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Introdução A Auditoria 2021
Introdução A Auditoria 2021
Introdução A Auditoria 2021
1.2. Objectivos
A auditoria tem como objectivo de examinar as demonstrações
financeiras, dar opinião acerca das mesmas e assegurar que elas
representem adequadamente a posição financeira e patrimonial da
empresa, a auditoria deixou de ser vista com um custo e assumiu um
papel de apoio a administração, tendo função assessorial.
Integridade;
Acção;
Posicionamento;
Objectividade;
Independência;
Confidencialidade;
Competência profissional;
Zelo;
Orientação e assistência;
Conflito de interesses;
Complexidade das transacções;
Relevância para o processo de tomada de decisões;
Afastamento dos utilizadores da informação financeira.
Custo razoável;
Período temporal;
Estimativas contabilísticas;
Segundo Crepaldi:
a) Auditoria financeira
b) Auditoria interna
c) Auditoria operacional
d) Auditoria de conformidade
e) Auditoria de gestão
Tal como afirma Costa (2014), pode ser entendida como um dos
segmentos ou extensões da auditoria operacional. Suas técnicas
cobrem um espectro bastante amplo de procedimentos, métodos de
avaliação, políticas e tarefas sendo concebidas para analisar, avaliar e
rever o desempenho da empresa ou entidade em relação a um
conjunto pré-determinado de standards.
i) Auditoria Forense
Fonte:.......
2.1. Definição
2.3.1. Independência
Avaliação
Verificação
2.7. Ética
Integridade
Objetividade
Confidencialidade
Competência
Respeito
Independência e Imparcialidade.
• Registos;
3.1. Definição
3.2. Objectivos
Auditoria Interna:
Auditoria Independente:
Definição:
Objectivos
Fonte:
O risco de detecção é o único sobre o qual o auditor tem poder para atuar. No quadro
seguinte podemos verificar como pode variar o nível aceitável de risco de detecção com
base nas avaliações do risco inerente e do risco de controlo.
Exercício
Desta forma, podemos referir que, quanto maior for o risco, menor
será a materialidade e maior deverá ser a quantidade de prova
Programas de Auditoria
4.2. Execução
Amostragem
Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir têm os
significados a eles atribuídos:
1. Amostragem aleatória
O princípio subjacente à amostragem aleatória é o de todos os itens
da população têm a mesma probabilidade de serem seleccionados. No
entanto, a amostragem ainda existe, ou seja, há o risco da amostra
seleccionada não possuir as mesmas características essenciais da
população.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Exemplo
3. Testes substantivos
Os procedimentos substantivos são desenhados com finalidade
de detectar distorções causadas por erros ou fraudes, que possam
existir nas demonstrações financeiras e que não tenham sido
detectados pelo sistema de controlo interno. Os passos que envolvem
a amostragem em testes substantivos são os mesmos, quer o auditor
utilize uma abordagem estatística ou não estatística:
1
De referir que a SAS 111-Audit Sampling Salienta que a dimensão da amostra para uma amostragem
não estatística deve ser consistente com a dimensão apurada numa amostragem estatística.
Nota: Esta tabela é aplicável quando o auditor espera encontrar poucas distorções
na população. Whittington, R., Pany, k., 2010, Principles of auditing & other
assurance services, McGrawHill.
População Amostra
Número Valor Número Valor Distorção
DT −( DE X FED )
Intervalo da amostra¿
FC
Em que:
DT = distorções tolerável
DE = distorções esperada
FC = factor de confiança
4.4. Relatório
CERTO Descrição
Produzir texto de fácil que possa ser entendido por
quaisquer pessoas, mesmo
sendo leigas no assunto. Devendo evitar a erudição, o
Clareza preciosismo, o jargão, a
ambiguidade e restringir ao máximo o uso de
expressões em outro idioma.
Relatá-lo de forma que as evidências conduzam
qualquer pessoa prudente às
Convicção mesmas conclusões. Expor os achados e as
conclusões com firmeza e evitar o
uso de expressões que denotem insegurança como
“SMJ” ou “entendemos”.
Dizer apenas o que é requerido, de modo econômico,
Concisão sem necessidade de
explicações adicionais, eliminando o supérfluo, o
floreio e os clichês.
Apresentar as necessárias evidências para sustentar
Exatidão seus achados,
conclusões e recomendações, procurando não deixar
espaço para contra argumentações.
Expor apenas o que tem importância dentro do
contexto e que deve ser levado
Relevância em consideração. Não discorrer sobre ocorrências que
não resultem em
conclusões.
Dever conter mensagem clara e direta, ir direto ao
Objetividade assunto e evitar comentários
complementares desnecessários e nem fugir da idéia
central.
Responsabilidades
Esta secção faz menção às responsabilidades do órgão de
gestão e do auditor. Com efeito, o órgão de gestão é responsável
pela preparação e apresentação das demonstrações financeiras, pela
adopção de critérios contabilísticos adequados e pela manutenção de
um sistema de controlo interno apropriado; o auditor é responsável
por expressar uma opinião sobre o conjunto das demonstrações
financeiras com base na auditoria que efectuou.
A secção das responsabilidades tem a seguinte redação:
Responsabilidade
Âmbito
No primeiro parágrafo, que compõe o âmbito, o auditor começa
por referir que a auditoria foi realizada de acordo com as Normas
Técnicas e as Directrizes de revisão/Auditoria da Ordem dos
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as
Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos
Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja
planeado e executado com o objectivo de obter um grau de
segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão
isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido
exame inclui:
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e
divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação
das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo
conselho de administração, utilizadas na sua preparação;
- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas
adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
- a verificação da aplicabilidade do principio da continuidade; e
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a
apresentação das demonstrações financeiras.
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância
da informação constante do relatório de gestão com as
demonstrações financeiras.
Opinião
Por último, na secção da opinião, os auditores expressam se as
demonstrações financeiras, tomadas como um todo apresentam a
imagem verdadeira e apropriada da empresa, de acordo com o
normativo contabilísticos aplicável.
Opinião
7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras
apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos
materialmente relevantes, a posição financeiras de ABC, AS em 31 de
Dezembro de X0, o resultado das suas operações, as alterações no
capital próprio e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data,
em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceite
em Angola (País).
Reservas
5. Não assistimos à contagem física dos inventários em 31 de
dezembro de 20XX, uma vez que só fomos contratados depois dessa
data. Devido à natureza dos registos da Empresa, não pudemos
concluir satisfatoriamente, através de procedimentos alternativos,
quanto às quantidades de inventários naquela data nem quanto aos
saldos das contas de inventários e custos das matérias consumidas e
à variação da produção.
6. O conselho de administração não nos permitiu efectuar a
confirmação externa de certos clientes e fornecedores cujos saldos
representam, respectivamente, 80% e 73% dos saldos totais das
contas em causa.
7. Apesar das várias diligências efectuadas, não conseguimos obter
resposta do Banco com o qual a Empresa tem maior movimento o
que nos impossibilita confirmar a totalidade das responsabilidades
efetivamente existentes e dos eventuais juros suportados.
8. A Empresa possui investimentos financeiros e corpóreos, que
representam cerca de 15% do total do activo, em países de elevado
risco cujas autoridades cambiais impõem fortes restrições a
transferência de capitais. A Empresa não nos forneceu, nem tivemos
oportunidade de obter, qualquer informação fidedigna sobre a
recuperabilidade de tais investimentos.
Escusa de Opinião
9. Dada a relevância e significado dos efeitos das situações descritas
nos parágrafos 5 a 8 acima, não estamos em condições de expressar,
e não expressamos, uma opinião sobre as referidas demonstrações
financeiras.
Desacordo
Os auditores podem discordar das demonstrações financeiras
preparadas pela empresa, em todo, ou em parte, pelas seguintes
razões:
- Quando as demonstrações financeiras apresentem, na sua forma ou
no seu conteúdo, distorções materialmente relevantes;
- Quando existem incertezas fundamentais que não se encontrem
adequadamente divulgadas nas demonstrações financeiras;
- Quando não há derrogação de princípios contabilísticos ou
alterações de políticas contabilísticas que não merecem o acordo do
auditor/revisor ou não se encontrem justificadas e adequadamente
divulgadas.
Na prática, o auditor vai tomar todas as medidas que considere
adequadas para ultrapassar esses desacordos, persuadindo o órgão
de gestão a efectuar os ajustamentos ou as divulgações necessárias.
No entanto, a apresentação verdadeira e apropriada das
demonstrações financeiras não deixa de ser um assunto de
julgamento, pelo que poderão existir divergências entre o órgão de
gestão e o auditor. As divergências quer individuais, quer agregadas,
que não ultrapassem a materialidade definida não devem ser objecto
de menção na CLC.
Quando existem reservas por desacordo o parágrafo da opinião é
alterado da seguinte forma:
Opinião
Opinião
9. Em nossa opinião, e dada a relevância e significado dos efeitos das
situações descritas nos parágrafos n--- (indicar os parágrafos
pertinentes incluídos na Reservas) acima, as referidas demonstrações
financeiras não apresentam---“
Aos
Sócios/Acionistas
de ---(a)
Introdução
Responsabilidades
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as
Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos
Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja
planeado e executado com o objectivo de obter um grau de
segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão
isentas de distorções materialmente relevantes.
5. O nosso trabalho constitui:
a) Principalmente, em indignações e procedimentos analíticos
destinados a apreciar:
- a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira;
- a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta
as circunstancia e a consistência da sua aplicação;
- aplicação ou não, do princípio da continuidade; e
- a apresentação da informação financeiras;
b) em testes substantivos às transacções não usuais de grandes
significado e àquelas em que tenham sido obtidas informações
contraditórias (se aplicável).
6. Um exame simplificado proporciona, por conseguinte, menos
segurança do que uma revisão/auditoria e, consequentemente, não
estamos em condições de expressar uma opinião de
revisão/auditoria.
Reserva (se aplicável)
7. (Descrição das reservas)
Parecer
8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em
vista a obtenção de um nível de segurança moderado, nada chegou
ao nosso conhecimento que nos leva a concluir que as referidas
❑ fiabilidade do relato;
Para (Morais & Martins, 2013) cada entidade implanta o seu sistema
de controlo interno que deverá ser flexível. O ambiente que se
estabelece dentro da entidade começa com a própria Direção, pois
a integridade;
os valores éticos; e
a competência das pessoas.