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Material de Apoio de Psicologia Pedagógica 2021 - 100012
Material de Apoio de Psicologia Pedagógica 2021 - 100012
Material de Apoio de Psicologia Pedagógica 2021 - 100012
O que é a Psicologia Pedagógica, qual é seu objecto de estudo, sua estrutura, tarefas, evolução
histórica e seus métodos?
A Psicologia Pedagógica é a ciência positiva dos fenómenos psicológicos em suas relações com
os problemas pedagógicos, não é, pois, a arte da educação, mas a ciência psicológica orientada
para a arte de educação.
Expressa o referido autor que esta posição tem uma larga história com diferentes matizes,
essencialmente em psicólogos norte-americanos e em alguns da Europa Ocidental. Desde fins do
século XIX e inícios do XX aparece em trabalhos tão clássicos como os do E. Thorndike, e
posteriormente no A. Crow, E.A. Peel e W. A. Kelly.
Segundo Valera outra tendência actual, reconhece a psicologia pedagógica como uma ciência
limite ou limítrofe, por isso tem sua própria estrutura e particularidades como disciplina
científica, em que se integram, mas A sua vez, diferenciam-se, os rasgos da pedagogia e da
psicologia como ciências que lhe dão origem. Neste sentido, há um intento por definir sua própria
natureza, seu objecto de estudo e os métodos científicos que lhe permitem estruturar seu corpo
teórico em um conjunto de conhecimentos, leis, regularidades e teorias, sobre o processo
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pedagógico em toda sua multiplicidade, que se construiu nas condições da prática educativa, e
não por generalizações ou aplicações procedentes unilateralmente da pedagogia ou da psicologia.
Esta posição se observa com diferentes graus de precisão na psicologia educativa dos países da
Europa Oriental, muito particularmente na antiga URSS. Por exemplo, no livro do A. V.
Petrovski (1980, p. 5) se afirma que “o objecto da psicologia pedagógica é estudar as leis
psicológicas do ensino e a educação”.
Em nosso critério, ambos os pontos de vista não se excluem mas sim se complementam, não é
possível estudar as leis psicológicas do ensino e a educação sem aplicar a este estudo todo o aval
de conhecimentos e experiências que adquiriu a psicologia em seu decurso histórico e ao fazer
isto já surge uma disciplina psicológica relativamente independente com objectivos, tarefas e
características próprias que constitui uma ciência limítrofe entre a psicologia e a pedagogia.
❖ A psicologia da educação: que estuda como formar os valores morais dos estudantes no
processo educativo); e
❖ A psicologia do professor: que se ocupa de todo o referente aos determinantes psíquicos que
actuam no professor como ente activo do ensino e educação).
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Alem disso, podemos dizer que atualmente, a Psicologia Educativa tem ultrapassado as barreiras
da escola e integram e generalizam seus conteúdos a outros contextos de aplicação: o trabalho, a
família, a saúde, a comunidade, sem invadir o terreno próprio destas disciplinas pelo facto de
limitar-se ao seu objecto de estudo.
Corresponde a esta disciplina fazer este labor, porque é nela onde se revela e perfila a
profundidade da natureza do processo de influência, de auto influencia e seu manejo. A disciplina
baseia-se no princípio culturalista de que a educação conduz ao desenvolvimento humano.
Vejamos agora algumas ideias aproxima dou desenvolvimento histórico dá Psicologia Educativa.
A princípios do século XX, o município de Paris solicitou ao psicólogo francês Alfredo Binet que
desenvolvesse métodos de investigação psicológica das capacidades intelectuais com vistas A
seleccionar alunos para as escolas especiais. Esta foi uma das primeiras demandas que a vida
educacional de um país expôs à psicologia. Binet cumpriu com este mandato.
Nos primeiros dez anos do século XX numerosos psicólogos da Europa ocidental, América do
Norte e Rússia se propuseram descobrir as bases psicológicas do processo pedagógico.
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O psicólogo suíço Jean Piaget (1896 - 1980) foi essencialmente um estudioso do
desenvolvimento evolutivo dos processos cognitivos no menino. A grande obra do Piaget sobre o
desenvolvimento intelectual do menino deu lugar A importantes correntes actuais da psicologia
educativa como são a pedagogia operatória e o construtivismo.
O iniciador em 1913 e líder teórico do conductismo foi John Broadus Watson (1878 - 1958) ao
qual seguiram outros destacados cientistas como B. F. Skinner quem seguiu rigorosamente a
tradição conductista e excluiu da linguagem psicológica todos os conceitos “psíquicos” ou
“mentais”. Seu condicionamento operante ou instrumental serve de apoie para o ensino
programado que foi a primeira expressão da tecnologia educativa.
A obra do psicólogo russo e soviético Lev S. Vigotsky (1896 - 1934), que foi elaborada nos
últimos dez anos de sua vida, ficou para a posteridade e segue actuando no mundo porque
descobriu algo essencial À luz do materialismo dialético: o carácter sócio histórico do psiquismo
humano e sua determinação externa e cultural na vida social. A obra do Vigotsky iniciou a
Psicologia Educativa inspirada no marxismo que teve uma tremenda repercussão na URSS e em
outros países. Também esta orientação da Psicologia Educativa inspirada no marxismo foi
desenvolvida pelo Henri Wallon na França.
A psicologia humanista apareceu em meados do século XX como uma terceira força em oposição
ao conductismo e a psicanálise. Abraham Maslow, Carl Rogers e outros, inspirados no
existencialismo, desenvolveram uma importante corrente teórica actual na psicologia. A
aplicação do enfoque personalizado do C. Rogers à educação nos anos 60 deu lugar ao
surgimento da pedagogia não directiva.
A Psicologia Pedagógica dado seu objecto de estudo tem relações com outras ciências. Entre elas
estão a Pedagogia e a Psicologia com todos seus ramos.
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A Psicologia contribui com leis fundamentais (intrínsecas) do processo de formação do homem.
Contribui com elementos teóricos que são absolutamente necessários para o trabalho do
professor. São aproveitados os resultados inquiridores da Psicologia Evolutiva, da Aprendizagem,
da Personalidade, a Especial ou do desenvolvimento anormal, etc.
Por exemplo, seu estudo oferece ao docente o conhecimento das leis que explicam a
aprendizagem, a formação de hábitos, conhecimentos e habilidades, assim como também a
educação dos valores morais, orienta o professor sobre como levar a cabo a comunicação com
seus alunos de maneira que o docente possa exercer uma correcta influência educativa sobre eles,
indica como conduzir os alunos que apresentam dificuldades, e é orientadora em muitos outros
aspectos do processo de ensino-aprendizagem. E esta importância da psicologia se compreende
porque a tarefa do professor de ensinar e educar consiste precisamente em obter uma
transformação e desenvolvimento do psiquismo do estudante, de seus hábitos, conhecimentos,
habilidades, necessidades, motivos, valores e em consequência, de sua personalidade. Por isso,
outra ciência a não ser a psicologia pode contribuir uma orientação ao professor neste empenho?
Daí que no sistema de ciências pedagógicas se incluam como reitoras, a Filosofia da Educação, a
Sociologia da Educação, a Pedagogia, a Psicologia Pedagógica e outras.
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A isso se une a informação sobre as particularidades psicológicas do trabalho com os meninos
com alterações do desenvolvimento psíquico e além disso os determinantes psíquicos que actuam
no professor como ente activo do ensino e a educação.
Conclusões:
Perguntas:
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1) A unidade de teoria e prática na investigação empírica da psicologia educativa.
A teoria é o reflexo generalizado e essencial da realidade que aspira a nos dar uma visão total ou
completa dela. Daqui a importância que tem o método dialéctico na investigação teórica pois ele
aspira ao conhecimento mais completo da realidade.
O princípio da unidade de teoria e prática afirma que a verdade de uma teoria se confirma ou não
em sua aplicação prática, ou seja, se tal teoria permite formular predições adequadas que
orientam de maneira certeira ao ser humano na solução de seus problemas. Por exemplo, uma
teoria psico-pedagógica é acertada quando consegue melhorar os resultados no processo de
ensino – aprendizagem ou nos contribui com predições adequadas que nos orientam
certeiramente. Ou seja, a verdade de toda teoria tira o chapéu nos fatos. E os factos, para a
investigação empírica da ciência, são dados na observação e na experimentação.
Paradigma
Sociocrítico (Participativo)
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O estudo se centra em observações quantificáveis e se utilizam provas estatísticas para o
processamento da informação. Prepondera o método hipotético-dedutivo.
O anti positivismo ressalta só a interpretação teórica a partir dos fatos e menospreza ou nega a
importância da verificação empírica. Tais critérios se estão impondo actualmente em substituição
das concepções positivistas e se evidenciam naqueles que assumem a investigação qualitativa
como a via fundamental ou única do conhecimento psicológico. Estas concepções anti
positivistas se expressaram em teorias da psicologia educativa como são a pedagogia não
directiva do humanismo, as concepções do Piaget, a orientação psicanalista e outras.
Compreende-se que o critério da unidade de teoria e prática se opõe tanto ao positivismo como ao
anti positivismo e de uma vez assimila criticamente e integra os contributos valiosos tanto do um
como do outro.
2) As técnicas do diagnóstico; e
Vejamos.
Nas ciências naturais o único facto é aquele que resulta da observação externa dos fenómenos
físicos, químicos, biológicos, etc. Mas em psicologia educativa (e nas ciências sociais em geral)
aparece outro facto de uma grande importância que é a vivencia consciente do sujeito que ele
nos comunica através da palavra ou outros símbolos, portanto, na psicologia educativa (como
em toda ciência social) os factos básicos são aqueles obtidos mediante a observação e a
experimentação, mas aqui terá que ter em conta dois factos de natureza diferente:
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b) Os factos que obtemos através da comunicação com o sujeito mediante a entrevista e o
questionário e que podemos dividir a sua vez em directos e indirectos ou projectivos.
Chamamos método directo a aquele que consiste em perguntar ao sujeito aquilo que estamos
investigando para que ele nos ofereça suas vivências e sua interpretação das mesmas. Por
exemplo, se investigarmos as aspirações dos estudantes, podemos lhes perguntar directamente
quais são suas aspirações.
Denominamos método indireto ou projetivo a aquele em que o sujeito nos contribui com
informação sobre aquilo que investigamos de maneira indirecta, sem que ele esteja consciente do
objectivo da investigação. Por exemplo, se nós investigarmos as aspirações dos estudantes,
podemos pedir que inventem um conto e digam as aspirações do personagem de seu conto.
Através do que nos dizem, de maneira indirecta, descobrimos as aspirações dos estudantes
investigados.
Em psicologia educativa se utilizam diferentes métodos da observação externa como são, por
exemplo, a escala valorativa, o registro de anedotas e outros, todos os quais se apoiam na
observação da conduta dos sujeitos (alunos ou professores) e nos resultados de sua actividade.
Os positivistas só aceitam o dado da observação externa ou objectiva como verdadeiro, pois eles
rechaçam toda interpretação subjectiva e privilegiam a verificação empírica objectiva.
Agora bem:
Pois valorar o que o sujeito diz em função do que faz. E valorar o que faz em função do que diz.
Ou seja, tanto os dados da observação externa como os da vivência subjectiva são pontos de
partida do conhecimento e por si só cada um deles não pode constituir o método fundamental ou
único. Eles são dados fenoménicos ou aparentes, ambos os necessários, através dos quais é
necessário descobrir a realidade do psiquismo.
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características dos sujeitos e por isso é um método muito valioso para o descobrimento das
relações essenciais entre as variáveis. Existem diferentes tipos de experimento:
• Outros.
Compreende-se que o natural e o formativo têm uma especial importância para a psicologia
educativa.
1) As técnicas do diagnóstico.
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possa converter-se em um test quando chega a descobrir relações necessárias e essenciais entre os
factos que contribui a técnica e as características de personalidade do sujeito investigado.
• O empirismo exagerado e
• A interpretação especulativo.
Sobre a base deste critério devemos assimilar criticamente muitas técnicas valiosas mas que
foram elaboradas seguindo o empirismo exagerado ou a interpretação especulativo. A elaboração
de uma técnica do diagnóstico psicológico deve partir da investigação teórica daquele processo
ou qualidade que se estuda e as hipótese resultantes de dita investigação teórica têm que ser
verificadas nos fatos contribuídos pela técnica. Assim surgem os critérios objetivos para sua
interpretação.
Compreende-se que o critério da unidade de teoria e prática se opõe tanto ao positivismo como ao
anti positivismo e de uma vez assimila criticamente e integra os contribua com valiosos tanto do
um como do outro.
A quantitativa:
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individual;
• enfatiza a construção teórica a partir dos factos que conduza a uma conclusão;
O ponto de vista da unidade de teoria e prática nos leva a destacar a necessidade de ambas e da
sua unidade dialéctica que consiste nos critérios que apontamos a seguir.
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B) A investigação qualitativa, apoiada fundamentalmente na comunicação com o sujeito
investigado, requer dados da observação externa realizada pelo investigador ou outros
sujeitos, que sirvam de instâncias de controlo do que o sujeito nos comunica.
B) A investigação qualitativa procura o individual, mas para isso tem que apoiar-se em
conhecimentos e técnicas do diagnóstico que nos dão o general ou particular e que, embora
não esgotam a natureza do individual, resultam imprescindíveis para descobri-lo.
Precisar que é o Método Dialético do marxismo e que o veremos em sua expressão na crítica às
teorias da Psicologia Educativa contemporânea.
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Em primeiro lugar, se partirmos do princípio da unidade de teoria e prática é necessário
reconhecer que toda afirmação que esteja apoiada pelos fatos e fundamentada neles, é verdadeira
e devemos assimilá-la criticamente. É necessário trabalhar em favor de uma teoria que seja a
verdade mais plena possível que em cada momento podemos obter. Uma verdade parcial, que
negue a outra afirmação que também é certa, converte-se em uma falsidade. Dizer a verdade quer
dizer toda e não só uma parte dela. E precisamente para poder obter isto é necessário ir ao
método dialéctico (cuja essência é a unidade dos contrários) o qual nos permite integrar o
conhecimento em psicologia educativa evitando tanto a unilateralidade, a parcialidade,
como o eclectismo.
O unilateral só vê uma parte da realidade e rechaça a outra. O ecléctico une uma teoria
parcialmente verdadeira com outra que nega à primeira e assim chega a uma teoria contraditória
cujos componentes se rechaçam mutuamente.
Temos que superar o enfoque unilateral, mas devemos evitar o eclectismo. E a superação do
eclectismo radica na compreensão de que a verdade é concreta, ou seja, que é necessário precisar
em que relação, aspecto, momento ou lugar uma afirmação é verdadeira e em qual outra relação,
aspecto ou momento ou lugar essa afirmação é falsa e sua oposta é verdadeira. Se chegarmos ao
carácter concreto da verdade teremos superado tanto o enfoque unilateral como o ecléctico.
Por exemplo, as teorias da psicologia educativa poderiam ser agrupadas em duas direcções:
➢ Outro grupo de teorias vão enfatizar o rol decisivo que jogam na aprendizagem os
determinantes internos ao indivíduo: biológicos, hereditários, psíquicos, etc. e que
portanto minimizam ou desprezam os externos. Aqui podemos incluir os enfoques
humanistas, cognitivistas, piagetianos e construtivistas, quem enfatiza o rol activo e
criador do indivíduo na conformação de seu conhecimento e de sua personalidade.
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Na psicologia soviética encontramos ideias fundamentais para superar este antagonismo entre a
determinação externa e a interna. Lev Vigotski (1985. 1987 A e B) e seus seguidores destacaram
a ideia fundamental de que o psiquismo humano é um reflexo do meio sócio histórico concreto
em que lhe há tocado viver, mas também nele existem muitos contribuições e afirmações no
sentido de reconhecer o rol activo e criador da subjectividade, o qual se enfatizou na obra de
seguidores como é o caso de L.I. Bozhovich. Seu conceito de situação social do desenvolvimento
destaca a importância tanto dos determinantes sociais externos como da subjectividade já
formada. Sua noção de zona do desenvolvimento proximal indica como o sujeito é capaz de criar
activamente a partir do já assimilado. Seus pontos de vista sobre o ensino destacam a necessidade
de uma participação activa e criadora do estudante na mesma.
Igualmente, na obra de outros destacados psicólogos soviéticos como S.L. Rubinstein (1964,
1965, 1969) aprecia-se o empenho fundamental em unir a psique com a actividade, as causas
externas com as condições e processos internos.
O psiquismo humano é um reflexo de seu meio histórico – social, surge na actividade social
externa, mas de uma vez é activo e o criador de si mesmo, de sua percepção do mundo e da
cultura. Reflexo sócio histórico e criação individual e subjectiva formam a unidade de contrários
que constitui sua essência, pois para poder reflectir profundamente seu meio social o psiquismo
humano tem que ser activo e criador e a sua vez para resolver de maneira criadora os problemas
que a vida lhe expõe, tem que apoiar-se no reflexo de seu meio social. O homem reflecte e cria a
cultura, por isso é essencialmente histórico social.
Agora bem,
MÉTODOS TEÓRICOS
Os métodos teóricos cumprem uma função gnosiológica importante, que se pode resumir em que
possibilitam:
• Explicar os factos.
• Aprofundar nas relações essenciais e qualidades fundamentais dos processos não observáveis
direitamente.
• Elaborar teorias.
autores (Dra. L. Turner; Dr. C. Alvarez; Dr. G. Pérez), podemos considerar, como os mais
❖ Análise e síntese.
❖ Indução e dedução.
❖ Hipotético dedutivo.
❖ Histórico lógico.
❖ Genético.
❖ Modelación.
❖ Enfoque de sistema.
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Como pode apreciar-se de todo o dito, na investigação educativa nos devem guiar ás orientações
teóricas fundamentais dá psicologia de orientação marxista, principalmente a teoria histórico
cultural do Lev Vigotski.
Devemos aplicar todos os conhecimentos necessários para levar a cabo uma investigação
caracterizada por seu carácter dialéctico para procurar a maior objectividade possível mediante
uma adequada selecção dos métodos objectivos.
Bibliografia:
2. González Serra, Diego. Guía de Estudo-psicología Educativa. II ano. Impressão Ligeira. I.S.P.
Enrique José Varona. Havana. Cuba, 2002
3. Nelson Piletti. Psicologia Educacional. Editora Ática. 17ª Edição. São Paulo. Brasil, 1999. P.
20-30.
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UNIDADE II: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
Neste sentido, Monteiro, M. e Ferreira, P. referem que nem todo o comportamento e nem todas as
alterações deste, são resultado de aprendizagens, uma vez que há todo um conjunto de
comportamentos que fazem parte da nossa matriz genética, tais como: respirar, fazer a digestão,
pestanejar, etc. Os autores referem ainda, que uma alteração num comportamentopode não ser
devido à aprendizagem, mas sim a uma patologia ou lesões. Pode-se citar o caso de uma
depressão ou de uma doença degenerativa.
Contudo, Feldman, S. R. define a aprendizagem como sendo um processo pelo qual se altera o
comportamento. Alteração essa, que é permanente e duradoura e que ocorre pela experiência,
treino, exercício ou estudo. Segundo o mesmo autor, quando é adquirido um comportamento há
uma parte que advêm da aprendizagem, todavia, o desempenho do comportamento aprendido
deriva também da maturidade, isto é, factores de ordem biológica, ou fatores de ordem social que
promovem um melhor desempenho de um comportamento. Por exemplo: uma criança que
começa a andar vai melhorando o seu desempenho à medida que fatores fisiológicos vão
ganhando maturação. Da mesma maneira que factores sociais, neste caso os factores familiares,
incentivam a criança a melhorar e a desenvolver o andar, isto é passível de ser entendido à luz de
Piaget.
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Segundo Piaget, o desenvolvimento cognitivo infantil faz-se por estádios de desenvolvimento, ou
seja, a natureza e a forma das aprendizagens mudam ao longo do tempo, mostrando que cada
nova aprendizagem advém da maturação de uma estrutura anterior e da “abertura” de uma nova
estrutura.
Os autores citando Tolman, definem a aprendizagem como sendo uma acção intencional, isto é,
toda a aprendizagem é dirigida para um objectivo. O sujeito não aprende casualmente ou de
forma caótica, uma vez que quando se aprende há um empenhamento, um desejo de aprender e
dar significado ao comportamento. Tolman introduziu o conceito de mapas cognitivos na
aprendizagem do indivíduo.
Processo por meio do qual a pessoa se apropria do conhecimento, em suas distintas dimensões:
conceitos, procedimentos, atitudes e valores. (Rafael Angel Pérez).
É todo aquele conhecimento que se vai adquirindo atraves das experiências da vida cotidiana, na
qual o aluno se apropria dos conhecimentos que crie convenientes para sua aprendizagem.
(Margarida Mendez González)
Processo o qual é proporcionado pela experiência do indivíduo e mediante ela se vão adquirindo
habilidades, destrezas e conhecimentos que são de utilidade em todo desenvolvimento da pessoa
(Alvo Gabriela Zaldivar Morais)
Tendo em conta os rasgos essenciais das definições anteriores podem sintetizar que
aprendizagem é:
Um processo que ocorre ao longo de toda a vida, e que se estendem em múltiplos espaços,
tempos e formas. O aprender está estreitamente ligado com o crescer de maneira permanente.
Entretanto, não é algo abstrato: está vinculado às experiências vitais e as necessidades dos
indivíduos, a seu contexto histórico cultural concreto.
Na aprendizagem cristaliza continuamente a dialética entre o histórico-social e o
individual-pessoal; é sempre um processo ativo de reconstrução da cultura, e de
descobrimento do sentido pessoal e a significação vital que tem o conhecimento para os
sujeitos.
Aprender supõe o trânsito do externo ao interno – em palavras do Vigotsky, do inter-
psicológico ao intra-psicológico, da dependência do sujeito à independência, da
regulação externa à auto-regulação. Supõe, em última instância, seu desenvolvimento
cultural, quer dizer, percorrer um caminho de progressivo domínio e interiorização dos
produtos da cultura (cristalizados nos conhecimentos, nos modos de pensar, sentir e atuar,
e, também, dos modos de aprender) e dos instrumentos psicológicos que garantem ao
indivíduo uma crescente capacidade de controle e transformação sobre seu meio, e sobre
si mesmo.
O processo de aprendizagem possui tanto um carácter intelectual como emocional.
Implica à personalidade como um tudo. Nele se constroem os conhecimentos, destrezas,
capacidades, desenvolve-se a inteligência, mas de maneira inseparável, este processo é a
fonte do enriquecimento afectivo, onde se formam os sentimentos, valores, convicções,
ideais, onde emerge a própria pessoa e suas orientações ante a vida.
Embora o centro e principal instrumento do aprender é o próprio sujeito que aprende,
aprender é um processo de participação, de colaboração e de interação. No grupo, na
22
comunicação com os outros, as pessoas desenvolvem o auto-conhecimento, compromisso
e a responsabilidade, individual e social, elevam sua capacidade para reflectir divergente e
criadoramente, para a avaliação crítica e autocrítica, para solucionar problemas e tomar
decisões. O papel protagonista e activo da pessoa não nega, em resumo, a mediação
social.
O processo dialéctico de apropriação dos conteúdos e as formas de conhecer, fazer, conviver e ser
construídos na experiência sócio-histórica, no qual se produzem, como resultado da actividade do
indivíduo e da interacção com outras pessoas, mudanças relativamente duradouras e
generalizáveis, que lhe permitem adaptar-se à realidade, transformá-la e crescer como
personalidade.
23
Condutista Cognitivista Humanista Construti- Socio-hist-
vista cultural
Avali “Provas Constatação Valoração Observação Valoração
ação objectivas” de do do do
não resultados alcançado. É desenvolvi processo
baseadas em (test-retest) o que queria mento para mais que
normas, nem Autoavalia- quería? determinar do
em ções níveis de resultado.
indicadores competên- Como
senão em cia chega?
critérios de alcançados Considera
juízos = mais o que
adaptação tem que o
que falta
(ZDP)
J.B.Watson, Bartlett, A.H.Maslow Piaget, Vigotsky,
E. Tolman, Piaget, C.R.Rogers, Kelly Galperin,
Skinner Mahoney, V.Franki,G. Talízina
Neisser W.Allport
Crítica ao Condutismo
Consequências educativas.
Trabalho com a sistematização de hábitos.
Normas de trabalho em grupos.
Alcance de objectivos.
Coerência na formação de condutas.
Sistema de control.
Importância da investigação pedagógica.
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Psicologia Cognitiva
A Psicologia Cognitiva é um ramo da Psicologia que se ocupas dos processos através dos quais o
indivíduo obtém conhecimento do mundo e tomada de consciência do entorno, assim como de
seus resultados.
Concebe o ser humano não como mero receptor aos estímulos ambientais, senão como um
construtor activo de sua experiência, um “processador da informação· (Neisser, 1971).
3. Processos de tarefa: Podem ser classificados em dois tipos: os métodos automáticos não
conscientes e as estratégias aprendidas para manipular a informação
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quem são os seres sobre sua execução e sua relativa metas cognitivas, para
humanos considerados dificuldade. compreender, recordar e
como processadores resolver um problema.
cognitivos.
Construtivismo
Piaget contribuiu para o desenvolvimento da ciência psicológica o ter fundado o movimento mais
amplo, activo e contraditório da contemporaneidade: o construtivismo.
Em sua epistemologia mais essencial expressa que o homem sabe a partir de que ele próprio
constrói sua aprendizagem.
Não se pode estudar como um movimento uniforme. Seus máximos representantes se podem
dividir em dois grandes grupos: radicais e críticos de acordo com sua apreciação da realidade.
Portanto, se assume por um lado, porque ajuda a destacar o papel activo do aluno na
aprendizagem e, por outro, porque absolutiza o interno nesse mesmo processo.
5. O importante é a existência.
7. A mudança do outro não se determina desde fora, mas é determinada pelo próprio sujeito.
ESTILOS DE APRENDIZAGEM.
O término estilo de aprendizagem refere-se ao feito de que quando queremos aprender algo cada
um de nós utiliza seu próprio método ou conjunto de estratégias. Embora as estratégias concretas
que utilizamos variam segundo o que queiramos aprender. Cada um de nós, tende a desenvolver
algumas preferências globais. Essas preferências ou tendências a utilizar mais determinadas
maneiras de aprender que outras constituem nosso estilo de aprendizagem.
Que nem todos aprendemos igual nem à mesma velocidade não é nenhuma novidade. Em
qualquer grupo que mais de duas pessoas comecem a estudar uma matéria todos juntos e partindo
do mesmo nível, encontraremo-nos ao cabo de muito pouco tempo com grandes diferencia nos
conhecimentos de cada membro do grupo e isso a pesar do facto de que aparentemente todos
receberam as mesmas explicações e feito as mesmas atividades e exercícios. Cada membro do
grupo aprenderá de maneira distinta, terá dúvidas distintas e avançará mais em umas áreas que
em outras.
Essas diferenças na aprendizagem são o resultado de muitos fatores, como por exemplo a
motivação, a bagagem cultural prévia e a idade. Mas esses fatores não explicam porque com
freqüência nos encontramos com alunos com a mesma motivação e da mesma idade e bagagem
cultural que, entretanto, aprendem de distinta maneira, de tal forma que, enquanto a um lhe dá
muito bem redigir, ao outro lhe resultam muito mais fácil os exercícios de gramática. Essas
diferenças devem-se, entretanto, a sua distinta maneira de aprender.
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Tanto do ponto de vista do aluno como do ponto de vista do professor o conceito dos estilos de
aprendizagem resulta especialmente atraente porque nos oferece grandes possibilidades de
atuação para conseguir uma aprendizagem mais efetiva.
Os distintos modelos e teorias existentes sobre estilos de aprendizagem o que nos oferecem é um
marco conceptual que nos ajude a entender os comportamentos que observamos diariamente no
sala-de-aula, como se relacionam esses comportamentos com a forma em que estão aprendendo
nossos alunos e o tipo de atuações que podem resultar mais eficazes em um momento dado.
Mas a realidade sempre é muito mais complexa que qualquer teoria. A forma em que elaboremos
a informação e a aprendamos variará em função do contexto, quer dizer, pelo que estejamos
tratando de aprender, de tal forma que nossa maneira de aprender pode variar significativamente
de uma matéria a outra. Portanto é importante não utilizar os estilos de aprendizagem como uma
ferramenta para classificar aos alunos em categorias fechadas. Nossa maneira de aprender evolui
e troca constantemente, como nós mesmos.
TIPOS DE APRENDIZAGEM
A seguir se apreserntam uma lista dos tipos de aprendizagem mais comuns, citados pela literatura
de pedagogia:
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Aprendizagem repetitiva: produz-se quando o aluno memoriza conteúdos sem
compreendê-los ou relacioná-los com seus conhecimentos prévios, não encontra
significado nos conteúdos estudados.
Aprendizagem significativa: é a aprendizagem no qual o sujeito relaciona seus
conhecimentos prévios com os novos dotando-os assim de coerência respeito a suas
estruturas cognitivas.
Aprendizagem observacional: tipo de aprendizagem que se dá ao observar o
comportamento de outra pessoa, chamada modelo.
Aprendizagem latente: aprendizagem no que se adquire um novo comportamento, mas
não se demonstra até que se oferece algum incentivo para manifestá-lo.
e) Desenvolver actividades práticas (por ex. desenhar e levar a cabo investigações, observações,
registar dados e analisar e interpretar resultados).
Embora existam muitas versões sobre a estratégia de ensino por descobrimento, Joyce e Weil
(1978) consideram que o modelo de ensino por descobrimento consta de cinco fases sucessivas.
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A teoria da aprendizagem significativa do Ausubel. Implicações didácticas.
Segundo a teoria da aprendizagem do David Ausubel, para que se produza uma assimilação de
novos materiais expostos ou apresentados, é necessário que estes tenham uma relação explícita
com algumas ideias presentes na mente dos estudantes que actuam como ideias inclusivas. O
aluno deve assimilar a estrutura lógica proposta a sua estrutura psicológica. Desta forma, a
aprendizagem da ciência consiste em "transformar o significado lógico em significado
psicológico.
Agora bem, para que se produza essa assimilação é necessário que as situações de instrução
estejam convenientemente desenhadas, o qual requer que se conheça tanto a estrutura lógica
como a estrutura psicológica da disciplina, que segundo Ausubel, guardam um notável
paralelismo. Quanto à estrutura lógica, cada disciplina científica possui uma estrutura conceptual
própria, organizada Hierarquicamente, de formal que existem uns poucos conceitos gerais e
abstractos, que incluem o resto, situados a níveis hierarquicamente inferiores. Cada disciplina
constitui um "mapa conceptual" hierarquicamente organizado.
A forma em que os próprios alunos têm organizado esses mesmos conceitos constitui a estrutura
psicológica da disciplina. esta é individual, embora existe homogeneidade intra-cultural como
consequência da instrução. A técnica dos mapas lhes conceitue, desenvolvida pelo Novak e
Gowin (1984, 1985), permite aos alunos traduzir nestes sua própria estrutura psicológica, e fazer
explícitos seus enganos lhes conceitue e as diferenças com a estrutura lógica da disciplina.
1.Deve partir de um "organizador prévio", que consiste em uma ou várias ideias gerais que se
apresentam antes que os materiais de aprendizagem propriamente ditos, com o fim de facilitar sua
assimilação.
2.A principal função dos organizadores prévios é..."tender uma ponte cognitivo entre o que o
aluno sabe e o que precisa saber" com o fim de que possa aprender significativamente a tarefa em
questão, quer dizer, de activar ideias já existentes na estrutura cognitiva do aluno que vão servir
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de ideias inclusivas para os conteúdos e materiais de aprendizagem que se apresentarão mais
tarde.
3.Outro rasgo essencial dos organizadores prévios é que são sempre apresentados a um nível mais
elevado de abstracção, generalidade e inclusividade, que o novo material por aprender. Isto é
congruente com a ideia do Ausubel de que a maior parte dos conceitos se aprendem de um modo
subordinado, quer dizer, por diferenciação de uma ideia nova a partir de uma ideia anterior mais
geral.
Aprendizagem observacional.
A aprendizagem por observação ocorre quando a gente olha para os seus semelhantes, quando
põe atenção ao que lhe rodeia, em feitos físicos ou em símbolos como as palavras ou as imagens.
Durante os últimos três decénios Albert Bandura foi o líder da aprendizagem observacional e sua
estampagem na personalidade. Grande parte da aprendizagem humana, dos modos nas relações
interpessoais, até a escola e o trabalho, depende da observação desse tipo de conduta e do reforço
directo da mesma. Nestes casos, a observação é sempre directa. Também se aprende do que
outros observam e comunicam a respeito. Os meios maciços de comunicação que são veículos
bastante eficazes de comunicação de experiências e observação, contribuem em grande medida
ao que se sabe do meio e a conduta de outros humanos.
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Obtém-se informação muito valiosa sobre possíveis consequências das diversas condutas, ao
observar o que acontece a outros quando empreendem condutas similares. As expectativas que se
têm respeito aos resultados de um curso de acção determinado não só dependem do que
aconteceu a um no passado, quando se têm condutas de certo tipo em situações parecidas, mas
também do que se observa que acontece a outros. Existem mais possibilidades de fazer algo
quando se observa que outra pessoa (modelo) obteve resultados positivos com uma conduta
similar.
Em resumo, não é necessário realizar determinadas acções particulares para aprender sobre elas e
suas consequências; os resultados observados e experimentados em forma directa, influem na
conduta ulterior do indivíduo. A informação que altera as antecipações da pessoa sobre os
prováveis resultados aos que leva certa conduta, geram mudanças na probabilidade de que dita
pessoa realize a mencionada conduta. Os modelos contribuem com informação relacionada com
as prováveis consequências dos actos particulares e, desse modo, afectam as probabilidades de
que as pessoas os executem. A observação também influi em grande medida nas emoções que se
experimentam.
Embora haja muitas técnicas que produzem mudanças na conduta, Bandura (1978,1982) propôs a
existência de um mecanismo básico, comum às diferentes técnicas: As expectativas da gente
quanto a sua auto-eficácia. Esta é a crença de que cada quem pode dominar em forma pessoal
uma conduta determinada. Esta serve de fundamento para as terapias da conduta.
A teoria da aprendizagem social expõe que uma pessoa se comportará de maneira uniforme de
uma situação a outra, e só na medida em que condutas similares conduzam, ou se espere que
conduzam, há consequências semelhantes em sortes condições.
Guiados pela ideia de que a conduta depende de seus prováveis resultados. Os teóricos da
aprendizagem social antecipam " a especificidade condutual", em vez da uniformidade dos rasgos
de uma condição a outra em que existem diferentes estímulos discriminatórios. Por outra parte, se
as respostas se recompensarem de modo uniforme através de condições diversas, o que ocorre é
uma "generalização", e a pessoa exibe condutas semelhantes em muitas situações diferentes.
As variáveis pessoais das que aqui se fala, foram propostas para gerar uma síntese de constructos
na aparência promissores em relação às pessoas, elas foram encontradas nas áreas dos processos
cognitivos e/ou na aprendizagem social. Não se esperava que essas variáveis gerassem maneiras
de predizer com exatidão as diferenças condutuais muito generalizada que há entre as pessoas.
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Entretanto, sortes variáveis expõem maneiras muito úteis de conceptualizar e estudar em forma
específica como as qualidades da pessoa influem no impacto dos estímulos (ambientes, situações,
tratamentos) e como cada indivíduo emite patrões de conduta, complexos e distintivos em sua
interacção com as condições de vida.
- As aptidões do indivíduo para construir (gerar) diversas condutas sob condições adequadas.
Estas aptidões incluem conhecimentos particulares, formas de conduta, etc. Se relacionam com as
medidas do quociente intelectual, a maturidade e aptidão social, e cognitiva (mental), o
desenvolvimento do eu, e os lucros e habilidades sócio-intelectuais. Também se referem ao que
sabe a pessoa e o que é capaz de fazer.
- Suas expectativas de quão resultados pode obter. Estas incluem as relações entre conduta e
consequências, estímulo e resultado em situações particulares; auto-eficácias ou confiança em
que se pode executar a conduta necessária.
Aprendizagem receptiva:
• A aprendizagem receptiva é o que sem nada mais recebe sem seu contribuir nada.
Consiste em dar uma série de conhecimentos sem esperar que o aluno os compreenda.
A aprendizagem repetitiva consiste em reiterar muitas vezes a leitura de um escrito, em geral por
orações e em voz alta, às que vão adicionando outras, em forma progressiva, até que se aloje na
memória e sejamos capazes de reproduzi-lo literalmente sem compreendê-lo.
Também o chama estudar “ao louro”, pois este passarinho tem a habilidade de repetir palavras ou
frases quando as reiteramos frequentemente. O usa com frequência para estudar as pranchas de
multiplicar ou para memorizar poesias. Não está mal para agilizar as tarefas, ou não trocar a
beleza do escrito, mas primeiro se deve fazer uma análise pormenorizada de por que dá esse
resultado no primeiro caso, ou o sentido e análise do poema no segundo.
Outra denominação que recebe a aprendizagem por repetição é aprendizagem memorística, mas
em realidade a memória sempre intervém nos processos de aprendizagem, ainda quando o fizer
significativamente, sendo uma faculdade complexa e absolutamente necessária para armazenar a
informação e poder recuperá-la.
Existe segundo vários autores distintos tipos de aprendizagem, entretanto, retoma-se Ausubel
(1963, 1968) A aprendizagem repetitiva se produz quando os conteúdos da tarefa são arbitrários
(pares associados, números, etc.), quando o aluno carece dos conhecimentos necessários para que
os conteúdos resultem significativos, ou se adoptar a atitude de assimilá-los ao pé da letra e de
modo.
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Produz-se quando o estudante memoriza contidos sem compreendê-los ou relacioná-los com seus
conhecimentos prévios, não encontra significado aos conteúdos, surge quando a tarefa da
aprendizagem consta de associações puramente arbitrárias ou quando o sujeito o faz
arbitrariamente. Supõe uma memorização de dados, feitos ou conceitos com escassa ou nula
inter-relação entre eles, produz-se quando o estudante memoriza contidos sem compreendê-los ou
relacioná-los com seus conhecimentos prévios, não encontra significado aos conteúdos
Aprendizagem latente
Modificação da conduta que se produz sem que exista motivo aparente. Não se manifesta no ato,
mas sim se deduz por condutas posteriores.
Os conhecimentos prévios têm que estar relacionados com aqueles que querem adquirir de
maneira que funcionem como base ou ponto de apoio para a aquisição de conhecimentos novos.
As teses do Tolman foram denominadas cognitivas, segundo ele, o elo entre o estímulo e a
resposta estavam interrompidos pelos planos cognitivos. Utilizou ratos em labirintos e estudou a
aprendizagem latente, as expectâncias e os mapas cognitivos. Nestes experimentos se examinou o
papel que desempenha o reforço na forma em como os ratos aprendem seu caminho através de
labirintos complexos.
A sua teoria lhe conhece como "condutismo propositivo", sua obra "A conduta propositiva dos
homens e os animais" mostra uma concepção sistemática da conduta, onde estabelece que a
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conduta depende de uma diversidade de factores que são independentes entre si, como a genética,
a maturação, e os estímulos ambientais que o influem.
A teoria refere que os animais e os homens se conduzem respeito a metas, as quais são variáveis
motivacional, que os levam a campo da conduta, quer dizer, levam-nos a actuar.
Uma experiência como a anterior provavelmente permitirá estabelecer que existem diferenças
individuais quanto a capacidade de cor (o número absoluto de palavras recordadas varia). Mas
resultará ainda mais interessante constatar que, em função do objectivo exposto e assumido por
os participantes, as pessoas terão iniciado acções de distinto tipo com o fim de alcançar a meta.
Uns agrupam mentalmente as palavras de acordo a sua pertença a determinadas categorias (por
exemplo, meios de transporte, de trabalho, úteis domésticos, animais, conceitos abstractos, etc.).
Outros utilizam as palavras da lâmina para elaborar uma história, um conto, onde fiquem
incluídas a maior quantidade possível delas.
Outras pessoas optam por repetir as palavras uma e outra vez para si, ou em voz muito baixa. Em
resumo, a maior parte das pessoas terá desdobrado, de maneira intencional, um conjunto de
acções susceptíveis de ajudar à lembrança ou reprodução posterior. Só uma parte das pessoas não
recorda ter feito algo especial para obter seus fins, ou ao menos, não pode tomar consciência do
que fez. Em soma, pode-se dizer que algumas pessoas operaram de maneira estratégica, e outras
não, e que além disso, as estratégias foram variadas.
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A que chamamos estratégias de aprendizagem?
Hoje em dia, para muitos autores a aquisição de estratégias está implícita na concepção da
aprendizagem.
“Aprendizagem significa não só adquirir conhecimentos, mas também inclui também aprender a
procurar quão médios conduzem à solução de problemas: seleccionar informação, escolher
médios e via, destacar hipótese, ordenar e relacionar dados, etc. Esta aproximação à
aprendizagem supõe dar um giro no ensino, pois exigiria ensinar não só conteúdos ou dados, a
não ser estratégias para as aprender e as usar.”
O uso eficiente de estratégias de aprendizagem requer que, de acordo com as tarefas e objectivos
que se enfrentam, os estudantes possuam, de maneira concreta:
• Avaliação (processual e final) do lucro dos objectivos fixados, através de uma supervisão
e controle da tarefa exposta.
Outra classificação que consideramos útil, por sua ênfase nas funções que as estratégias
desempenham na aprendizagem, é a que distingue entre estratégias cognitivas e metacognitivas e
auxiliares.
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Estratégias cognitivas:
• Estratégias de repetição,
• Estratégias de elaboração e
• Estratégias de organização.
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formar categorias de objectos, feitos, fenómenos, conceitos, etc.) e as que se apoiam na
habilidade de hierarquizar (por exemplo, identificar estruturas e relações dentro e entre elas,
estabelecer redes de conceitos, usar os mapas e conceitos para representar os fenómenos, sua
hierarquia e seus vínculos, etc.).
Todas as estratégias, utilizadas de maneira pertinente e oportuna, podem resultar eficazes. Mas o
docente deve estimular especialmente aos estudantes o desenvolvimento e uso de estratégias
cognitivas apoiadas na organização, que permitam a compreensão profunda do material que se
aprende. Não obstante, deve levar o estudante à compreensão da utilidade da estratégia em
função dos objectivos da aprendizagem e as características das tarefas (natureza do conteúdo, dos
processos a activar e das condições).
Estratégias metacognitivas:
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UNIDADE III: PSICOLOGIA DO ENSINO
Educação
Ensino
Os dois processos diferenciam-se um de outro, porém, é importante realçar que eles se encontram
em estreita unidade, pois, um contem, conduz e se transforma no outro. O bom ensino, educa. A
boa educação distingue. A tarefa da escola não é só instruir mas também educar. O ensino sem a
educação moral pode gerar sérios danos à sociedade. O ensino e a educação são duas faces da
mesma moeda.
♦ A regulação indutora
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♦ A regulação executora
A regulação indutora
Um comportamento motivado se caracteriza pela energia forte que se desprende e dirigido para
um objectivo ou meta.
Ex: um jovem convida a amiga para o cinema.
O homem que procura pela rua uma farmácia…
Viemos ao ISCED para obter o título de licenciatura, etc.
A regulação executora
A educação está estritamente relacionada com a regulação indutora ou motivacional, cuja tarefa
consiste na formação de necessidades, disposições, valores e motivos, também tarefa da
educação. Participam todos os processos psíquicos cognitivos, afectivos e volitivos, com
destaque para os afectivos.
O ensino incide directamente na regulação executora, já que tanto o ensino como a regulação
executora visam a formação das capacidades cognitivas, nomeadamente: os conhecimentos,
hábitos, habilidades e desenvolvimento da inteligência. Também participam todos os processos
psíquicos: cognitivos, afectivos e volitivos, com destaque para os cognitivos.
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O ensino visa a aprendizagem e o individuo só aprendeu quando consegue resolver um
determinado problema da sociedade de forma consciente, activa, criativa, crítica pondo à
disposições os conhecimentos, hábitos e habilidades adquiridas ao longo do PEA e a medida que
o indivíduo consegue, desenvolve sua inteligência.
É preciso deixar claro a diferença que existe entre o conhecimento quotidiano (o vulgar) e o
conhecimento científico. O primeiro se adquire na vida diária, na experiência quotidiana de cada
indivíduo, sem a intenção de alcançá-lo e sem que para isso se apliquem métodos investigativos.
Tal conhecimento pode ser verdadeiro ou não, mas sempre terá a característica de ser superficial.
Por outro lado, o conhecimento científico traz consigo a intenção de alcançá-lo, razão pela qual o
sujeito destinado a adquiri-lo se propõe objectivos definidos e aplica, com esse fim, diferentes
métodos ao longo de todo um processo sistemático. O conhecimento que se adquire por esta via
resultará ser, finalmente, verdadeiro ou provável, mas sempre estará dotado de profundidade.
O conhecimento
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Funções cognitivas
Níveis de conhecimento
Inteligência
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♦ É a capacidade para adquirir e criar hábitos, conhecimentos e habilidades necessários para
a solução de novos problemas e se expressa na velocidade e qualidade com estes
adquirem do meio social ou não criados, na solução inovadora aos problemas.
A inteligência é uma função do psiquismo humano que actua como um todo único, porque
participam nele todos os processos psíquicos (cognição, afectividade, vontade), mas se expressa
fundamentalmente na esfera intelectual ou cognitiva (Cf. D.J. o González, 1989).
É necessário diferenciar a inteligência dos hábitos, conhecimentos e habilidades que já têm, pois,
um homem pode ser culto, conhecedor, mas ter menos inteligência que outro com menos
conhecimentos.
A inteligência não está nos conhecimentos embora o conhecimento seja um factor da mesma a
não ser na potencialidade de desenvolver novos conhecimentos, hábitos e habilidades.
Por esta razão, se diz que a inteligência é a capacidade de enfrentar problemas novos, para os
quais não se têm os elementos cognitivos necessários para sua solução mediante o
desenvolvimento de novos hábitos, conhecimentos e habilidades, tirados do meio social ou
criados pelo sujeito.
Pólos da inteligência
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Contradições da inteligência
♦ A contradição externa – a que se manifeste entre o indivíduo e o meio que oferece todos
os problemas que indivíduo tem de resolver.
♦ A contradição interna – que se manifesta no seio do próprio indivíduo.
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UNIDADE IV: A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Objectivos:
Necessidade
Ex: de alimento, de evitar a dor física, de afecto e contacto social, de realizar-se, ter êxito e
prestígio, etc.
Toda a necessidade tem a capacidade de por si mesmo activar o comportamento para procurar o
que lhe satisfaz e evitar o que lhe insatisfaz. Por esta razão, a necessidade tem um componente
cognitivo e outro afectivo ou dinâmico. Este último constitui o rasgo ou traço essencial que lhe
distingue.
Motivo
São várias as necessidades do ser humano, das quais se satisfazem mediante objectos, sujeitos ou
circunstâncias que lhe rodeiam e que geram nele disposições ou atitudes para os mesmos.
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Classificação das disposições
OBS. As necessidades sociais ou morais dão lugar aos valores sociais e as individuais geram os
valores individuais.
Existe uma relação recíproca entre o social e o individual. As necessidades e valores sociais e
morais estão penetrados pelas necessidades e valores individuais. As necessidades e valores
individuais estão penetrados e regulados pelos valores morais. O ser humano satisfaz suas
necessidades individuais de acordo com as exigências sociais e morais. Por exemplo, as
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necessidades alimentares ou sexuais são individuais, mas se satisfazem de acordo às normas e
exigências sociais e morais.
Todo professor tem que desenvolver e obter certa dose de dominação e controle sobre seus
estudantes, sobre a base dos estímulos intrínsecos que promove o desenvolvimento moral
autónomo e a valentia do estudante e utilizar o menos possível os estímulos extrínsecos que
podem conduzir à rebeldia, a indisciplina ou a uma conduta reativa ou adaptativa apoiada no
medo.
A influência dos estímulos intrínsecos garante a participação activa e criadora do sujeito na sua
própria formação moral, na elaboração de projectos autónomos dirigidos a sua autoformação e
realização na esfera moral.
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Fórmula da educação
Consiste na interacção professor-aluno inicialmente centrada no professor cuja tarefa é fazer com
que esteja centrada no aluno e grupo de alunos e estes se convertam nos principais e autónomos
gestores de sua auto-educação moral.
Fórmula pedagógica.
Actividades
♦ Tipos de valores.
Objectivos
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A Educação e a formação dos valores
Para poder educar valores nas novas gerações, é importante que pais, professores, educadores,
sacerdotes, pastores e outros, que têm a difícil e nobre missão e estão comprometidos com a
tarefa de orientação moral, consciencializem- se da importância do acto de ajudar os educandos e
não só, a assumir os valores na própria vida, de modo que os mesmos alcancem no plano pessoal,
significado e sentido a sua vida.
Todos os membros da sociedade devem reflectir seriamente sobre esta problemática e dar o seu
máximo pela importância e significação que têm os valores face a crise de identidade que o ser
humano actual sofre.
Não é possível viver sem valores nem tão pouco se pode educar sem eles.
Segundo Landsheere
“Nenhuma educação é possível sem que a noção de valores seja central nela e nenhum projecto
educativo pode ser realizado sem que um plano de educação em valores ocupe um lugar central”.
De conformidade com acima exposto, se pode deduzir que é importante conhecer os valores,
mas, não basta apenas conhecê-los. O importante é vivê-los.
Conceito de valores
Os valores humanos
São aqueles que fazem o homem ser mais autenticamente homem. Mas infelizmente, nem todos
os indivíduos chegam a mesma captação de valores, porque o conhecimento humano está
condicionado por várias circunstâncias. Daí que, o conceito de valor moral ou imoral é relativo,
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dependendo de: factores histórico-culturais, contexto social, classes sociais, momentos
históricos, grupos de pares, etc.
Classificação de valores
O valor pode ser passivo se não mover à acção correspondente ou activo se for para além
disso, isto é, que impulsiona à acção.
♦ Os valores adaptativos:
São aqueles que o sujeito copia, reproduz ou tira do meio e os assume como metas próprias sob
perspectiva de prémios ou castigos. O aluno se propõe a estudar para transitar de classe devido ao
prémio prometido pelos pais.
♦ Os valores reactivos:
São aqueles que só produzem como reacção a uma situação externa que actue sobre o sujeito.
Uma mãe pressiona seu filho que estude, que faça suas tarefas e face a isto, o indivíduo reage,
motiva-se pelo estudo e o valoriza.
♦ Os valores autónomos;
Os projectos são elaborados pessoalmente pelo aluno independentemente dos prémios e castigos
que actuam. O indivíduo se propõe a estudar porque gosta, porque aspira ser um bom
profissional, ser reconhecido socialmente e chegar a ter um bom salário.
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♦ Valor objectivo: é a propriedade dos objectos materiais e da consciência (individual ou
social) que cria no sujeito uma orientação afectiva ou motivadora de aproximação ou de
impedimento em relação a mesma.
Actividades
➢ Medidas de solução.
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UNIDADE # V - PSICOLOGIA DO PROFESSOR
As funções do professor
As funções do professor na sociedade têm sido determinadas, embora existam alguns problemas
sobre os quais não há unidade de critério. Anteriormente se considerava que a função do
pedagogo era transmitir seus conhecimentos; esta é a primeira função, mas não se pode dizer que
seja a fundamental, no futuro esta função pode debilitar-se.
A segunda função está ligada ao seu profissionalismo dentro do qual está sua organização e
direcção para orientar o processo de assimilação de conhecimentos e hábitos por parte do aluno.
Nesta função o professor dever converter o significativo social dos conhecimentos, em
significação por parte dos alunos.
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A função mais importante da actividade pedagógica é a formação da personalidade
multifacéticamente desenvolvida. Esta tarefa é de capital importância pois, o professor deve
possuir um alto nível de desenvolvimento já que dele depende todo o resto.
Também tem uma grande significação o facto de que a actividade pedagógica não só da
influência pedagógica correcta do professor sobre o aluno, mas, que este processo docente-
educativo se realize em dependência da psique do homem. O êxito do processo depende também
do carácter, da vontade e da compreensão dos alunos.
Os meios de trabalho também são muito diversos, muitas vezes munimos os alunos de
conhecimentos, mas a Psicologia demonstra que as acções se formam na psique do homem, daí
que as principais armas de trabalho docente são os diferentes tipos de actividades inerentes a
idade do educando: o jogo, o estudo, o trabalho dos meios técnicos e da comunicação, que pode
ser directa ou indirecta.
O professor, para além de transmitir conhecimentos, deve cumprir o regulamento, deve ser
dirigente, deve ser um grande organizador dentro da aula e no colectivo da escola.
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As actividades organizativas, comunicativas e construtivas são os componentes fundamentais da
actividade docente em concordância com a estrutura psicológica da actividade e com a
personalidade do professor. Quando existe este professor, a actividade pedagógica é mais exitosa.
Não obstante, existem outras capacidades que dependem de exigências determinadas que são
colocadas aos alunos.
A actividade pedagógica profissional exige do professor uma sequência na sua actividade, uma
lógica de seu trabalho. Neste processo existem dificuldades que serão dominadas com maior ou
menor rapidez de acordo com o talento do professor em solucioná-las.
A dificuldade surge por uma insatisfação determinada por factores externos e internos, e depende
do carácter destes factores.
Existem algumas dificuldades típicas que têm um carácter mais ou menos permanente e que
variam à medida em que se alcança a mestria pedagógica.
Aos professores jovens custa-lhes valorizar correctamente a experiência dos alunos num
determinado tipo de actividade, como por exemplo, o trabalho num laboratório.
À medida que se adquire experiência, o carácter das dificuldades muda, pois confrontam-se
problemas para alcançar a atenção dos alunos, mas, este aspecto difere na essência, já que se nos
jovens o problema radica em grandes dificuldades para organizar a actividade, os professores
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experientes têm compreendido a importância deste aspecto, mas têm deficiências ao tratar de
conseguir maior independência do aluno no seu trabalho.
1. A primeira causa está relacionada com a actividade produtiva, a qual não depende do
professor na maioria dos casos, pois é falta de atenção dos pais, ausência de livros,
existência de alunos com dificuldades na aula, insuficiente ajuda por parte da
administração.
3. O terceiro grupo de causas subjectivas e objectivas são particulares do professor, mas não
dependem só dele, nomeadamente: falta de experiência, insuficiência na sua preparação
metodológica, falta de um colectivo na aula.
Existem diferentes critérios com respeito as capacidades. S.L. Rubinstein considera que as
capacidades são determinadas propriedades psíquicas que constituem a base para a realização
exitosa de determinados tipos de actividade.
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Platonov dizia que as capacidades são determinadas propriedades psíquicas, mas estas
propriedades psíquicas não coincidem com os hábitos, habilidades e conhecimentos, pois delas
dependem a facilidade para a aquisição deles e do domínio de uma ou outra actividade.
Rudik também assinalava que as capacidades são propriedades psíquicas, mas que aparecem no
processo da actividade criadora e portanto, são consequência de uma actividade determinada.
A maior parte dos psicólogos coincidem em afirmar que as capacidades são propriedades
psíquicas individuais da personalidade.
S.L. Rubinstein usa o termo de dones, talento e génio: chama dones a qualquer nível das
capacidades, mas nos dones não só há um nível de desenvolvimento das capacidades como
também de uma capacidade específica como por exemplo, facilidade de pintar. Também há fusão
ou conjugação das capacidades. Ele utiliza muito o termo “nível das capacidades”, “nível de
disposições”.
Também quando se trata das capacidades pedagógicas ele fala de “talento pedagógico”, incluso
de “génio pedagógico”.
Ananiev em Esboço da Psicologia, editado em 1945 inclui dentro das principais capacidades o
talento e o carácter multifacético da formação da personalidade. Inclui em segundo lugar o
domínio e a tomada de consciência das capacidades próprias e o terceiro aspecto, a inclusão das
capacidades no carácter, afirmando que o talento se desenvolve junto do carácter. É por isso que
actualmente, o talento é um conceito desenvolvido e muito amplo, quer dizer, o talento está
estreitamente vinculado ao carácter já que a existência desse talento vai determinar um carácter
equilibrado, forte, a claridade nos diferentes pontos de vista.
Tudo isto vai permitir certa relação com a actividade pedagógica e também com a actividade de
direcção.
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Qual é a essência das capacidades pedagógicas? Muitos são os psicólogos que trataram de
responder a esta pergunta, mas nem todos chegaram a um enfoque correcto.
Os indicadores do nível das capacidades pedagógicas do professor são por regra geral, o êxito no
estudo do futuro pedagogo tanto nos Institutos Pedagógicos como no ensino geral. O que estuda
com êxito, seguramente trabalhará exitosamente pois, a prática tem demonstrado que nem todos
que obtêm boas notas levam acabo o seu trabalho com êxito, ou seja, para o domínio da
actividade pedagógica são necessários certos conhecimentos pedagógicos, o que permite
comprovar que o professor deve possuir para além das capacidades organizativas e construtivas,
outros pequenos detalhes são necessários para o seu trabalho pedagógico como: reacções rápidas,
amor pelas crianças, bondade, atenção... muitos pedagogos e psicólogos afirmam tal como N.
Krupskaia, que de qualquer criança se podem obter bons resultados no trabalho docente. Quais
são as qualidades da personalidade que devem prevalecer no professor?
Qualidades do professor
Rasgos do carácter que põem de manifesto uma orientação profissional e geral do pedagogo
2. Memória profissional
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5. Lógica nas suas ideias
6. Pensamento amplo
9. Independência de pensamento
1. Ser alegre
2. Optimista e disposto
5. Bondoso
6. Saber controlar-se
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7. Ser paciente e ter fé nos homens
4. Ser consequente, ter muito tacto pedagógico, partilhar as alegrias e as penas dos demais
5. Prestar ajuda e apoiar aos demais em todo momento, deve saber encontrar a linha correcta
nas suas relações com os demais
Rasgos do carácter que se manifestam nas ralações dentro das suas qualidades profissionais
2. Deve ser exigente no que respeita a qualidade do seu trabalho profissional, aspirar elevar
seu nível
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O professor deve formar-se mediante um sistema de actividades obrigatórias para o estudante,
como escutar conferências, participar em seminários, realizar trabalhos práticos em laboratórios.
Os trabalhos práticos no laboratório se levam acabo não só na aula, mas se levam a prática social
em diferentes instituições como Círculos Infantis mediante diferentes actividades com as
crianças. Os alunos são os primeiros a estarem de acordo em levar os seus conhecimentos na
prática social. Muitas vezes, levam acabo diferentes análises das crianças, estudar a psique da
criança, elaborar conclusões sobre a efectividade de seu trabalho e recomendações aos
professores que trabalham com as crianças.
A orientação do professor deve estar unida ao patriotismo; sua autoridade deve basear-se também
no amor às crianças e, em manter posições de princípios. O professor deve constituir um modelo
para os seus alunos e, para isto, é necessário que possua os anteriores rasgos.
Qual o professor que possui uma grande autoridade e qual o que não possui?
Importa referir-se algo sobre a ética do professor. Existem inúmeros livros sobre este tema.
A autoridade depende dos conhecimentos que possui, mas não apenas isto. Nas escolas norte-
americanas, a autoridade do professor se determina por qualidades ternas da personalidade, entre
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outras: aspecto agradável, que possa desenvolver dentro da região com as pessoas ricas já que as
condições materiais da escola dependem das doações monetárias que doam estas pessoas.
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