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Trabalho - Síntese de Texto

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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Artes e Comunicação


Departamento de Ciência da Informação
Curso de Biblioteconomia
Normalização Documentária
Professor: Márcia Braz
Aluna: Marília Danielle Silveira da Silva
Elaboração de síntese do texto:

RIBEIRO, Célia Maria. Da produção acadêmica à comunicação


científica: padronização como instrumento de socialização do conhecimento. 2006.
96 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciência da Informação, Centro de Ciências
Sociais e Aplicadas, Pontifícia Universidade Católica de Caminas, Campinas, 2006.

As pesquisas científicas são publicadas por três motivos: divulgação das


descobertas, preservação da propriedade intelectual e obtenção de reconhecimento.

Os estoques informacionais, onde a produção científica é armazenada, só


geram conhecimento quando o receptor da informação (leitor do livro, artigo, tese,
etc.) consegue absorver o fluxo de ideias contidas nos estoque por seus processos
cognitivos. A produção científica só passa a ser tomada como contribuição à ciência
após ser julgada e aprovada pela comunidade científica, publicada em veículo aceito
por esta comunidade, adicionada aos estoques informacionais e apropriada por
receptores. Esta aprovação pela comunidade científica, para o cientista responsável
pela produção, significa uma melhoria de sua reputação que propicia uma ascensão
social na comunidade.

A disseminação dessa constante produção científica pode ser feita através de


canais formais e informais. Os canais informais são mais restritos e as informações
neles divulgadas são, muitas vezes, de difícil recuperação. Eles são mais utilizados
na parte inicial da pesquisa. Já os canais formais, meios mais utilizados pelos
pesquisadores, são em sua maioria públicos, de fácil recuperação e seguem regras
e padrões de documentos. Estes canais geram as fontes de informação primárias
(artigos de periódicos, teses e dissertações, patentes, etc.), secundárias
(enciclopédias, dicionários, manuais, etc.) e terciárias (bibliografias, resumos,
serviços de indexação, etc.).

Das formas de divulgar estas descobertas, com objetivo de disponibilizar o


conhecimento nelas contido, a publicação em periódicos é a mais respeitada.
Apesar disso, nota-se uma diferenciação entre os pesquisadores das ciências
exatas e das ciências humanas e sociais. Os primeiros preferem expor suas
descobertas através de artigos em revistas científicas, já os segundos preferem a
publicação de livros.
A linguagem utilizada no meio científico é inacessível para o público externo,
por isso o trabalho científico, na maioria das vezes, é veiculado primeiramente à
comunidade científica e, logo após, adaptado para o público em geral. As
informações científicas estão adquirindo cada vez mais um valor estratégico e, por
este motivo, tornaram-se objeto de grande atenção para os governos.

A normalização é usada para manter a qualidade de produtos e serviços


assegurando que ninguém seja prejudicado ao realizar tais transações. Em se
tratando de publicações, as normas são criadas para facilitar a disseminação e
recuperação da informação nelas divulgadas, além de facilitar também o intercâmbio
e o entendimento de informações científicas entre pesquisadores de diferentes
países. Ademais a normalização pode ser vista como um aspecto de qualidade dos
produtos das pesquisas, já que além de tratar do conteúdo é necessário dar atenção
especial à apresentação da pesquisa.

São objetivos da normalização: simplificação, comunicação, eliminação de


barreiras comerciais, economia, segurança e proteção ao consumidor. As entidades
de normalização podem chegar a três níveis: internacional, regional e nacional. No
âmbito internacional temos, por exemplo, a ISO (International Organization for
Standardization) e a IEC (International Electratechnical Commision). No âmbito
regional podemos encontrar a COPANT (Comissão Pan Americana de Normas
Técnicas), a AMN (Asociación Mercosur de Normalización), a CEN (The European
Committee for Standardization), entre outras. E, finalmente, no âmbito nacional
temos como exemplo a AFNOR (Associação Francesa de Normalização), ANSI
(American National Standards Institute) e a ABNT (Associação Brasileira de Normas
técnicas).

No que tange à elaboração e aplicação das normas, podemos verificar os


níveis: Internacionais, normas resultantes da cooperação entre muitos países com
interesses comuns; Regionais, normas estabelecidas por um número limitado de
países, geralmente do mesmo continente, buscando benefícios mútuos; Nacionais,
normas elaboradas e publicadas por uma organização nacional de normas após o
consenso dos interessados; Empresariais, estabelecidas por empresas de acordo
com interesses locais; De Associações, preparadas por grupos de determinados
setores; e Individuais, normas utilizadas por usuário individual para elaboração de
produtos e especificação de procedimentos, podem ser escritas ou não.

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