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Romantismo 2

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• Invasão napoleônica – Bloqueio Continental (1807 – 1811).

• Fuga da família real para o Brasil.


• Independência do Brasil (1822).

• Guerra civil entre absolutistas e liberais (1828 – 1834).


• Almeida Garrett

• Alexandre Herculano

• Antônio Feliciano de Castilho

• fortes ressonâncias neoclássicas

• medievalismo

Obra de início do Romantismo português:

Camões (1825) de Almeida Garrett


Camões (1825) de Almeida Garrett

Poema narrativo (composição e publicação de Os Lusíadas)

Romântico: personagem nacional


personagem nacional
paisagem noturna
paisagem noturna
amor irresistível amor irresistível
tradições tradições
ânsia de liberdade
ânsia de liberdade
• João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett (1799 – 1854)

• Iniciou-se neoclássico.

• Conheceu por diversas vezes o exílio (militante da Revolução Liberal).

• Conheceu o individualismo melancólico de Byron, o homem de Rousseau.


Poesia:
 Camões (1825)
 Dona Branca (1826)
 Folhas Caídas (1853)

Prosa:
 Viagens na minha terra (1843)
• Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo

(1810 – 1877), nasceu em Lisboa, não cursou

nenhuma faculdade.

• São fatos importantes de sua vida o exílio na Inglaterra e na França e uma

polêmica que travou com o clero, ambos decorrentes de sua participação

nas lutas liberais.


• Na ficção de Herculano predomina o caráter histórico dos enredos,
voltados para a Idade Média, enfocando as origens de Portugal como nação
e também muitos temas de caráter religioso.
Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco
(1825 – 1890).

 Transição entre medievalismo e a observação da realidade.


 Fase ultra-romântica.
 Novelas passionais.
Amor de Perdição (romance – 1862);

Amor de Salvação (1864)

A queda de um anjo (1866)


Júlio Dinis (pseudônimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho
(1839 – 1871) – prosa.

 Antecipação do Realismo;
 Romance de costume, atitude crítica dos realistas.
As Pupilas do Senhor Reitor (1867) o romance
mais popular de Júlio Dinis.

Margarida e Clara acima, as personagens principais da obra que


se passa numa aldeia portuguesa.
família real no Rio de Janeiro
independência do Brasil (1822)
longo Período de Regência
o orgulho nacional despertado pela independência.
Principais Autores:

 Gonçalves de Magalhães

 Gonçalves Dias (1823-1864)

Obra de início: SUSPIROS POÉTICOS E SAUDADES de


Gonçalves de Magalhães.
Minha terra tem palmeiras,

Onde
canta o Sabiá

As aves, que aqui


gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

Gonçalves Dias
Fragmento de “I – JUCA PIRAMA” Gonçalves Dias

“Tu choraste em presença da morte?

Na presença de estranhos chorastes?

Não descende o cobarde do forte;

Pois choraste, meu filho não és!

Possas tu, descendente maldito

De uma tribo de nobres guerreiros,

Implorando cruéis forasteiros,

Seres presa de vis Aimorés.


 mal do século

 morte, tédio, dúvida

 Escapismo, Pessimismo

 Excessos do subjetivismo

 Spleen (melancolia byroniana)


LEMBRANÇA DE MORRER

Eu deixo a vida como deixa o tédio

Do deserto, o poento caminheiro

Como as horas de um longo pesadelo

Que se desfaz ao dobre de um sineiro


SAUDADES

Nas horas mortas da noite

Como é doce meditar

Quando as estrelas cintilam

Nas ondas quietas do mar;


 temas sociais e políticos

 liberdade

 tom declamatório

 condoreirismo
Antônio Frederico de Castro Alves,

conhecido como “poeta dos escravos”,


nasceu em Curralinho (BA) em 1847.
Morre com o agravamento da doença
pulmonar em 1871.

Obras
 Espumas flutuantes (1870);

 Vozes d’África e Navio Negreiro (1880);


...
Senhor Deus dos desgraçados
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura ... se é verdade
Tanto horror perante os céus...
Ó mar! por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! Noite! Tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
 Joaquim de Sousa Andrade (Sousândrade), nasceu em
Guimarães no Maranhão, em 1832, e morreu em São Luís, em
1902.
 Grande viajante percorreu a Amazônia, boa parte da América
Latina e da Europa.
 Sua obra mais importante O Guesa, tem uma visão crítica do
capitalismo norte-americano e da situação dos povos sul e centro-
americanos.
 burguesia classe dominante.

 público sem bagagem cultural, buscava


emoções fortes, herói com heroína e um final
feliz.
 nasce o folhetim, a matriz da prosa romântica.
A divisão entre personagens “bons” e
“maus”, o enredo linear com temas de
mistérios, de revelações surpreendentes
inspiraram as populares telenovelas.
 Inspiração no passado histórico.
HISTÓRICO
 Clima da época.

 Vida na corte.
URBANO  Luxo da burguesia.
 Tipos humanos detalhados.
 o índio como marca nativista.
INDIANISTA  Rousseau (mito do bom selvagem).
 O indígena corrompido pelo progresso.
 os sertanejos simbolizando a
REGIONALI nacionalidade.
STA  Costumes registrados como um
documento.
O folhetim diariamente nos jornais, semelhante às telenovelas
atuais, teve grande popularidade.

Captava os costumes da época,


exteriorizando uma visão
superficial da vida.
Diplomou-se em medicina, foi professor do Colégio Pedro II, exerceu
duas vezes o cargo de deputado, foi também poeta, jornalista e
historiógrafo.

Teixeira e Souza – cronologicamente o primeiro


romancista , com O Filho do Pescador, 1843.

Romance de início:

A Moreninha, 1844
A Moreninha
Uma novela ingênua e sentimental
de Joaquim Manuel de Macedo,
publicada em 1844, foi o nosso
primeiro “best seller”.

A trama folhetinesca, os amores

de Carolina e Augusto, a retratação

da paisagem e dos costumes do

Rio de Janeiro.
Augusto e Carolina, o par romântico, formava um belo
casal.

A inconstância de Augusto e a meninice de Carolina


mostram que os dois se guardam para o verdadeiro
amor.

Carolina, uma mocinha cheia de vida e de


opiniões próprias, atrai a atenção de Augusto.
Nasceu em Mecejana no Ceará em 1829, e morreu no Rio de Janeiro
em 1877.

• Um romântico incorrigível, José de Alencar é considerado o maior


escritor em prosa do Romantismo brasileiro.

• Consolida o romance nacional, compondo um painel do Brasil.


Ceci era a cópia física das heroínas
românticas européias e Peri, o índio alto de
beleza selvagem, retratava o perfeito
cavaleiro medieval apaixonado, sempre
pronto para servir sua senhora.
Protagonistas:
PERI – Cacique dos goitacás, rapaz alto, cabelo preto, “dentes Alvos e
rosto oval de beleza selvagem”. Apaixonado por Ceci.

CECI – Com olhos azuis e longos cabelos louros, Ceci tinha 18 anos e
obedecia à severa educação dos pais. Sonhava com um príncipe
encantado protetor e se apaixona por Peri.
PRINCIPAIS PERSONAGENS
Dom ANTÔNIO – pai de Ceci.

Dona LAURIANA – mãe de Ceci.

Dom DIOGO – filho do casal, irmão de Ceci

Dona ISABEL – sobrinha do casal Antônio e Lauriana.

ÁLVARO DE SÁ – o cavaleiro de confiança de Dom Antônio.

LOREDANO – Ex-frade italiano que desistiu do hábito por

ganância.
Iracema > anagrama de América.
• Iracema a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros
que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.

• O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia
no bosque como seu hálito perfumado.
Relação amorosa entre

Iracema e Martim

metáfora da história da

colonização da América.

CAPÍTULO I
“Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da
carnaúba;

Verdes Mares, que brilhais, como líquida esmeralda aos raios do sol nascente,
perlongando as alvas praias ensolaradas de coqueiros;

Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco
aventureiro manso resvale à flor das águas. (...)”
PRINCIPAIS PERSONAGENS

IRACEMA – a índia de cabelos negros e longos.

MARTIM – o guerreiro branco de olhos azuis.

POTI – amigo de Martim.

ARAQUÉM – pajé tabajara; pai de Iracema.

IRAPUÃ – cacique tabajara.


Este romance retrata as contradições da sociedade urbana brasileira do séc.
XIX.

A trama gira em torno de amor e dinheiro. A divisão do livro em “O preço”,


“Quitação”, “Posse” e “Resgate”, comprova a importância financeira da
burguesia.
PRINCIPAIS PERSONAGENS

FERNANDO SEIXAS: salário baixo e vida de


rico: era assim que Fernando se mostrava
para a sociedade era ambicioso e bonito, o
grande amor de Aurélia.

AURÉLIA CAMARGO: moça recatada, bonita e


inteligente heroína sem defeito, fiel ao seu
primeiro amor Fernando.

ADELAIDE AMARAL: a moça por quem Fernando trocou Aurélia na


adolescência.
TIO LEMOS: tio de Aurélia, chegou a propor à sobrinha pobre que se
tornasse prostituta de luxo e ele, seu rufião.
CENA IMPERDÍVEL

Aurélia e Fernando dançam a valsa dos casados.

O contato físico entre eles faz com que Aurélia desmaie.


Nos romances regionalistas, José de Alencar, descreveu a pátria

brasileira, em sua diversidade, destacando a sociedade rural:

• O Gaúcho (1870)

• O Sertanejo (1875)

• Til (1872)

• O Tronco do Ipê (1872)


Em seus romances urbanos, exercita seu conhecimento a
respeito da psicologia feminina e da sociedade fluminense:

• Cinco Minutos (1856)


• A Viuvinha (1857)
• A Pata da Gazela (1870)
• Sonhos d’Ouro (1872)
• Encarnação (1877)
• Diva (1864)
• Lucíola (1862)
• SENHORA (1875)
Manuel Antônio de Almeida nasceu no Rio de
Janeiro, filho de pais humildes. Estudante de
Medicina, publica a obra Memórias de um
Sargento de Milícias em, folhetins semanais.

Pseudônimo de um “brasileiro”.

Criou o anti-herói numa época de idealizações.

Retratou a classe popular, seus costumes.

Não agradou por ser absolutamente inovador.


LEONARDO PATACA: português, que na
vinda para o Brasil conhece Maria da
Hortaliça.

MARIA DA HORTALIÇA: camponesa


bonitona, portuguesa rude que se casou
com Pataca, mãe de Leonardo.
LEONARDO (Leonardinho): Sempre irresponsável, veio ao
mundo para se divertir. É o tipo do malandro que se deu bem na
vida – apesar das encrencas.

BARBEIRO: padrinho de Leonardinho.


A COMADRE: madrinha de Leonardinho.

MAJOR VIDIGAL: representava a justiça.

LUISINHA: sem graça, magra e sem ação.

VIDINHA: um caso de Leonardinho.

DONA MARIA: tia de Luisinha.

JOSÉ MANUEL: marido de Luisinha.

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