LIBREROS Y EDITORES

A proposta desta tese foi compreender os contextos e as trajetórias da Livrarias Editoras Reunidas (LER) e da Zahar Editores, dois negócios capitaneados pelos irmãos Jorge, Ernesto e Lucien Zahar no campo do livro para público dos cursos superiores no Brasil. Para tal, estabeleceu-se como objetivo entender a formação de um mercado editorial especializado em livros universitários nas áreas de ciências humanas e sociais, entre os anos de 1940 a 1960. Nortearam como objetivos específicos: analisar a trajetória dos irmãos Zahar dentro do mercado livreiro do Rio de Janeiro; compreender o cenário de circulação de livros para público universitário dentro do contexto da criação da Livraria LER e da Zahar Editores; e problematizar as estruturas e projeto editorial da Zahar ao longo de 1957 a 1970, estabelecendo, assim, sua trajetória como editora. Como metodologia buscou-se nos recortes de jornais da época e na reconstrução do catálogo da editora dois pilares para compreender sua história. Nossa análise evidenciou as atuações e participações dos Zahar em dois momentos cruciais para o livro país, o livro importado e a tradução. Verifica-se também uma profícua produção de vinte de duas coleções e livros avulsos editados e publicados pela editora e que aos poucos se tornaram referências em diversas áreas.

Brasil & Argentina: olhares sobre a comunicação / Organização, Maria José Baldessar, Gustavo Cimadevilla. – São Paulo: INTERCOM, 2017. 442 p.

Capítulo: "Densidades da edição: a concentração espacial da produção de livros no Brasil e na Argentina", p. 67-89.

A partir de los resultados de la aplicación de una encuesta a 214 usuarios de librerías en Bogotá y Medellín, y de la realización de 21 entrevistas a libreros de estas mismas dos ciudades, este artículo presenta un análisis de las condiciones en las que cada librero o dueño de librería desempeña su papel y las funciones que desarrolla en relación con las particularidades de cada librería. Con ello, se busca contribuir al conocimiento de estos espacios tan importantes dentro del tejido de estas dos ciudades, más aún en el marco de la pandemia por COVID-19. Las conclusiones del análisis permiten establecer las características principales que se esperan actualmente de un librero y del espacio de la librería, así como proponer una serie de recomendaciones para fortalecer la red librera del país.

Neste trabalho, descrevo o surgimento recente de diversas feiras de livros, zines e outras publicações “independentes” na cidade de São Paulo (SP). Analiso as características adquiridas por esses eventos entre 2009 e 2015, com ênfase naqueles que conquistaram maior visibilidade e regularidade no calendário cultural paulistano. Discuto a formação de uma “cena” de jovens publicadores e, por fim, esboço um esquema ideal-típico para entender a heterogeneidade de propostas editoriais existentes nesse universo.

“Como nasce um editor?” Esta é a pergunta motivadora deste trabalho, que esboça um estudo sociobiográfico de editores brasileiros e argentinos, com foco nos capitais sociais e simbólicos disponíveis aos indivíduos no início de suas trajetórias, trunfos dos quais dispuseram inicialmente para fazer prosperar seus projetos. Discuto de que modo os agentes operaram continuidades e rupturas com as trajetórias antecedentes, que servem de “capitais iniciais” para suas editoras. O objetivo central é que as trajetórias de editores dos dois países, tensionadas entre si e lidas à luz dos condicionamentos mais amplos de cada uma das duas sociedades, possam conduzir a uma interpretação contrastada das principais transformações e permanências de seus respectivos espaços editoriais.

O objetivo desta comunicação é investigar a trajetória de José Petronilo de Santa
Cruz (1918-1997) na edição de livros de intelectuais brasileiros, entre 1975 e 1985, a frente
da Livraria e Editora Duas Cidades, empreendimento cultural que ele fundou na cidade de
São Paulo em 1954. Filho de um tabelião e de uma dona de casa, Santa Cruz nasceu em São
Luís do Quitunde, interior do Estado de Alagoas, cursou o ensino secundário em Recife,
ingressou na Faculdade de Direito da capital pernambucana e abandonou o curso para se
dedicar à vida religiosa, o que o levou a residir na França de 1938 a 1941 e estudar Filosofia e
Teologia no convento de Saint-Maximin. Ele concluiu o noviciado, mudou-se para São Paulo
em 1942 e realizou uma série de atividades na ordem dominicana. A formação intelectual de
Santa Cruz foi crucial para ele edificar a Duas Cidades e difundir o pensamento progressistas
de frades franceses e brasileiros no decorrer dos quinze primeiros anos de existência da
editora, período em que foram publicados livros relacionados à temática religiosa. Em 1969, a
empresa foi envolvida no assassinato de Carlos Marighella, episódio que o provocou a
modificar, paulatinamente, o catálogo da editora, que passou a publicar as pesquisas
universitárias de intelectuais consagrados, como Antonio Candido, dos alunos do professor e
crítico literário, dos teóricos e escritores da poesia concreta, como Décio Pignatari e os irmãos
Campos, além dos estudos de mestres e doutores da área de filosofia, história, sociologia,
psicologia, tecnologia, música e de outras áreas do conhecimento. Em pleno regime militar,
Santa Cruz editou uma série de obras cujas pesquisas problematizavam temas e problemas
originais e inéditos, livros que discutiam o Brasil e demonstravam as deficiências do governo
militar. Assim sendo, o percurso desta comunicação aborda a importância da figura do editor
para a construção e profusão do conhecimento, depois trata da trajetória intelectual do editor
da Duas Cidades, e, por último, apresenta alguns dos livros que ele editou entre 1975 e 1985,
com a finalidade de verificar a importância de Santa Cruz para a publicação e formação de
intelectuais brasileiros durante a ditadura militar.

Emanuele Maucci fue un editor italiano que fundó una de las editoriales más importantes de España: la editorial Maucci. Desde Barcelona difundió gran parte de la literatura popular italiana en español dando a conocer a autores como Emilio Salgari, Carolina Invernizio, Luigi Motta.

El artículo se ocupa de analizar el desarrollo de la revista Historia Caribe, al mostrar cuáles han sido sus principales aportes en la formación del historiador en la región y su papel en la construcción de redes disciplinares con historiadores nacionales y extranjeros. Así mismo, se describen los desafíos que se han tenido que sortear para que se afianzara como la principal publicación de historia que se edita en el Caribe colombiano, y para tener hoy en día una versión electrónica que ha permitido incrementar su consulta y lectura más allá del ámbito regional y nacional. Se analizan las principales temáticas y líneas de investigación privilegiadas por la revista, al igual que los debates y discusiones de orden metodologico y heurístico a los que han estado siempre abiertas sus páginas.

Considerando que a figura do editor e livreiro influencia o processo de construção do saber, o fito deste artigo é perquirir o modo como os livreiros-editores Anatole Louis Garraux (1833-1904) e os irmãos Antônio Maria (1857-1936) e José Joaquim Teixeira (?-1929) contribuíram com a produção e circulação do livro na cidade de São Paulo de fins do século XIX. Para cumprir esse objetivo, vamos investigar a relação entre o mercado livreiro e a capital paulistana das últimas décadas do Oitocentos. Em seguida, abordar os princípios basilares que regem o trabalho de um livreiro-editor; e, assim, versar sobre a maneira como o francês Garraux e os portugueses irmãos Teixeira promoveram a edição, produção e circulação de livros, a fim de demonstrar a importância desses personagens para a consolidação do mercado livreiro e para a edificação de espaços sociais de fomento e difusão de bens culturais na Pauliceia finissecular.

Este capítulo presenta a dos editores aguascalentenses, Jesús Díaz de León y Eduardo J. Correa, quienes fundaron periódicos y fueron promotores de la escritura y la lectura a lo largo de sus vidas. Sus periódicos, El Instructor de Díaz de León y El Observador de Eduardo J. Correa, formaron parte de los rotativos de finales de siglo XIX en Aguascalientes. Ambos periódicos, fundados con objetivos distintos y con contenidos diversos, El Instructor más dirigido a los artículos científicos, literarios y educativos (como lo dice su nombre), y El Observador con la finalidad de informar las noticias de eventos relevantes, notas literarias, y anuncios publicitarios, fueron parte de una minoría intelectual y cultural del estado y la región cuyo interés fue formar a la población, instruirlos, informarlos y, sobre todo, interesarlos en la cultura de la lectura.
El capítulo toma el concepto de minorías letradas del investigador Leonardo Martínez Carrizales, que son las formadas por sujetos “cuya influencia letrada se comprende como las prácticas sociales que desborda completamente las fronteras de la bella literatura, y se derrama en los ámbitos de la educación, la política, el derecho, el lenguaje.” Esto es interesante porque tanto Díaz de León como Correa, siendo egresados universitarios, uno de Medicina y el otro de Derecho en Guadalajara, decidieron contribuir en la sociedad aguascalentense desde sus publicaciones, interesados en formar a los y las lectoras, con el fin de lograr el interés por la educación, la literatura y la ciencia.
Sus trayectorias editoriales permiten conocer esas publicaciones en la provincia mexicana, de las cuales el escritor Guillermo Sheridan señala que fueron redes de colaboradores en México y otros países que mostraron que los intercambios intelectuales de poetas, escritores, científicos y periodistas no sólo estuvieron en la capital mexicana.

Este artículo analiza el desarrollo del debate sobre las editoriales " independientes " , caracterizando algunos agentes e instituciones que, a partir de la década de 1990, trabajan individual o colectivamente para instaurar nuevas discursividades sobre el tema. El análisis se centra en los casos de Francia, país que se convierte en punto nodal y articulador global de este debate, y Brasil, donde este debate asume rasgos específicos.

Resumo Quem são os editores mineiros? Quem produz livros em Minas Gerais? Por uma memória do ofício do editor, surgiu a ideia de fazer um documentário sobre a temática e, assim, analisar em uma perspectiva discursiva e autobiográfica os editores de vanguarda, Maria Antonieta Cunha, Maria Mazarello, Sebastião Nunes e Sônia Junqueira. A tentativa deste trabalho foi analisar o documentário, buscando identificar um possível ethos discursivo das narrativas. Esses editores demonstram o ethé de profissionais que vivem de livro e/ou para os livros, sendo responsáveis pela difusão e pela memória cultural, literária e artística. Palavras-chave Memória editorial; documentário; editores mineiros; discurso autobiográfico; narrativas de vida. Introdução Este trabalho se insere no quadro de pesquisas do curso de Letras (Tecnologias de Edição), cuja proposta inovadora fez com que se tornasse o primeiro curso de Letras do país com foco em Edição. A interface que se estabelece com outras áreas do conhecimento demonstra que o curso, por seu viés tecnológico e interdisciplinar, tem como finalidade formar especialistas em linguagens, capazes de transformar uma proposta editorial em produto. Esse caráter interdisciplinar durante a formação acadêmica, possibilitou neste trabalho, dialogar diversas perspectivas: o gênero documentário, o processo criativo e a Análise do Discurso.

El articulo se ocupa de analizar el desarrollo de la revista Historia Caribe , al mostrar cuales han sido sus principales aportes en la formacion del historiador en la region y su papel en la construccion de redes disciplinares con historiadores nacionales y extranjeros. Asi mismo, se describen los desafios que se han tenido que sortear para que se afianzara como la principal publicacion de historia que se edita en el Caribe colombiano, y para tener hoy en dia una version electronica que ha permitido incrementar su consulta y lectura mas alla del ambito regional y nacional. Se analizan las principales tematicas y lineas de investigacion privilegiadas por la revista, al igual que los debates y discusiones de orden metodologico y heuristico a los que han estado siempre abiertas sus paginas.

Este texto trata ―desde una experiencia personal― el proceso de autopublicación por medio de la plataforma de Amazon KDP como una opción para los estudiantes universitarios sin capital de inversión.
https://revistauniversitaria.uaemex.mx/article/view/16491

Paulina Contreras Reyes (Granada, 1845-Madrid, 1921), esposa del afamado escritor Pedro Antonio de Alarcón se caracterizó por ser una mujer fuerte, curtida, caritativa, amante de la familia y sobre todo una gran bibliógrafa. Todo ello lo percibimos a través de dos retratos suyos que nos sirven para analizar los hitos fundamentales de su vida. El primer lienzo fue pintado por Dióscoro de la Puebla, a los pocos años de contraer esponsales; y el segundo, por Luis Menéndez Pidal, cuando ya era viuda. Un recorrido en base a los dos colores empleados por dichos artistas, azul y negro, que son parangón del paso de sus años más felices a los de la experiencia y la madurez.///

Paulina Contreras Reyes (Granada, 1845 - Madrid, 1921), wife of the well-known
writer Pedro Antonio de Alarcón, is remembered as being strong, experienced,
charitable, family-loving and above all a connoisseur of books. This can be perceived
in two portraits of her which serve to pinoint the fundamental stages of her life.
The first canvas was painted by Dióscoro de la Puebla, soon after her marriage;
the second, by Luis Menéndez Pidal, by which time she was a widow. This is an
examination focussing on the two colours used by the painters, black and blue,
symbolic of the passage of time from her happiest years to those of experience and
maturity

As feiras do livro são momentos importantes no funcionamento do mercado editorial contemporâneo. A participação dos editores nesses eventos define não apenas incremento de vendas e de visibilidade, mas também a realização de trocas econômicas e simbólicas com outros agentes do mundo do livro. Neste artigo, analiso o fenômeno dos estandes coletivos na Feira Internacional do Livro de Buenos Aires a partir de dois casos, Los Siete Logos e Sólidos Platónicos, como formas de ação coletiva de editores “independentes”. Situo esse tipo de iniciativa – pouco comum nas feiras de livro brasileiras – num debate mais amplo sobre a relação entre independência e interdependência nos mercados culturais, debate que está, por sua vez, diretamente vinculado a certas concepções de política cultural pública, setorial e privada para o livro e a leitura.

Este articulo analiza el desarrollo del debate sobre las editoriales “independientes”, caracterizando algunos agentes e instituciones que, a partir de la decada de 1990, trabajan individual o colectivamente para instaurar nuevas discursividades sobre el tema. El analisis se centra en los casos de Francia, pais que se convierte en punto nodal y articulador global de este debate, y Brasil, donde este debate asume rasgos especificos.

Carta a las/os lectoras/es Antípoda. Revista de Antropología y Arqueología, "Futuros de la etnografía", N.o 47 (abril-junio 2022).

https://revistas.uniandes.edu.co/toc/antipoda/47

https://revistas.uniandes.edu.co/pb-assets/antipoda/editorials/Editorial_Ant%C3%ADpoda47-1652723456830.pdf

https://revistas.uniandes.edu.co/multimedia/antipoda

The individuals who work in the editorial field, particularly in the academic sector, are a collective that must carry out a wide range of tasks. A large part of this sector lacks the necessary support of their area or institution. To emphasize this lack of information, the UNAM Network of Directors and Editors of Academic and Reviewed Journals (ReDiERAA, in Spanish) was created in 2013. Its tasks focused on different purposes, such as supporting, communicating, but above all professionalizing the editors that comprise this network. In other words, it is a support network among editors. The present paper intends to demonstrate the efforts of the Coordination of Workshops of the ReDiERAA, which has supported the technical training of editors. The relevance of this topic is important, given the growing need and variety of the public, both within the UNAM and in other institutions.

Les traductions sur le monde antique aux éditions La España Moderna * La España Moderna (« L'Espagne moderne ») est fondée à la fin du XIXe siècle. Dès sa création, cette maison d'édition se révèle désireuse d'introduire en Espagne les idées modernes grâce à la traduction d'études menées dans le reste du monde dans différentes disciplines. Parmi les oeuvres étrangères qu'elle publie, un certain nombre se réfèrent à l'Antiquité. Deux raisons principales motivent ce choix : d'une part, le désir d'offrir aux étudiants des facultés de droit et de philosophie et lettres des manuels adaptés à leurs besoins ; d'autre part, la volonté de traduire des oeuvres ayant obtenu la reconnaissance de l'Académie française et l'aval des collaborateurs, considérés comme très sérieux, de la Revue des Deux mondes – revue qui, par ailleurs, avait servi de modèle à José Lázaro Galdiano, lorsqu'il avait créé la revue qui s'appelle, La España Moderna. Malgré tout, l'activité de cette maison d'édition dans le domaine de l'Antiquité ne fut pas particulièrement remarquable : si son créateur avait voulu qu'il en soit autrement, il aurait choisi de traduire d'autres grands historiens du XIXe siècle. Mais compte tenu du fait que les traductions d'ouvrages, dans ce domaine, n'étaient pas si courantes, le travail de divulgation d'oeuvres destinées à faire connaître l'Antiquité au lecteur espagnol (sur l'histoire, le droit, la philosophie et autres disciplines) mené par Lázaro Galdiano avec La España Moderna est loin d'être négligeable.