2 Projeto Curricular de Escola
2 Projeto Curricular de Escola
2 Projeto Curricular de Escola
CURRICULAR DE
ESCOLA
2019/2020
1. Introdução 2
2. Ambições estratégica da Escola. 3
3. Diagnóstico 4
3.1 Caraterização da unidade orgânica 4
3.2 Problemas 5
3.3 Recursos 6
4. Plano de Ação 8
4.1 Opções e prioridades curriculares 8
4.2 Operacionalização do Currículo Regional da Educação Básica (CREB) 10
4.3 Estratégias previstas 12
4.3.1 ao nível da escola e das aulas, no plano curricular 12
4.3.2 ao nível organizativo/funcionamento 33
4.3.3 ao nível do trabalho conjunto dos professores 41
4.3.4 ao nível da formação interna e externa 42
5. Avaliação dos alunos 44
6. Acompanhamento e avaliação do Projeto Curricular de Escola 49
7. Informação e divulgação 52
8. Referências bibliográficas 53
1
1. Introdução
A crença numa escola de sucesso para todos, que desenvolve uma aprendizagem
significativa e profunda para todos os alunos, pressupõe a reconstrução e apropriação
do currículo nacional, de modo a ter em conta as caraterísticas específicas de cada
contexto educativo. No quadro de autonomia das escolas, que concebe as escolas como
lugares de decisão, o Projeto Curricular de Escola assume particular relevo, uma vez
que é um instrumento de gestão pedagógica das escolas que propicia uma cultura de
reflexão e de análise dos processos de ensino e aprendizagem, com vista à consecução
de intervenções de melhor qualidade.
O currículo é, segundo Roldão (1999), “um conjunto de aprendizagens
consideradas necessárias num dado contexto e tempo à organização e sequência
adotadas para o concretizar e desenvolver” (p. 43). Neste sentido, importa à escola
perceber, face ao contexto em que insere, como irá reconstruir esse currículo e como
se fará a sua apropriação. Trata-se, portanto, de operacionalizar essas decisões no seu
Projeto Curricular, definindo as opções e prioridades e construindo modos próprios de
organização e gestão curricular, para que os seus alunos possam adquirir as
aprendizagens constantes do currículo.
Este documento tem o seu enquadramento legal na alínea r) do art.º 3.º do Decreto
Legislativo Regional n.º 13/2013/A, de 30 de agosto - Regime de Criação de Autonomia
e Gestão das Unidades Orgânicas do Sistema Educativo Regional. Assim, de acordo
com este artigo, o Projeto Curricular de Escola (PCE) “estabelece as orientações
curriculares a seguir pela unidade orgânica em matéria de desenvolvimento curricular,
avaliação e gestão pedagógica dos alunos” e atende às principais prioridades de política
educativa e curricular veiculadas pela Região, nomeadamente ao Plano Integrado de
Promoção do Sucesso Escolar (ProSucesso) e ao Currículo Regional da Educação
Básica.
No Projeto Curricular de Escola (PCE) estão definidas áreas prioritárias de
intervenção, para assegurar a todos os alunos aprendizagens mais significativas e para
desenvolver competências nos vários domínios. Este projeto procura dar resposta às
necessidades da comunidade, no que às questões curriculares diz respeito. Para tal, e
atendendo aos recursos da unidade orgânica, definem-se as linhas de ação a seguir
para o cumprimento da missão estratégica da Escola, apelando à participação ativa dos
agentes educativos, implicando-os na análise dos assuntos que lhes dizem respeito,
tornando-os corresponsáveis pelo funcionamento dos serviços e estruturas comuns,
com vista a uma efetiva melhoria e à assunção de responsabilidades na qualidade do
ensino ministrado.
2
2. Ambição estratégica da Escola
Consideramos que, por um lado, é essencial haver uma maior focalização da escola
no processo de ensino e de aprendizagem dos alunos, como forma de assegurar a
qualidade das aprendizagens e de garantir o sucesso de todos. Por outro lado, é
fundamental a existência de um ambiente favorável à aprendizagem, pautado por uma
atmosfera ordeira e um ambiente de trabalho atrativo, pelo que é essencial encetar
esforços para diminuir os níveis de indisciplina que se têm registado no 2.º e 3.º ciclos.
Importa, também, decidir as prioridades a seguir nas aprendizagens para cada turma e
para cada campo ou conhecimento (disciplinar ou não), de acordo com as necessidades
específicas dos alunos, modos de aprender e as suas experiências, uma vez que alguns
tendem a evidenciar desinteresse e desconcentração por não reconhecerem relevância
no currículo.
Não menos importante é a participação e o envolvimento dos pais e encarregados
de educação. A existência de relações cooperativas e positivas entre a escola e as
famílias gera efeitos positivos sobre os resultados educativos atingidos pelos alunos,
pelo que é imperativo que a escola aposte na melhoria deste aspeto.
Contudo, só um envolvimento pleno de todos na consecução desta ambição poderá
colocar a escola na tão almejada trajetória de sucesso.
3
3. Diagnóstico
Tabela 1
Distribuição do número de alunos pelos diferentes níveis de ensino
4
essenciais ao desenvolvimento das atividades diárias, embora existam algumas
situações que requerem particular atenção e intervenção – como iremos ver no ponto
seguinte.
3.2 Problemas
5
- Baixa condição socioeconómica dos pais e encarregados de
educação;
- Fraco envolvimento dos pais e encarregados de educação
no processo educativos das crianças e jovens, decorrente da
pouca valorização da escola.
3.3 Recursos
Pré-escolar 9
Pessoal docente 1.º Ciclo 19
2.º/3.º ciclos 54
Assistentes Operacionais 27
Técnico de Informática 1
Coordenador Técnico 1
Pessoal não docente Assistentes Técnicos 6
Psicólogas 2
Terapeuta da Fala 1
Técnica de Ação Social 1
PISO FUNÇÃO
Conselho Executivo 2
Gabinete do Serviço de Psicologia e Orientação
2
Piso 1 (SPO)
Espaço + Cidadania 1
Arquivo 1
Laboratórios de Ciências/ Biologia/Geologia/Físico-
2
Química
Salas de aula 4
Sala Snoozelen 1
Piso 0 Sala de Reuniões/Seminário 1
Sala de Educação Musical 1
Sala da UNECA Socioeducativa (Pré-escolar) 1
Gabinete de Infomática 1
6
Gabinete da Saúde Escolar 1
Biblioteca 1
Gabinete de atendimento a pais/end. educação 1
Auditório 1
Seminário 1
Sala de Informática 1
Serviços Administrativos 1
Sala de Convívio do Pré-escolar 1
Departamento Curricular do Pré-escolar 1
Gabinete do Departamento de Matemática e
1
Ciências Experimentais
Gabinete de Diretores de Turma 1
Reprografia/Papelaria 1
Salas de aula 12
Sala apoio/turnos/GPS 3
Oficinas 3
Sala de alunos/Bar 1
Bar pessoal docente/não docente 1
Refeitório 1
Gabinete do Departamento do 1.º Ciclo e Línguas e
Piso -1 1
Ciências Sociais e Humanas
Sala de Pessoal Docente 1
Sala de Pessoal Não Docente 1
Recreio coberto do 1.º ciclo 1
Salas de Apoio Educativo 1
Centro de recursos PROF DA de Matemática 1
Sala da UNECA Socioeducativa – 1.º Ciclo 1
Salas de aula 9
Sala de estudo 1
Arquivo 1
Piso - 2 Ginásio 1
Campo de jogos externo 1
Departamento de Expressões e Desporto 1
Sala de EVT 1
7
4. Plano de Ação
8
3. Promover um clima positivo - Os níveis de indisciplina continuam a ser preocupantes,
de aprendizagem escolar; em especial no 5.º e 7.º anos de escolaridade, sendo
elevado o número de participações disciplinares
registado em 2018/2019 – 229.
4. Gerir de forma racional e - Fraca dotação de materiais específicos em alguns
sustentável os recursos espaços escolares;
humanos e materiais, os - Área coberta dos recreios dos alunos manifestamente
espaços escolares e os insuficiente, em especial nos dias em que as condições
serviços. climatéricas são desfavoráveis;
- Insuficiente qualidade de sinal da rede wireless em
vários espaços da escola;
- Número insuficiente de assistentes operacionais para
satisfazer as necessidades da unidade orgânica;
- Flutuação considerável de assistentes operacionais, em
virtude da sua situação contratual;
- Inexistência de um Técnico de Informática no quadro da
unidade orgânica.
9
4.2 Operacionalização do Currículo Regional da Educação Básica (CREB)
a) Competência em línguas;
b) Competência matemática;
c) Competência científica e tecnológica;
d) Competência cultural e artística;
e) Competência digital;
f) Competência físico- motora;
g) Competência de autonomia e gestão da aprendizagem;
h) Competência social e de cidadania;
Pré-Escolar
10
- Promover assembleias de turma;
- Participar no projeto Eco-Escola.
→ Pré-Escolar
12
Matriz Curricular Socioeducativo Pré-escolar
Área de
Domínio Subdomínio
Conteúdo
13
→ 1.º Ciclo do Ensino Básico
TIC (c)
Dança e Música b) 3 180 5 x 30 min
b)
Artes Visuais
Ed. Física a) 1,5 h 90
Inglês a) 1,5 h 90
Estudo Integrado 1 60
Total 25 1500
Educação Moral Religiosa e
45
Católica
Atividades de Apoio à Aprendizagem (d) 3 180
14
currículo, com recurso ao domínio de metodologias de estudo autónomo, de pesquisa,
tratamento e seleção de informação.
Português 6h 30 min
Matemática 6h 30 min
Estudo do meio 4h
Expressões 3 x 60 min
Cidadania 1h
Inglês 2 x 45 min
(a) As aulas de Educação Física são coadjuvadas por um docente do grupo 260, em
dois tempos. O terceiro tempo é da responsabilidade do docente titular de turma.
De acordo com o ofício circular S-DRE/2019/4262 mantêm-se as orientações
transmitidas pelo ofício S-DRE/2015/2889 estando os docentes titulares dispensados
de lecionar a área de Expressão Física-Motora, para efeitos de realização das atividades
de acompanhamento pedagógico e formação, nos momentos em que se encontram
coadjuvados pelo professor de Educação Física do 2.º ciclo. Contudo, em caso de
ausência previsível do professor de Educação Física do 2.º ciclo, o docente titular é
responsável por lecionar a respetiva aula.
15
Matriz Curricular da Turma com Projeto Curricular Adaptado – 1.º Ciclo
Português 6
Matemática 6
Estudo do Meio 4
Inglês 2x45´
Cidadania 1h
16
Matriz Curricular Programa Socioeducativo – 1.º Ciclo
Área de
Componente de
Competências - Unidade de Competência Tempos
Formação
Chave
Linguagem e - Oralidade;
- Leitura;
Comunicação 5x45´
- Escrita;
Funcional
- Linguagem não verbal.
- Números e Operações;
Matemática para a - Cálculo;
5x45´
Vida - Organização e tratamento de
dados.
Formação Base - Introdução à metodologia 3x45´
científica (trabalho por projeto);
- Abordagem às Ciências
Conhecimento do (humanas, sociais e naturais).
Mundo
- Mundo Tecnológico e 1x90´
Utilização das Tecnologias
(computador e tablet).
Atividades de Vida - Atividades Básicas (higiene, 1x90´
Diária alimentação).
- Contexto Familiar; 1x90´
- Alimentação;
- Saúde;
Autonomia - Segurança;
Promoção da Pessoal e Social - Contexto Social.
Capacidade
- Identidade; 2x45´
- Educação dos Valores.
Áreas de Enriquecimento 4x45´
Competências
Curricular (motricidade, sociais,
Específicas
estimulação cognitiva)
17
Matriz Curricular Programa Despiste e Orientação Vocacional
0,5
Área Transversal Aprender com Autonomia 1x45´
Bloco
16,5 Blocos
18
→ 2.º Ciclo do Ensino Básico
Carga
horária
Componentes de currículo N.º de Tempos Minutos
semanal
(min)
Línguas e Estudos Sociais
Português 5 225
Inglês 475 3 135
19
6.º Ano de Escolaridade
Português 3
Línguas e
Inglês 1,5
Estudos Sociais
História e Geografia de Portugal 1,5
Matemática 3
Matemática e
Ciências
Ciências Naturais 1,5
Cidadania 1
Formação
Pessoal e Social Educação Moral e Religiosa Católica ou
0,5
Educação Pessoal e Social
20
Matriz Curricular da Turma com Projeto Curricular Adaptado
5.º e 6.º anos
Carga letiva semanal - blocos
Disciplinas
5.º ano 6.º ano
1x45` 1x45`
Português
2x90` 2x90`
1x45` 1x45`
Matemática
2x90` 2x90`
1x45` 1x45`
Ciências da Natureza
1x90` 1x90`
1x45` 1x45`
Inglês
1x90` 1x90`
1x45`
Educação Musical 1X90`
1x90`
1x45` 1x45`
Educação Física
1x90` 1x90`
21
Matriz Curricular do Oportunidade II
Português 2,5
Matemática 2,5
Educação Musical 1
22
Matriz do Programa Ocupacional
Aprendizagens
Expressão Motora Essenciais para o 1.º 2x45´
Ciclo
Aprendizagens
Essenciais para o 1.º 2x45´
Expressão Musical e
Ciclo
Dramática/ensino
Aprendizagens
Expressões artístico
Essenciais para o 1.º 1x45´
Ciclo
Aprendizagens
Expressão Plástica Essenciais para o 1.º 2x45´
Ciclo
23
Matriz Curricular Orientadora do PEREE Pré-Profissionalização
Ed.
Aprender com Autonomia (AA) 0,5
Área transversal Especial 1T
bloco
(700)
Ed. Especial
Formação
(700)
prática em FPCT
+ 13 T 6,5 T
contexto de
EVT
trabalho
(240)
31T =
23h15’/semana
775hano
24
→ 3.º Ciclo do Ensino Básico
Carga
horária
Componentes de Currículo Minutos
semanal N. º de
(min) Tempos
Português 250 5 225
Línguas Estrangeiras
Inglês 3 135
Francês 250 3 135
6 270
25
8.º e 9.º Anos de Escolaridade
Distribuição
Componentes do currículo
8.º ano 9.º ano
Português Português 3 3
História 1 1,5
Ciências Humanas e
Sociais
Geografia 1,5 1,5
Matemática Matemática 3 3
Ciências Naturais 1 1
Ciências Físicas e
Naturais
Físico-Química 1,5 1
Educação Visual 1
Educação Artística e
1,5
Tecnológica
Educação Tecnológica 1
Cidadania 1 1
Formação Pessoal e
Social Educação Moral e Religiosa ou
0,5 0,5
Educação Pessoal e Social
26
Matriz Curricular da Turma de Projeto Curricular Adaptado
8.º e 9.º anos
1x45` 1x45`
Português
2x90` 2x90`
1x45` 1x45`
Matemática
2x90 2x90
1x45`
História 1x45`
1x90`
1x90`
Geografia 1x90`
1x45`
1x45`
Ciências Naturais 1x90`
1x90`
1x90`
Físico Quimica 1x90´
1x45`
1x45` 1x45`
Inglês
1x90` 1x90`
1x45`
Educação Visual 1x90`
1x90`
Educação
1x90´ --------------------------
Tecnológica
1x45` 1x45`
Educação Física
1x90` 1x90`
27
Matriz do Programa de Formação Profissionalizante
Tempos 93 31 31 31 93
Formação para a Integração
Duração Total
seg.
máx. (3 seg. 45 seg. 45
seg. 45 45
UFDC anos) min/ min/
min/ min/
(Unidade de Formação de Curta Duração) seman semana
semana sema
a em 3
na
anos
Portefólio 25h 1T
Balanço de competências/ Plano individual de 25h
1T
formação
Igualdade de oportunidades 25h 1T 6T
Procura ativa de emprego 25h 1T
Legislação Laboral 25h 1T
Empreendedorismo 25h 1T
Total da Componente 150h 2T 2T 2T 6T
Formação de Base
Duração Total
seg.
máx. (3 seg. 45 seg. 45
seg. 45 45
Áreas de competências- Chave anos) min/ min/
min/ min/
(27 Tempos) seman semana
semana sema
a em 3
na
anos
Linguagem e Comunicação (LC) 150h 2T 2T 2T 6T
Língua Estrangeira (LE) - Inglês 75h 1T 1T 1T 3T
Matemática para a Vida (MV) 150h 2T 2T 2T 6T
Cidadania e Empregabilidade (CE) 75h 1T 1T 1T 3T
Tecnologias da Informação e Comunicação 75h
1T 1T 1T 3T
(TIC)
Educação Física 150h 2T 2T 2T 6T
Total da Componente 675h 9T 9T 9T 27T
Formação Tecnológica
Duração Total
seg.
máx. (3 seg. 45 seg. 45
seg. 45 45
anos) min/ min/
UFCD pré-definidas min/ min/
seman semana
semana sema
a em 3
na
anos
Operador de armazém atividades e funções 50 2
Noções básicas de informática 25 1
30
Relacionamento interpessoal 25 1
Organização pessoal e gestão do tempo 25 1
28
Novas tecnologias na atividade do armazem 50 2
Layout do armazém 50 2
Ambiente, segurança, higiene e saúde 25
1
no trabalho
Documentação e legislação na operação em ar 25
1
mazém
Gestão das receções de mercadoria 25 1
Conferência da mercadoria 50 2
Métodos de armazenagem 25 1
Normas de armazenagem 50 2
Gestão do espaço de picking 25 1
Manutenção das mercadorias em armazém 50 2
Balanços inventários 25 1
Atividade de picking & packing 50 2
Gestão da expedição 25 1
Comunicação interpessoal – comunicação asser 50
2
tiva
Deontologia e ética profissional 25 1
Politica de gestão de stocks 25 1
Técnicas de merchandising 50 2
Total da Componente 750 h 10T 10T 10T 30T
Formação Prática em Contexto de Trabalho
Duração Total
seg.
máx. (3 seg. 45 seg. 45
seg. 45 45
anos) min/ min/
Formação Prática em Contexto de Trabalho min/ min/
seman semana
semana sema
a em 3
na
anos
Formação Prática em Contexto de Trabalho 750 10T 10T 10T 30T
Total da Componente 750
29
Projetos de Desenvolvimento Educativo
O Clube Desportivo Escolar tem como grande objetivo proporcionar aos alunos
oportunidade de praticar desporto de forma orientada, sistemática e segura. Desta forma
pretende criar hábitos de prática desportiva e combater o sedentarismo, focando
também o seu interesse na criação e manutenção de hábitos de higiene e alimentação
saudáveis.
Clube Europeu
Clube de Poesia
O Clube de Poesia tem por objetivo principal desenvolver o gosto dos jovens pela
poesia nas suas diferentes modalidades, levando-os a observar o mundo que os rodeia
numa perspetiva estética e subjetiva.
Clube de Robótica
30
Clube de Teatro
Clube de Música
31
Eco-Escolas
Pretende incutir, aos jovens abrangidos, uma nova visão da tecnologia que
utilizam, desenvolvendo competências nas áreas de trabalho em equipa; comunicação
de ideias; resolução de problemas; programação e conceção de produtos, tornando-os
criadores de tecnologias.
Líderes Digitais
32
4.3.2 Ao nível organizativo/funcionamento
33
b) A continuidade, se possível, do grupo-turma do ano letivo precedente, sem
prejuízo das orientações dos conselhos de núcleo e dos conselhos de turma,
devidamente fundamentadas, em ata de reunião;
c) O percurso formativo dos alunos;
d) A língua estrangeira e a disciplina opcional dos alunos;
e) O nível etário dos alunos;
f) O número de alunos retidos;
g) A capacidade do estabelecimento de educação e ensino;
h) As características dos espaços escolares/infraestruturas escolares;
i) A rede de transportes coletivos.
1.2 Não podem ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de
retenção, devendo ser respeitada, em cada turma, a heterogeneidade do público
escolar, com exceção de projetos devidamente fundamentados pelo presidente do
Conselho Executivo ou regulamentados por diploma próprio, ouvido o Conselho
Pedagógico.
34
elaborado e aprovado nos termos do artigo 16.º do Regime Jurídico da Educação
Especial e do Apoio Educativo, terão a capacidade reduzida até 20 alunos, sendo esse
limite reduzido para 15 alunos quando se trate de uma escola de um só lugar, exceto
quando tal implique o funcionamento de um curso duplo;
c) As turmas do 1.º ano de escolaridade são constituídas, preferencialmente,
mantendo o grupo do pré-escolar. Todavia, quando seja manifestamente impossível
manter o grupo, os alunos serão divididos de acordo com as informações fornecidas
pelas Educadoras de Infância;
a) Os alunos integram a turma em que foram inseridos até ao final do ciclo,
salvo decisão em contrário proposta pelo conselho de docentes, em situação de
retenção e outras, desde que devidamente fundamentadas e aprovadas em Conselho
Pedagógico.
35
h) Os alunos transferidos serão inseridos nas turmas do mesmo ano de
escolaridade cujo número de alunos mais se afaste do limite legal;
i) As turmas já constituídas devem manter-se ao longo de cada ciclo, exceto
em situações propostas pelo conselho de turma e devidamente analisadas pelo
Conselho Pedagógico.
36
→ Organização dos tempos letivos:
37
- Atividades conjuntas entre crianças de 5 anos do Pré-escolar e do
1.º ano (3.º período);
- Participação dos professores titulares de turma do 4.º ano na
formação das turmas do 1.º ano.
- Participação dos professores titulares de turma do 4.º ano na
formação das turmas do 5.º ano;
- Preenchimento de grelhas com estratégias de melhoria por parte
dos professores titulares de turma do 4.º ano para os alunos com
dificuldades de aprendizagem/lacunas nas suas aquisições /
comportamentais com vista a promover uma integração adequada
Transição
no 5.º ano de escolaridade;
1.º CEB/2.º
- Reuniões de articulação curricular entre os professores titulares de
CEB
turma do 4.º ano e os professores de Português e Matemática do 2.º
CEB, no final do ano letivo;
- Contactos informais entre docentes do 4.º ano e 5.º ano;
- Reuniões de articulação curricular entre os professores de Inglês
do 1.º CEB e os professores de Inglês do 2.º CEB, no final do ano
letivo.
- Participação dos professores DT do 6.º ano na formação das
turmas do 7.º ano;
- Contactos formais e informais entre os docentes dos respetivos
para análise e definição de estratégias de atuação;
Transição - Preenchimento de grelhas com estratégias de melhoria por parte
2.º CEB/3.º dos professores do Conselho de Turma do 6.º ano para os alunos
CEB com dificuldades de aprendizagem/lacunas nas suas aquisições /
comportamentais com vista a promover uma integração adequada
no 7.º ano de escolaridade;
- Reuniões de articulação curricular nas disciplinas de Português,
Matemática e Inglês entre os docentes do 2.º e 3.º ciclos.
38
- trabalho investigativo-interrogativo;
- trabalho laboratorial.
Pré-Escolar
As dinâmicas de trabalho devem privilegiar a pesquisa e experimentação, com vista
a uma educação científica, o desenvolvimento das potencialidades de cada criança,
metodologias de trabalho ativas, construtivas, que impliquem a criança em processos
de investigação, assim como a continuidade educativa e a transição para o 1.º ciclo,
garantindo a continuidade das aprendizagens já realizadas pela criança, tanto em
contexto familiar como institucional.
A educação pré-escolar deve, ainda, promover claramente o desenvolvimento
intelectual das crianças através do recurso a linguagens múltiplas e englobando não
apenas os conhecimentos e capacidades, mas também a sua sensibilidade emocional
oral e estética.
Ensino Básico
39
→ Organização dos apoios educativos:
O apoio educativo destina-se aos alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos que revelem maiores
dificuldades ou carências de aprendizagem em qualquer área curricular disciplinar, ou
estejam em risco de exclusão e abandono escolar precoce, conforme disposto no artigo
35.º da Portaria 75/2014, de 18 de novembro. Consideram-se dificuldades na
aprendizagem os constrangimentos ao processo de ensino e aprendizagem, que podem
ser de caráter temporário, os quais podem ser ultrapassados através de medidas de
apoio educativo. A necessidade de apoio educativo pode ser desencadeada no âmbito
do processo de sinalização e avaliação ou autonomamente, cabendo ao órgão executivo
a sua determinação.
No 1.º ciclo, a ação da docente de apoio/substituição docente, incide sobre as
turmas do 3.º e 4.º anos. Para além da docente de apoio/substituição, há uma docente
especializadas em dificuldades de aprendizagem a Matemática e outra docente
Especialista na Leitura (e escrita). A ação/intervenção destas duas docentes incide
primordialmente nos 1.º e 2.º anos.
Nos 2.º e 3.º ciclos será desenvolvido o Projeto “Grupo para o Sucesso” nas
disciplinas de Português e Matemática. Nas turmas de um mesmo ano de escolaridade,
são selecionados os alunos que revelaram dificuldades nas disciplinas de Português e
de Matemática, no ano letivo transato, para formarem pequenos grupos-turma fixos ao
longo de todo o ano letivo (entre 6 a 8 alunos).
As aulas de Português e de Matemática das turmas afetas a este projeto ocorrem
no mesmo horário da turma de origem dos alunos selecionados, durante todo o ano
letivo.
O grupo-turma é atribuído a outro professor de Português e de Matemática, de
preferência ao Prof. DA (no caso do 2.º ciclo), que integra o conselho de turma de origem
dos alunos e que desenvolve as mesmas competências de aprendizagem, embora as
estratégias sejam diferenciadas e adequadas ao grupo de alunos. O mesmo é
responsável pela planificação, lecionação e avaliação dos alunos, em articulação com
as restantes turmas, desenvolvendo um trabalho colaborativo com os docentes das
turmas de origem destes alunos.
40
4.3.3 Ao nível do trabalho conjunto dos professores
41
No 2.º e 3.º ciclos a componente não letiva é destinada ao trabalho individual, às
formações no âmbito do projeto “Matemática Passo a Passo” (PROF DA de
Matemática), às reuniões de departamento, ao atendimento a pais/encarregados de
Educação, conselhos de turma e às reuniões de avaliação.
No que diz respeito ao trabalho individual este pode compreender, para além da
preparação das aulas e da avaliação do processo ensino-aprendizagem, a elaboração
de estudos e trabalhos de investigação de natureza pedagógica ou científico-
pedagógica.
Modalidade de
Formação Destinatários Calendarização
Formação
Plataforma SGE -
Formação de
Sistema de Gestão Pessoal docente 4 de setembro
qualificação
Interna Escolar
Ferramentas
Formação de
digitais Kahoot e Pessoal docente 10 de setembro
qualificação
Socrative
42
Biblioteca
Ferramenta digital Formação de
escolar e pessoal 11 de setembro
LearningApps qualificação
docentes
Plano de
Pessoal não Formação de 20 e 27 de
Segurança Interno
docente atualização setembro
da UO
Plano de
Formação de
Segurança Interno Pessoal docente 13 de setembro
atualização
da UO
Criação e utilização Pessoal não Formação de
a definir
de email docente qualificação
Suporte básico de Pessoal não Formação de
a definir
vida docente atualização
Externa
43
Avaliação dos alunos
→ Modalidades de avaliação
Avaliação diagnóstica
44
possui aprendizagens da unidade que será objeto de estudo, a fim de responder às suas
necessidades específicas.
Avaliação formativa
A avaliação formativa é outro tipo ou modalidade de avaliação. Ocorre durante o
processo de ensino e aprendizagem tantas vezes quantas o professor considere
conveniente, devendo as circunstâncias desses momentos avaliativos ser determinados
pelo professor de acordo com a unidade temática em estudo.
Hadji (2001) defende que avaliação formativa deve ser informativa, pois visa fornecer
informação aos atores sobre o processo educativo. Neste sentido, ela informa o
professor dos efeitos reais da sua intervenção pedagógica, possibilitando que ele regule
a sua ação a partir disso. O aluno percebe onde está, toma consciência das dificuldades
que encontra e pode tornar-se capaz de reconhecer e corrigir os seus próprios erros.
Este autor considera, ainda, que a continuidade é outra caraterística da avaliação
formativa, que deve estar inscrita no centro do processo educativo, formativo,
proporcionando uma articulação mais eficaz e constante entre coleta de informações e
a ação remediadora.
A avaliação formativa pode ocorrer em momentos diferentes não ficando confinada
à realização de testes formativos. Pode ocorrer ao longo de todo o processo de
aprendizagem, no início de uma tarefa ou de uma determinada situação, podendo ser
operacionalizada através de feedbacks que o professor fornece ao aluno, ou após uma
sequência de aprendizagens, através de diferentes instrumentos de avaliação. Estes
feedbacks podem ser críticos/apreciativos, descritivos/informativos ou de reorientação,
sendo estes últimos aqueles que melhor respondem à função formativa da avaliação,
por darem indicação ao aluno do caminho ou estratégias a adotar para alcançar as
aprendizagens. A este propósito, Fernandes (2004) considera que:
Assim, a autorregulação tem aqui um papel fundamental, uma vez que está ligada à
capacidade de o aluno fazer ajustes no seu processo de aprendizagem, em função do
feedback que recebe e da observação da progressão na aprendizagem, tornando-se,
45
assim, um agente ativo da sua aprendizagem. O objetivo é orientar o aluno e promover
a reflexão sobre o seu próprio trabalho, favorecendo a aprendizagem.
Avaliação sumativa
→ Critérios de avaliação
A avaliação é um processo integrante da aprendizagem dos alunos e como tal, no
início do ano letivo, cada departamento elabora os seus critérios e instrumentos de
avaliação, tendo em atenção as diretivas definidas pelo Conselho Pedagógico.
Os critérios de avaliação são divulgados aos Encarregados de Educação, da forma
mais expedita possível. Os alunos são informados em linguagem adequada à sua idade
e nível de ensino frequentado, pelo professor de cada área curricular disciplinar e não
disciplinar, sobre os objetivos específicos da sua área, processos e critérios de
avaliação, constituindo as atitudes e os valores um importante elemento da avaliação,
ficando a informação devidamente sumariada.
46
→ Instrumentos de avaliação a privilegiar
47
No presente ano letivo, apresenta-se o novo sistema de gestão de faltas e registo
de sumários a utilizar pelos docentes e a consultar pelos encarregados de educação.
48
5. Acompanhamento e avaliação do Projeto Curricular de Escola
A avaliação será efetuada ao nível dos impactos, ou seja, das mudanças duráveis
produzidas no contexto de partida. Terá um caráter sumativo, que formulará um juízo
globalizante sobre o desenvolvimento do projeto e das opções e prioridades definidas.
Incidirá, também, sobre os processos e assumirá aí um caráter formativo, ou seja, visará
a regulação do projeto. Quer a avaliação formativa, quer a avaliação sumativa permitirão
proceder à revisão sistemática do projeto.
Tendo em conta o exposto, o PCE será submetido a uma avaliação ex-ante, realizada
antes da implementação do projeto e tem em vista a pertinência e qualidade do
diagnóstico e do processo de planeamento efetuado; on going, isto é, durante o
desenvolvimento do projeto, tendo em vista proceder a correções e desvios; ex-post,
realizada após a execução das ações previstas, avaliando os seus resultados, efeitos e
impactos.
49
5.1 Avaliação ex-ante
Instrumento de
Objeto da avaliação Indicador Concretização
Avaliação
- % de docentes conhece a
ambição estratégica da escola;
- % de docentes que conhece
as opções e prioridades
Grau de conhecimento do curriculares definidas; - Inquérito por Início do ano
PCE por parte dos -% de professores que conhece questionário letivo
docentes. as estratégias assumidas como (online) (setembro)
proposta educativa a nível da
escola e das aulas, no plano
curricular.
- (…)
- Concordância da missão
estratégica da escola nos vários
documentos.
Articulação do projeto
- Consonâncias das opções e Início do ano
com o Projeto Educativo - Análise
prioridades definidas; letivo
de Escola e com o plano documental
- Nível de articulação entre os (setembro)
ProSucesso
documentos.
- (…)
Instrumento de
Objeto da avaliação Indicador Concretização
Avaliação
50
- % de alunos, por ano de - Resultados
escolaridade, que apresentam alcançados nas 3.º Período/
resultados positivos na Provas de Aferição Final do ano
avaliação sumativa externa e Exames letivo
(quando aplicável). Nacionais
- % de alunos, por ano de
escolaridade, que apresentam - Relatórios de 1.º, 2.º e 3.º
Avaliação das
resultados positivos na avaliação Períodos
aprendizagens propostas
avaliação sumativa interna.
no Projeto Curricular de
Escola - % de sucesso por área
- Relatórios de 1.º, 2.º e 3.º
curricular, em cada ano de
avaliação Períodos
escolaridade.
- Grau de adequação e
- Atas dos
concretização das 1.º, 2.º e 3.º
Conselhos de
aprendizagens específicas não Períodos
Turma
contidas no core curriculum.
- % de alunos que - Pautas das
evidenciaram melhorias nas turmas;
1.º, 2.º e 3.º
Progresso dos alunos áreas curriculares disciplinares - Relatórios de
Períodos
de Português e Matemática. avaliação dos
apoios educativos.
- Atas dos
- Grau de operacionalização do Final do 1.º, 2.º
Departamentos
CREB. e 3.º Períodos
Curriculares
- Atas dos
- Grau de adequação dos Final do 3.º
Departamentos
tempos letivos período
Curriculares
- % de sucesso dos alunos que
- Relatório dos Final do 1.º, 2.º
beneficiaram de apoios
apoios educativos e 3.º Períodos
educativos
- Focus group com
- Grau de qualidade do
professores. 1.º, 2.º e 3.º
ambiente de trabalho nas
- Focus group com Períodos
aulas.
Trabalho curricular alunos.
desenvolvido nas turmas - Grau de concretização das
atividades de complemento e
- Relatórios dos
enriquecimento curricular.
coordenadores das
- Grau de interesse Final do 1.º, 2.º
atividades.
manifestado pelos alunos e 3.º Períodos
- Focus group com
relativamente às atividades de
alunos.
complemento e enriquecimento
curricular.
- Inquérito por
- Grau de adequação e
questionário aos
produtividade do trabalho 1.º, 2.º e 3.º
professores.
realizado nas aulas de Períodos
- Focus group com
substituição.
alunos.
- Atas de Conselho
- Adequação dos métodos
de Turma. 1.º, 2.º e 3.º
utilizados nas diferentes
Práticas adotadas pelos - Focus group com Períodos
turmas.
docentes alunos.
- Adequação das opções - Atas de Conselho 1.º, 2.º e 3.º
tomadas ao nível da de Turma. Períodos
51
organização da sala de aula - Focus group com
para as diferentes turmas. alunos.
- Atas de Conselho
- Adequação dos materiais
de Turma. 1.º, 2.º e 3.º
utilizados no trabalho com os
- Focus group com Períodos
alunos
alunos.
- N.º médio de contactos com o
- Contactos
diretor de turma/titulares de
estabelecidos com
turma/educadores.
o diretor de
- % de encarregados de
Grau de participação dos turma/titulares de
educação que comparece nas
encarregados de turma/educadores. 1.º, 2.º e 3.º
reuniões de entrega de notas.
educação na vida - Presença em Períodos
- N.º médio de encarregados de
escolar dos alunos reuniões.
educação que participa nas
- Participação em
atividades e projetos da
atividades/projetos.
unidade orgânica.
- (…)
Instrumento de
Objeto da avaliação Indicador Concretização
Avaliação
- Grau de execução e - Relatório final de
Final do ano
Execução do projeto adequação final do projeto execução do
letivo
(impacto). projeto
- Grau de consecução da missão
Resultados – estratégica da escola e - Ata da reunião
Final do ano
Apresentação e discussão adequação e concretização das geral de
letivo
dos resultados finais opções e prioridades definidas e. professores.
6. Informação e divulgação
52
Assim, este plano pode ser materializado em duas vertentes:
7. Referências Bibliográficas
Referências Legislativas
53
Aprovado em Assembleia de Escola a 28/11/2019.
_______________________________
54