Educador Inclusivo Capitulo2
Educador Inclusivo Capitulo2
Educador Inclusivo Capitulo2
Apresentação
Apresentação
Este Guia foi elaborado de forma participativa, desde o seu início: os temas dos
capítulos foram levantados em rodas de conversa, feitas em escolas públicas de
Ribeirão Preto, SP, com a participação das equipes escolares, mães e pais de alunos
com e sem deficiência e com o apoio da Coordenadoria de Educação Especial da
Secretaria da Educação de Ribeirão Preto.
Regiane Silva pesquisou e escreveu o texto básico de cada capítulo; Marta Gil fez a
redação final.
Cada capítulo foi discutido por especialistas em Educação Inclusiva, que deram
sugestões sobre o conteúdo.
O texto final foi publicado no espaço do Amankay, construído especialmente para o Guia,
com recursos de acessibilidade digital: http:/www./amankay.org.br/educadorinclusivo/
O Guia está disponível para download gratuito.
Descrição textual
Na primeira linha da capa, da esquerda para a direita, há três símbolos que representam:
Libras (língua brasileira de sinais), deficiência visual e implante coclear. Cada símbolo está
dentro de um círculo, de cores diferentes.
Abaixo, à esquerda, o título: Guia do Educador Inclusivo, em letras verdes e o símbolo da
deficiência física.
Abaixo, da esquerda para a direita estão os símbolos da surdez, da deficiência intelectual e
do autismo.
Abaixo, está o texto : Primeira edição - 2018.
A seguir: Apoio financeiro e a logomarca do Carrefour; Apoio operacional e a logomarca do
Instituto Carrefour; Desenvolvimento da metodologia e a logomarca do Amankay Instituto de
Estudos e Pesquisas.
Na última linha está o link para o site amankay.org.br/educadorinclusivo".
Fim da descrição.
Guia do Educador Inclusivo
O Projeto: Práticas e Desafios da Educação Inclusiva
Estrutura do Projeto
Apoio financeiro: Carrefour Comércio e Indústria Ltda.
(https://www.carrefour.com.br)
Apoio operacional: Instituto Carrefour
(https://www.carrefour.com.br/institucional/grupo-carrefour/instituto-carrefour)
Desenvolvimento da Metodologia: Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas
(www.amankay.org.br)
Cocriação: Secretaria de Educação/CEE
(http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/i15principal.php#&panel1-2)
Ficha técnica
Apoio financeiro: Grupo Carrefour Brasil
Apoio operacional: Instituto Carrefour
Desenvolvimento e aplicação da metodologia: Amankay Instituto de Estudos e
Pesquisas
Cocriação e aprovação: Secretaria da Educação de Ribeirão
Preto/Coordenadoria de Educação Especial – CEE.
Validação: Grupo Técnico, composto por especialistas em Educação Inclusiva.
Guia do Educador Inclusivo
O Projeto: Práticas e Desafios da Educação Inclusiva
Equipe Técnica
Coordenação do Projeto: Marta Gil – Socióloga, Coordenadora Executiva do
Amankay, consultora na área de Inclusão de Pessoas com Deficiência.
Guia do Educador Inclusivo:
Redação: Marta Gil e Regiane F. Silva - Psicóloga e Psicopedagoga, especialista
em educação inclusiva e emprego apoiado.
Revisão: Maria de Fátima e Silva - Coordenadora do Programa de Diversidade e
Inclusão Coexistir/SINCOVAGA; consultora para inclusão de Pessoas com
Deficiência no mercado de trabalho e consultora associada do Amankay/Discovery.
Comunicação: Ana Clara Schneider - formada em Comunicação Social, publicitária
com experiência em planejamento e fundadora da Sondery - Creative Accessibility,
consultoria de acessibilidade e inclusão para publicidade; e, Adriana Cardoso –
Jornalista, com mais de 13 anos de experiência na área de Relações Públicas e
Jornalismo.
Administração financeira: Luiza De Paula e Carolina Domingos/Instituto Rumo
Inclusão; consultoras associadas do Amankay.
Grupo Técnico
Especialistas em Educação: Formado por especialistas em Educação Inclusiva, de
Universidades e entidades especializadas.
Criação da identidade visual e do desenvolvimento do ambiente web de
colaboração e exibição do Guia do Educador Inclusivo: Makak Comunicação Ltda.
Guia do Educador Inclusivo
Sumário
Dislexia e a leitura
Dicas para o professor
Disortografia
Discalculia
Disgrafia
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
o A quantas anda a Educação Inclusiva?
o Educação Inclusiva: muito além de um público específico
o Deficiência: é apenas uma condição, não é a pessoa toda
o A Diversidade é uma riqueza
o Como falar sobre Diversidade?
o Precisa laudo médico para matricular?
o Qual é o papel da Saúde na Educação?
A medicalização na Educação
Relatividade da importância do laudo: mais argumentos
Concluindo
Referências
Para saber mais
Sites de órgãos federais
Documentos internacionais
Artigos e publicações
Altas habilidades/Superdotação
Autismo
Boas práticas de inclusão
Censo IBGE 2010
Convivência
Direito à Educação
Direitos Humanos e Diversidade
Dislexia
Educação básica
Educação inclusiva
Educação e Saúde
Transtornos específicos de aprendizagem
Sites e blogs
Autismo
Dislexia
Educação
Inclusão
Síndrome de Down
Vídeos
Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
16/01/2018
Resumo
Este capítulo começa lançando um olhar teórico e abrangente para a
sociedade contemporânea, que nos mostra a necessidade e a urgência de
efetuar mudanças profundas de comportamento. . A sociedade contemporânea
é definida como “líquida” por Z. Bauman (2001), querendo dizer que as
instituições sociais não conservam suas formas e atribuições por muito tempo.
Gradualmente afunilamos o nosso foco, indo da sociedade contemporânea
para o aluno com deficiência, que é o objeto desta publicação – “Guia para o
Educador Inclusivo”. Embora o nosso foco seja o Ensino Fundamental, a
inclusão está avançando e vai além desse nível, como mostra o número
crescente de matrículas no Ensino Médio, na graduação e na pós-graduação 1.
Também é importante mencionar que já há pessoas com deficiência exercendo
funções na escola, como auxiliares de classe 2, professores3, coordenadores,
diretores e demais funções.
A necessidade de mudanças, sentida pela sociedade em geral, também se faz
sentir na identificação de necessidades e anseios da pessoa com deficiência,
que devem ser traduzidos em leis e políticas públicas representativas deste
grupo social.
Após este olhar abrangente, adentramos a realidade da escola, para responder
uma pergunta frequente: Quem cabe na inclusão?
A resposta pode ser dividida em dois momentos: antes da Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) 4, com a legislação baseada no
1http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL701038-5604,00-
DEFICIENTE+AUDITIVO+CONQUISTA+TITULO+DE+MESTRE.html
2 http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/03/1-professora-com-down-do-pais-defende-
inclusao-em-escola-regular.html
3http://g1.globo.com/espirito-santo/educacao/noticia/2016/07/professora-so-enxerga-2-e-da-
aula-de-superacao-no-es.html
4 Ver Capítulo 1 do “Guia para o Educador Inclusivo”.
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
A rua de acesso à inclusão não tem um fim porque ela é, em sua essência,
mais um processo do que um destino.
A sociedade contemporânea
Vivemos em uma época de mudanças profundas, que estão acontecendo em
escala mundial. O desafio para adaptar-se a essa realidade começou nas últimas
décadas do século 20 e envolve pessoas de diferentes gerações.
Esta é uma época marcada pela pressa, incluindo a pressa para adquirir
informação e aplicá-la o mais rapidamente possível em suas vidas. A imensa
oferta de informações, advinda do avanço dos recursos tecnológicos, faz pensar
sobre como estamos utilizando nossa capacidade de pensar e perceber o mundo.
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
Construção da identidade
Ao olhar para o processo de construção da identidade social, Erving Goffman 7,
sociólogo e escritor canadense, em seu livro “Estigma: notas sobre a
manipulação da identidade deteriorada”, de 19888, analisa que a identidade
de uma determinada pessoa é construída a partir dos parâmetros e expectativas
estabelecidos pelo meio social.
Ele também diferencia a identidade social virtual da identidade social real:
A identidade social virtual consiste nas exigências e expectativas que
o grupo social faz em relação àquilo que a pessoa, diante desse mesmo
grupo, deveria ser;
A identidade social real refere-se à categoria e atributos que a pessoa
“prova” ter.
Pode haver uma distância entre a identidade social virtual e a identidade social
real. É nesse momento que surge o que Goffman (1988, p.8) denomina “estigma”.
Estigma é uma palavra de origem grega, que podia ser:
(...) a marca de um corte ou uma queimadura no corpo e significava algo de mal
para a convivência social. Podia simbolizar a categoria de escravos ou
criminosos, um rito de desonra etc. Era uma advertência, um sinal para se evitar
contatos sociais, no contexto particular e, principalmente, nas relações
institucionais de caráter público, comprometendo relações comerciais.
Goffman (1988) percebeu que a sociedade tem uma tendência para a
homogeneidade, estabelecendo modelos que tentam rotular as pessoas
conforme os atributos considerados comuns e naturais pelas pessoas que têm
esses mesmos atributos.
Assim sendo, espera-se que as pessoas ajam de acordo com determinados
modelos, estabelecidos historicamente para mulheres, homens, jovens, velhos,
pessoas com ou sem deficiência, etc. Quem “sai do quadrado” pode sofrer
7Para saber mais: Aula de Psicologia social que resume o livro “Estigma: notas sobre a
manipulação da identidade deteriorada”, de Erving Goffman
https://www.youtube.com/watch?v=iZ5aHw54kXc
8 Goffman, E. “Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada”, 1988. Pág. 8.
4
Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
sanções. O rótulo funciona como uma “camisa de força”, que determina e limita
os papéis sociais. Exemplo: classificação de determinados brinquedos como
sendo “para meninos” e outros que são “para meninas”.
O afastamento do padrão socialmente estabelecido, quando potencializado,
pode gerar o que chamamos de segregação, rejeição e preconceito 9.
Reinaldo Bulgarelli
consultor na área de Diversidade
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
Equivalente textual da imagem: cartum em preto e branco, que mostra uma cena ao ar
livre. À direita, um homem está sentado em uma cadeira e apoia os cotovelos sobre
uma mesa. À frente dele, há animais lado a lado. Da esquerda para a direita, há um
pássaro, um macaco, um pinguim, um elefante, um peixinho dentro de um aquário
redondo, sobre um tronco de árvore. Ao lado dele, uma foca e um lobo. Atrás deles, à
esquerda, há uma árvore, com tronco grosso e vários galhos. Ao fundo, há alguns
morros. O homem desempenha a função de juiz e se dirige aos animais, dizendo:
Bom, vamos fazer uma seleção justa, com uma única tarefa: subam naquela árvore.
Crédito: http://www.feuc.br/revista/wp-content/uploads/2014/09/Avalia1.jpg
A reinvenção da escola
A constatação de que ninguém é igual a ninguém mostra a necessidade de
reinventar a escola, nestes tempos líquidos, para que possa responder ao
momento atual. Martinha Clarete Dutra dos Santos 12afirma:
(...) a escola passa a ser percebida como espaço que reconhece e valoriza a
diversidade humana, onde o saber de um não é maior ou menor do que o do
outro, mas simplesmente diferente.
Ou, como dizia Paulo Freire:
“Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes.”
A escola precisa ser um espaço para todos, considerando suas diferenças e
igualdades, como resume o título do livro: “A escola para todos e para cada
um”13.
12 http://diversa.org.br/artigos/os-desafios-na-construcao-de-sistemas-educacionais-inclusivos
13A escola para todos e para cada um/organização Augusto Galery. – São Paulo: Summus,
2017. 176 p.
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
IMPORTANTE
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
A escola não pode tudo, mas pode mais. Pode acolher as diferenças.
É possível fazer uma pedagogia que não tenha medo da estranheza,
do diferente, do outro. A aprendizagem é destoante e heterogênea.
Aprendemos coisas diferentes daquelas que nos ensinam, em
tempos distintos, (...) mas a aprendizagem ocorre, sempre.
Precisamos de uma pedagogia que seja uma nova forma de se
relacionar com o conhecimento, com os alunos, com seus pais, com
a comunidade, com os fracassos (com o fim deles), e que produza
outros tipos humanos, menos dóceis e disciplinados.
ABRAMOWICZ, 1997.
17 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
22 http://www.camara.gov.br/sileg/integras/821803.pdf
23 http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/grafiaport.pdf
24 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm
25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6094.htm
26 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
27http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-
politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-
05122014&Itemid=30192
28 http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf
29 http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_10.pdf
30 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm
11
Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
31https://inclusaoja.com.br/2011/06/02/avaliacao-de-estudante-com-deficiencia-intelectual-nota-
tecnica-062011-mecseespgab
32 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
33 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
12
Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
Liliane Garcez
34 http://portal.mec.gov.br/arquivos/livro/livro.pdf
35 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm
13
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Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
36 http://www.observatoriodopne.org.br
37 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
38 http://www.adiron.com.br/arquivos/ConvencaoComentada.pdf
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
Ele é composto por sete metas, que mostram a importância dada à Educação
Inclusiva e permitem monitorar seu cumprimento. A seguir, destacamos algumas
destas metas41:
4.1 Até 2030, garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino
primário e secundário gratuito, equitativo e de qualidade e que alcancem
resultados de aprendizagem pertinentes e efetivos.
4.5 Até 2030, eliminar as disparidades de gênero na educação e garantir a
igualdade de acesso a todos os níveis de educação e formação profissional para
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
42 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
43 Termo utilizado na época de elaboração do Decreto 5.296. Atualmente foi substituído pelo
termo “deficiência intelectual”, assim definido pela Associação Americana de Deficiências
Intelectual e do Desenvolvimento (AADID): Deficiência intelectual é caracterizada pela limitação
significativa tanto no funcionamento intelectual como no comportamento adaptativo que se
expressam nas habilidades conceituais, sociais e práticas. A deficiência origina-se antes dos 18
anos de idade. AADID, 2010, p. 1. Citado em
http://www.revistafaag.com.br/revistas_antiga/upload/4_87-266-1-PB.pdf
44“Pessoa portadora de deficiência” era o termo utilizado na época. Atualmente este termo não
é mais aceito e foi substituído por “pessoa com deficiência”.
45 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
46http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-
politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-
05122014&Itemid=30192
47 Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, Artigo 1.
48 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Decreto/D8954.htm
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
49http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-
politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-
05122014&Itemid=30192. Pág. 11
50 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm
51http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-
politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-
05122014&Itemid=30192
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
A Resolução CNE/CEB n.o 2 52, de 2001, no Artigo quinto, parágrafo terceiro, traz
a seguinte definição:
Educandos com altas habilidades/superdotação são aqueles que apresentam
grande facilidade de aprendizagem, levando-os a dominar rapidamente
conceitos, procedimentos e atitudes.
Mais adiante, o item 9 do Artigo 8 dessa mesma Resolução define o tipo de
atividades que devem ser oferecidas aos alunos com altas
habilidades/superdotação:
Atividades que favoreçam, ao aluno que apresente altas
habilidades/superdotação, o aprofundamento e enriquecimento de aspectos
curriculares, mediante desafios suplementares nas classes comuns, em sala de
recursos ou em outros espaços definidos pelos sistemas de ensino, inclusive
para conclusão, em menor tempo, da série ou etapa escolar, nos termos do
Artigo 24, V, “c”, da Lei 9.394/96.
ATENÇÃO:
52 http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf
53 https://pedagogiaaopedaletra.com/altas-habilidades-superdotacao-concepcoes-conceitos
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
54http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-
politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-
05122014&Itemid=30192
55 http://diversa.org.br/forum/quais-direitos-sao-assegurados-alunos-com-tdah
56 Veja também: 65 práticas inspiradoras que utilizam o trabalho colaborativo:
http://diversa.org.br/tag/colaboracao
57 http://diversa.org.br/forum/quais-direitos-sao-assegurados-alunos-com-tdah
58http://www.psicologiasdobrasil.com.br/como-entender-a-dislexia-disortografia-disgrafia-
discalculia
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
ATENÇÃO!
d%C3%A9ficit-de-aten%C3%A7%C3%A3o-e-dislexia-na-escola.html
64 http://www.apoiofonoaudiologico.com.br/o-que-e-disortografia
65
Saiba mais: Eles não sabem calcular. https://www.cartacapital.com.br/educacao/carta-
fundamental-arquivo/eles-nao-sabem-calcular
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
66 http://www.ciec-
uminho.org/documentos/ebooks/2307/pdfs/8%20Inf%C3%A2ncia%20e%20Inclus%C3%A3o/Di
slexia.pdf
67 www.tdah.org.br
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
68Conheça um Plano feito para incluir uma menina de quatro anos de idade, diagnosticada
com TDAH, em Aracaju, SE. http://educonse.com.br/2012/eixo_15/PDF/17.pdf
69
https://www.todospelaeducacao.org.br//arquivos/biblioteca/anuario_brasileiro_da_educacao_ba
sica_2017_com_marcadores.pdf
70 https://www.todospelaeducacao.org.br
27
Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
passando de 306,1 mil para 751 mil (incluindo as turmas de EJA e Educação
Profissional). Ao mesmo tempo, o número de alunos em classes especiais ou
escolas especializadas caiu de 348,5 mil para 179,7 mil. Esses dados
evidenciam uma mudança histórica, defendida por diversos tratados
internacionais firmados ao longo das últimas décadas, dos quais o Brasil é
signatário. Isso ainda não significa que os desafios foram vencidos: é consenso
entre os especialistas que é preciso aperfeiçoar a formação de educadores,
investir em acessibilidade arquitetônica e tecnológica, bem como na
intersetorialidade do atendimento pelos serviços públicos 71.
O Anuário também apresenta tabelas e gráficos, feitos a partir do Censo
Demográfico 2010 do IBGE:
Porcentagem da população de 4 a 17 anos com e sem dificuldade
permanente de ouvir, que frequenta escola – Brasil e regiões;
Porcentagem da população de 4 a 17 anos com e sem dificuldade
permanente de enxergar, que frequenta escola – Brasil e regiões;
Porcentagem da população de 4 a 17 anos com e sem dificuldade
permanente de caminhar, que frequenta escola – Brasil e regiões;
Porcentagem da população de 4 a 17 anos com e sem deficiência
mental/intelectual permanente, que frequenta escola – Brasil e regiões;
Matriculas: classes comuns x classes especiais e escolas especializadas;
Oferta de sala de recursos multifuncionais, banheiro adaptado,
dependências e vias adequadas.
Educação Inclusiva: muito além de um público específico
Falar sobre a Educação Inclusiva significa mais do que definir como lidar com
um público específico ou como utilizar um método adequado.
Educação Inclusiva pressupõe pensarmos na equidade, onde todos possam ter
acesso à educação de modo adequado às suas necessidades – significa falar
de uma Escola para Todos, considerando o que nos diferencia e também o que
temos em comum. Afinal, temos muito mais afinidades do que diferenças.
Estratégias pedagógicas, recursos didáticos e tecnológicos que foram
inicialmente desenvolvidos para alunos com algum tipo de deficiência
frequentemente podem ser utilizados por todos: ninguém aprende do mesmo
jeito e no mesmo ritmo, tenha uma deficiência ou não.
Deficiência: é apenas uma condição, não é a pessoa toda
Seres humanos são complexos: uma pessoa pode ser do sexo masculino, ter
uma deficiência, ser negro, ser filho, neto, sobrinho e ser gay – para citar apenas
algumas de suas possibilidades.
71
https://www.todospelaeducacao.org.br//arquivos/biblioteca/anuario_brasileiro_da_educacao_ba
sica_2017_com_marcadores.pdf. Página 42
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
Izabel Maior
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Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
74http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15898-
nott04-secadi-dpee-23012014&category_slug=julho-2014-pdf&Itemid=30192
31
Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
75 .
Esse Decreto dispõe sobre a Educação Especial e o Atendimento
Educacional Especializado (AEE); no seu Artigo segundo, parágrafo
segundo, estabelece que o AEE deve fazer parte da proposta pedagógica
da escola e afirma que esse é um atendimento pedagógico e não clínico;
Porém, na primeira etapa da elaboração do Plano de AEE, que é o estudo
de caso, SE for necessário, o professor do AEE poderá procurar a área
da saúde;
Nesse caso, o laudo médico pode compor o Plano de AEE, como um
anexo e não como um documento obrigatório. Repetindo, quando a
escola julgar que o laudo é necessário para atender as necessidades
educacionais do aluno;
Finalmente, a Nota Técnica n.o 4/2014 do MEC afirma que o direito das
pessoas com deficiência à educação, garantido pela mais alta legislação
brasileira, não pode ser impedido pela exigência de laudo médico.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) dedicou o Capítulo
Quarto à Educação; o artigo 28 fala sobre o AEE, mas não menciona a
necessidade de ter laudo médico para efetuar a matrícula.
Qual é o papel da Saúde na Educação?
As áreas da Saúde e da Educação podem – e devem - atuar em conjunto, para
contribuir com o processo de inclusão na escola.
A psicanalista Julieta Jerusalinsky76 e o psiquiatra Ricardo Lugon77 publicaram
artigo no jornal O Estado de São Paulo (09/10/2016) com o título “Inclusão sem
laudo é um direito da criança”78, do qual transcrevemos o trecho que segue
abaixo:
Em lugar do laudo, a Nota [Técnica 04/2014, do MEC] traz uma possibilidade
muito mais frutífera para a constituição da criança: a de que os clínicos que
tratam dela possam realizar nota clínica e sustentar um diálogo com os
educadores, a fim de construir conjuntamente estratégias que ajudem cada
criança que encontra barreiras para estar na escola, considerando a elaboração
de um processo de ensino-aprendizagem que leve em conta as singularidades
da sua forma de aprender de modo articulado à socialização. (negrito nosso)
A grande diferença é que, a partir da nota técnica do MEC, essa interlocução
clínico-escolar pode (e deve) acontecer sem ter de partir de uma “denominação
de doença” que muitas vezes tem o efeito de discriminar a criança no próprio ato
que seria para a sua inclusão! O “nome da doença” registrado no laudo muitas
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Guia do Educador Inclusivo
Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
vezes também acaba sendo o único parâmetro que muitos educadores tomam
para pensar a inclusão daquela criança. Não à toa circula em muitas escolas o
termo “criança laudada”, o que revela a contradição mesma desse mecanismo,
que finalmente é considerado obsoleto.
Diagnósticos fechados não se aplicam bem à infância, que é por excelência um
momento de constituição que depende em grande parte da aposta dos outros
que cuidam da criança: pais, clínicos, educadores.
Ou seja: o papel dos profissionais da Saúde é dialogar com os profissionais da
Educação79, juntando esforços e conhecimentos para que a (o) aluna (o) com
deficiência tenha uma educação de qualidade, que desenvolva seu potencial e
suas habilidades.
O Plano Nacional de Educação e a Base Nacional Comum Curricular enfatizam
as relações Inter setoriais.
Apesar disso, ainda constatamos na prática uma grande dificuldade de
aproximação entre os serviços de Saúde e Educação. A articulação entre eles
deve acontecer para que as práticas interdisciplinares produzam redes de apoio,
para os casos que necessitem de maior atenção.
A medicalização na Educação
Maria do Carmo Gulassi Guimarães Caccia Bava, docente no Departamento de
Medicina Social da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em
Ribeirão Preto aborda um aspecto preocupante: a medicalização na Educação.
Podemos compreender como medicalização o processo pelo qual aspectos da
vida cotidiana das pessoas são transformados em objeto da medicina, que deles
se apropria e os explica a partir de saberes pertencentes ao campo médico
(Kantoviski e Vargens, 2010).
A medicalização entra nas escolas, dentre outras formas, pela excessiva
medicação de escolares, na tentativa de enfrentar suas possiveis dificuldades
relacionadas à aprendizagem ou a comportamentos que a equipe escolar
considere inapropriados para aquele ambiente 80. Essa condição obscurece o
papel do professor como responsável pela condução do processo de ensino-
aprendizagem, e do aluno como matéria-prima do seu trabalho.
Esses mesmos autores destacam que, a despeito do reconhecimento de que
diversas funções psicológicas superiores se formem por meio das interações
humanas no processo de produção da vida pela apropriação da cultura legada
entre as gerações (Leontiev, 1978), a interpretação hegemônica que
individualiza as dificuldades de escolarização está na raiz desse aumento no
consumo de medicamentos.
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Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
Nossa reflexão a partir desses autores se volta desse quadro geral e macro
estruturante, para o específico das crianças e jovens que ainda lidam com suas
dificuldades exacerbadas por fatores limitantes de várias ordens.
O papel da Saúde, na Educação, visto pela perspectiva do desenvolvimento
humano integral, universalizante e equânime, é o de romper com essa cultura
medicalizante e normalizadora dos comportamentos e subjetividades.
Enxergando a potência e as capacidades singulares presentes em cada pessoa,
deve buscar a proteção e o apoio para que essas capacidades possam se
desenvolver e se expandir. As apostas da saúde e de toda a sociedade nessas
pessoas devem avançar para além dos rótulos e dos estigmas, para que se
ascenda, coletivamente, a novos patamares de civilidade.
É preciso considerar o (a) aluno (a) como um todo, como uma pessoa
com potenciais, capacidades e talentos, que são muito mais importantes
que “o nome da doença, da síndrome ou do transtorno que ele tem”.
81
Conselho Federal de Psicologia XV Plenário Gestão 2011-2013. Subsídios para a
campanha: Não à medicalização da vida e à medicalização da educação.
82
Claudia Lopes da Silva, Autismo e inclusão escolar: contribuições da neurociência e da
psicologia histórico-cultural. II Seminário Internacional “Educação Medicalizada: Dislexia, TDAH
e Outros Supostos Transtornos. 11 a 14 de novembro de 2011.
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Concluindo
Vivemos um momento de transição, onde precisamos repensar em nossa forma
de atuar na sociedade.
A evolução das relações humanas se dá em todas as esferas. Na Educação
essas transformações se potencializam quando entendemos que é por meio dela
que nos modificamos e tomamos consciência da importância da Diversidade e
da Inclusão.
Uma educação de qualidade pressupõe atualização constante e o repensar de
nossas práticas e de nossas crenças.
A educação inclusiva é uma educação para todos, por todos e com todos. Ela é
feita a várias mãos, considera os processos de construção de identidade cultural,
social e valoriza o que cada um tem de melhor.
Transitar entre um cenário coletivo e o universo particular de cada pessoa é um
desafio constante.
Exercitar o pensamento inclusivo requer de cada um de nós esforço, dedicação
e disponibilidade para mudar nossa postura.
Não é fácil, mas é a solução! E é recompensador!
Então, a resposta para nossa indagação inicial “Quem cabe na inclusão?” é:
Todos cabem na inclusão - não uma inclusão feita de qualquer forma e a
qualquer custo.
Mas sim uma inclusão que traga oportunidades de crescimento e evolução para
todos.
O princípio do direito de todas e todos à Educação se baseia no reconhecimento
e na valorização das diferenças e também na importância de ambientes
heterogêneos para a aprendizagem.
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Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
Referências
2000: Bauman, Zigmut. Modernidade Líquida (Liquid Modernity).
Cambridge: Polity. Traduzido por Plínio Dentzien. Jorge Zahar Editor.
2001: Bauman, Zigmut. A sociedade individualizada (The Individualized
Society). Cambridge: Polity. Traduzido por José Maurício Gradel. Jorge
Zahar Editor.
2000: Morin, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro.
Tradução de Catarina Eleonora F. Silva e Jeanne Sawaya. São Paulo:
Cortez, 2000.
2000: Goffman, E. (1975). Estigma: notas sobre a manipulação da
identidade deteriorada. Márcia Bandeira de Mello Leite Nunes (Trad.). Rio
de Janeiro: LTC.
2007: MELLO, Ana Maria S. Ros de, Autismo: guia prático. 8.a ed. São
Paulo: AMA; Brasília: CORDE, 2007. 104 p.
2010: Brasil. Marcos Políticos Legais. Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva. Brasília: Secretaria da Educação Especial.
2016: Anuário Brasileiro da Educação Básica. Todos pela Educação.
Editora Moderna.
2013: Freire, Paulo - Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Editora Paz
e Terra.
Para saber mais
Aqui você encontra indicações de publicações, vídeos, sites e blogs; porém, há
muitas mais! Use estas dicas como trampolim e mergulhe na Internet, sem medo
de ser feliz!
Você vai se surpreender com a quantidade e a qualidade de materiais que estão
disponíveis em sites, blogs e nas redes sociais.
Os links abaixo foram testados e estavam ativos em outubro 2017.
Sites de órgãos federais
Ministério da Educação (MEC): Portal -
http://portal.mec.gov.br/index.php. Informações sobre ações, programas,
notícias, áudios e vídeos. Há uma página sobre Inclusão e Diversidade.
Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência -
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/94/cd_2010_religiao
_deficiencia.pdf. Publicação do IBGE; analisa os resultados do Censo
2010 sobre as pessoas com deficiência. O texto também tem gráficos e
tabelas.
Documentos internacionais
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030).
https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030. Os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (2015/2030) são também conhecidos como
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Capítulo 2 – Quem cabe na Inclusão?
http://sindromedownpuc.blogspot.com.br
Artigos e publicações
Os artigos e publicações apresentados a seguir estão organizados em ordem
alfabética. Os links estavam ativos em outubro/2017.
Alfabetização e práticas inclusivas: dicas
Alfabetização e inclusão: educadores e famílias contam
experiências e compartilham dúvidas -
http://diversa.org.br/alfabetizacao-e-inclusao-educadores-familias-
contam-experiencias-e-compartilham-duvidas
Altas habilidades/superdotação
Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades
educacionais especiais de alunos com altas
habilidades/superdotação -
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashabilidades.pdf -
Publicação do MEC, de 2006, que visa dar condições para que os
professores e especialistas em Educação conheçam mais sobre
superdotação e necessidades educacionais de alunos com altas
habilidades. É parte de uma coleção; cada fascículo aborda um tipo de
deficiência.
A Construção de Práticas Educacionais para Alunos com Altas
Habilidades/Superdotação
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/32300 - Conjunto de quatro
volumes de livros didático-pedagógicos, elaborados em 2007 por
especialistas, a convite do MEC. Conteúdo: informações que auxiliam as
práticas de atendimento ao aluno com altas habilidades/superdotação,
orientações para o professor e à família. Cada volume está disponível nas
versões TXT e PDF
o Encorajando Potenciais;
o Orientação a Professores;
o Atividades de Estimulação de Alunos;
o O Aluno e a Família.
Autismo
Os três graus do autismo - http://carlaulliane.com/2016/os-3-graus-do-
autismo;
O efeito do diagnóstico sobre o olhar da escola -
http://diversa.org.br/artigos/o-efeito-diagnostico-sobre-olhar-da-escola;
O autismo na escola: dicas e exemplos para a prática:
http://diversa.org.br/inclusao-de-alunos-com-autismo-na-escola-dicas-e-
exemplos-para-pratica/
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o Aprender na cidade
o Criar na cidade
o Pensar a cidade
o Transformar a cidade
Portal do Professor MEC -
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html - Espaço para o professor
acessar sugestões de planos de aula, baixar mídias de apoio, ter
notícias sobre educação e iniciativas do MEC, compartilhar plano de
aula, participar de discussão ou fazer um curso.
Ferramenta de busca: palavra chave: Educação Especial.
Ver também:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html?categoria=449 -
Conteúdo: publicações, vídeos e a Revista Inclusão, para download.
Inclusão
Inclusive – Inclusão e Cidadania - www.inclusive.org.br - Site acessível;
notícias, campanhas, depoimentos e publicações sobre Direitos Humanos e
Inclusão Social. Aceita colaborações; tem ferramenta de busca.
Síndrome de Down
Movimento Down - www.movimentodown.org.br
O site do Movimento Down reúne conteúdos e iniciativas que colaborem para o
desenvolvimento das potencialidades das pessoas com síndrome de Down e
outras deficiências intelectuais e que contribuam para a sua inclusão em todos
os espaços da sociedade. Tem vídeos e publicações, que podem ser baixados
gratuitamente.
Conteúdo: sobre a síndrome de Down, depoimentos, notícias, legislação e
direitos, educação, processo de desenvolvimento infantil e estimulação.
Vídeos
TV Escola: Caminhos da Escola – Educação Inclusiva: escola e espaço
de todos - O programa “Caminhos da Escola” mostra a Escola Classe 304
Norte, em Brasília. Nela, 29 alunos tem deficiência e todos estão incluídos.
Em Porto Alegre (RS), na Escola Estadual Ernesto Dorneles, além de
discutir sobre inclusão, os estudantes conversam com o escritor brasileiro
Fabrício Carpinejar.
https://tvescola.mec.gov.br/tve/video;jsessionid=DE7FF3CD24DCB172A
F6475CA76013D3F?vlItem=caminhos-da-escola-educacao-inclusiva-escola-e-
espaco-de-todos&
Vídeo feito em 2009; 47 minutos de duração; não tem recursos de
acessibilidade.
Educação inclusiva e alfabetização matemática no ciclo de alfabetização
- Debate sobre possibilidades de trabalho com a matemática no contexto da
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