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2-Hidrogeologia - Itabirito
2-Hidrogeologia - Itabirito
2-Hidrogeologia - Itabirito
15/04/2013
MYR Projetos Sustentáveis
PRODUTO 3 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS E
HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO
ITABIRITO E DOS CENÁRIOS DE
OUTORGAS DE RECURSOS HÍDRICOS
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2 - INFORMAÇÕES GERAIS
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Sumário
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ÍNDICE DE FIGURAS
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ÍNDICE DE TABELAS
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4 - INTRODUÇÃO
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5 - METODOLOGIA DE TRABALHO
O estudo iniciou-se no ano de 2011, quando a AGB Peixe Vivo contratou serviços de
consultoria, com o objetivo de analisar as principais demandas dos subcomitês da Bacia
do Rio das Velhas. De acordo com a agência, os resultados demonstraram que as
principais demandas se concentravam sobre as necessidades da elaboração e
desenvolvimento de projetos ambientais nas sub-bacias da região.
Assim, com a determinação dos limites da bacia do rio Itabirito, bem como de suas
sub-bacias, tornou-se possível o início de um estudo aprimorado na região de
interesse.
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A oferta hídrica superficial para as captações a fio d’água é definida em certos rios
de Minas Gerais, inclusive nos que são abrangidos pela área de interesse, como
sendo 30% da Q7,10, a vazão mínima com 7 dias de duração e período de retorno de
10 anos. No caso de reservatórios de regularização, deve-se manter como vazão
residual a jusante dos barramentos a vazão igual a 70% da Q7,10.
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As duas primeiras variáveis foram calculadas a partir das vazões médias mensais
originais e das séries de vazões médias mensais homogeneizadas, a fim de se
avaliar se seu valor se alterava significativamente quando do preenchimento das
séries. Já para o caso da Q7,10, que deve ser necessariamente obtida a partir de
vazões médias diárias nos locais monitorados, a mesma foi calculada para as séries
diárias originais, considerando o período particular de cada estação fluviométrica, e
para as séries diárias do período comum definido por curso de água monitorado,
com o propósito de verificar se essa variável hidrológica teria seu valor alterado ao
se aproveitar todo o histórico disponível. Ressalta-se que nesse caso específico da
Q7,10, o período comum não correspondeu obrigatoriamente ao período definido para
homogeneização das séries de vazões médias mensais.
Os três itens descritos permitiram a análise dos dados das estações fluviométricas
selecionadas como representativas para a descrição do regime hidrológico do rio
Itabirito e determinação de sua oferta hídrica. Da mesma forma, foi possível a partir
dessa etapa estabelecer quais séries seriam utilizadas na sequencia, ou seja, as
originais ou as homogeneizadas ou ainda de período comum sem preenchimento.
Optou-se por utilizar as variáveis obtidas a partir das séries homogeneizadas, em se
tratando da QMLT, já que a homogeneização não causou diferenças importantes em
seus valores, em comparação aos encontrados com uso das séries originais. Já no
caso da Q7,10, foram usadas as séries originais, não só porque não se recomenda o
preenchimento e a extensão de séries diárias, mas também porque seus valores
variaram pouco em relação aos calculados pelas séries que consideravam um
período comum por sub-bacia.
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6 - INFORMAÇÕES BÁSICAS
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O rio Itabirito situa-se no trecho alto curso da bacia hidrográfica do rio das Velhas,
sendo um dos seus principais afluentes. A bacia do rio Itabirito se enquadra no
contexto geológico, geomorfológico, climático e hidrográfico do Quadrilatéro
Ferrífero, contribuindo para o abastecimento de água de parte da população da
Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
A bacia hidrográfica do rio Itabirito abrange uma área de 522 km², delimitando-se
pelo quadrante de coordenadas geográficas 20°09’52” e 20°26’59” de latitude Sul e
43°58’20” e 43°39’53” de longitude Oeste, no Estado de Minas Gerais. As nascentes
do rio Itabirito localizam-se na extensão do trecho latitudinal da serra da Moeda no
município de Itabirito e na região noroeste do munícipio de Ouro Preto, em altitudes
da ordem de 1330m (Figura 1). Seu curso principal desloca-se na direção NNO
tendo sua confluência com o rio das Velhas a jusante da cidade de Itabirito e a
montante da cidade de Rio Acima. A extensão do rio Itabirito é de 40 km e seus
principais afluentes são: ribeirão Mata Porcos, córrego do Braço ou Bração e córrego
Carioca, além de outros cursos de água de menor extensão que formam a rede de
drenagem. As sub-bacias delimitadas por estes afluentes são representadas na
Figura 2, sendo suas áreas de drenagem indicadas na Tabela 7.1.
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
O clima tropical é caracterizado por dois períodos distintos: (i) uma estação seca,
normalmente abrangendo os meses de junho a agosto e caracterizada por
condições tropicais de natureza continental, com baixa umidade relativa do ar; e (ii)
uma estação chuvosa, que abrange o período de novembro a março e se caracteriza
pelo domínio da massa de ar Continental Equatorial úmido e instável, com umidade
relativa do ar e índice de precipitação altos. Além destas duas estações bem
definidas, existem os períodos de transição: (i) um da estação seca para a úmida,
correspondendo aos meses de setembro e outubro, e outro, (ii) da estação úmida
para a seca, nos meses de abril e maio.
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HÍDRICOS
FIGURA 3. MAPA DE CLIMA REGIONAL DA BACIA DO RIO ITABIRITO, SEGUNDO KÖPPEN, E LOCALIZAÇÃO DA ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA
IBIRITÉ (83632). FONTE: IBGE/INMET, 2013.
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A umidade relativa média anual gira em torno de 76% e os índices de insolação são
de 2209 horas, segundo dados do INMET.
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
O regime de chuvas de uma dada região tem forte influência sobre o escoamento
superficial das bacias hidrográficas nela inseridas. O conhecimento da distribuição
das precipitações sobre a área de interesse pode ser obtido por meio de análise
regional ou por meio dos registros pluviométricos coletados em estações de
monitoramento. Considerando o exposto e tendo em vista a disponibilidade de
dados na bacia hidrográfica do rio Itabirito, foram utilizados nos estudos de
caracterização da bacia os registros de precipitação da estação pluviométrica
Itabirito – Linígrafo (02043060), existente no Inventário de Estações Pluviométricas
(ANEEL, 2001) e no banco de dados HidroWeb da ANA, disponível em
www.hidroweb.ana.gov.br, tendo sido adotada também no Produto 02. A referida
estação foi escolhida devido à sua localização, como pode ser observado na Figura
8.
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Itabirito Méd 280,4 148,9 174,2 67,6 36,1 13,2 7,5 18,2 52,9 103,0 217,6 320,4 1443,3
Linígrafo Máx 621,4 360,8 449,4 138,9 92,6 84,1 45,4 97,2 122,0 267,4 350,1 658,5
(02043060) Mín 111,9 9,3 40,9 0,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 22,0 107,4 161,4
1984 a 2012
Dias de Chuva 20 13 15 10 8 5 4 3 6 10 16 21 134
2012
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Área de Coordenadas
Curso Disponibilidade
Código Nome Drenagem
d´água 2 Latitude Longitude de dados
(km )
Sul Oeste
Itabirito - 06/1956 a
Rio Itabirito 41180000 315 20º18’04” 43º47’53’’
Linígrafo 06/2012
Fazenda 05/1994 a
41151000 175 20º18’19” 43º36’59’’
Rio das Água Limpa 06/2012
Velhas Honório 01/1973 a
41199998 1550 20º01’26” 43º49’22’’
Bicalho 07/2012
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Como parte integrante do Escudo Atlântico, que corresponde à grande área do leste
brasileiro onde o substrato pré-cambriano encontra-se exposto, o Quadrilátero
Ferrífero está localizado na zona limítrofe entre duas de suas grandes unidades
constitutivas, que são o Cráton São Francisco e o Orógeno Araçuaí-Congo Ocidental
(Figura 10). Localizado predominantemente no segmento sul da Faixa Araçuaí, o
Quadrilátero Ferrífero encerra três unidades metassedimentares maiores
(Supergrupo Rio das Velhas, Supergrupo Minas e Grupo Itacolomi), além de
complexos metamórficos que constituem o seu embasamento cristalino.
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HÍDRICOS
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
8.1.1 Litoestratigrafia
A área de interesse local está situada no flanco leste do Sinclinal Moeda, na zona
limítrofe entre a Faixa de Dobramentos Araçuaí e o Cráton São Francisco
Meridional, onde ocorrem rochas infracrustais do Complexo Bação e,
predominantemente, rochas supracrustais associadas ao Grupo Nova Lima
(Supergrupo Rio das Velhas) e aos grupos Caraça, Itabira e Piracicaba (Supergrupo
Minas), além de rochas do Grupo Itacolomi e de coberturas recentes. O mapa
geológico das unidades litológicas é apresentado na Figura 12.
O Grupo Nova Lima foi originalmente definido por DORR et al. (1957). Segundo
ZUCCHETTI & BALTAZAR (1998), na área de interesse é representado pelas
unidades Catarina Mendes, Fazenda Velha e Córrego da Paina. Estas unidades são
constituídas de xistos variados com delgadas intercalações de formação ferrífera,
além de metagrauvacas e níveis de metarenitos.
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
A Formação Fecho do Funil, por sua vez, é constituída de dolomito e filito dolomítico
e por vezes interestratificado com quartzito fino e camadas lenticulares de
especularita no dolomito. Os filitos podem ser hematíticos, enquanto os filitos
dolomíticos são constituídos de dolomita, quartzo e sericita. São comuns ainda
mármores impuros manganesíferos. Passa gradativamente ao quartzito Taboões,
superior (DORR et al., 1959).
DORR (1969) considerou a Série Itacolomi como constituída de duas fácies, uma de
quartzito e outra com muito filito. Tal autor se refere à fácies quartzítica como tipo-
Itacolomi e à filítica fácies Santo Antônio. Neste estudo, a fácies quartzítica é
denominada Grupo Itacolomi indiviso e a filítica Formação Santo Antônio. O Grupo
Itacolomi indiviso é composto por quartzito com microconglomerado associado e
lentes de conglomerado polimítico e filito. A Formação Santo Antônio, por sua vez, é
composta por quartzito sericítico com espessas camadas e lentes de conglomerado
polimítico e filito. Segundo CODEMIG (2005), as rochas do Grupo Itacolomi na área
de interesse são representadas por quartzitos com lentes de filito conglomerático da
Formação Santo Antônio.
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8.1.2 Litoestrutural
A área de estudo local tem o seu arcabouço tectônico controlado por um padrão
estrutural em forma de domos e quilhas, típico da região do Quadrilátero Ferrífero
(MARSHAK & ALKMIM, 1989), com envolvimento de rochas supracrustais e
infracrustais. Neste contexto, se estabelece o Sinclinal Moeda, sobreposto por
sistemas de falhas, entre o Complexo Bação, a leste, e o Complexo Bonfim, a oeste.
O flanco oeste do Sinclinal Moeda possui caimentos variáveis entre 40° e 50° para
leste. É cortado por falhas direcionais NW-SE que possuem deslocamentos dextrais
e sinistrais e rejeitos da ordem de centenas de metros. Neste flanco, os
metassedimentos do Supergrupo Minas fazem contato com as rochas do Complexo
Metamórfico Bonfim por meio de uma zona intensamente cisalhada, a Zona de
Cisalhamento Moeda-Bonfim, de natureza dúctil-rúptil e características extensionais.
Esta zona de cisalhamento normal é superposta por uma tectônica reversa de
polaridade para oeste (ENDO & NALINI 1992; HIPPERTT et al. 1992; JORDT-
EVANGELISTA et al., 1993; SILVA 1999).
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
O domínio de interesse para este estudo está situado no flanco leste do Sinclinal
Moeda. Nesse domínio registram-se mergulhos de alto ângulo, sempre com
caimento no sentido leste, evidenciando a posição invertida das camadas. Neste
domínio, um espesso pacote do Supergrupo Rio das Velhas, que acunha para sul,
separa o Complexo Bação dos metassedimentos do Supergrupo Minas. Um
complexo acervo estrutural, dúctil-rúptil, rúptil-dúctil a rúptil, de características
compressivas, predomina neste flanco e aponta para uma deformação com
polaridade tectônica de ESE para WNW (SILVA 1999).
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Aquífero Taboões ~ 75
-05 -03
em Rochas Quartzíticas 1,0 x 10 a 1,0 x 10
Aquífero Cercadinho ~ 1.200
Aquífero Moeda
~ 500
(Quartzitos)
-08 -06
em Rochas Xistosas Aquífero Nova Lima ~ 4.000 1,0 x 10 a 1,0 x 10
Aquífero em Rochas -07 -03
em Rochas Cristalinas ~ 150 5,0 x 10 a 5,0 x 10
Cristalinas
NOTA: CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO BEATO ET AL. (2005) E MOURÃO (2007)
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Na área de interesse este sistema é representado pelo Aquífero Nova Lima (XTn)
em função da ocorrência predominantemente de xistos em suas distintas unidades
geológicas. De maneira geral, este sistema exibe porosidade fissural e baixo
potencial hidrogeológico, evidenciado pela pouca produtividade de poços tubulares e
por vazões menos expressivas em nascentes. É extremamente heterogêneo, pois é
formado por xistos de composição variada, intercalados com litotipos como
metarenitos, metagrauvacas e formações ferríferas.
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Embora os argilo-minerais presentes nesta unidade armazenem água, eles não são
capazes de transmiti-la. Além disso, os filitos são rochas de permeabilidade
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
sazonal. No geral, são comumente referidos como aquíferos rasos e suas águas
caracterizadas como hipodérmicas. Desempenham papel muito importante na
recarga dos aquíferos sotopostos, devido a sua alta porosidade e capacidade de
transmissão de água, aparentemente pouco evidente.
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
Dessa maneira, diante do vasto leque composicional atribuído aos inúmeros tipos de
rochas existentes, adotou-se uma terminologia similar para distribuir espacialmente
os agrupamentos de sistemas e unidades hidrogeológicas que possam representar
tais cenários.
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Aquiclude Sabará
FONTE: ADAPTADO DE * MOURÃO (2007); ** FETTER (1994), FREEZE & CHERRY (1979)
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FIGURA 15. DISTRIBUIÇÃO DAS TIPOLOGIAS HIDROGEOLÓGICAS NA ÁREA DE ESTUDOS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
NOTA: CONFECCIONADO COM BASE NO MAPA GEOLÓGICO DE CODEMIG (2005 )
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bacia do rio Itabirito. Esses dados de vazão foram utilizados para determinar o fluxo
de base nas bacias de interesse, sendo selecionados dois pontos dentro da bacia
que possuíam medidas de vazão. A estação 41190000 – Aguiar Moreira, operada
pela ANA, e a estação 41180000 – Itabirito Linígrafo, operada pela CPRM foram
utilizadas nos cálculos de vazão mínima média para a bacia do rio Itabirito. Os dados
da estação 41180000.
A média das vazões míninas mensais obtidas foi de 5,274 m³/s (5274 l/s) para a
estação 41190000 e de 3,41 m³/s (3410 l/s) para a estação 41180000, conforme se
pode observar na Tabela 8.3.
TABELA 8.3. VAZÕES MÍNIMAS MÉDIAS (FLUXO DE BASE) NOS PONTOS DE INTERESSE (m³/s)
Estação Aguiar
Estação Itabirito Linígrafo
Moreira
Data Média Data Média Data Média Data Média Data Média Data Média
1926 11,71 1926 5,27 1945 4,56 1964 4,65 1983 7,59 2002 3,11
1927 10,71 1927 4,34 1946 3,40 1965 2,33 1984 4,55 2003 2,72
1928 6,73 1928 3,95 1947 3,35 1966 2,96 1985 6,22 2004 4,31
1929 9,37 1929 4,50 1948 4,97 1967 4,43 1986 5,20 2005 3,84
1930 7,33 1930 4,08 1949 5,35 1968 4,26 1987 5,46 2006 3,97
1931 12,67 1931 4,24 1950 5,00 1969 4,22 1988 5,05 2007 4,81
1935 5,99 1932 6,83 1951 5,64 1970 3,40 1989 4,20 2008 4,53
1936 6,61 1933 7,46 1952 5,42 1971 4,01 1990 3,03 2009 5,05
1937 7,49 1934 6,24 1953 5,15 1972 4,50 1991 4,67 2010 4,43
1938 5,93 1935 5,07 1954 4,65 1973 4,44 1992 5,23 2011 4,80
1939 7,26 1936 3,53 1955 4,59 1974 5,29 1993 5,49 2012 4,93
1940 6,64 1937 3,56 1956 4,16 1975 4,69 1994 4,31
1941 7,44 1938 3,33 1957 4,28 1976 3,95 1995 4,67
1942 7,57 1939 3,63 1958 4,31 1977 4,59 1996 3,92
1943 7,40 1940 3,62 1959 4,08 1978 4,64 1997 3,88
1944 7,34 1941 3,68 1960 4,20 1979 5,69 1998 4,59
1945 8,65 1942 3,58 1961 4,03 1980 4,34 1999 4,22
1946 6,88 1943 3,94 1962 6,01 1981 4,62 2000 3,50
1947 7,30 1944 3,75 1963 5,20 1982 4,92 2001 3,68
Média 5,274 Média das mínimas mensais 3,41
FONTE: HIDROWEB, ANA
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
reservas renováveis e mais uma parcela das reservas geológicas, o que poderia
acarretar na sua depleção contínua.
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Utilizando os valores de vazões específicas obtidos para cada sistema aquífero, foi
possível dimensionar as reservas renováveis disponíveis em cada sub-bacia
existente no domínio da bacia do rio Itabirito, considerando somente a distribuição
das unidades aquíferas em cada área de sub-bacia. Foi calculado o valor das
reservas explotáveis para cada sub-bacia, sendo o valor de 25% das reservas
renováveis (Tabela 8.6). Ressalta-se que para uma melhor precisão dos valores de
vazões específicas subterrâneas das sub-bacias, devem-se mensurar as
contribuições fluviométricas no ponto mais a jusante de cada sub-bacia. Assim os
efeitos de recargas localizadas sobre os aquíferos são refletidos com maior precisão
no cômputo das vazões específicas.
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9 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS
Nesse contexto, para a estimativa dos valores de Q7,10 para cada uma das estações
fluviométricas de interesse, foi empregada análise estatística, ajustando-se as
distribuições de probabilidades teórica de Weibull e de Gumbel a cada uma das
amostras de mínimos anuais de vazão média com 7 (sete) dias de duração, com
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
TABELA 9.2. DESCRIÇÃO DOS CASOS DEFINIDOS POR CHAVES ET AL. (2002) PARA
REGIONALIZAÇÃO DE VAZÕES MÍNIMAS.
Classificação Descrição
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HÍDRICOS
FIGURA 19. APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE REGIONALIZAÇÃO PROPOSTA POR CHAVES ET AL. (2002) PARA AS SUB-BACIAS DO
RIBEIRÃO MATA-PORCOS E RIBEIRÃO SARDINHA.
FONTE: POTAMOS, 2013.
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HÍDRICOS
FIGURA 20. APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE REGIONALIZAÇÃO PROPOSTA POR CHAVES ET AL. (2002) PARA AS SUB-BACIAS DO
CÓRREGO CARIOCA E CÓRREGO DO BRAÇÃO.
FONTE: POTAMOS, 2013.
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HÍDRICOS
FIGURA 21. APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE REGIONALIZAÇÃO PROPOSTA POR CHAVES ET AL. (2002) PARA A BACIA DO RIO ITABIRITO.
FONTE: POTAMOS, 2013.
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Ribeirão Mata
1,80 1,72
Porcos
Caso 1
Ribeirão
1,15 1,09
Sardinha
Córrego 9,05
0,55 9,53 0,52
Carioca
Córrego do Caso 3 0,31 0,29
Bração
Rio Itabirito 4,95 4,71
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Área de Coordenadas
Disponibilidade
Código Nome Drenagem
2 Latitude Longitude de dados
(km )
Sul Oeste
41230000Sabará 1970 19º56’00” 43º49’00’’ 02/1938 a 12/1965
41220000
Siderurgica 102 19º52’00” 43º46’00’’ 10/1941 a 12/1965
Honório
41199998 * 1550 20º01’26” 43º49’22’’ 01/1973 a 07/2012
Bicalho
41195000 Rio Acima 1420 20º06’00” 43º48’00’’ 01/1926 a 12/1945
Itabirito -
41180000 * 315 20º18’04” 43º47’53’’ 06/1956 a 06/2012
Linígrafo
41165000 Benfica 41 20º06’00” 43º48’00’’ 01/1938 a 12/1944
41162000 Mascata 138 20º15’00” 43º43’00’’ 01/1945 a 06/1954
41160000 Gulpiara 307 20º12’00” 43º42’00’’ 05/1930 a 12/1965
Fazenda
41151000 * Água 175 20º18’19” 43º36’59’’ 05/1994 a 06/2012
Limpa
*ESTAÇÕES PROPOSTAS NO ATO CONVOCATÓRIO Nº 018/2012.
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
A partir dos dados de vazão média mensal obtidos, calcularam-se as médias anuais
para as séries disponíveis (QMLT) referente aos últimos dez anos para efeito
comparativo. Tornou-se, assim, possível a observação da variação temporal da
vazão a cada dois anos como observado nas Figuras 23 a 25.
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
Sabe-se que os dados de outorgas oficiais não representam a totalidade dos pontos
existentes de captação de água subterrânea no estado de Minas Gerais, e para
complementação desse estudo, foram buscadas informações de cadastramentos de
águas subterrâneas existentes na bacia do rio Itabirito, no intuito de dimensionar
melhor as demandas atuais existentes. Dessa forma, foram levantados dados
obtidos do CNARH (Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos) da
Agência Nacional de Águas levantadas até 2010, e informações do Banco de dados
do SIAGAS (Sistema de Informação de Águas Subterrâneas), atualizados até 2013.
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
As vazões outorgadas para uso insignificante somam vazões de 29,02 m³/h, e para
as outorgas deferidas, um somatório de 1.304,30 m³/h. As outorgas vencidas somam
76,80 m³/h, resultando numa vazão total outorgada na bacia de 1.227,51 m³/h.
30 1000
900
25
800
700
20
600
Vazão (m³/h)
Quantidade
15 500
400
10
300
200
5
100
0 0
Rebaixamento de Consumo Recirculação de Pesquisa Irrigação Consumo Abastecimento
nível d'água Humano água Hidrogeológica Industrial público
Finalidade do uso
Quantidade de outorgas Somatório das Vazões
FIGURA 26. FINALIDADES DE USO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA BACIA DO RIO ITABIRITO
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
As captações de água subterrânea na bacia são feitos por três tipos: poço tubular,
poço manual (cisterna) e captação de nascente (surgência). A Figura 27 mostra os
tipos de captação e as vazões praticadas por cada modo.
30 1400
25 1200
1000
20
Vazão (m³/h)
Quantidade
800
15
600
10
400
5 200
0 0
Poço tubular Nascente Cisterna
Tipo de captação
Quantidade de outorgas Somatório das Vazões
FIGURA 27. TIPOS DE CAPTAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA BACIA DO RIO ITABIRITO
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TABELA 10.1. DADOS DE OUTORGAS DO IGAM NA BACIA DO RIO ITABIRITO, VIGENTES ATÉ DEZEMBRO DE 2012
Hora de
Vazão
Ano Ano Data de Vazão bombea
Empreendimento Município Processo Portaria Finalidade Modo de Uso UTM_X UTM_Y Outorgada Situação
processo portaria Vencimento m³/h mento
m³/dia
/dia
625702.0 7759815 0,90
V & G COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES LTDA ITABIRITO 12578 2009 09/11/2012 Rebaixamento de nível d'água POÇO MANUAL (CISTERNA) 2 1.8 CADASTRO EFETIVADO
608257.0 7761309 0,40
FUNCHAL LTDA / FAZENDINHA E RETIRO DAS FLORES ITABIRITO 9657 2009 15/11/2012 Recirculação de água; outra SURGÊNCIA (NASCENTE) 20 8 CADASTRO EFETIVADO
608643.0 7761027 0,40
FUNCHAL LTDA / FAZENDINHA E RETIRO DAS FLORES ITABIRITO 9658 2009 15/11/2012 Consumo Humano SURGÊNCIA (NASCENTE) 20 8 CADASTRO EFETIVADO
624768.4 7758435 1,00
LATICÍNIOS NOVATO INÚSTRIA COMÉRCIO LTDA - ME ITABIRITO 14612 2009 03/02/2013 Dessedentação de animais SURGÊNCIA (NASCENTE) 24 24 CADASTRO EFETIVADO
POSTO DE COMBUSTÍVEL J.C. LTDA (EX PETRAS PRODUTOS DE 7760037
624402.8 0,80
PETRÓLEO) ITABIRITO 15383 2009 03/02/2013 Rebaixamento de nível d'água POÇO MANUAL (CISTERNA) 10 8 CADASTRO EFETIVADO
621020.6 7753573 1,00
SÍTIO DO MOURÃO VERMELHO ITABIRITO 14775 2009 03/02/2013 Consumo Humano SURGÊNCIA (NASCENTE) 24 24 CADASTRO EFETIVADO
624658.6 7759297 1,00
PREFAMIL INDÚSTRIA E COMERCIO DE ARTEFATOS DE CIMENTO LTDA ITABIRITO 1314 2010 17/02/2013 Dessedentação de animais POÇO MANUAL (CISTERNA) 5 5 CADASTRO EFETIVADO
626313.0 7759377 1,00
PREFAMIL INDÚSTRIA E COMERCIO DE ARTEFATOS DE CIMENTO LTDA ITABIRITO 1315 2010 17/02/2013 Dessedentação de animais POÇO MANUAL (CISTERNA) 24 24 CADASTRO EFETIVADO
613154.2 7748246 1,00
JOSÉ RIBEIRO MARQUES - SÍTIO ZURG (RIBEIRÃO DO EIXO) ITABIRITO 7181 2008 25/05/2013 Pesquisa Hidrogeológica SURGÊNCIA (NASCENTE) 14 14 CADASTRO EFETIVADO
625303.8 7760245 1,00
ASSIS &COMPANY LTDA ME ITABIRITO 5932 2010 16/06/2013 Rebaixamento de nível d'água POÇO MANUAL (CISTERNA) 24 24 CADASTRO EFETIVADO
629521.0 7760395 0,36
SÍTIO DO RANCHO FUNDO ITABIRITO 192 2007 25/10/2013 Consumo Humano SURGÊNCIA (NASCENTE) 0.3 0.108 CADASTRO EFETIVADO
632403.8 7747709 0,33
JANOR SANTANA GUIMARÃES ITABIRITO 10426 2010 25/11/2013 Dessedentação de animais SURGÊNCIA (NASCENTE) 3 0.99 CADASTRO EFETIVADO
617334.1 7753168 1,00
FRANCISCO ESTEVES DE RESENDE ITABIRITO 16340 2010 02/01/2014 Consumo Humano SURGÊNCIA (NASCENTE) 8 8 CADASTRO EFETIVADO
617828.0 7753288 0,08
FRANCISCO ESTEVES DE RESENDE ITABIRITO 16341 2010 02/01/2014 Consumo Humano SURGÊNCIA (NASCENTE) 6 0.45 CADASTRO EFETIVADO
624529.0 7757422 1,00
SITIO SANTA LUZIA ITABIRITO 15570 2010 16/03/2014 Irrigação POÇO MANUAL (CISTERNA) 6 6 CADASTRO EFETIVADO
624529.0 7757422 1,00
SITIO SANTA LUZIA ITABIRITO 16952 2010 16/03/2014 Consumo Humano SURGÊNCIA (NASCENTE) 24 24 CADASTRO EFETIVADO
612599.0 7747675 1,00
VARGEM DO ATALHO ITABIRITO 954 2011 22/03/2014 Recirculação de água SURGÊNCIA (NASCENTE) 2 2 CADASTRO EFETIVADO
612843.0 7747541 1,00
VARGEM DO ATALHO ITABIRITO 955 2011 22/03/2014 Recirculação de água SURGÊNCIA (NASCENTE) 8 8 CADASTRO EFETIVADO
622228.5 7752120 0,80
CATRAIA COMÉRCIO DE AREIA LTDA ITABIRITO 15820 2010 28/03/2014 Pesquisa Hidrogeológica POÇO MANUAL (CISTERNA) 24 19.2 CADASTRO EFETIVADO
627619.7 7755586 0,80
ONIVALDO RAMOS LEÃO- QUINTA CABRALIA ITABIRITO 11992 2011 22/08/2014 Rebaixamento de nível d'água POÇO MANUAL (CISTERNA) 8 6.4 CADASTRO EFETIVADO
626374.2 7759807 0,40
LUIZ CARLOS FARID RAHME ITABIRITO 10978 2011 26/09/2014 Consumo Humano SURGÊNCIA (NASCENTE) 3 1.2 CADASTRO EFETIVADO
619090.4 7751281 0,60
SONIA DE SOUSA PASSOS - SÍTIO REPOUSO DO GUERREIRO ITABIRITO 14610 2011 05/02/2015 Consumo Humano POÇO MANUAL (CISTERNA) 8 4.8 CADASTRO EFETIVADO
627619.7 7755586 0,40
ONIVALDO RAMOS LEÃO- QUINTA CABRALIA ITABIRITO 889 2012 25/05/2015 Rebaixamento de nível d'água POÇO MANUAL (CISTERNA) 3 1.2 CADASTRO EFETIVADO
614481.4 7747254
MPC INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ITABIRITO 11474 2012 12/07/2015 Consumo Humano SURGÊNCIA (NASCENTE) 2 0.00 CADASTRO EFETIVADO
624794.0 7757000 0,50
ROGELIO ALVES DE OLIVEIRA ITABIRITO 13360 2012 30/07/2015 Consumo Humano SURGÊNCIA (NASCENTE) 8 4 CADASTRO EFETIVADO
622228.2 7752089 1,00
CATRAIA COMÉRCIO DE AREIA LTDA ITABIRITO 6474 2010 13/06/2013 Pesquisa Hidrogeológica POÇO MANUAL (CISTERNA) 3 3 CADASTRO NÃO EFETIVADO
614862.2 7747835 9,00
JANOR SANTANA GUIMARÃES ITABIRITO 8189 2010 14/07/2013 Irrigação SURGÊNCIA (NASCENTE) 24 216 CADASTRO NÃO EFETIVADO
625363.2 7760429 0,25
RAIMUNDO CARLOS RAMOS ITABIRITO 15287 2010 04/01/2014 Rebaixamento de nível d'água SURGÊNCIA (NASCENTE) 24 6 CADASTRO NÃO EFETIVADO
626725.5 7756269 1,00
RAIMUNDO SECUNDINO DE MORAIS ITABIRITO 1354 2012 25/01/2015 Irrigação SURGÊNCIA (NASCENTE) 1 1 CADASTRO NÃO EFETIVADO
Consumo industrial, Consumo 7742525
617001.1 0,00
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE OURO PRETO 1317 2002 1548 2003 12/12/2008 humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 0 OUTORGA DEFERIDA
Consumo industrial, Consumo 7742528
616566.3 0,00
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE OURO PRETO 1318 2002 1549 2003 12/12/2008 humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 0 OUTORGA DEFERIDA
ESPÓLIO DE JOSÉ PATRUS DE SOUZA REPRESENTADO POR: - SÍTIO BOA 7758869
609481.7 5,50
VISTA ITABIRITO 2342 2003 654 2004 16/03/2009 Irrigação, Consumo humano SURGÊNCIA (NASCENTE) 24 OUTORGA DEFERIDA
625700.9 7758913 8,50
CHACREAMENTO MEU SÍTIO ITABIRITO 425 2003 710 2004 24/03/2009 Consumo humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 204 OUTORGA DEFERIDA
625209.0 7759101 10,50
CHACREAMENTO MEU SÍTIO ITABIRITO 424 2003 711 2004 24/03/2009 Consumo humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 252 OUTORGA DEFERIDA
608421.6 7760998 8,35
FUNCHAL LTDA / FAZENDINHA ITABIRITO 673 2004 2809 2004 20/10/2009 Irrigação, Consumo humano SURGÊNCIA (NASCENTE) 24 OUTORGA DEFERIDA
625291.5 7762482 3,00
WORLD ENERGY WATER LTDA ITABIRITO 390 2004 183 2005 26/01/2010 Consumo humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 72 OUTORGA DEFERIDA
626401.7 7759523 30,00
CIA ITABIRITO INDUSTRIAL FIAÇÃO E TECELAGEM DE ALGODÃO ITABIRITO 39 2005 835 2005 07/05/2010 Consumo industrial POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 720 OUTORGA DEFERIDA
629637.0 7749875 6,90
CHACREAMENTO QUINTAS DO RIO MANGO OURO PRETO 641 2004 898 2005 07/09/2010 Consumo humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 165.6 OUTORGA DEFERIDA
610349.9 7758526 4,00
CONDOMÍNIO RESIDENCIAL VILLA BELLA ITABIRITO 613 2005 1484 2005 25/10/2010 Consumo humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 96 OUTORGA DEFERIDA
616769.0 7742565 267,00
MINA DE FÁBRICA OURO PRETO 5337 2006 1584 2008 04/09/2013 Rebaixamento de nível d'água POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 3 801 OUTORGA DEFERIDA
608817.4 7759404 27,90
ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DO ACONCHEGO DA SERRA ITABIRITO 2233 2006 2327 2009 09/09/2014 Pesquisa Hidrogeológica; Outra POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 669.6 OUTORGA DEFERIDA
608816.8 7759312 4,50
ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DO ACONCHEGO DA SERRA ITABIRITO 2234 2006 2328 2009 09/09/2014 Pesquisa Hidrogeológica; Outra POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 5 22.5 OUTORGA RETIFICADA
609309.6 7759247 22,00
ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DO ACONCHEGO DA SERRA ITABIRITO 2235 2006 2329 2009 09/09/2014 Pesquisa Hidrogeológica; Outra POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 3 66 OUTORGA DEFERIDA
625894.6 7761686 1,50
CLUBE DOS EMPREGADOS DE ITABIRITO ITABIRITO 5536 2007 1312 2010 14/05/2015 Pesquisa Hidrogeológica SURGÊNCIA (NASCENTE) 13 19.5 OUTORGA DEFERIDA
633351.9 7739123 100,00
GERDAU AÇOMINAS S/A - MINA DE MIGUEL BURNIER OURO PRETO 636 2011 1595 2011 27/05/2015 Recirculação de água POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 20 2000 OUTORGA DEFERIDA
613399.4 7741481 12,96
MINA DE FÁBRICA OURO PRETO 4262 2007 1887 2010 22/07/2015 Recirculação de água POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 311.04 OUTORGA DEFERIDA
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO E DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS 81
(Cont.)
Hora de
Vazão
Ano Ano Data de Vazão bombea
Empreendimento Município Processo Portaria Finalidade Modo de Uso UTM_X UTM_Y Outorgada Situação
processo portaria Vencimento m³/h mento
m³/dia
/dia
REBAIXAMENTO DE NÍVEL DE 7756135
610450.2 624.00
GERDAU AÇOMINAS S/A - MINA DE VARZEA DO LOPES ITABIRITO 2841 2011 57 2012 10/12/2015 Rebaixamento de nível d'água ÁGUA 4 2496 OUTORGA DEFERIDA
629735.0 7755193 1.20
PCH RIO DE PEDRAS ITABIRITO 12672 2008 3241 2010 16/12/2015 Consumo humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 8 9.6 OUTORGA DEFERIDA
629371.0 7760892 7.20
FAZENDA DO CAQUENDE ITABIRITO 7292 2009 2499 2011 26/08/2016 Consumo Humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 14 100.8 OUTORGA DEFERIDA
608421.2 7761005 8.35
FUNCHAL LTDA / FAZENDINHA E RETIRO DAS FLORES ITABIRITO 9490 2009 2962 2011 07/10/2016 Pesquisa Hidrogeológica SURGÊNCIA (NASCENTE) 24 200.4 OUTORGA DEFERIDA
624862.2 7763385 4.00
V.D.L. SIDERURGIA LTDA ITABIRITO 10692 2009 97 2012 12/01/2017 Consumo Humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 96 OUTORGA DEFERIDA
629556.9 7758584 10.00
RAL ADMINISTRAÇÃO E EMPREENDIMENTOS LTDA ITABIRITO 7556 2010 693 2012 07/03/2017 Irrigação POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 240 OUTORGA DEFERIDA
629636.5 7749882 5.60
FAZENDA RIBEIRÃO OURO PRETO 10529 2010 779 2012 14/03/2017 Consumo Humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 3 16.8 OUTORGA DEFERIDA
610349.5 7758533 0.00
ASSOCIAÇÃO RESIDENCIAL VILLA BELLA ITABIRITO 13587 2010 2787 2012 22/08/2017 Consumo Humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 0 OUTORGA DEFERIDA
610320.9 7758526 4.00
ASSOCIAÇÃO DO RESIDENCIAL VILLABELLA ITABIRITO 14654 2010 3167 2012 24/10/2017 Consumo humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 12 48 OUTORGA DEFERIDA
627162.4 7760447 9.00
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - SAAE ITABIRITO 1211 2001 141 2002 09/02/2022 Consumo Humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 14 126 OUTORGA DEFERIDA
627162.8 7760439 9.00
SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE ITABIRITO SAAE ITABIRITO 1211 2001 141 2002 02/09/2022 Abastecimento público POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 24 216 OUTORGA DEFERIDA
7750097
SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE ITABIRITO - SAAE ITABIRITO 6069 2006 1719 2006 15/12/2026 Consumo Humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 621104.0 0.00 16 0 OUTORGA DEFERIDA
622488.0 7750622 0.00
SAAE - SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE ITABIRITO ITABIRITO 6070 2006 1720 2006 15/12/2026 Consumo Humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 0.3 0 OUTORGA DEFERIDA
610363.4 7756097 40.00
MINA DE VARZEA DO LOPES ITABIRITO 8439 2007 1250 2010 08/05/2011 Consumo humano e industrial PESQUISA HIDROGEOLÓGICA 24 960 OUTORGA DEFERIDA
Consumo humano. Consumo 7741501
618327.4 60.00
VALE S.A. OURO PRETO 10081 2008 2279 2010 31/08/2015 industrial SURGÊNCIA (NASCENTE) 24 1440 OUTORGA DEFERIDA
628886.8 7758221 9.30
RIO BRANCO ALIMENTOS SA ITABIRITO 1334 2007 1205 2010 05/05/2015 Consumo Humano POÇO TUBULAR JÁ EXISTENTE 14.3 132.99 OUTORGA RETIFICADA
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO E 82
DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO E DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS 83
TABELA 10.2. DADOS DE CADASTRAMENTO DO CNARH ATÉ O ANO DE 2010, NA BACIA DO RIO ITABIRITO
Data
Código CNARH Empreendedor Nome do ponto Município UF Tipo de captação Vazão m³/ano Vazão m³/h Uso UTM E UTM N
cadastramento
94906 ADÃO BRAGA 25/03/2010 PONTO 1 Itabirito MG Poço profundo 134,40 0,70 Outro 626072 7753268
77644 ANEX MINERAÇÃO LTDA, 05/03/2010 00052/2007 Itabirito MG Nascente 104156,40 11,89 Reservatório 620546 7765698
77644 ANEX MINERAÇÃO LTDA, 05/03/2010 00053/2007 Itabirito MG Nascente 31711,20 3,62 Criação Animal 620587 7765723
94746 ANTONIO CARLOS BERTACHINI 23/03/2010 PONTO 2 Ouro Preto MG Nascente 3650,00 1,00 Outro 631968 7750186
94746 ANTONIO CARLOS BERTACHINI 23/03/2010 PONTO 1 Ouro Preto MG Poço profundo 288,00 2,00 Outro 631305 7749982
105660 ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EMPRESARIAL DE ITABIRITO 30/08/2010 PONTO 1 Itabirito MG Poço profundo 729,82 9,30 Outro 625220 7762246
99067 ASSOCIAÇÃO DO RESIDENCIAL VILLABELLA 06/11/2010 PONTO 1 Itabirito MG Poço profundo 3993,60 2,60 Outro 609488 7758550
99067 ASSOCIAÇÃO DO RESIDENCIAL VILLABELLA 06/11/2010 1484/2005 Itabirito MG Poço profundo 24090,00 3,30 Outro 609359 7758667
90588 CENTRO DE AVENTURA NOVO DESTINO 15/01/2010 PONTO 1 Itabirito MG Poço raso 908,85 1,66 Outro 625154 7754372
90588 CENTRO DE AVENTURA NOVO DESTINO 15/01/2010 PONTO 2 Itabirito MG Poço raso 39,60 10,00 Reservatório 625076 7754394
77942 COMPANHIA ITABIRITO IND, FIAÇÃO E TECELAGEM DE ALGODÃO 12/09/2009 835/2005 Itabirito MG Poço profundo 114975,00 30,00 Indústria 626402 7759523
90577 DÊNIS SILVA CARVALHO 14/01/2010 PONTO 1 Itabirito MG Nascente 1460,00 0,40 Outro 620721 7760424
90193 DIRCEU RODRIGUES DE SOUZA 25/08/2010 PONTO 1 Itabirito MG Nascente 4380,00 0,50 Indústria 620816 7753736
89793 EMPRESA MINEIRA DE EMPREENDIMENTOS LTDA 01/06/2010 PONTO 1 Itabirito MG Nascente 0,00 0,00 Irrigação 619964 7750907
105657 ESPÓLIO DE JOSÉ PATRUS 30/08/2010 654/2004 Itabirito MG Nascente 10037,50 5,50 Outro 609432 7758842
96817 ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE ITABIRITO LTDA, 28/04/2010 PONTO 1 Itabirito MG Poço profundo 0,00 0,00 Mineração 612771 7757363
90512 FERNANDO CELSO GONÇALVES 13/01/2010 PONTO 1 Ouro Preto MG Nascente 2628,00 0,30 Outro 634368 7746321
105733 GERDAU AÇOMINAS S/A 30/08/2010 1250/2010 Itabirito MG Poço profundo 350400,00 40,00 Outro 610448 7756130
90203 HOTEL FAZENDA DOS OLIVEIRA 13/01/2010 PONTO 1 Itabirito MG Nascente 2890,80 0,33 Outro 613377 7748031
78048 ITATEXTIL IND, TEXTIL LTDA, 05/03/2010 00090/2006 Itabirito MG Poço profundo 5475,00 5,00 Indústria 625358 7759592
78048 ITATEXTIL IND, TEXTIL LTDA, 05/03/2010 PONTO 2 Itabirito MG Poço profundo 144,00 3,00 Indústria 625390 7759656
90456 JOSÉ ALBERTO DA SILVEIRA 01/11/2010 PONTO 1 Itabirito MG Nascente 5475,00 1,25 Outro 615532 7756865
92899 JOSÉ GERALDO DE LIMA 30/04/2010 PONTO 1 Itabirito MG Nascente 3409,92 0,74 Aquicultura 622890 7767250
77591 LATICÍNIOS ITA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA 27/07/2010 00914/2007 Itabirito MG Poço profundo 23725,00 10,00 Indústria 629570 7757919
77591 LATICÍNIOS ITA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA 27/07/2010 00915/2007 Itabirito MG Poço profundo 23725,00 10,00 Indústria 629501 7757990
77709 MPC INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA, 25/08/2010 910/2007 Itabirito MG Nascente 2890,80 0,33 Outro 613568 7747163
102504 NELSON ABRAS 28/07/2010 012/2005 Itabirito MG Nascente 0,00 0,00 Criação Animal 617537 7753098
90979 POUSADA BONINAS LTDA 14/01/2010 PONTO 2 Itabirito MG Nascente 60,48 0,21 Outro 618983 7753792
90979 POUSADA BONINAS LTDA 14/01/2010 PONTO 1 Itabirito MG Poço profundo 1350,00 1,50 Outro 619296 7753676
78019 PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABIRITO 03/02/2010 PONTO 1 Itabirito MG Poço profundo 365,00 1,00 Outro 625051 7761377
96289 SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto - Itabirito/MG 20/04/2010 710/2004 Itabirito MG Poço profundo 0,00 0,00 Outro 625672 7758913
96289 SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto - Itabirito/MG 20/04/2010 711/2004 Itabirito MG Poço profundo 0,00 0,00 Outro 625180 7759101
106208 SEMAE - Ouro Preto (MG) 09/08/2010 SANTO ANTÔNIO DO LEITE Ouro Preto MG Nascente 183960,00 21,00 Abastecimento Público 632773 7749955
106208 SEMAE - Ouro Preto (MG) 09/08/2010 ENGENHEIRO CORREIA 2 Ouro Preto MG Poço profundo 36441,60 4,16 Abastecimento Público 628328 7749402
106208 SEMAE - Ouro Preto (MG) 09/08/2010 PONTO 20 Ouro Preto MG Poço profundo 26280,00 3,00 Reservatório 628369 7749445
106208 SEMAE - Ouro Preto (MG) 09/08/2010 ENGENHEIRO CORREIA 1 Ouro Preto MG Poço profundo 10041,15 3,93 Abastecimento Público 628459 7749745
90272 SENEM FILHOS TRANSPORTES 15/01/2010 PONTO 1 Itabirito MG Poço raso 902,40 0,47 Outro 624057 7759958
94749 SERGIO JOSÉ BAMBIRRA 23/03/2010 PONTO 1 Ouro Preto MG Poço profundo 600,00 5,00 Outro 629425 7751392
103322 SV TRANSPORTES LTDA 18/12/2009 PONTO 1 Itabirito MG Poço profundo 2555,00 0,88 Outro 626645 7759401
96970 VALE S,A, 29/04/2010 PONTO 1 Itabirito MG Nascente 5475,00 0,63 Outro 620661 7767641
90582 VERDE PERTO JARDINAGEM 15/01/2010 PONTO 1 Itabirito MG Poço raso 730,00 1,00 Irrigação 625057 7761319
90574 VILLE REAL HOTEL LTDA, 13/01/2010 PONTO 1 Ouro Preto MG Nascente 3066,00 0,35 Outro 633389 7748730
FONTE: CNARH – ANA (2010),
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
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HÍDRICOS
TABELA 10.3. DADOS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÃNEA CADASTRADOS PELO SIAGAS NA BACIA DO RIO ITABIRITO
Identificação do ponto Estado Local Tipo de captação NE ND Vazão m³/h
3100016341 MG MINA DO PICO / ESTRADA DE ACESSO PARA CATA BRANCA Poço tubular
3100019756 MG QUINTAS DO RIO MANGO, DISTR. STO. ANTÔNIO DO LEITE Poço tubular 3,4 24,44 6,9
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HÍDRICOS
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
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DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
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FIGURA 29. MAPA DE FINALIDADES DOS USOS E VAZÕES CAPTADAS NA BACIA DO RIO ITABIRITO
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Cenário Atual
Cenário Atual
Variável
(m³/h) (m³/anual)
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Cenário Atual
Variável Cenário Atual (m³/h)
(m³/anual)
Cenário Atual
Variável Cenário Atual (m³/h)
(m³/anual)
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A premissa adotada para a quantificação das demandas nas áreas de abrangência dos
estudos foi a de que as outorgas vigentes são representativas dos usos atuais para a
avaliação das disponibilidades hídricas no contexto do presente trabalho. Dessa forma,
foi realizada uma consulta ao banco de dados do Instituto Mineiro de Gestão das
Águas - IGAM, vigentes até 19/02/2013 para a obtenção de tais informações. A seguir,
procedeu-se a uma pré-triagem dos dados disponíveis, selecionando-se todas as
outorgas concedidas e válidas no âmbito das sub-bacias hidrográficas de interesse:
ribeirão Mata Porcos, córrego do Bração, córrego Carioca, ribeirão Sardinha e rio
Itabirito.
Após a compilação dos dados de outorga, foram levantados os valores totais de vazões
captadas nas referidas sub-bacias para o cálculo da disponibilidade hídrica, ademais
para avaliar a proporção das demandas de cada uso no contexto da bacia do rio
Itabirito. Dessa forma, as outorgas vigentes foram agrupadas segundo as seguintes
categorias, a saber, identificados no âmbito da bacia do rio Itabirito: abastecimento
público e consumo humano, aquicultura, irrigação e dessedentação de animais,
siderurgia, indústria têxtil, mineração e extração mineral. Os percentuais relativos a
cada finalidade de usos identificados para as respectivas outorgas existentes na bacia
do rio Itabirito podem ser observados através da Figura 30.
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Como observado na Figura 30, o uso majoritário na bacia se refere àquele destinado à
mineração, seguido do abastecimento público e consumo humano. Vale destacar que a
extração mineral, representada pelos procedimentos de dragagem em leito de curso de
água, principal uso observado dentre aqueles definidos como não-consuntivos,
representa parcela equivalente a 5% da utilização das águas outorgadas.
Os usos gerais outorgados em toda a bacia do rio Itabirito somam o total de vazão de
0.944 m³/s.
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Deve ser destacado que, embora haja valores de captação contabilizados para a
outorga de extração mineral, esta é considerada uso não consuntivo devido ao fato da
água captada retornar rapidamente ao manancial de origem. As outorgas referentes a
travessias e geração de energia são consideradas estritamente não consuntivas. De
toda forma, os referidos modos de uso não consuntivos não foram utilizados para o
cômputo da disponibilidade hídrica da bacia, descrito em item subsequente.
Neste contexto, apresenta-se a seguir a Tabela 15, que contempla os dados referentes
a todas as outorgas superficiais identificadas nas sub-bacias de interesse. Os usos
definidos como não-consuntivos estão assinalados para diferenciá-los dos demais,
caracterizados como usos consuntivos de água. Ressalta-se que não foram levados
em conta os cadastros para uso insignificante.
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TABELA 10.9. OUTORGAS DE USO DE ÁGUA SUPERFICIAL IDENTIFICADAS NAS SUB-BACIAS DO RIO ITABIRITO
Coordenadas UTM 23
Sub- Sub-bacias Nº da Ano da Vazão Validade
Bacia Requerente Curso d’água Sul Finalidade
bacia afluentes Portaria Portaria (m³/s) (anos)
X Y
Diversos bueiros entre os trechos:
Departamento Nacional de Infra- Travessia em rodovia –
804/2008 2008 Curvelo ao acesso norte de Sete 609955,11 7757256,03 - 20
Estrutura de Transportes - DNIT pontes e bueiros
Lagoas
482/2010 2010 Associação Residencial Villabella Ribeirão do Silva 611117,81 7758828,23 0,007 Consumo Humano 5
MSM - Extração de Minérios Serra Afluente do Córrego do Eixo pela Consumo Humano, Industrial
1346/2010 2010 612923,76 7747526,73 0,021 5
da Moeda Ltda, margem direita e Aspersão de vias
DNIT - Departamento Nacional de
1486/2010 2010 Afluente do Córrego das Almas 614055,72 7745084,17 0,004 Irrigação 5
Infraestrutura de Transportes
2098/2010 2010 Ferrous Resources do Brasil S,A, Ribeirão do Silva 614922,44 7748103,80 0,007 Pesquisa Mineral 5
Ribeirão Mata
Porcos 3367/2010 2010 Vale S,A, Ribeirão Mata Porcos 619276,10 7745380,74 0,167 Consumo industrial 5
Contenção de sedimentos e
299/2011 2011 Vale S,A, Ribeirão da Prata 618421,99 7742607,18 0,050 5
Recirculação de água
537/2011 2011 SAFM Mineração Ltda, Ribeirão Aredes 615923,71 7759018,01 0,001 Consumo Humano 3,5
1294/2011 2011 SAFM Mineração Ltda, Ribeirão Aredes 614560,05 7758141,64 0,012 Extração Mineral 3,5
2962/2011 2011 Funchal Ltda, Surgência 608415,49 7760948,35 0,002 Consumo Humano e Irrigação 5
00110/2012 2012 Mineração Conemp Ltda, Ribeirão do Silva 610764,22 7759798,43 0,014 Consumo industrial 5
Serviço Autônomo de Água e Esgoto
Rio das Rio 03012/2012 2012 Ribeirão do Silva 612108,45 7756792,63 0,110 Abastecimento Público 20
de Itabirito
Velhas Itabirito
Serviço Autônomo de Água e Esgoto
333/1997 1997 Córrego Bração 621682,34 7756865,61 0,123 Abastecimento Público 20
Córrego do de Itabirito - SAAE
Bração
2113/2008 2008 Sipuá e Cipuá Ltda, Córrego do Bração 620968,48 7756533,58 0,001 Aquicultura 5
02443/2012 2012 Catraia Comércio de Areia Ltda, Ribeirão Carioca 622156,34 7752220,69 0,006 Extração Mineral 4
Córrego Carioca
03570/2012 2012 Alex Mineração Ltda, - ME Córrego do Saboeiro 619351,22 7753230,74 0,040 Extração Mineral 4
Consumo Humano e
Ribeirão 3238/2004 2004 GERDAU Açominas S/A Córrego Lagoa dos Porcos 626677,55 7739981,33 0,0009 5
Industrial
Sardinha
334/2010 2010 GERDAU Açominas S/A Córrego dos Alemães 630412,90 7741314,81 0,006 Consumo industrial 5
653/2008 2008 VDL Siderurgia Ltda, Afluente do Rio Itabirito - ME 624150,13 7767333,75 - Geração de energia 5
Rio Itabirito
1040/2009 2009 Cia Industrial Itabira do Campo Córrego Seco 621465,60 7759865,43 0,003 Consumo industrial 5
1825/2010 2010 V,D,L, Siderurgia Ltda, Córrego da Onça 624019,49 7763167,91 0,020 Consumo industrial 5
02265/2012 2012 Vale S,A, Rio Itabirito 623978,82 7767734,68 0,302 Consumo industrial 5
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HÍDRICOS
FIGURA 31. LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO LEGAL DAS OUTORGAS DE ÁGUAS SUPERFICIAIS NA BACIA DO RIO ITABIRITO, NO PERÍODO DE 2001 E
2002,
FONTE: POTAMOS, 2013,
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HÍDRICOS
FIGURA 32. LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO LEGAL DAS OUTORGAS DE ÁGUAS SUPERFICIAIS NA BACIA DO RIO ITABIRITO, NO PERÍODO DE 2003 E
2004.
FONTE: POTAMOS, 2013.
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HÍDRICOS
FIGURA 33. LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO LEGAL DAS OUTORGAS DE ÁGUAS SUPERFICIAIS NA BACIA DO RIO ITABIRITO, NO PERÍODO DE 2005 E
2006.
FONTE: POTAMOS, 2013.
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HÍDRICOS
FIGURA 34. LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO LEGAL DAS OUTORGAS DE ÁGUAS SUPERFICIAIS NA BACIA DO RIO ITABIRITO, NO PERÍODO DE 2007 E
2008.
FONTE: POTAMOS, 2013.
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HÍDRICOS
FIGURA 35. LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO LEGAL DAS OUTORGAS DE ÁGUAS SUPERFICIAIS NA BACIA DO RIO ITABIRITO, NO PERÍODO DE 2009 E
2010.
FONTE: POTAMOS, 2013.
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HÍDRICOS
FIGURA 36. LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO LEGAL DAS OUTORGAS DE ÁGUAS SUPERFICIAIS NA BACIA DO RIO ITABIRITO, NO PERÍODO DE 2011 E
2012.
FONTE: POTAMOS, 2013.
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TABELA 10.10. EVOLUÇÃO DAS OUTORGAS DE USO DE ÁGUA SUPERFICIAL PARA A BACIA DO RIO ITABIRITO E OS VOLUMES TOTAIS ANUAIS ASSOCIADOS.
Anterior a 2000 2001 - 2002 2003 - 2004 2005 - 2006 2007 - 2008 2009 - 2010 2011 - 2012
333/1997 12243/1997 0,123 333/1997 12243/1997 0,123 333/1997 12243/1997 0,123 333/1997 12243/1997 0,123 333/1997 12243/1997 0,123 333/1997 12243/1997 0,123 333/1997 12243/1997 0,123
385/1997 467/1997 0,047 385/1997 467/1997 0,047 385/1997 467/1997 0,047 385/1997 467/1997 0,047 385/1997 467/1997 0,047 385/1997 467/1997 0,047 385/1997 467/1997 0,047
VOLUME (x103 m3) 5288 367/2002 1340/2001 0,020 367/2002 1340/2001 0,020 367/2002 1340/2001 0,020 367/2002 1340/2001 0,020 1825/2010 400/2007 0,020 1825/2010 400/2007 0,020
706/2002 404/2002 0,001 706/2002 404/2002 0,001 706/2002 404/2002 0,001 2113/2008 5181/2007 0,001 2113/2008 5181/2007 0,001 2113/2008 5181/2007 0,001
1199/2002 1040/2002 1199/2002 1040/2002 1199/2002 1040/2002 1199/2002 1040/2002 1199/2002 1040/2002 299/2011 7137/2009 0,050
VOLUME (x103 m3) 5941 644/2004 3888/2003 0,0003 644/2004 3888/2003 0,0003 644/2004 3888/2003 0,0003 644/2004 3888/2003 0,0003
1749/2004 549/2002 0,167 1749/2004 549/2002 0,167 1749/2004 549/2002 0,167 3367/2010 7137/2009 0,167 3367/2010 7137/2009 0,167
1751/2004 1351/2002 0,168 1751/2004 1351/2002 0,168 1751/2004 1351/2002 0,168 1751/2004 1351/2002 0,168 02265/2012 7091/2009 0,302
1753/2004 1594/2002 0,004 1753/2004 1594/2002 0,004 1753/2004 1594/2002 0,004 Cancelada Cancelada
2701/2004 1091/2004 0,021 2701/2004 1091/2004 0,021 2701/2004 1091/2004 0,021 1346/2010 12617/2009 0,021 1346/2010 12617/2009 0,021
2809/2004 1401/2004 0,002 2809/2004 1401/2004 0,002 2809/2004 1401/2004 0,002 2809/2004 1401/2004 0,002 2962/2011 9490/2009 0,002
3238/2004 1786/2004 0,0009 3238/2004 1786/2004 0,0009 3238/2004 1786/2004 0,0009 3238/2004 1786/2004 0,0009
VOLUME (x103 m3) 17238 364/2005 230/2005 0,014 364/2005 230/2005 0,014 364/2005 230/2005 0,014 00110/2012 14932/2009 0,014
VOLUME (x103 m3) 17673 653/2008 1046/2007 0,000 653/2008 1046/2007 0,000 653/2008 1046/2007 0,000
VOLUME (x103 m3) 17673 1040/2009 11953/2008 0,003 1040/2009 11953/2008 0,003
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO E 105
DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
Sendo assim, foram definidas as ofertas hídricas superficiais legais nas sub-bacias
de interesse, e levantadas as respectivas outorgas dos usos consuntivos existentes
nas mesmas. Dessa forma, foi possível obter o balanço hídrico correspondente às
disponibilidades hídricas associadas aos recursos hídricos superficiais nas seções
em estudo.
sendo essa última parcela definida pelo somatório de todas as captações a fio
d’água na bacia considerada, mais os valores equivalentes a 30% da Q7,10 nos locais
onde eventualmente existam barragens de regularização, correspondentes ao limite
máximo passível de ser captado, caso não houvesse propriamente a regularização.
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO 106
E DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
Para as captações a fio d’água, o IUD foi calculado pela seguinte equação:
IUD
demanda
Q captada,fiod'água
tendo sido aplicada a mesma regra de cálculo usada para o IUD no que concerne à
parcela Q captada,fiod'água
.
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO 107
E DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
Ribeirão
Mata 190 6516 1955 1314 641 0,59 0,49
Porcos
Córrego do
33 1116 335 446 -112 1,33 -0,25
Bração
Rio Itabirito Córrego
58 1980 594 0,00 594 0,00 -
Carioca
Ribeirão
121 4140 1242 18,1 1224 0,01 67,45
Sardinha
Rio
521 17856 5357 3119 2238 0,58 0,72
Itabirito
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO 108
E DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
mesma tendência foi observada para a sub-bacia do ribeirão Sardinha, para a qual
os indicadores apontam taxa de utilização insignificante ou elevada disponibilidade
legal.
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO E DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS 109
HÍDRICOS
FIGURA 37. PANORAMA DO IUD PARA A DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL NA BACIA DO RIO ITABIRITO PARA CAPTAÇÃO A FIO
D’ÁGUA
FONTE: POTAMOS, 2013.
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO E 110
DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
Verificou-se em caráter geral que a bacia do rio Itabirito, considerada como um todo
apresenta utilização moderada dos recursos hídricos superficiais, levando-se em
conta os usos consuntivos outorgados. Para as sub-bacias, com exceção da sub-
bacia do córrego Bração, cujos indicadores apontam uso crítico da água, as demais
apontam classificações que apontam taxas insignificantes de uso (córrego Carioca e
ribeirão Sardinha) e moderadas taxas de utilização (ribeirão Mata-Porcos). De
qualquer forma, vale destacar que as sub-bacias do córrego Carioca e ribeirão
Sardinha, segundo diagnóstico apresentado no Produto 2, notadamente apresentam
grande parte de suas áreas com vocação para uso agropecuário. Tal fato poderia
indicar a existência de potenciais e relevantes usos insignificantes de águas
superficiais ou captação de águas subterrâneas para o atendimento às demandas
de tais atividades, situação que deve ser mais bem investigada.
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO 111
E DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
Deve-se, porém, manter esse estudo com ressalvas, pois apesar dos estudos de
disponibilidade hídrica subterrânea utilizar dados de vazões específicas de cada
aquífero a partir do cálculo do escoamento de base da seção fluvial a jusante,
fatores locais como pluviometria, geometria e confinamento do aquífero podem
influenciar nas disponibilidades aquíferas localmente.
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E DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
Comitê de Bacias para mensuração das vazões praticadas, assim como a vazão
dessas águas quando não utilizadas. Esse valor é indicado, podendo ser orientado
um valor diferente.
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E DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
12 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO 114
E DOS CENÁRIOS DE OUTORGA DE RECURSOS HÍDRICOS
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO 115
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO ITABIRITO 116
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