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Mariana de Souza Martins: Solo Grampeado Na Construção de Taludes
Mariana de Souza Martins: Solo Grampeado Na Construção de Taludes
Mariana de Souza Martins: Solo Grampeado Na Construção de Taludes
BELO HORIZONTE
2019
MARIANA DE SOUZA MARTINS
BELO HORIZONTE
2019
MARIANA DE SOUZA MARTINS
BANCA EXAMINADORA
Belo Horizonte, de de
MARTINS, Mariana. Solo Grampeado Na Construção De Taludes. 2019.
Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil –
Faculdade Pitágoras, Belo Horizonte, 2019.
RESUMO
Técnicas de estabilização de taludes vêm sendo cada vez utilizadas,
principalmente devido aos valores e por sua localização em centros urbanos. A técnica
de solo grampeado é uma das soluções mais seguras e econômicas para a
estabilização de taludes muito inclinados. É indicado tanto para terrenos naturais ou
para trechos que foram escavados ou rompidos que necessitem de imediata
estabilização. Esta técnica de grampeamento de solo, pode ser utilizada em taludes
naturais ou em taludes de cortes, ou seja, taludes escavados. A contenção é feita a
partir da realização de escavações sucessivas, seguidas da inserção de grampos e
barras de aço no maciço para a estabilização.
ABSTRACT
Slope stabilization techniques have been increasingly used, mainly due to the
values and their location in urban centers. The stapled soil technique is one of the most
economical and safe solutions for stabilizing sloping slopes. It is indicated both for
natural terrains or for stretches that have been excavated or broken that need
immediate stabilization. This technique of soil stapling can be used on natural slopes
or cut slopes, that is, excavated slopes. The containment is made from the
accomplishment of successive excavations, followed by the insertion of staples and
bars of steel in the mass for the stabilization.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 12
2.3.6 Armação..................................................................................................... 18
1 INTRODUÇÃO
2 SOLO GRAMPEADO
2.1 HISTÓRIA
Para Zirlis (1992) a técnica de contenção solo grampeado que vem ganhando
espaço cada vez mais, principalmente quando se trata de estabilização de taludes.
Apesar de ser bastante discutida e utilizada, esta técnica não possui normalização
brasileira que regulamente o dimensionamento e execução.
Mesmo não sendo uma técnica que possui normas específicas pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), a utilização do solo grampeado está
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cada vez maior devido ao seu ao seu baixo custo, sua flexibilidade de adaptação, seu
tempo de aplicação entre outros aspectos. Esta técnica apresenta vantagens em
relação as demais técnicas.
2.3.1 Equipamentos
2.3.2 Chumbadores
2.3.3 Perfuração
2.3.4 Injeção
2.3.5 Drenagem
2.3.6 Armação
2.4 Execução
3 - COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
3.1 ENSAIO DE TRAÇÃO
4 - VANTAGENS E LIMITAÇÕES
4.1 VANTAGENS
O solo grampeado é uma técnica que vem se desenvolvendo muito e cada vez
sendo mais divulgada e aplicada. Apesar de não existir normas regentes em nosso
país para o dimensionamento dessa técnica, ela vem sendo bastante utilizada,
apresentando ótimos resultados para contenções de grandes taludes, como em
afirmado por Zirlis (1992).
Essa técnica tem como vantagem em relação às demais técnicas de contenção
a rapidez executiva, portanto, sendo economicamente viável. Além disso, os
equipamentos utilizados são de porte pequeno, leves, não apresentam elevado nível
de ruído e vibração e desempenham suas funções em locais de difícil acesso.
Outro aspecto de grande importância citado por França (2007) é a flexibilidade,
permitindo que alterações do projeto inicial sejam realizadas no decorrer da obra.
Alterações como o espaçamento entre grampos, profundidade de escavação e o
comprimento dos grampos. Azambuja et al (2001) definem a flexibilidade como uma
das maiores vantagens do método.
Zirlis e Pitta (1992) e Hachich et al (1999) citam que a economia, quando
comparado a outras técnicas, pode variar entre 10 e 50%. Bruce e Jewell (1986)
concluíram com suas pesquisas que é possível obter uma economia de 10 a 30% em
contenções quando executadas em solo grampeado.
O aumento da utilização dessa técnica deve-se a diversas vantagens,
explicadas por Clouterre (1991), visando os benefícios da aplicação da mesma.
• Baixo custo – O único elemento estrutural utilizado para a estabilização são
os grampos.
Facilidade de execução -Pode ser executada utilizando-se equipamentos
convencionais de perfuração e chumbamento.
• Velocidade na execução – O grampeamento do solo, quanto a execução do
paramento são etapas de rápida execução.
• Condições locais – A utilização de equipamentos de pequeno e médio porte
na durante a execução, o solo grampeado se adapta em diferentes tipos de condições
geométricas.
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Tipos de Solo - A técnica pode ser empregada a diferentes tipos de solo, sendo
as melhores condições observadas em solos granulares compactos ou argilas
arenosas rijas de baixa plasticidade.
Segurança - Os muros de solo grampeado podem facilmente ser inclinados no
sentido do terreno, contribuindo para melhoraria da estabilidade do muro e redução
do movimento de terra na obra, entre outros fatores.
4.2 LIMITAÇÕES
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Hachich, W.; Falconi, F. F.; Saez, J. L.; Frota, R. G. Q.; Carvalho, C. S.; Niyama, S.
(1999). Fundações Teoria e Prática, ABMS/ABEF, 2a edição, editora PINI, São Paulo,
750p.
Jewell, R.A. (1990) Review of Theoretical Models for Soil Nailing. In: Internacional
Reinforced Soil Conference, Glasgow, pp.265-275. Lazart, C.A.; Elias, V.; Espinoza,
D.; Sabatini, P.J. (2003
Juran, I. e Elias, V. (1990). “Behavior and working stress design of soil nailed
retaining structures”, Proceedings of the International Reinforced Soil Conference,
British Geotechnical Society, edited by A. McGown, K. C. Yeo and K. Z. Andrawes,
London.
STOCKER, M.F.; KORBER, G.W.; GASSLER, G.; GUDEHUS, G. (1979). Soil nailing.
Proc. Int. Conf. on Soil Reinforcement: Reinforced Earth and Other Techniques,
Ecole des Ponts et Chaussées, Paris, France, Vol. 2, p. 469-474
ZIRLIS, A.C.; PITTA, C.A.; SOUZA, G.J.T; OLIVEIRA, M. (1992). Soil nailing:
chumbamento de solos, experiência de uma equipe na aplicação do método. In:
COBRAE – Conferência Brasileira de Encostas, vol. 1 – Rio de Janeiro, p. 81-99.
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http://www.solotrat.com.br/assets/pdf/1999-solo-grampeado-execucao.pdf acessado
em outubro de 2018.
https://www.solofort.com.br/solo-grampeado.html#custom-html-46 acessado em
março de 2019.