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Tomar Decisões Relacionadas À Carreira de
Tomar Decisões Relacionadas À Carreira de
Tomar Decisões Relacionadas À Carreira de
As
ocupações oferecem aos indivíduos uma
trajetória, isto é, uma carreira – cujo signifi
cado é precisamente o de “estrada”. Contudo,
essa trajetória nunca é individual, já
que ela depende de enquadres sócio-institucionais
mais amplos (a divisão social do
trabalho, o controle feito pelo Estado, etc.).
Carreira, nessa
perspectiva, é uma trajetória determinada
pela organização – que fi xa o ritmo, os estágios
e as competências necessárias por parte
do indivíduo para ascender na hierarquia
(em geral, verticalmente).
o segundo,
a carreira proteana; Partindo
do pressuposto de que o ambiente atual
é de incerteza e transformações, o único
ponto de apoio que o indivíduo tem para
orientar-se é sua própria identidade (Hall,
1976, 2002). Proteu era uma criatura grega
do mar que podia mudar sua face como lhe
conviesse. Portanto, sugere-se a ideia de versatilidade
e fl exibilidade, e a capacidade de
o indivíduo mudar sua carreira conforme
as circunstâncias ou seus desejos pessoais o
exigirem. Outro ponto essencial desse modelo
é a ideia de que o condutor da carreira
sempre é o indivíduo, nunca a organização.
o terceiro, a
craft career; utiliza outra
metáfora para falar de um tipo de carreira
encontrado na atualidade: a da arte
(Poehnell; Amundson, 2002). Nas artes,
uma obra é gerada graças ao esforço criativo
do artista-artesão, à sua expressividade
e à capacidade de integrar técnicas com
inspiração. De modo similar, os indivíduos
devem tornar-se artesãos de suas próprias
carreiras, as quais se assemelham a obras
de arte, especialmente por serem inacabadas,
sempre abertas à invenção ou à transformação.
sistema de carreira
como o conjunto organizado de políticas,
prioridades e ações que empresas usam para
gerenciar o fl uxo de seus membros para dentro,
por meio e para fora da organização ao
longo do tempo (Sonnenfeld; Peiperl, 1988),
incluindo a natureza das trocas entre a organização
e seus empregados (Slay; Taylor,
2007) e o equilíbrio acordado entre a satisfação
de necessidades individuais e organizacionais
(Leibowitz; Farren; Kaye, 1988).
a diversidade
das relações empregatícias existente nas
organizações requer que o sistema de carreira
também se diversifi que para dar o tratamento
adequado a cada uma dessas situações.
Sendo assim, a adequação das práticas
de gestão aos diversos segmentos da força
de trabalho exige um modelo que caracterize
as diferentes possibilidades de relacionamento
e cooperação entre profi ssionais e
organização.