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Math 4
Math 4
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GEOMETRIA:
1 – ÂNGULOS
2 – RETAS
3 – TRIÂNGULO
4 – ÁREAS DE QUADRILÁTEROS
5 – CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA
6 – VOLUMES DE SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
7 – TEOREMA DE PITÁGORAS
8 – TEOREMA DE TALES
GEOMETRIA
1- ÂNGULOS
Ângulo é a região de um plano concebida pela abertura de duas semi-retas que possuem uma origem em comum,
chamada vértice do ângulo. A abertura do ângulo é uma propriedade invariante e é medida em radianos ou graus.
B
lado
O
lado
Vértice
AOB
INDICAÇÃO DO ÂNGULO: BOA
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O
BISSETRIZ DE UM ÂNGULO:
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O
B M
Se AOM MOB , e então OM é bissetriz de AOB .
Tipos de ângulos:
AĈB = 0º (zero)
AĈB = 90º
Ângulo obtuso - é um ângulo cuja amplitude é superior a 90º e inferior a 180º.
AĈB = 180º
Ângulo giro - é um ângulo de 360º - que dá uma volta inteira.
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AĈB = 360º
Podem ser:
Ângulos Complementares - Dois ângulos são Complementares quando a soma de suas medidas é igual a
90°. Neste caso, cada um é o complemento do outro;
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Por exemplo:
Os ângulos acima são complementares porque, ao somá-los, o resultado obtido é 90°. Sabendo que dois
ângulos são complementares, é possível encontrar a medida de um deles a partir da medida do outro. Observe:
Sabendo que os ângulos α = 72° e β são complementares, determine a medida do ângulo β.
α + β = 90° (são complementares)
72° + β = 90°
β = 90° – 72°
β = 18°
Ângulos Suplementares - Dois ângulos são Suplementares quando a soma de suas medidas é igual a 180°.
Neste caso, cada um é o suplemento do outro;
Se a soma entre os ângulos γ e θ é igual a 180°, dizemos que γ e θ são suplementares. Por exemplo:
Ângulos Replementares - Dois ângulos são Replementares quando a soma de suas medidas é igual a 360°.
Neste caso, cada um é o replemento do outro;
Estes ângulos são aqueles que, quando somados, irão resultar em um ângulo giro, com valor igual a 360°.
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Os ângulos replementares podem ser formados por combinações de ângulos agudos, obtusos, retos,
e também por dois ângulos rasos, sempre seguindo a relação:
A + D = 360o
Como você já deve ter percebido, em todas as nossas ilustrações temos um ângulo agudo “A”.
Vamos utilizar como exemplo o valor de A sendo 30°, assim vamos calcular o seu complementar, seu
suplementar e seu replementar:
A + B = 90o → B = 90 – A → B = 90 – 30 → B = 60o
A + C = 180o → C = 180 – A → C = 180 – 30 → C = 150o
A + D = 360o → D = 360 – A → D = 360 – 30 → D = 330o
Rapidamente obtemos que o ângulo complementar de 30° é 60°, seu suplementar é 150° e seu
replementar é 330°! Embora em todos os nossos exemplos tragam dois ângulos, isso não é condição
necessária, sendo utilizado apenas de forma didática! Podem ser realizadas operações com qualquer
quantidade de ângulos, desde que o seu resultado seja 90, 180 ou 360°.
Ângulos Explementares - Dois ângulos são Explementares quando a diferença de suas medidas é igual
a 180. Neste caso, cada um é o explemento do outro;
Observe que os ângulos α e β são adjacentes, assim como θ e β. Além disso, observe que α e θ
são opostos pelo vértice. Sendo assim, podemos escrever as seguintes somas:
α + β = 180°
θ + β = 180°
180 = 180
α+β=θ+β
α=θ+β–β
α=θ
Como α e θ são iguais, podemos dizer que ângulos opostos pelo vértice possuem a mesma medida.
Exemplos
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Solução:
Observe que o ângulo β é oposto pelo vértice ao ângulo 50°, logo, β = 50°. Como α e θ são opostos pelo
vértice, também possuem medidas iguais. Para descobrir a medida de um deles, basta se lembrar da primeira
propriedade: α e θ são adjacentes a 50°, por isso:
50 + α = 180
α = 180 – 50
α = 130°.
Solução:
As equações representam medidas de ângulos opostos pelo vértice. Assim, podemos escrever:
8x – 90 = 4x – 10
8x – 4x = – 10 + 90
4x = 80
x = 80
4
x = 20
Como queremos saber o valor de cada ângulo, devemos calcular um por um:
4x – 10 = 4·20 – 10 = 80 – 10 = 70°.
α + 70 = 180
α = 180 – 70
α = 110°
Como os outros dois ângulos são opostos pelo vértice a esses, suas medidas são iguais a 70° e a 110°.
MATEMÁTICA
Duas retas paralelas cortadas por uma transversal formam ângulos alternos internos, colaterais internos, alternos
externos e colaterais externos.
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Retas paralelas quando cortadas por uma transversal formam oito ângulos com características de congruência
Retas paralelas são aquelas que não se interceptam em nenhum ponto. Uma reta é transversal à outra se ambas
apresentam apenas um ponto em comum. Ao traçarmos duas retas r e s, tal que r // s (“r é paralela a s”), e
também uma reta transversal t que intercepte r e s, haverá a formação de oito ângulos. Na imagem a seguir,
identificamos esses ângulos por a, b, c, d, e, f, g, h.
Os ângulos podem ser classificados como internos ou externos, e dois ângulos podem ser colaterais ou alternos
Sabendo que os ângulos formados pelas retas r e t são iguais aos formados pelas retas s e t, podemos afirmar
que os pares de ângulos abaixo são correspondentes:
aee
bef
ceg
deh
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Estes pares de ângulos colaterais correspondentes, acima mencionados, possuem a mesma medida. Mas
sabemos que os ângulos opostos pelo vértice são congruentes, isto é, também possuem a mesma medida. Então,
podemos dizer que:
a=c=e=g
b=d=f=h
Os ângulos d e f e também e e c podem ser classificados como ângulos alternos internos, pois estão na região
interna e em lados alternados. Os ângulos d e e, bem como os c e f, podem ser classificados como ângulos
colaterais internos, uma vez que estão na região interna e do mesmo lado em relação à reta t.
Semelhantemente, os ângulos a e h, assim como b e g, são ângulos colaterais externos, pois estão na região
externa e do mesmo lado em relação à reta t. Assim como os ângulos a e g, bem como b e h, são ângulos
alternos externos, pois estão na região externa e em lados alternados em relação à reta transversal t.
Na figura a seguir, podemos ver claramente os ângulos alternos internos, colaterais internos, alternos externos e
colaterais externos formados através de duas retas paralelas cortadas por uma transversal:
2- RETAS
A reta é formada por infinitos pontos que estão alinhados. Ela é ilimitada nos dois sentidos. Quando
construímos uma reta devemos utilizar letras minúsculas para representá-la. Observe:
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Uma reta pode ser construída em três posições: horizontal, vertical ou inclinada.
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Concorrentes
Paralelas
Segmento de Reta
A parte entre os pontos A e B é chamado de segmento de reta. Veja mais segmentos de reta:
Semi-reta
A semi reta possui origem, mas é ilimitada no outro sentido, isso é, possui início, mas não tem fim.
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Ponto, Reta e Plano são noções primitivas dentre os conceitos geométricos. Os conceitos geométricos são
estabelecidos por meio de definições. As noções primitivas são adotadas sem definição. Como podemos imaginar
ou formar ideias de ponto, reta e plano, então serão aceitos sem definição.
Podemos ilustrar com as seguintes ideias para entender alguns conceitos primitivos em Geometria:
Ponto: uma estrela, um pingo de caneta, um furo de agulha, ...
Reta: fio esticado, lados de um quadro, ...
Plano: o quadro negro, a superfície de uma mesa, ...
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OBS:
Pontos colineares: são pontos que pertencem a uma mesma reta.
Semi-reta: Um ponto O sobre uma reta s, divide esta reta em duas semi-retas. O ponto O é a origem comum
às duas semi-retas que são denominadas semi-retas opostas.
Segmentos Consecutivos: Dois segmentos de reta são consecutivos se, a extremidade de um deles é
também extremidade do outro, ou seja, uma extremidade de um coincide com uma extremidade do outro.
AB e BC MN e NP EF e GH
são consecutivos são consecutivos não são consecutivos
Segmentos Colineares: Dois segmentos de reta são colineares se estão numa mesma reta.
AB e CD MN e NP EF e FG
são colineares são colineares não são colineares
Segmentos Congruentes: são aqueles que têm as mesmas medidas. No desenho ao lado, AB e CD são
congruentes. A congruência entre os segmentos AB e CD é denotada por AB~CD, onde "~" é o símbolo de
congruência.
Segmentos Adjacentes: Dois segmentos consecutivos e colineares são adjacentes, se possuem em comum
apenas uma extremidade e não têm outros pontos em comum. MN e NP são adjacentes, tendo somente N em
comum. MP e NP não são adjacentes, pois existem muitos pontos em comum.
Retas concorrentes: Se tiverem apenas um ponto em comum e não formarem entre si um ângulo de 900.
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3- TRIÂNGULO
PRINCIPAIS ELEMENTOS
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DEMONSTRAÇÃO
Considere o triângulo ABC e as retas paralelas r e s, de acordo com a figura abaixo:
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TRIÂNGULO ISÓSCELES
Todo triângulo que possui dois lados congruentes.
TRIÂNGULO EQUILÁTERO
Todo triângulo que possui os três lados congruentes.
* ÁREA DO TRIÂNGULO
Sol.:
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b.h
A
2
12.5
A
2
60
A
2
A 30m 2
A fórmula tradicional de cálculo da área do triângulo, ensinada e muito utilizada no ensino fundamental
é . Entretanto, outras fórmulas foram desenvolvidas para realizar este cálculo. Uma delas é
a fórmula de Herão (ou de Heron), que dá a área do triângulo em função da medida dos três lados do triângulo. O
nome faz referência ao matemático grego Herão de Alexandria.
Sol.:
Primeiro vamos calcular o semiperímetro.
a b c 14 7 9 30
s 15
2 2 2
A 12 5cm2
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4- ÁREAS DE QUADRILÁTEROS
* PERÍMETRO
Observação: Para calcular o perímetro de um polígono, devemos usar a mesma unidade de medida para todos
os seus lados.
Sol.:
P = 10 cm + 3 cm + 2 cm + 7 cm + 2 cm + 1 cm + 3 cm + 8 cm
P = 36 cm
Exemplo 2: Quanto mede o lado de um octógono equilátero cujo perímetro é igual a 120 cm?
Sol.: Um octógono equilátero possui todas as suas medidas iguais, e chamemos de x a medida de um dos lados
do octógono, então temos:
P xxxxxxxx
120 8 x
120
x
8
x 15cm
* O METRO QUADRADO, MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS
Quando precisamos medir uma superfície menor que o metro quadrado, podemos utilizar seus
submúltiplos: decímetro quadrado (dm 2), centímetro quadrado (cm 2) ou milímetro quadrado (mm2).
Quando precisamos medir uma superfície maior do que o metro quadrado, podemos utilizar seus
múltiplos: quilômetro quadrado (km 2), hectômetro quadrado (hm 2) ou decâmetro quadrado (dam 2).
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Veja no esquema abaixo como as transformações de unidades de medida de superfície podem ser feitas.
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Como a tabela nos mostra cada unidade é 100 vezes maior que a unidade posicionada à sua direita e 100 vezes
menor que a unidade posicionada à sua esquerda.
* ÁREA DO QUADRADO
* ÁREA DO RETÂNGULO
Sol.:
A=b.h
A = 12,5 . 6
A = 75 cm2
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Exemplo 2: Quanto mede a altura de um retângulo, cuja base é igual a 26 cm e a área é igual a 364 cm 2:?
Sol.:
A=b.h
364 = 26 . h
h=
h = 14 cm
* ÁREA DO LOSANGO
Exemplo 1: Se um losango possui diagonal maior medindo 10cm e diagonal menor medindo 7cm, qual será o
valor de sua área?
Sol.:
Exemplo 2: Um losango apresenta área igual a 60 m 2. Sabendo que a diagonal menor mede 6m, encontre a
medida da diagonal maior.
Sol.:
* ÁREA DO TRAPÉZIO
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A
10 6 .3
2
16.3
A
2
48
A
2
A 24m 2
Exemplo 2: Calcule o valor de um lote que possui o formato de um trapézio, considerando que o valor do m 2 é de
R$ 42,00.
Sol.:
A
20 10 .14
2
30.14
A
2
420
A
2
A 210m 2
5- CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA
Uma curiosidade bastente interessante é o surgimento do π. PI (π), o valor da razão entre a circunferência de
qualquer círculo e seu diâmetro, é a mais antiga constante matemática que se conhece. É também um dos poucos
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objetos matemáticos que, ao ser mencionado, produz reconhecimento e ate mesmo interesse em praticamente
qualquer pessoa alfabetizada.
Apesar da antiguidade do nosso conhecimento do π, ele ainda é fonte de pesquisas em diversas áreas. Com
efeito, dentre os objetos matemáticos estudados pelos antigos gregos, há mais de 2 000 anos, π é um dos poucos
que ainda continua sendo pesquisado: suas propriedades continuam a ser investigadas e procura-se inventar
novos e mais poderosos métodos para calcular seu valor, sendo que a divulgação desses resultados constitui uma
das raras ocasiões em que vemos a Matemática atingindo os meios de comunicação de massa.
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C comprimento da circunferência;
D Diâmetro da circunferência;
R Raio da circunferência.
Comprimento
Diâmetro
Volume de um cubo
O volume de um cubo é igual ao produto de suas três dimensões: comprimento, largura e altura. Como os três
comprimentos são iguais, tome um deles e o eleve ao cubo.
V =a³
Volume de um paralelepípedo
O volume de um paralelepípedo é igual ao produto de suas três dimensões: comprimento, largura e altura. O
volume de um paralelepípedo de dimensões a, b e c é:
V= a×b×c
Volume de um cilindro
O volume de um cilindro é igual ao produto da área de sua base por sua altura (Figura 16, ao lado). Se as bases
do cilindro são círculos de raio r, a área de uma delas é π.r2 . O volume do cilindro é:
V= π .r².h
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7- TEOREMA DE PITÁGORAS:
O Teorema de Pitágoras é provavelmente o mais célebre dos teoremas da matemática. Enunciado pela primeira
vez por filósofos gregos chamados de pitagóricos, estabelece uma relação simples entre o comprimento dos lados
de um triângulo retângulo, onde em qualquer triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos
quadrados dos catetos.
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8- TEOREMA DE TALES
Feixes de retas paralelas cortadas ou intersectadas por segmentos transversais formam segmentos de retas
proporcionalmente correspondentes.
Exemplo: Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e
BC na ilustração a seguir:
(2x-3)/5 = (x+2)/6
6(2x-3) = 5(x+2)
12x – 18 = 5x + 10
12x – 5x = 10 + 18
7x = 28
x = 28/7
x=4
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