituições conservativas. Por exemplo, a presente descrição inclui anticorpos anti-PAR2 tendo sequências de aminoácidos de VH, VL e/ou CDR com, p.ex., 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 ou 1 substituições de aminoácidos conservativas em relação a qualquer uma das sequências de aminoácidos de VH, VL e/ou CDR divulgadas aqui.
[0068] O termo epítopo se refere a um determinante antigênico que interage com um local de ligação ao antígeno específico na região
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49/152 variável de uma molécula de anticorpo conhecido como um parátopo. Um antígeno único pode ser mais do que um epitopo. Assim, diferentes anticorpos podem se ligar a diferentes áreas em um antígeno e podem ter diferentes efeitos biológicos. Os epítopos podem ser conformacionais ou lineares. Um epitopo conformacional é produzido por aminoácidos espacialmente justapostos de diferentes segmentos da cadeia de polipeptídeo linear. Um epitopo linear é um produzido por resíduos de aminoácidos adjacente em uma cadeia de polipeptídeo. Em certas modalidades, um epitopo pode incluir frações de sacarídeos, grupos fosforila ou grupos sulfonila no antígeno.
[0069] Deve ser notado que qualquer porção de qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno da descrição pode ser similarmente modificada, tal como com um marcador de epitopo, uma fração ou frações de PEG e similares. Além disso, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno podem compreender mais do que um marcador de epitopo, tal como 2 marcadores de epitopo, ou podem incluir 0 marcadores de epítopos.
[0070] O termo identidade substancial” ou substancialmente idêntico, quando se refere a um ácido nucleico ou seu fragmento, indica que, quando otimamente alinhados com inserções ou deleções de nucleotídeos apropriados com outro ácido nucleico (ou sua fita complementar), existe identidade de sequências de nucleotídeos em pelo menos cerca de 95%, e mais preferencialmente 96%, 97%, 98% ou 99%, das bases de nucleotídeos, como medida por qualquer algoritmo bem conhecido de identidade de sequências, tal como FASTA, BLAST ou Gap, como discutido em baixo. Uma molécula de ácido nucleico tendo identidade substancial com uma molécula de ácido nucleico de referência pode, em certos casos, codificar um polipeptídeo tendo a mesma sequência de aminoácidos ou sequência de aminoácidos substancialmente similar que o polipeptídeo codificado pela molécula
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50/152 de ácido nucleico de referência.
[0071] A similaridade de sequências para polipeptídeos, que é também referida como identidade de sequências, é tipicamente medida usando software de análise de sequências. O software de análise de proteínas emparelha sequências similares medidas de similaridade atribuídas a várias substituições, deleções e outras modificações, incluindo substituições de aminoácidos conservativas. Por exemplo, o software GCG contém programas tais como Gap e Bestfit que podem ser usados com parâmetros padrão para se determinar homologia de sequências ou identidade de sequências entre polipeptídeos intimamente relacionados, tais como polipeptídeos homólogos de diferentes espécies de organismos ou entre uma proteína de tipo selvagem e uma sua muteína. Ver, p.ex., GCG Versão 6.1. As sequências de polipeptídeos podem ser também comparadas usando FASTA usando parâmetros padrão ou recomendados, um programa em GCG Versão 6.1. FASTA (p.ex., FASTA2 e FASTA3) proporciona alinhamentos e percentagem de identidade de sequências das regiões da melhor sobreposição entre as sequências de consulta e pesquisa (Pearson (2000) supra). Outro algoritmo preferencial quando se compara uma sequência da descrição com uma base de dados contendo um grande número de sequências de diferentes organismos é o programa de computador BLAST, especialmente BLASTP ou TBLASTN, usando parâmetros padrão. Ver, p.ex., Altschul et al. (1990) J. Mol. Biol. 215: 403-410 e Altschul et at. (1997) Nucleic Acids Res. 25: 3389-402. Em algumas modalidades, as sequências são comparadas usando alinhamento de sequências par a par EMBOSS Needle.
[0072] Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é um fragmento de ligação ao antígeno. Em algumas modalidades, o fragmento de ligação ao antígeno é um scFv. Em algumas modalidades, o fragmento de ligação ao antígeno é um Fab'.
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Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é um anticorpo. Em algumas modalidades, o anticorpo é um anticorpo monoclonal.
[0073] Os anticorpos se tomaram úteis e de interesse como agentes farmacêuticos com o desenvolvimento de anticorpos monoclonais. Os anticorpos monoclonais são produzidos usando qualquer método que produza moléculas de anticorpos por linhas de células contínuas em cultura. Exemplos de métodos adequados para preparação de anticorpos monoclonais incluem os métodos de hibridoma de Kohler et al. (1975, Nature 256: 495-497) e o método de hibridoma de células B humanas (Kozbor, 1984, J. Immunol. 133: 3001; e Brodeur et al., 1987, Monoclonal Antibody Production Techniques and Applications (Marcel Dekker, Inc., Nova lorque), pp. 51-63). Em muitos casos são usados hibridomas para gerar um anticorpo inicial de origem murina ou de roedor. Esse anticorpo inicial pode ser depois modificado, tal como usando técnicas recombinantes, para produzir variantes de roedor, anticorpos quiméricos, anticorpos humanizados e similares. Existem outros métodos para produzir um anticorpo inicial, e tais métodos são conhecidos na técnica. No entanto, independentemente do método usado para gerar um anticorpo inicial ou mesmo uma variante desse anticorpo inicial, qualquer dado anticorpo de origem não humana pode ser depois modificado para aumentar a sua humanidade.
[0074] Os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno da descrição podem ser preparados por uso de bibliotecas combinatoriais para rastrear anticorpos com a atividade ou atividades desejadas. Por exemplo, uma variedade de métodos é conhecida na técnica para geração de bibliotecas de exibição em fagos e rastreio de tais bibliotecas quanto a anticorpos possuindo as características de ligação desejadas. Tais métodos são descritos geralmente em Hoogenboom et al. em Methods in Molecular Biology 178: 1-37 (O'Brien et al., ed., Human
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Press, Totowa, NJ, 2001). Por exemplo, um método de geração de anticorpos de interesse é através do uso de uma biblioteca de exibição em fagos como descrito em Lee et ai, J. Mol. Biol. (2004), 340 (5): 1073-93.
[0075] Em princípio, clones de anticorpos sintéticos são selecionados por rastreio de bibliotecas de fagos contendo fagos que exibem vários fragmentos de região variável de anticorpo (Fv) fundidos à proteína de revestimento dos fagos. Tais bibliotecas de fagos são panned por cromatografia de afinidade contra o antígeno desejado. Os clones expressando fragmentos Fv capazes de se ligarem ao antígeno desejado são adsorvidos ao antígeno e assim separados dos clones sem ligação na biblioteca. Os clones de ligação são depois eluídos do antígeno e podem ser adicionalmente enriquecidos por ciclos adicionais de adsorção/eluição de antígenos. Qualquer um dos anticorpos da descrição pode ser obtido por desenho de um procedimento de rastreio de anticorpos adequado para selecionar o clone de fago de interesse seguido por construção de um clone de anticorpo de comprimento total usando as sequências de Fv do clone de fago de interesse e sequências de região constante (Fc) adequadas descritas em Kabat et al., Sequences of Proteins of Immunological Interest, Quinta Edição, Publicação NIH 91-3242, Bethesda MD (1991), vols. 1-3. Pode ser vantajoso aumentar a humanidade de um anticorpo não humano para o tomais mais adequado para uso em sujeito e células humanos, para propósitos de diagnóstico, terapêutico ou de investigação. Os anticorpos podem ser modificados para uso como terapêuticos. Exemplos de tais anticorpos (incluindo fragmentos de anticorpos) incluem anticorpos quiméricos, humanizados ou totalmente humanos. Existem numerosos métodos na técnica para geração de anticorpos quiméricos, humanizados e humanos. No contexto da presente descrição, um anticorpo é considerado humanizado se pelo menos um domínio VH ou domínio
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VL for humanizado. Além do mais, um domínio VH ou VL é humanizado se a sequência de aminoácidos de pelo menos uma porção de pelo menos uma das regiões FR tiver sido modificada, em relação a um anticorpo não humano (p.ex., murino) original, tal que a sequência de aminoácidos dessa porção corresponda àquela de um anticorpo humano ou sequência de consenso humana. Em certas modalidades, pelo menos uma, duas, três ou quatro regiões FR do domínio VH e/ou pelo menos uma, duas, três ou quatro regiões FR do domínio VL foram modificadas (na totalidade ou em parte) tal que a sua sequência esteja mais intimamente relacionada com uma sequência humana. Para qualquer um dos anteriores em certas modalidades, um fragmento de anticorpo humanizado pode ser proporcionado no contexto de uma região constante de cadeia leve e/ou cadeia pesada humana ou não humana (p.ex., compreendendo um CL e um ou mais de um domínio CH1, chameira, CH2 e/ou CH3). Em certas modalidades, um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno humanizado da descrição é proporcionado no contexto de domínios constantes de cadeia leve e/ou cadeia pesada humanos, quando presentes. Anticorpos e fragmentos de ligação de anticorpos combinando qualquer um dos domínios variáveis de cadeia leve e/ou domínios variáveis de cadeia pesada humanizados descritos aqui são exemplificativos de anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno da descrição. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é humanizado. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é quimérico. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é humano.
[0076] De acordo com certas modalidades da presente descrição são proporcionados anticorpos anti-PAR2 compreendendo um domínio Fc compreendendo uma ou mais mutações que intensificam ou diminuem a ligação do anticorpo ao receptor FcRn, p.ex., a pH ácido em
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54/152 comparação com pH neutro. Por exemplo, a presente descrição inclui anticorpos anti-PAR2 compreendendo uma mutação na região CH2 ou CH3 do domínio Fc, em que a(s) mutação(ões) aumenta(m) a afinidade do domínio Fc por FcRn em um ambiente ácido (p.ex., em um endossomo onde o pH varia de cerca de 5,5 a cerca de 6,0). Tais mutações podem resultar em um aumento na meia-vida no soro do anticorpo quando administrado a um animal. Exemplos não limitantes de tais modificações de Fc incluem, p.ex., uma modificação na posição 250 (p.ex., E ou Q); 250 e 428 (p.ex., L ou F); 252 (p.ex., L/Y/F/W ou T), 254 (p.ex., S ou T) e 256 (p.ex., S/R/Q/E/D ou T); ou uma modificação na posição 428 e/ou 433 (p.ex., H/L/R/S/P/Q ou K) e/ou 434 (p.ex., H/F ou Y); ou uma modificação na posição 250 e/ou 428; ou uma modificação na posição 307 ou 308 (p.ex., 308F, V308F) e 434. Em uma modalidade, a modificação compreende uma modificação 428L (p.ex., M428L) e 434S (p.ex., N434S); uma modificação 428L, 259I (p.ex., V259I) e 308F (p.ex., V308F); uma modificação 433K (p.ex., H433K) e 434 (p.ex., 434Y); uma modificação 252, 254 e 256 (p.ex., 252Y, 254T e 256E); uma modificação 250Q e 428L (p.ex., T250Q e M428L); e uma modificação 307 e/ou 308 (p.ex., 308F ou 308P). Ainda em outra modalidade, a modificação compreende uma modificação 265A (p.ex., D265A) e/ou 297A (p.ex., D297A). Todas as combinações possíveis das mutações de domínio Fc anteriores, e outras mutações dentro dos domínios variáveis de anticorpos divulgadas aqui, são contempladas dentro do escopo da presente descrição. Em algumas modalidades, os anticorpos compreendem a mutação tripla L234F/L235E/P331S (TM). A TM causa uma diminuição profunda na atividade de ligação de moléculas de lgG1 humanas a C1q, CD64, CD32A e CD16 humanas. Ver, p.ex., Oganesyan et al., Acta Crystalíogr D Bioí Ciystallogr. 64: 700-704 (2008). Anticorpos com meias-vidas aumentadas podem ser também gerados por modificação de resíduos de aminoácidos identificados como es
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55/152 tando envolvidos na interação entre o Fc e o receptor FcRn. Por exemplo, a introdução da mutação tripla M252Y/S254T/T256E (YTE) no domínio CH2 de moléculas de imunoglobulina G (IgG) humana causa um aumento na sua ligação ao receptor Fc neonatal humano (FcRn). Ver Patente dos E.U.A. No. 7,083,784, os conteúdos da qual são aqui incorporados por referência na sua totalidade. Em algumas modalidades, os anticorpos compreendem as modificações YTE.
[0077] De acordo com certas modalidades da presente descrição são proporcionados anticorpos anti-PAR2 compreendendo uma ou mais mutações nos domínios VH e/ou VL que intensificam ou diminuem a ligação do anticorpo a PAR2, p.ex., a pH ácido em comparação com pH neutro. Por exemplo, a presente descrição inclui anticorpos anti-PAR2 compreendendo uma mutação na região CDR2 (SEQ ID NO: 4) ou uma CDR3 (SEQ ID NO: 5) do domínio VH e/ou na CDR3 (SEQ ID NO: 10) do domínio VL, em que a(s) mutação(ões) substitui(em) um ou mais aminoácidos por histidina e diminui(em) a afinidade do domínio VH e/ou VL por PAR2 em um ambiente ácido (p.ex., no endossomo onde o pH varia de cerca de 5,5 a cerca de 6,0). Tais mutações podem resultar em um aumento na meia-vida no soro do anticorpo quando administrado a um animal. Exemplos não limitantes de tais modificações de VH incluem, p.ex., uma modificação nas posições de aminoácidos 4, 5, 7, 8, 10, 11, 12, 14, 15, 16 e 17 de CDR2 (SEQ ID NO: 4) e 1, 2, 4, 5 e 7 de CDR3 (SEQ ID NO: 5). Exemplos não limitantes de tais modificações de VL incluem, p.ex., uma modificação nas posições 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 12 e 14 de CDR3 (SEQ ID NO: 10). Ainda em outra modalidade, a VH compreende modificações nas posições 5, 8, 12, 16 e 17 de CDR2 (SEQ ID NO: 4) e posições 2 e 3 de CDR3 (SEQ ID NO: 5). Todas as combinações possíveis das mutações de domínio VH e VL anteriores, e outras mutações dentro do domínio Fc divulgadas aqui, são contempladas dentro do escopo da prePetição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 392/535
56/152 sente descrição.
[0078] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antigeno compreendendo um domínio variável de cadeia pesada (VH) e um domínio variável de cadeia leve (VL), em que a VH compreende: I) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 3; ii) uma VH-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 4, mas em que uma histidina está opcionalmente presente em qualquer uma ou mais das posições de aminoácidos correspondendo às posições 1-17 (p.ex., 4, 5 e 7-17) de SEQ ID NO: 4; e iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 5, mas em que uma histidina está opcionalmente presente em qualquer uma ou mais das posições de aminoácidos correspondendo às posições 1-8 de SEQ ID NO: 5; e em que a VL compreende: i) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 8: ii) uma VL-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 9; e iii) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10; mas em que uma histidina está opcionalmente presente em qualquer uma ou mais das posições de aminoácidos correspondendo às posições 1-14 de SEQ ID NO: 10. Em algumas modalidades, a VH compreende: i) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 3, ii) uma VH-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 4, iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 5, e em que a VL compreende: i) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 8, ii) uma VL-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 9, iii) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10. Em algumas modalidades, o anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antigeno tem uma histidina na posição de aminoácido correspondendo a qualquer uma ou mais das posições 7, 8, 12, 15, 16 ou 17 de SEQ ID NO: 4. Em algumas modalidades, o anticorpo ou seu fragmenPetição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 393/535
57/152 to de ligação ao antígeno tem uma histidina na posição de aminoácido correspondendo a qualquer uma ou mais das posições 2 ou 3 de SEQ ID NO: 5. Em algumas modalidades, o anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno tem uma histidina na posição de aminoácido correspondendo a qualquer uma ou mais das posições 1, 5, 6 ou 14 de SEQ ID NO: 10. Em algumas modalidades, uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 5, 8, 12, 16 e 17 de SEQ ID NO: 4; e em que uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 2 e 3 de SEQ ID NO: 5. Em algumas modalidades, a VH-CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 4, 14, 24, 34, 44, 54, 64, 74, 84, 94, 104, 114, 124, 134, 144, 154, 164, 174, 184, 194, 204, 214, 224, 234, 244, 254, 264, 274, 284,
294, 304, 314, 324, 334, 344, 354, 364, 374, 384, 394, 404, 414,424,
434, 444, 454, 464, 474, 484, 494, 504, 514, 524, 534, 544, 554,564,
574, 584, 594, 604, 614, 624, 634, 644, 654, 664, 674, 684, 694,704,
714, 724, 734, 744, 754, 764, 774, 784, 794, e 811-818. Em algumas modalidades, a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 5, 15, 25, 35, 45, 55, 65, 75, 85, 95, 105, 115, 125, 135, 145, 155, 165, 175, 185, 195, 205, 215, 225, 235, 245, 255, 265, 275, 285, 295, 305, 315, 325,
335, 345, 355, 365, 375, 385, 395, 405, 415, 425, 435, 445, 455,465,
475, 485, 495, 505, 515, 525, 535, 545, 555, 565, 575, 585, 595,605,
615, 625, 635, 645, 655, 665, 675, 685, 695, 705, 715, 725, 735,745,
755, 765, 775, 785, 795, e 819-820. Em algumas modalidades, a VLCDR3 compreende uma sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90,
100, 110, 120, 130, 140, 150, 160, 170, 180, 190, 200, 210, 220,230,
240, 250, 260, 270, 280, 290, 300, 310, 320, 330, 340, 350, 360,370,
380, 390, 400, 410, 420, 430, 440, 450, 460, 470, 480, 490, 500,510,
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520, 530, 540, 550, 560, 570, 580, 590, 600, 610, 620, 630, 640, 650, 660, 670, 680, 690, 700, 710, 720, 730, 740, 750, 760, 770, 780, 790 e 800. Em algumas modalidades, a VH-CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 14; em que a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 15, e em que a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 20. Em algumas modalidades, a VH-CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 811; a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 819 e a VL· CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 10 ou 20. Em algumas modalidades, a VH-CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 814; a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 820 e a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 10 ou 20. Em algumas modalidades, a VH-CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 816; a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 15 e a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 10 ou 20. Em algumas modalidades, a VH-CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 818; a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 15 e a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 10 ou 20. Em algumas modalidades, a VH compreende regiões de arcabouço que são cada uma pelo menos 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idênticas a SEQ ID NOs: 803-806. Em algumas modalidades, a VL compreende regiões de arcabouço que são cada uma pelo menos 80%, 85%, 90%, 91%,
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92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idênticas a SEQ ID NOs: 807-810. Em algumas modalidades, a VH compreende uma sequência de aminoácidos que é pelo menos 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica a qualquer uma das sequências selecionadas do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 2, 12, 22, 32, 42, 52, 62, 72, 82, 92, 102, 112, 122, 132, 142, 152, 162, 172, 182, 192, 202, 212, 222, 232, 242, 252, 262, 272, 282,
292, 302, 312, 322, 332, 342, 352, 362, 372, 382, 392, 402, 412, 422,
432, 442, 452, 462, 472, 482, 492, 502, 512, 522, 532, 542, 552, 562,
572, 582, 592, 602, 612, 622, 632, 642, 652, 662, 672, 682, 692, 702,
712, 722, 732, 742, 752, 762, 772, 782, e 792. Em algumas modalidades, a VL compreende uma sequência de aminoácidos que é pelo menos 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica a qualquer uma das sequências selecionadas do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 7, 17, 27, 37, 47, 57, 67, 77, 87, 97, 107, 117, 127, 137, 147, 157, 167, 177, 187, 197, 207, 217, 227, 237, 247, 257, 267, 277, 287, 297, 307, 317, 327, 337, 347, 357,
367, 377, 387, 397, 407, 417, 427, 437, 447, 457, 467, 477, 487, 497,
507, 517, 527, 537, 547, 557, 567, 577, 587, 597, 607, 617, 627, 637,
647, 657, 667, 677, 687, 697, 707, 717, 727, 737, 747, 757, 767, 777,
787, e 797. Em algumas modalidades, a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 12 e a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 17. Em algumas modalidades, a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 821 e a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 7 ou 17. Em algumas modalidades, a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 824 e a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 7 ou 17. Em algumas modalidades, a VH compreende uma se
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60/152 quência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 827 e a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 7 ou 17. Em algumas modalidades, a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 831 e a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 7 ou 17.
[0079] A presente descrição inclui também anticorpos anti-PAR2 compreendendo uma região constante de cadeia pesada (CH) quimérica, em que a região CH quimérica compreende segmentos derivados a partir das regiões CH de mais do que um isotipo de imunoglobulina. Por exemplo, os anticorpos da descrição podem compreender uma região CH quimérica compreendendo parte ou todo de um domínio CH2 derivado a partir de uma molécula IgGi humana, lgG2 humana ou lgG4 humana combinada com parte ou todo de um domínio CH3 derivado a partir de uma molécula IgGi humana, IgGs humana ou IgG* humana. De acordo com certas modalidades, os anticorpos da descrição compreendem uma região CH quimérica tendo uma região de charneira quimérica. Por exemplo, uma charneira quimérica pode compreender uma sequência de aminoácidos de charneira superior (resíduos de aminoácidos a partir das posições 216 até 227 de acordo com numeração de EU) derivada a partir de uma região charneira de IgGi humana, lgG2 humana ou lgG4 humana, combinada com uma sequência de charneira inferior (resíduos de aminoácidos a partir das posições 228 até 236 de acordo com numeração de EU) derivada a partir de uma região charneira de IgGi humana, lgG2 humana ou lgG4 humana.
[0080] De acordo com certas modalidades, a região de charneira quimérica compreende resíduos de aminoácidos derivados a partir de uma charneira superior de IgGi humana ou lgG4 humana e resíduos de aminoácidos derivados a partir de uma charneira inferior de IgGa
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61/152 humana. Um anticorpo compreendendo uma região CH quimérica como descrita aqui pode, em certas modalidades, exibir funções efetoras de Fc modificadas sem afeta adversamente as propriedades terapêuticas ou farmacocinéticas do anticorpo. (Ver, p.ex., US 2015-0203591 A1).
[0081] A presente invenção inclui anticorpo ou fragmentos de ligação ao antígeno anti-PAR2 que interagem com um ou mais aminoácidos de PAR2. O epítopo ao qual os anticorpos se ligam pode consistir em uma única sequência contínua de 3 ou mais (p.ex., 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20 ou mais) aminoácidos de PAR2. Alternativamente, o epítopo pode consistir em uma pluralidade de aminoácidos (ou sequências de aminoácidos) não contíguos de PAR2.
[0082] Várias técnicas conhecidas de peritos na técnica podem ser usadas para determinar se um anticorpo interage com um ou mais aminoácidos dentro de um polipeptídeo ou proteína. Técnicas exemplificativas incluem, p.ex., ensaio de bloqueio cruzado de rotina tal como aquele descrito em Antibodies, Harlow e Lane (Cold Spring Harbor Press, Cold Spring Harb., NY), análise mutacional de rastreio de alanina, análise de transferência de peptídeos (Reineke, 2004, Methods Mol Biol 248: 443-463) e análise de divagem de peptídeos. Adicionalmente, métodos tais como excisão de epítopos, extração de epítopos e modificação química de antígenos podem ser empregues (Tomer, 2000, Protein Science 9: 487-496). Outro método que pode ser usado para identificar os aminoácidos dentro de um polipeptídeo com o qual um anticorpo interage é permuta de hidrogênio/deutério por espectrometria de massa. Em termos gerais, o método de permuta de hidrogênio/deutério envolve marcação com deutério da proteína de interesse, seguida por ligação do anticorpo à proteína marcada com deutério. De seguida, o complexo proteína/anticorpo é transferido para água para
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62/152 permitir a ocorrência de permuta de hidrogênio-deutério exceto para resíduos protegidos pelo anticorpo (que permanece marcado com deutério). Após dissociação do anticorpo, a proteína alvo é sujeita a divagem com protease e análise de espectrometria de massa, revelando deste modo os resíduos marcados com deutério que correspondem aos aminoácidos específicos com os quais o anticorpo interage. Ver, p.ex., Ehring (1999) Analytical Biochemistry 267 (2): 252-259; Engen e Smith (2001) Anal. Chem. 73: 256A-265A.
[0083] A presente invenção inclui adicionalmente anticorpos ou seus fragmentos de ligação ao antígeno anti-PAR2 que se ligam ao mesmo epítopo que qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno descritos aqui (p.ex., um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno compreendendo as sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 12 e 17). Do mesmo modo, a presente invenção inclui também anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno anti-PAR2 que competem quanto à ligação a PAR2 com qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno descritos aqui (p.ex., um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno compreendendo as sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 12 e 17). O trabalhador perito pode facilmente determinar se um anticorpo se liga ao mesmo epítopo que, ou compete quanto à ligação com, um anticorpo anti-PAR2 de referência por uso de métodos de rotina conhecidos na técnica e exemplificados aqui. Por exemplo, para se determinar se um anticorpo de teste se liga ao mesmo epítopo que um anticorpo anti-PAR2 de referência da descrição, é permitido que o anticorpo de referência se ligue a uma proteína PAR2. De seguida, a capacidade de um anticorpo de teste de se ligar à molécula de PAR2 é avaliada. Se o anticorpo de teste for capaz de se ligar a PAR2 após ligação de saturação com o anticorpo anti-PAR2 de referência pode ser concluído que o anticorpo de teste se liga a um epítopo diferente do que o anticorpo anti-PAR2
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63/152 de referência. Por outro lado, se o anticorpo de teste não for capaz de se ligar à molécula de PAR2 após ligação de saturação com o anticorpo anti~PAR2 de referência, então o anticorpo de teste pode se ligar ao mesmo epitopo que o epitopo ligado pelo anticorpo anti-PAR2 de referência da descrição. Experimentação de rotina adicional (p.ex., mutação de peptideos e análises de ligação) pode ser depois levada a cabo para confirmar se a ausência observada de ligação do anticorpo de teste é de fato devida à ligação ao mesmo epitopo que o anticorpo de referência ou se o bloqueio estérico (ou outro fenômeno) é responsável pela ausência de ligação observada. As experiências deste tipo podem ser realizadas usando ELISA, RIA, Biacore, citometria de fluxo ou qualquer outro ensaio de ligação de anticorpos quantitativo ou qualitativo disponível na técnica. De acordo com certas modalidades da presente descrição, dois anticorpos se ligam ao mesmo epitopo (ou epitopo sobreposto) se, p.ex., um excesso de 1, 5, 10, 20 ou 100 vezes de um anticorpo inibir a ligação do outro em pelo menos 50% mas preferencialmente 75%, 90% ou mesmo 99% como medido em um ensaio de ligação competitiva (ver, p.ex., Junghans et al., Cancer Res. 1990: 50: 1495-1502).
[0084] Alternativamente, dois anticorpos são considerados como se ligante ao mesmo epitopo se essencialmente todas as mutações de aminoácidos no antígeno que reduzem ou eliminam a ligação de um anticorpo reduzirem ou eliminarem a ligação do outro. Dois anticorpos são considerados como tendo epítopos sobrepostos se somente um subconjunto de mutações de aminoácidos que reduzem ou eliminam a ligação de um anticorpo reduzir ou eliminar a ligação do outro.
[0085] Para determinar se um anticorpo compete quanto à ligação (ou compete de modo cruzado quanto à ligação) com um anticorpo anti-PAR2 de referência, a metodologia de ligação acima descrita é realizada em duas orientações. Em uma primeira orientação é permiti
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64/152 do que o anticorpo de referência se ligue a uma proteína PAR2 sob condições de saturação seguido por avaliação da ligação do anticorpo de teste à molécula de PAR2. Em uma segunda orientação é permitido que o anticorpo de este se ligue a uma molécula de PAR2 sob condições de saturação seguido por avaliação da ligação do anticorpo de referência à molécula de PAR2. Se, em ambas as orientações, somente o primeiro anticorpo (saturante) for capaz de se ligar à molécula PAR2, então é concluído que o anticorpo de teste e o anticorpo de referência competem quanto à ligação a PAR2. Como será apreciado por um perito na técnica, um anticorpo que compete quanto à ligação com um anticorpo de referência pode não se ligar necessariamente ao mesmo epitopo que o anticorpo de referência, mas pode bloquear estericamente a ligação do anticorpo de referência por ligação a um epitopo sobreposto ou adjacente.
[0086] Métodos para geração de anticorpos monoclonais, incluindo anticorpos monoclonais totalmente humanos, são conhecidos na técnica. Quaisquer tais métodos conhecidos podem ser usados no contexto da presente descrição para fabricar anticorpos humanos que se ligam especificamente a PAR2 humana.
[0087] Usando tecnologia VELOCIMMUNE™, por exemplo, ou qualquer outro método conhecido para geração de anticorpos monoclonais totalmente humanos, anticorpos contra PAR2 quiméricos de elevada afinidade são inicialmente isolados tendo uma região variável humana e uma região constante de camundongo. Como na seção experimental em baixo, os anticorpos são caracterizados e selecionados quanto a características desejáveis, incluindo afinidade, seletividade, epitopo, etc. Se necessário, as regiões constantes de camundongo são substituídas por uma região constante humana desejada, por exemplo IgGi ou lgG4 de tipo selvagem ou modificada, para gerar um anticorpo anti-PAR2 totalmente humano. Embora a região constante
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65/152 selecionada possa ser variada de acordo com o uso específico, as características de ligação ao antígeno com elevada afinidade e especificidade pelo alvo residem na região variável. Em certos casos, os anticorpos anti-PAR2 totalmente humanos são isolados diretamente a partir de células N positivas quanto ao antígeno.
[0088] Os anticorpos anti~PAR2 e fragmentos de anticorpos da presente descrição englobam proteínas tendo sequências de aminoácidos que podem variar daquelas dos anticorpos descritos, mas que retêm a capacidade de se ligarem a PAR2 (p.ex., SEQ ID NO: 801) ou, mais especificamente em algumas modalidades, um ligante ligado a PAR2 (p.ex., SEQ ID NO: 802). Tais anticorpos e fragmentos de anticorpos variantes compreendem uma ou mais adições, deleções ou substituições de aminoácidos quando comparados com uma sequência original, mas exibem atividade biológica que é essencialmente equivalente àquela dos anticorpos descritos. Do mesmo modo, as sequências de DNA codificando anticorpos anti-PAR2 da presente descrição englobam sequências que compreendem uma ou mais adições, deleções ou substituições de nucleotídeos quando comparadas com as sequências divulgadas, mas que codificam um anticorpo anti-PAR2 ou fragmento de anticorpo que é essencialmente bioequivalente a um anticorpo anti-PAR2 ou fragmento de anticorpo da descrição. Exemplos de tais sequências de aminoácidos e DNA variantes são discutidos acima.
[0089] Dois anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno são considerados bioequivalentes se, por exemplo, forem equivalentes farmacêuticos ou alternativas farmacêuticas cuja taxa e extensão de absorção não mostrem uma diferença significativa quando administrados à mesma dose molar sob condições experimentais similares, dose única ou dose múltipla. Alguns anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno serão considerados equivalentes ou alternativas farmaoêuti
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66/152 cas se forem equivalentes na extensão de sua absorção mas não em sua taxa de absorção e podem todavia ser considerados bioequivalentes porque tais diferenças na taxa de absorção são intencionais e estão refletidas na rotulagem, não são essenciais para o alcance de concentrações efetivas de fármaco no corpo, p.ex., uso crônico, e são consideradas medicamente insignificantes para o produto de fármaco particular estudado.
[0090] Em algumas modalidades, dois anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno são bioequivalentes se não existirem diferenças clinicamente significativas na sua segurança, pureza e potência.
[0091] Em algumas modalidades, dois anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno são bioequivalentes se um paciente puder ser trocado uma ou mais vezes entre o produto de referência e o produto biológico sem um aumento esperado no risco de efeitos adversos, incluindo uma mudança clinicamente significativa na imunogenicidade, ou eficácia diminuída, em comparação com terapia continuada sem tal troca.
[0092] Em algumas modalidades, dois anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno são bioequivalentes se ambos atuarem por um mecanismo ou mecanismos de ação comuns para a condição ou condições de uso, na medida em que tais mecanismos sejam conhecidos. [0093] A bioequivalência pode ser demonstrada por métodos in vivo e in vitro. As medidas de bioequivalência incluem, p.ex., (a) um teste in vivo em humanos ou outros mamíferos, no qual a concentração do anticorpo ou seus metabolites é medida no sangue, plasma, soro ou outro fluido biológico como uma função do tempo; (b) um teste in vitro que foi correlacionado com e é razoavelmente preditor de dados de biodisponibilídade in vivo em humanos; c) um teste in vivo em humanos ou outros mamíferos no qual o efeito farmacológico agudo apropriado do anticorpo (ou seu alvo) é medido como uma função do
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67/152 tempo; e (d) em um ensaio clínico bem controlado que estabeleça segurança, eficácia ou biodisponibilidade ou bioequivalência de um anticorpo.
[0094] As variantes bioequivalentes de anticorpos anti-PAR2 da descrição podem ser construídas, por exemplo, fazendo várias substituições de resíduos ou sequências ou deletando resíduos ou sequências terminais ou internos não necessários para a atividade biológica. Por exemplo, resíduos de cisteína não essenciais para a atividade biológica podem ser deletados ou substituídos por outros aminoácidos para prevenir a formação de pontes de dissulfeto intramoleculares desnecessárias ou incorretas após renaturação. Em outros contextos, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno bioequivalentes podem incluir variantes de anticorpos anti-PAR2 compreendendo mudanças de aminoácidos que modificam as características de glicosilação dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno, p.ex., mutações que eliminam ou removem a glicosilação.
[0095] A presente descrição, de acordo com certas modalidades, proporciona anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno antiPAR2 que se ligam a PAR2 humano, mas não a PAR2 de outras espécies. A presente descrição inclui também anticorpos anti-PAR2 que se ligam a PAR2 humano e a PAR2 de uma ou mais espécies não humanas. Por exemplo, os anticorpos anti-PAR2 da descrição podem se ligar a PAR2 humano e podem se ligar ou não, conforme o caso, a um ou mais de PAR2 de camundongo, rato, porquinho-da-índia, hamster, gerbil, porco, gato, cão, coelho, cabra, ovelha, vaca, cavalo, camelo, macaco cinomolgo, sagui, rhesus ou chimpanzé. De acordo com certas modalidades, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antigeno se ligam a PAR2 em células A549 humanas, células KNRK de rato, células CYNOM-K1 de macaco cinomolgo ou células LL/2 de camundongo.
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68/152 [0096] A descrição engloba anticorpos monoclonais anti-PAR2 conjugados a uma fração terapêutica (imunoconjugado), tal como uma citotoxina, um quimioterapêutico, um imunossupressor ou um radioisótopo. Exemplos de agentes citotóxicos e agentes quimioterapêuticos adequados para formação de imunoconjugados são conhecidos na técnica (ver, por exemplo, WO 05/103081).
[0097] Em algumas modalidades, os anticorpos da presente descrição podem ser monoespecíficos, biespecíficos ou multiespecíficos. Os anticorpos multiespecíficos podem ser específicos por diferentes epítopos de um polipeptídeo alvo ou podem conter domínios de ligação ao antígeno específicos de mais do que um polipeptídeo alvo. Verp.ex., Tutt et al., 1991, J. Immunol. 147: 60-69; Kufer et al., 2004, Trends Biotechnol. 22: 238-244. Os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno anti~PAR2 da presente descrição podem ser ligados a ou coexpressos com outra molécula funcional, p.ex., outro peptídeo ou proteína. Por exemplo, um anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno pode ser funcionalmente ligado (p.ex., por acoplamento químico, fusão genética, associação não covalente ou de outro modo) a uma ou mais outras entidades moleculares, tal como outro anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno para produzir um anticorpo biespecífico ou multiespecífico com uma segunda especificidade de ligação. Por exemplo, a presente descrição inclui anticorpos biespecíficos em que um braço de uma imunoglobulina é específico de PAR2 humano ou um seu fragmento e o outro braço da imunoglobulina é específico de um segundo alvo terapêutico ou está conjugado a uma fração terapêutica.
[0098] Um formato de anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno biespecífico exemplificativo que pode ser usado no contexto da presente descrição envolve o uso de um primeiro domínio CH3 de imunoglobulina (lg) e um segundo domínio CH3 de Ig, em que os pri
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69/152 meiro e segundo domínios CH3 de lg diferem um do outro por pelo menos um aminoácido, e em que pelo menos uma diferença de aminoácido reduz a ligação do anticorpo biespecífico à Proteína A em comparação com um anticorpo biespecífico não tendo a diferença de aminoácido. Em uma modalidade, o primeiro domínio CH3 de IgG se liga à Proteína A e o segundo domínio CH3 de IgG contém uma mutação que reduz ou abole a ligação da Proteína A tal como uma modificação H95R (por numeração de éxons de IMGT; H435R por numeração de EU). O segundo CH3 pode adicionalmente compreender uma modificação Y96F (por IMGT; Y436F por EU). Modificações adicionais que podem ser encontradas dentro do segundo CH3 incluem: D16E, L18M, N44S, K52N, V57M e V82I (por IMGT; D356E, L358M, N384S, K392N, V397M e V422I por EU) no caso de anticorpos IgGi; N44S, K52N e V82I (IMGT: N384S, K392N e V422I por EU) no caso de anticorpos lgG2; e Q15R, N44S, K52N, V57M, R69K, E79Q e V82I (por IMGT; Q355R, N384S, K392N, V397M, R409K, E419Q e V422I por EU) no caso de anticorpos IgG^. Variações no formato de anticorpos biespecíficos descrito acima são contempladas dentro do escopo da presente descrição.
[0099] Outros formatos biespecíficos exemplificativos que podem ser usados no contexto da presente descrição incluem, sem limitação, formatos biespecíficos à base de scFv ou de diacorpos, fusões IgGscFv, (DVD)-lg de domínio variável dual, Quadroma, knobs~into~holes, cadeia leve comum (p.ex., cadeia leve comum com knobs-into-holes, etc.), CrossMab, CrossFab, (SEED)corpo, fecho de leucinas, Duobody, lgG1/lgG2, Fab (DAF)-lgG de atuação dual e formatos biespecíficos de Mab<2> (ver, p.ex.., Klein et al. 2012, mAbsA: 6, 1-11 e referências citadas aí, para uma revisão dos formatos anteriores). Os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antigeno biespecíficos podem ser também construídos usando conjugação peptídeo/ácido nucleico, p.ex.,
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70/152 em que aminoácidos não naturais com reatividade química octogonal sâo usados para gerar conjugados anticorpo-oligonucleotídeo sítioespecíficos que depois se automontam em complexos multiméricos com composição, valência e geometria definidas. (Ver, p.ex., Kazane et aí, J. Am. Chem. Soa [Epub: 4 dez., 2012]).
C. Ácidos Nucleicos e Sistemas de Expressão [00100] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um ácido nucleico capaz de expressar qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui. Os ácidos nucleicos podem ser moléculas de DNA ou RNA, de fita única ou fita dupla. Em modalidades adicionais, as sequências de ácido nucleico do anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno podem ser isoladas, recombinantes e/ou fundidas com uma sequência de nucleotídeos heteróloga, ou em uma biblioteca de DNA. Em algumas modalidades, o ácido nucleico compreende uma sequência de nucleotídeos que é pelo menos 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica a qualquer uma de SEQ ID NOs: 1,11,21,31,41,51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251, 261, 271, 281, 291, 301, 311, 321, 331, 341,
351, 361, 371, 381, 391, 401, 411, 421, 431, 441, 451, 461, 471, 481,
491, 501, 511, 521, 531, 541, 551, 561, 571, 581, 591, 601, 611, 621,
631, 641, 651, 661, 671, 681, 691, 701, 711, 721, 731, 741, 751, 761,
771, 781, e/ou 791. Em algumas modalidades, o ácido nucleico compreende uma sequência de nucleotídeos que é pelo menos 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica a qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216,
226, 236, 246, 256, 266, 276, 286, 296, 306, 316, 326, 336, 346, 356,
366, 376, 386, 396, 406, 416, 426, 436, 446, 456, 466, 476, 486, 496,
506, 516, 526, 536, 546, 556, 566, 576, 586, 596, 606, 616, 626, 636,
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646, 656, 666, 676, 686, 696, 706, 716, 726, 736, 746, 756, 766, 776, 786, e/ou 796. Em algumas modalidades, o ácido nucleico compreende uma sequência de nucleotídeos que é pelo menos 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica a SEQ ID NO: 1,6, 11 e/ou 16.
[00101] Em certas modalidades, os ácidos nucleicos codificando anticorpos ou fragmentos de ligação ao antigeno incluem também sequências de nucleotídeos que híbridam sob condições altamente estringentes com um polinucleotideo codificando qualquer uma das sequências de nucleotídeos de anticorpos ou fragmentos de ligação ao antigeno acima mencionadas ou suas sequências complementares. Em algumas modalidades, os ácidos nucleicos híbridam sob condições altamente estringentes com um polinucleotideo codificando uma sequência de aminoácidos que é pelo menos 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica a qualquer uma de SEQ ID NOs: 2, 12, 22, 32, 42, 52, 62, 72, 82, 92, 102, 112, 122, 132, 142, 152, 162, 172, 182, 192, 202, 212, 222, 232, 242,
252, 262, 272, 282, 292, 302, 312, 322, 332, 342, 352, 362, 372, 382,
392, 402, 412, 422, 432, 442, 452, 462, 472, 482, 492, 502, 512, 522,
532, 542, 552, 562, 572, 582, 592, 602, 612, 622, 632, 642, 652, 662,
672, 682, 692, 702, 712, 722, 732, 742, 752, 762, 772, 782, e 792. Em algumas modalidades, os ácidos nucleicos híbridam sob condições altamente estringentes com um polinucleotideo codificando uma sequência de aminoácidos que é pelo menos 80%, 85%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica a qualquer uma de SEQ ID NOs: 7, 17, 27, 37, 47, 57, 67, 77, 87, 97, 107, 117, 127, 137, 147, 157, 167, 177, 187, 197, 207, 217, 227, 237, 247,
257, 267, 277, 287, 297, 307, 317, 327, 337, 347, 357, 367, 377, 387,
397, 407, 417, 427, 437, 447, 457, 467, 477, 487, 497, 507, 517, 527,
537, 547, 557, 567, 577, 587, 597, 607, 617, 627, 637, 647, 657, 667,
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677, 687, 697, 707, 717, 727, 737, 747, 757, 767, 777, 787, e 797. Um perito na técnica entenderá prontamente que as condições de estringência apropriadas que promovem a hibridação de DNA podem ser variadas. Por exemplo se poderia realizar a hibridação a 6,0 x cloreto de sódio/citrato de sódio (SSC) a cerca de 45 °C, seguida por uma lavagem de 2,0 x SSC a 50 °C. Por exemplo, a concentração de sal no passo de lavagem pode ser selecionada de uma baixa estringência de cerca de 2,0 x SSC a 50 °C a uma elevada estringência de cerca de 0,2 x SSC a 50 °C. Adicionalmente, a temperatura no passo de lavagem pode ser aumentada de condições de baixa estringência à temperatura ambiente, cerca de 22 °C, a condições de elevada estringência a cerca de 65 °C. Tanto a temperatura como o sal podem ser variados, ou a temperatura ou concentração de sal pode ser mantida constante enquanto a outra variável é mudada. Em uma modalidade, a descrição proporciona ácidos nucleicos que hibridam sob condições de baixa estringência de 6 x SSC à temperatura ambiente seguida por uma lavagem a 2 x SSC à temperatura ambiente.
[00102] Os ácidos nucleicos isolados que diferem dos ácidos nucleicos codificando o anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno devido à degenerescência no código genético estão também dentro do escopo da descrição. Por exemplo, um número de aminoácidos é designado por mais do que um tripleto. Os códons que especificam o mesmo aminoácido, ou sinônimos (por exemplo, CAU e CAC são sinônimos de histidina), podem resultar em mutações silenciosas que não afetam a sequência de aminoácidos da proteína. No entanto é esperado que polimorfismos de sequências de DNA que levem a mudanças nas sequências de aminoácidos das proteínas em questão existirão entre células de mamífero. Um perito na técnica apreciará que estas variações em um ou mais nucleotídeos (até cerca de 3-5% dos nucleotídeos) dos ácidos nucleicos codificando uma proteína particular
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73/152 podem existir entre indivíduos de uma dada espécie devido à variação alélica natural. Qualquer uma das e todas tais variações de nucleotídeos e polimorfismos de aminoácidos resultantes estão dentro do escopo desta descrição.
[00103] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um vetor compreendendo qualquer um dos ácidos nucleicos divulgados aqui. Em algumas modalidades, a descrição proporciona uma célula hospedeira compreendendo qualquer um dos vetores divulgados aqui.
[00104] Não obstante quando um anticorpo da descrição é um anticorpo ou um fragmento de ligação ao antígeno de comprimento total, os anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno da descrição podem ser recombinantemente expressos em linhas de células. Em estas modalidades, as sequências codificando anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno particulares podem ser usadas para transformação de uma célula hospedeira adequada, tal como uma célula hospedeira de mamífero ou uma célula hospedeira de levedura, e acordo com estas modalidades, a transformação pode ser alcançada usando qualquer método conhecido para introdução de polinucleotídeos em uma célula hospedeira, incluindo, por exemplo, empacotamento do polinucleotídeo em um vírus (ou em um vetor viral) e transdução de uma célula hospedeira com o vírus (ou vetor) ou por procedimentos de transfecção conhecidos na técnica. Geralmente, o procedimento de transformação usado pode depender do hospedeiro a ser transformado. Os métodos para introdução de polinucleotídeos heterólogos em células de mamífero são bem conhecidos na técnica e incluem, mas não estão limitados a, transfecção mediada por dextrano, precipitação com fosfato de cálcio, transfecção mediada por polibreno, fusão de protoplastos, eletroporação, encapsulação do(s) polinucleotídeo(s) em lipossomos e microinjeção direta do DNA em núcleos.
[00105] De acordo com certas modalidades da descrição, uma mo
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74/152 lécula de ácido nucleico codificando a sequência de aminoácidos de uma região constante de cadeia pesada (toda ou uma porção), uma região variável de cadeia pesada da descrição, uma região constante de cadeia leve ou uma região variável da cadeia leve da descrição é inserida em um vetor de expressão apropriado usando técnicas de ligação padrão. Em uma modalidade preferencial, a região constante de cadeia pesada ou leve é anexa ao terminal C da região variável apropriada e está ligada em um vetor de expressão. O vetor é tipicamente selecionado para ser funcional na célula hospedeira particular empregue (/.e., o vetor é compatível com a maquinaria da célula hospedeira tal que a amplificação do gene e/ou expressão do gene possam ocorrer). Para uma revisão de vetores de expressão ver Goeddel (ed.), 1990, Meth. EnzymoL Vol. 185, Academic Press. N.Y. No contexto da expressão de anticorpos, tanto a cadeia pesada como a leve podem ser expressas a partir do mesmo vetor (p.ex., a partir dos mesmos promotores ou promotores diferentes presentes no mesmo vetor) ou as cadeias pesada e leve podem ser expressas a partir de vetores diferentes. Em certas modalidades, as cadeias pesada e leve são expressas a partir de vetores diferentes que são transfectados na mesma célula hospedeira e coexpressos. Não obstante quando as cadeias pesada e leve são expressas na mesma célula hospedeira a partir do mesmo vetor ou um vetor diferente, as cadeias podem depois se associar para formar um anticorpo (ou fragmento de anticorpo, dependendo das porções da cadeia pesada e leve sendo expressas).
[00106] Tipicamente, os vetores de expressão usados em qualquer uma das células hospedeiras conterão sequências para manutenção do plasmídeo e para clonagem e expressão de sequências de nucleotideos exógenas. Tais sequências, coletivamente referidas como sequências flanqueantes em certas modalidades incluirão tipicamente uma ou mais das seguintes sequências de nucleotideos: um promotor,
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75/152 uma ou mais sequências intensificantes, uma origem de replicação, uma sequência de terminação transcricional, uma sequência de íntron completa contendo um local de splice dador e aceitador, uma sequência codificando uma sequência líder para secreção de polipeptídeos, um local de ligação ao ribossomo, uma sequência de poliadenilação, uma região poliligante para inserção do ácido nucleico codificando o polipeptídeo a ser expresso e um elemento marcador selecionável. Estas porções de vetores são bem conhecidas, e existem numerosos vetores geralmente disponíveis que podem ser selecionados e usados para a expressão de proteínas. Se podem prontamente selecionar vetores com base na célula hospedeira e aplicação desejadas.
[00107] Uma origem de replicação é tipicamente uma parte daqueles vetores de expressão procariótica adquiridos comercialmente, e a origem auxilia na amplificação do vetor em uma célula hospedeira. Se o vetor de escolha não contém um local de origem de replicação, um pode ser quimicamente sintetizado com base em uma sequência conhecida e ligado ao vetor. Por exemplo, a origem de replicação do plasmídeo pBR322 (New England Biolabs, Beverly, Mass.) é adequada para a maioria das bactérias Gram-negativas e várias origens virais (p.ex., SV40, polioma, adenovirus, virus da estomatite vesicular (VSV) ou papilomavírus tais como HPV ou BPV) são úteis para clonagem de vetores em células de mamífero. Geralmente, o componente de origem de replicação não é necessário para vetores de expressão de mamífero (por exemplo, a origem de SV40 é frequentemente usada somente porque contém também o promotor inicial do vírus).
[00108] Os vetores de expressão e clonagem da descrição conterão tipicamente um promotor que é reconhecido pelo organismo hospedeiro e operacionalmente ligado à molécula codificando a cadeia pesada e/ou leve. Os promotores são sequências não transcritas localizadas a montante (/.e., 5') do códon de partida de um gene estrutural (geral
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76/152 mente dentro de cerca de 100 a 1000 pb) que controlam a transcrição do gene estrutural. Os promotores são convencionalmente agrupados em uma de duas classes: promotores indutíveis e promotores constitutivos. Os promotores indutíveis iniciam níveis aumentados de transcrição a partir do DNA sob seu controle em resposta a alguma mudança nas condições de cultura, tal como a presença ou ausência de um nutriente ou uma mudança na temperatura. Os promotores constitutivos, por outro lado, iniciam a produção contínua de produtos de gene; isto é, existe pouco ou nenhum controle sobre a expressão de genes. Um grande número de promotores, reconhecidos por uma variedade de potenciais células hospedeiras, é bem conhecido. Um promotor adequado está operacionalmente ligado ao DNA codificando a cadeia pesada ou cadeia leve compreendendo um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno da descrição. Em certas modalidades, o mesmo promotor é usado para ambas as cadeias pesada e leve. Em outras modalidades, diferentes promotores (presentes no mesmo vetor ou diferentes vetores) são usados para cada uma.
[00109] Promotores adequados para uso com hospedeiros de levedura são também bem conhecidos na técnica. Intensificadores de levedura são vantajosamente usados com promotores de levedura. Promotores adequados para uso com células hospedeiras de mamífero são bem conhecidos e incluem aqueles, mas não estão limitados àqueles, obtidos a partir dos genomas de vírus tais como vírus de polioma, vírus da gripe de galinhas, adenovirus (tal como Adenovirus 2), vírus do papiloma bovino, vírus do sarcoma aviário, citomegalovírus, retrovirus, vírus da hepatite B e, o mais preferencialmente, Vírus Símio 40 (SV40). Outros promotores de mamíferos adequados incluem promotores de mamíferos heterólogos, por exemplo, promotores de choque térmico e o promotor da actina.
[00110] Promotores adicionais que podem ter interesse incluem,
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77/152 mas não estão limitados a: a região promotora inicial de SV40 (Bernoist e Chambon, 1981, Nature 290: 304-10); o promotor de CMV; o promotor contido na repetição terminal longa 3' do vírus de sarcoma de Rous (Yamamoto et al., 1980, Cell 22: 787-97); o promotor da timidina cinase da herpes (Wagner et al., 1981, Proc. Natl. Acad. Sei. USA 78: 1444-45); as sequências reguladoras do gene da metalotionina (Brinster et al., 1982, Nature 296: 39-42); vetores de expressão procariótica tais como o promotor da beta-lactamase (Villa-Kamaroff et ai., 1978, Proc. Natl. Acad. Sci. USA 75: 3727-31); ou o promotor tac (DeBoer et al., 1983, Proc. Natl. Acad. Sci. USA 80: 21-25). São também de interesse as seguintes regiões de controle transcricional de animais, que exibem especificidade de tecidos e têm sido usadas em animais transgênicos: a região de controle do gene da elastase I que é ativa em células acinares pancreáticas (Swift et al., 1984, Cell 38: 639-46; Ornitz et al., 1986, Cold Spring Harbor Symp. Quant. Biol. 50: 399-409 (1986); MacDonald, 1987, Hepatology 7: 425-515); a região de controle do gene da insulina que é ativada em células beta pancreáticas (Hanahan, 1985, Nature 315: 115-22); a região de controle do gene da imunoglobulina que é ativa em células linfoides (Grosschedl et al.,
1984, Cell 38: 647-58; Adames et al., 1985, Nature 318: 533-38; Alexander et al., 1987, Mol. Cell. Biol. 7: 1436-44); a região de controle do virus de tumoral mamário de camundongo que é ativada em células do testículo, mama, linfoide e mastócitos (Leder etai., 1986, Cell 45: 48595); a região de controle do gene da albumina que é ativada no fígado (Pinkert et al., 1987, Genes and Devel. 1: 268-76); a região de controle do gene da alfa-feto-proteína que é ativa no fígado (Krumlauf et al.,
1985, Mol. Cell. Biol. 5: 1639-48; Hammer et al., 1987, Science 235: 53-58); a região de controle do gene da alfa 1 -antitripsina que é ativada no fígado (Kelsey et al., 1987, Genes and Devel. V. 161-71); a região de controle do gene da beta-globina que é ativada em células miel-
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78/152 oides (Mogram et al., 1985, Nature 315: 338-40; Kollias et al., 1986, Cell 46: 89-94); a região de controle do gene da proteína básica mielina que é ativa em células de oligodendrócitos no cérebro (Readhead et al., 1987, Cell 48: 703-12); a região de controle do gene de cadeia leve-2 da miosina que é ativa em músculo esquelético (Sani, 1985, Nature 314: 283-86); e a região de controle do gene do hormônio liberador gonadotrópico que é ativa no hipotálamo (Mason et al., 1986, Science 234: 1372-78).
[00111] O vetor pode também incluir uma sequência intensificadora para aumentar a transcrição de DNA codificando cadeia leve ou cadeia pesada.
[00112] Os vetores de expressão da descrição podem ser construídos a partir de um vetor de partida tal como um vetor comercialmente disponível. Tais vetores podem ou não conter todas as sequências flanqueantes desejadas. Quando uma ou mais das sequências flanqueantes descritas aqui não estão já presentes no vetor, elas podem ser individualmente obtidas e ligadas no vetor. Métodos usados para obtenção de cada uma das sequências flanqueantes são bem conhecidos de um perito na técnica.
[00113] Após o vetor ter sido construído e uma molécula de ácido nucleico codificando a cadeia leve ou cadeia pesada ou cadeia leve e cadeia pesada compreendendo um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno da descrição ter sido inserida no local apropriado do vetor, o vetor completado pode ser inserido em uma célula hospedeira adequada para amplificação e/ou expressão de polipeptídeos. A transformação de um vetor de expressão em uma célula hospedeira selecionada pode ser alcançada por métodos bem conhecidos incluindo transfecção, infeção, coprecipitação com fosfato de cálcio, eletroporação, microinjeção, llpofecção, transfecção mediada por DEAE-dextrano ou outras técnicas conhecidas. O método selecionado será em parte uma
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79/152 função do tipo de célula hospedeira a ser usada. Estes métodos e outros métodos adequados são bem conhecidos do trabalhador perito.
[00114] A célula hospedeira, quando cultivada sob condições apropriadas, sintetiza o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno da descrição que pode subsequentemente ser coletado do meio de cultura (se a célula hospedeira o secretar para o meio) ou diretamente da célula hospedeira o produzindo (se não for secretado). A seleção de uma célula hospedeira apropriada dependerá de vários fatores, tais como níveis de expressão desejados, modificações de polipeptídeos que são desejáveis ou necessárias para a atividade (tal como glicosilação ou fosforilação) e facilidade de dobragem em uma molécula biologicamente ativa.
[00115] As linhas de células de mamíferos disponíveis para expressão são bem conhecidas na técnica e incluem, mas não estão limitadas a, muitas linhas de células imortalizadas disponíveis a partir da American Type Culture Collection (A.T.C.C.) incluindo, mas não se limitando a células de ovário de hamster chinês (CHO), células HeLa, células de rim de hamster bebê (BHK), células de rim de macaco (COS), células de carcinoma hepatocelular humano (p.ex., Hep G2) e um número de outras linhas de células. Em outra modalidade se pode selecionar uma linha de células a partir da linhagem de células B que não produz o seu próprio anticorpo mas tem uma capacidade de produzir e secretar um anticorpo heterólogo (p.ex., linhas de células de mieloma de camundongo NSO e SP2/0). Em outras modalidades, uma célula sem ser uma célula de mamífero é usada, tal como uma linha de células de levedura (p.ex., Pichía).
[00116] Em certas modalidades, a linha de células expressa estavelmente um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno da descrição. Em outras modalidades, as células expressam transientemente um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno da descrição.
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D. Formulação Terapêutica e Administração [00117] A descrição proporciona composições farmacêuticas compreendendo os anticorpos ou seus fragmentos de ligação ao antigeno anti-PAR2 da presente descrição. As composições farmacêuticas da descrição são formuladas com transportadores, excipientes e outros agentes adequados que proporcionam transferência, administração, tolerância e similares melhorados. Uma multitude de formulações apropriadas pode ser encontrada no formulário conhecido de todos os químicos farmacêuticos: Remington's Pharmaceutical Sciences, Mack Publishing Company, Easton, PA. Estas formulações incluem, por exemplo, pós, pastas, pomadas, geleias, ceras, óleos, lipídeos, vesículas contendo lipídeos (catiônicos ou aniônicos) (tais como LIPOFECTIN™, Life Technologies, Carlsbad, CA), pastas de absorção anidras, emulsões óleo-em-água e água-em~óleo, emulsões de carbowax (polietilenoglicóis de vários pesos moleculares), géis semissólidos e misturas semissólidas contendo carbowax. Ver também Powell et ai. Compendium of excipients for parenteral formulations PDA (1998) J Pharm Sci Technol 52: 238-311.
[00118] A dose de anticorpo administrada a um paciente pode variar dependendo da idade e do tamanho do paciente, doença alvo, condições, via de administração e similares. A dose preferencial é tipicamente calculada de acordo com o peso corporal ou área superficial corporal. Dependendo da gravidade da condição, a frequência e a duração do tratamento podem ser ajustadas. As dosagens e horários efetivos para administração de anticorpos ou fragmentos de ligação ao antigeno anti-PAR2 podem ser determinados empiricamente; por exemplo, o progresso do paciente pode ser monitorizado por avaliação periódica, e a dose ajustada conformemente. Além do mais, o escalonamento interespécies de dosagens pode ser realizado usando métodos bem conhecidos na técnica (p.ex., Mordenti et ah, 1991, Pharma
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81/152 ceut. Res. 8: 1351).
[00119] Vários sistemas de administração são conhecidos e podem ser usados para administrar as composições farmacêuticas da descrição, p.ex., encapsulação em llpossomos, micropartículas, mlcrocápsuIas, células recombinantes capazes de expressar os vírus mutantes, endocitose mediada por receptores (ver, p.ex., Wu et al, 1987, J. Blol. Chem. 262: 4429-4432). Os métodos de introdução incluem, mas não estão limitados a, vias intradérmica, intratecal, intramuscular, intraperitoneal, intravenosa, subcutânea, intranasal, epidural e oral. A composição pode ser administrada por qualquer via conveniente, por exemplo por infusão ou injeção de bólus, por absorção através de revestimentos epiteliais ou mucocutâneos (p.ex., mucosa orai, mucosa retal e intestinal, etc.) e pode ser administrada em conjunto com outros agentes biologicamente ativos. A administração pode ser sistêmica ou local. [00120] Em algumas modalidades, os anticorpos e seus fragmentos de ligação ao antígeno têm utilidade no tratamento de condições e disfunções associadas ao sistema nervoso central e, particularmente, associadas ao cérebro. Embora vários fatores tenham de ser considerados quando se administra uma macromolécula tal como um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno ao cérebro de um sujeito, /.e., capacidade do anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno de atravessar a barreira hematoencefálica (BBB), o trabalhador perito está ciente de métodos de administração de tais macromoléculas ao cérebro. Por exemplo, em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é covalentemente modificado com uma ou mais poliaminas catiônicas, tais como hexametilenodiamina ou tetrametilenodiamina de modo a aumentar a probabilidade de o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno ser internalizado através da BBB. Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno blespecífico,
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82/152 em que o anticorpo ou fragmento visa PAR2 e também visa um receptor que facilita o transporte através da BBB (p.ex., receptor de transferrina, receptor de insulina e TMEM30A). Em algumas modalidades, o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é conjugado a um agente que visa um receptor que facilita o transporte através da BBB (p.ex., receptor de transferrina, receptor de insulina e TMEM30A). Em algumas modalidades, a BBB é temporariamente perturbada antes da ou durante a administração do anticorpo ou fragmento. Em algumas modalidades, a BBB é temporariamente perturbada por meio de ultrassom, radiação, tratamento bioquímico (p.ex., com um agonista de receptor de Kca tal como NS-1619) ou infusão intra-arterial de soluções hiperosmóticas concentradas.
[00121] Uma composição farmacêutica da presente descrição pode ser administrada subcutaneamente ou intravenosamente com uma agulha e seringa padrão. Adicionalmente, no que refere-se à administração subcutânea, um dispositivo de administração em caneta tem prontamente aplicações na administração de uma composição farmacêutica da presente descrição. Um tal dispositivo de administração em caneta pode ser reusável ou descartável. Um dispositivo de administração em caneta reusável utiliza um cartucho substituível que contém uma composição farmacêutica. Logo que toda a composição farmacêutica dentro do cartucho tenha sido administrada e o cartucho esteja vazio, o cartucho vazio pode ser prontamente descartado e substituído por um novo cartucho que contém a composição farmacêutica. O dispositivo de administração em caneta pode ser depois reusado. Em um dispositivo de administração em caneta descartável, não existe cartucho substituível. Ao invés, o dispositivo de administração em caneta descartável vem pré-cheio com a composição farmacêutica mantida em um reservatório dentro do dispositivo. Logo que o reservatório seja esvaziado da composição farmacêutica, o dispositivo inteiro é descarPetição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 419/535
83/152 tado.
[00122] Numerosos dispositivos de administração em caneta e autoinjetor reusáveis têm aplicações na administração subcutânea de uma composição farmacêutica da presente descrição. Exemplos incluem, mas não estão limitados, a AUTOPEN™ (Owen Mumford, Inc., Woodstock, RU), caneta DISETRONIC™ (Disetronic Medical Systems, Bergdorf, Suíça), caneta HUMALOG MIX 75/25™, caneta HUMALOG™, caneta HUMALIN 70/30™ (Eli Lilly and Co., Indianapolis, IN), NOVOPEN™ I, II e III (Novo Nordisk, Copenhaga, Dinamarca), NOVOPEN JUNIOR™ (Novo Nordisk, Copenhaga, Dinamarca), caneta BD™ (Becton Dickinson, Franklin Lakes, NJ), OPTIPEN™, OPTIPEN PRO™, OPTIPEN STARLET™ e OPTICLIK™ (Sanofi-Aventis, Frankfurt, Alemanha), só para nomear alguns. Exemplos de dispositivos de administração em caneta descartáveis tendo aplicações na administração subcutânea de uma composição farmacêutica da presente descrição incluem a, mas não estão limitados à, caneta SOLOSTAR™ (Sanofi-Aventis), FLEXPEN™ (Novo Nordisk) e KWIKPEN™ (Eli Lilly), Autoinjetor SURECLICK™ (Amgen, Thousand Oaks, CA), PENLET™ (Haselmeier, Estugarda, Alemanha), EPIPEN (Dey, L.P.) e Caneta HUMIRA™ (Abbott Labs, Abbott Park IL), só para nomear alguns.
[00123] Em certas situações, a composição farmacêutica pode ser administrada em um sistema de liberação controlada. Em uma modalidade pode ser usada uma bomba (ver Langer, supra: Sefton, 1987, CRC Crit. Ref. Biomed. Eng. 14: 201). Em outra modalidade podem ser usados materiais pollméricos; ver Medical Applications of Controlled Release, Langer e Wise (eds.), 1974, CRC Pres., Boca Raton, Flórida. Ainda em outra modalidade, um sistema de liberação controlada pode ser colocado em proximidade do alvo da composição, requerendo assim somente uma fração da dose sistêmica (ver, p.ex., Goodson, 1984, em Medical Applications of Controlled Release, supra,
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84/152 vol- 2, pp. 115-138). Outros sistemas de liberação controlada são discutidos na revisão por Langer, 1990, Science 249: 1527-1533.
[00124] As preparações injetáveis podem incluir formas de dosagem para injeções intravenosas, subcutâneas, intratecais, intracutâneas e intramusculares, infusões por gotejamento, etc. Estas preparações injetáveis podem ser preparadas por métodos publicamente conhecidos. Por exemplo, as preparações injetáveis podem ser preparadas, p.ex., por dissolução, suspensão ou emulsificação de qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui ou seu sal descritos acima em um meio aquoso estéril ou um meio oleoso convencionalmente usado para injeções. Como o meio aquoso para injeções existem, por exemplo, solução salina fisiológica, uma solução isotônica contendo glucose e outros agentes auxiliares, etc., que podem ser usados em combinação com um agente solubilizante apropriado tal como um álcool (p.ex., etanol), um poliálcool (p.ex., propilenoglicol, polietilenoglicol), um tensoativo não iônico [p.ex., polissorbato 80, HCO-50 (aduto de polioxietileno (50 mol) de óleo de rícino hidrogenado]], etc. Como o meio oleoso são empregues, p.ex., óleo de gergelim, óleo de soja, etc., que podem ser usados em combinação com um agente solubilizante tal como benzoato de benziIa, álcool de benzila, etc. A injeção assim preparada é preferencialmente cheia em uma ampola apropriada.
[00125] Vantajosamente, as composições farmacêuticas para uso oral ou parenteral descritas acima são preparadas em formas de dosagem em uma dose unitária adequada para se ajustar a uma dose dos ingredientes ativos. Tais formas de dosagem em uma dose unitária incluem, por exemplo, comprimidos, pílulas, cápsulas, injeções (ampolas), supositórios, etc. A quantidade do anticorpo acima mencionado contida é geralmente cerca de 5 a cerca de 500 mg por forma de dosagem em uma dose unitária; especialmente na forma de injeção é
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85/152 preferencial que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno acima mencionado esteja contido em cerca de 5 a cerca de 100 mg e em cerca de 10 a cerca de 250 mg para as outras formas de dosagem. E Hsos Terapêuticos dos Anticorpos [00126] Para qualquer um dos métodos descritos aqui, a descrição contempla o uso de qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno da descrição.
[00127] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um método de tratamento de uma disfunção em um sujeito na qual está envolvida atividade indesejada e/ou aberrante de PAR2, compreendendo administração de qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno descritos aqui. Como usado aqui, disfunção”, condição e doença são usados indistintamente para se referirem a qualquer uma das disfunções, condições ou doenças divulgadas aqui. Em algumas modalidades, a doença/disfunção/condição na qual está envolvida atividade indesejada e/ou aberrante de PAR2 é uma doença/disfunção/condição associada a inflamação aberrante ou indesejada. Exemplos de doenças/disfunções/condições nas quais está envolvida atividade aberrante ou indesejada de PAR2 incluem dor aguda ou crônica, coceira aguda ou crônica, inflamação aguda ou crônica (p.ex., inflamação aguda ou crônica das articulações, pulmões, cérebro, trato gastrointestinal, periodonto, pele e sistemas vasculares), disfunções autoimunes, periodontite, osteoartrite, artrite reumatoide, doença in~ flamatória intestinal, artrite, psoríase, obesidade, diabetes, doença cardiovascular, pancreatite, câncer (p.ex., câncer de mama, pulmão, cólon, estômago ou próstata) asma, fibrose, úlcera gástrica, fibrose ou disfunções fibróticas, Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, dermatite de contato, Doença de Crohn, colite ulcerosa, síndrome da dificuldade respiratória do adulto (ARDS), glomerulonefrite e meningite. Em algumas modalidades, a descrição proporciona métodos de tra
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86/152 tamento de um sujeito com síndrome metabóiica ou uma ou mais condições associadas à síndrome metabóiica, tais como deposição de gordura visceral, hipertensão, homeostase de glucose e insulina deficiente, resistência à insulina, danos endoteliais, hipertrofia cardiovascular, inflamação, inflamação vascular, aterosclerose, disfunção contrátil ventricular, fibrose e doença hepática gorda. Em modalidades particulares, a descrição proporciona métodos de tratamento da dor, p.ex., dor associada a qualquer uma das doenças/disfunções/condições divulgadas aqui (p.ex., dor osteoartrítica). Em algumas modalidades, o sujeito é um mamífero. Em algumas modalidades, o sujeito é um humano.
[00128] Em algumas modalidades, a descrição proporciona um método de interferência com a interação entre uma protease (p.ex., tripsina) e PAR2, compreendendo o passo de administração de qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno descritos aqui a uma célula. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um método de inibição da exposição do ligante ligado de PAR2 em uma célula, compreendendo o passo de administração de qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno descritos aqui a uma célula. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um método de inibição da interação do ligante ligado de PAR2 e da segunda alça transmembranar da proteína PAR2, compreendendo o passo de administração de qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno descritos aqui a uma célula. Em algumas modalidades, a descrição proporciona um método de inibição da ativação de um receptor PAR2 em uma célula, compreendendo o passo de administração de qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno descritos aqui a uma célula. Em algumas modalidades, a célula é um neurônio (p.ex., um neurônio sensorial). Em algumas modalidades, a célula está in vitro. Em outras modalidades, a célula está
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87/152 em um sujeito. Em algumas modalidades, o sujeito é um mamífero. Em algumas modalidades, o sujeito é um humano. Em algumas modalidades, o sujeito sofre de quaiquer uma das disfunções divulgadas aqui.
[00129] Para qualquer um dos métodos descritos aqui, a descrição contempla a combinação de qualquer passo ou passos de um método com qualquer passo ou passos de outro método. Estes métodos envolvem administração a um indivíduo com sua necessidade de uma quantidade eficaz de um composto da descrição apropriada para a doença ou condição particular. Em modalidades específicas, estes métodos envolvem administração de qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui às células de um sujeito com sua necessidade.
[00130] Os termos tratamento, tratando, alívio e similares são usados aqui para significar geralmente a obtenção de um efeito farmacológico e/ou fisiológico desejado e podem ser também usados para se referir à melhoria, alívio e/ou diminuição da gravidade de um ou mais sintomas de uma condição sendo tratada. O efeito pode ser profilático em termos de retardamento total ou parcial do início ou recorrência de uma doença, condição, ou seus sintomas, e/ou pode ser terapêutico em termos de uma cura parcial ou completa para uma doença ou condição e/ou efeito adverso atribuível à doença ou condição. Tratamento como usado aqui abrange qualquer tratamento de uma doença ou condição de um mamífero, particularmente um humano, e inclui qualquer um ou mais de: (a) impedir que a doença ou condição ocorra em um sujeito que possa estar predisposto à doença ou condição, mas não foi ainda diagnosticado como a tendo: (b) inibir a doença ou condição (p.ex., parar o seu desenvolvimento); ou (c) aliviar a doença ou condição (p.ex., causar regressão da doença ou condição, proporcionando melhoria em um ou mais sintomas). Por exemplo, o
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88/152 tratamento da dor (p.ex., dor osteoartrítica) envolve uma redução, paragem, alívio ou eliminação dos sintomas da dor no sujeito tratado. A população de sujeitos tratados pelo método da doença inclui sujeitos sofrendo da condição ou doença indesejável, bem como sujeitos em risco de desenvolvimento da condição ou doença.
[00131] Para qualquer um dos métodos descritos aqui, a descrição contempla o uso de qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno descritos ao longo do pedido. Adicionalmente, para qualquer um dos métodos descritos aqui, a descrição contempla a combinação de qualquer passo ou passos de um método com qualquer passo ou passos de outro método.
[00132] Em certas modalidades, a presente invenção proporciona métodos de tratamento de condições associadas a qualquer uma das doenças/condições/disfunções divulgadas aqui, p.ex., dor aguda ou crônica (p.ex., dor osteoartrítica). Estes métodos envolvem administração ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz de qualquer dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno como descritos acima. Estes métodos são particularmente visados a tratamentos terapêuticos e profiláticos de animais e, mais particularmente, humanos. A descrição contempla todas as combinações de qualquer um dos aspetos e modalidades anteriores, bem como combinações com qualquer das modalidades apresentadas na descrição detalhada e exemplos.
[00133] Pelo termo dose terapeuticamente eficaz se entende uma dose que produz o efeito desejado para o qual é administrado. A dose exata dependerá do propósito do tratamento e será averiguável por um perito na técnica usando técnicas conhecidas (ver, p.ex., Lloyd (1999) The Art, Science and Technology of Pharmaceutical Compounding).
[00134] Em certas modalidades, qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno da presente invenção pode ser
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89/152 administrado sozinho ou em combinação com um ou mais compostos adicionais ou terapias para o tratamento de qualquer uma das doenças/condições/disfunções divulgadas aqui, p.ex., dor aguda ou crônica (p.ex., dor osteoartrítica). Por exemplo, qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui pode ser coadministrado em conjunção com um ou mais compostos terapêuticos. Quando é indicada coadministração, a terapia de combinação pode englobar administração simultânea ou alternants. Adicionalmente, a combinação pode englobar administração aguda ou crônica. Opcionalmente, o anticorpo/fragmento de ligação ao antígeno e compostos adicionais atuam de uma maneira aditiva ou sinérgica para tratar qualquer uma das doenças/condições/disfunções divulgadas aqui, p.ex., dor aguda ou crônica (p.ex., dor osteoartrítica). Compostos adicionais a serem usados em terapias de combinação incluem, mas não estão limitados a, moléculas pequenas, polipeptídeos, anticorpos, oligonucleotídeos antissenso e moléculas de siRNA. Em algumas modalidades, o composto adicional é qualquer um ou mais de: um fármaco antiinflamatório, analgésico, um fármaco anti-inflamatório não esteroide (NSAID), corticoesteroide, ácido hialurônico, acetaminofeno, codeína, lorcet, lortab, vicodina, hidrocodona, morfina, oxicontina, Roxicodona, Percocet, aspirina, celecoxib, pregabalina, fusão articular, substituição de articulações, abatacept, adalimumab, anakinra, certolizumab, etanercept, golimumab, infliximab, rituximab, tocilizumab e tofacitinib. Dependendo da natureza da terapia combinatória, a administração dos anticorpos ou divulgações de ligação ao antígeno da descrição pode ser continuada enquanto a outra terapia está sendo administrada e/ou subsequentemente. A administração dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno pode ser feita em uma dose única ou em múltiplas doses. Em alguns casos, a administração dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno é iniciada pelo menos vários dias antes da
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90/152 outra terapia, enquanto, em outros casos, a administração é iniciada imediatamente antes ou aquando da administração da outra terapia. Em algumas modalidades, qualquer um dos compostos adicionais divulgados aqui é conjugado a qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno divulgados aqui.
[00135] Em outro exemplo de terapia de combinação, qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno da descrição pode ser usado como parte de um regime terapêutico combinado com uma ou mais modalidades de tratamento adicionais. A título de exemplo, tais outras modalidades de tratamento incluem, mas não estão limitadas a, terapia dletética, terapia ocupacional, fisioterapia, terapia psiquiátrica, massagem, acupuntura, acupressão, auxiliares de mobilidade, animais de assistência e similares.
[00136] Nota-se que, embora os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno descritos aqui possam ser usados em combinação com outras terapias, em certas modalidades, um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é proporcionado a única forma de terapia. Não obstante serem administrados sozinhos ou em combinação com outras medicações ou regimes terapêuticos, a dosagem, frequência, via de administração e momento de administração dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno são determinados por um médico com base na condição e necessidades do paciente.
[00137] De acordo com certas modalidades da presente descrição, múltiplas doses de um anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno anti-PAR2 (ou uma composição farmacêutica compreendendo uma combinação de um anticorpo anti-PAR2 e qualquer uma das terapias adicionais mencionadas aqui) podem ser administradas a um sujeito ao longo de um ciclo de tempo definido. Os métodos de acordo com este aspecto da descrição compreendem administração sequencial a um sujeito de múltiplas doses de um anticorpo ou fragmento de
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91/152 ligação ao antigeno anti-PAR2 da descrição. Como usado aqui, administração sequencial significa que cada dose de anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno anti-PAR2 é administrada ao sujeito em um momento diferente no tempo, p.ex., em dias diferentes separados por um intervalo predeterminado (p.ex., horas, dias, semanas ou meses). A presente descrição inclui métodos que compreendem administração sequencial ao paciente de uma dose inicial única de um anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno anti-PAR2, seguida por uma ou mais doses secundárias do anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno anti-PAR2 e, opcionalmente, seguida por uma ou mais doses terciárias do anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno antiPAR2.
[00138] Os termos dose inicial, doses secundárias e doses terciárias se referem à sequência temporal de administração do anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno anti-PAR2 da descrição. Assim, a dose inicial é a dose que é administrada no início do regime de tratamento (também referida como a dose de linha de base); as doses secundárias são as doses que são administradas após a dose inicial; e as doses terciárias são as doses que são administradas após as doses secundárias. As doses inicial, secundárias e terciárias podem todas conter a mesma quantidade de anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno anti-PAR2, mas geralmente podem diferir umas das outras em termos de frequência de administração. Em certas modalidades, no entanto, a quantidade de anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno anti-PAR2 contida nas doses inicial, secundárias e/ou terciárias varia entre si (p.ex., ajustada para cima ou para baixo como apropriado) durante o ciclo de tratamento. Em certas modalidades, duas ou mais (p.ex., 2, 3, 4 ou 5) doses são administradas no início do regime de tratamento como doses de carga seguidas por doses subsequentes que são administradas em uma base menos frequente
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F. Diagnôstico/Outros Usos dos Anticorpos ou Fragmentos de Ligação ao Antígeno [00139] Os anticorpos anti-PAR2 da presente descrição podem ser também usados para detectar e/ou medir PAR2, ou células expressando PAR2, em uma amostra, p.ex., para propósitos de diagnóstico. Por exemplo, um anticorpo, ou seu fragmento de ligação ao antígeno, anti-PAR2 pode ser usado para diagnosticar uma condição ou doença caracterizada por expressão aberrante (p.ex., sobre-expressão, subexpressão, ausência de expressão, etc.) de PAR2. Ensaios de diagnóstico exemplificativos para PAR2 podem compreender, p.ex., contato de uma amostra obtida a partir de um paciente com um anticorpo anti-PAR2 da descrição, em que o anticorpo anti-PAR2 está marcado com um marcador detectável ou molécula repórter.
[00140] Alternativamente, um anticorpo anti-PAR2 não marcado pode ser usado em aplicações de diagnóstico em combinação com um anticorpo secundário que está ele próprio detectavelmente marcado. O marcador detectável ou molécula repórter pode ser um radioisótopo, tal como 3H, 14C, 32P, 35S ou 125l; uma fração fluorescente ou quimioluminescente tal como isotiocianato de fluoresceína, ou rodamina; ou uma enzima tal como fosfatase alcalina, beta-galactosidase, peroxidase de rábano-silvestre ou luciferase. Ensaios exemplificativos específicos que podem ser usados para detectar ou medir PAR2 em uma amostra incluem ensaio imunossorvente ligado a enzimas (ELISA), radioimunoensaio (RIA) e separação de células ativada por fluorescência (FACS).
[00141] As composições da descrição têm numerosos usos. Por exemplo, os anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno da descrição são úteis para estudar a distribuição preferencial de células e tecidos em células e em tecidos in vitro e/ou in vivo. Similarmente, os
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93/152 anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno, quer sozinhos ou conjugados a um agente heterólogo, sâo úteis como agentes de visualização, tal como para aplicações de diagnóstico ex vivo ou in vivo. Por exemplo, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno conjugados a uma fração radioativa são úteis para estudos de visualização ex vivo ou in vivo. Similarmente, qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno da descrição são similarmente úteis. [00142] Quando usados in vitro, os anticorpos e fragmentos de ligação ao antígeno da descrição são adequados para identificar parceiros de ligação para o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno sendo administrado (p.ex., identificar proteínas ou peptideos que se ligam ao anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno) e para avaliar a localização e tráfego. Similarmente, quando usados in vivo, os anticorpos ou fragmentos de ligação ao antígeno são úteis para identificar parceiros de ligação para o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno sendo administrado (p.ex., identificar proteínas ou peptideos que se ligam ao anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno), para avaliar a localização e tráfego, para avaliar a biodistribuição e meia-vida e para avaliar a Imunogenicidade.
G. Modeios Animais/Celulares [00143] Numerosos modelos animais são conhecidos do trabalhador perito que seriam úteis para examinar qualquer um dos anticorpos ou seus fragmentos. Ver, p.ex., Kuyinu et ai., 2016, J Orthop Surg Res, 11 (19): 10.1186/s13018-016-0346-5. Em algumas modalidades, o modelo animal é um modelo baseado em dor gerado pelo tratamento do animal com um químico, tal como monoiodoacetato de sódio (MIA) ou carragenano. Em algumas modalidades, o químico é injetado no local onde a dor é para ser induzida no animal. Em algumas modalidades, o modelo animal é um animal no qual uma lesão é introduzida pós-operativamente (p.ex., incisional), tal como transecção do liga
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94/152 mento cruzado anterior, meniscectomia ou transecção do menisco mediai. Em algumas modalidades, o modelo animal é um associado a uma condição inflamatória, tal como irritação esofágica inferior, inflamação do cólon, ulceração do estômago, inflamação da bexiga urinária, inflamação do pâncreas e inflamação uterina. Ver p.ex., os modelos animais referidos no National Research Council Committee on Recognition and Alleviation of Pain in Laboratory Animals, Models of Pain, 2009.
H. Estojos [00144] Em certas modalidades, a invenção também proporciona uma embalagem farmacêutica ou estojo compreendendo um ou mais recipientes cheios com pelo menos um anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno da descrição. Opcionalmente associada a tal(ais) reclpiente(s) pode estar uma nota na forma prescrita por uma agência governamental regulando a fabricação, uso ou venda de produtos farmacêuticos ou biológicos, nota essa que reflete (a) aprovação pela agência da fabricação, uso ou venda para administração humana, (b) direções para uso ou ambas.
EXEMPLOS [00145] Os seguintes exemplos são apresentados de modo a proporcionar aos peritos na técnica uma descrição e descrição completas de como preparar e usar os métodos e composições da descrição e não se destinam a limitar o escopo do que os inventores consideram como a sua descrição. Foram feitos esforços para assegurar precisão no que refere-se aos números usados (p.ex., quantidades, temperatura, etc.), mas alguns erros experimentais e desvios devem ser tidos em conta. A não ser que indicado de outro modo, as partes são partes em peso, o peso molecular é peso molecular médio, a temperatura é em graus Centígrados e a pressão é à ou próxima da atmosférica.
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Exemplo 1: Geração de anticorpos com ligação sensível ao pH contra PAR2
Geração de proteínas PAR2 e PAR1 recombinantes humanas, de rato e cinomolqo.
[00146] Os construtos de PAR2 (Receptor Ativada por Proteinase 2) humana, rato e cinomolgo (Macaca fascicularis) compreendendo resíduos extracelulares 1-75 foram desenhados com AviTag™ Nterminal (Avidity LLC) e Flag C-terminal e marcadores de poli Histidina e clonados no vetor pDEST12.2 OriP FH (Life Technologies). O construto de PAR1 (Receptor Ativada por Proteinase 1) humana compreendendo resíduos extracelulares 1-102 foi desenhado com Flag C~ terminal e marcadores de poli Histidina e clonados no vetor pDEST12.2 OriP FH (Life Technologies). Os construtos foram expressos em células HEK293 e purificados a partir dos meios usando purificação por cromatografia de afinidade e exclusão por tamanhos padrão. Para gerar proteínas biotiniladas, o AviTag™ foi biotinilado enzimaticamente de acordo com as instruções do fabricante.
Construção de bibliotecas de rastreio de histidina combinatoríais [00147] Oligonucleotídeos de agrupamento dividido foram desenhados para introduzir histidina ou o aminoácido de tipo selvagem em cada posição da VHCDR2, VHCDR3 ou VLCDR3 de Par0067. Três bibliotecas de exibição em fagos Par0067 scFv foram subsequentemente construídas nas quais existiram 0% e 100% de resíduos de histidina em qualquer uma das VHCDR2, VHCDR3 ou VLCDR3.
Seleção de scFvs variantes de Par0067 sensíveis ao pH [00148] As bibliotecas de rastreio de histidina combinatoríais foram sujeitas a seleções de exibição em fagos à base de anticorpos com o objetivo de se isolarem variantes de Par0067 que se ligam a PAR2 a pH 7,4 mas com ligação reduzida a pH 6,0. Para alcançar isto, quatro rodadas de seleção foram realizadas com cda biblioteca usando con
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96/152 centrações decrescentes de PAR2 humano recombinante biotinilado (Hawkins, RE et al., 5 ag 1992; 226 (3): 889-96). Em cada ronda, os fagos foram pré-incubados durante 1 hora com esférulas paramagnéticas revestidas com estreptavidina (dynabeads®) para remover quaisquer ligantes de estreptavidina. As esférulas de estreptavidina foram subsequentemente removidas com um imã DYNAL® e descartadas e os fagos restantes adicionados ao PAR2 humano recombinante biotinilado a pH 7,4. A seleção procedeu durante 2 horas antes da adição de esférulas paramagnéticas revestidas com estreptavidina para capturar os fagos ligados ao PAR2 humano recombinante biotinilado. As esférulas foram lavadas 5 vezes com PBS Tween (PBST) antes da eluição de scFv específico em tampão com baixo pH (pH 5,5 - pH 6,0). As partículas de scFv-fago selecionadas foram depois resgatadas como descrito previamente (Osbourn, J.K., et al. Immunotechnology, 2 (3): 181-96, 1996), e o processo de seleção foi repetido na presença de concentrações decrescentes de PAR2 biotinilado (1 nM - 0,05 nM ao longo de 4 rodadas).
Reformatação de scFv em lqG1~TM [00149] Os anticorpos foram convertidos de ScFv no formato de anticorpo mutante triplo de Imunoglobulina G1 completa (lgG1-TM, sequência Fc de lgG1 incorporando as mutações L234F, L235E e P331S) essencialmente como descrito em Persic et al. (1997, Gene, 187, 9-18) com as seguintes modificações. Um fragmento de OrlP foi incluído nos vetores de expressão para facilitar o uso com células transientes de CHO e para permitir replicação epissomal. O domínio pesado variável (VH) foi clonado em um vetor contendo os domínios constantes de cadeia pesada humanos e elementos reguladores para expressar cadeia pesada de lgG1-TM completa em células de mamíferos. Símilarmente, o domínio leve (VL) foi clonado em um vetor para a expressão dos domínios constantes (lambda) de cadeia leve humanos
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97/152 e elementos reguladores para expressar cadeia leve de IgG completa em células de mamíferos. Para se obterem IgGs, os vetores expressando IgG de cadeia pesada e leve foram transfectados em células de mamíferos transientes de CHO (Daramola et a/. Biotechnol Prog 30 (1): 132-41 (2014)). As IgGs foram expressas e secretadas no meio. As coletas foram filtradas antes da purificação, depois a IgG foi purificada usando cromatografia com Proteína A. Os sobrenadantes da cultura foram carregados em uma coluna de tamanho apropriado de Proteína A Cerâmica (BioSepra) e lados com Tris-HCI a 50 mM pH 8,0, NaCI a 250 mM. A IgG ligada foi eluída da coluna usando Citrato de Sódio a 0,1 M (pH 3,0) e neutralizada pela adição de Tris-HCI (pH 9,0). O material eluído foi submetido a troca de tampões para PBS usando colunas Nap10 (Amersham, #17-0854-02) e a concentração de IgG foi determinada espectrofotometricamente usando um coeficiente de extinção baseado na sequência de aminoácidos da IgG (Mach et al., Anal. Biochem. 200 (1): 74-80 (1992)). A IgG purificada foi analisada quanto à agregação e pureza de degradação usando SEC-HPLC e por SDS-PAGE.
Rastreio quanto a scFvs e IgGs variantes de Par0067 sensíveis ao pH [00150] De modo a rastrear quanto a e perfilar anticorpos com potencial ligação sensível ao pH, um formato de ensaio de competição de epítopo bioquímico foi usado. O ensaio, que usou tecnologia de Fluorescência Resolvida no Tempo Homogênea (HTRF™), foi desenhado para avaliar a capacidade dos anticorpos de teste (scFv ou IgG) de inibirem a interação da ligação de anticorpo IgG Par0067 original ao domínio extracelular (ECD) de PAR2 humano. Importantemente, o ensaio foi implementado a dois valores de pH diferentes (pH 7,4 e pH 6,0).
[00151] Ensaios paralelos a pH 7,4 e pH 6,0 (como descrito acima) foram em primeiro lugar usados para rastrear scFv não purificado em
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98/152 bruto (extratos bacterianos) em um rastreio de elevada produtividade (HTS) de 384 poços de ponto único. Este formato de HTS paralelo de ponto único permitiu o rastreio de muitos 1000s de scFv de teste e aqueles anticorpos que resultaram em inibição reduzida da interação da ligação de IgG Par0067 a PAR2 humano a pH 6,0 versus pH 7,4 foram levados avante para caracterização adicional. Subsequentemente, a mesma abordagem de ensaio de competição de epitopo foi depois implementada em um formato de ICso de resposta à dose multipontos para testar tanto scFv purificado e IgG purificada (em este último caso, uma modificação mínima do desenho do ensaio foi requerida como apresentado na Seção C). Novamente, os ensaios foram implementados a pH 7,4 e pH 6,0, no entanto, em estas experiências, estávamos mais interessados em anticorpos de teste onde as curas de inibição de resposta à dose mostrassem um grande desvio para a direita (/.e., valor de ICso significativamente aumentado) a pH 6,0 em relação às curvas de inibição de resposta à dose correspondentes observadas a pH 7,4.
[00152] O seguinte protocolo inclui métodos para teste de ponto único de scFv não purificado em bruto e teste subsequente de scFv e IgG purificados.
Seção A: Condições de Ensaio Gerais:
Tampões de ensaio:
[00153] Os tampões de ensaio foram preparados frescos no dia de uso. Para experiências a pH 7,4, DPBS (Gibco 14190-086) foi suplementado com KF (0,4 M) (VWR, 103444T) e BSA (0,1% p/v) (PAA, K05-013) seguido por rechecagem do pH e ajuste fino até pH 7,4 como requerido. Para experiências a pH 6,0, enquanto se mantinham todos os outros componentes de tampão idênticos ao tampão do ensaio a pH 7,4 delineado acima, o tampão do ensaio a pH 6,0 foi formulado usando um tampão de base de MES a 200 mM (Sigma, M-5287)
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99/152 (em posição a DPBS). Após adição de KF (0,4 M) e BSA (0,1% p/v), o tampão baseado em MES a 200 mM foi depois ajustado até pH 6,0 com HCI.
Placas de Ensaio: Os ensaios foram realizados usando placas de 384 poços ocos pretas (Fundo redondo, não ligantes) (Corning, 4514) Volume de Ensaio: 20 μ L
Incubação e Leitura da Placa: As placas de ensaio foram incubadas durante 2 hrs à TA antes da leitura usando um protocolo de leitura de HTRF™ padrão em um leitor de placas Envision.
Seção B: Teste de scFv: (Llsados bacterianos não purificados e scFv purificado)
Ordem de Adição e Componentes do Ensaio:
Total nsb Teste
IgG Par0067 (x4 [final]) 5 pL 5 pL 5 pL
scFv de teste (x4 [final]) - - 5 pL
Tampão de Ensaio 5 pL 5 pL
ECD de Bio-humano-PAR2 (x4 [final]) 5 pL - 5 pL
Tampão de Ensaio - 5 pL -
Estreptavidina Marcada com Criptato de
Európio mais anti-Fc-humano marcado com XL6S5 5 pL 5 pL 5 pL (ambos x4 [final])
Preparação/Adição de IgG Par0067:
[00154] IgG Par0067 purificada não marcada (gerada internamente) foi constituída até uma concentração de 4,44 nM (1,11 nM [ensaio] final) em cada um dos dois tampões de ensaio previamente descritos na Seção A (pH 7,4 &. pH 6,0). 5 pL/poço da solução de IgG Par0067 a 4,44 nM com pH apropriado foram adicionados a todos os poços da placa de ensaio relevante (pH 7,4 e pH 6,0).
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Preparação/Adição de scFv de Teste:
a) Para HTS de ponto único em paralelo de amostras de scFv de lisados bacterianos não purificados em bruto a pH 7,4 e pH 6,0, amostras foram em primeiro lugar pré-diluídas até 40% da sua concentração pura usando tampão de ensaio a pH 7,4 ou pH 6,0 como apropriado. Subsequentemente, 5 pL de amostra pré-diluída até 40% foram depois transferidos para o ensaio apropriado (pH 7,4 ou pH 6,0) de modo a dar uma concentração de amostra de ensaio final de 10,0% (no volume de ensaio final de 20 pL. O scFv Par0067 original foi incluído em todas as experiências de HTS como um controle como o foram anticorpos dependentes de pH específicos à medida que esses se tornaram disponíveis (para referência).
b) Para teste de IC50 de resposta à dose multipontos de anticorpo scFv purificado, amostras foram testadas a partir de um ensaio final de topo de % da amostra não diluída pura (/.e., nenhum passo de pré-diluição foi realizado). Diluições em série 1:3 de 11 pontos em duplicado foram depois preparadas em placas Greiner de polipropileno de 384 poços em cada um dos dois tampões de ensaio (pH 7,4 & 6,0). 5 pL por poço de cada diluição em série foram transferidos a partir da placa de diluição de scFv a pH relevante para a placa de ensaio correspondente (pH 7,4 e pH 6,0). 5 pL do tampão de ensaio a pH apropriado foram adicionados aos poços totais e não específicos. O scFv purificado Par0067 original foi incluído em todas as experiências de IC50 de resposta à dose multipontos como um controle como 0 foram scFv purificados dependentes de pH específicos à medida que esses se tornaram disponíveis (para referência). Os dados são apresentados na Tabela 1. Preparação/Adiçâo de ECD de PAR2 Humano Biotinilado:
[00155] O ECD de PAR2 humano blotinilado gerado internamente foi diluído em cada um dos dois tampões de ensaio (pH 7,4 & pH 6,0) para dar soluções de trabalho a 4,0 nM (concentração de ensaio final
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101/152 de 1 nM). 5 pL/poço da solução de trabalho de ECD de PAR2 humano biotinilado a 4,0 nM apropriada foram depois adicionados a todos os poços da placa de ensaio correspondente (pH 7,4 e pH 6,0) com a exceção dos poços de controle de ligação negativa. 5 pL/poço do tampão de ensaio a pH apropriado foram adicionados aos poços de ligação negativa. Preparação/Adição de Reagentes de Detecção de HTRF:
[00156] Estreptavidina Marcada com Criptato de Európio (CisBio, 610SAKLB) e Anti-Fc-Humano Marcado com XL665 (CisBio, 61HFCXLB) foram cada um diluídos em cada tampão de ensaio de pH (pH 7,4 & pH 6,0) para dar soluções de trabalho combinadas às concentrações de 6,0 nM (Estreptavidina Marcada com Criptato de Európio) e 40 nM (Anti-Fc-Humano Marcado com XLS65). Permitindo a diluição de x4 no ensaio, isto resultou em concentrações de ensaio finais de 1,5 nM (Estreptavidina Marcada com Criptato de Európio) e 10 nM (Anti-FcHumano Marcado com XLS65). 5 pL/poço da solução de trabalho de reagente de detecção de HTRF™ combinado a pH relevante foram
depois adicionados a todos os poços da placa de dente (pH 7,4 e pH 6,0). Seção C: Teste de IgG Purificada: Ordem de Adição e Componentes do Ensaio: ensaio correspon
Total nsb Teste
IgG Par0067 marcada com Dylight650 5 pL 5 pL 5 pL
(x4 [final])
IgG de teste (x4 [final]) - 5 pL
Tampão de Ensaio 5 pL 5 pL
ECD de Bio-humano-PAR2 (x4 [final]) 5 pL - 5 pL
Tampão de Ensaio - 5 pL
Estreptavidina Marcada com Criptato de 5 pL 5 pL 5 pL
Európio (x4 [final])
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Marcação com Dyliqht650 de IcsG Par0067:
[00157] A marcação com Dylight650 de IgG Par0067 foi realizada usando um estojo de marcação Dylight650 (Thermo Scientific Cat. No. 84536). A marcação de IgG Par0067 purificada gerada internamente foi realizada de acordo com o procedimento de marcação recomendado pelo fabricante. A concentração de IgG Par0067 marcada com Dylight650 final foi determinada como 0,56 mg/mL com uma razão de incorporação de corante média entre Dylight650 e IgG de 2,7 moles de corante/mole de IgG.
Preparação/Adição de IgG Par0067 Marcada com Dylight650:
[00158] IgG Par0067 marcada com Dylight650 (0,56 mg/mL, 3,733 nM) foi constituída até uma concentração de 4,44 nM (para dar 1,11 nM [ensaio] final) em cada um dos dois tampões de ensaio previamente descritos na seção dos materiais (pH 7,4 & pH 6,0). 5 pL/poço da solução de IgG Par0067 Dylight650 a 4,44 nM com pH apropriado foram adicionados a todos os poços da placa de ensaio relevante (pH 7,4 e pH 6,0).
Diluição em Série/Adição de IgG de Teste:
[00159] IgG Par0067 original (usada como uma referência/controle em todos os ensaios) foi pré-diluída para dar um estoque de 2000 nM em cada um dos dois tampões de ensaio a pH diferente (de modo a dar uma concentração de IgG de ensaio final de topo de 500 nM). Todas as IgG de teste, ou outra de referência/controle, foram testadas a partir de uma concentração de ensaio final de topo de % da amostra não diluída pura (/.e., nenhum passo de pré-diluição foi realizado). Diluições em série 1:3 de 11 pontos em duplicado foram depois preparadas em placas Greiner de polipropileno de 384 poços em cada um dos dois tampões de ensaio (pH 7,4 & 6,0). 5 pL foram transferidos a partir da placa de diluição de IgG a pH relevante para a placa de ensaio correspondente (pH 7,4 e pH 6,0). 5 pL do tampão de ensaio a pH aproPetição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 439/535
103/152 priado foram adicionados aos poços totais e não específicos.
Preparação/Adlção de ECD de PAR2 Humano Biotinilado:
[00160] O ECD de PAR2 humano biotinilado gerado internamente foi diluído em cada um dos dois tampões de ensaio (pH 7,4 & pH 6,0) para dar soluções de trabalho a 4,0 nM (concentração de ensaio final de 1 nM). 5 pL/poço da solução de trabalho de ECD de PAR2 humano biotinilado a 4,0 nM apropriada foram depois adicionados a todos os poços da placa de ensaio correspondente (pH 7,4 e pH 6,0) com a exceção dos poços de controle de ligação negativa. 5 pL/poço do tampão de ensaio a pH apropriado foram adicionados aos poços de ligação negativa.
Preparação/Adlção de Reagentes de Detecção de HTRF:
[00161] Estreptavidina Marcada com Criptato de Európio (CisBio, 610SAKLB) foi diluída com cada tampão de ensaio de pH (pH 7,4 & pH 6,0) para dar soluções de trabalho a uma concentração de 6,0 nM. Permitindo uma diluição de x4 no ensaio, isto resultou em uma concentração de Estreptavidina Marcada com Criptato de Európio de ensaio final de 1,5 nM. 5 pL/poço da solução de trabalho de Estreptavidina Marcada com Criptato de Európio a pH relevante foram depois adicionados a todos os poços da placa de ensaio correspondente (pH 7,4 e pH 6,0).
Seção D: Análise de Dados:
[00162] As contagens a 665 nm e 620 nm foram em primeiro lugar convertidas em valores de razão 665/620. Delta F (%) foi depois calculada usando a seguinte equação:
Delta F (%) - ((razão de amostras - razão negativa)/razão negativa) * 100 [00163] Os valores de razão negativa foram calculados na ausência de IgG Par0067 a partir de poços de controle de ligação negativa relevantes.
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104/152 [00164] A % de Ligação Específica foi depois calculada usando a seguinte equação:
% de Ligação Específica ={% de Delta F da Amostra - % de Delta F de Ligação Negativa)/(% de Delta F de Ligação Total - % de Delta F de Ligação Negativa)} * 100 [00165] Para a HTS de ponto único, a % de Ligação Específica a pH 6,0 versus pH 7,4 foi representada graficamente nos eixos x e y, respectivamente, de modo a visualizar a distribuição de scFv com inibição reduzida (% de Ligação Específica mais elevada) a pH 6,0 em relação a pH 7,4.
[00166] Para as curvas de resposta à dose multipontos, os valores da % de Ligação Específica foram representados graficamente versus concentração de anticorpo purificado de teste (scFv ou IgG). Os valores de ICso foram determinados através de um ajuste de curva de declive variável de inibição de resposta à dose sigmoidal (equação logística de 4 parâmetros) usando Software Graphpad Prism.
TABELA 1
Clone (IgG) Ensaio de Competição de Epítopo Pai'0067
ICso 8 pH 7,4 (nM) ICso a pH 6,0 (nM) Variante: Vezes ÍC58 (pH 6,0fzpH 7,4) Vezes IC50 pH 7,4 (Variante v Par0067)
Par0067 3,3 3,6 1,1 1,o
PaB670010 15,4 41,8 2,7 4,7
PaB670020 5,6 18,5 3,3 1,7
PaB670034 5,6 14,2 2,5 1,7
PaB670045 9,8 72,5 7,4 3,0
PaB670048 14,5 139,4 9,6 4,4
PaB670064 67,1 289,9 4,3 20,3
PaB670066 52,2 486,9 9,3 15,8
PaB670067 14,4 113,2 7,9 4,4
PaB670068 77,8 447,6 5,8 23,6
PaB670070 60,4 270,0 4,5 18,3
PaB670071 101,2 424,8 4,2 30,7
PaB670073 72,1 428,3 5,9 21,8
PaB670075 101,8 603,0 5,9 30,8
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105/152
Clone (IgG) Ensaio de Competição de Epítopo Paf0067
SC50 3 pH 7,4 (nM) IC50 <3 pH 6,0 (nM) Variante: Vezes ICS0 (pH 6,0 vpH 7,4) Vezes IC5.;s pH 7,4 (Variante v Par0067)
PaB670076 46,2 291,8 6,3 14,0
PaB670077 55,4 619,9 11,2 16,8
PaB670078 33,3 319,2 9,6 10,1
PaB670079 44,2 489,8 11,1 13,4
PaB670080 16,6 158,1 9,5 5,0
PaB670081 51,4 260,0 5,1 15,6
PaB670082 25,4 77,9 3,1 7,7
PaB670083 45,2 151,8 3,4 13,7
PaB670084 54,5 282,7 5,2 16,5
PaB670085 48,1 154,7 3,2 14,6
PaB670087 40,9 130,7 3,2 12,4
PaB670088 29,8 114,7 3,8 9,0
PaB670089 29,9 134,0 4,5 9,1
PaB670090 22,6 85,5 3,8 6,8
PaB670091 25,2 98,9 3,9 7,6
PaB670092 41,1 193,5 4,7 12,5
PaB670093 18,6 58,7 3,2 5,6
PaB670094 72,5 236,8 3,3 22,0
PaB670095 20,0 113,2 5,7 6,1
PaB670097 21,8 77,9 3,6 6,6
PaB670098 65,9 210,3 3,2 20,0
PaB670099 12,9 62,4 4,8 3,9
PaB670100 20,3 69,0 3,4 6,2
PaB670101 146,9 496,5 3,4 44,5
PaB670102 5,3 13,7 2,6 1,6
PaB670103 27,9 203,5 7,3 8,5
PaB670104 21,7 202,2 9,3 6,6
PaB670105 74,4 495,5 6,7 22,5
PaB67Q106 312,8 1188,0 3,8 94,8
PaB67Q107 42,7 463,9 10,9 12,9
PaB67Q108 29,1 148,6 5,1 8,8
Recombinação de múltiplas histidines em um único scFv [00167] Os resíduos de histidina de scFv que demonstraram ligação dependente de pH no ensaio de ligação de competição de epítopo Par0067 foram recombinados usando mutagênese sítio-dirigida (Rei
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106/152 kofski J e Tao BY, 1992, Biotechno! Adv, 10 (4): 535-547). Os scFv resultantes que continham histidinas em duas CDRs diferentes foram retestados no ensaio de ligação de competição como mutante triplo de imunoglobulina G1 inteira (lgG1-TM) (Tabela 2) para identificar variantes com melhorias adicionais na ligação dependente de pH em comparação com o anticorpo original, Par0067.
[00168] Os alinhamentos de sequências para cada um dos clones modificados por histidina em comparação com as sequências de CDR do anticorpo Par0067 é proporcionado nas Figuras 1A-1B e 2A-2B.
TABELA 2
Clone (IgG) Ensaio de Competição de Epítopo ParQQ&7
IC50 3 pH 7,4 (nM) IC50 <3 pH 6,0 (nM) Variante: Vezes IC50 (pH 6,0 vpH 7,4) Vezes IC50 pH 7,4 (Variante v Par0067)
Par0067 0,835 0,790 0,95 1,00
PaB670045 2,9 25,8 8,9 3,5
PaB670048 5,7 48,2 8,5 6,8
PaB670128 32,8 IC ND 39,3
PaB670129 56,1 IC ND 67,2
PaB670Q84 10,3 64,6 6,3 12,3
PaB670141 2,4 13,9 5,9 2,8
PaB670142 4,8 67,1 14,0 5,7
PaB670143 3,4 40,0 11,8 4,0
PaB670144 29,0 564,8 19,5 34,7
PaB670146 91,9 784,3 8,5 110,1
PaB670148 48,5 844,6 17,4 58,1
PaB670149 504,9 IC ND 604,7
PaB670151 69,5 796,0 11,5 83,2
PaB670152 438,8 6604,0 15,1 525,5
PaB670153 93,0 1639,0 17,6 111,4
PaB670156 7,0 190,0 27,2 8,4
PaB670157 15,8 932,4 59,0 18,9
PaB670158 6,8 477,0 69,8 8,2
PaB670159 161,0 IC ND 192,8
PaB670160 16,9 634,3 37,5 20,2
PaB670161 47,9 1899,0 39,6 57,4
PaB670162 11,4 906,2 79,5 13,7
PaB670163 145,1 IC ND 173,8
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107/152
IC Curva Incompleta: ND Não Demonstrado
Afinidade de Fabs anti-PAR2 por PAR2 humano, de rato e cinomolgo como determinada por BIACORE™ [00169] Fragmentos de ligação ao antígeno (Fabs) dos anticorpos anti-PAR2 foram expressos (Spooner J. et ai. (2015) Biotechnoi Bio~ eng. 112: 1472-7) e a afinidade por PAR2 recombinante de várias espécies (humano, rato e cinomolgo) determinada por Biacore.
Análise de Afinidade Biacore [00170] A afinidade dos Fabs anti-PAR2 foi medida usando o Biacore T100 a 25 °C a vários pHs (pH 7,4, pH 6,0 e pH 5,6). As experiências foram levadas a cabo usando PAR2 recombinante humano, de rato e cinomolgo com um marcador Avi N-terminal e marcadores FlagHis C-terminais.
[00171] A estreptavidina foi covalentemente imobilizada em uma superfície de chip C1 usando técnicas de acoplamento de amina a uma concentração de 4 pg/mL em Acetato de sódio a 10 mM pH 4,5. Uma superfície de estreptavidina final de aproximadamente 30-100 RUs foi alcançada. Espécies de PAR2 biotinllada recombinante (produzida internamente) foram tituladas na superfície do chip de estreptavidina a 4 pg/mL em tampão HBS-EP+ para permitir ligação de Fab em saturação (Rmáx). Este baixo nível de ligação de analito assegurou efeitos mínimos de transporte de massa.
[00172] Os Fabs anti-PAR2 Fabs foram diluídos em série (0,39 nM~ 25 nM) em tampão HBS-EP+ pH 7,4 ou tampão MES-BS-EP+ pH 6,0 ou em tampão MES-BS-EP+ pH 5,6 e fluíram sobre o chip a 50 pL/min, com associação de 3 minutos e dissociação até 30 minutos. Múltiplas injeções somente com tampão foram feitas sob as mesmas condições para permitir a subtração da dupla referência dos conjuntos de sensorgramas finais, que foram analisados usando o software BiaEval (versão 2.0.1). A superfície do chip foi totalmente regenerada
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108/152 com pulsos de MgClz a 4 M.
[00173] Os resultados de afinidade BiaCore para clones selecionados são proporcionados em baixo nas Tabelas 3-13.
Tabela 3: Fab. Par0067
pH Espécies ka (M~1 S'1) kd (s-1) KD (pM) Rmáx
7,4 Humano 6,66 E+6 4,96 E-5 7,5 50,1
6,0 Humano 3,12 E+6 9,72 E-5 31,2 39,3
7,4 Rato 5,16 E+6 1,94 E-4 37,6 111
6,0 Rato 3,21 E+6 5,44 E-4 170 100
Tabela 4: Fab. PaB670048
pH Espécies ka (M1 S’1) kd (s-1) Kd (pM) Rmáx
7,4 Humano 4,20 E+6 5,19 E-4 124 69,0
6,0 Humano 1,94 E+6 4,97 E-3 2569 58,3
7,4 Rato 5,24 E+6 3,07 E-3 586 124,7
6,0 Rato 4,00 E+6 2,05 E-2 5120 105,2
Tabela 5: Fab. PaB670084
pH Espécies ka (Μ’1 S1) kd (s“1) Kd (pM) Rmàx
7,4 Humano 6,49 E+6 1,62 E-3 250 68,4
6,0 Humano 1,73 E+6 7,63 E-3 4,410 104,6
7,4 Rato 6,83 E+6 8,37 E-3 1226 97,6
6,0 Rato 2,57 E+6 2,77 E-2 10,800 91,97
Tabela 6: Fab. PaB670076
pH Espécies ka (M'1 S1) kd (s-1) KD (pM) Rmáx
7,4 Humano 5,84 E+6 1,21 E-3 207 63,5
6,0 Humano 1,11 E+6 5,14 E-3 4,611 99,51
7,4 Rato 6,34 E+6 1,07 E-2 1,689 87,9
6,0 Rato 1,66 E+6 5,10 E-2 30,730 82,61
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Tabela 7: Fab. PaB670120
pH Espécies ka (M1 Sd) kd (s1) KD (pM) Rmáx
7,4 Humano 5,54 E+6 1,37 E-3 247 61,62
6,0 Humano 3,48 E+6 2,10 E-2 6,047 94,67
7,4 Rato 5,62 E+6 1,46 E-2 2,606 84,23
6,0 Rato 8,26 E+6 0,281 34,040 73,35
Tabela 8: Fab. PaB670128
pH Espécies ka (hT S”1) kd (s”1) KD (pM) Rmáx
7,4 Humano 5,95 E+6 3,65 E-3 613 59,57
6,0 Humano 2,22 E+6 4,57 E-2 20,062 79,4
7,4 Rato 6,49 E+6 1,96 E-2 3,023 80,86
6,0 Rato 1,79 E+6 6,89 E-2 38,520 63,26
Tabela 9: Fab. PaB670048
pH Espécies ka (M-1 S’1) kd (s-1) KD (pM) Rmàx
7,4 Humano 5,59 E+6 5,80 E-4 104 58,53
6,0 Humano 1,84 E+6 4,58 E-3 2,488 93,02
7,4 Rato 7,46 E+6 3,25 E-3 435 81,2
6,0 Rato 4,84 E+6 2,17 E-2 4,483 80,14
Tabela 10: Fab. PaB670129
pH Espécies ka (M1 S’1) kd (s-1) KD (pM) Rmáx
7,4 Humano 8,20 E+6 5,04 E-3 614 54,98
6,0 Humano 1,59 E+6 5,54 E-2 34,840 76,02
7,4 Rato 8,82 E+6 2,63 E-2 2,979 73,16
6,0 Rato 1,45 E+6 8,41 E-2 57,910 67,27
Tabela 11: Fab. PaB670136
pH Espécies ka (M~1 S'1) kd (s-1) KD (pM) Rmáx
7,4 Humano 5,17 E+6 4,95 E-3 957 50,27
6,0 Humano 7,92 E+8 14,9 18,840 67,97
7,4 Rato 7,57 E+6 3,14 E-2 4,149 73,24
6,0 Rato 1,57 E+6 5,89 E-2 37,550 47,7
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Tabela 12: Fab. PaB670103
pH Espécies ka (M1 Sd) kd (s1) KD (pM) Rmáx
7,4 Humano 3,52 E+6 1,11 E-4 32,5 46,3
6,0 Humano 3,36 E+5 6,07 E-4 1,805 70,66
7,4 Rato 3,04 E+6 5,58 E-4 184 74,2
6,0 Rato 5,31 E+5 5,42 E-3 10,200 69,58
Tabela 13: Fab PaB670129 a 3 pHs diferentes.
pH Espécies ka (M1 S'1) kd (s-1) KD (pM) Rmáx
7,4 Humano 7,14 E+6 6,81 E+6 5,34 E-3 5,30 E-3 747,8 778,0 75,9 66,5
6,0 Humano 1,56 E+6 3,26 E+6 5,76 E-2 0,109 36,910 33,500 58,1 48,4
5,6 Humano 1,33 E+6 0,112 84,550 42,5
7,4 Cinomolgo 6,67 E+6 6,59 E+6 2,23 E-3 2,21 E-3 333,3 335,0 59,7 51,9
6,0 Cinomolgo 2,14 E+6 1,74 E+6 2,75 E-2 2,36 E-2 12,840 13,560 49,6 44,2
5,6 Cinomolgo 3,66 E+6 0,139 37,840 41,3
Exemplo 2: Ensaio de Atividade de PAR2 e PAR1 à Base de Células [00174] Células A549 humanas, células KNRK de rato, LL/2 de camundongo ou CYNOM-K1 de cinomolgo expressando PAR2 endógeno, ou células 1321N1-hPAR2-c!8 humanas sobre-expressando PAR2 humano, foram inoculadas a 5,000 (humano, cino) ou 7,000 (camundongo, rato) células por poço em Placas de Cultura de Tecidos revestidas com PDL (Greiner Bio-One). As células foram carregadas co corante de Cálcio Fluo-Screen Quest™ Fluo~8 No Wash (AAT Bioquest, Inc). As células foram pré-tratadas com IgGs ou Fabs diluídos em tampão de ensaio (HBSS, BSA a 0,1%, HEPES a 20 mM) durante 1 h à temperatura ambiente. Para os ensaios em camundongo e cino, as células foram pré-tratadas com trombina a 0,5 nM ou 10 nM, respecti
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111/152 vamente, para dessensibilizar a atividade de PAR1. As respostas de cálcio a PAR2 à tripsina a 11 nM (humano), 400 nM (camundongo) ou 80 nM (rato, cino) (Polymun) foram medidas em um Leitor de Placas de Visualização Fluorescente (FLIPR) Tetra (Molecular Devices). Para se determinar a atividade funcional contra PAR1 humana, as respostas de cálcio conduzidas por trombina na linha de células A549 humanas foram determinadas também no FLIPR tetra e em estes ensaios IgGs antl-PAR1 neutralizantes WEDE15 (Beckman Coulter) e ATAP2 (Life Technologies) foram usadas como controles positivos. Para se determinar a atividade funcional contra diversas proteases, células 1321N1hPAR2-cl8 sobre-expressando PAR2 humano foram pré-tratadas com PaB670129, antes da estimulação da liberação de cálcio com tripsina a 0,5 nM, triptase a 500 nM ou matriptase a 1 nM. As medições de fluorescência foram medidas antes da, durante a e após a adição de protease e as RFU de pico calculadas por poço. A % de respostas (em relação à protease sozinha) foi calculada contra a concentração de anticorpo e as IC50S determinadas usando software GraphPad Prism. [00175] Os resultados de células de humano, macaco cinomolgo, rato e camundongo em estes ensaios são proporcionados na Figura 3 (A, B, C e D, respectivamente), as ICsos de PAR2 calculadas na Figura 3E e Figura 6 (dados de especificidade de PAR1). Os cálculos de ICso demonstram que PaB670129 inibe potentemente as respostas de cálcio de PAR2 induzidas por tripsina em células de humano, camundongo, rato e macaco cinomolgo expressando PAR2 (Figura 3E). Além do mais, em células A549 humanas, a ativação de PAR1 induzida por trombina não é inibida por PaB670129 mas pode ser efetivamente bloqueada pelos anticorpos monoclonais Vorapaxar e anti-PAR1 (Figura 6). Estes dados demonstram que PaB670129 é um antagonista potente e específico de PAR2. A aplicação de PaB670129 sozinho a células expressando PAR2 não tem efeito nos níveis basais de cálcio celular,
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112/152 demonstrando que PaB670129 não tem qualquer atividade agonista em PAR2 (Figura 4A). Além do mais, PaB670129 antagoniza potentemente as respostas provocadas por PAR2 a diversas proteases incluindo tripsina, triptase e matriptase (Figura 4B).
Ensaio de Cálcio de PAR2 Glial-neuronal de DRG Primários [00176] Culturas dissociadas de gânglios radiculares dorsais de crias de ratos Sprague dawley (DRG) foram preparadas e cultivadas em laminina e Placas de Cultura de Tecido revestidas com PDL (Greiner Bio-One). As placas foram incubadas a 37 graus durante 24-72 horas antes do uso no ensaio. As células foram carregadas com corante Fura~2 cálcio a 2 μΜ (Life Technologies). As células foram incubadas em tampão de visualização (HBSS, HEPES a 20 mM, Sulfinpirazona a 0,1 mM, antagonista de PAR1 Vorapaxar a 10 μΜ) contendo anticorpos contra PAR2 a 20 nM. O cálcio intracelular foi depois quantificado por visualização radiométrica Fura-2 em um microscópio Olympus 1X81 equipado com uma lâmpada em arco de Xênon excitando a 340 e 380 nm em resposta à aplicação dos agonistas trombina (Sigma) e matriptase (R&D Systems), peptideo ativante de PAR2 LIGRLO (SEQ ID NO: 832) (Peptides International) e elevado potássio extracelular (50 mM). O número de neurônios versus glia foi calculado por campo de vista (neurônios definidos como mostrando resposta a elevado potássico). Os neurônios e glia sensíveis à matriptase totais foram depois calculados por campo de vista. Os resultados do ensaio de cálcio são proporcionados nas Figuras 5A-F e ilustram que o anticorpo PaB670129 reduziu efetivamente a sensibilidade à matriptase em células neuronals DRG (Figuras 5A-C) e não neuronals (Figuras 5D-F).
Exemplo 3: Efeitos de um Anticorpo Anti-PAR2 em um Modelo de Rato de Dor articular inflamatória [00177] A administração intra-articular de lodoacetato Monossódico (MIA) no joelho ipsilateral de ratos Sprague Dawley leva ao desenvol
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113/152 vimento de uma hiperalgesia robusta e duradoura e alodinia associada inicialmente a uma resposta inflamatória. Se acredita que o desenvolvimento destes sinais em este modelo animal seja clinicamente relevante; refletindo os sintomas exibidos por pacientes apresentando dor inflamatória crônica associada a condições subjacentes tais como osteoartrite (OA) ou artrite reumatoide (Bove et al., 2003; Fernihough et aL, 2004; Kalbhen 1987). Foi previamente demonstrado que (usando o suporte de peso como um ponto final) a evolução temporal da hiperalgesia induzida por MIA segue um padrão bifásico com um componente inicial, predominantemente inflamatório, que é sensível a Cox-2; e marcadamente reduzido pelo padrão de ouro Celecoxib. Esta fase inflamatória inicial dá lugar a um fenótipo de dor mais crônica que é sensível à Pregabalina (PGB) e insensível ao Celecoxib sugerindo um componente do tipo mais neuropático subjacente.
[00178] Suporte de peso: Os ratos sem tratamento distribuem o seu peso corporal igualmente entre as duas patas posteriores. No entanto, quando o joelho posterior injetado (esquerdo) está inflamado e/ou dolorido, o peso é redistribuído tal que menos peso seja colocado no membro afetado (diminuição no suporte de peso no membro lesionado). O suporte de peso através de cada membro posterior é medido usando um testador de incapacitância de rato (Linton Instruments, RU).
[00179] Ratos Sprague Dawley foram colocados no testador de incapacitância com as patas traseiras em sensores separados e a força média exercida por ambos os membros posteriores foi registrada ao longo de 4 segundos.
[00180] Procedimento: Após entrega, os ratos foram submetidos a um período mínimo de habituação de 7 dias antes do início do estudo. Os ratos sem tratamento foram aclimatizados à câmara de procedimento nas suas gaiolas caseiras, com alimento e água disponíveis ad
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114/152 libitum. As habituações à câmara de suporte de peso foram realizadas ao longo de vários dias. As leituras de suporte de peso da linha de base foram tiradas no dia final.
[00181] No Dia 0, após leitura da linha de base final, os animais foram anestesiados usando isoflurano e oxigênio misturados 3:1 em condições estéreis. A área do joelho esquerdo foi rapada e limpa com uma solução diluída de hibiscrub.
[00182] A osteoartrite (OA) foi induzida por injeção de solução de MIA (Sigma, 12512), 25 pL de 80 mg/mL (2 mg) na articulação do joelho da pata posterior esquerda. Os animais de controle foram injetados com solução salina. Foi permitido que os animais recuperassem em um ambiente aquecido, antes de serem devolvidos à sua gaiola caseira.
[00183] Os animais desenvolvem uma resposta inflamatória pósMIA e podem proteger e lamber a área afetada. Os ratos foram, portanto, cuidadosamente monitorizados quanto a sinais inesperados de sofrimento ou dor severa, tal que qualquer animal exibindo tais sinais poderia ser sacrificado imediatamente.
[00184] Os animais foram pesados diariamente durante a primeira semana e dois a cada dos dias depois. O suporte de peso foi avaliado nos Dias 3, 7, 10 & 14, após injeção de MIA, quanto ao desenvolvimento de dor crônica. No dia 18 foram realizadas medições de suporte de peso e os animais foram classificados e randomizados para grupos de tratamento de acordo com sua janela de MIA em um desenho quadrado latino.
[00185] Regime de dosagem de anticorpos: Os animais foram tratados com Par0067 (PAR2+ve) 10 mg/kg ou controle de isotipo (PAR2ve) 10 mg/kg i.v. no dia 18 e medições de suporte de peso adicionais foram realizadas 4 horas e 1, 2, 6, 8, 10 & 14 dias pós-dosagem de anticorpos.
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115/152 [00186] Regime de dosagem de Pregabalina & Celecoxib: Os animais foram doseados com PGB (30 mg/kg p.o; 2 mL/kg) ou Celecoxib (50 mg/kg p.o; 2 mL/kg) diariamente nos dias 24, 25, 26, 27 e 28 pósinjeçâo de MIA. As avaliações de suporte de peso foram realizadas 1 hr pós-dosagem nos dias 24, 26 e 28 e uma leitura adicional foi realizada pós-cessação do tratamento com fármaco no dia 32.
[00187] No dia 1, 2, 6, 10 e 14 pós-dosagem, após avaliação de suporte de peso, 400 pL de sangue foram retirados através da veia da cauda para análise pk de grupos tratados com Anticorpo e Controle de Isotipo (n = 5/grupo).
[00188] Avaliação do Estudo: As leituras de suporte de peso (g) foram realizadas para ambas as patas posteriores direitas e esquerdas e a diferença calculada. Os dados são expressos como de % de razão ipsilateral/contralateral ((WB esquerda/WB direita)*100) (média ± s.e.m.).
[00189] Cálculo: Leitura ipsilateral/leitura contralateral x 100. A diferença de WB sem tratamento - diferença de WB pré-dose foi definida como a janela de MIA.
[00190] Análise estatística: ANOVA com medições repetidas seguida por teste de comparação planeada usando InVivoStat (invivostat.co.uk), (p<0,05 considerado significativo). Os dados foram analisados por comparação de grupos de tratamento com grupo de controle com veículo em cada ponto temporal.
[00191] A injeção de 2 mg de MIA na articulação do joelho causou uma resposta de inflamação e hipersensibilidade marcada aparente a partir do dia 3 como detectada por um desvio no suporte de peso entre patas posteriores lesionadas e não lesionadas. Esta resposta de hiperatividade induzida por MIA era ainda evidente em todos os grupos até ao dia 18 (e para além para animais de controle tratados com veículo), momento em que os primeiros agentes de teste foram administrados.
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A injeção de solução salina não teve efeito no suporte de peso.
[00192] Como demonstrado na Figura 7A, uma reversão significativa e marcada da hipersensibilidade foi vista após administração diária de Pregabalina (30 mg/kg) a partir do dia 24-28 com um efeito residual fraco ainda aparente após cessação prévia de tratamento no dia 32. Em contraste, a administração diária de Celecoxib (50 mg/kg) a partir do dia 24-28 mostrou no máximo uma reversão somente fraca de hipersensibilidade. Este perfil farmacológico sugere que a hiperatividade observada durante esta fase da resposta a MIA tem natureza predominantemente neuropática, ao invés de inflamatória.
[00193] Como também demonstrado na Figura 7A, uma reversão significativa de hipersensibilidade foi vista com Par0067 a partir das 4 horas pós-dose, até ao dia 28 (10 dias pós-dose). Não foi visto nenhum efeito com Controle de Isotipo durante o mesmo período de tempo. A Figura 7B ilustra o efeito de tratamento com diferentes concentrações de Par0067.
Exemplo 4: O Efeito do anticorpo contra PAR2, PaB670129, na Reversão da Ligação Parcial de Nervos - Hiperalgesia Mecânica Induzida em Camundongos C57BL/6 Fêmeas
Introdução [00194] A ligação parcial do nervo ciático (PNL) como descrito por Seltzer (1990) é um de um número de modelos de ligação de nervos que são relatados como servindo como modelos pré-clínicos de dor neuropática. Produz uma hiperalgesia mecânica profunda que pode ser medida usando um analgesímetro como descrito por Randall e Selitto (1957). Este exemplo descreve os efeitos da administração do anticorpo anti-PAR2, PaB670129, na hiperalgesia em este modelo de lesão nervosa/dor neuropática.
Procedimento [00195] Sessenta camundongos C57BL/6 fêmeas foram submetidos
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117/152 a inserção de transpondedores para propósitos de identificação pelo menos 5 dias antes do início do estudo. A hiperalgesia mecânica foi determinada usando um analgesímetro (Randall & Selitto 1957) (Ugo Basile). Foi aplicada uma força crescente à superfície dorsal de cada pata traseira de cada vez até ter sido observada uma resposta de retirada. A aplicação de força foi parada em este momento e o peso em gramas registrado. Os dados foram expressos como limiar de exclusão de retirada em gramas para as patas ipsilaterais e contralaterais. Após o estabelecimento de leituras de linha de base, os camundongos foram divididos em 2 grupos com razões ipsilateral/contralateral aproximadamente iguais que foram submetidas a cirurgia para ligar parcialmente o nervo ciático ou serviram como controles pseudo-operados. Os camundongos operados foram anestesiados com isoflurano. Após isto, aproximadamente 1 cm do nervo ciático esquerdo foi exposto por disseção mitigada através de uma incisão ao nível do meio da coxa. Uma sutura (8/0 Virgin Silk: Ethicon) foi depois passada através da terceira dorsal do nervo e apertada firmemente. A incisão foi depois fechada usando cola e foi permitido que os camundongos recuperassem durante pelo menos seis dias antes do início do teste. Os camundongos pseudo-operados foram submetidos ao mesmo protocolo mas, após exposição do nervo, os camundongos foram suturados e foi permitido que recuperassem.
[00196] Os camundongos foram testados quanto ao início da hiperalgesia aos dias 7 e 10 pós-cirurgia. Quaisquer camundongos mostrando uma razão ipsilateral/contralateral de mais do que 80% foram classificados como não respondedores e removidos do estudo. Após teste ao dia 10, os camundongos foram adicionalmente subdivididos em grupos dando os grupos de tratamento finais:
A. Grupo 1: Pseudo-operados + Controle de isotipo 10 mg/kg s.c (N = 10)
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B. Grupo 2: Com ligação de nervos + Controle de isotipo 10 mg/kg s.c (N ™ 9)
C. Grupo 3: Com ligação de nervos + Etanercept 0,3 mg/kg s.c. (N = 9)
D. Grupo 4: Com ligação de nervos + PaB670129 3 mg/kg s.c. (N = 9)
E. Grupo 5: Com ligação de nervos + PaB670129 10 mg/kg s.c. (N = 9)
F. Grupo 6: Com ligação de nervos + PaB670129 50 mg/kg s.c. (N = 9) [00197] Foi administrado aos camundongos controle ou moléculas de teste diluídas em Solução Salina Tamponada com Fosfato (PBS) no dia 13 e estes foram retestados quanto a mudanças na hiperalgesia mecânica às 4 horas pós-dose e também aos 1, 2, 4 e 7 dias pósdose.
Análise de Dados [00198] Leituras ipsilaterais e contralaterais foram realizadas para cada animal em cada momento de teste. O suporte de peso através dos membros posteriores ipsilaterais e contralaterais foi expressa como uma razão e os dados de grupo foram analisados (PRISM) usando ANOVA de 2 vias e comparações par a par, onde apropriado, foram feitas usando teste de Tukey.
Resultados [00199] A ligação parcial do nervo ciático causou uma hiperalgesia mecânica que se manifestou como uma redução significativa na razão ipsilateral/contralateral no dia 7 e 10 quando comparada com controles pseudo-operados. Após tratamento com controle de isotipo, os camundongos operados não mostraram qualquer mudança no nível de hiperalgesia mecânica a partir dos níveis pré-dose indicando uma ausência de efeito. A administração do padrão de ouro interno, etaner
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119/152 cept (0,3 mg/kg s.c.), causou uma reversão significativa da hiperalgesia a partir das 4 horas até 7 dias pós-dose de acordo com os resultados vistos em estudos prévios. PaB670129 causou uma reversão da razão ipsilateral/contralateral de um modo relacionado com a dose com efeitos de pico sendo vistos tanto a 10 mg/kg como a 50 mg/kg. A dose mais baixa de 3 mg/kg, embora significativa aos 1, 2 e 7 dias pós-dose, mostrou um efeito menor (ver Figura 8).
[00200] A ligação parcial do nervo ciático induziu uma hiperalgesia mecânica duradoura consistente com resultados previamente relatados. Sem desejar estar limitado pela teoria se acredita que isto sirva como uma correlação pré-clinica da dor observada na dor neuropática. A administração de PaB670129 mostrou uma reversão significativa e relacionada com a dose desta hiperalgesia indicando um uso potencial de anticorpos contra PAR2 no tratamento da dor neuropática. Bibliografia:
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LISTAGEM DE SEQUÊNCIAS PRT ™ sequência de aminoácidos
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
1 ZZ15D2-D02 (Par0067) DNA VH
2 ZZ15D2-D02 (Par0067) VH PRT
3 ZZ15D2-D02 (Par0067) CDR1 PRT
4 ZZ15D2-D02 (Par0067) CDR2 PRT
5 ZZ15D2-D02 (Par0067) CDR3 PRT
6 ZZ15D2-D02 (Par0067) DNA VL
7 ZZ15D2-D02 (Par0067) VL PRT
8 ZZ15D2-D02 (Par0067) CDR1PRT
9 ZZ15D2-D02 (Par0067) CDR2 PRT
10 ZZ15D2-D02 (Par0067) CDR3 PRT
11 ZZ1RUE-F02 (PaB670129) DNA VH
12 ZZ1RUE-F02 (PaB670129) VH PRT
13 ZZ1RUE-F02 (PaB670129) CDR1 PRT
14 ZZ1RUE-F02 (PaB670129) CDR2 PRT
15 ZZ1RUE-F02 (PaB670129) CDR3 PRT
16 ZZ1RUE-F02 (PaB670129) DNA VL
17 ZZ1RUE-F02 (PaB670129) VL PRT
18 ZZ1RUE-F02 (PaB670129) CDR1PRT
19 ZZ1RUE-F02 (PaB670129) CDR2 PRT
20 ZZ1RUE-F02 (PaB670129) CDR3 PRT
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122/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
21 ZZ1DRB-B08 (PaB670010) DNA VH
22 ZZ1DRB-B08 (PaB670010) VH PRT
23 ZZ1DRB-B08 (PaB670010) CDR1 PRT
24 ZZ1DRB-B08 (PaB670010) CDR2 PRT
25 ZZ1DRB-B08 (PaB670010) CDR3 PRT
26 ZZ1DRB-B08 (PaB670010) DNA VL
27 ZZ1DRB-B08 (PaB670010) VL PRT
28 ZZ1DRB-B08 (PaB670010) CDR1 PRT
29 ZZ1DRB-B08 (PaB670010) CDR2 PRT
30 ZZ1DRB-B08 (PaB670010) CDR3 PRT
31 ZZ1IGD-D05 (PaB670020) DNA VH
32 ZZ1IGD-D05 (PaB670020) VH PRT
33 ZZ1IGD-D05 (PaB670020) CDR1PRT
34 ZZ1IGD-D05 (PaB670020) CDR2 PRT
35 ZZ1IGD-D05 (PaB670020) CDR3 PRT
36 ZZ1IGD-D05 (PaB670020) DNA VL
37 ZZ1IGD-D05 (PaB670020) VL PRT
38 ZZ1IGD-D05 (PaB670020) CDR1PRT
39 ZZ1IGD-D05 (PaB670020) CDR2 PRT
40 ZZ1IGD-D05 (PaB670020) CDR3 PRT
41 ZZ1IGF-B11 (PaB670034) DNA VH
42 ZZ1IGF-B11 (PaB670034) VH PRT
43 ZZ1IGF-B11 (PaB670034) CDR1 PRT
44 ZZ1IGF-B11 (PaB670034) CDR2 PRT
45 ZZ1IGF-B11 (PaB670034) CDR3 PRT
46 ZZ1IGF-B11 (PaB670034) DNA VL
47 ZZ1IGF-B11 (PaB670034) VL PRT
48 ZZ1IGF-B11 (PaB670034) CDR1PRT
49 ZZ1IGF-B11 (PaB670034) CDR2 PRT
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123/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
50 ZZ1IGF-B11 (PaB670034) CDR3 PRT
51 ZZ1KX3-F01 (PaB670045) DNA VH
52 ZZ1KX3-F01 (PaB670045) VH PRT
53 ZZ1KX3-F01 (PaB670045) CDR1 PRT
54 ZZ1KX3-F01 (PaB670045) CDR2 PRT
55 ZZ1KX3-F01 (PaB670045) CDR3 PRT
56 ZZ1KX3-F01 (PaB670045) DNA VL
57 ZZ1KX3-F01 (PaB670045) VL PRT
58 ZZ1KX3-F01 (PaB670045) CDR1 PRT
59 ZZ1KX3-F01 (PaB670045) CDR2 PRT
60 ZZ1KX3-F01 (PaB670045) CDR3 PRT
61 ZZ1KX4-E11 (PaB670048) DNA VH
62 ZZ1KX4-E11 (PaB670048) VH PRT
63 ZZ1KX4-E11 (PaB670048) CDR1 PRT
64 ZZ1KX4-E11 (PaB670048) CDR2 PRT
65 ZZ1KX4-E11 (PaB670048) CDR3 PRT
66 ZZ1KX4-E11 (PaB670048) DNA VL
67 ZZ1KX4-E11 (PaB670048) VL PRT
68 ZZ1KX4-E11 (PaB670048) CDR1PRT
69 ZZ1KX4-E11 (PaB670048) CDR2 PRT
70 ZZ1KX4-E11 (PaB670048) CDR3 PRT
71 ZZ1KX6-B09 (PaB670064) DNA VH
72 ZZ1KX6-B09 (PaB670064) VH PRT
73 ZZ1KX6-B09 (PaB670064) CDR1PRT
74 ZZ1KX6-B09 (PaB670064) CDR2 PRT
75 ZZ1KX6-B09 (PaB670064) CDR3 PRT
76 ZZ1KX6-B09 (PaB670064) DNA VL
77 ZZ1KX6-B09 (PaB670064) VL PRT
78 ZZ1KX6-B09 (PaB670064) CDR1 PRT
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SEQ ID NO: nome de clone Tipo
79 ZZ1KX6-B09 (PaB670064) CDR2 PRT
80 ZZ1KX6-B09 (PaB670064) CDR3 PRT
81 ZZ1KX6-D05 (PaB670066) DNA VH
82 ZZ1KX6-D05 (PaB670066) VH PRT
83 ZZ1KX6-D05 (PaB670066) CDR1 PRT
84 ZZ1KX6-D05 (PaB670066) CDR2 PRT
85 ZZ1KX6-D05 (PaB670066) CDR3 PRT
86 ZZ1KX6-D05 (PaB670066) DNA VL
87 ZZ1KX6-D05 (PaB670066) VL PRT
88 ZZ1KX6-D05 (PaB670066) CDR1PRT
89 ZZ1KX6-D05 (PaB670066) CDR2 PRT
90 ZZ1KX6-D05 (PaB670066) CDR3 PRT
91 ZZ1KXE-A05 (PaB670067) DNA VH
92 ZZ1KXE-A05 (PaB670067) VH PRT
93 ZZ1KXE-A05 (PaB670067) CDR1 PRT
94 ZZ1KXE-A05 (PaB670067) CDR2 PRT
95 ZZ1KXE-A05 (PaB670067) CDR3 PRT
96 ZZ1KXE-A05 (PaB670067) DNA VL
97 ZZ1KXE-A05 (PaB670067) VL PRT
98 ZZ1KXE-A05 (PaB670067) CDR1 PRT
99 ZZ1KXE-A05 (PaB670067) CDR2 PRT
100 ZZ1KXE-A05 (PaB670067) CDR3 PRT
101 ZZ1KXE-B01 (PaB670068) DNA VH
102 ZZ1KXE-B01 (PaB670068) VH PRT
103 ZZ1KXE-B01 (PaB670068) CDR1PRT
104 ZZ1KXE-B01 (PaB670068) CDR2 PRT
105 ZZ1KXE-B01 (PaB670068) CDR3 PRT
106 ZZ1KXE-B01 (PaB670068) DNA VL
107 ZZ1KXE-B01 (PaB670068) VL PRT
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SEQ ID NO: nome de clone Tipo
108 ZZ1KXE-B01 (PaB670068) CDR1PRT
109 ZZ1KXE-B01 (PaB670068) CDR2 PRT
110 ZZ1KXE-B01 (PaB670068) CDR3 PRT
111 ZZ1KXE-D06 (PaB670070) DNA VH
112 ZZ1KXE-D06 (PaB670070) VH PRT
113 ZZ1KXE-D06 (PaB670070) CDR1 PRT
114 ZZ1KXE-D06 (PaB670070) CDR2 PRT
115 ZZ1KXE-D06 (PaB670070) CDR3 PRT
116 ZZ1KXE-D06 (PaB670070) DNA VL
117 ZZ1KXE-D06 (PaB670070) VL PRT
118 ZZ1KXE-D06 (PaB670070) CDR1 PRT
119 ZZ1KXE-D06 (PaB670070) CDR2 PRT
120 ZZ1KXE-D06 (PaB670070) CDR3 PRT
121 ZZ1L3F-A02 (PaB670071) DNA VH
122 ZZ1L3F-A02 (PaB670071) VH PRT
123 ZZ1L3F-A02 (PaB670071) CDR1PRT
124 ZZ1L3F-A02 (PaB670071) CDR2 PRT
125 ZZ1L3F-A02 (PaB670071) CDR3 PRT
126 ZZ1L3F-A02 (PaB670071) DNA VL
127 ZZ1L3F-A02 (PaB670071) VL PRT
128 ZZ1L3F-A02 (PaB670071) CDR1PRT
129 ZZ1L3F-A02 (PaB670071) CDR2 PRT
130 ZZ1L3F-A02 (PaB670071) CDR3 PRT
131 ZZ1L3F-H03 (PaB670073) DNA VH
132 ZZ1L3F-H03 (PaB670073) VH PRT
133 ZZ1L3F-H03 (PaB670073) CDR1 PRT
134 ZZ1L3F-H03 (PaB670073) CDR2 PRT
135 ZZ1L3F-H03 (PaB670073) CDR3 PRT
136 ZZ1L3F-H03 (PaB670073) DNA VL
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 462/535
126/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
137 ZZ1L3F-H03 (PaB670073) VL PRT
138 ZZ1L3F-H03 (PaB670073) CDR1 PRT
139 ZZ1L3F-H03 (PaB670073) CDR2 PRT
140 ZZ1L3F-H03 (PaB670073) CDR3 PRT
141 ZZ1NHH-A05 (PaB670075) DNA VH
142 ZZ1NHH-A05 (PaB670075) VH PRT
143 ZZ1NHH-A05 (PaB670075) CDR1 PRT
144 ZZ1NHH-A05 (PaB670075) CDR2 PRT
145 ZZ1NHH-A05 (PaB670075) CDR3 PRT
146 ZZ1NHH-A05 (PaB670075) DNA VL
147 ZZ1NHH-A05 (PaB670075) VL PRT
148 ZZ1NHH-A05 (PaB670075) CDR1PRT
149 ZZ1NHH-A05 (PaB670075) CDR2 PRT
150 ZZ1NHH-A05 (PaB670075) CDR3 PRT
151 ZZ1NHH-F09 (PaB670076) DNA VH
152 ZZ1NHH-F09 (PaB670076) VH PRT
153 ZZ1NHH-F09 (PaB670076) CDR1 PRT
154 ZZ1NHH-F09 (PaB670076) CDR2 PRT
155 ZZ1NHH-F09 (PaB670076) CDR3 PRT
156 ZZ1NHH-F09 (PaB670076) DNA VL
157 ZZ1NHH-F09 (PaB670076) VL PRT
158 ZZ1NHH-F09 (PaB670076) CDR1PRT
159 ZZ1NHH-F09 (PaB670076) CDR2 PRT
160 ZZ1NHH-F09 (PaB670076) CDR3 PRT
161 ZZ1OZJ-C11 (PaB670077) DNA VH
162 ZZ1OZJ-C11 (PaB670077) VH PRT
163 ZZ1OZJ-C11 (PaB670077) CDR1 PRT
164 ZZ1OZJ-C11 (PaB670077) CDR2 PRT
165 ZZ1OZJ-C11 (PaB670077) CDR3 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 463/535
127/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
166 ZZ1OZJ-C11 (PaB670077) DNA VL
167 ZZ1OZJ-C11 (PaB670077) VL PRT
168 ZZ1OZJ-C11 (PaB670077) CDR1 PRT
169 ZZ1OZJ-C11 (PaB670077) CDR2 PRT
170 ZZ1OZJ-C11 (PaB670077) CDR3 PRT
171 ZZ1OZJ-G03 (PaB670078) DNA VH
172 ZZ1OZJ-G03 (PaB670078) VH PRT
173 ZZ1OZJ-G03 (PaB670078) CDR1 PRT
174 ZZ1OZJ-G03 (PaB670078) CDR2 PRT
175 ZZ1OZJ-G03 (PaB670078) CDR3 PRT
176 ZZ1OZJ-G03 (PaB670078) DNA VL
177 ZZ1OZJ-G03 (PaB670078) VL PRT
178 ZZ1OZJ-G03 (PaB670078) CDR1PRT
179 ZZ1OZJ-G03 (PaB670078) CDR2 PRT
180 ZZ1OZJ-G03 (PaB670078) CDR3 PRT
181 ZZ1OZJ-G05 (PaB670079) DNA VH
182 ZZ1OZJ-G05 (PaB670079) VH PRT
183 ZZ1OZJ-G05 (PaB670079) CDR1PRT
184 ZZ1OZJ-G05 (PaB670079) CDR2 PRT
185 ZZ1OZJ-G05 (PaB670079) CDR3 PRT
186 ZZ1OZJ-G05 (PaB670079) DNA VL
187 ZZ1OZJ-G05 (PaB670079) VL PRT
188 ZZ1OZJ-G05 (PaB670079) CDR1 PRT
189 ZZ1OZJ-G05 (PaB670079) CDR2 PRT
190 ZZ1OZJ-G05 (PaB670079) CDR3 PRT
191 PaB670080 DNA VH
192 PaB670080 VH PRT
193 PaB670080 CDR1PRT
194 PaB670080 CDR2 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 464/535
128/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
195 PaB670080 CDR3 PRT
196 PaB670080 DNA VL
197 PaB670080 VL PRT
198 PaB670080 CDR1 PRT
199 PaB670080 CDR2 PRT
200 PaB670080 CDR3 PRT
201 ZZ1OZA-C01 (PaB670081) DNA VH
202 ZZ1OZA-C01 (PaB670081) VH PRT
203 ZZ1OZA-C01 (PaB670081) CDR1 PRT
204 ZZ1OZA-C01 (PaB670081) CDR2 PRT
205 ZZ1OZA-C01 (PaB670081) CDR3 PRT
206 ZZ1OZA-C01 (PaB670081) DNA VL
207 ZZ1OZA-C01 (PaB670081) VL PRT
208 ZZ1OZA-C01 (PaB670081) CDR1 PRT
209 ZZ1OZA-C01 (PaB670081) CDR2 PRT
210 ZZ1OZA-C01 (PaB670081) CDR3 PRT
211 ZZ1OZA-D02 (PaB670082) DNA VH
212 ZZ1OZA-D02 (PaB670082) VH PRT
213 ZZ1OZA-D02 (PaB670082) CDR1PRT
214 ZZ1OZA-D02 (PaB670082) CDR2 PRT
215 ZZ1OZA-D02 (PaB670082) CDR3 PRT
216 ZZ1OZA-D02 (PaB670082) DNA VL
217 ZZ1OZA-D02 (PaB670082) VL PRT
218 ZZ1OZA-D02 (PaB670082) CDR1PRT
219 ZZ1OZA-D02 (PaB670082) CDR2 PRT
220 ZZ1OZA-D02 (PaB670082) CDR3 PRT
221 ZZ1OZB-H05 (PaB670083) DNA VH
222 ZZ1OZB-H05 (PaB670083) VH PRT
223 ZZ1OZB-H05 (PaB670083) CDR1 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 465/535
129/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
224 ZZ1OZB-H05 (PaB670083) CDR2 PRT
225 ZZ1OZB-H05 (PaB670083) CDR3 PRT
226 ZZ1OZB-H05 (PaB670083) DNA VL
227 ZZ1OZB-H05 (PaB670083) VL PRT
228 ZZ1OZB-H05 (PaB670083) CDR1 PRT
229 ZZ1OZB-H05 (PaB670083) CDR2 PRT
230 ZZ1OZB-H05 (PaB670083) CDR3 PRT
231 ZZ1PXA-A05 (PaB670084) DNA VH
232 ZZ1PXA-A05 (PaB670084) VH PRT
233 ZZ1PXA-A05 (PaB670084) CDR1PRT
234 ZZ1PXA-A05 (PaB670084) CDR2 PRT
235 ZZ1PXA-A05 (PaB670084) CDR3 PRT
236 ZZ1PXA-A05 (PaB670084) DNA VL
237 ZZ1PXA-A05 (PaB670084) VL PRT
238 ZZ1PXA-A05 (PaB670084) CDR1 PRT
239 ZZ1PXA-A05 (PaB670084) CDR2 PRT
240 ZZ1PXA-A05 (PaB670084) CDR3 PRT
241 ZZ1ODR-A02 (PaB670085) DNA VH
242 ZZ1ODR-A02 (PaB670085) VH PRT
243 ZZ1ODR-A02 (PaB670085) CDR1 PRT
244 ZZ1ODR-A02 (PaB670085) CDR2 PRT
245 ZZ1ODR-A02 (PaB670085) CDR3 PRT
246 ZZ1ODR-A02 (PaB670085) DNA VL
247 ZZ1ODR-A02 (PaB670085) VL PRT
248 ZZ1ODR-A02 (PaB670085) CDR1PRT
249 ZZ1ODR-A02 (PaB670085) CDR2 PRT
250 ZZ1ODR-A02 (PaB670085) CDR3 PRT
251 ZZ1ODR-B05 (PaB670087) DNA VH
252 ZZ1ODR-B05 (PaB670087) VH PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 466/535
130/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
253 ZZ1ODR-B05 (PaB670087) CDR1PRT
254 ZZ1ODR-B05 (PaB670087) CDR2 PRT
255 ZZ1ODR-B05 (PaB670087) CDR3 PRT
256 ZZ1ODR-B05 (PaB670087) DNA VL
257 ZZ1ODR-B05 (PaB670087) VL PRT
258 ZZ1ODR-B05 (PaB670087) CDR1 PRT
259 ZZ1ODR-B05 (PaB670087) CDR2 PRT
260 ZZ1ODR-B05 (PaB670087) CDR3 PRT
261 ZZ1ODR-B11 (PaB670088) DNA VH
262 ZZ1ODR-B11 (PaB670088) VH PRT
263 ZZ1ODR-B11 (PaB670088) CDR1 PRT
264 ZZ1ODR-B11 (PaB670088) CDR2 PRT
265 ZZ1ODR-B11 (PaB670088) CDR3 PRT
266 ZZ1ODR-B11 (PaB670088) DNA VL
267 ZZ1ODR-B11 (PaB670088) VL PRT
268 ZZ1ODR-B11 (PaB670088) CDR1PRT
269 ZZ1ODR-B11 (PaB670088) CDR2 PRT
270 ZZ1ODR-B11 (PaB670088) CDR3 PRT
271 ZZ1ODR-C05 (PaB670089) DNA VH
272 ZZ1ODR-C05 (PaB670089) VH PRT
273 ZZ1ODR-C05 (PaB670089) CDR1PRT
274 ZZ1ODR-C05 (PaB670089) CDR2 PRT
275 ZZ1ODR-C05 (PaB670089) CDR3 PRT
276 ZZ1ODR-C05 (PaB670089) DNA VL
277 ZZ1ODR-C05 (PaB670089) VL PRT
278 ZZ1ODR-C05 (PaB670089) CDR1 PRT
279 ZZ1ODR-C05 (PaB670089) CDR2 PRT
280 ZZ1ODR-C05 (PaB670089) CDR3 PRT
281 ZZ1ODR-F02 (PaB670090) DNA VH
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 467/535
131/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
282 ZZ1ODR-F02 (PaB670090) VH PRT
283 ZZ1ODR-F02 (PaB670090) CDR1 PRT
284 ZZ1ODR-F02 (PaB670090) CDR2 PRT
285 ZZ1ODR-F02 (PaB670090) CDR3 PRT
286 ZZ1ODR-F02 (PaB670090) DNA VL
287 ZZ1ODR-F02 (PaB670090) VL PRT
288 ZZ1ODR-F02 (PaB670090) CDR1 PRT
289 ZZ1ODR-F02 (PaB670090) CDR2 PRT
290 ZZ1ODR-F02 (PaB670090) CDR3 PRT
291 ZZ1ODR-G02 (PaB670091) DNA VH
292 ZZ1ODR-G02 (PaB670091) VH PRT
293 ZZ1ODR-G02 (PaB670091) CDR1PRT
294 ZZ1ODR-G02 (PaB670091) CDR2 PRT
295 ZZ1ODR-G02 (PaB670091) CDR3 PRT
296 ZZ1ODR-G02 (PaB670091) DNA VL
297 ZZ1ODR-G02 (PaB670091) VL PRT
298 ZZ1ODR-G02 (PaB670091) CDR1 PRT
299 ZZ1ODR-G02 (PaB670091) CDR2 PRT
300 ZZ1ODR-G02 (PaB670091) CDR3 PRT
301 ZZ1ODR-G11 (PaB670092) DNA VH
302 ZZ1ODR-G11 (PaB670092) VH PRT
303 ZZ1ODR-G11 (PaB670092) CDR1PRT
304 ZZ1ODR-G11 (PaB670092) CDR2 PRT
305 ZZ1ODR-G11 (PaB670092) CDR3 PRT
306 ZZ1ODR-G11 (PaB670092) DNA VL
307 ZZ1ODR-G11 (PaB670092) VL PRT
308 ZZ1ODR-G11 (PaB670092) CDR1 PRT
309 ZZ1ODR-G11 (PaB670092) CDR2 PRT
310 ZZ1ODR-G11 (PaB670092) CDR3 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 468/535
132/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
311 ZZ1ODR-H04 (PaB670093) DNA VH
312 ZZ1ODR-H04 (PaB670093) VH PRT
313 ZZ1ODR-H04 (PaB670093) CDR1 PRT
314 ZZ1ODR-H04 (PaB670093) CDR2 PRT
315 ZZ1ODR-H04 (PaB670093) CDR3 PRT
316 ZZ1ODR-H04 (PaB670093) DNA VL
317 ZZ1ODR-H04 (PaB670093) VL PRT
318 ZZ1ODR-H04 (PaB670093) CDR1 PRT
319 ZZ1ODR-H04 (PaB670093) CDR2 PRT
320 ZZ1ODR-H04 (PaB670093) CDR3 PRT
321 ZZ1ODS-B08 (PaB670094) DNA VH
322 ZZ1ODS-B08 (PaB670094) VH PRT
323 ZZ1ODS-B08 (PaB670094) CDR1PRT
324 ZZ1ODS-B08 (PaB670094) CDR2 PRT
325 ZZ1ODS-B08 (PaB670094) CDR3 PRT
326 ZZ1ODS-B08 (PaB670094) DNA VL
327 ZZ1ODS-B08 (PaB670094) VL PRT
328 ZZ1ODS-B08 (PaB670094) CDR1PRT
329 ZZ1ODS-B08 (PaB670094) CDR2 PRT
330 ZZ1QDS-B08 (PaB670094) CDR3 PRT
331 ZZ1ODS-H05 (PaB670095) DNA VH
332 ZZ1ODS-H05 (PaB670095) VH PRT
333 ZZ1QDS-H05 (PaB670095) CDR1 PRT
334 ZZ1ODS-H05 (PaB670095) CDR2 PRT
335 ZZ1ODS-H05 (PaB670095) CDR3 PRT
336 ZZ1QDS-H05 (PaB670095) DNA VL
337 ZZ1ODS-H05 (PaB670095) VL PRT
338 ZZ1ODS-H05 (PaB670095) CDR1PRT
339 ZZ1QDS-H05 (PaB670095) CDR2 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 469/535
133/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
340 ZZ1ODS-H05 (PaB670095) CDR3 PRT
341 ZZ1ODT-E11 (PaB670097) DNA VH
342 ZZ1ODT-E11 (PaB670097) VH PRT
343 ZZ1ODT-E11 (PaB670097) CDR1 PRT
344 ZZ1ODT-E11 (PaB670097) CDR2 PRT
345 ZZ1ODT-E11 (PaB670097) CDR3 PRT
346 ZZ1ODT-E11 (PaB670097) DNA VL
347 ZZ1ODT-E11 (PaB670097) VL PRT
348 ZZ1ODT-E11 (PaB670097) CDR1 PRT
349 ZZ1ODT-E11 (PaB670097) CDR2 PRT
350 ZZ1ODT-E11 (PaB670097) CDR3 PRT
351 ZZ1ODT-G01 (PaB670098) DNA VH
352 ZZ1ODT-G01 (PaB670098) VH PRT
353 ZZ1ODT-G01 (PaB670098) CDR1 PRT
354 ZZ1ODT-G01 (PaB670098) CDR2 PRT
355 ZZ1ODT-G01 (PaB670098) CDR3 PRT
356 ZZ1ODT-G01 (PaB670098) DNA VL
357 ZZ1ODT-G01 (PaB670098) VL PRT
358 ZZ1ODT-G01 (PaB670098) CDR1PRT
359 ZZ1ODT-G01 (PaB670098) CDR2 PRT
360 ZZ1ODT-G01 (PaB670098) CDR3 PRT
361 PaB670099 DNA VH
362 PaB670099 VH PRT
363 PaB670099 CDR1PRT
364 PaB670099 CDR2 PRT
365 PaB670099 CDR3 PRT
366 PaB670099 DNA VL
367 PaB670099 VL PRT
368 PaB670099 CDR1 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 470/535
134/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
369 PaB670099 CDR2 PRT
370 PaB670099 CDR3 PRT
371 PaB670100 DNA VH
372 PaB670100 VH PRT
373 PaB670100 CDR1 PRT
374 PaB670100 CDR2 PRT
375 PaB670100 CDR3 PRT
376 PaB670100 DNA VL
377 PaB670100 VL PRT
378 PaB670100 CDR1PRT
379 PaB670100 CDR2 PRT
380 PaB670100 CDR3 PRT
381 ZZ1ODO-HQ1 (PaB670101) DNA VH
382 ZZ1ODO-H01 (PaB670101) VH PRT
383 ZZ1ODO-H01 (PaB670101) CDR1 PRT
384 ZZ1ODO-HQ1 (PaB670101) CDR2 PRT
385 ZZ1ODO-H01 (PaB670101) CDR3 PRT
386 ZZ1ODO-H01 (PaB670101) DNA VL
387 ZZ1ODO-HQ1 (PaB670101) VL PRT
388 ZZ1ODO-H01 (PaB670101) CDR1 PRT
389 ZZ1ODO-H01 (PaB670101) CDR2 PRT
390 ZZ1ODO-HQ1 (PaB670101) CDR3 PRT
391 ZZ1PXS-F08(PaB670102) DNA VH
392 ZZ1PXS-F08(PaB670102) VH PRT
393 ZZ1PXS-F08(PaB670102) CDR1PRT
394 ZZ1PXS-F08(PaB670102) CDR2 PRT
395 ZZ1PXS-F08(PaB670102) CDR3 PRT
396 ZZ1PXS-F08(PaB670102) DNA VL
397 ZZ1PXS-F08(PaB670102) VL PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 471/535
135/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
398 ZZ1PXS-F08(PaB670102) CDR1PRT
399 ZZ1PXS-F08(PaB670102) CDR2 PRT
400 ZZ1PXS-F08(PaB670102) CDR3 PRT
401 ZZ1RCX-C09 (PaB670103) DNA VH
402 ZZ1RCX-C09 (PaB670103) VH PRT
403 ZZ1RCX-C09 (PaB670103) CDR1 PRT
404 ZZ1RCX-C09 (PaB670103) CDR2 PRT
405 ZZ1RCX-C09 (PaB670103) CDR3 PRT
406 ZZ1RCX-C09 (PaB670103) DNA VL
407 ZZ1RCX-C09 (PaB670103) VL PRT
408 ZZ1RCX-C09 (PaB670103) CDR1 PRT
409 ZZ1RCX-C09 (PaB670103) CDR2 PRT
410 ZZ1RCX-C09 (PaB670103) CDR3 PRT
411 PaB670104 DNA VH
412 PaB670104 VH PRT
413 PaB670104 CDR1PRT
414 PaB670104 CDR2 PRT
415 PaB670104 CDR3 PRT
416 PaB670104 DNA VL
417 PaB670104 VL PRT
418 PaB670104 CDR1PRT
419 PaB670104 CDR2 PRT
420 PaB670104 CDR3 PRT
421 ZZ1RD0-D01 (PaB670105) DNA VH
422 ZZ1RD0-D01 (PaB670105) VH PRT
423 ZZ1RD0-D01 (PaB670105) CDR1 PRT
424 ZZ1RD0-D01 (PaB670105) CDR2 PRT
425 ZZ1RD0-D01 (PaB670105) CDR3 PRT
426 ZZ1RD0-D01 (PaB670105) DNA VL
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 472/535
136/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
427 ZZ1RD0-D01 (PaB670105) VL PRT
428 ZZ1RD0-D01 (PaB670105) CDR1 PRT
429 ZZ1RD0-D01 (PaB670105) CDR2 PRT
430 ZZ1RD0-D01 (PaB670105) CDR3 PRT
431 ZZ1RD0-G02 (PaB670106) DNA VH
432 ZZ1RD0-G02 (PaB670106) VH PRT
433 ZZ1RD0-G02 (PaB670106) CDR1 PRT
434 ZZ1RD0-G02 (PaB670106) CDR2 PRT
435 ZZ1RD0-G02 (PaB670106) CDR3 PRT
436 ZZ1RD0-G02 (PaB670106) DNA VL
437 ZZ1RD0-G02 (PaB670106) VL PRT
438 ZZ1RD0-G02 (PaB670106) CDR1PRT
439 ZZ1RD0-G02 (PaB670106) CDR2 PRT
440 ZZ1RD0-G02 (PaB670106) CDR3 PRT
441 ZZ1RD3-D09 (PaB670107) DNA VH
442 ZZ1RD3-D09 (PaB670107) VH PRT
443 ZZ1RD3-D09 (PaB670107) CDR1 PRT
444 ZZ1RD3-D09 (PaB670107) CDR2 PRT
445 ZZ1RD3-D09 (PaB670107) CDR3 PRT
446 ZZ1RD3-D09 (PaB670107) DNA VL
447 ZZ1RD3-D09 (PaB670107) VL PRT
448 ZZ1RD3-D09 (PaB670107) CDR1PRT
449 ZZ1RD3-D09 (PaB670107) CDR2 PRT
450 ZZ1RD3-D09 (PaB670107) CDR3 PRT
451 ZZ1RD3-H03 (PaB670108) DNA VH
452 ZZ1RD3-H03 (PaB670108) VH PRT
453 ZZ1RD3-H03 (PaB670108) CDR1 PRT
454 ZZ1RD3-H03 (PaB670108) CDR2 PRT
455 ZZ1RD3-H03 (PaB670108) CDR3 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 473/535
137/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
456 ZZ1RD3-H03 (PaB670108) DNA VL
457 ZZ1RD3-H03 (PaB670108) VL PRT
458 ZZ1RD3-H03 (PaB670108) CDR1 PRT
459 ZZ1RD3-H03 (PaB670108) CDR2 PRT
460 ZZ1RD3-H03 (PaB670108) CDR3 PRT
461 ZZ1RUC-C01 (PaB670114) DNA VH
462 ZZ1RUC-C01 (PaB670114) VH PRT
463 ZZ1RUC-C01 (PaB670114) CDR1 PRT
464 ZZ1RUC-C01 (PaB670114) CDR2 PRT
465 ZZ1RUC-C01 (PaB670114) CDR3 PRT
466 ZZ1RUC-C01 (PaB670114) DNA VL
467 ZZ1RUC-C01 (PaB670114) VL PRT
468 ZZ1RUC-C01 (PaB670114) CDR1PRT
469 ZZ1RUC-C01 (PaB670114) CDR2 PRT
470 ZZ1RUC-C01 (PaB670114) CDR3 PRT
471 ZZ1RUC-G02 (PaB670115) DNA VH
472 ZZ1RUC-G02 (PaB670115) VH PRT
473 ZZ1RUC-G02 (PaB670115) CDR1PRT
474 ZZ1RUC-G02 (PaB670115) CDR2 PRT
475 ZZ1RUC-G02 (PaB670115) CDR3 PRT
476 ZZ1RUC-G02 (PaB670115) DNA VL
477 ZZ1RUC-G02 (PaB670115) VL PRT
478 ZZ1RUC-G02 (PaB670115) CDR1 PRT
479 ZZ1RUC-G02 (PaB670115) CDR2 PRT
480 ZZ1RUC-G02 (PaB670115) CDR3 PRT
481 ZZ1RUC-B04 (PaB670116) DNA VH
482 ZZ1RUC-B04 (PaB670116) VH PRT
483 ZZ1RUC-B04 (PaB670116) CDR1PRT
484 ZZ1RUC-B04 (PaB670116) CDR2 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 474/535
138/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
485 ZZ1RUC-B04 (PaB670116) CDR3 PRT
486 ZZ1RUC-B04 (PaB670116) DNA VL
487 ZZ1RUC-B04 (PaB670116) VL PRT
488 ZZ1RUC-B04 (PaB670116) CDR1 PRT
489 ZZ1RUC-B04 (PaB670116) CDR2 PRT
490 ZZ1RUC-B04 (PaB670116) CDR3 PRT
491 ZZ1RUC-A06 (PaB670117) DNA VH
492 ZZ1RUC-A06 (PaB670117) VH PRT
493 ZZ1RUC-A06 (PaB670117) CDR1 PRT
494 ZZ1RUC-A06 (PaB670117) CDR2 PRT
495 ZZ1RUC-A06 (PaB670117) CDR3 PRT
496 ZZ1RUC-A06 (PaB670117) DNA VL
497 ZZ1RUC-A06 (PaB670117) VL PRT
498 ZZ1RUC-A06 (PaB670117) CDR1 PRT
499 ZZ1RUC-A06 (PaB670117) CDR2 PRT
500 ZZ1RUC-A06 (PaB670117) CDR3 PRT
501 ZZ1RUC-A07 (PaB670118) DNA VH
502 ZZ1RUC-A07 (PaB670118) VH PRT
503 ZZ1RUC-A07 (PaB670118) CDR1PRT
504 ZZ1RUC-A07 (PaB670118) CDR2 PRT
505 ZZ1RUC-A07 (PaB670118) CDR3 PRT
506 ZZ1RUC-A07 (PaB670118) DNA VL
507 ZZ1RUC-A07 (PaB670118) VL PRT
508 ZZ1RUC-A07 (PaB670118) CDR1PRT
509 ZZ1RUC-A07 (PaB670118) CDR2 PRT
510 ZZ1RUC-A07 (PaB670118) CDR3 PRT
511 ZZ1RUC-G08 (PaB670119) DNA VH
512 ZZ1RUC-G08 (PaB670119) VH PRT
513 ZZ1RUC-G08 (PaB670119) CDR1 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 475/535
139/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
514 ZZ1RUC-G08 (PaB670119) CDR2 PRT
515 ZZ1RUC-G08 (PaB670119) CDR3 PRT
516 ZZ1RUC-G08 (PaB670119) DNA VL
517 ZZ1RUC-G08 (PaB670119) VL PRT
518 ZZ1RUC-G08 (PaB670119) CDR1 PRT
519 ZZ1RUC-G08 (PaB670119) CDR2 PRT
520 ZZ1RUC-G08 (PaB670119) CDR3 PRT
521 ZZ1RUC-C11 (PaB670120) DNA VH
522 ZZ1RUC-C11 (PaB670120) VH PRT
523 ZZ1RUC-C11 (PaB670120) CDR1PRT
524 ZZ1RUC-C11 (PaB670120) CDR2 PRT
525 ZZ1RUC-C11 (PaB670120) CDR3 PRT
526 ZZ1RUC-C11 (PaB670120) DNA VL
527 ZZ1RUC-C11 (PaB670120) VL PRT
528 ZZ1RUC-C11 (PaB670120) CDR1 PRT
529 ZZ1RUC-C11 (PaB670120) CDR2 PRT
530 ZZ1RUC-C11 (PaB670120) CDR3 PRT
531 ZZ1RUC-H11 (PaB670121) DNA VH
532 ZZ1RUC-H11 (PaB670121) VH PRT
533 ZZ1RUC-H11 (PaB670121) CDR1 PRT
534 ZZ1RUC-H11 (PaB670121) CDR2 PRT
535 ZZ1RUC-H11 (PaB670121) CDR3 PRT
536 ZZ1RUC-H11 (PaB670121) DNA VL
537 ZZ1RUC-H11 (PaB670121) VL PRT
538 ZZ1RUC-H11 (PaB670121) CDR1PRT
539 ZZ1RUC-H11 (PaB670121) CDR2 PRT
540 ZZ1RUC-H11 (PaB670121) CDR3 PRT
541 ZZ1RUD-A02 (PaB670122) DNA VH
542 ZZ1RUD-A02 (PaB670122) VH PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 476/535
140/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
543 ZZ1RUD-A02 (PaB670122) CDR1PRT
544 ZZ1RUD-A02 (PaB670122) CDR2 PRT
545 ZZ1RUD-A02 (PaB670122) CDR3 PRT
546 ZZ1RUD-A02 (PaB670122) DNA VL
547 ZZ1RUD-A02 (PaB670122) VL PRT
548 ZZ1RUD-A02 (PaB670122) CDR1 PRT
549 ZZ1RUD-A02 (PaB670122) CDR2 PRT
550 ZZ1RUD-A02 (PaB670122) CDR3 PRT
551 ZZ1RUD-H03 (PaB670123) DNA VH
552 ZZ1RUD-H03 (PaB670123) VH PRT
553 ZZ1RUD-H03 (PaB670123) CDR1 PRT
554 ZZ1RUD-H03 (PaB670123) CDR2 PRT
555 ZZ1RUD-H03 (PaB670123) CDR3 PRT
556 ZZ1RUD-H03 (PaB670123) DNA VL
557 ZZ1RUD-H03 (PaB670123) VL PRT
558 ZZ1RUD-H03 (PaB670123) CDR1PRT
559 ZZ1RUD-H03 (PaB670123) CDR2 PRT
560 ZZ1RUD-H03 (PaB670123) CDR3 PRT
561 ZZ1RUD-H06 (PaB670125) DNA VH
562 ZZ1RUD-H06 (PaB670125) VH PRT
563 ZZ1RUD-H06 (PaB670125) CDR1PRT
564 ZZ1RUD-H06 (PaB670125) CDR2 PRT
565 ZZ1RUD-H06 (PaB670125) CDR3 PRT
566 ZZ1RUD-H06 (PaB670125) DNA VL
567 ZZ1RUD-H06 (PaB670125) VL PRT
568 ZZ1RUD-H06 (PaB670125) CDR1 PRT
569 ZZ1RUD-H06 (PaB670125) CDR2 PRT
570 ZZ1RUD-H06 (PaB670125) CDR3 PRT
571 ZZ1RUD-B08 (PaB670126) DNA VH
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 477/535
141/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
572 ZZ1RUD-B08 (PaB670126) VH PRT
573 ZZ1RUD-B08 (PaB670126) CDR1 PRT
574 ZZ1RUD-B08 (PaB670126) CDR2 PRT
575 ZZ1RUD-B08 (PaB670126) CDR3 PRT
576 ZZ1RUD-B08 (PaB670126) DNA VL
577 ZZ1RUD-B08 (PaB670126) VL PRT
578 ZZ1RUD-B08 (PaB670126) CDR1 PRT
579 ZZ1RUD-B08 (PaB670126) CDR2 PRT
580 ZZ1RUD-B08 (PaB670126) CDR3 PRT
581 ZZ1RUD-H10 (PaB670127) DNA VH
582 ZZ1RUD-H10 (PaB670127) VH PRT
583 ZZ1RUD-H10 (PaB670127) CDR1PRT
584 ZZ1RUD-H10 (PaB670127) CDR2 PRT
585 ZZ1RUD-H10 (PaB670127) CDR3 PRT
586 ZZ1RUD-H10 (PaB670127) DNA VL
587 ZZ1RUD-H10 (PaB670127) VL PRT
588 ZZ1RUD-H10 (PaB670127) CDR1 PRT
589 ZZ1RUD-H10 (PaB670127) CDR2 PRT
590 ZZ1RUD-H10 (PaB670127) CDR3 PRT
591 ZZ1RUE-A01 (PaB670128) DNA VH
592 ZZ1RUE-A01 (PaB670128) VH PRT
593 ZZ1RUE-A01 (PaB670128) CDR1PRT
594 ZZ1RUE-A01 (PaB670128) CDR2 PRT
595 ZZ1RUE-A01 (PaB670128) CDR3 PRT
596 ZZ1RUE-A01 (PaB670128) DNA VL
597 ZZ1RUE-A01 (PaB670128) VL PRT
598 ZZ1RUE-A01 (PaB670128) CDR1 PRT
599 ZZ1RUE-A01 (PaB670128) CDR2 PRT
600 ZZ1RUE-A01 (PaB670128) CDR3 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 478/535
142/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
601 ZZ1RUF-A01 (PaB670136) DNA VH
602 ZZ1RUF-A01 (PaB670136) VH PRT
603 ZZ1RUF-A01 (PaB670136) CDR1 PRT
604 ZZ1RUF-A01 (PaB670136) CDR2 PRT
605 ZZ1RUF-A01 (PaB670136) CDR3 PRT
606 ZZ1RUF-A01 (PaB670136) DNA VL
607 ZZ1RUF-A01 (PaB670136) VL PRT
608 ZZ1RUF-A01 (PaB670136) CDR1 PRT
609 ZZ1RUF-A01 (PaB670136) CDR2 PRT
610 ZZ1RUF-A01 (PaB670136) CDR3 PRT
611 ZZ1RUF-B06 (PaB670137) DNA VH
612 ZZ1RUF-B06 (PaB670137) VH PRT
613 ZZ1RUF-B06 (PaB670137) CDR1PRT
614 ZZ1RUF-B06 (PaB670137) CDR2 PRT
615 ZZ1RUF-B06 (PaB670137) CDR3 PRT
616 ZZ1RUF-B06 (PaB670137) DNA VL
617 ZZ1RUF-B06 (PaB670137) VL PRT
618 ZZ1RUF-B06 (PaB670137) CDR1PRT
619 ZZ1RUF-B06 (PaB670137) CDR2 PRT
620 ZZ1RUF-B06 (PaB670137) CDR3 PRT
621 PaB670141 DNA VH
622 PaB670141 VH PRT
623 PaB670141 CDR1 PRT
624 PaB670141 CDR2 PRT
625 PaB670141 CDR3 PRT
626 PaB670141 DNA VL
627 PaB670141 VL PRT
628 PaB670141 CDR1PRT
629 PaB670141 CDR2 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 479/535
143/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
630 PaB670141 CDR3 PRT
631 PaB670142 DNA VH
632 PaB670142 VH PRT
633 PaB670142 CDR1 PRT
634 PaB670142 CDR2 PRT
635 PaB670142 CDR3 PRT
636 PaB670142 DNA VL
637 PaB670142 VL PRT
638 PaB670142 CDR1 PRT
639 rSDu/U I CDR2 PRT
640 PaB670142 CDR3 PRT
641 PaB670143 DNA VH
642 PaB670143 VH PRT
643 PaB670143 CDR1 PRT
644 PaB670143 CDR2 PRT
645 PaB670143 CDR3 PRT
646 PaB670143 DNA VL
647 PaB670143 VL PRT
648 PaB670143 CDR1PRT
649 PaB670143 CDR2 PRT
650 PaB670143 CDR3 PRT
651 PaB670144 DNA VH
652 PaB670144 VH PRT
653 PaB670144 CDR1PRT
654 PaB670144 CDR2 PRT
655 PaB670144 CDR3 PRT
656 PaB670144 DNA VL
657 PaB670144 VL PRT
658 PaB670144 CDR1 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 480/535
144/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
659 PaB670144 CDR2 PRT
660 PaB670144 CDR3 PRT
661 PaB670146 DNA VH
662 PaB670146 VH PRT
663 PaB670146 CDR1 PRT
664 PaB670146 CDR2 PRT
665 PaB670146 CDR3 PRT
666 PaB670146 DNA VL
667 PaB670146 VL PRT
668 PaB670146 CDR1PRT
669 PaB670146 CDR2 PRT
670 PaB670146 CDR3 PRT
671 PaB670148 DNA VH
672 PaB670148 VH PRT
673 PaB670148 CDR1 PRT
674 PaB670148 CDR2 PRT
675 PaB670148 CDR3 PRT
676 PaB670148 DNA VL
677 PaB670148 VL PRT
678 PaB670148 CDR1 PRT
679 PaB670148 CDR2 PRT
680 PaB670148 CDR3 PRT
681 PaB670149 DNA VH
682 PaB670149 VH PRT
683 PaB670149 CDR1PRT
684 PaB670149 CDR2 PRT
685 PaB670149 CDR3 PRT
686 PaB670149 DNA VL
687 PaB670149 VL PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 481/535
145/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
688 PaB670149 CDR1PRT
689 PaB670149 CDR2 PRT
690 PaB670149 CDR3 PRT
691 PaB670151 DNA VH
692 PaB670151 VH PRT
693 PaB670151 CDR1 PRT
694 PaB670151 CDR2 PRT
695 PaB670151 CDR3 PRT
696 PaB670151 DNA VL
697 PaB670151 VL PRT
698 PaB670151 CDR1 PRT
699 PaB670151 CDR2 PRT
700 PaB670151 CDR3 PRT
701 PaB670152 DNA VH
702 PaB670152 VH PRT
703 PaB670152 CDR1PRT
704 PaB670152 CDR2 PRT
705 PaB670152 CDR3 PRT
706 PaB670152 DNA VL
707 PaB670152 VL PRT
708 PaB670152 CDR1PRT
709 PaB670152 CDR2 PRT
710 PaB670152 CDR3 PRT
711 PaB670153 DNA VH
712 PaB670153 VH PRT
713 PaB670153 CDR1 PRT
714 PaB670153 CDR2 PRT
715 PaB670153 CDR3 PRT
716 PaB670153 DNA VL
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 482/535
146/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
717 PaB670153 VL PRT
718 PaB670153 CDR1 PRT
719 PaB670153 CDR2 PRT
720 PaB670153 CDR3 PRT
721 PaB670156 DNA VH
722 PaB670156 VH PRT
723 PaB670156 CDR1 PRT
724 PaB670156 CDR2 PRT
725 PaB670156 CDR3 PRT
726 PaB670156 DNA VL
727 PaB670156 VL PRT
728 PaB670156 CDR1PRT
729 PaB670156 CDR2 PRT
730 PaB670156 CDR3 PRT
731 PaB670157 DNA VH
732 PaB670157 VH PRT
733 PaB670157 CDR1 PRT
734 PaB670157 CDR2 PRT
735 PaB670157 CDR3 PRT
736 PaB670157 DNA VL
737 PaB670157 VL PRT
738 PaB670157 CDR1PRT
739 PaB670157 CDR2 PRT
740 PaB670157 CDR3 PRT
741 PaB670158 DNA VH
742 PaB670158 VH PRT
743 PaB670158 CDR1 PRT
744 PaB670158 CDR2 PRT
745 PaB670158 CDR3 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 483/535
147/152
SEQ ID NO: nome de clone Tipo
746 PaB670158 DNA VL
747 PaB670158 VL PRT
748 PaB670158 CDR1 PRT
749 PaB670158 CDR2 PRT
750 PaB670158 CDR3 PRT
751 PaB670159 DNA VH
752 PaB670159 VH PRT
753 PaB670159 CDR1 PRT
754 PaB670159 CDR2 PRT
755 PaB670159 CDR3 PRT
756 PaB670159 DNA VL
757 PaB670159 VL PRT
758 PaB670159 CDR1PRT
759 PaB670159 CDR2 PRT
760 PaB670159 CDR3 PRT
761 PaB670160 DNA VH
762 PaB670160 VH PRT
763 PaB670160 CDR1PRT
764 PaB670160 CDR2 PRT
765 PaB670160 CDR3 PRT
766 PaB670160 DNA VL
767 PaB670160 VL PRT
768 PaB670160 CDR1 PRT
769 PaB670160 CDR2 PRT
770 PaB670160 CDR3 PRT
771 PaB670161 DNA VH
772 PaB670161 VH PRT
773 PaB670161 CDR1PRT
774 PaB670161 CDR2 PRT
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 484/535
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SEQ ID NO: nome de clone Tipo
775 PaB670161 CDR3 PRT
776 PaB670161 DNA VL
777 PaB670161 VL PRT
778 PaB670161 CDR1 PRT
779 PaB670161 CDR2 PRT
780 PaB670161 CDR3 PRT
781 PaB670162 DNA VH
782 PaB670162 VH PRT
783 PaB670162 CDR1 PRT
784 PaB670162 CDR2 PRT
785 PaB670162 CDR3 PRT
786 PaB670162 DNA VL
787 PaB670162 VL PRT
788 PaB670162 CDR1 PRT
789 PaB670162 CDR2 PRT
790 PaB670162 CDR3 PRT
791 PaB670163 DNA VH
792 PaB670163 VH PRT
793 PaB670163 CDR1PRT
794 PaB670163 CDR2 PRT
795 PaB670163 CDR3 PRT
796 PaB670163 DNA VL
797 PaB670163 VL PRT
798 PaB670163 CDR1PRT
799 PaB670163 CDR2 PRT
800 PaB670163 CDR3 PRT
[00201] SEQ ID NO: 801 - Pré-pró-proteína PAR2 Humana (No. de
Acesso do GenBank NPJ305233.3)
MRSPSAAWLLGAAILLAASLSCSGTIQGTNRSSKGRSLIGKVDGTSH
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 485/535
149/152
VTGKGVTVETVFSVDEFSASVLTGKLTTVFLPIVYTIVFVVGLPSNGM
ALVWFLFRTKKKHPAVIYMANLALADLLSVIWFPLKIAYHIHGNNWIYG
EALCNVLIGFFYGNMYCSILFMTCLSVQRYVWIVNPMGHSRKKANIAI
GISLAIWLLILLVTIPLYVVKQTIFIPALNITTCHDVLPEQLLVGDIVIFNYFL
SLAIGVFLFPAFLTASAYVLMIRMLRSSAMDENSEKKRKRAIKLIVTVL
AMYLICFTPSNLLLWHYFLIKSQGQSHVYALYIVALCLSTLNSCIDPFV
YYFVSHDFRDHAKNALLCRSVRTVKQMQVSLTSKKHSRKSSSYSSS
STTVKTSY
SEQ ID NO: 802 - Ligante Ligado a PAR2 Humana
SLIGKVDGTSHVTGKGVTVETVFSVDEFSASVLTGKLTT
SEQ ID NO: 803 - Região de Arcabouço de VH 1 Exemplificativa
EVQLLESGGGLVQPGGSLRLSCAASGFTFS
SEQ ID NO: 804 - Região de Arcabouço de VH 2 Exemplificativa
VWRQAPGKGLEWVS
SEQ ID NO: 805 - Região de Arcabouço de VH 3 Exemplificativa
RFTISRDNSKNTLYLQMNSLRAEDTAVYYCAR
SEQ ID NO: 806 - Região de Arcabouço de VH 4 Exemplificativa
WGQGTLVTVSS
SEQ ID NO: 807 - Região de Arcabouço de VL 1 Exemplificativa
SIELTQPPSVSVSPGQTASITC
SEQ ID NO: 808 - Região de Arcabouço de VL 2 Exemplificativa
WYQQKPGQSPVLVIY
SEQ ID NO: 809 - Região de Arcabouço de VL 3 Exemplificativa
GIPERFSGSNSGNTATLTISGTQAMDEADYYC
SEQ ID NO: 810 - Região de Arcabouço de VL 4 Exemplificativa FGGGTKLTVL
SEQ ID NO: 811 CD2 de VH Exemplificativa
TISYSGSHISYHDSVHH
SEQ ID NO: 812 — CD2 de VH Exemplificativa
TISYHGSLISYHDSVHH
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 486/535
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SEQ ID NO: 813 — CD2 de VH Exemplificativa
TISYHGSHISYADSVHH
SEQ ID NO: 814 — CD2 de VH Exemplificativa
TISYHGSHISYHDSVKH
SEQ ID NO: 815 — CD2 de VH Exemplificativa
TISYHGSHISYHDSVHG
SEQ ID NO: 816 — CD2 de VH Exemplificativa
TISYHGSLISYADSVKG
SEQ ID NO: 817 — CD2 de VH Exemplificativa
TISYSGSHISYADSVKG
SEQ ID NO: 818 — CD2 de VH Exemplificativa
TISYHGSHISYADSVKG
SEQ ID NO: 819 — CD3 de VH Exemplificativa
IHNDPMDV
SEQ ID NO: 820 — CD3 de VH Exemplificativa
INHDPMDV
SEQ ID NO: 821 — VH Exemplificativa
EVQLLESGGGLVQPGGSLRLSCAASGFTFSSYAMNWVRQAPGKGL
EWVSTISYHGSHISYHDSVHHRFTISRDNSKNTLYLQMNSLRAEDTA
VYYCARIHHDPMDVWGQGTLVTVSS
SEQ ID NO: 822 - VH Exemplificativa
EVQLLESGGGLVQPGGSLRLSCAASGFTFSSYAMNWVRQAPGKGL EWVSTISYSGSHISYHDSVHHRFTISRDNSKNTLYLQMNSLRAEDTAV YYCARIHHDPMDVWGQGTLVTVSS
SEQ ID NO: 823 -- VH Exemplificativa
EVQLLESGGGLVQPGGSLRLSCAASGFTFSSYAMNWVRQAPGKGL
EWVSTISYHGSLISYHDSVHHRFTISRDNSKNTLYLQMNSLRAEDTAV
YYCARIHHDPMDVWGQGTLVTVSS
SEQ ID NO: 824 - VH Exemplificativa
EVQLLESGGGLVQPGGSLRLSCAASGFTFSSYAMNWVRQAPGKGL
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 487/535
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EWVSTISYHGSHISYADSVHHRFTISRDNSKNTLYLQMNSLRAEDTAV
YYCARIHHDPMDVWGQGTLVTVSS
SEQ ID NO: 825 - VH Exemplificativa
EVQLLESGGGLVQPGGSLRLSCAASGFTFSSYAMNVWRQAPGKGL EWVSTISYHGSHISYHDSVKHRFTISRDNSKNTLYLQMNSLRAEDTAV YYCARIHHDPMDVWGQGTLVTVSS
SEQ ID NO: 826 - VH Exemplificativa
EVQLLESGGGLVQPGGSLRLSCAASGFTFSSYAMNWVRQAPGKGL
EWVSTISYHGSHISYHDSVHGRFTISRDNSKNTLYLQMNSLRAEDTA
VYYCARIHHDPMDVWGQGTLVTVSS
SEQ ID NO: 827 -- VH Exemplificativa
EVQLLESGGGLVQPGGSLRLSCAASGFTFSSYAMNWVRQAPGKGL
EWVSTISYHGSHISYHDSVHHRFTISRDNSKNTLYLQMNSLRAEDTA
VYYCARINHDPMDVWGQGTLVTVSS
SEQ ID NO: 828 -- VH Exemplificativa
EVQLLESGGGLVQPGGSLRLSCAASGFTFSSYAMNVWRQAPGKGL
EWVSTISYHGSHISYHDSVHHRFTISRDNSKNTLYLQMNSLRAEDTA
VYYCARIHNDPMDVWGQGTLVTVSS
SEQ ID NO: 829 - VH Exemplificativa
EVQLLESGGGLVQPGGSLRLSCAASGFTFSSYAMNWVRQAPGKGL
EVWSTISYHGSLISYADSVKGRFTISRDNSKNTLYLQMNSLRAEDTAV
YYCARIHHDPMDVWGQGTLVTVSS
SEQ ID NO: 830 -- VH Exemplificativa
EVQLLESGGGLVQPGGSLRLSCAASGFTFSSYAMNWVRQAPGKGL EWVSTISYSGSHISYADSVKGRFTISRDNSKNTLYLQMNSLRAEDTAV YYCARIHHDPMDVWGQGTLVTVSS
SEQ ID NO: 831 - VH Exemplificativa
EVQLLESGGGLVQPGGSLRLSCAASGFTFSSYAMNWVRQAPGKGL EWVSTISYHGSHISYADSVKGRFTISRDNSKNTLYLQMNSLRAEDTAV YYCARIHHDPMDVWGQGTLVTVSS
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 488/535
152/152
INCORPORAÇÃO POR REFERÊNCIA [00202] Todas as publicações e patentes mencionadas aqui são deste modo incorporadas por referência na sua totalidade como se cada publicação ou patente individual fosse especificamente e individualmente indicada como estando incorporada por referência.
[00203] Embora tenham sido discutidas modalidades especificas da presente descrição, o relatório descritivo acima é ilustrativo e não restritivo. Muitas variações da descrição se tornarão aparentes aos peritos na técnica após revisão deste relatório descritivo e das reivindicações em baixo. O escopo total da descrição deve ser determinado por referência às reivindicações, em conjunto com seu escopo total de equivalentes, e ao relatório descritivo, em conjunto com tais variações.

Claims (122)

1/31
REIVINDICAÇÕES
1. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno compreendendo um domínio variável de cadeia pesada (VH) e um domínio variável de cadeia leve (VL), caracterizado pelo fato de que a VH compreende:
i) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 3, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 3;
ii) uma VH-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 4, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 4; e iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 5, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 5;
e em que a VL compreende:
i) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 8; mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 8;
ii) uma VL-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 9, mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 9; e iii) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10; mas em que 1, 2, 3, 4 ou 5 substituições, deleções ou inserções de aminoácidos estão opcionalmente presentes na sequência de SEQ ID NO: 10;
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2/31 em que as substituições, deleções ou inserções de aminoácidos reduzem a afinidade de ligação do anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno por PAR2 humano em não mais do que 1000, 800, 700, 500, 400, 300, 200, 100, 50 ou 10 vezes em comparação com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo uma VH com uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2 e VL com uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 7 quando testado a um pH de 7,4 em um ensaio de ligação a PAR2.
2. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as substituições, deleções ou inserções de aminoácidos compreendem uma substituição homóloga.
3. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno compreendendo um domínio variável de cadeia pesada (VH) e um domínio variável de cadeia leve (VL), caracterizado pelo fato de que a VH compreende:
i) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 3;
ii) uma VH-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 4, mas em que uma histidina está opcionalmente presente em qualquer uma ou mais das posições de aminoácidos correspondendo às posições 1-17 de SEQ ID NO: 4; e iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 5, mas em que uma histidina está opcionalmente presente em qualquer uma ou mais das posições de aminoácidos correspondendo às posições 1-8 de SEQ ID NO: 5;
e em que a VL compreende:
i) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 8;
li) uma VL-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 491/535
3/31
SEQ ID NO: 9; e
Hi) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10; mas em que uma histidina está opcionalmente presente em qualquer uma ou mais das posições de aminoácidos correspondendo às posições 1-14 de SEQ ID NO: 10.
4. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VH compreende:
i) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 3, ii) uma VH-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 4, iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 5, e em que a VL compreende:
i) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 8, ii) uma VL-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 9, iii) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10.
5. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VH compreende:
i) uma VH-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 13, ii) uma VH-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 14, iii) uma VH-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 15,
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4/31 e em que a VL compreende:
i) uma VL-CDR1 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 18, ii) uma VL-CDR2 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 19, iii) uma VL-CDR3 tendo a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 20.
6. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 5, 8, 12, 16 e 17 de SEQ ID NO: 4; e em que uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 2 e 3 de SEQ ID NO: 5.
7. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de amlnoácido correspondendo à posição 5 de SEQ ID NO: 4.
8. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 7 de SEQ ID NO: 4.
9. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 8 de SEQ ID NO: 4.
10. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 12 de SEQ ID NO: 4.
11. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de
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5/31 acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6, 7, 8, 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 15 de SEQ ID NO: 4.
12. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 16 de SEQ ID NO: 4.
13. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 17 de SEQ ID NO: 4.
14. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 5 e 8 de SEQ ID NO: 4.
15. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 5, 8, 12 e 16 de SEQ ID NO: 4.
16. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou
11, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 5, 8, 12, 16 e 17 de SEQ ID NO: 4.
17. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11,
12, 13, 14, 15 ou 16, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 2 de
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 494/535
6/31
SEQ ID NO: 5.
18. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16 ou 17, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 3 de SEQ ID NO: 5.
19. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 ou 18, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente nas posições de aminoácidos correspondendo às posições 2 e 3 de SEQ ID NO: 5.
20. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 ou 19, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 1 de SEQ ID NO: 10.
21. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 5 de SEQ ID NO: 10.
22. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20 ou 21, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de aminoácido correspondendo à posição 6 de SEQ ID NO: 10.
23. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 5, 14, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21 ou 22, caracterizado pelo fato de que uma histidina está presente na posição de aminoácido corres
Petição 870190089557, de 10/09/2019, pág. 495/535
7/31 pondendo à posição 14 de SEQ ID NO: 10.
24. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VHCDR2 compreende uma sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 4, 14, 24, 34, 44, 54, 64, 74, 84, 94, 104, 114, 124, 134, 144, 154, 164, 174, 184, 194, 204, 214, 224, 234, 244, 254, 264, 274, 284, 294, 304, 314, 324, 334, 344, 354, 364,
374, 384, 394, 404, 414, 424, 434, 444, 454, 464, 474, 484, 494,504,
514, 524, 534, 544, 554, 564, 574, 584, 594, 604, 614, 624, 634,644,
654, 664, 674, 684, 694, 704, 714, 724, 734, 744, 754, 764, 774,784,
794, e 811-818.
25. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 24, caracterizado pelo fato de que a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 5, 15, 25, 35, 45, 55, 65, 75, 85, 95, 105, 115, 125, 135, 145, 155, 165, 175, 185, 195, 205, 215, 225, 235, 245, 255, 265, 275, 285, 295, 305, 315, 325,
335, 345, 355, 365, 375, 385, 395, 405, 415, 425, 435, 445, 455,465,
475, 485, 495, 505, 515, 525, 535, 545, 555, 565, 575, 585, 595,605,
615, 625, 635, 645, 655, 665, 675, 685, 695, 705, 715, 725, 735,745,
755, 765, 775, 785, 795, e 819-820.
26. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3, 24 ou 25, caracterizado pelo fato de que a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 110, 120, 130, 140, 150, 160, 170, 180, 190, 200, 210, 220, 230, 240, 250, 260, 270, 280, 290, 300, 310, 320,
330, 340, 350, 360, 370, 380, 390, 400, 410, 420, 430, 440, 450,460,
470, 480, 490, 500, 510, 520, 530, 540, 550, 560, 570, 580, 590,600,
610, 620, 630, 640, 650, 660, 670, 680, 690, 700, 710, 720, 730,740,
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750, 760, 770, 780, 790 e 800.
27. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VHCDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 14; em que a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 15, e em que a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 20.
28. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VH·· CDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 811; em que a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 819, e em que a VL· CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 10 ou 20.
29. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VHCDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 814; em que a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 820, e em que a VLCDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 10 ou 20.
30. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VHCDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 816; em que a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 15, e em que a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 10 ou 20.
31. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de
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9/31 acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VHCDR2 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 818; em que a VH-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 15, e em que a VL-CDR3 compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 10 ou 20.
32. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30 ou 31, caracterizado pelo fato de que a VH compreende regiões de arcabouço que são, pelo menos, 90% idênticas a cada uma de SEQ ID NOs: 803-806.
33. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30 ou 31, caracterizado pelo fato de que a VH compreende regiões de arcabouço que são, pelo menos, 95% idênticas a cada uma de SEQ ID NOs: 803-806.
34. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30 ou 31, caracterizado pelo fato de que a VH compreende regiões de arcabouço correspondendo a SEQ ID NOs: 803-806.
35. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33 ou 34, caracterizado pelo fato de que a VL compreende regiões de arcabouço que são, pelo menos, 90% idênticas a cada uma de SEQ ID NOs: 807-810.
36. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de
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10/31 acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33 ou 34, caracterizado pelo fato de que a VL compreende regiões de arcabouço que são, pelo menos, 95% idênticas a cada uma de SEQ ID NOs: 807-810.
37. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33 ou 34, caracterizado pelo fato de que a VL compreende regiões de arcabouço correspondendo a SEQ ID NOs: 807-810.
38. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VH compreende uma sequência de aminoácidos que é, pelo menos, 80%, 85%, 90%, 92%, 93%, 95%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica a uma sequência selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 2, 12, 22, 32, 42, 52, 62, 72, 82, 92, 102, 112, 122, 132, 142, 152, 162, 172, 182, 192, 202, 212, 222, 232, 242, 252, 262, 272, 282, 292, 302, 312,
322, 332, 342, 352, 362, 372, 382, 392, 402, 412, 422, 432, 442,452,
462, 472, 482, 492, 502, 512, 522, 532, 542, 552, 562, 572, 582,592,
602, 612, 622, 632, 642, 652, 662, 672, 682, 692, 702, 712, 722,732,
742, 752, 762, 772, 782, 792, e 821-831.
39. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VL compreende uma sequência de aminoácidos que é, pelo menos, 80%, 85%, 90%, 92%, 93%, 95%, 97%, 98%, 99% ou 100% idêntica a uma sequência selecionada do grupo consistindo em: SEQ ID NOs: 7, 17, 27, 37, 47, 57, 67, 77, 87, 97, 107, 117, 127, 137, 147, 157, 167, 177,
187, 197, 207, 217, 227, 237, 247, 257, 267, 277, 287, 297, 307,317,
327, 337, 347, 357, 367, 377, 387, 397, 407, 417, 427, 437, 447,457,
467, 477, 487, 497, 507, 517, 527, 537, 547, 557, 567, 577, 587,597,
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607, 617, 627, 637, 647, 657, 667, 677, 687, 697, 707, 717, 727, 737, 747, 757, 767, 777, 787, e 797.
40. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 821 e em que a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 7 ou 17.
41. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 824 e em que a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 7 ou 17.
42. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 827 e em que a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 7 ou 17.
43. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a VH compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 831 e em que a VL compreende uma sequência de aminoácidos correspondendo a SEQ ID NO: 7 ou 17.
44. Anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38 ou 39, caracterizado pelo fato de que a VH compreende uma sequência de aminoácidos que é, pelo menos, 80%, 85%, 90%, 92%, 93%, 95%, 97%, 99% ou 100% idêntica a SEQ ID NO: 12 em que a VL compreende uma sequência de aminoácidos que é, pelo menos, 80%, 85%, 90%, 92%, 93%, 95%, 97%, 99% ou
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100% idêntica a SEQ ID NO: 17,
45. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43 ou 44, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é um fragmento de ligação ao antígeno.
46. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 45, caracterizado pelo fato de que o fragmento de ligação ao antígeno é um scFv.
47. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 45, caracterizado pelo fato de que o fragmento de ligação ao antígeno é um Fab'.
48. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43 ou 44, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno é um anticorpo.
49. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 48, caracterizado pelo fato de que o anticorpo é um anticorpo monoclonal·
50. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 48 ou 49, caracterizado pelo fato de que o anticorpo é um anticorpo IgG.
51. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49 ou 50, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento
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13/31 de ligação ao antigeno é humanizado.
52. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49 ou 50, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno é humano.
53. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51 ou 52, caracterizado pelo fato de que a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem, pelo menos, 90% de identidade com qualquer uma de SEQ ID NOs: 1, 11, 21, 31, 41, 51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251, 261, 271,
281, 291, 301, 311, 321, 331, 341, 351, 361, 371, 381, 391, 401,411,
421, 431, 441, 451, 461, 471, 481, 491, 501, 511, 521, 531, 541,551,
561, 571, 581, 591, 601, 611, 621, 631, 641, 651, 661, 671, 681,691,
701, 711, 721, 731, 741, 751,761,771, 781, 791, e 833-841.
54. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com a reivindicação 53, caracterizado pelo fato de que a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem, pelo menos, 95% de identidade com qualquer uma de SEQ ID NOs: 1, 11, 21, 31, 41, 51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251,
261, 271, 281, 291, 301, 311, 321, 331, 341, 351, 361, 371, 381,391,
401, 411, 421, 431, 441, 451, 461, 471, 481, 491, 501, 511, 521,531,
541, 551, 561, 571, 581, 591, 601, 611, 621, 631, 641, 651, 661,671,
681,691, 701, 711, 721, 731, 741, 751, 761, 771, 781, 791, e 833-841.
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55. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 53, caracterizado pelo fato de que a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo a sequência de nucleotídeos de qualquer uma de SEQ ID NOs: 1,11,21,31,41,51,61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251, 261, 271, 281, 291, 301, 311, 321, 331, 341, 351,
361, 371, 381, 391, 401, 411, 421, 431, 441, 451, 461, 471, 481, 491,
501, 511, 521, 531, 541, 551, 561, 571, 581, 591, 601, 611, 621, 631,
641, 651, 661, 671, 681, 691, 701, 711, 721, 731, 741, 751, 761, 771,
781, 791, e 833-841.
56. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54 ou 55, caracterizado pelo fato de que a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem, pelo menos, 90% de identidade com qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216, 226, 236, 246, 256,
266, 276, 286, 296, 306, 316, 326, 336, 346, 356, 366, 376, 386, 396,
406, 416, 426, 436, 446, 456, 466, 476, 486, 496, 506, 516, 526, 536,
546, 556, 566, 576, 586, 596, 606, 616, 626, 636, 646, 656, 666, 676,
686, 696, 706, 716, 726, 736, 746, 756, 766, 776, 786, e 796.
57. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 56, caracterizado pelo fato de que a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem, pelo menos, 95% de Identidade com qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216, 226, 236, 246, 256, 266, 276, 286, 296, 306, 316, 326, 336, 346, 356, 366, 376, 386, 396,
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406, 416, 426, 436, 446, 456, 466, 476, 486, 496, 506, 516, 526, 536, 546, 556, 566, 576, 586, 596, 606, 616, 626, 636, 646, 656, 666, 676, 686, 696, 706, 716, 726, 736, 746, 756, 766, 776, 786, e 796.
58. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 56, caracterizado pelo fato de que a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo a sequência de nucleotídeos de qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216, 226, 236, 246, 256, 266, 276, 286, 296, 306, 316, 326, 336, 346, 356,
366, 376, 386, 396, 406, 416, 426, 436, 446, 456, 466, 476, 486,496,
506, 516, 526, 536, 546, 556, 566, 576, 586, 596, 606, 616, 626,636,
646, 656, 666, 676, 686, 696, 706, 716, 726, 736, 746, 756, 766,776,
786, e 796.
59. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,
10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57 ou 58, caracterizado pelo fato de que a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem, pelo menos, 90% de identidade com SEQ ID NO: 11.
60. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 59, caracterizado pelo fato de que a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem, pelo menos, 95% de identidade com SEQ ID NO: 11.
61. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 59, caracterizado pelo fato de que a VH é codificada por um ácido nucleico compreendendo a sequência de nucleotídeos de SEQ ID NO: 11.
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16/31
62. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60 ou 61, caracterizado pelo fato de que a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem, pelo menos, 90% de identidade com SEQ ID NO: 16.
63. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado pelo fato de que a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que tem, pelo menos, 95% de identidade com SEQ ID NO: 16.
64. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com a reivindicação 62, caracterizado pelo fato de que a VL é codificada por um ácido nucleico compreendendo a sequência de nucleotideos de SEQ ID NO: 16.
65. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63 ou 64, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno se liga a PAR2.
66. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64 ou 65, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao
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17/31 antígeno previne a interação de tripsina, triptase e/ou matriptase com PAR2.
67. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65 ou 66, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno previne a divagem de tripsina, triptase e/ou matriptase de PAR2.
68. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66 ou 67, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno previne a divagem do domínio extracelular de PAR2.
69. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,
10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67 ou 68, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno inibe a exposição do ligante ligado.
70. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,
10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
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67, 68 ou 69, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno previne a interação do ligante ligado com a segunda alça transmembranar de PAR2.
71. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69 ou 70, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno se liga a PAR2 com uma maior afinidade a um pH de 7,4 do que a um pH de 6,0.
72. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69 ou 70, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno se liga a PAR2 a pH 7,4 com uma Kd de menos do que cerca de 5 nM, 1 nM, 900 pM, 800 pM, 700 pM, 650 pM, 600 pM, 500 pM, 200 pM, 100 pM ou 50 pM.
73. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 72, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno se liga a PAR2 a pH 7,4 com uma Kd de menos do que cerca de 700 pM.
74. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69 ou 70, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou frag
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19/31 mento de ligação ao antígeno se liga a PAR2 a pH 6,0 com uma Kd de mais do que cerca de 1 nM, 5 nM, 10 nM, 15 nM, 20 nM, 25 nM, 30 nM, 40 nM, 50 nM, 60 nM, 80 nM ou 100 nM.
75. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69 ou 70, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno se liga a PAR2 a pH 6,0 com uma Kd de mais do que cerca de 30 nM.
76. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74 ou 75, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma ICso de menos do que 100 nM quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 a um pH de 7,4 em um ensaio de ligação a PAR2.
77. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75 ou 76, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma ICso de menos do que 50 nM quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 a um
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20/31 pH de 7,4 em um ensaio de ligação a PAR2.
78. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76 ou 77, caracterizado pelo fatode que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma ICso de menos do que 40 nM quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 a um pH de 7,4 em um ensaio de ligação a PAR2.
79. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77 ou 78, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma ICso de mais do que 500 nM quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 810 a um pH de 6,0 em um ensaio de ligação a PAR2.
80. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78 ou 79, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma ICso de mais do que 1000 nM quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5
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21/31 e 8-10 a um pH de 6,0 em um ensaio de ligação a PAR2.
81. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,
10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79 ou 80, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma ICso de mais do que 1100 nM quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 a um pH de 6,0 em um ensaio de ligação a PAR2.
82. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80 ou 81, caracterizado pelo fato de que 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 mais do que 20 vezes mais baixa a um pH de 7,4 do que a um pH de 6,0 quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 em um ensaio de ligação a PAR2.
83. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81 ou 82, caracterizado pelo fato de que 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 mais do que 25 vezes mais baixa a um pH de 7,4 do
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22/31 que a um pH de 6,0 quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 em um ensaio de ligação a PAR2.
84. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65, 66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82 ou 83, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma ICso mais do que 30 vezes mais baixa a um pH de 7,4 do que a um pH de 6,0 quando compete com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo as CDRs de SEQ ID NOs: 3-5 e 8-10 em um ensaio de ligação a PAR2.
85. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65, 66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83 ou 84, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma ICso de menos do que 3,0 x 10 w M em um ensaio de influxo de cálcio em células A549 humanas.
86. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65, 66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84 ou
85, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação
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23/31 ao antígeno tem uma ICso de menos do que 1,5 x 1O~10 M em um ensaio de influxo de cálcio em células A549 humanas.
87. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84,85 ou 86, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma ICso de menos do que 7,0 x 10’1° M em um ensaio de influxo de cálcio em células KNRK de rato.
88. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81,82, 83, 84,85,
86 ou 87, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma ICso de menos do que 5,5 x 10 10 M em um ensaio de influxo de cálcio em células KNRK de rato.
89. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81,82, 83, 84,85,
86, 87 ou 88, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma ICso de menos do que 7,0 x 1011 M em um ensaio de influxo de cálcio em células CYNOM-K1 de macaco cinomolgo.
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90. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81,82, 83, 84,85,
86, 87, 88 ou 89, caracterizado pelo fato de que o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 de menos do que 5,0 x 10' 11 M em um ensaio de influxo de cálcio em células CYNOM-K1 de macaco cinomolgo.
91. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81,82, 83, 84,85,
86, 87, 88, 89 ou 90, caracterizado pelo fato de que 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 de menos do que 6,0 x 1011 M em um ensaio de influxo de cálcio em células LL/2 de murino.
92. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46,47,
48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,62, 63, 64, 65,66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81,82, 83, 84,85,
86, 87, 88, 89, 90 ou 91, caracterizado pelo fato de que 0 anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tem uma IC50 de menos do que 4,0 x 1011 M em um ensaio de influxo de cálcio em células LL/2 de murino.
93. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com a reivindicação 92, caracterizado pelo fato de que 0 anti
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25/31 corpo ou fragmento de ligação ao antígeno é eliminado mais lentamente a partir de soro de um paciente tratado do que um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno não tendo modificações de histidina.
94. Anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 e 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30,
31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49,
50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68,
69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81,82, 83, 84, 85, 86, 87,
88, 89, 90, 91, 92 ou 93, caracterizado pelo fato de que a histidina ou histidinas opcionalmente presentes reduzem a afinidade de ligação do anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno por PAR2 humano em não mais do que 1000, 800, 700, 500, 400, 300, 200, 100, 50 ou 10 vezes em comparação com um anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno tendo uma VH com uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2 e VL com uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 7 quando testado a um pH de 7,4 em um ensaio de ligação a PAR2.
95. Ácido nucleico capaz de expressar o anticorpo ou fra- gmento de ligação ao antígeno, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31,32, 33, 34, 35, 36,
37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51,52, 53, 54, 55,
56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74,
75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93 ou 94.
96. Ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que é, pelo menos, 90% Idêntica a qualquer uma de SEQ
ID NOs: 1, 11, 21, 31, 41, 51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131,141,
151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251, 261, 271,281,
291, 301, 311, 321, 331, 341, 351, 361, 371, 381, 391, 401, 411,421,
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431, 441, 451, 461, 471, 481, 491, 501, 511, 521, 531, 541, 551, 561, 571, 581, 591, 601, 611, 621, 631, 641, 651, 661, 671, 681, 691, 701, 711, 721, 731, 741, 751, 761, 771, 781, 791, e 833-841.
97. Ácido nucleico, de acordo com a reivindicação 96, ca- racterizado pelo fato de que o ácido nucleico compreende uma sequência de nucleotídeos que é, pelo menos, 95% idêntica a qualquer uma de SEQ ID NOs: 1, 11, 21, 31, 41, 51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181, 191, 201, 211, 221, 231, 241, 251,
261, 271, 281, 291, 301, 311, 321, 331, 341, 351, 361, 371, 381,391,
401, 411, 421, 431, 441, 451, 461, 471, 481, 491, 501, 511, 521,531,
541, 551, 561, 571, 581, 591, 601, 611, 621, 631, 641, 651, 661,671,
681,691, 701, 711, 721, 731, 741, 751, 761, 771, 781, 791, e 833-841.
98. Ácido nucleico, de acordo com a reivindicação 96, ca- racterizado pelo fato de que o ácido nucleico compreende a sequência de nucleotídeos de qualquer uma de SEQ ID NOs: 1, 11, 21, 31, 41, 51, 61, 71, 81, 91, 101, 111, 121, 131, 141, 151, 161, 171, 181,191,
201, 211, 221, 231, 241, 251, 261, 271, 281, 291, 301, 311, 321,331,
341, 351, 361, 371, 381, 391, 401, 411, 421, 431, 441, 451, 461,471,
481, 491, 501, 511, 521, 531, 541, 551, 561, 571, 581, 591, 601,611,
621, 631, 641, 651, 661, 671, 681, 691, 701, 711, 721, 731, 741,751,
761, 771, 781, 791, e 833-841.
99. Ácido nucleico compreendendo uma sequência de nu- cleotídeos que é, pelo menos, 90% idêntica a qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216, 226, 236, 246, 256, 266, 276, 286,
296, 306, 316, 326, 336, 346, 356, 366, 376, 386, 396, 406, 416,426,
436, 446, 456, 466, 476, 486, 496, 506, 516, 526, 536, 546, 556,566,
576, 586, 596, 606, 616, 626, 636, 646, 656, 666, 676, 686, 696,706,
716, 726, 736, 746, 756, 766, 776, 786, e 796.
100. Ácido nucleico, de acordo com a reivindicação 99, ca-
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27/31 racterizado pelo fato de que o ácido nucleico compreende uma sequência de nucleotídeos que é, pelo menos, 95% idêntica a qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186, 196, 206, 216, 226, 236, 246, 256,
266, 276, 286, 296, 306, 316, 326, 336, 346, 356, 366, 376, 386,396,
406, 416, 426, 436, 446, 456, 466, 476, 486, 496, 506, 516, 526,536,
546, 556, 566, 576, 586, 596, 606, 616, 626, 636, 646, 656, 666,676,
686, 696, 706, 716, 726, 736, 746, 756, 766, 776, 786, e 796.
101. Ácido nucleico, de acordo com a reivindicação 99, ca- racterizado pelo fato de que o ácido nucleico compreende a sequência de nucleotídeos de qualquer uma de SEQ ID NOs: 6, 16, 26, 36, 46, 56, 66, 76, 86, 96, 106, 116, 126, 136, 146, 156, 166, 176, 186,196,
206, 216, 226, 236, 246, 256, 266, 276, 286, 296, 306, 316, 326,336,
346, 356, 366, 376, 386, 396, 406, 416, 426, 436, 446, 456, 466,476,
486, 496, 506, 516, 526, 536, 546, 556, 566, 576, 586, 596, 606,616,
626, 636, 646, 656, 666, 676, 686, 696, 706, 716, 726, 736, 746,756,
766, 776, 786, e 796.
102. Ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que é, pelo menos, 90% idêntica a SEQ ID NO: 11.
103. Ácido nucleico, de acordo com a reivindicação 102, caracterizado pelo fato de que o ácido nucleico compreende uma sequência de nucleotídeos que é, pelo menos, 95% idêntica a SEQ ID NO: 11.
104. Ácido nucleico, de acordo com a reivindicação 102, caracterizado pelo fato de que o ácido nucleico compreende a sequência de nucleotídeos de SEQ ID NO: 11.
105. Ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos que é, pelo menos, 90% idêntica a SEQ ID NO: 16.
106. Ácido nucleico, de acordo com a reivindicação 105, caracterizado pelo fato de que o ácido nucleico compreende uma se
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28/31 quência de nucleotídeos que é, pelo menos, 95% idêntica a SEQ ID NO: 16.
107. Ácido nucleico, de acordo com a reivindicação 105, caracterizado pelo fato de que o ácido nucleico compreende a sequência de nucleotídeos de SEQ ID NO: 16.
108. Vetor compreendendo o ácido nucleico, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106 ou 107.
109. Conjunto de vetores compreendendo: a) o ácido nucleico, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 96, 97, 98, 102, 103 ou 104; e b) o ácido nucleico, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 99, 100, 101, 105, 106 ou 107.
110. Célula hospedeira compreendendo um ou mais dos vetores, conforme definidos em qualquer uma das reivindicações 108 ou 109.
111. Composição compreendendo um transportador far- maceuticamente aceitável e o anticorpo ou fragmento de ligação ao antigeno, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23,
24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42,
43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61,
62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80,
81,82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91,92, 93 ou 94.
112. Composição liofilizada compreendendo o anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antigeno, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31,32, 33,
34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52,
53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71,
72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90,
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29/31
91,92, 93 ou 94.
113. Composição liofilizada reconstituída compreendendo o anticorpo ou seu fragmento de ligação ao antígeno, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30,
31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48,49,
50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67,68,
69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81,82, 83, 84, 85, 86,87,
88, 89, 90, 91,92, 93 ou 94.
114. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 111, 112 ou 113, caracterizado pelo fato de que a composição é formulada para administração por pastilha, pulverização, administração oral, liberação retardada ou liberação sustentada, administração transmucosal, xarope, mucoadesiva, formulação bucal, comprimido mucoadesivo, administração tópica, administração parenteral, injeção, administração transdérmica, solução oral, administração retal, administração bucal ou administração transdérmica.
115. Estojo compreendendo o anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19,20,
21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38,39,
40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57,58,
59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76,77,
78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91,92, 93 ou 94, ou a composição, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 111, 112, 113ou 114.
116. Método para tratamento da dor em um sujeito com sua necessidade, compreendendo administração ao sujeito de uma quantidade terapeuticamente eficaz do anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, conforme definido em qualquer uma das reivindica-
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30/31 ções 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39,
40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58,
59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77,
78, 79, 80, 81,82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91,92, 93 ou 94.
117. Método para tratamento da dor em um sujeito com sua necessidade, compreendendo administração ao sujeito de uma quantidade terapeuticamente eficaz da composição, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 111, 112, 113 ou 114.
118. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 116 ou 117, caracterizado pelo fato de que a dor é selecionada do grupo consistindo em: dor nociceptiva, neuropática e do tipo misto.
119. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 116 ou 117, caracterizado pelo fato de que a dor está associada a uma dor de cabeça, dor de cabeça crônica, uma enxaqueca, um câncer, uma infeção viral, artrite reumatoide, osteoartrite, doença de Crohn, doença hepática, esclerose múltipla, lesão da medula espinhal, neuralgia pós-herpética, neuropatia diabética, dor da parte inferior das costas, doença cardíaca inflamatória, doença renal, gastrite, gengivite, doença periodontal, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença autoimune, síndrome do intestino irritável, fibromialgia, dores nas pernas, síndrome das pernas inquietas, neuropatia diabética, uma condição alérgica, um procedimento cirúrgico, lesão física aguda ou crônica, fratura óssea ou uma lesão por esmagamento, lesão da medula espinal, uma doença inflamatória, uma condição de dor neuropática ou disfuncional não inflamatória ou uma sua combinação.
120. Método, de acordo com a reivindicação 119, caracterizado pelo fato de que a dor é dor de osteoartrite.
121. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 116, 117, 118, 119 ou 120, caracterizado pelo fato de que o sujei
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31/31 to é um humano.
122. Método de produção do anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19,20,
21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38,39,
40, 41,42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57,58,
59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76,77,
78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93 ou 94, compreendendo os passos de:
expressão do ácido nucleico, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105 ou 106, purificação do anticorpo ou fragmento de ligação ao antígeno.
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