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Análise Funcional Do Comportamento No Contexto Da Terapia Analítico-Comportamental
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Análise Funcional Do Comportamento No Contexto Da Terapia Analítico-Comportamental
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CAPA SUMÁRIO
e ocorrência dos comportamentos considerados desadaptativos,
e fundamentalmente, a análise funcional desses comportamentos
(TORÓS, 2001; LOPES, LOPES; LOBATO, 2006).
Em poucas palavras o foco da análise são as relações
funcionais entre os estímulos ambientais e as respostas da pessoa,
o que permite o processo de resolução dos problemas apresentados
pelo indivíduo, ou o planejamento das mudanças comportamentais
desejadas.
O terapeuta comportamental busca, via método experi-
mental, descobrir as causas (variáveis independentes) que
originaram os comportamentos tomados como desadaptativos
(variáveis dependentes) e que fazem parte do problema, assim
como os fatores envolvidos na sua manutenção, bem como suas
consequências para o indivíduo e para o ambiente. Esse processo,
denominado análise funcional do comportamento, constitui-se
no aspecto mais difícil da análise comportamental e talvez seja
a maior contribuição dessa abordagem para o diagnóstico e a
terapia (KERBAUY, 2001; MEYER, 2001; SKINNER, 1953/2003;
TORÓS, 2001).
A análise funcional, que está presente em todas as etapas do
processo terapêutico, desde o levantamento do problema do cliente
(diagnóstico), o planejamento das intervenções terapêuticas e sua
implementação, até a avaliação dos resultados das intervenções,
assume um papel de centralidade na terapia analítico-comportamental.
Trata-se da metodologia, por excelência, da terapia comportamental,
referida tanto como forma de investigação quanto de intervenção
sobre o comportamento.
Tendo em vista os limites do presente capítulo e os propósitos
dos autores, de oferecer uma introdução teórico- prática a acadêmicos
de Psicologia e interessados, sobre o tema, abordar-se-á de forma
breve o conceito de contingência na análise do comportamento
operante, base para a compreensão do conceito de análise funcional
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CAPA SUMÁRIO
do comportamento, seguido do conceito de análise funcional e
da abordagem breve de sua aplicabilidade no contexto da clínica
analítico-comportamental.
CAPA SUMÁRIO
funcionais entre o ambiente (estímulos antecedentes e consequentes)
e o organismo (respostas) (MATOS, 1999).
Complementarmente ao conceito de comportamento,
ambiente refere-se ao conjunto de estímulos que fazem contato
com as atividades do organismo, seja produzindo tais atividades
(antecedentes) ou sendo produzido por elas (consequências). O termo
ambiente pode se referir aos estímulos públicos (sendo, nesse caso,
externos ao organismo) e aos estímulos privados ou encobertos (tais
como sede, sensações corporais, emocionais, cognições, dor, entre
outros). Os eventos privados, nessa perspectiva, também podem
controlar o comportamento. A esse respeito Skinner (1953/2003),
diz que “(...) o termo ambiente significa presumivelmente qualquer
evento no universo capaz de afetar o organismo. Mas parte do universo
está circunscrita no interior da própria pele do organismo (p. 281)”.
Nesse ponto é importante lembrar que na concepção
behaviorista radical os chamados “fenômenos mentais” não são
vistos como entidades mentais de natureza especial, mas como
respostas diferentes apenas por ocorrerem “sob a pele” do indivíduo
e por terem acessibilidade limitada (TOURINHO, 1995).Vale dizer
que os eventos privados (tal como os sentimentos e pensamentos)
são fundamentais no setting terapêutico, constituindo objeto da
análise funcional do comportamento, entretanto é importante
lembrar que é nas relações com o ambiente que devem ser buscadas
as explicações pertinentes para todo e qualquer comportamento, ou
seja, o recorte da análise e da intervenção é externalista (DELITTI,
2001; LEONARDI; BORGES; CASSAS, 2012; MEYER, 2001).
Chiapetti et al. (2013) ilustram o conceito de comportamento
como relação entre organismo e ambiente:
CAPA SUMÁRIO
como falar (alto) coisas para si mesmo ou para
os demais (Rs públicas), pensar em estratégias
para afastar o oponente ou planejar a sua pró-
xima jogada (Rs encobertas), por exemplo: “sei
que serei bem sucedido (descrição do reforça-
dor) se conseguir fazer (R) a bola entrar na ces-
ta”. Assim, ele se comporta como falou ou como
pensou, ou seja, diante do comportamento do
adversário (SD) ele desvia seu corpo (R) produ-
zindo o afastamento do oponente (SR-) ou lança
a bola para a cesta (R) fazendo-a entrar (SR+).
Todas as respostas (operantes) emitidas neste
momento da partida provavelmente serão sele-
cionadas e terão maior probabilidade de ocor-
rência em situações semelhantes no futuro, pois
produziram consequências reforçadoras positi-
vas (bola na cesta, pontos para o seu time) e ne-
gativas (afastamento do oponente) (p. 197).
CAPA SUMÁRIO
outros fenômenos ambientais que afetam o responder, como é o
caso das operações motivadoras/estabelecedoras. Estas variáveis
motivacionais, abordadas aqui de forma breve, são definidas em
função de seus dois principais efeitos:
CAPA SUMÁRIO
produto de uma história específica de reforça-
mento. Uma história na qual a resposta foi se-
guida de reforço quando emitida na presença
de determinados estímulos e não foi seguida de
reforço quando emitida na presença de outros
estímulos (...) uma história de reforçamento
diferencial. Como resultado dessa história: a)
a resposta será emitida dependendo dos estí-
mulos presentes e b) a apresentação de deter-
minados estímulos alterará a probabilidade de
emissão da resposta (...). Chamamos de discri-
minação o controle de estímulos assim estabe-
lecido (p. 12-13).
CAPA SUMÁRIO
(SKINNER, 1953/2003; 1974/1995). Por conseguinte, os
psicólogos de orientação analítico-comportamental investigam
como os comportamentos de cada indivíduo foram selecionados
pelos efeitos que produziram e produzem no mundo, isto é,
buscam pelas contingências instaladoras e mantenedoras de
cada repertório comportamental.
O conceito de tríplice contingência é o próprio modelo
de análise funcional do comportamento, tanto como forma de
investigação quanto de intervenção. Em consonância com o modelo
de seleção por consequências, a análise funcional está relacionada
a uma noção selecionista de causalidade. A análise volta-se para
as “funções” das ações do organismo e para os modos através dos
quais as mudanças por elas produzidas afetam a probabilidade de
comportamento futuro. A análise funcional requerida identifica
relações contingências responsáveis pela aquisição e manutenção
de repertórios comportamentais (NENO, 2003).
Esse modelo de causalidade implica em dizer que os
comportamentos evoluem, ou seja, modificam-se porque tem
uma função na luta dos indivíduos pela sobrevivência. Mesmo
comportamentos que possam parecer estranhos ou incomuns não
serão interpretados, a princípio, como “patológicos”, simplesmente.
São, acima de tudo, funcionais, têm um valor de sobrevivência,
já que permitem ao indivíduo acesso a consequências úteis,
sociais, sensoriais, ou, por outro lado, a evitação de consequências
desagradáveis (MATOS, 1999).
CAPA SUMÁRIO
seu uso restrito à etapa de avaliação, no contexto da clínica
comportamental. Como principal instrumento do terapeuta
comportamental, a análise funcional norteia sua prática desde a
avaliação do repertório do cliente e estabelecimento de objetivos
para o tratamento, até o planejamento e implementação da
intervenção, quando a análise funcional serve de “mapa” para
a manipulação de contingências, visando a produção de efeitos
desejados no repertório do cliente.
No que diz respeito ao aspecto avaliativo da análise
funcional do comportamento, vale dizer que se trata de identificar
relações de dependência entre as respostas de um organismo
e o contexto em que ocorrem (estímulos antecedentes), seus
efeitos no mundo (eventos consequentes) e as operações
motivacionais em vigor (descritas em nota anteriormente).
Instrumento fundamental em operação na prática clínica, permite
que o clínico interprete a dinâmica de funcionamento do cliente,
frequentemente implicada na busca de ajuda, e facilita a tomada
de decisões acerca da intervenção necessária para as modificações
desejáveis no repertório comportamental (LEONARDI; BORGES;
CASSAS, 2012).
Trata-se, portanto, do levantamento das contingências
nas quais o comportamento ocorre, na busca de uma relação
entre variáveis ambientais e comportamentais. Como refere
Skinner, os comportamentos são variáveis dependentes e as
variáveis independentes são as contingências ambientais das
quais o comportamento é função. Uma resposta sempre é
controlada por um estímulo e seguida por uma consequência,
que, a depender de cada individuo (incluindo sua história de
reforçamento, sua condição atual, o contexto onde ocorre o
comportamento, entre outros fatores), tende a fortalecer ou
enfraquecer o comportamento que a precede (MOURA; GROSSI;
HIRATA, 2009).
54
CAPA SUMÁRIO
O principal instrumento conceitual adotado, portanto,
para a realização de análises funcionais, é o de contingência, que
aparece como central em toda a obra de Skinner (1975/1994), que
afirma que formulações adequadas acerca das interações entre
um organismo e o seu ambiente devem especificar três elementos,
os quais constituem a tríplice contingência: a) a ocasião em que a
resposta ocorre (estímulo antecedente); b) a própria resposta; c)
as consequências reforçadoras (estímulo consequente). As relações
entre eles constituem as contingências de reforço.
De acordo com esse conceito, fazer uma análise funcional
do comportamento é identificar a função, ou seja, o valor de
sobrevivência desse comportamento. Explicamos um evento,
fazendo uma análise funcional, pela descrição de suas relações
com outros eventos. Trata-se, portanto, de uma metodologia que
nos permite construir uma hipótese sobre um comportamento de
interesse, descrevendo as condições ambientais (eventos antecedentes
e consequentes) em que aquele ocorre (MATOS, 1999), ou, em outras
palavras, permite identificar possíveis variáveis mantenedoras dos
comportamentos de interesse.
Particularmente no que se refere à avaliação comporta-
mental a análise funcional é o que lhe confere seu caráter
distintivo. Quando iniciamos um processo terapêutico e estamos
diante de uma queixa tem início a investigação das contingências
ambientais que nos informam como um comportamento-
problema se instalou e como é mantido no repertório do indivíduo
(SILVARES, 2008). Três momentos da vida do cliente estão
envolvidos nessa investigação ou avaliação: o atual, ou seja, como
o comportamento-problema se apresenta e como é mantido
(contingências atuais), aquelas que marcaram sua instalação ou
origem (história de reforçamento), e inclusive sua relação com
o psicoterapeuta (DELITTI, 2001).
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CAPA SUMÁRIO
A análise funcional, em seu aspecto avaliativo, é utilizada,
então, para a compreensão do comportamento, a partir da
identificação dos estímulos que o desencadeiam e o mantém. Baseada
na análise das contingências em que um comportamento ocorre,
permite sua previsão e controle (DELITTI, 2001).
A avaliação (funcional) tem quatro objetivos: a) identificar
o comportamento-alvo e as variáveis ambientais mantenedoras;
b) determinar a intervenção apropriada; c) monitorar o progresso
obtido com a implementação das estratégias de intervenção; d)
determinar a eficácia das estratégias implementadas. Fundamenta,
pois, a compreensão do caso e a tomada de decisões na clínica
(LEONARDI; BORGES; CASSAS, 2012).
Vejamos um exemplo:
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CAPA SUMÁRIO
QUADRO 01: Análise de unidades funcionais em um episódio de
“birra” – comportamento da criança
Estar no supermercado
A mãe recusa o
com a mãe Verônica pedido da criança
Doces expostos próximos aos
pede doce à e explica o motivo
caixas no supermercado
mãe. (extinção)
Privação de doces (operação
motivadora)
A mãe segura a
Estar no supermercado menina pelo braço
com a mãe Verônica
e a puxa para longe
Doces expostos próximos aos reclama, diz da prateleira de doce
caixas no supermercado que não quer (extinção/Estímulo
Privação de doces (operação almoçar e aversivo)
motivadora) que quer
Presença de outras pessoas muito o doce. A mãe a chama de
observando (Resistência à “teimosa e diz que
A mãe recusa o pedido da não pode comer
extinção)
criança e explica o motivo o doce (Estímulo
Aversivo)
Estar no supermercado
com a mãe Verônica
Doces expostos próximos aos faz “birra”
caixas no supermercado (chora, grita, A mãe dá o doce a
Privação de doces Verônica (Reforço
Presença de outras pessoas chama a positivo).
observando e mãe incomodada atenção das
com a situação. pessoas).
A mãe nega o pedido de doce
CAPA SUMÁRIO
Privada de doces (operação motivadora) e em um ambiente
repleto de estímulos que sinalizam uma possível contingência
reforçadora, (presença de doces, presença de estranhos, possivelmente
facilitando a concordância da mãe), a criança emite o comportamento
de pedir o doce à mãe. A recusa da mãe é consequência (extinção) e
também é estímulo discriminativo (juntamente com todos os demais
mencionados) para a resposta de Verônica de reclamar e insistir
pelo doce. Forma-se aqui, então, uma cadeia de comportamentos
que tem como função ganhar o doce.
A consequência que se segue é aversiva, pois além de segurar
a menina pelo braço e puxá-la para longe da prateleira de doce
(extinção e estímulo aversivo), a mãe a chama de “teimosa e diz
que não pode comer o doce (estímulo aversivo). De acordo com
Skinner (1953) punição e reforçamento são conceitos que devem
ser analisados a partir de sua função sobre o comportamento em
questão. Sendo assim, nesse caso as consequências apresentadas
pela mãe, nesse momento, são aversivas, mas apesar de terem sido
provavelmente emitidas pela mãe com o propósito de punir, não
podem ser analisadas como punição, uma vez que não diminuíram
a frequência do comportamento da menina.
Diante de nova negativa da mãe, agora acompanhada de novos
estímulos aversivos, ao lado de outros estímulos presentes, incluindo
estar no supermercado, presença de pessoas estranhas observando a
cena (a mãe fica visivelmente envergonhada e perturbada), além de uma
possível história de aprendizagem marcada por reforçamento positivo
e quebra de regras nesse contexto (a mãe provavelmente cedeu outras
vezes nessas condições), Verônica se engaja nos comportamentos de
“birra” descritos, evidenciando o que se caracteriza como variabilidade
do comportamento - ela pedia o doce e agora faz birra, e resistência
à extinção. A birra é aversiva para a mãe e esta finalmente dá o doce
a Verônica, provavelmente fortalecendo comportamentos da mesma
classe (fazer “birra”) em contextos semelhantes.
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CAPA SUMÁRIO
Pode-se ainda fazer a análise funcional do comportamento
da mãe, na situação:
CAPA SUMÁRIO
Além do estímulo aversivo do choro e reclamações
insistentes da menina, temos como ambiente aversivo também
a presença de outras pessoas observando a cena, que aumentam
a probabilidade da mãe de ter comportamentos de fuga dessa
situação, ou seja, fazer com que a menina pare de pedir o doce.
Assim, o seu segundo comportamento de negar, além da função
de tentar educar e impor limites à criança, também têm como
função fazer com que a criança pare de insistir e que ela ponha
fim à situação aversiva de ter pessoas olhando (e possivelmente
julgando) sua relação com Verônica. A mãe então emite estímulos
aversivos, puxando Verônica pelo braço e chamando-a de teimosa.
Entretanto, a criança continua a insistir e emite estímulos ainda
mais aversivos para a mãe, como, chorar e gritar (fazer “birra”).
Nesse momento, provavelmente, os estímulos de sensação de
vergonha e de ter pessoas assistindo a cena tornam-se mais
aversivos e superam (ao mesmo tempo em que se contrapõem)
à sensação de educar a filha, que é reforçador. O sentimento
de vergonha e raiva (respondentes com função de estímulos
discriminativos) provavelmente controlam o comportamento
de fuga da situação, no qual a mãe se engaja quando dá o doce
para a criança, que imediatamente para de chorar, promovendo
sensação de alívio da mãe.
O presente caso ilustra como o analista do comportamento
deve estar sempre atento às diversas contingências presentes na
situação. Fazer uma análise funcional, portanto, não é apenas
especificar os três termos da contingência tríplice (SD: R→SC):
a situação em que a resposta ocorre, a própria resposta e as
consequências do responder. Mais do que isso, é compreender a
relação entre as variáveis envolvidas no responder.
A dimensão interventiva da análise funcional é diretamente
decorrente da dimensão avaliativa. Como bem observa Matos
(1999), a análise funcional consiste em explicar um evento a partir
60
CAPA SUMÁRIO
da descrição de suas relações com outros eventos. Quando fazemos
isso, ou seja, identificamos as variáveis importantes para a ocorrência
de um fenômeno, podemos não apenas exercer controle sobre ele
no futuro (intervir sobre ele), mas também planejar condições de
generalização e manutenção desse fenômeno (ou das mudanças
obtidas via processo terapêutico).
Vale dizer que quando o cliente aprende a fazer análises
funcionais do seu próprio comportamento, e assim, aprende
a manejar a contingências ambientais que controlam o seu
comportamento, pode-se dizer que houve sucesso em produzir
efetivamente as melhores condições para a promoção da
generalização dos efeitos da terapia e a manutenção dos ganhos
do processo. Nesse caso o cliente torna-se competente para
colocar em operação o que aprendeu no processo em seu próprio
beneficio, evidenciando a importância da analise funcional não
apenas como método de avaliação, mas fundamentalmente, de
intervenção.
Posto isto, evidencia-se a importância da análise funcional
no contexto da Terapia Analítico-Comportamental. É importante
destacar que comportamentos complexos são selecionados por
contingências complexas, as quais possam ter originado e estar
mantendo padrões de comportamento que trazem sofrimento
ao indivíduo (NENO, 2003). Consequentemente, mudanças
de comportamentos são buscadas a partir de rearranjos nas
contingências que os controlam (COSTA, 2002; COSTA;
MARINHO, 2002), o que se baseia em análises funcionais do
comportamento. Dito de outra forma, mudanças no comportamento
só se dão quando ocorrem mudanças nas contingências, e isso
depende da realização de análises funcionais dos comportamentos
alvo. Por isso, a análise funcional é fundamental sempre que
o objetivo seja o de predição ou controle do comportamento
(MEYER, 2001).
61
CAPA SUMÁRIO
Análise funcional: como conduzir
CAPA SUMÁRIO
5. Testar essas predições, o que pode ser efetuado, por
exemplo, por meio de uma intervenção clínica, educacional,
institucional ou de uma investigação de laboratório.
CAPA SUMÁRIO
(força dos comportamentos) ou por cronologia (sequência dos
comportamentos).
e) Ordenação dos comportamentos: Organização dos com-
portamentos observados observações em três colunas: condições
antecedentes, comportamentos e condições consequentes. Verificar
se não existem lacunas nas três colunas.
f) Análise do que precisaria ser feito para facilitar, impedir
ou dificultar a ocorrência do comportamento.
g) Análise da direção a ser assumida para a alteração das
condições antecedentes e consequentes (ex: reforçamento, punição,
reforçamento de comportamentos incompatíveis, etc.).
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CAPA SUMÁRIO
Considerações finais
CAPA SUMÁRIO
Referências
CAPA SUMÁRIO
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CAPA SUMÁRIO
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CAPA SUMÁRIO
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