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Estudo-Vida de Joel
Estudo-Vida de Joel
Estudo-Vida de Joel
Witness Lee
Contedo:
Mensagem Um: Uma Palavra Introdutria e o Dia do SENHOR
Mensagem Dois: O Contedo (1)
Mensagem Trs: O Contedo (2)
Mensagem Quatro: A Profecia Governante dos Quatro Gafanhotos no Livro de Joel
Mensagem Cinco: Os Quatro Fatores no Livro de Joel
Mensagem Seis: A Histria Universal Segundo a Economia de Deus a Histria Divina
dentro da Histria Humana
Mensagem Sete: A Histria de Deus com o Homem e a Histria de Deus no Homem
Este livro foi traduzido a partir do original em ingls ou digitalizado a partir de sua
traduo em lngua portuguesa. Em Cristo esperamos que este livro lhe seja de grande valor e lhe d
vida. Que o Senhor Jesus continue nos abenoando sempre!
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ESTUDO-VIDA DE JOEL
MENSAGEM UM
A PALAVRA INTRODUTRIA E O DIA DO SENHOR
Leitura bblica: Joel 1:1, 15; 2:1, 11, 31, 3:14
Cristo corporativo. O Cristo corporativo vir como uma pedra cortada sem auxilio de
mos e esmagar o governo humano em pedaos.
G. A Revelao Concernente Cristo
1. Em Sua Vinda com Seus Vencedores
como os Valentes para Derrotar o Anticristo e Seu Exrcito
No livro de Joel Cristo revelado em Sua vinda com Seus vencedores como os
valentes para derrotar o Anticristo e seu exrcito (Jl 3:11).
2. No Seu Julgamento das Naes
Neste livro Cristo revelado tambm no Seu julgamento das naes (3:2a, 12, 14).
Esse o julgamento dos vivos (Mt 25:31-46; At 10:42; 17:31). Atos 10:42 nos diz que Cristo
Aquele que por Deus foi constitudo para ser Juiz dos vivos e dos mortos, e em 17:31 diz
que Deus estabeleceu um dia em que Ele h de julgar o mundo com justia pelo homem
que designou. Cristo julgar os vivos logo antes o milnio e julgar os mortos depois do
milnio.
3. Em Sua Habitao no Santo Monte Sio
dentro de Jerusalm para Reinar no meio de Israel
Finalmente, em Joel Cristo revelado em Sua habitao no monte Sio dentro de
Jerusalm para reinar no meio de Israel para ser o seu Deus, o refgio do Seu povo e a sua
fortaleza (Jl 3:16-17, 21b).
H. As Sees
O livro de Joel tem cinco sees: a introduo (1:1), a praga dos gafanhotos (1:22:11), o retorno do SENHOR para o Seu eleito, Israel (2:12-32), o julgamento de Cristo
sobre as naes (3:1-15), e a vitria de Cristo sobre as naes e o Seu reinado no meio de
Israel (3:11, 16-21).
B. O Julgamento do Senhor
para o Seu Tratamento Governamental
Nas expresses como o dia do SENHOR e o dia do Senhor a palavra dia
principalmente usada no sentido do julgamento do Senhor para Seu tratamento
governamental (Ez 13:5; 30:3; Sf 1:8- 9).
C. O Dia do SENHOR
o Dia no Qual o Senhor Julga
Antes de o Senhor voltar, esse o dia do homem no qual o homem julga (1Co 4:35). O homem continuar julgando at que o Senhor venha. Aps o Senhor vir, esse ser o
dia do Senhor no qual o Senhor julgar. O dia do julgamento do homem a presente era.
Isso est em contraste com o dia do Senhor que a era vindoura, a era do reino, na qual o
julgamento ser o julgamento do Senhor. Hoje no dia do homem, todo o mundo um juiz.
At mesmo as crianas julgam seus pais, e os estudantes julgam seus professores. Mas no
dia do Senhor, o Senhor suspender todo o julgamento humano e dar a palavra final.
D. O Dia Final do SENHOR (o Senhor)
Comear no Sexto Selo e Terminar
no Julgamento do Grande Trono Branco
O dia final do Senhor (o Senhor) comear no sexto selo (Ap 6:12-17), terminar no
julgamento do grande trono branco (Ap 20:11-15), e inclui vrias calamidades, pragas e
aflies, pois o julgamento da punio do Senhor e tratamentos governamentais sobre os
cus, o sol, a lua, as estrelas, a terra, os homens, Satans e os demnios limpar a terra e
todo o universo, para o novo cu e a nova terra (Ap 21:1) para vir Seu reino eterno. Do
sexto selo at o comeo do reino milenar ser um pouco mais de trs anos e meio. Esse ser
principalmente o tempo da grande tribulao. O julgamento do grande trono branco
acontecer depois do reino milenar. Assim, o dia do Senhor durar durante
aproximadamente mil e trs anos e meio. Vamos agora brevemente considerar as
calamidades, pragas e aflies que consiste o dia do Senhor.
1. As Calamidades Naturais do Sexto Selo
Primeiro, haver as calamidades naturais do sexto selo sobre o sol, a lua, as estrelas,
os cus e a terra.
2. As Calamidades Severas das Primeiras Quatro Trombetas
Apocalipse 8:7-12 fala das calamidades severas das primeiras quatro trombetas
sobre a terra, o mar, os rios, o sol, a lua e as estrelas. De fato, as calamidades do sexto selo
e as primeiras quatro trombetas so um agrupamento relacionado ao julgamento do
universo.
MENSAGEM DOIS
O CONTEDO (1)
Leitura bblica: Joel 1:22:11
O livro de Joel contm trs pontos principais. O primeiro ponto principal a praga
dos quatro tipos de gafanhotos (as naes) ou de um tipo de gafanhoto em quatro etapas.
O segundo ponto principal o derramamento do Esprito consumado. Esse derramamento
deu inicio vida da igreja que o contedo da era do mistrio. O terceiro ponto principal
a restaurao no somente de Israel, mas de todo o universo. Essa restaurao se
consumar no novo cu e nova terra com a Nova Jerusalm. Nesta mensagem
consideraremos o primeiro desses trs pontos principais.
I. A PRAGA DOS GAFANHOTOS (AS NAES)
A praga dos gafanhotos (as naes) abordada em 1:2-2:11.
A. A Seriedade da Profecia
Joel 1:2-4 nos mostra a seriedade da profecia.
polticas e leis. Hoje a cultura do mundo romana, contudo, sendo uma cultura
acumulada, ela contm as culturas dos babilnicos, dos persas e dos gregos.
A Bblia aborda quatro coisas: A disciplina de Deus sobre Seu povo eleito, o castigo
de Deus das naes, a manifestao de Cristo e a restaurao. Estes quatro assuntos so
abordados em Joel, um livro curto de trs captulos. Primeiramente, Deus enviou os
gafanhotos para devastar Israel. Essa foi Sua disciplina pelos grandes males de Israel.
Segundo, este livro revela que Deus castigar e julgar as naes gentias. Terceiro, Joel fala
a respeito do derramamento do Esprito composto, processado e consumado, o Esprito de
Deus composto com a humanidade de Cristo, a morte de Cristo e sua eficcia, e a
ressurreio de Cristo com seu poder. Esse o Esprito Santo que foi derramado no dia de
Pentecostes, e esse Esprito o Cristo consumado para a manifestao de Cristo. Essa
manifestao comeou com a encarnao de Cristo e foi confirmada e fortalecida pelo
derramamento do Esprito porque, atravs desse derramamento, o Cristo individual se
tornou o Cristo corporativo iniciando a vida de igreja e a era da igreja. A igreja o grande
mistrio da piedade, Deus manifestado na carne (1Tm 3:15-16). Por essa razo, somos a
manifestao de Cristo. Agora estamos esperando a quarta questo revelada no livro de
Joelo glorioso dia da restaurao que se consumar na Nova Jerusalm no novo cu e
nova terra. Essa a revelao da Bblia, e essa a histria do universo.
Os quatro imprios tipificados pelos gafanhotos so muito mundanos, mas eles
sero usados pelo Arteso de Deus (CristoDn 2:34-35) como Seu instrumento para
disciplinar Israel e castigar as naes. Dessa maneira Deus realizar tudo que for
necessrio para Cristo para ser manifestado de maneira plena, para que todo o universo
possa ser restaurado completamente.
MENSAGEM TRS
O CONTEDO (2)
Leitura bblica: Joel 2:12-3:21
Joel um livro curto de trs captulos, mas ele abrange a histria humana de 606
a.C. at o milnio. Uma grande revelao em Joel que Deus levantou quatro imprios
representados por quatro tipos de gafanhotos, comeando com a Babilnia e continuando
com a Mdia-Prsia, Grcia e o imprio romano, para devastar a pequena nao de Israel,
o eleito de Deus. Hoje essa devastao ainda continua. Ao longo do caminho, enquanto tal
histria estava prosseguindo, Deus se derramou como o Encarnado, Crucificado,
Ressurreto e Ascendido, o Deus Trino processado e consumado como o Esprito, nos
crentes de Cristo. Esse derramamento produziu a igreja e comeou a era do mistrio. Tudo
relacionado igreja um mistrio, e esse mistrio a manifestao de Cristo. Sendo assim,
estamos aqui na igreja fazendo coisas de maneira misteriosa para antecipar a apario
final de Cristo para introduzir a era da restaurao, o reino milenar que o preldio para
o novo cu e a nova terra com a Nova Jerusalm. Essa a revelao no livro de Joel.
Vamos agora continuar considerando mais alm o contedo de Joel em 2:12-3:21.
Nesta poro temos o retorno do SENHOR ao Seu eleito, Israel (2:12-32), o julgamento de
Cristo sobre as naes
(3:1-15), e a vitria de Cristo com Seus vencedores sobre as naes e Seu reinado no meio
de Israel na era da restaurao (3:9-13, 16-21).
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para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde est o seu Deus? O
trio e o altar estavam fora do templo, e entre o trio e o altar os sacerdotes estavam
chorando por Israel ter perdido a bno. Contudo, o povo, tinha sido trazido de volta a
Deus, e tinha base para desfrutar a bno. Eles tinham o altar, ordenado por Deus, onde
poderiam oferecer o que Deus desejava para Sua satisfao.
B. Desejando Abenoar Sua Prpria Terra
Nos versculos 18 a 27 vemos que Deus deseja abenoar Sua prpria terra. A terra
santa, uma rea particular de terra, a terra de Deus.
1. Com os Ricos Produtos da Terra
25-27).
Deus deseja abenoar Sua prpria terra com o rico produto da terra (vs. 19, 21-22,
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D. Na Restaurao
O reinado de Cristo no meio de Israel no santo monte de Sio dentro de Jerusalm
ser na restaurao (v. 18; Mt 19:28).
1. Os Montes Destilaro Vinho Fresco e os Outeiros Manaro Leite
Joel 3:18a nos fala que na restaurao os montes destilaro vinho fresco e os
outeiros manaro leite. Isso indica quo rica ser a situao.
2. Todos os Rios de Jud Fluiro gua
Na restaurao no haver escassez de gua, pois todos os rios de Jud fluiro gua
(v. 18b). Onde quer que haja um curso de gua, haver um rio cheio de gua.
3. Uma Fonte Sair da Casa do SENHOR para Regar a Terra
Uma fonte sair da casa do SENHOR, o templo, para regar toda a terra santa (v.
18c). Isso aponta para a situao na Nova Jerusalm onde um rio fluir do trono de Deus e
do Cordeiro para regar a cidade santa.
MENSAGEM QUATRO
A PROFECIA MAIS DIRECIONADA DOS QUATRO GAFANHOTOS
NO LIVRO DE JOEL
Leitura bblica: Joel 1:4; 2:28-32; 3:9-21
Nesta mensagem tenho o encargo de dar uma palavra adicional sobre a profecia
com respeito aos quatro tipos de gafanhotos no livro de Joel.
A DIFERENA ENTRE DANIEL E JOEL
Na interpretao das profecias da Bblia, a profecia de Joel mais direcionada do
que Daniel. correto dizer que as profecias de Daniel so o fator determinante para
entendermos e interpretarmos as profecias na Bblia. Porm, os fatores determinantes em
Daniel esto na superfcie, ao passo que os fatores em Joel esto escondidos, ocultos, de
maneira misteriosa. Por isso, se quisermos entender o livro de Joel, temos que ter
discernimento.
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MENSAGEM CINCO
OS QUATRO FATORES NO LIVRO DE JOEL
Leitura bblica: Joel 1:4; 2:28-32; 3:16-21
Nesta mensagem gostaria de dar uma palavra adicional sobre os quatro fatores, os
quatro principais princpios, no livro de Joel.
O PRIMEIRO FATOR A DESTRUIO DOS GAFANHOTOS
O primeiro fator, ou princpio, a destruio dos gafanhotos, o fator destruidor. O
que o gafanhoto cortador deixou, o gafanhoto migrador comeu; e o que o gafanhoto
migrador deixou, o gafanhoto devorador comeu; e o que o gafanhoto devorador deixou, o
gafanhoto destruidor comeu (1:4). Esses gafanhotos denotam o governo humano que tem
existido durante vinte e sete sculos e que continuam existindo. Os governos das naes
foram e ainda tm sido usados por Deus para consumir Israel. Hoje na terra h tal fator
destruidor que envolve as naes.
O SEGUNDO FATOR O SOFRIMENTO DE ISRAEL
O segundo fator, o segundo princpio, o fator de sofrimento, o sofrimento de
Israel em sujeio aos gafanhotos. Israel tem sofrido a destruio dos gafanhotos durante
quase vinte e sete sculos. Ao considerarmos o sofrimento de Israel, podemos nos
perguntar por que Deus permitido isso durar tanto tempo. Podemos questionar por que
Deus tem permitido Seus eleitos sofrerem sob a destruio dos gafanhotos. Por um lado,
Deus permite que esse sofrimento continue; por outro, Ele no permite que Israel seja
totalmente destrudo. Israel a nica nao que tem sofrido a destruio dos gafanhotos
por tanto tempo. Contudo, Israel continua suportando at o fim.
Esses dois fatoreso fator destruidor envolvendo as naes em quatro estgios e o
fator de sofrimento envolvendo Israeltem estado presente na maior parte da histria
humana. Muitos livros foram escritos sobre a histria mundial, mas eles no tratam desses
fatores, esses princpios, como estamos fazendo aqui.
O PROPSITO DE DEUS CONCERNENTE AO FATOR DE SOFRIMENTO
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MENSAGEM SEIS
A HISTRIA UNIVERSAL
SEGUNDO A ECONOMIA DE DEUS
A HISTRIA DIVINA DENTRO DA HISTRIA HUMANA
Leitura bblica: Joel 1:4; 2:28-29; 3:11-21
histria de Deus ao contedo dentro da casca. Nos Profetas Menores a casca est
claramente definida, e o contedo revelado em algum detalhe. Porm, infelizmente a
maioria dos leitores da Bblia presta ateno apenas casca e no ao contedo.
A casca, a histria do homem, vista facilmente. Em Daniel 2 essa histria
tipificada por uma grande imagem humana, com as quatro sees dessa imagem que
corresponde respectivamente ao imprio babilnico, o imprio Medo-persa, o imprio
grego e o imprio romano. Embora seja fcil vermos a casca que algo externo e fsico,
devemos ter uma espcie de discernimento intrnseco de modo a ver o contedo dentro da
casca, conhecer a histria divina dentro da histria humana.
A HISTRIA DIVINA DENTRO DA HISTRIA HUMANA
A Inteno de Deus em Sua Economia
Se quisermos conhecer a histria divina que acontece dentro da histria humana,
precisamos perceber primeiro que o Deus Trino eterno. O fato de Deus ser eterno
significa que com Ele no h incio. Dentro de Si mesmo, esse Ser eterno fez uma
economia. De acordo com Sua economia, Deus deseja trabalhar a Si mesmo no homem
para ser um com o homem, ser a vida do homem, suprimento de vida, e tudo, e ter o
homem como Sua expresso. A inteno de Deus em Sua economia ter uma entidade
corporativa, composta de Deus e o homem, para ser Sua expresso pela eternidade. Esta
histria divina comeou com o Deus eterno e Sua economia.
A Continuao da Histria Divina
da Encarnao de Cristo e o Viver Humano
A histria divina continuou com a encarnao e o viver humano de Cristo. Um dia
o mesmo Deus que criou o universo se encarnou, foi concebido do Esprito Santo dentro
do tero de uma virgem humana e ento nasceu dessa virgem para ser o homem-Deus,
Aquele que o Deus completo e um homem perfeito. maravilhoso que Deus tenha se
tornado um homem chamado Jesus e que esse homem viveu em Nazar, trabalhando
como um carpinteiro, at a idade de trinta anos. A encarnao de Cristo e Seu viver
humano ambos so partes da histria divina, a histria de Deus dentro da histria do
homem.
A Crucificao e a Ressurreio de Cristo
No final de Sua vida e ministrio na terra, o Senhor Jesus foi resolutamente para a
cruz. Sua crucificao foi uma morte vicria, uma morte todo-inclusiva que ps fim a
velha criao e resolveu todos os problemas. Sua morte O introduziu para dentro da
ressurreio. Por um lado, em Sua ressurreio Ele foi gerado para ser o primognito Filho
de Deus (At 13:33; Rm 1:4; 8:29). Por outro, em e por meio da Sua ressurreio Ele se
tornou o Esprito que d vida (1Co 5:45b).
Alm disso, atravs da ressurreio de Cristo milhes foram gerados, regenerados
por Deus (1Pe 1:3) para ser os filhos de Deus e ser os membros do Corpo de Cristo, a
igreja. O Cristo que foi encarnado, crucificado e ressuscitado, o Cristo que ascendeu aos
cus e ento desceu como o Esprito, produziu a igreja como a expresso corporativa do
Deus Trino. A igreja hoje o aumento da manifestao de Cristo. Portanto, a igreja
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MENSAGEM SETE
A HISTRIA DE DEUS COM O HOMEM E A HISTRIA DE DEUS NO HOMEM
Leitura bblica: Joel 1:4; 2:28-29; 3:11-21
muitas outras coisas, mas na verdade, sobre o que a Bblia fala? Se quisermos responder a
essa pergunta, precisamos estudar os Profetas Menores.
OS PROFETAS MENORES
UMA CHAVE PARA ENTENDER A BBLIA
Os Profetas Menores so uma chave para entendermos a Bblia. Em nosso estudo
dos Profetas Menores, temos enfatizado quatro pontos: A disciplina de Deus de Israel, o
castigo de Deus sobre as naes, a manifestao de Cristo e a restaurao de todas as
coisas. Por meio da disciplina de Deus de Israel e o Seu castigo sobre as naes,
produzida a manifestao de Cristo, e a manifestao de Cristo trar a restaurao. Essa
restaurao no s incluir Israel, mas toda a raa humana, a terra e todo o universo. O
novo cu e nova terra com a Nova Jerusalm sero a restaurao eterna de todas as coisas.
Estes quatro assuntos so revelados na Bblia, em particular nos Profetas Menores.
A BBLIA A HISTRIA DE DEUS EM DUAS PORES
A Bblia pode ser considerada a histria de Deus. Se ns os seres humanos temos
uma histria, no s como uma raa, mas at mesmo como indivduos, ento seguramente
a pessoa nica, universal e maravilhosa de Deus tem que ter tambm uma histria. Onde
encontramos a histria de Deus? A histria de Deus, a histria divina, est registrada na
Bblia.
A histria de Deus tem duas poresa histria de Deus com o homem,
encontrada no Antigo Testamento, e a histria de Deus no homem, encontrada no Novo
Testamento. No Antigo Testamento a histria de Deus era uma histria com o homem. No
Novo Testamento a histria de Deus uma histria no homem, pois essa histria envolve
Deus sendo um com o homem. Portanto, a histria de Deus no Novo Testamento uma
histria divina na humanidade.
A Histria de Deus com o Homem
Deus criou o homem de acordo com Ele mesmo, isto , conforme a Sua imagem e
semelhana (Gn 1:26-27). Podemos dizer que o homem criado imagem de Deus era uma
fotografia de Deus. Como a fotografia de uma pessoa mostra-nos algo a respeito dela at
certo ponto, assim o homem criado por Deus como uma fotografia de Deus pode mostrar
Deus apenas a um certo ponto limitado. Aps Deus criar o homem, Ele estava com o
homem, mas ainda estava fora do homem. Consequentemente, no Antigo Testamento ns
no vemos Deus no homem ou um com o homem, mas simplesmente com o homem. Em
Gnesis, xodo, os Salmos e todo o Antigo Testamento, Deus estava com o homem, mas
no no homem nem era um com o homem.
O Antigo Testamento no fala principalmente acerca do homem; antes, fala
principalmente acerca de Deus. Deus tem o papel primrio, e o homem tem o papel
secundrio. A histria no Antigo Testamento, ento, a histria de Deus, a histria de
Deus com o homem.
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homem coopera com Deus, ele no faz isso por meio da maneira de Deus, mas por meio
da sua prpria maneira. Portanto, h duas linhasa linha de Deus e a linha do homem.
Deus quer entrar no homem e ser um com o homem. Porm, o homem no toma a maneira
de Deus, mas insiste na sua prpria maneira. Essa insistncia causou, e continua causando,
grande fracasso. Como resultado, aos olhos de Deus o homem se tornou pecador,
corrompido e abominvel.
DEUS VINDO PARA DISCIPLINAR SEU POVO ESCOLHIDO
E CASTIGAR AS NAES
Porque o homem, incluindo Israel, tomou a sua prpria maneira e se tornou
pecador e corrompido, Deus veio para disciplinar Israel, Seu povo escolhido, e castigar as
naes. Quando Deus disciplina Seu povo Israel, Ele no tem inteno de destru-lo
totalmente. Por um lado, Deus disciplina Israel; por outro, Ele prometeu no destru-lo
completamente.
Para disciplinar Israel Deus precisa de uma vara, um meio de disciplina, e essa
vara so as naes. Em Joel 1:4 as naes so comparadas a gafanhotos em quatro fases: o
gafanhoto cortador (o imprio babilnico), o gafanhoto migrador (o imprio Medo-persa),
o gafanhoto devorador (os macednios - imprio grego), e o gafanhoto destruidor (o
imprio romano). Desses quatro tipos de gafanhotobabilnico, persa, grego e romano
os gafanhotos romanos ainda esto conosco hoje.
Apesar de Deus permitir os gafanhotos cortar, migrar, devorar e destruir, Ele no
lhes permitem destruir Seu povo totalmente. Sempre que os gafanhotos vo longe demais,
agindo sem considerao justia, Deus vem para castig-los. Considerando que Deus usa
as naes para disciplinar Israel, Ele tambm castiga as naes quando elas passam do
limite.
A DISCIPLINA DE DEUS DE ISRAEL
E O SEU CASTIGO DAS NAES
PROPORCIONA UM CAMINHO PARA CRISTO SER MANIFESTADO
PARA A RESTAURAO DO UNIVERSO CADO
A disciplina de Deus de Israel e o Seu castigo das naes proporcionam um
caminho para Cristo ser manifestado. Portanto, os Profetas Menores no s falam da
disciplina de Israel e o castigo das naes, mas tambm do resultado dessa disciplina e
castigoa manifestao de Cristo.
A manifestao de Cristo tem uma meta, e essa meta restabelecer o universo
cado. A queda do universo foi causada por causa de duas rebelies. A primeira rebelio
foi a rebelio de Satans e os anjos que o seguiram; a segunda foi a rebelio do homem.
Essas duas rebelieso anglico e o humano corromperam e poluram o universo,
desse modo o universo criado por Deus precisa de uma restaurao.
Essa restaurao s pode ser trazida pela manifestao de Cristo. A manifestao de
Cristo implica Sua encarnao, redeno e muitas outras questes. A manifestao de
Cristo tem avanado por um longo tempo, e continuar at que o universo cado seja
restabelecido completamente. Consequentemente, na consumao da restaurao, haver
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o novo cu e nova terra com a Nova Jerusalm como o centro. Na Nova Jerusalm todos
ns desfrutaremos Cristo e expressaremos Cristo pela eternidade. Esta a histria de Deus
com o homem e no homem revelada na Bblia.
UMA LIO PARA NS HOJE
Nosso Fracasso
A histria de Deus na Bblia proporciona uma lio para ns hoje. Deus nos criou
com a inteno de nos ganhar de forma que Ele pudesse entrar em ns e pudesse ser um
conosco. Porm, ou ns no queremos Deus ou ns O queremos de acordo com a nossa
prpria maneira. O resultado sempre um fracasso total. Paulo confessou seu fracasso
quando disse: Miservel homem que sou! (Rm 7:24a).
Nossa Necessidade da Correo de Deus
Porque ns somos um fracasso e porque nossa situao miservel, terrvel e
desprezvel, precisamos da correo de Deus. Por isso, nossa vida humana como cristos
uma vida de correo pelos sofrimentos causados por diferentes tipos de gafanhotos.
Nosso marido ou esposa, nossos filhos, nosso trabalho, nosso desejo de cultura elevada,
nossas tentativas de ganhar mais dinheiro todos esses so gafanhotos que nos cortam,
que se aglomeram sobre ns, que nos devora e que nos destroem. Esses gafanhotos
fazem de nossa vida uma vida de sofrimentos e nossos dias, dias de correo de Deus. A
meta, o propsito, dessa correo que Cristo possa ser manifestado em ns para a
restaurao do universo. Por fim, a manifestao de Cristo que o resultado do sofrimento
e correo consumar na restaurao de todo o universo.
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