Psi Co Linguistic A
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Indice
1 Introdução ........................................................................................................................... 5
1.1 Objectivos..................................................................................................................... 6
3 Conclusão ......................................................................................................................... 14
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1 Introdução
Nesta pesquisa vamos fazer uma análise comparativa de aspectos como desenvolvimento sensório-
motor, desenvolvimento perceptual, o desenvolvimento cognitivo com o desenvolvimento da
linguagem, nas seguintes idades: 1 mês, 3 meses, 6 meses, 8 meses, 12 meses, 18 meses, 24 meses,
3 anos, 5 anos, 6 anos, 8 anos e 12 anos de idade.
A linguagem deve ser concebida no contexto da interação social, não simplesmente como meio
de transmissão de informação, mas sim com o projeção das próprias pessoas, veículo de trocas, de
relações, com o meio de representação e comunicação.
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1.1 Objectivos
1.2 Metodologia
Para que este estudo fosse factível, o presente trabalho assenta particularmente no método de
pesquisa bibliográfica, assim como a consulta a informação electrónica, e também alguns artigos
ligados a Psicolinguística, e finalmente o dialogo com alguns professores que de alguma forma são
possuidores de algum conhecimento credível do tema em estudo.
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2 Aquisição da linguagem ao longo do tempo
Segundo Costa e Melo (sd), linguagem “é o conjunto de sons cuja produção intervém a língua” (p.
1018).
A linguagem é a capacidade que os seres humanos têm para produzir, desenvolver e compreender
a língua e outras manifestações, como a pintura, a música e a dança. Já a língua é um conjunto
organizado de elementos (sons e gestos) que possibilitam a comunicação.
A linguagem agrupa-se em três tipos nomeadamente Verbal, não verbal e mista, todos eles são
desenvolvidos ao longo do tempo e sem muito esforço.
Construção de conhecimento;
Troca de informações;
Expressão dos sentimentos e necessidades;
Desenvolvimento cognitivo, social e emocional;
Aprendizagem;
Constituição da identidade;
Descobrir como as crianças adquirem a linguagem tem sido uma questão considerada relevante
desde a Antiguidade. Filósofos, como Aristóteles e Platão, por exemplo, já demonstravam-se
interessados em desvendar o mistério de como o ser humano é capaz de adquirir a linguagem.
Sócrates pergunta a Platão como um menino, que era escravo e não possuía qualquer instrução,
podia conhecer os princípios da geometria e era capaz de compreender teoremas complexos
da geometria. Perante esta situação surge a seguinte questão: como uma criança consegue
chegar às condições de verdade da geometria sem nenhuma informação e/ou instrução?
Platão, então, propõe uma resposta a esse problema: o conhecimento está na mente da criança
como parte de sua existência, isto é, inato.
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De cordo com Chomsky (1988), “certos aspectos do nosso conhecimento e do nosso entendimento
que são inatos, fazem parte da nossa determinação genética, da nossa natureza, assim como
a natureza nos faz caminhar ao invés de voar” (p. 04).
Assim, quando consideramos a aquisição da linguagem, precisamos saber que estamos diante
de, pelo menos, três factores:
A aquisição da linguagem é um processo que apresenta padrões universais que são acessados
a partir do ambiente. Crianças, em diferentes partes do mundo, com experiências de vida
completamente diferenciadas, passam pelos mesmos estágios de aquisição, o que sugere que
a língua adquirida não seja aprendida, mas sim determinada por princípios lingüísticos inatos
que interagem com a língua a que a criança é exposta no ambiente.
A complexidade da linguagem resulta da ação desses princípios e não pode ser explicada com
base no conceito “vago” de analogia (Chomsky, 1988, p.24).
As crianças usam palavras novas de forma apropriada, embora muitas vezes nunca as tenham
ouvido antes e entendem sentenças que nunca escutaram/visualizaram. Enfim, elas adquirem
tão rapidamente as palavras e as suas possíveis formas de combinações, que não há como
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deixar de pressupor a existência de algum tipo de conhecimento inato que propicie o
desenvolvimento da linguagem.
Ao contraria da ideia de Vygostky, a criança adquire a linguagem sem nenhum tipo de esforço,
sem instrução explícita, com evidência positiva (isto é, sem correções, em diferentes contextos
sociais), em pouco tempo e da mesma forma em diferentes línguas, ou seja, todas as
crianças parecem passar pelos mesmos estágios de aquisição. Para explicar tudo isso, torna-
se necessária a concepção de que existe algum tipo de conhecimento que faz parte da
natureza humana, o conhecimento lingüístico.
Várias pesquisas têm demonstrado que as crianças adquirem a sua língua materna com base
em evidência positiva, ou seja, a partir da mera exposição a instâncias da língua que a
cerca, sem a necessidade de que exista qualquer tipo de correção por parte dos que convivem
com ela (ou seja, sem que haja qualquer tipo de evidência negativa).
De acordo com Piaget (1996), “a acomodação acontece quando a criança não consegue através do
seu cognitivo assimilar a nova informação em função das particularidades desse novo estímulo”
(p. 14).
Ela ouve ou vê a língua que está sendo usada no seu ambiente e, a partir dela, com base
nos princípios e parâmetros da GU, forma sua gramática estável. A língua ou as línguas as
quais a criança é exposta funcionam como uma espécie de “gatilho” que desencadeia a
aquisição da linguagem.
Segungo Raposo (1991), a informação a que a criança é exposta não necessariamente reflete
a riqueza e as possibilidades de combinações na língua que ela já usa por volta de três a
quatro anos de idade.
Até os cinco anos de idade, ela já adquiriu a linguagem utilizando, pelo menos, uma língua,
praticamente com o mesmo padrão utilizado pelo adulto, independentemente das
circunstâncias e do tipo de input lingüístico a que ela é exposta. Esse processo de aquisição
acontece de forma bastante similar em diferentes comunidades lingüísticas, isto é, as crianças
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balbuciam por volta dos oito meses de idade, produzem as primeiras palavras entre o
primeiro e o segundo ano de vida, fazem as primeiras combinações de palavras já antes do
início do segundo ano e, por volta do terceiro ano, já produzem sentenças estruturadas.
Não há ainda uma teoria capaz de motivar uma abordagem experimental hipótese-tese e, dai
que surge a necessidade de criar teorias de forma a dar uma explicação geral da ALS.
2.2.3 6 meses
Desenvolvimento sensório-motor: vira livremente a cabeça e dobra-se em todas as
direcções. Agarra o beberon. Senta-sdireita. Alcança com um braço, agarra e leva à boca
qualquer objecto;
Desenvolvimento cognitivo: olha e alcança devagar e depressa os objectos, que inspecciona
com curiosidade;
Desenvolvimento a linguagem: varia o volume, a intensidade e a velocidade da voz.
Vocaliza o prazer e o desprazer. Dá gritos de excitação.
2.2.4 8 meses
Desenvolvimento sensório-motor: já possui controle do polegar e manipula os objectos;
Desenvolvimento cognitivo: armazena na memória a cor e a forma. Reconhece as
dimensões dos objectos. Explora a forma, o peso, a textura e a função dos objectos;
Desenvolvimento da linguagem: faz uma audição selectiva. Reconhece algumas
palavras. Repete a sílaba mais enfatizada. Imita a qualidade tonal da fala adulta.
2.2.5 12 meses
Desenvolvimento sensório-motor: fica de pé sozinha e levantase de cócoras;
Desenvolvimento cognitivo: alcança sem olhar e usa apropriadamente objectos comuns;
Desenvolvimento da linguagem: reconhece o nome. Segue instruções motoras simples
do tipo “tatá”, “bá”, etc. Produz uma ou mais palavras.
2.2.6 18 meses
Desenvolvimento sensório-motor: anda devagar e corre muito. Bebe sem ajuda. Atira
e apanha a bola sem cair;
Desenvolvimento cognitivo: reconhece-se ao espelho. Reconhece retratos. Lembra-se
dos lugares onde os objectos estão normalmente;
Desenvolvimento da linguagem: tem um vocabulário de cerca de 20 palavras e
começa a produzir enunciados de duas palavras.
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2.2.7 24 meses
Desenvolvimento sensório-motor: anda devagar olhando para os pés. Corre com ritmo,
mas não é capaz de parar sem ser abruptamente;
Desenvolvimento cognitivo: compreende noções “um” e muitos”;
Desenvolvimento da linguagem: possui um vocabulário de 200 a 300 palavra, com
as quais nomeia a maior parte dos objectos de uso quotidiano. Usa frases curtas e
incompletas. Usa algumas preposições e pronomes, mas nem sempre de forma correcta
usa algumas formas regulares de flexão verbal e nominal.
2.2.9 5 anos
Até os cinco anos de idade, ela já adquiriu a linguagem utilizando, pelo menos, uma língua,
praticamente com o mesmo padrão utilizado pelo adulto, independentemente das
circunstâncias e do tipo de input lingüístico a que ela é exposta. E pode se observar o
seguinte:
2.2.11 8 anos
Desenvolvimento sensório-motor: com o alongamento dos braços e crescimento das
mãos, tem maior habilidade manual. O seu cérebro tem praticamente o tamanho
definitivo;
Desenvolvimento cognitivo: sabe qual é a direita e a esquerda dos outros. Reconhece
diferenças e parecenças. Lê espontaneamente;
Desenvolvimento da linguagem: fala muito. Gaba-se. Verbaliza rapidamente ideias e
problemas. Comunica o pensamento. Tem poucas dificuldades em estabelecer
comparações.
2.2.12 12 anos
Desenvolvimento sensório-motor: estaciona antes de dar o “ salto” para a
adolescência. As raparigas são normalmente mais altas e pesadas, podem ter
entrado na puberdade. Os rapazes, com a puberdade, mostram rápido crescimento
muscular;
Desenvolvimento cognitivo: atinge o pensamento abstracto;
Desenvolvimento da linguagem: tem um vocabulário passivo de 50.000 palavras.
Domina as regras da gramática da sua LM. Produz facilmente estruturas sintácticas
com relações de subordinação.
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3 Conclusão
Terminado o trabalho chegou-se a conclusão de que a criança adquire a linguagem sem nenhum
tipo de esforço, sem instrução explícita, com evidência positiva (isto é, sem correções, em
diferentes contextos sociais), em pouco tempo e da mesma forma em diferentes línguas, ou
seja, todas as crianças parecem passar pelos mesmos estágios de aquisição. Para explicar
tudo isso, torna-se necessária a concepção de que existe algum tipo de conhecimento que faz
parte da natureza humana, o conhecimento linguístico.
Não há ainda uma teoria capaz de motivar uma abordagem experimental hipótese-tese e, dai
que surge a necessidade de criar teorias de forma a dar uma explicação geral da ALS.
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4 Referências bibliográficas
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