PRH - Rio Das Antas
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ETAPA D
CAPÍTULO 2
DIRETORIA
EXECUÇÃO
EQUIPE TÉCNICA
Etapa A
Etapa B
Etapa D
Etapa E
Instituições Intervenientes
Itapiranga
2018
LISTA DE MAPAS
Mapa 1 - Localização dos trechos com conflito conforme o índice IACT, no cenário
de demandas atuais e vazão consumível 0,5Q98 ................................ 23
Mapa 2 - Localização dos trechos com conflito conforme o índice IACT, no cenário
de demandas atuais e vazão consumível 0,5Q95 ................................ 24
Mapa 3 - Localização dos trechos com conflito conforme o índice IACT, no cenário
0,5Q98 CAD ......................................................................................... 26
Mapa 4 - Localização dos trechos com conflito conforme o índice IACT, no cenário
0,5Q95 CAD ......................................................................................... 27
Mapa 5 - Localização dos trechos com conflito em 2027 conforme o índice IACT,
no cenário tendencial de demandas e vazão consumível 0,5Q98 ....... 30
Mapa 6 - Localização dos trechos com conflito em 2027 conforme o índice IACT,
no cenário tendencial de demandas e vazão consumível 0,5Q95 ....... 31
Mapa 7 - Localização dos trechos com conflito em 2027 conforme o índice IACT,
no cenário tendencial 0,5Q95 CAD ...................................................... 33
Mapa 8 - Localização dos trechos com conflito em 2027 no cenário alvo CAD, com
vazão consumível 0,5QMLT ................................................................. 38
Mapa 9 - Distribuição espacial dos trechos com problema de qualidade de água
no cenário atual (2017) de demandas cadastrais e vazão consumível
0,5Q98 ................................................................................................. 48
Mapa 10 - Distribuição espacial dos trechos com problema de qualidade de água
no cenário atual (2017) de demandas alternativas (CAD) e vazão
consumível 0,5Q98 .............................................................................. 51
Mapa 11 - Distribuição espacial dos trechos com problema de qualidade de água
no cenário tendencial (2027) de demandas cadastrais e vazão
consumível 0,5Q95 .............................................................................. 53
Mapa 12 - Distribuição espacial dos trechos com problema de qualidade de água
no cenário tendencial (2027) de demandas alternativas (CAD) e vazão
consumível 0,5Q95 .............................................................................. 55
Mapa 13 - Distribuição espacial dos trechos com problema de qualidade de água
no cenário alvo (2027) de demandas cadastrais e vazão consumível
0,5Q95 ................................................................................................. 59
Mapa 14 - Distribuição espacial dos trechos com problema de qualidade de água
no cenário alvo (2027) de demandas cadastrais e vazão consumível
0,5QMLT .............................................................................................. 60
Mapa 15 - Distribuição espacial dos trechos com problema de qualidade de água
no cenário alvo (2027) de demandas alternativas (CAD) e vazão
consumível 0,5Q95 .............................................................................. 62
Mapa 16 - Distribuição espacial dos trechos com problema de qualidade de água
no cenário alvo (2027) de demandas alternativas (CAD) e vazão
consumível 0,5QMLT ........................................................................... 63
Mapa 17 - Cenário Base, em 2027, para enquadramento dos cursos d’água da RH1
............................................................................................................. 68
Mapa 18 - Proposta de enquadramento dos cursos d’água da RH1 ..................... 72
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14
2 CENÁRIOS DE DISPONIBILIDADES SUPERFICIAIS ......................................... 15
3 BALANÇOS QUANTITATIVOS E BALANÇOS QUALITATIVOS ......................... 17
4 BALANÇOS QUANTITATIVOS (USOS CONSUNTIVOS) .................................... 18
4.1 INDICADORES DE RESULTADOS: IACT E IACT2 ............................................ 18
4.2 BALANÇOS QUANTITATIVOS (USOS CONSUNTIVOS) NO CENÁRIO
ATUAL........................................................................................................................ 20
4.2.1 Cenário dos cadastros aprovados ................................................................ 20
4.2.2 Cenário alternativo de demandas atuais ...................................................... 25
4.3 BALANÇOS QUANTITATIVOS (USOS CONSUNTIVOS) NO CENÁRIO
TENDENCIAL............................................................................................................ 28
4.3.1 Cenário tendencial dos cadastros aprovados ........................................... 28
4.3.2 Cenário alternativo de demandas tendenciais ........................................... 32
4.4 COMPATIBILIZAÇÃO DE DISPONIBILIDADES E DEMANDAS
CONSUNTIVAS..........................................................................................................34
4.4.1 Redução das demandas ................................................................................ 34
4.4.2 Aumento da oferta .......................................................................................... 34
4.4.3 Articulação e compatibilização dos interesses internos e externos à
bacia.......... ............................................................................................................... 39
4.5 OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES ............................................................. 40
5 BALANÇOS QUALITATIVOS (DILUIÇÃO DE EFLUENTES)............................... 42
5.1 INDICADORES DE RESULTADOS: IAD E ICOD ............................................... 42
5.2 BALANÇOS QUALITATIVOS (DILUIÇÃO DE EFLUENTES) NO CENÁRIO
ATUAL.................. ..................................................................................................... 47
5.2.1 Cenário das demandas para diluição segundo os cadastros
aprovados.................................................................................................................47
5.2.2 Cenário alternativo de demandas para diluição............................................49
5.3 BALANÇOS QUALITATIVOS NO CENÁRIO TENDENCIAL............................... 52
5.3.1 Cenário tendencial dos cadastros aprovados ............................................. 52
5.3.2 Cenário alternativo de demandas tendenciais ............................................. 54
5.4 BALANÇOS QUALITATIVOS (DILUIÇÃO DE EFLUENTES) NO CENÁRIO
ALVO..........................................................................................................................56
5.4.1 Cenário alvo das demandas para diluição segundo os cadastros
aprovados.................................................................................................................56
5.4.2 Cenário alvo das demandas CAD para diluição de efluentes.......................57
5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DE DISPONIBILIDADES E DEMANDAS PARA
DILUIÇÃO...................................................................................................................64
5.5.1 Redução das demandas em cenários progressivos ................................... 64
5.5.2 Aumento da oferta de água para diluição .................................................... 65
5.6 SUBSÍDIOS PARA UM ENQUADRAMENTO DOS CURSOS DE ÁGUA NA
RH1............................................................................................................................66
5.6.1 Cenário base para enquadramento............................................................... 66
5.6.2 Proposta de enquadramento – Cenário desejado.........................................71
5.6.3 Observações e recomendações .................................................................... 73
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 75
14
1 INTRODUÇÃO
Onde,
QAT = Total de vazões de captação solicitadas atendidas no trecho
considerado;
QCAP = Total de captações solicitadas no trecho considerado.
Onde,
QINSA = Total de vazões de pouca expressão atendidas no trecho.
QINS = Total de vazões de pouca expressão existentes no trecho.
Fonte: Os autores.
24
Mapa 2 - Localização dos trechos com conflito conforme o índice IACT, no cenário de demandas atuais
e vazão consumível 0,5Q95.
Fonte: Os autores.
25
4.2.2 Cenário alternativo de demandas atuais
Fonte: Os autores.
27
Mapa 4 - Localização dos trechos com conflito conforme o índice IACT, no cenário 0,5Q95 CAD.
Fonte: Os autores.
28
A existência de 117 trechos com déficit hídrico no cenário CAD com
disponibilidade 0,5Q98 e de 35 trechos com déficit hídrico no caso 0,5Q95, confirma,
por uma parte, o caráter extremamente restritivo da vazão outorgável adotada
atualmente em Santa Catarina, para o caso de bacias sem plano de recursos hídricos
aprovado. Por outra parte, mostra uma situação compatível com a realidade regional
quanto à exploração de fontes hídricas. Com efeito, conforme apresentado no capítulo
referente ao diagnóstico das águas subterrâneas, da Etapa C, em todas as Unidades
de Gestão da RH1 há significativa exploração das águas subterrâneas, através de
poços tubulares profundos. É esta fonte a que permite a subsistência e atendimento
de necessidades básicas em situações críticas, como as apresentadas nos mapas 3
e 4.
Fonte: Os autores.
31
Mapa 6 - Localização dos trechos com conflito em 2027 conforme o índice IACT, no cenário tendencial
de demandas e vazão consumível 0,5Q95.
Fonte: Os autores.
32
4.3.2 Cenário alternativo de demandas tendenciais
Fonte: Os autores.
34
4.4 COMPATIBILIZAÇÃO DE DISPONIBILIDADES E DEMANDAS CONSUNTIVAS
Fonte: Os autores.
39
4.4.3 Articulação e compatibilização dos interesses internos e externos à bacia
Tabela 7 - Número de trechos com conflito qualitativo na RH1, no cenário atual (2017) de demandas
cadastrais considerando o indicador IAD.
Vazão consumível 0,5Q98 0,5Q95 0,5QMLT
Totais na RH1 69 50 6
Trechos com
Sub-sistema Antas 47 33 1
IAD >1
Sub-sistema Peperi-Guaçu 22 17 5
Fonte: Os autores.
48
Mapa 9 - Distribuição espacial dos trechos com problema de qualidade de água no cenário atual (2017)
de demandas cadastrais e vazão consumível 0,5Q98.
Fonte: Os autores.
49
Como demonstra a Tabela 7, há considerável redução de conflitos conforme
aumento da disponibilidade hídrica, de forma que quando considerada como vazão
consumível 50% da QMLT, apresentam-se apenas 6 conflitos qualitativos para toda a
RH1, enquanto que com 0,5Q98 foram registrados 69. Já a vazão consumível 0,5Q95,
em comparação com a 0,5Q98, apresenta redução de 19 conflitos, sendo somente 14
no subsistema do Rio das Antas. Tais resultados são indicativos de que a vazão de
referência Q98, para os casos de demanda de diluição de DBO, é muito restritiva.
Com relação à distribuição dos trechos com problema de qualidade da água na
condição atual de cadastro, considerando a vazão consumível 0,5Q98 (Mapa 9),
destaca-se a concentração de conflitos na porção Sudoeste da RH1. Especificamente,
na parte baixa da Bacia Hidrográfica do Rio Macaco Branco (UG5), bem como, nos
pequenos afluentes do Rio Uruguai (UG9). O uso mais relevante de recursos hídricos
na referida região é a criação animal, da mesma forma que na Bacia Hidrográfica do
Rio União (UG1) e parte alta da Unidade de Gestão 4 dos pequenos afluentes que
drenam para o Peperi-Guaçu.
Na Unidade de Gestão 3 – Bacia Hidrográfica do Rio das Flores, em geral, os
conflitos são resultantes do esgotamento sanitário e efluentes industriais,
particularmente no caso da sub bacia do Rio Famoso, na região do município de São
Miguel do Oeste. Situação similar se dá nas unidades de gestão 7 e 8 – Bacia
Hidrográfica do Rio Iracema e do Rio São Domingos, respectivamente. Em especial,
nas proximidades das sedes urbanas de Maravilha, Iraceminha e Cunha Porã. Na
Unidade de Gestão 6 – Bacia Hidrográfica do Rio das Antas, destacam-se os conflitos
com grande influência da criação animal.
Tabela 8 - Número de trechos com conflito qualitativo na RH1, no cenário atual (2017) alternativo de
demandas (CAD) considerando o indicador IAD.
Vazão consumível 0,5Q98 0,5Q95 0,5QMLT
Totais na RH1 115 86 20
Trechos com
Sub-sistema Antas 71 52 5
IAD >1
Sub-sistema Peperi-Guaçu 44 34 15
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
52
Complementarmente, mantendo o cenário de demandas CAD foi suposto que
na atualidade, os efluentes industriais são lançados com uma redução de 80% da
DBO; e que nos períodos de estiagens a contribuição dos lançamentos provenientes
da criação animal que atingem os rios é desprezível. Nesta hipótese, o balanço
apresentou 136 trechos com conflito qualitativo, sendo 16 no subsistema Antas e 120
no subsistema Peperi-Guaçu.
Tabela 9 - Número de trechos com conflito qualitativo na RH1, no cenário tendencial (2027) de
demandas cadastrais aprovadas considerando o indicador IAD.
Vazão consumível 0,5Q95 0,5QMLT
Totais na RH1 53 18
Trechos com
Sub-sistema Antas 33 1
IAD >1
Sub-sistema Peperi-Guaçu 20 17
Fonte: Os autores.
53
Mapa 11 - Distribuição espacial dos trechos com problema de qualidade de água no cenário tendencial
(2027) de demandas cadastrais e vazão consumível 0,5Q95.
Fonte: Os autores.
54
Comparando as Tabelas 7 e 9 - cenário atual 2017 e tendencial 2027 - observa-
se que o número de trechos com conflitos qualitativos aumenta de 50 para 53 na Q95,
sendo que os 3 trechos adicionais correspondem a pequenos cursos de água.
Tabela 10 - Número de trechos com conflito qualitativo na RH1, no cenário tendencial (2027) de
demandas alternativas (CAD) considerando o indicador IAD.
Vazão consumível 0,5Q95 0,5QMLT
Totais na RH1 94 24
Trechos com IAD
Sub-sistema Antas 57 7
>1
Sub-sistema Peperi-Guaçu 37 17
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
56
5.4 BALANÇOS QUALITATIVOS (DILUIÇÃO DE EFLUENTES) NO CENÁRIO ALVO
Tabela 11 - Número de trechos com conflito qualitativo na RH1, no cenário alvo (2027) de demandas
cadastrais aprovadas considerando o indicador IAD.
Vazão consumível 0,5Q95 0,5QMLT
Totais na RH1 24 3
Trechos com
Sub-sistema Antas 10 0
IAD >1
Sub-sistema Peperi-Guaçu 14 3
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
60
Mapa 14 - Distribuição espacial dos trechos com problema de qualidade de água no cenário alvo (2027)
de demandas cadastrais e vazão consumível 0,5QMLT.
Fonte: Os autores.
61
Tabela 12 - Número de trechos com conflito qualitativo na RH1, no cenário alvo (2027) de demandas
alternativas (CAD) considerando os indicadores IAD e ICOD.
Índice IAD >1 ICOD > 1
Vazão Consumível 0,5Q95 0,5QMLT 0,5QMLT
Totais na RH1 32 12 37
Sub-Sistema Antas 12 2 15
Sub-Sistema Peperi-Guaçu 20 10 22
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
63
Mapa 16 - Distribuição espacial dos trechos com problema de qualidade de água no cenário alvo (2027)
de demandas alternativas (CAD) e vazão consumível 0,5QMLT.
Fonte: Os autores.
64
Salienta-se que mesmo o cenário alvo 2027, tanto com as vazões consumíveis
0,5Q95 como 0,5QMLT, os trechos do Rio Famoso (UG3), Iracema (UG7) e parte
baixa do Rio União (UG1) - entres outros de menor representatividade - apresentam
conflitos qualitativos. Isto pode indicar que nos referidos trechos, a classe 2 é muito
restritiva para o desenvolvimento das atividades antropogênicas realizadas nas
respectivas bacias de drenagem.
Fonte: Os autores.
69
Como pode ser observado no Mapa 17, o cenário base para enquadramento
dos cursos d’água da RH1 inclui trechos na condição de qualidade correspondente às
classes 1, 2, 3 e 4. Para todos aqueles que apresentam condição de qualidade
correspondentes às classes 1 a 3, admite-se enquadramento na classe
correspondente. Mas não para aqueles que apresentam condição de qualidade na
classe 4. Esta última é a mais permissiva em termos de concentração de poluentes,
mas, ao mesmo tempo, a mais restritiva quanto às possibilidades de uso d’água.
Na Unidade de Gestão 1 – Bacia Hidrográfica do Rio União, observa-se que o
trecho principal pode ser enquadrado, na sua maior parte, na classe 3, mas, a porção
à jusante, fica ainda na condição de classe 4. O uso da água mais frequente nesta
região está relacionado à criação animal, mas também há a captação de água para
abastecimento público do município de Dionísio Cerqueira. Conforme a Resolução do
CONAMA nº 357/2005, para este uso, quando localizado em rios enquadrados em
Classe 3, há necessidade de tratamento convencional ou avançado. No trecho de
classe 4, os únicos usos permitidos são navegação e harmonia paisagística. Portanto,
há aqui um claro indicativo da necessidade de medidas mais estritas quanto ao
controle da poluição nesse trecho fluvial.
Na UG2 – Bacia Hidrográfica do Rio Maria Preta, a tipologia de usos é similar
à da UG1. Porém, como as vazões são maiores, foi possível enquadrar todos os
trechos na classe 2.
Na UG3 – Bacia Hidrográfica do Rio das Flores, como já comentado,
caracteriza-se especialmente por usos industriais, abastecimento público e, em menor
escala, para criação animal. Nesta UG foi possível enquadrar alguns trechos na classe
1, em razão dos balanços prospectivos não apresentarem conflitos neles, mesmo em
condições restritivas de DBO permitida. Contudo, merecem destaque os trechos da
sub-bacia do Rio Famoso, os quais apresentam notáveis conflitos de qualidade,
resultando, apesar das metas de carga orgânica assumidas, na condição de qualidade
correspondente à classe 4. Neste setor geográfico, destaca-se o uso da água para a
indústria, bem como para diluição dos efluentes sanitários oriundos da sede urbana
de São Miguel do Oeste. Porém, há também a captação de água para abastecimento
dos municípios de Descanso e Belmonte, que segundo a Resolução do CONAMA
nº357/2005, estaria proibida em razão da condição de qualidade na classe 4, isto é,
condição de qualidade ruim. Portanto, também há aqui um claro indicativo da
70
necessidade de medidas mais estritas quanto ao controle da poluição nesses trechos
fluviais.
Na UG4 – Pequenos Afluentes do Peperi-Guaçu, por serem trechos pequenos,
com pouca água para diluição dos efluentes, mesmo lançamentos de pouca
expressão resultam em alguns conflitos qualitativos. É o caso de cinco trechos na
condição de qualidade das classes mais permissivas, isto é, 3 e 4.
Na UG5 – Bacia Hidrográfica do Rio Macaco Branco, a maioria dos trechos foi
enquadrada nas classes 1 e 2. Apenas três trechos foram enquadrados na classe 3,
sem implicar em significativa limitação para os usos atuais.
Na UG6 – Bacia Hidrográfica do Rio das Antas, de atividades
predominantemente rurais, em razão da maior disponibilidade hídrica e boa
distribuição dos usuários, o enquadramento da maioria dos trechos foi mantido na
classe 2. Mas também foi possível enquadrar alguns dos rios de montante na classe
1.
Já na UG7 – Bacia Hidrográfica do Rio Iracema, observa-se condição similar à
existente na UG3. Condição representada, no caso, pela demanda de água para
diluição de efluentes industriais e sanitários provenientes das sedes urbanas,
especialmente do município de Maravilha. Estes usos conduzem a uma qualidade de
água, dos trechos de montante do Rio Iracema, na condição de classe 4. Após a
confluência deste rio com o Rio Iraceminha, há importante aporte hídrico. Assim, a
correspondente diluição dos efluentes torna possível enquadrar os trechos à jusante
numa sequência de classe 3 e classe 2. Identifica-se, em todo caso, mais um trecho
fluvial urbano com indicativo da necessidade de medidas mais estritas quanto ao
controle dos lançamentos de carga orgânica.
Na UG8 – Bacia Hidrográfica do Rio São Domingos, a maioria dos trechos foi
enquadrada na classe 2, mesmo nos trechos próximos às sedes urbanas.
E na UG9 – Pequenos afluentes do Rio Uruguai, o enquadramento dos trechos
é bastante heterogêneo. Destacam-se os rios próximos à sede urbana de São Carlos
na condição de qualidade correspondente à classe 3 e um trecho no município de
Mondaí na condição da classe 4.
71
5.6.2 Proposta de enquadramento – Cenário desejado
Fonte: Os autores.
73
5.6.3 Observações e recomendações