NBR6457 (2016) - Amostras para Solo - Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização
NBR6457 (2016) - Amostras para Solo - Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização
NBR6457 (2016) - Amostras para Solo - Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização
Segunda edição
08.03.2016
Documento impresso em 29/08/2022 17:30:01, de uso exclusivo de CENTRO FED DE ED TECNOLOGICA CELSO SUCKOW DA FONSE
Versão corrigida
12.07.2016
Número de referência
ABNT NBR 6457:2016
8 páginas
© ABNT 2016
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Aparelhagem........................................................................................................................1
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Tabelas
Tabela 1 – Procedimento após peneiramento...................................................................................2
Tabela 2 – Quantidade de amostra a ser tomada..............................................................................3
Tabela 3 – Quantidade de amostra para análise granulométrica.....................................................4
Tabela 4 – Quantidade de amostra para determinação da massa específica,
massa específica aparente e absorção de água, com secagem prévia.........................5
Tabela A.1 – Quantidade de material em função da dimensão dos grãos maiores.......................6
Tabela A.2 – Quantidade de material para os ensaios de limite de liquidez e limite
de plasticidade....................................................................................................................7
Prefácio
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 6457 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-002),
pela Comissão de Estudo Especial de Identificação e Compactação de Solos (CE-002:004.002).
Esta Norma teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011, pela
Comissão de Estudo Especial de Solos (ABNT/CEE-221). O seu Projeto de adequação circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 05.01.2016 a 10.02.2016.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 6457:1986), sem mudanças
técnicas.
Scope
This Standard specifies the method for preparing soil samples for compactation tests and for
characterization (sieve analysis, liquidity limit and plasticity tests), specific gravity of grains passing the
4.8 mm sieve, apparent specific gravity and water absorbtion by particles retained by the 4.8 mm sieve.
This Standard also applies to the method for determining the soil moisture content in the laboratory.
1 Escopo
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Esta Norma especifica o método para a preparação de amostras de solos para os ensaios de com-
pactação e de caracterização (análise granulométrica e determinação dos limites de liquidez e plasti-
cidade, da massa específica das partículas que passam na peneira de 4,8 mm, da massa específica
aparente e da absorção de água pelos grãos retidos na peneira de 4,8 mm).
Esta Norma também se aplica ao método para determinação do teor de umidade de solos, em
laboratório.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras
de ensaio com tela de tecido metálico
ABNT NBR NM ISO 3310-2, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 2: Peneiras
de ensaio de chapa metálica perfurada
3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:
c) balanças que permitam pesar nominalmente 1,5 kg, 10 kg e 20 kg, com resoluções de 0,1 g, 1 g
e 5 g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis;
d) peneiras de 76,2 mm – 50,8 mm – 19,1 mm – 4,8 mm – 2,0 mm – 0,42 mm, de acordo com
as ABNT NBR NM ISO 3310-1, ABNT NBR NM ISO 3310-2 e ABNT NBR NM ISO 2395;
4.1.5 No caso da amostra apresentar material retido na peneira de 4,8 mm, passar a mesma peneira
de 19,1 mm, com o objetivo de desmanchar os torrões eventualmente ainda existentes, sem forçar
exageradamente, de forma a evitar a quebra de grãos.
3
Com reuso de 4,8 Pequeno Grande
7
material
19,1 Grande 7
15
Sem reuso de 4,8 Pequeno Grande
35
material
19,1 Grande 35
4.2.1 A amostra deve vir convenientemente embalada para o laboratório, de modo a evitar perda
de umidade.
4.2.2 Secar o material ao ar até atingir umidade da ordem de 5 % abaixo da umidade ótima presumí-
vel. Caso a umidade do material esteja abaixo do referido valor, acrescentar água a ele, até se atingir
a condição mencionada.
4.3.1 A amostra deve vir convenientemente embalada para o laboratório, de modo a evitar perda
de umidade.
4.3.2 Secar o material ao ar até atingir umidade da ordem de 3 % acima da umidade ótima presumível.
4.3.4 As quantidades de amostra a serem tomadas estão indicadas na Tabela 2, para ensaio sem
reuso de material.
NOTA Excluem-se do processo descrito em 4.3 os materiais com umidade natural inferior a 3 %
da umidade ótima presumível.
5.1.1.3 Com auxílio do repartidor de amostra, ou pelo quarteamento, reduzir a quantidade de material
até se obter uma amostra representativa em quantidade suficiente para a realização dos ensaios
requeridos.
5.1.2.1 Tomar uma fração da amostra obtida conforme 5.1.1 e passar na peneira de 76 mm,
desprezando-se o material eventualmente retido.
5.1.2.2 Do material passado na peneira de 76 mm, tomar uma quantidade, função da dimensão
estimada dos grãos maiores, conforme indicado na Tabela 3.
Tomar uma fração da amostra, obtida conforme 5.1.1, e passar na peneira de 0,42 mm, de modo a se
ter cerca de 200 g de material passado. O material assim obtido constitui a amostra a ser ensaiada.
5.1.4 Amostra para determinação da massa específica dos grãos de solos que passam na
peneira de 4,8 mm
Tomar uma fração da amostra, obtida conforme 5.1.1, e passar na peneira de 4,8 mm, de modo a se
ter cerca de 500 g de material passado. O material assim obtido constitui a amostra a ser ensaiada.
Tomar uma fração da amostra, obtida conforme 5.1.1, e passar nas peneiras de 76 mm e de 4,8 mm,
de modo a se ter uma quantidade de material passado na peneira de 76 mm e retido na de 4,8 mm,
função da dimensão estimada dos grãos maiores, conforme indicado na Tabela 4.
< 25 2
25 a 50 8
50 a 76 16
NOTA O material assim obtido constitui a amostra a ser ensaiada.
5.2.1.1 A amostra deve vir para o laboratório convenientemente embalada, de modo a evitar perda
de umidade.
5.2.2.1 Tomar uma fração da amostra, obtida conforme 5.2.1, correspondente a cerca de 200 g de
material seco.
5.2.2.2 Remover manualmente conchas, raízes, gravetos etc., assim como os grãos mais grossos
eventualmente presentes na amostra.
5.2.2.3 Se o material estiver muito úmido, secar ao ar metade da amostra, até a umidade
correspondente ao primeiro ponto do ensaio do limite de liquidez e o restante até o ponto correspondente
ao limite de plasticidade presumível. Essas porções constituem as amostras a serem ensaiadas.
Tomar uma fração da amostra, obtida conforme 5.2.1, correspondente a cerca de 500 g de material
seco e passar na peneira de 4,8 mm. O material assim obtido constitui a amostra a ser ensaiada.
Anexo A
(normativo)
A.1 Princípio
Este Anexo especifica o método para determinação do teor de umidade de solos, em laboratório.
A.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:
a) balanças que permitam pesar nominalmente 200 g, 1,5 kg e 5 kg, com resoluções de 0,01 g,
0,1 g e 0,5 g, respectivamente, e sensibilidade compatíveis;
b) estufa capaz de manter a temperatura entre 60 °C e 65 °C e entre 105 °C e 110 °C;
d) recipientes adequados, confeccionados com material não corrosível, como cápsulas metálicas
com tampa e pares de vidro de relógio com grampo, de dimensões adequadas; e
A.3.1.1 Tomar uma quantidade de material, função dos grãos maiores contidos na amostra, como
indicado na Tabela A.1, destorrar, colocar no estado fofo, em cápsulas metálicas adequadas, e fechar
com a tampa. Pesar o conjunto, com a resolução correspondente, e anotar como M1.
A.3.1.2 Remover a tampa e colocar a cápsula em estufa, à temperatura de 105 °C a 110 °C, onde
deve permanecer até apresentar constância de massa. Normalmente, um intervalo de 16 h a 24 h é
suficiente para a secagem do material, podendo intervalos maiores serem necessários, dependendo
do tipo e da quantidade de solo ou se o este estiver muito úmido. A tampa não pode ser recolocada
enquanto o material permanecer em estufa.
NOTA Solos orgânicos, turfosos ou contendo gipsita são secados em estufa, à temperatura de 60 °C
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A.3.1.3 Retirar a cápsula da estufa e transferi-la para o dessecador, onde deve permanecer até
atingir a temperatura ambiente. Recolocar a tampa e pesar o conjunto, com a resolução correspondente,
e anotar como M2. Ver equação de A.4.1.
A.3.2.1 Tomar uma quantidade de material, como indicado na Tabela A.2, colocar em cápsula
metálica adequada (ou vidro de relógio) e fechar com a tampa (ou vidro de relógio e grampo). Pesar
o conjunto com a resolução indicada e anotar como M1.
A.3.2.2 Remover a tampa (ou vidro de relógio e grampo), colocar a cápsula (ou vidro de relógio)
em estufa e proceder como descrito em A.3.1.2 e A.3.1.3.
A.4 Cálculos
A.4.1 Determinar o teor de umidade, utilizando a seguinte equação:
M1 − M2
w= × 100
M 2 − M3
onde
M3 é a massa do recipiente (cápsula metálica com tampa ou par de vidro de relógio com grampo),
expressa em gramas (g).
A.5.2 Indicar a temperatura de secagem do material, se esta for diferente de 105 °C a 110 °C.