Armindo MORAL
Armindo MORAL
Armindo MORAL
ÍNDICE
I Introdução.......................................................................................................................2
1.1 Objectivos....................................................................................................................2
1.1.1 Geral:.......................................................................................................................2
1.1.2 Específicos:...............................................................................................................2
1.2 Metodologia.................................................................................................................2
II Conclusão.....................................................................................................................11
I Introdução
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
1.2 Metodologia
Para a realização deste trabalho, não distantes daquilo que as directrizes para a
abordagem científica, baseou-se nos métodos bibliográficos, focado na pesquisa de
informações relacionados a Psicologia Geral de seguida usar-se-ia o método
hermenêuticos e heurísticos, focado na interpretação das obras consultadas para
posteriormente a compilação de informações patentes no trabalho.
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Segundo Muller (1976, p.20), o termo moral provém do Latim “mos” para
afirmar costumes e convenções de um determinado grupo social ou comunidade. A
moral é entendida como as regras de conduta ao âmbito do espírito humano, juízos
estabelecidos e admitidos por uma sociedade que regula o comportamento de quem dela
faz parte.
De acordo com Piaget (1977, p.55), a moral constitui a prática dos indivíduos na
sua singularidade e a ética é a reflexão teórica é acção livre voltada ao humano. As
normas e os valores não são instituídos pela teoria, mas por necessidades práticas. A
teoria pode contribuir para entender esse processo indagando sobre o seu significado e
voltando a prática para contribuir na sua transformação.
Para Piaget (1977, p.11), toda moral consiste num sistema de regras e a essência
de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por estas
regras. Por conseguinte, essas regras estão de fato vinculadas à vida cotidiana. A qual a
criança estabelece relações e delas absorve as noções para o convívio social.
Nesse contexto do educar moralmente conclui-se que essa acção tem por
premissa levar a criança a compreender que a moral exige de cada um o melhor de si,
porque conhecer e interpretar princípios não são coisas simples: pede esforço e pede
perseverança.
(OLIVIO)
Heteronomia: dos 4/5 até 9/10 anos, a criança obedece as ordens para receber a
recompensa ou evitar o castigo. Nos adultos, é o caso do motorista que observa as leis
de trânsito só para não ser multado.
Segundo Piaget (1977, p.63), a moral não se trata da regra em si, mas de como o
sujeito se relaciona com a regra e com a pessoa que a cria ou transmite. Portanto, a regra
é uma construção social e o respeito que os indivíduos estabelecem entre si é que poderá
tornar a regra legítima. O respeito é, nesse sentido, a essência da moralidade.
Segundo Kohlberg (2005, p.75), o caracter moral das pessoas se desenvolve, isso
significa que o crescimento moral se faz de acordo com uma sequência de
desenvolvimento. O desenvolvimento ocorre de acordo com uma sequência específica
de estádios, independentemente da cultura, subcultura, continente ou País, raça. Moral
refere-se as normas e regras da conduta social que caracterizam as concepções a
respeito da justiça e injustiça, do bem e do mal. São mantidas ou cultivadas pela força
da opinião pública, hábitos, costumes e educação. A sua teoria propõe três níveis de
moralidade nomeadamente:
(ROBERTO)
Segundo Kohlberg (2005, p.98), as regras são obedecidas para evitar a punição.
Uma acção boa ou má é determinada por suas consequências físicas. As crianças
avaliam-se a elas próprias como boas ou más com base nas recompensas e nos castigos
administrados pelos adultos. As regras são percebidas como sendo absolutas e devem
ser cumpridas independentemente das circunstâncias. As crianças abstêm-se de ter um
comportamento inaceitável porque têm medo de ser apanhadas.
A resposta da criança ao dilema pode ser: errado roubar porque poderá ser
apanhado. A resposta reflecte o egocentrismo básico da criança. O raciocínio pode ser o
que aconteceria comigo se eu roubasse algo? Eu poderia ser apanhado e punido. A
criança poderia dizer que ele não devia roubar o medicamento porque fazendo isso seria
punido e iria preso.
argumentaria que o marido deveria roubar o medicamento para salvar a vida da esposa
porque uma vez fora da prisão, ele poderia usufruir da sua companhia outra vez.
(PRISICA)
A lei serve como princípio orientador para que as pessoas recusem envolver-se
em certos comportamentos, na medida em que esse comportamento for proibido por lei.
É compreendido que a lei deve ser mantida a todo custo. Se as leis não forem
observadas e obedecidas, o caos é provavelmente instalado. A aceitação da pessoa
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perante a sociedade depende do seu conformismo para com as leis. A autoridade deve
ser respeitada e a ordem social mantida, (PALPALIA, 2013, p.275).
(MANUEL)
Nem é egocêntrico nem social, mas autónomo no seu juízo. As pessoas mantêm
princípios de justiça que transcendem as leis existentes e as convenções aceites.
Exemplo, a pessoa do pós-convencional teria um ponto de vista semelhante roubar
porque iria violar a lei, mas se roubar para puder salvar uma vida, ela violaria a lei,
(KOHLBERG, 2005, p.112).
De acordo com a Kohlberg, apenas 10 a 15% das pessoas atingem a moral pós-
convencional;
Na etapa 5, os indivíduos reconhecem a contradição de algumas regras e reagem
em conformidade;
No estágio 6 envolve o desenvolvimento de um código moral que pode ou não
aderir à lei.
Neste estádio existem situações em que as leis podem ser quebradas a que as leis
são injustas, devendo ser alteradas. Também é sustentado que as regras devem envolver
acordo mútuo e que devem ter como objectivo proteger os direitos individuais. A
mudança da lei compreendida para alterar a interpretação do que é certo ou errado.
Nada é absoluto. O bem é determinado por padrões socialmente aceites de direitos
individuais.
As crianças devem ser levadas a compreender que fazer uma coisa certa
meramente para receber a aprovação dos outros não é a base para tomar uma decisão
moral. Também devia ser incentivado aos alunos que qualquer comportamento
observado não deve ser julgado isoladamente, mas que as circunstâncias que levam a
esse comportamento devem ser analisadas.
II Conclusão