Linguistica Descritiva
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Linguistica Descritiva
Tema:
Morfemas Presos e Morfemas Livres e as Palavras e a sua Flexão
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução ........................................................................................................................... 5
1.1 Objectivo Geral............................................................................................................. 5
1.1.1 Objectivos Específicos ........................................................................................... 5
1.2 Metodologia .................................................................................................................. 5
2 Morfemas presos e morfemas livres e As palavras e a sua flexão ......................................... 6
2.1 Morfema ....................................................................................................................... 6
2.1.1 Tipos de morfemas ................................................................................................ 6
2.1.2 Morfemas livres ..................................................................................................... 6
2.1.3 Morfema Preso ...................................................................................................... 6
2.1.4 Classificação dos morfemas ................................................................................... 6
2.1.5 Desinência ............................................................................................................. 7
2.1.6 Raiz ....................................................................................................................... 7
2.1.7 Afixo ..................................................................................................................... 7
2.1.8 Vogal Temática ..................................................................................................... 7
2.1.9 Tema ..................................................................................................................... 7
2.1.10 Morfemas Aditivos ................................................................................................ 8
2.1.11 Morfemas Subtractivos .......................................................................................... 8
2.1.12 Morfemas Alternativos .......................................................................................... 8
2.1.13 Morfemas Reduplicativos ...................................................................................... 9
2.1.14 Morfema de Posição ............................................................................................ 10
2.1.15 Morfema Zero ...................................................................................................... 10
2.2 As palavras e a sua flexão ........................................................................................... 11
3 Conclusão ......................................................................................................................... 13
4 Bibliografia ....................................................................................................................... 14
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1 Introdução
O presente trabalho insere-se na cadeira de Linguística Descritiva e versa em torno dos morfemas
presos e morfemas livres e as palavras e a sua flexão. A sua abordagem focaliza-se em conceituar
morfemas e; também, fazer uma breve ilustração dos variados tipos de morfemas presentes na
Língua Portuguesa. Iremos enfocar os morfemas aditivos, subtrativos, alternativos, reduplicativos,
de posição e zero.
Os morfemas podem ser classificados em: radical, desinências, afixos, vogal temática, vogal ou
consoante de ligação. Estudo dos morfemas compreende o estudo sobre a formação e
a estrutura das palavras. O morfema é considerado a menor partícula de significação das palavras
e pode ser classificada em seis tipos: Desinência, Raiz, Radical, Afixo, Tema e Vogal Temática.
1.2 Metodologia
Para a realização deste trabalho, adoptamos como praticas metodológicas a revisão bibliográficas;
que consistiu na leitura e interpretação dos diversos manuais, resumos e discussões de textos. O
método virtual inerente a cadeira em causa também contribuiu bastante para a elaboração deste
trabalho.
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2 Morfemas presos e morfemas livres e As palavras e a sua flexão
2.1 Morfema
Segundo Kehdh (1992, p. 34), “os morfemas são pequenas partes que formam as palavras. Cada
uma dessas partes tem um significado”.
Morfema trata-se de um constituinte morfológico. Pode ser ainda ainda um monema dependente,
ou seja, o fragmento mínimo capaz de expressar significado ou a menor unidade significativa que
se pode identificar
Trata-se de um morfema que, por si só, não pode constituir uma palavra, sendo portanto,
necessariamente, um constituinte de palavra.
Ex: desfazer, predisposto, felizmente: vocábulos que incluem formas presas, respectivamente des-
, pre- e -mente Forma dependente: Forma não autônoma cujo Exemplo da palavra mares: mar- é
um morfema livre -es é um morfema preso, que indica o plural da palavra mar.
Estudo dos morfemas compreende o estudo sobre a formação e a estrutura das palavras.
O morfema é considerado a menor partícula de significação das palavras e pode ser classificada
em seis tipos: Desinência, Raiz, Radical, Afixo, Tema e Vogal Temática.
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2.1.5 Desinência
A desinência é responsável por designar as variações de numero, tempo e modo dos verbos
(deinencia verbal: correrá) e as variações de numero e género dos substantivos e adjectivos
(desinência nominal: nossos).
2.1.6 Raiz
A raiz é a base para a formação de diversas palavras, pois é ela que contém o
seu núcleo (carro, carroça, carrinho).
2.1.7 Afixo
Os afixos são partículas que integram o início (prefixo: desocupar) ou o fim (sufixo: ocupante)
das palavras.
Os afixos ou morfemas derivacionais são os elementos que se juntam à palavra para formar novas
palavras. Os afixos são classificados em prefixos e sufixos, de acordo com a posição nas palavras,
respectivamente antes e depois do radical.
Tal como acontece com os radicais, a maior parte dos afixos da língua portuguesa tem origem no
grego ou no latim.
Exemplos em grego: anti - oposição, tal como antipatia; pos - posição, tal como posterior; cracia -
poder, tal como democracia.
2.1.9 Tema
O tema é a junção da vogal temática ao radical: carro.
Segundo Camarajr (1977, p. 37), “os morfemas, do ponto de vista do significante, podem ser:
aditivos, subtrativos, alternativos, reduplicativos, de posição e zero”.
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2.1.10 Morfemas Aditivos
Como o próprio nome o indica, os morfemas aditivos são segmentos que se ligam a um núcleo, ou
seja, a um radical. Em nossa língua, são os morfemas mais produtivos.
Conforme sustenta Bechara (2001), “os morfemas aditivos são representados por:
São mais raros que os morfemas aditivos; podemos citar como exemplos: Anão / anã; Órfão / órfã
Após uma primeira análise dos pares acima, podemos concluir que nesses casos o feminino é obtido
através da eliminação do /-o/ do masculino. A noção de feminino, em vez de aparecer indicada
através da adição de um morfema à forma masculina, processo básico de formação do gênero em
Português, decorre da própria subtração dessa forma.
Partindo a análise dos masculinos, não podemos afirmar que o feminino resulta da queda do /-o/;
visto que substantivos em –ão apresentam vários tipos de femininos: Irmão / irmã, Leão / leoa,
Sultão / sultana.
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1. /ê/ - /é/; /õ/ - /ó/
Essas alternâncias aparecem em alguns nomes e pronomes; marcando a oposição entre masculino
e feminino ou singular e plural: esse/essa; novo/nova; ovo/ovos.
Ocorre em alguns verbos da terceira conjugação, marca, no presente do indicativo, a oposição entre
a primeira pessoa e outras formas rizotônicas: minto/mentes; sinto/sentes;sumo/somes; firo/feres;
durmo/dormes.
Na língua portuguesa, em geral, é o timbre aberto ou fechado da vogal tônica que distingue a
primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito dos verbos da primeira
e segunda conjugação: lavamos /â/-presente, lavamos /á/-pretérito perfeito; devemos /ê/-presente,
devemos /é/-pretérito perfeito.
A partir dos exemplos citados acima, podemos constatar que o morfema –mos (desinência)
acumula dois valores. Este processo é chamado de Cumulação, ou seja, é o fato de um mesmo
morfema comportar mais de um significado, cuja existência podemos comprovar pela Comutação;
que é a troca de um segmento do plano da expressão, e possui como resultado uma alteração no
plano do conteúdo.
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Havia no Latim, o chamado redobro expressivo ou intensivo, com repetição da consoante inicial
do radical acompanhada de uma vogal acrescida da vibrante /r/:murmur, ”murmúrio”; turtur, ”rola
(ave). Este recurso, tinha por função dar mais realce ao vocábulo; seu emprego era mais estilístico.
Observa-se o caráter onomatopéico dos exemplos apresentados.
Seguindo esta linha de pensamento, a disposição dos morfemas na frase pode ter valor gramatical.
Podemos citar como exemplo duas frases: 1. João vê José / 2. José vê João. Na primeira frase temos
João como sujeito e José como objecto; já na segunda temos José como sujeito e João como objeto.
É válido ressaltar que temos seqüências de ordem livre como, por exemplo, em: Hoje, vou sair/Vou,
hoje, sair/Vou sair, hoje; em que a posição variável do advérbio não lhe altera a função.
Acrescentamos, ainda, que há combinatórias que não podem ocorrer: homem o (diferentemente do
que se passa em romeno, em que o artigo é posposto: omul).
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Essa observação nos previne contra o uso indiscriminado do morfema 0, que só deve ser postulado
em caos de verdadeira necessidade.
De acordo com Carone (1994), “o singular dos nomes não se concretiza em um ponto do vocábulo,
mas está presente como categoria de número, o que se comprova com o plural: livro-s / livro-0”.
O ponto que, no plural, é ocupado pelo morfema –s, no singular é um conjunto vazio, que
representamos pelo símbolo 0 e denominamos de morfema zero. Ambos, porém, são realidades
morfêmicas: aliás, como noção gramatical, cada um deles só existe graças à existência do outro.
Sem essa oposição sequer seriam cogitados esses conceitos. Assim, a categoria gramatical de
número só existe porque um par opositivo a instaura: singular e plural.
Por extensão através do qual o item que inicialmente tinha um significado restrito, passa a novas
acepções. Por exemplo, a palavra piloto que se referia àquele indivíduo que regula a direcção de
um barco, avião, passou a designar também condutor de um automóvel de corrida entre outros
significados.
Por passagem a nomes próprios, associados às pessoas, marcas ou companhias identificadas pelo
nome próprio, a comuns. Por exemplo, a palavra bermudas formou-se de Bermudas de Ilhas
Bermudas. Mas também, a transformação do significado pode ser pela mudança desse significado,
por exemplo, a palavra gesto usada por Camões com sentido de rosto, semblante e da palavra
imbecilidade usada com o sentido de fraqueza.
O empréstimo processo através do qual palavras oriundas de outras línguas entram para uma língua
e acomodam-se. Por exemplo slogan.
Abreviação é o processo que consiste na eliminação de uma sequência mais ou menos longa no
final de uma palavra. Por exemplo, foto (de fotografia), metro (de metropolitano). Neste processo,
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enquadra-se ainda, as siglas que, têm por domínio, a combinação de palavras que designam uma
entidade. Por exemplo, CD (de Disco Compacto), UA (União Africana).
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3 Conclusão
Feito o trabalho chegamos a uma conclusão de que a Língua Portuguesa possui um número
significativo de morfemas. De referir que os variados tipos de morfemas apresentados neste
trabalho dividem-se em três grupos, caracterizados, respectivamente, pelo acréscimo, pela
subtração e pela alternância de segmentos.
Temos também, o morfema zero que consiste na ausência de uma marca de oposição gramatical
em referência a outro termo marcado. Só haverá este tipo de morfema se a noção por ele expressa
for inerente à classe gramatical em que ele ocorra.
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4 Bibliografia
Bechara, E. (2001). Moderna Gramática Portuguesa (37 ed.). Rio de Janeiro: Lorena.
Camarajr, J. M. (1977). Estrutura da Língua Portuguesa (31 ed.). Rio de Janeiro: Vozes.
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