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EF - PR - GEO - 06-07-08-09 - Vol2 - VP
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CADERNO DO PROFESSOR
GEOGRAFIA
Versão preliminar
ENSINO FUNDAMENTAL
VOLUME 2
Governo do Estado de São Paulo
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
GEOGRAFIA – 6º ano
Versão preliminar
ENSINO FUNDAMENTAL
VOLUME 2
Orientações iniciais
Prezados(as) Professores(as)!
O Material de Apoio ao Currículo Paulista de Geografia – Guia do Professor (6º ano - Volume 2 -
versão preliminar) apresenta um conjunto de propostas pedagógicas, sugestões e recomendações para apoiar a
elaboração dos planos de aulas. Esse documento foi elaborado colaborativamente pela Equipe Curricular de
Geografia da Coordenadoria Pedagógica (COPED) em parceria com Professores Coordenadores dos Núcleos
Pedagógicos do componente de Geografia das Diretorias Regionais de Ensino.
As atividades propostas foram elaboradas com base nas competências e habilidades do
Currículo Paulista – Ensino Fundamental Anos Finais, disponível em:
<https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/sites/7/2019/09/curriculo-paulista-26-07.pdf> e/ou por meio do QR Code ao
lado (acesso em: 20 mar. 2020). Para acessar o Caderno do Aluno - São Paulo Faz Escola (6º ano
- volume 2 - parte 2), disponibilizado para os(as) estudantes no formato impresso, consulte o link:
<https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/educacao-infantil-e-ensino-
fundamental/materiais-de-apoio/> e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 21 mai. 2020).
Destacamos que tanto na elaboração das atividades e/ou conjunto de propostas presentes nos materiais
de apoio você observará uma pluralidade de olhares sobre processos de ensino-aprendizagem com relação a
concepção, estilo de escrita, experiências e referências bibliográficas nas atividades.
No quadro-síntese a seguir apresentamos possibilidades de articulação das habilidades de Geografia
previstas para todas as situações de aprendizagem do Volume 2 com as Competências Gerais do Currículo
Paulista e da área de Ciências Humanas, com componentes de outras áreas do conhecimento, Temas
Contemporâneos Transversais e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que integram a Agenda 2030.
É importante destacar que essas situações de aprendizagem estão estruturadas de acordo com as
seguintes etapas: Sensibilização, Contextualização, Problematização, Sistematização, Recuperação, Avaliação e
Saiba Mais. Para apoiá-lo(a) no desenvolvimento das suas aulas, as habilidades foram agrupadas, e as atividades
visam o protagonismo dos(as) estudantes em todas as etapas. Nessa perspectiva, acreditamos que as sugestões
apresentadas neste Guia serão consideradas a partir do contexto da prática docente, das diretrizes do Projeto
Pedagógico (PP) e da realidade da escola e seu entorno. Sendo assim, o(a) professor(a) pode recorrer também a
outros materiais de apoio disponíveis na escola – tais como mapas, livros didáticos, aplicativos, entre outros – e
as atividades podem ser adaptadas e ajustadas de acordo com a realidade da sua turma e da escola.
Esperamos que os materiais de apoio contribuam para enriquecer sua prática pedagógica e que
promovam momentos favoráveis para a construção de conhecimentos e aprendizagem dos(as) estudantes. É
imprescindível que o(a) professor(a) se reconheça como mediador(a) no processo de ensino-aprendizagem, de
forma que possa contribuir com a formação de cidadãos reflexivos, críticos, autônomos e transformadores da
realidade local, regional e global, apresentando possibilidades para a ampliação de repertório teórico-
metodológico e a formação integral dos(as) estudantes. Bom trabalho!
Coordenadoria Pedagógica - COPED/Equipe Curricular de Geografia - CEFAF
Organizador Curricular – 6º Ano – Volume 2
Interface com
Competências Competências outras áreas de
Competências
Específicas de de Ciências conhecimento - Temas
Unidade Objetos de Gerais do Agenda 2030
S. A. Habilidades do Currículo Paulista Geografia Humanas – Habilidades do Contemporâneos
Temática Conhecimento Currículo (ODS)
Currículo Currículo Currículo Transversais
Paulista
Paulista Paulista Paulista
Situação de Aprendizagem 1: A
Mapas e imagens
Cartografia como uma forma de linguagem para de satélite; Ciência e Água potável e
EF69LP34
Formas de representar fenômenos nas escalas local, regional e Representação das Tecnologia; saneamento
EF06MA22
representação e global; (EF06GE25*) Analisar os tipos de produtos cidades e do Educação
EF06CI 13
do Sensoriamento Remoto, Sistemas de espaço urbano; C2, C3, C5, C6 C1, C2, C4, Ambiental e
pensamento C1, C3, C4 e C5 EF06CI 14 ODS 9.
Fenômenos e C7 C5, C7 e C9 Educação para
espacial Informações Geográficas (SIG), Sistema de EF09CI 20* Indústria,
naturais e sociais Redução de
Posicionamento Global (GPS) e Cartografia Digital representados de Riscos e Inovação e
e relacionar com a produção imagens de satélite e diferentes Desastres. Infraestrutura
mapas digitais entre outros. maneiras.
Tecnologia;
Formas de (EF06GE23*) Analisar fenômenos a partir das
EF69LP33 Educação
Situação deAprendizagem 3:
da superfície terrestre.
Formas de EF06CI14 Educação ODS 16. Paz,
representação e Identidade C1, C2, C4, C5 e C1, C2, C4, C6 C1, C2, C5, C7 EF69LP01A Ambiental e Justiça e
pensamento Sociocultural. C6 e C7 e C9 EF69LP01B Educação para Instituições
espacial EF69LP03A Redução de Eficazes
EF69LP25 Riscos e
Desastres.
Situação de Aprendizagem 1: A Cartografia e suas Tecnologias.
A Situação de Aprendizagem 1 propõe atividades que visam contribuir com o desenvolvimento de habilidades
relacionadas à Educação Cartográfica, no sentido de ajudar no entendimento das interações, dinâmicas, relações e
fenômenos geográficos em diferentes escalas, e para a formação da cidadania, criticidade e autonomia do(a) estudante.
Nessa perspectiva, as atividades visam contribuir com o reconhecimento da importância da Cartografia, como uma
forma de linguagem; ampliação do repertório dos(as) estudantes referente às formas de orientação absoluta e relativa, a
partir dos referenciais e lugar de vivência, e, posteriormente, o aprofundamento dos estudos sobre a importância do
Sensoriamento Remoto, Sistemas de Informação (SIG), Sistema de Posicionamento Global (GPS) e Cartografia Digital
na obtenção de informações acerca da superfície terrestre e diferentes técnicas de representação dos fenômenos por
meio dos mapas qualitativos e quantitativos.
DESTAQUE!
É importante destacar que os objetos de conhecimentos relacionados às habilidades (EF06GE08),
(EF06GE09), (EF06GE20*) e (EF06GE21*), possuem articulação com os conteúdos e temáticas “O mundo e suas
representações” e “A linguagem dos mapas”, e com as habilidades “Comparar e diferenciar mapas e imagens de satélites, Reconhecer o
significado da seletividade na representação cartográfica e a distinção entre mapas e imagens de satélites, Identificar os pontos cardeais e
colaterais e aplicar técnicas de orientação relativa, Aplicar o sistema de coordenadas geográficas para determinar a posição absoluta dos
lugares, Reconhecer a diferença entre a escala gráfica e a escala numérica, Inferir título mais adequado para uma representação cartográfica,
Reconhecer o significado da legenda para a representação dos fenômenos geográficos, Reconhecer a diferença entre mapas de base e mapas
temáticos, Reconhecer técnicas de representação utilizadas na cartografia temática”, presentes no Currículo do Estado de São Paulo,
6º ano - 2º bimestre.
Sensibilização
Nesta etapa, por meio do diálogo, os(as) estudantes têm a oportunidade de expressar os seus conhecimentos
prévios sobre a linguagem cartográfica, trocar informações, exercitar a escuta ativa, adquirir novos conhecimentos e
desenvolver o pensamento espacial e o raciocínio geográfico por meio dos princípios da localização e distribuição.
Nesse sentido, recomendamos a leitura de estudos sobre a temática que podem contribuir com a ampliação do
repertório sobre a linguagem cartográfica e o desenvolvimento de atividades no Ensino Fundamental Anos Finais:
CALLAI, H. C. Aprendendo a ler o mundo: A Geografia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Cad. Cedes. Campinas, vol. 25, n. 66, maio/ago. 2005. Disponível em:
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622005000200006> e/ou por meio do
QR Code ao lado (acesso em: 20 mai. 2020).
Na transição do 5º para o 6º ano, é necessário considerar o que os(as) estudantes aprenderam no Ensino
Fundamental Anos Iniciais, conhecer as articulações com os saberes de outros componentes curriculares e áreas de
conhecimento e verificar como dar continuidade ao processo de alfabetização e letramento e ao desenvolvimento de
diferentes raciocínios. Assim, a partir dos lugares de vivência, os(as) estudantes desenvolvem as noções e domínio de
localização e orientação por meio de leitura de fotografias, desenhos, plantas, maquetes e outros tipos de
representações.
As atividades propostas no Material de Apoio ao Currículo Paulista - Caderno do Aluno apresentam sugestões
para o aprofundamento de conceitos da Geografia e da Cartografia abordados no Ensino Fundamental Anos Iniciais.
A Atividade 1 A - Vamos Dialogar? apresenta exemplos de formas de linguagem presentes no cotidiano:
placa de trânsito, história em quadrinhos e jornal, conforme consta nas imagens 1, 2 e 31 no Caderno do Aluno. Nesse
momento, é interessante comentar sobre as características e potencialidades das diferentes formas de linguagem.
Com relação à história em quadrinhos (HQ), indicamos a matéria intitulada Tirinhas: traga o humor para as
aulas de Língua Portuguesa, disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/11835/tirinhas-humor-nas-
aulas> (acesso em: 18 fev. 2020), e a videoconferência Como utilizar histórias em quadrinhos em sala de aula,
disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6SMmuI7KnTg> (acesso em: 18 fev. 2020), disponibilizada pela
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, no canal oficial da instituição no Youtube, com duração de 1h12min.
Nessa videoconferência os professores apresentam algumas considerações sobre como utilizar
quadrinhos em sala de aula, além de abordar questões relativas à indústria cultural. Além desses
materiais de apoio, lembramos que há diversos sites e aplicativos voltados para elaboração de tirinhas,
como exemplo o HagáQuê, disponível em: <https://www.nied.unicamp.br/projeto/hagaque/> e/ou
1 Imagem 1 – Placa Trânsito. Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/sinalde-estrada-roadsign-30914/> (acesso em: 28 nov. 2019); Imagem 2 – Créditos: Higor
Kewen Alves Queiroz de Moraes, Larissa Yasmin da Silva Marques, Clícia Vitoria da Silva Coelho, Nathila Nayara Costa e Sabrina V. Franco, alunos da E.E. Frei Fernando Maria Fachini,
de Santa Maria da Serra; Imagem 3 – Jornal. Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/jornal-velho-jornal-retros%C3%A9pia-350376/> (acesso em: 07 nov. 2019).
por meio do QR Code ao lado (acesso em: 22 mai. 2020).
É importante destacar que essas sugestões não se restringem ao componente curricular de Língua Portuguesa e
visam contribuir para orientá-lo(a) nessa etapa do trabalho, além de fortalecer as articulações com outras áreas do
conhecimento. Se possível, aproveite e converse com os(as) estudantes sobre os outros exemplos indicados na
atividade.
Recomendamos que continue o diálogo com os(as) estudantes, agora com foco na linguagem cartográfica, e
oriente-os(as) na leitura e análise das imagens 4, 5 e 62, que tratam de um mapa da região do entorno do reservatório
de Barra Bonita (no Estado de São Paulo), de um mapa tátil do Plano Piloto-Brasília e de um modelo digital de terreno.
Na sequência das questões propostas, espera-se que os(as) estudantes descrevam os elementos de cada imagem
e o tipo de linguagem apresentada; identifiquem as diferentes formas de representação – ou seja, um determinado
espaço pode ser representado por diferentes formas; além de indicar em quais situações do seu cotidiano a cartografia
está presente. Lembramos que as questões propostas podem ser adaptadas e complementadas de acordo com a
realidade da sua turma. Como atividade complementar, sugerimos que oriente os(as) estudantes a criarem e/ou
pesquisarem um exemplo de tirinha ou história em quadrinhos (HQ) que retrate a importância dos mapas no cotidiano.
A Atividade B (Leitura e Analise de Textos e Vídeo: Cartografia) apresenta possibilidades para ampliar o
diálogo sobre a cartografia por meio da leitura de textos: 1 - O que é cartografia?, publicado no Atlas Escolar IBGE
e disponível em: <https://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-gerais/o-que-e-cartografia> (acesso em: 19 fev. 2020); 2 -
Breve História da Cartografia, publicado no Atltas Escolar IBGE e disponível em:
<https://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-gerais/historia-da-cartografia/o-mundo-classico.html> (acesso em: 19 fev.
2020). Para contextualizar o conteúdo do texto, disponibilizamos para o(a) estudante no Caderno do Aluno o mapa 1 –
Mundo Ortelius Typvs Orbis Terrarvm, 1570. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/ File:OrteliusWorldMap1570.jpg> Acesso em: 29 nov. 2019.
Aproveite para comentar sobre o papel do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no
desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao território brasileiro; 3 - Eventos discutem interdisciplinaridade na
prática de cartografia, apresenta as contribuições da pesquisadora Sônia Castellar, da Faculdade de Educação (FE) da
USP, publicadas no Jornal da USP sobre a interdisciplinaridade da linguagem cartográfica, disponível em:
<https://jornal.usp.br/atualidades/eventos-discutem-interdisciplinaridade-na-pratica-de-cartografia/> (acesso em: 19
fev. 2020); 4 - Como são feitos os mapas? que consiste em um vídeo, com duração de 13’55”, produzido pelo IBGE
e que apresenta informações sobre o processo de produção dos mapas, disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=IusAgSY20wM> (acesso em: 19 fev. 2020).
No que diz respeito a questão (a), recomendamos que oriente os(as) estudantes a identificarem as expressões
desconhecidas e a pesquisarem o significado, visto que há termos científicos e técnicos nos materiais de apoio
indicados. Além disso, sugerimos que promova um momento durante a aula para tratar da palavra “atlas”, inspirada na
mitologia grega, que narra a história do titã Atlas3, entre outras curiosidades.
Com relação às demais questões propostas no Caderno do Aluno, é fundamental incentivar os(as) estudantes a
2 Imagem 4 – Mapa da região do entorno do reservatório de Barra Bonita, no Estado de São Paulo. Foto: Daniel Ladeira Almeida (2016), cedida especialmente para o Material de Apoio ao
Currículo Paulista; Imagem 5 – Mapa Tátil do Plano Piloto-Brasília. Foto: Sergio Luiz Damiati (2017); Imagem 6 – Modelo digital de terreno. Elaborado especialmente para o Material de
Apoio ao Currículo Paulista.
3O que é um Atlas? Conceitos Gerais. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em: < https://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-
gerais/o-que-e-um-atlas-geografico > (acesso em: 18 fev. 2020).
pesquisarem informações adicionais sobre o tema em livros didáticos disponíveis na escola e/ou sites. O estímulo a
pesquisa é essencial para que o(a) estudante desenvolva sua autonomia intelectual, participando ativamente do seu
processo de aprendizagem. Segundo o educador Paulo Freire (2001), não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem
ensino. Nesse sentido, entendemos que cabe ao(à) professor(a) acolher os conhecimentos prévios dos(as) estudantes e
estimulá-los(as) a superar as possíveis dificuldades através da observação, questionamentos e elaboração de hipóteses.
Na questão (b), espera-se que os(as) estudantes concluam que os mapas são ferramentas essenciais para
compreensão das dinâmicas, dos processos e dos fenômenos geográficos. Além disso, espera-se que reconheçam que
na ciência cartográfica não há neutralidade, visto que a elaboração dos mapas depende dos interesses e objetivos do
elaborador, podendo se aproximar ou se afastar da realidade representada.
Já na quetão (c), espera-se que os(as) estudantes apresentem considerações sobre a influência europeia na
podução cartográfica, principalmente a partir do Renascimento, quando Cartografia Moderna passa a ser marcada pela
visão de mundo do europeu e pelo contexto das navegações e expansão do comércio. Outro ponto que requer atenção
trata das devolutivas dos(as) estudantes sobre as contribuições de Ptolomeu e Mercator para os avanços da Cartografia,
visto que na internet há muitas informações e exemplos das teorias e representações criadas pelos cientistas.
A questão (d), propõe aos(às) estudantes que pesquisem exemplos de mapas antigos (históricos) referentes ao
continente americano e ao Brasil e que descrevam as suas principais características. Espera-se que os(as) estudantes
ampliem a pesquisa sobre a História da Cartografia e as suas diferentes fases (Antiguidade, Idade Média, Moderna e
Contemporânea) e apresentem exemplos de representações, indicando o fenômeno representado e a data de publicação.
Essa atividade possibilita uma aproximação com os componentes curriculares de Arte e História, a comparação entre
mapas antigos e os produzidos na atualidade, além de incentivar o diálogo sobre a evolução científica e tecnológica
relacionada à produção cartográfica e aos desafios para representação de informações dos diferentes fenômenos,
processos e dinâmicas do espaço geográfico, conforme indica a questão (e). Para apoiá-lo(a), indicamos alguns
materiais de apoio com referências sobre os objetos de conhecimentos propostos nessa atividade:
Biografia de Claudio Ptolomeu. A publicação mostra um resumo da vida, ideias e obra do cientista grego. Fonte: Ebiografia.
Disponível em: <https://www.ebiografia.com/claudio_ptolomeu/> (acesso em: 19 fev. 2020).
Ptolomeu. Artigo publicado apresenta diversas informações sobre Ptolomeu. Fonte: Britannica Escola Disponível em:
<https://escola.britannica.com.br/artigo/Ptolomeu/631038> (acesso em: 19 fev. 2020).
A Geografia de Ptolomeu ou o texto obsoleto mais importante de sempre. O Ensaio apresenta informações relevantes
sobre a vida e a obra de Ptolomeu. Fonte: Publico. Disponível em: <https://www.publico.pt/2018/06/25/ciencia/ensaio/a-
geografia-de-ptolomeu-ou-o-texto-obsoleto-mais-importante-de-sempre-1835095> (acesso em: 19 fev. 2020).
De Ptolomeu aos dias de hoje: entenda como são feitos os mapas. A reportagem apresenta uma síntese da trajetória de
Ptolomeu e as suas contribuições. Fonte: Globo Ciência. Disponível em:
<http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2011/10/de-ptolomeu-aos-dias-de-hoje-entenda-como-sao-feitos-os-
mapas.html> (acesso em: 19 fev. 2020).
Mercator e sua contribuição à cartografia e ao estudo dos mapas. Dissertação de Mestrado em História da Ciência
aborda sobre as contribuições de Mercator para a cartografia. Fonte: PUC-SP. Disponível em: <
https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/13265/1/Abilio%20Castro%20Gurgel.pdf> (acesso em: 20 mai. 2020).
Mapas, Mercator. Reportagem apresenta as ideias de Mercator e o desenvolvimento de uma série de mapas. Fonte: Revista
Super Interessante. Disponível em: <https://super.abril.com.br/historia/mapas-mercator> (acesso em: 19 fev. 2020).
O criativo mapa que mostra o mundo como realmente é. A publicação apresenta informações sobre projeções
cartográficas e o sistema criado por Mercator. Fonte: BBC News Brasil. Disponível em:
<https://www.bbc.com/portuguese/curiosidades-37864328> (acesso em: 19 fev. 2020).
Coleção de Mapa David Rumsey. A coleção conta com cerca de 68 mil mapas históricos em alta resolução, desde o século
XVI ao século XXI. Fonte: David Rumsey. Disponível em: <https://www.davidrumsey.com/> (acesso em: 20 fev. 2020).
Guia Geográfico - Mapas Históricos. O site disponibiliza mapas históricos de diferentes localidades do mundo. Fonte: Guia
Geográfico - Mapas Históricos. Disponível em: <http://www.mapas-historicos.com/> (acesso em: 20 fev. 2020).
A épica história do mapa que deu nome à América. A publicação mostra a evolução na construção dos mapas. Fonte:
BBC News Brasil. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/vert-tra-45596137> (acesso em: 20 fev. 2020).
Biblioteca Nacional. O portal da Biblioteca Nacional Brasil Digital disponibiliza acervo cartográfico composto por mais de
22 mil mapas, entre manuscritos e impressos, e aproximadamente 2.500 atlas, além de diversas monografias e tratados sobre o
tema. Fonte: Biblioteca Nacional Brasil Digital. Disponível em: <https://www.bn.gov.br/explore/acervos/cartografia > (acesso
em: 20 mai. 2020).
Cartografia Tátil é Ferramenta de Inclusão Social. O vídeo apresenta entrevista com as pesquisadoras Carla C. R. Gimenes
de Sena (Unesp) e Waldirene Ribeiro do Carmo (USP) sobre a Cartografia Tátil. Tem duração de 3’37’’. Fonte: Canal Futura.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=okGFqAa--IE> (acesso em: 20 fev. 2020).
CARMO W. R.; SENA C. C. R. G. Cartografia Tátil: o papel das tecnologias na Educação Inclusiva. Boletim Paulista de
Geografia v. 99, 2018. Disponível em: <https://agb.org.br/publicacoes/index.php/boletim-paulista/article/view/1470> (acesso
em: 20 fev. 2020).
IBGEeduca - Tutorial para produção de mapas táteis. O vídeo apresenta entrevista com o professor de Geografia Marcelo
Miranda, do Instituto Federal de Pernambuco que explica o passo a passo para a construção de um mapa tátil. Tem duração de
17’10’’. Fonte: IBGE. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=JNarrgmZYeY> (acesso em: 20 fev. 2020).
NETO, P. M. dos S; BUENO, M. A. Cartografia escolar e inclusiva para alunos surdos. Revista Brasileira de Educação em
Geografia, Campinas, v. 9, n. 17, p. 215-231, jan./jun., 2019. Fonte: Revista Brasileira de Educação em Geografia Disponível em:
http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/620 (acesso em: 03 jun. 2020).
Contextualização
A Atividade 2 A - Análise e Produção de Croqui, indicada no Caderno do Aluno, tem como objetivo
estabelecer relação entre os conceitos e aspectos históricos da cartografia apresentados nas atividades da etapa de
sensibilização e levantamento de conhecimentos prévios, com o que é vivenciado na escola e fora de sala de aula. Para
maior envolvimento dos(as) estudantes com a atividade, recomendamos a formação de duplas e o diálogo a partir das
seguintes questões: Você já pensou o quanto os mapas são importantes? O que é um mapa para você? Como você se orienta para ir à
escola? Quando você precisa se orientar, que instrumento usa?
Destacamos que as respostas para essas questões são pessoais e evidenciarão os conhecimentos que os(as)
estudantes possuem sobre o tema, servindo de base para a próxima etapa relacionada à análise da imagem 74 - Croqui –
Campo de futebol.
Dialogue com os(as) estudantes a partir das questões propostas, no sentido de incentivar a reflexão se o croqui
facilita ou dificulta o entendimento dos jogadores sobre o posicionamento, a distribuição e as jogadas necessárias para a
vitória do time. Nesta interação, espera-se que os(as) estudantes respondam que a representação por meio do croqui
facilita o entendimento dos jogadores, pois é possível orientar exatamente onde cada jogador deve se posicionar, em
cada lugar ou setor do campo, garantindo uma distribuição mais equilibrada. Essa análise possibilita a execução das
defesas e dos ataques nas estratégias planejadas para alcançar um resultado satisfatório para o time.
Além disso, recomendamos que comente com os(as) estudantes que há diversas possibilidades e estratégias
para realizar as jogadas propostas, tais como: o jogador “B” deve passar a bola para o jogador “D”, localizado à sua
frente e este passar para o jogador “H”. Também é possível o jogador “B” passar a bola pata o jogador “A” e este
passar para o jogador “H”, entre outras.
Com relação à análise do croqui, imagem 85, no que diz respeito ao trajeto entre o banco e o shopping,
sugerimos que o(a) estudante identifique qual trajeto deverá percorrer e traçar o percurso no próprio croqui, além de
descrever no seu caderno os possíveis percursos para os seguintes deslocamentos: farmácia à escola, livraria à banca de
jornal; e academia à área verde. Nesse sentido, espera-se que os(as) estudantes comparem os diferentes trajetos a serem
percorridos, indicando o que melhor atende aos seus interesses e exercitem a capacidade de ler e interpretar
representações cartográficas. Além disso, é uma oportunidade para que os(as) estudantes dialoguem sobre as
semelhanças entre o croqui do campo de futebol e o croqui do bairro e compreendam a importância das informações e
símbolos presentes nessas representações.
Por fim, sugerimos que oriente os(as) estudantes a elaborarem um croqui do lugar onde moram e/ou da escola
e/ou de outro lugar se preferirem. Para que a atividade seja desenvolvida, recomendamos que explique que o croqui é
uma representação gráfica, que deve trazer informações simplificadas e representar apenas o essencial da informação.
Ainda que não seja necessário seguir o rigor e as técnicas exogodas na elaboração de um mapa, é importante que as
informações representadas correspondam à realidade.
Para Oster & Bonnet (1998) há três princípios que devem ser considerados na qualidade dos croquis: 1) ser
legível e representar apenas o essencial, de forma a evitar a superposição de informações; 2) ser preciso, a generalização
e simplificação da informação não pode ser aleatória, sendo necessário considerar o processo de análise, hierarquização
e seleção de informações; 3) ser evocador, destacando as informações mais importantes.
4 Imagem 7 – Croqui – Campo de Futebol. Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
5 Imagem 8 – Croqui – Bairro. Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
Após a confecção dos croquis proponha aos(às) estudantes que organizem uma exposição na
sala de aula ou se possível no mural da escola. Considerando a realidade da sua turma, verifique as
possibilidades para promover um concurso (lembre-se de incentivar a cooperação e não a
competição). Além disso, apoie os(as) estudantes a acessarem o mural Meu lugar no mundo criado
pelo IBGE Educa Crianças, disponível em: <https://educa.ibge.gov.br/criancas/mural.html> e/ou por meio do QR
Code ao lado (acesso em: 19 fev. 2020). Aproveitamos para recomendar a leitura de um exemplo de atividade Criando
croquis na aula de Cartografia disponível no portal do IBGE Educa Professores:
https://educa.ibge.gov.br/professores/blog/20743-criando-croquis-na-aula-de-cartografia.html> (acesso em: 20 mai.
2020).
No intuito de promover o desenvolvimento da competência leitora e escritora, propusemos um quadro
Curiosidade! Pergunte aos(às) estudantes quem teve a curiosidade de ler o texto Nomes geográficos identificam
lugares e ajudam a contar suas histórias, publicado pela Agência IBGE Notícias e disponível em:
<https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/23992-nomes-geograficos-
identificam-lugares-e-ajudam-a-contar-suas-historias> (acesso em: 19 fev. 2020). Sugerimos que incentive os(as)
estudantes a compartilharem os seus conhecimemtos sobre nomes geográficos interessantes ou diferentes relacionados
ao seu lugar de vivência e/ou município.
Para contribuir com o desenvolvimento das atividades propostas, recomendamos a leitura dos artigos indicados
a seguir:
DUARTE, R. G. A linguagem cartográfica como suporte ao desenvolvimento do pensamento espacial dos alunos na
educação básica. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 7, n. 13, p. 187-206, jan./jun., 2017. Disponível em:
<http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/493> (acesso em: 03 jun. 2020).
LOPES, A. R. C. O lugar e os mapas mentais na geografia escolar. Revista Brasileira de Educação em Geografia,
Campinas, v. 8, n. 16, p. 391-410, jul./dez., 2018. Disponível em:
<http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/572 > (acesso em: 03 jun. 2020).
Problematização
Sistematização
Para dar continuidade às atividades de orientação no espaço geográfico, antes de tudo é importante recordar
dois conceitos fundamentais para a Geografia: tempo e espaço – conceitos interligados e que os estudantes já conhecem
pela própria experiência de vida. Após ouvir suas contribuições, reforce que o tempo se trata do quando, isto é, o
momento, a data, período ou época de ocorrência dos acontecimentos, já o espaço é o onde, ou seja, o lugar no qual os
seres vivos se fixam e/ou os acontecimentos ocorrem.
Ao abordar o conceito de espaço, é possível que muitos(as) estudantes façam referência ao espaço
astronômico. Entendemos que encontrar uma definição única para espaço é tarefa árdua, segundo Milton Santos (1978)
cada categoria possui diversas acepções, recebe diferentes elementos de forma que toda e qualquer definição não é
imutável, fixa, eterna; ela é flexível e permite mudanças. No entanto, não temos a intenção de aprofundar os estudos
nesse momento, mas apenas conceituar de forma simplificada para direcionar as discussões.
A Atividade 4A - Análise de imagens e construção de rosa-dos-ventos e bússola: orientação relativa,
indicada no Caderno do Aluno possui articulação com o componente curricular de Ciências e apresenta possibilidades
para que os(as) estudantes analisem a imagem 128 – Movimento aparente do Sol e a imagem 139 – Movimento da
Terra (translação). Recomendamos que pergunte aos(às) estudantes se sabem se orientar por meio da Rosa-dos-Ventos
e como é representada. Se possível, convide-os(as) para ir ao pátio da escola para observarem a posição do sol em
diferentes horários e registrarem por meio de desenhos e anotações. Aproveite e converse sobre a nascente e poente do
sol e os pontos cardeais, e incentive-os(as) a compartilharem os seus conhecimentos sobre o tema. Após essa
observação, ao retornar a sala de aula, oriente-os(as) na realização das atividades propostas sobre o Movimento
Aparente do Sol.
6 Imagem 9 – Deserto. Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/deserto-marrocosareia-1101123/> (acesso em: 13 nov. 2019); Imagem 10 – Barcos. Fonte:
Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/fran%C3%A7a-c%C3%AAnico-reino-unido-nuvens-97814> (acesso em: 29 nov. 2019).
7 Imagem 11 – Avenida Paulista – São Paulo/SP. Foto: Andréia C. B. Cardoso (2019).
8 Imagem 12 – Movimento aparente do Sol. Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
9 Imagem 13 – Movimento da Terra. Fonte: IBGE. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv99345.pdf> (acesso em: 12 nov. 2019).
A partir da leitura das imagens e com a sua mediação, espera-se que os(as) estudantes identifiquem que o
movimento de translação e a inclinação no eixo de rotação da Terra são responsáveis diretos pelo surgimento das
estações do ano (inverno, verão, outono e primavera).
A seguir, sugerimos alguns materiais de apoio para colaborar com o desenvolvimento de atividades sobre o
tema:
Ciência Hoje - Revista apresenta panorama da produção intelectual e tecnológica das universidades, institutos e centros de
pesquisa nacionais e dos avanços da ciência internacional. A publicação é destinada para a comunidade acadêmica, aos professores e
estudantes de ensino médio e à sociedade em geral. Fonte: Revista Ciência Hoje. Disponível em:
<http://www.cienciamao.usp.br/tudo/indice.php?midia=chj&pag=6> (acesso em: 20 mai. 2020).
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo - Apresenta sobre um compêndio
de pesquisas em Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - IAG - 2002–2013, acervo da revista Pesquisa FAPESP. Fonte:
IAG/USP. Disponível em: <https://www.iag.usp.br/pesquisa-compendio> (acesso em: 20 mai. 2020).
Poeira das Estrelas – Série televisiva trata da origem do universo. Na segunda parte da série, o físico Marcelo Gleiser esteve na
Torre de Pisa, na Itália para recriar uma experiência histórica. O nascimento da ciência é o tema desse capítulo, com duração de
10’47’’. No site oficial do Programa Fantástico estão disponíveis outros vídeos relacionados ao tema.
Por que o planeta Terra gira ao redor do Sol? A reportagem apresenta uma síntese sobre os movimentos da Terra. Fonte:
EBC (Empresa Brasileira de Comunicação). Disponível em: <http://www.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2016/05/por-que-o-
planeta-terra-gira-ao-redor-do-sol> (acesso em: 04 mar. 2020).
Indicamos, também no Caderno do Aluno a construção da Rosa-dos-Ventos, de forma que os(as) estudantes
possam retomar os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. Para contribuir com a dinâmica recomendamos que
organize a turma em duplas e que solicite para algum(a) voluntário(a) registrar as respostas dos(as) colegas na lousa
e/ou painel da sala de aula. Essa etapa contribui para que se apropriem dos diferentes espaços (quadra, banheiros,
refeitório, sala dos professores e portão de entrada) da escola e os relacionem com os pontos cardeais e colaterais,
conforme solicitado na questão (f).
A atividade Roteiro Experimental relacionada à construção de uma bússola proporciona uma experiência
prática e o envolvimento dos(as) estudantes, contribuindo para a retomada de conhecimentos sobre a história, a
estrutura e as funcionalidades do instrumento. Lembramos que é importante indicar, previamente, para os(as)
estudantes os materiais necessários para a relização do experimento, e fazer as adaptações necessárias de acordo com o
perfil da turma.
Já a Atividade 4B - Análise de mapa: Coordenadas Geográficas apresenta possibilidades para retomar um
conteúdo atrativo, mas complexo para a maioria dos(as) estudantes: as coordenadas geográficas. Com base no mapa 2 -
Coordenadas Geográficas10 e das questões propostas: O que fazer quando não encontramos no espaço geográfico um ponto de
referência para nos localizarmos? Você sabe como são conhecidas essas linhas e a diferença entre elas?, dialogue com os(as) estudantes
sobre o que sabem e as principais dúvidas.
Para aproximar os(as) estudantes dessa temática, sugerimos incluir nas suas aulas atividades que envolvam
jogos, como por exemplo o Batalha Naval, pois motivam e promovem a interação entre os(as) estudantes. Dialogue
com eles(as) sobre os potenciais desse jogo para o processo de aprendizagem e a sua dinâmica. Recomendamos que
10 Mapa 2 – Coordenadas Geográficas. Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
acesse o Canal do Educador, que disponibiliza orientações sobre como construir e jogar Batalha Naval na sala de aula,
disponível em: <https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/batalha-naval.htm> (acesso em: 05 mar.
2020).
Destacamos que essas atividades, provavelmente, já foram realizadas pelos(as) estudantes no Ensino
Fundamental Anos Iniciais, visto que fazem parte do processo de alfabetização cartográfica. Nesse sentido, para
retomar pontos importantes do processo de ensino-aprendizagem nessa etapa do Ensino Fundamental e criar novas
atividades, recomendamos a leitura das seguintes publicações:
ALMEIDA, R. D. de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica escolar. São Paulo: Contexto, 2004.
CASTELLAR, S. M. V. A Cartografia e a Construção do Conhecimento em Contexto Escolar. In: ALMEIDA, R. D.
(Org.) Novos rumos da cartografia: currículo, linguagem e tecnologia. São Paulo: Contexto, 2011.
Meu 1º atlas - IBGE. – 4. ed. - Rio de Janeiro : IBGE, 2012. p. 144: il. Fonte: Biblioteca IBGE. Disponível em:
<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv64824.pdf> (acesso em: 20 mai. 2020).
OLIVEIRA, E. D.; SOUZA, T. de C. S.; ROCHA, A. R. S. Alfabetização cartográfica: práticas pedagógicas nos anos
iniciais. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 6, n. 12, p. 274-291, jul./dez., 2016. Disponível em:
<http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/327> (acesso em: 20 mai. 2020).
Incentive os(as) estudantes a pesquisarem em livros didáticos e/ou sites informações sobre as potencialidades e
usos desses instrumentos destacados nas imagens 14 e 1511. Se possível, manuseie esses instrumentos (Bússola e GPS)
em sala de aula. Recomendamos que após a pesquisa, organize tempos e espaços para que os(as) estudantes possam
compartilhar as descobertas referentes ao uso da bússola e GPS. Espera-se que indiquem que dentre as principais
aplicações do GPS, . Ainda, recomendamos que solicite o apoio do(a) professor(a) do componente curricular de
Tecnologia e Inovação da sua escola para a apoiá-lo(a) no planejamento de atividades sobre o tema.
Com relação à Atividade 4D – Leitura de textos e análise de imagens: GPS E SIG, indicamos dois textos
publicados no portal da Biblioteca do IBGE: 1) Sistema de posicionamento global - GPS e 2) Sensoriamento Remoto,
disponíveis em <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv44152_cap2.pdf> (acesso em: 24 mar. 2020), e as
suas respectivas imagens 16 e 1712, e um conjunto de questões de interpretação de texto e possibilidades para
aprofundamento de pesquisas adicionais sobre o tema. Além disso, recomendamos os seguintes materiais de apoio para
aprofundamento:
A origem da Bússola. Programa exibido pelo canal da TV Brasil mostra como surgiu a bússola, com duração de 2’39’’. Fonte:
TV Brasil. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=se6vBjgsRuw> (acesso em: 05 mar. 2020).
FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 160 p.
A Mágica do GPS - Professor Albert e a Ciência da Natureza. Animação sobre a criação, desenvolvimento e
funcionamento do GPS, com duração de 4’17’’. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OsYU0xPXsgA> (acesso
em: 05 mar. 2020).
Como funcionam os satélites? Entrevista com representante de operadora de satélites geoestacionários com duração de
25’18’’. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=74GReflws20> (acesso em: 05 mar. 2020).
O mapa em 3D que mostra com precisão os pontos altos e baixos da superfície da Terra. Representação gráfica da Terra
elaborada a partir de imagens captadas por satélites de monitoramento. Fonte: Portal Terra. Disponível em:
<https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/o-mapa-em-3d-que-mostra-com-precisao-os-pontos-altos-e-baixos-da-superficie-
da-terra,ef1e85eb8a585dab381e2f6685bf1dfet4ywv75m.html> (acesso em: 24 mar. 2020).
constellation-3D-NOAA.jpg> (acesso em: 09 abr. 2019); Imagem 17 – Satélite de sensoriamento remoto com sensor passivo. Fonte: Biblioteca IBGE. Disponível
em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv99345.pdf>. (acesso em: 29 nov. 2019).
Para finalizar essa etapa, a Atividade 4E – Pesquisa em grupo: Plataformas digitais - Informações
geográficas apresenta a imagem 1813 da Estação Espacial Internacional, que possibilita a realização de programas
espaciais, estudos científicos e pesquisas em engenharia. Nesse momento, aproveite e converse com os(as) estudantes
sobre o recente lançamento de foguete com astronautas da Nasa, em 2020, e principalmente sobre o propósito dessas
missões espaciais e as contribuições para o desenvolvimento científico e tecnológico de outros setores. Considerando
essa referência, e outras que achar interessantes para a sua turma, propomos uma pesquisa em grupo com o objetivo de
incentivar a investigação sobre os fenômenos, dinâmicas e processos geográficos por meio das Geotecnologias.
Em seguida, verifique com os(as) estudantes se concordam com a ideia de que praticamente todos os lugares
do mundo estão acessíveis a distância e se já visualizaram a superfície do globo, imagens de satélite, fotos aéreas e até
simulações em 3D por meio de alguma plataforma digital. Aproveite e crie um espaço de diálogo para
compartilhamento de relatos de experiências. Lembramos que existem softwares livres com várias ferramentas que
podem ser utilizadas para fins didáticos e que são acessíveis. Recomendamos que consulte os materiais de apoio
indicados a seguir para aprofundamento dos temas tratados nessa Situação de Aprendizagem:
Uso do Google Earth no Ensino de Geografia. O vídeo apresenta um exemplo de uso do Google Earth no Ensino de
Geografia. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=5--Tp5NLnL8> (acesso em: 20 mar. 2020).
Google Earth - Programa de computador que apresenta um modelo tridimensional do globo terrestre, construído a partir de
imagens de satélite, aéreas (fotografadas de aeronaves) e GIS 3D. O programa pode ser usado como um gerador de mapas
bidimensionais e imagens de satélite ou como um simulador das diversas paisagens do planeta, identificando lugares, construções,
cidades, paisagens, entre outros elementos. Fonte: Google Earth. Disponível em: <https://earth.google.com/web/> (acesso em:
05 mar. 2020).
CAZETTA, V. Educação visual do espaço e o Google Earth. In: ALMEIDA, R. (Org.). Novos rumos da cartografia
escolar: currículo, linguagem e tecnologia. São Paulo: Contexto, 2011. p. 177-186. (v. 2).
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE – Instituto Federal dedicado à pesquisa e exploração espacial. Disponível
em: <http://www.inpe.br/> (acesso em: 05 mar. 2020).
Projeto Educa SeRe III – Elaboração de Carta Imagem para o Ensino de Sensoriamento Remoto - Projeto criado pelo
INPE para contribuir com a formação de professores da rede de ensino (municipal, estadual e privada), na utilização da carta
imagem como recursos didático em sala de aula. Fonte: INPE. Disponível em:
<http://www3.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/index.htm > (acesso em: 10 jun. 2020).
Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) - Portal Brasileiro de Dados Geoespaciais - SIG Brasil disponibiliza
dados geoespaciais produzidos ou mantidos pelas instituições brasileiras, de modo que possam ser facilmente localizados,
explorados em suas características e acessados para diversos fins. Disponível em: <https://inde.gov.br/> (acesso em: 05 mar.
2020).
13Imagem 18 – Estação Espacial Internacional. Fonte: Pixabay. Disponível em:<https://pixabay.com/pt/photos/sat%C3%A9liteiss-1030779/> (acesso em: 29
nov. 2019).
Recuperação
Avaliação
Vale ressaltar que a prática avaliativa deve estar presente durante todo o processo de ensino-aprendizagem, de
forma que os resultados apontem pela continuidade e/ou alteração das estratégias e abordagens utilizadas no decorrer
das aulas do bimestre. É fundamental que a avaliação valorize a aprendizagem significativa, o engajamento dos(as)
estudantes no decorrer das aulas e não a simples memorização dos conceitos trabalhados.
Durante o percurso, é necessário dialogar com os(as) estudantes sobre a autoavaliação, a autonomia, o
protagonismo e o trabalho em equipe. Nesse sentido, sugerimos que incentive os(as) estudantes a refletirem sobre a
atuação, o comprometimento e as responsabilidades com o seu precurso de aprendizagem e com as atividades
propostas no Material de Apoio ao Currículo Paulista – Caderno do Aluno e as demais atividades propostas durante o
bimestre. Nessa perspectiva, é importante que incentive-os(as) a sempre registrarem no caderno e/ou no Diário de
Bordo as percepções, dúvidas, conhecimentos e expectativas.
Para colaborar com esse processo, sugerimos algumas questões para dialogar com os(as) estudantes: Reflita sobre
o que você fez ao longo desta Situação de Aprendizagem e registre em seu caderno as principais ideias trabalhadas, os seus aprendizados e
destaque o que é necessário revisar. Você chegou a realizar todas as atividades propostas? Se não, por quê? Quais dificuldades você encontrou
ao longo das atividades? Quais estratégias você utilizou para superar esses problemas?
Além disso, disponibilizamos uma Ficha de Autoavaliação para que o(a) estudante preencha com os seus
apontamentos e percepções. Ressaltamos que outros critérios podem ser incorporados nessa Ficha de Autoavaliação,
considerando a realidade da turma e da escola.
Saiba Mais
Para finalizar essa situação de aprendizagem, na seção Saiba Mais do Material de Apoio ao Currículo Paulista
– Caderno do Aluno, indicamos os seguintes materiais de apoio para aprofundamento:
14 Mapa 3 – Municípios do Estado de São Paulo. Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
A Grande História dos Mapas - Documentário produzido em 2006 sobre a história da Cartografia (versão dublada em
Português) com duração de 47’11”. Fonte: pela BFC Productions/France 5. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=MFHIolbLjHc> (acesso em: 05 mar. 2020). Observação: vídeo indisponível em 21 mai.
2020.
A Terra – Nosso Planeta no Universo - Publicação apresenta ilustrações animadas sobre Geografia e Cartografia, entre elas,
uma descrição da Terra desde a sua origem, o sistema solar e os movimentos de rotação e translação. Fonte: Atlas Escolar - IBGE.
Disponível em: <https://atlasescolar.ibge.gov.br/a-terra/nosso-planeta-no-universo> (acesso em: 05 mar. 2020).
Pontos Cardeais, Cruzeiro do Sul e bússola. Site da Câmara dos Deputados destinado a crianças disponibiliza essa seção
para contribuir com as pesquisas escolares. Fonte: Plenarinho Disponível em:
<https://plenarinho.leg.br/index.php/2018/08/pontos-cardeais-para-voce-se-orientar/> (acesso em: 05 mar. 2020).
DESTAQUE!
É importante destacar que os objetos de conhecimentos relacionados às habilidades (EF06GE08) e
(EF06GE22*), possuem articulação com os conteúdos e as temáticas “O mundo e suas representações” e “A linguagem dos
mapas”, e com as habilidades “Comparar e diferenciar mapas e imagens de satélites, Reconhecer o significado da seletividade na
representação cartográfica e a distinção entre mapas e imagens de satélites, Identificar os pontos cardeais e colaterais e aplicar técnicas de
orientação relativa, Aplicar o sistema de coordenadas geográficas para determinar a posição absoluta dos lugares, Reconhecer a diferença entre
a escala gráfica e a escala numérica, Inferir título mais adequado para uma representação cartográfica, Reconhecer o significado da legenda
para a representação dos fenômenos geográficos, Reconhecer a diferença entre mapas de base e mapas temáticos, Reconhecer técnicas de
representação utilizadas na cartografia temática”, presentes no Currículo do Estado de São Paulo, 6º ano - 2º bimestre.
Sensibilização
Nessa etapa, como ponto de partida, propomos algumas leituras com o propósito de contribuir com a
ampliação do repertório sobre os objetos de conhecimentos que serão abordados nessa Situação de Aprendizagem:
SIMIELLI, M. E. O mapa como meio de comunicação e a alfabetização cartográfica. In: ALMEIDA, R. D. (Org.).
Cartografia escolar. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2009. p. 71-93.
COSTA, F. R.; LIMA, F. de A. F. A linguagem cartográfica e o ensino-aprendizagem da Geografia: algumas reflexões.
Geografia Ensino & Pesquisa, v. 16, n.2 p. 105 - 116 maio/ago. 2012. Disponível em:
<https://periodicos.ufsm.br/geografia/article/viewFile/7338/4377 > (acesso em: 20 mai. 2020).
RICHTER, D. A linguagem cartográfica no ensino em geografia. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas,
v. 7, n. 13, p. 277-300, jan./jun., 2017. Disponível em:
<http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/511 > e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso
em: 20 mai. 2020).
Na Atividade 1 - Vamos Dialogar?, sugerimos que dialogue com os(as) estudantes a partir das seguintes
questões: O que é essencial para realizar a leitura de um mapa? Você tem facilidade em realizar a leitura de um mapa? O que torna o
mapa atrativo em sua opinião? Quais são os elementos cartográficos? Qual é a importância desses elementos para a leitura de um mapa?
Recomendamos que, se possível, aproveite e inclua outras questões que julgar pertinentes, como exemplo, que
tipo de informações podemos obter de um mapa?
Espera-se que, entre outros apontamentos, os(as) estudantes indiquem que a legenda é imprescindível na
leitura, análise e interpretação de um mapa e que foi criado um sistema de símbolos conhecidos como convenções
cartográficas. Os símbolos foram escolhidos de forma a conter um certo grau de compreensão e intuição de seu
significado, possibilitando a leitura da informação contida no mapa por qualquer pessoa em qualquer parte do mundo15.
Em relação aos demais elementos cartográficos é importante enfatizar: o título, que apresenta o assunto do
mapa; a fonte, que indica a origem dos dados apresentados e a data a que se referem; a orientação, que mostra a
direção; e a localização, por meio da rosa dos ventos ou de um símbolo que indica o norte. Outros elementos
importantes são: a projeção, que foi desenvolvida para permitir a representação da superfície terrestre em um plano
(mapas e cartas), lembrando que as projeções estão relacionadas com as deformações (extensões e/ou contrações); e a
escala cartográfica, que indica a relação entre o tamanho real e a representação.
Sugerimos que instigue-os(as) a participarem dessa etapa inicial e, na medida que forem respondendo, registre
os pontos principais na lousa e/ou painel da sala de aula, a fim de facilitar a visualização das contribuições dos(as)
estudantes.
Contextualizando
Problematizando
“As escalas são definidas de acordo com os temas representados nos mapas, podendo ser
maiores ou menores conforme a necessidade de se observar um espaço com maior ou
menor nível de detalhamento. [...] A escala numérica indica a relação entre as dimensões
do espaço real e do espaço representado, por meio de uma proporção numérica. Por
exemplo, numa escala 1:100 000, 1 centímetro medido no mapa representa uma distância
de 100 000 centímetros ou 1 quilômetro na superfície terrestre”16.
Assim, enquanto a escala gráfica é representada por meio de um símbolo de linha reta dividido em partes
iguais, a escala numérica é representada por uma fração. Ao relatar os tipos de escala, espera-se que os(as) estudantes
percebam que a escala pode ser representada numérica ou graficamente. Após o diálogo com a turma, oriente-os(as) a
anotarem as conclusões no caderno, a retomarem os mapas pesquisados anteriormente e a registrarem as principais
diferenças das escalas dos mapas.
Com o intuito de dinamizar a aula e promover aprendizagem participativa, propomos no Caderno do Aluno
uma atividade para que eles(as) possam aplicar a teoria na prática. Para isso, oriente-os(as) a utilizarem uma folha e
dividi-la ao meio para desenhar uma flor e uma árvore ocupando o máximo de espaço possível. Estimule-os(as) a
usarem a criatividade e colorir o desenho.
Após a conclusão, convide os(as) estudantes a responderem às questões propostas: a) Na realidade, quem é maior:
uma flor ou uma casa? b) E no desenho, quem é maior: a flor ou a casa? c) Qual desenho você teve que reduzir mais vezes para caber no
quadro? Por que isso ocorreu? d) Quando folheamos um atlas geográfico, podemos encontrar vários mapas, como por exemplo: mapa-múndi,
mapa do Brasil e mapa do Estado de São Paulo, entre outros. No geral, eles são apresentados em uma página inteira. Explique como é
possível representar o Brasil e o Estado de São Paulo em uma folha do mesmo tamanho; e) Qual elemento dos mapas facilita e orienta a
leitura cartográfica em relação a proporção entre o mapa e a área real?
Nas questões (a), (b) e (c), espera-se que os(as) estudantes considerem as noções de proporcionalidade entre o
objeto real representado na dimensão total e o objeto a ser representado em tamanho reduzido e percebam a
importância de aprender o que é escala, para que serve e como é utilizada na prática. Na questão (d) Explique como é
possível representar o Brasil e o Estado de São Paulo em uma folha do mesmo tamanho, conclui-se que terá de ser reduzido para ser
representado em uma folha e na questão (e) Qual elemento dos mapas facilita e orienta a leitura cartográfica em relação a proporção
entre o mapa e a área real?, espera-se que indiquem que é a escala, o elemento que facilita e orienta a leitura cartográfica em
relação a proporção entre o mapa e a área real, ou seja, a escala aponta a quantidade de vezes que uma área teve de ser
reduzida para caber no local em que o mapa está representado.
Para apoiá-lo(a) no desenvolvimento dessa atividade, recomendamos que consulte a publicação do IBGE -
Noções Cartográficas - Para Base Operacional Geográfica – módulo 2 que apresenta orientações
para ampliação do repertório referente à utilização da escala e outros elementos cartográficos,
disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv81663_v2.pdf> e/ou por meio
do QR Code ao lado (acesso em: 14 mar. 2020).
Se possível, consulte também exemplos de planos de aulas desenvolvidos por professores do país e
disponibilizados na portal da Nova Escola:
16 IBGE – Atlas escolar. Conceitos gerais – o que é cartografia? (escala). Disponível em: < https://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-gerais/o-que-e-
cartografia/escala.html#:~:text=As%20escalas%20s%C3%A3o%20definidas%20de,ou%20menor%20n%C3%ADvel%20de%20detalhamento.&text=A%20escala
%20gr%C3%A1fica%20%C3%A9%20a,sobre%20uma%20linha%20reta%20graduada. > (acesso em: 09 jun. 2020).
A relação entre o zoom e a escala cartográfica. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/plano-de-aula/6268/a-relacao-entre-o-zoom-e-a-escala-cartografica>
e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 15 mar. 2020).
Sistematização
A) 1: 500 000 B)
Espera-se que na questão (a) Qual é o nome dado à escala A? E à escala B? os(as) estudantes identifiquem que a
letra A apresenta um exemplo de escala numérica, enquanto a letra B apresenta um exemplo de escala gráfica. Na
atividade (b) Como se lê a escala A e a escala B? espera-se que os(as) estudantes escrevam que na escala A, cada 1 cm
representa 500.000 cm, ou seja 5000 m. E lê-se 1 para 500.000. Já na escala gráfica, letra B, cada centímetro equivale a
800 km.
Nas questões (c) Como podemos definir o que é escala? Socialize com seus(suas) colegas a sua resposta e (d) Qual é a diferença
entre a escala gráfica e a escala numérica? recomendamos que observe se os(as) estudantes responderam que escala
cartográfica é a relação de proporção entre as dimensões apresentadas no desenho e o objeto real por ele representado e
a escala numérica estabelece a relação entre o comprimento no mapa e a distância no terreno por meio de número.
Para finalizar, na questão (e) Qual é a importância da escala para a elaboração de um mapa? Quais são os problemas na
elaboração de um mapa sem escala? espera-se que os(as) estudantes considerem que a escala estabelece a relação das
dimensões e distâncias entre a realidade e a sua representação gráfica e que ao elaborar um mapa sem escala, não
teríamos como calcular distâncias e nem verificar quantas vezes um objeto foi reduzido para ser representado no mapa.
Assim, o mapa não teria nenhum critério técnico e seria apenas ilustrativo.
No Caderno do Aluno sugerimos aos(às) estudantes que acessem diferentes plataformas digitais para
aprofundamento dos objetos de conhecimento abordados nessa Situação de Aprendizagem. Por meio das plataformas
digitais, é possível trabalhar com diferentes exemplos, aproximando e distanciando a visualização sobre um dado lugar,
principalmente os lugares de vivência do(a) estudante, tais como: casa, escola, parque, entre outros.
Dialogue com os(as) estudantes sobre as diferentes plataformas e funcionalidades. Se possível, leve-os(as) à sala
de informática e estabeleça uma parceria com o(a) professor(a) do componente curricular de Tecnologia e Inovação
para planejar outras atividades voltadas para essa temática e que estejam de acordo com a realidade da escola.
Para ampliar o repertório sobre as plataformas digitais, recomendamos a leitura da reportagem Saiba como
funcionam Google Earth e Google Maps, publicada no Portal Terra e disponível em:
<https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/internet/saiba-como-funcionam-google-earth-e-google-
maps,da39887dc5aea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html> (acesso em: 24 mar. 2020).
Recuperação
Avaliação
Nessa etapa, recomendamos que continue o diálogo com os(as) estudantes sobre o percurso de aprendizagem,
destacando os desafios no desenvolvimento das atividades. Oriente-os(as) a refletirem sobre as dificuldades e as
estratégias utilizadas para lidar com diferentes situações. Para contribuir com a ampliação do repertório sobre o tema,
sugerimos a leitura do artigo Autoavaliação: como ajudar seus alunos nesse processo, publicado pela Nova Escola
que trata dos principais equívocos na autoavaliação e do papel do(a) professor(a) nesse processo, disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/432/autoavaliacao-como-ajudar-seus-alunos-nesse-processo> (acesso em: 15
mar. 2020).
Saiba Mais
Para finalizar essa situação de aprendizagem, na seção Saiba Mais do Material de Apoio ao Currículo Paulista
– Caderno do Aluno, indicamos o site IBGE Educa - Crianças para aprofundamento sobre a temática:
IBGE Educa - Crianças – O site disponibiliza jogos, atividades artísticas, mapas, entre outros recursos
para estudantes do Ensino Fundamental. Fonte: IBGE - Educa Crianças. Disponível em:
<https://educa.ibge.gov.br/criancas> e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 10 jan. 2020).
A Situação de Aprendizagem 3 propõe a criação de mapas temáticos, e tem como objetivo contribuir com o(a)
estudante na interpretação das realidades presentes no espaço geográfico.
Nessa perspectiva, ressaltamos que a Cartografia Temática utiliza diferentes métodos de representação, entre
eles o de representação qualitativa, que retrata fenômenos sem que haja relação de tamanho ou de proporção entre eles,
e o de representação quantitativa, utilizada para expressar relações de tamanho e proporcionalidade entre os
fenômenos. Os mapas temáticos, por sua vez, visam representar um ou mais fenômenos e as relações que possam
existir entre eles, tendo como base mapas já produzidos.
Unidade Temática: Formas de representação e o pensamento espacial.
Objeto do conhecimento: Identidade Sociocultural.
Habilidades do Currículo Paulista de Geografia: (EF06GE23) Analisar fenômenos a partir das variáveis
visuais e das relações quantitativas, de ordem e seletivas em diferentes representações cartográficas; (EF06GE24*)
Aplicar técnicas de representação utilizadas na cartografia temática, em especial a diferença entre mapas de base e
mapas temáticos.
DESTAQUE!
É importante destacar que o objeto de conhecimentos relacionado às habilidades (EF06GE23) e
(EF06GE24*), possui articulação com os conteúdos e temáticas “Visualizar, interpretar e comparar formas de representação
cartográfica de fenômenos quantitativos e ordenados na escala global e Reconhecer técnicas de representação utilizadas na cartografia
temática”, presentes no Currículo do Estado de São Paulo, 6º ano - 2º bimestre.
Sensibilização
A Atividade 1 - Vamos Dialogar? dialogue com os(as) estudantes com base nas seguintes questões: Você já
teve contato com quais tipos de mapas? Você sabe o que é Cartografia Temática? Como fenômenos geográficos podem ser representados nos
mapas? Caso alguém te pedisse para fazer um mapa, qual tema você abordaria? Esse mapa apresentaria uma dimensão local, nacional,
regional, continental ou mundial?
Recomendamos que incentive os(as) estudantes a compartilharem suas opiniões e saberes a partir das questões
apresentadas. Esse momento é voltado para a valorização dos conhecimentos prévios. O essencial é que o(a)
professor(a) ouça, medie as discussões, e perceba os conhecimentos que os(as) estudantes já possuem sobre o tema e as
dúvidas, para, posteriormente, alinhar os conceitos e fazer os ajustes necessários na condução da atividade.
O mapa temático deve apresentar um tema declarado no título; o local e a data do acontecimento, respondendo
às questões “o que?”, “onde?” e “quando?”. O tema por ele analisado será apresentado na estruturação da legenda, que
pode ser entendida como meio que o(a) leitor(a) usa para compreender o conteúdo do mapa, relacionando os símbolos
aos seus significados. A escala é importante no mapa, pois através dela pode-se saber quantas vezes a realidade foi
reduzida para caber no papel. Finalmente, deve-se declarar a fonte dos dados utilizados na preparação do mapa17.
Espera-se que essas questões possam contribuir com que os(as) estudantes expressem que no decorrer do
Ensino Fundamental e nas suas atividades cotidianas já tiveram contato com diferentes mapas, tais como: do seu
munícipio, mapa do Brasil entre outros. Além disso, indagar se sabem o que é Cartografia Temática é uma
oportunidade para reforçar que ela tem como objetivo gerar a representação das informações geográficas referentes a
um ou vários fenômenos (físicos ou sociais) de todo o planeta ou de uma parte dele, como exemplos: mapas geológicos,
de vegetação, climáticos, de população entre outros18.
Em seguida, sugerimos a leitura da reportagem Coronavírus: o mapa que mostra o alcance mundial da
doença, publicada no site da BBC News Brasil e disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-
51718755> (acesso em: 17 mar. 2020). Essa reportagem apresenta elementos para contextualizar a importância do
mapa temático na análise de um fenômeno que se manifesta no espaço geográfico. A análise do mapa referente à
disseminação do Novo Coronavírus (COVID-19) apresenta possibilidades para abordar o avanço da doença no mundo,
Contextualizando
19 Segundo CARVALHO, Edison Alves de. Leituras cartográficas e interpretações estatísticas II”. Natal, RN: EDUFRN, 2009. (p.17). Disponível em:
<http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/raul/cartografia_tematica/leitura%203/Le_Ca_II_A05_MZ_GR_260809.pdf> (acesso em: 09 jun. 2020).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde(OMS) 1,8 bilhões de pessoas no mundo usam fontes de água
contaminada. Outro aspecto da reportagem que merece destaque são as sugestões do que cada um pode fazer para
construir uma sociedade mais igualitária e solidária.
Entendemos que as informações e discussões a partir do vídeo visam contribuir para aprofundar o
conhecimento dos(as) estudantes sobre outros processos e dinâmicas do espaço geográfico, e assim, ampliem o
repertório para responder a questão (e) Quais estados tem o maior e o menor número de domicílios atendidos?, referente à
identificação de quais estados tem o maior e o menor número de domicílios atendidos, e a (f) Qual é a mensagem que o
mapa transmite?, que incentiva o(a) estudante a associar o título do mapa com a representação e o significado dos tons de
cores do mapa.
Quanto à questão (g) recomendamos que incentive a formação de grupos ou duplas e, se
possível, reúna-os(as) na sala com recursos digitais, para analisarem os mapas propostos no site do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível no link:
<https://mapas.ibge.gov.br/tematicos> e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 18 mar. 2020)
para discutirem as diferentes formas de representar o espaço geográfico.
Para leitura crítica dos mapas, Katuta (2002) destaca algumas questões que o(a) professor(a) pode considerar:
➔ O quê? - O que está representado no mapa? ➔ Onde? - Onde se localiza determinado lugar? ➔ Quanto? – Qual a quantidade do
fenômeno está representada, por quilômetro, quadrado num determinado lugar? ➔ Quando? – Qual a data/período que corresponde as
informações apresentadas? ➔ Em que ordem? - Quais são as áreas de ocorrência por ordem: intenso, moderado e baixo?
Segundo a autora, “ler mapas, significa muito mais do que decodificar símbolos traduzidos na legenda, a leitura propriamente
dita deve auxiliar ou proporcionar ao leitor a atribuição de significados e construção de representações a partir desta representação espacial”20.
Problematizando
Os mapas são instrumentos de pesquisa e de análise do espaço geográfico. Mais do que evidenciar a posição de
lugares, os mapas temáticos são fontes de informações e possibilitam compreender e caracterizar os lugares. Para
problematizar a temática e promover a interação com os(as) estudantes pergunte o que é necessário para construir um
mapa temático e quais dados são essenciais. Nessa etapa, recomendamos que esclareça para os(as) estudantes que para
elaborar um mapa temático é necessário considerar dados qualitativos, quantitativos e/ou ordenados, pois eles têm a
finalidade de mostrar o quê, onde e como estão distribuídos determinados fenômenos geográficos como: tipos de solo,
formações vegetais, limites estaduais, distribuição e expansão de doenças, entre outros.
Na Atividade 3. Problematizando: métodos de mapeamento temático dialogue com os(as) estudantes
sobre o que sabem sobre isso e se conhecem formas e critérios utilizados para o desenvolvimento de mapas
temáticos. Proponha aos(às) estudantes, se possível, que acessem os links a seguir:
20 KATUTA. Ângela M. A Leitura de mapas no ensino de Geografia. NUANCES: Estudos sobre Educação - Ano VllI nº 08 - Setembro de 2002. p 173. Disponível
em: <http://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/426> (acesso em: 18 mar. 2020).
Mapa 3 – Rendimento 2015. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em:
<https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_brasil/brasil_rendimento.pdf> (acesso em: 06 mar.
2020).
Mapa 4 – Urbanização 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em:
<https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_brasil/brasil_urbanizacao.pdf> (acesso em: 06
mar. 2020).
Mapa 5 – Biomas continentais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em:
<https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_brasil/brasil_biomas_continentais.pdf> (acesso
em: 06 mar. 2020).
Enfatizamos que Katuta (2002) aponta algumas questões que podem contribuir para leitura, análise e
interpretação dos três mapas propostos: qual o tema dos mapas ou do que tratam os mapas? Quais outros elementos estão
representados nos mapas? Que elementos não estão representados no mapas cuja existência e possível inferir? Qual a escala dos mapas?
Além dessas questões oriente-os(as) na identificação dos lugares com maior e menor intensidade dos
fenômenos representados e se as cores contribuíram para a leitura dos mapas e facilitaram a compreensão das
informações. Aproveite também para enfatizar a importância do registro desse processo de leitura dos mapas.
Após a análise dos mapas, propomos no Caderno do Aluno um trecho de texto com dados da pesquisa
Conheça o Brasil – População Educação, realizada pelo IBGE que trata de aspectos importantes da Educação no
Brasil, como o percentual de pessoas alfabetizadas. O texto na íntegra está disponível em:
<https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18317-educacao.html> (acesso em: 18 mar. 2020).
Recomendamos que proponha uma leitura colaborativa e oriente os(as) estudantes a destacarem as principais ideias e
dados apresentados no texto. Esse procedimento contribuirá para o desenvolvimento das atividades seguintes que
correspondem à tabulação dos dados disponíveis no texto, organizando tais informações de maneira ordenada; à
elaboração de um gráfico para representar os dados organizados na tabela; e à produção de um mapa temático das cinco
regiões brasileiras com um auxílio de um atlas ou da impressão de um “mapa mudo do Brasil”. Incentive os(as)
estudantes a escolherem um tipo de representação, lembrando-os(as) da importância da elaboração do título e
atribuição de cores para cada item da legenda.
Sistematização
A Atividade 4 – Organizando ideias: cartografia temática visa incentivar os(as) estudantes a participarem
de uma exposição temática sobre o tema dessa situação de aprendizagem. Recomendamos que converse com o(a)
professor(a) do componente de Arte sobre a possibilidade de uma ação conjunta, e que leia o passo a passo indicado no
Caderno do Aluno:
Passo 1: Inicialmente, é preciso pesquisar alguns mapas que poderão estar na exposição, seu (sua) professor (a) definirá
de que maneira ocorrerá essa pesquisa;
Passo 2: É preciso selecionar os mapas temáticos que vão compor a exposição. Leve em conta os elementos que
compõem o mapa temático para poder escolher. Quanto mais variados forem os temas, mais atrativa torna-se a
exposição;
Passo 3: Decidam um título para a exposição e pensem nos mapas escolhidos para que ele seja significativo. Conte com
seu(sua) professor(a) nesse processo;
Passo 4: Em uma cartolina, cole o mapa escolhido e elabore um texto informativo a respeito da sua criação e as suas
principais informações. Um dos pontos mais importante da exposição é o impacto que ela pode causar nos
observadores. Por isso, precisa estar claro para eles o que é um mapa temático;
Passo 5: A exposição pode ser realizada de diversas maneiras: definam um dia com seu(sua) professor(a) para expor os
trabalhos e convidem outras turmas e os demais membros de sua escola para acompanharem a exposição. Façam
apresentações orais a respeito dos mapas selecionados. Se não for possível, os cartazes podem ser espalhados por vários
ambientes da escola, ou ainda, podem ser anexados em um mural. Dialoguem com a turma, com a mediação do(a)
professor(a), sobre o local mais adequado para a exposição.
De acordo com a Revista Nova Escola – Gestão, exibir a produção feita em sala de aula é uma etapa
importante da aprendizagem, pois além de valorizar o trabalho dos(as) estudantes contribui para a construção da
identidade de cada um. Para saber mais acesse a reportagem A importância de expor o trabalho dos alunos,
disponível em: <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/360/a-importancia-de-expor-o-trabalho-dos-alunos> (acesso
em: 19 mar. 2020).
Recuperação
Com o propósito de ampliar e consolidar os conhecimentos adquiridos no decorrer desse percurso, propomos
a construção de uma História em Quadrinhos (HQ), conforme indicado na Atividade 5 - Retomando conceitos.
A proposta consiste na criação de uma personagem principal da HQ, um geógrafo que precisa mapear uma
área de desmatamento na floresta amazônica e que ao fazer um estudo do meio nessa área a ser mapeada, ele descobre
os motivos do desmatamento. Inicialmente é essencial apresentar quais desafios fazem parte da atuação desse
profissional e o que compete na sua atuação. Em vista disso, sugerimos dois vídeos que contribuirão com essas
informações:
Profissão Geógrafo - Animação apresenta o que é a Geografia, com destaque para a profissão e o trabalho do
Geógrafo, com duração 3’37’’. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=uoXOB1nC9Y0> (acesso em:
19 mar. 2020).
Guia de Profissões - Geografia - Entrevista com pesquisadora Andrea Zacarias, da Universidade Estadual Paulista
(UNESP) sobre o campo de atuação da Geografia, desde a licenciatura ao bacharelado, com duração de 15’11’’.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Z1_EHJrqcB4> (acesso em: 19 mar. 2020).
Além de disponibilizar informações sobre a atuação do Geógrafo é igualmente necessário despertar a
sensibilidade, ampliar o repertório cultural e estimular a imaginação dos(as) estudantes. Nesse sentido, trazemos
algumas sugestões que poderão contribuir com esse momento:
Saga da Amazônia – Música do violeiro e cantador paraibano Vital Farias que relata a degradação e os conflitos
vivenciados pelos povos da floresta, com duração 7’54”. Considerando a complexidade da letra, sugerimos algumas
questões que poderão contribuir para a análise e compreensão da canção: o que é o dragão de ferro? Quem é o grileiro?
Quem é o posseiro? Quais os principais problemas retratados na canção? Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=ereR8tnVIk4> (acesso em: 19 mar. 2020).
Conservar a Amazônia: uma questão ambiental, social e econômica – Produzido pela Agência FAPESP,
entrevista com pesquisadores sobre a importância de conservar a Amazônia, com duração 6’24”. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=7C-UwFyo9dY> (acesso em 19 mar. 2020).
Documentário: Amazônia, da impertinência à conciliação. Exibido pelo Canal do Tribunal de Contas da União
(TCU), o documentário as fala sobre as unidades de conservação criadas para proteger a floresta: como funcionam, os
benefícios que geram e as dificuldades para cumprir sua missão. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=-S9osbdOcqc> (acesso em 19 mar. 2020).
Além das sugestões apresentadas incentive os(as) estudantes a ampliarem suas pesquisas sobre a Amazônia, os
interesses e os principais motivos que levam ao desmatamento da floresta e só depois oriente-os(as) na elaboração da
HQ. Em seguida, solicite aos(as) estudantes que leiam com atenção as orientações do Caderno do Aluno:
● Imagine que seu personagem é um geógrafo que precisa mapear uma área de desmatamento na floresta amazônica.
Ao fazer um estudo do meio na área a ser mapeada, ele descobre os motivos do desmatamento (que você irá sugerir
quais são ao produzir sua história em quadrinhos);
● Antes de desenhar, reflita sobre a história: para o geógrafo, como foi conhecer a área que deveria ser mapeada e
descobrir o enigma do desmatamento? Depois, selecione o que você deseja mostrar e como fará isso;
● Destaque as transformações ocorridas na paisagem a partir da expansão do desmatamento representado no mapa;
● De acordo com o tema escolhido para a sua história em quadrinhos, produza as imagens, os balões de fala, os
textos, entre outros elementos que estruturam uma HQ;
● Lembre-se que a sua história em quadrinhos deve ter começo, meio e fim;
● Compartilhe a sua produção com os(as) colegas da turma por meio de uma apresentação.
Antes de iniciarem a construção da HQ, oriente os(as) estudantes a dialogarem sobre a proposta e esboçarem
um rascunho da história. Ao final, combine com a turma como será realizada a exposição para toda a escola.
Avaliação
Ao longo desta Situação de Aprendizagem indicamos vídeos, música, temas para pesquisa e diferentes tipos de
atividades com o objetivo de contribuir com o planejamento das aulas. Aproveitamos para relembrar que as diferentes
avaliações realizadas no decorrer do processo contribuem para identificar avanços e dificuldades dos(as) estudantes.
Assim como nas demais Situações de Aprendizagem deste volume, ressaltamos a importância da
Autoavaliação. Oriente-os(as) para que registrem no caderno e/ou no Diário de Bordo os conceitos trabalhados, o que
aprenderam e destaquem as dificuldades encontradas no percurso, indicando o que precisa ser revisado. Para colaborar
indicamos as seguintes questões: Reflita sobre o que você fez ao longo desta Situação de Aprendizagem e registre em
seu caderno as principais ideias trabalhadas, os seus aprendizados, e destaque o que é necessário revisar. Você chegou a
realizar todas as atividades propostas? Se não, por quê? Quais dificuldades você encontrou ao longo das atividades?
Quais estratégias você utilizou para superar esses problemas? Quais são suas expectativas para a próxima Situação de
Aprendizagem? Considerando o perfil da turma e da escola, lembramos que outros critérios e formatos podem ser
incorporados nesse processo.
Saiba Mais
Para finalizar essa situação de aprendizagem, na seção Saiba Mais do Material de Apoio ao Currículo Paulista
– Caderno do Aluno, indicamos o seguinte material de apoio para aprofundamento do tema:
Cartografia do poder: o olhar português sobre a colonização. A reportagem apresenta uma exposição
artística realizada no espaço da Oca no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Essa exposição teve como
proposta apresentar o conhecimento dos grandes navegadores portugueses por meio de representações
cartográficas. Fonte: Rede TVT. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=9w3YsjIGDgc>
e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 20 mar. 2020).
A Situação de Aprendizagem 4 visa contribuir com o desenvolvimento do pensamento espacial, por meio da
identificação das diferentes representações do planeta Terra e da superfície terrestre.
Sensibilização
Para iniciar as discussões sobre as diferentes formas de representação do planeta Terra, sugerimos que
apresente para os(as) estudantes o vídeo The Sound (& Visions) of Silence, com duração 4’43” e disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=rgBKFEeXfww> (acesso em: 19 mar 2020). Esse vídeo publicado no Canal
NASA Johnson apresenta imagens impressionantes do planeta Terra, capturadas pelo cosmonauta russo Sergey
Ryazanskiy e os astronautas Paolo Nespoli e Randy Bresnik, entre os meses de agosto a outubro de 2017 na Estação
Espacial Internacional. Após assistirem ao vídeo, pergunte o que sentiram ao fazer essa “viagem” por meio das imagens
e quais as formas que eles(as) conhecem de representação da Terra.
Em um segundo momento, por meio da Atividade 1 - Vamos Dialogar? indicada no Caderno do Aluno
oriente os(as) estudantes a observem o conjunto de imagens 1, 2, 3, 4, 5 e 6 indicadas a seguir e a registrarem as
principais características:
Imagem 1. Mapa-múndi babilônico, do século V A.E.C.21 descoberto em Sippar, no Iraque. Fonte: Wikimédia
Commons. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a5/Baylonianmaps.JPG> acesso
em: 06 mar. 2020).
Imagem 2. Mapa T-O, uma representação do mundo feita na Idade Média. Séc. VII E.C. Fonte: Wikimédia
Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Etimolog%C3%ADas_-
_Mapa_del_Mundo_Conocido.jpg> (acesso em: 06 mar. 2020).
Imagem 3. Mapa-múndi de Gerardus Mercator, 1587. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv44152_cap2.pdf> (acesso em: 06 mar. 2020).
Imagem 4. Globo Terrestre. Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/terra-globo-terrestre-
globo-global-363842/> (acesso em: 06 mar. 2020).
Imagem 5. América do Norte e do Sul e os oceanos circundantes. Fonte: Administração Nacional Oceânica e
Atmosférica - Departamento de Comércio dos Estados Unidos da América (NOOA). Disponível em:
<https://www.nesdis.noaa.gov/content/noaa%E2%80%99s-goes-16-satellite-sends-first-images-earth> (acesso em: 06
mar. 2020).
Imagem 6. Planisfério físico. Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/mundo-mapa-
mapa-do-mundo-terra-2169040/> (acesso em: 06 mar. 2020).
21Fonte: Materiais de Apoio do Currículo Paulista - Componente Curricular de História - Ensino Fundamental. Os termos a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de
Cristo) são ainda os mais utilizados. No entanto, pesquisas históricas recentes propõem o uso de uma nova nomenclatura: A.E.C. (Antes da Era Comum) e E.C.
(Era Comum). Essa proposição tem como objetivo incluir todos os povos e culturas, independentemente de suas crenças ou valores, no processo de construção
histórica da humanidade.
Para ampliar o diálogo sugerimos as seguintes questões: Você sabia que antes da invenção da escrita, diferentes
sociedades já faziam mapas? Qual era o objetivo da produção de mapas? Você sabe explicar o que significa a palavra “representar”?
Existe um padrão para representar o planeta Terra? Após ouvir as respostas dos(as) estudantes, solicite que registrem suas
percepções no caderno.
Vale lembrar que nesse momento, o propósito é identificar os conhecimentos prévios dos(as) estudantes sobre
os questionamentos apresentados e que cabe ao(à) professor(a) participar desse processo como mediador(a), de forma
que os(as) estudantes sintam-se motivados(as) para compartilhar suas vivências e percepções. A esse respeito, segundo a
teoria da Aprendizagem Significativa, de Ausubel, a “aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é
incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno, e adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio”22.
Contextualizando
A Atividade 2. Contextualizando: globo terrestre apresenta uma proposta de atividade prática relacionada à
construção de um globo terrestre. Recomendamos que, antecipadamente, oriente os(as) na organização de grupos e que
indique os diferentes materiais necessários para elaboração do globo terrestre. Além disso, apresente o passo a passo
para a turma, na lousa ou em painel visível a todos(as). Oriente os(as) estudantes a utilizarem diferentes tipos de
materiais e que evitem o uso de isopor, tendo em vista que não é biodegradável e o tempo de decomposição é
indeterminado, além da sua queima liberar gás carbônico (CO2), contribuindo para a poluição do ar e para o
aquecimento global.
Para apoiá-lo(a), indicamos algumas sugestões sobre os materiais a serem utilizados nessa atividade: 2 balões
e/ou bolas com cerca de 65 cm de circunferência, pedaços de papel craft, jornal e/ou outro tipo de papel cortado,
(suficiente para cobrir duas vezes o balão e/ou a bola), cola branca; água; pincel; tinta azul, mapa doss continentes,
(pode ser desenhado manualmente ou impresso), lápis e/ou tinta para colorir os continentes, cartolina
e/ou papel cartão, fita adesiva, pote para a mistura de água e cola. O site do IBGE disponibiliza mapas
mudos para impressão: <https://mapas.ibge.gov.br/escolares/mapas-mudos.html> e/ou por meio do
QR Code ao lado (acesso em: 20 mar 2020). Recomendamos que fique atento(a) para a escolha do mapa
que será impresso, de forma a facilitar a colagem. Em seguida, recomendamos o passo a passo:
22 Fonte: PELIZZARI, A. et. al. Teoria da Aprendizagem Significativa segundo Ausubel. Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.38, 2001-2002. Disponível em: <
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012381.pdf > (acesso em: 09 jun. 2020).
- Desenhar círculos que representação a linhas imaginárias do Equador, do Meridiano de Greenwich, dos Trópicos de
Câncer e Capricórnio e dos Círculos Polares Ártico e Antártico (use um barbante para desenhar as linhas) para facilitar
a colagem.
- Com o bolão e/ou bola seca, colar as linhas e usar a tinta para colorir o globo.
Problematizando
Ainda, nessa etapa, é importante que os(as) estudantes tenham a oportunidade de aprofundar os estudos sobre
as representações da superfície da Terra, em modelos tridimensionais, blocos-diagramas e perfis topográficos. Em um
primeiro momento, recomendamos a revisão de conceitos geográficos trabalhados no Ensino Fundamental Anos
Iniciais, e, posteriormente, o desenvolvimento de atividades práticas.
Os cartógrafos usam diversas técnicas para representar graficamente o relevo. Segundo o IBGE: “o método das
curvas de nível é o mais exato. As distâncias verticais são obtidas por sofisticados processos de interpretação de material aerofotogramétrico.
As curvas de nível permitem o cálculo aproximado da altitude de qualquer ponto do mapa"23.
Para facilitar a interpretação das curvas de nível, sugerimos o desenvolvimento de uma
atividade relacionada ao Planisfério Físico, do IBGE, disponível em:
<https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_fisico.pdf> e/ou
por meio do QR Code ao lado (acesso em: 02 jun. 2020) e Mapa Brasil Político, do IBGE, disponível
em: <https://mapas.ibge.gov.br/fisicos/brasil> (acesso em: 02 jun. 2020). Aproveite e dialogue com os(as) estudantes
sobre a superfície terrestre, se já fizeram alguma maquete na escola, se sabem diferenciar uma representação
bidimensional de uma tridimensional, além de investigar se já ouviram falar em perfil topográfico e bloco-diagrama.
Para apoiá-lo(a), indicamos materiais de apoio para colaborar no desenvolvimento de atividades práticas com
os(as) estudantes:
Cartas topográficas. Plano de aula sobre cartas tropográficas. Fonte: Nova Escola. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5287/cartas-topograficas-ampliando-a-analise-espacial> (acesso em: 04 jun. 2020).
FREITAS, M. I. C. de. Cartografia escolar e inclusiva: construindo pontes entre a universidade, a escola e a
comunidade. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 7, n. 13, p. 135-157, jan./jun., 2017. Disponível em:
<http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/490> (acesso em: 04 jun. 2020)
NACKE, S. M. M. e MARTINS, G. A maquete cartográfica como recurso pedagógico no ensino médio. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/433-4.pdf> (acesso em: 04 jun. 2020).
SIMIELLI, Maria Elena Ramos (et. alli). Maquete de relevo: um recurso didático tridimensional. In: Boletim Paulista de
Geografia. Seção São Paulo: Associação dos Geógrafos Brasileiros. N. 87, dez. 2007, p. 131-151. Disponível em:
<https://www.agb.org.br/publicacoes/index.php/boletim-paulista/article/view/699> (acesso em: 04 jun. 2020).
23 Fonte: Biblioteca IBGE - Noções Cartográficas - Para Base Operacional Geográfica – módulo 2 . Disponível em:
<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv81663_v2.pdf> (acesso em: 02 jun. 2020).
Sistematização
Espera-se que ao realizar essa atividade, os(as) estudantes relacionem Plataformas Digitais com o
fornecimento de informações meteorológicas, de recursos naturais, de áreas desmatadas, de queimadas, de ocupação
humana entre outros e que esses mapas possibilitam a manipulação de dados; Globo Terrestre relacionado com a
visualização de toda a superfície do planeta simultaneamente e uma face da Terra fica sempre oculta à visão; e o
Planisfério relacionado com mapa que representa toda a superfície terrestre em um plano, tal como o mapa-múndi.
Recomendamos que fique atento(a) ao desenvolvimento dessa atividade, considerando que esses conceitos
foram trabalhados em diferentes momentos no decorrer desse bimestre e se constatar que alguns estudantes ainda
sentem dificuldade será necessário propor novas atividades para recuperação.
Avaliação
Chegou a hora de propor um momento de reflexão. Dialogue com os(as) estudantes sobre a importância e
seriedade do processo de avaliação. Incentive-os(as) a refletirem sobre o que fizeram ao longo desta Situação de
Aprendizagem e a registrarem as principais ideias trabalhadas, os aprendizados adquiridos, e que destaquem o que é
necessário revisar e aprofundar ao longo do 6º ano. Estimule-os(as) a refletirem se realizaram todas as atividades
propostas. Se não, por quê? Quais dificuldades encontraram ao longo das atividades? Quais estratégias utilizaram para
superar os problemas vivenciados? Quais as expectativas para a próxima Situação de Aprendizagem?
Professor(a), a autoavaliação merece destaque nesse processo, pois é um momento valioso para identificar as
fragilidades, os pontos de atenção e elaborar estratégias de recuperação para o(a) estudante e propor mudanças na
prática docente, bem como valorizar as potencialidades e fazer a replicabilidade das ações inspiradoras.
Saiba Mais
Para finalizar essa situação de aprendizagem, na seção Saiba Mais do Material de Apoio ao Currículo Paulista
– Caderno do Aluno, indicamos o seguinte material de apoio para aprofundamento do tema:
Você conhece todas as formas de representação da Terra? – Vídeo da série “Se liga na Ciência”, do
programa “Ciência em Show” que, por meio de experimentos simples, apresenta as formas de representação
da Terra. Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (canal Youtube). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=lNcS_fTC0Gg> (acesso em: 06 mar. 2020).
REFERÊNCIAS
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Disponível em:
<http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/raul/cartografia_tematica/leitura%203/Le_Ca_II_A05_MZ_GR_260809.pdf> (acesso
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FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
KATUTA, A. M. A Leitura de mapas no ensino de Geografia. NUANCES: Estudos sobre Educação - Ano VllI nº 08 -
Setembro de 2002, 173. Disponível em: <http://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/426> (acesso em: 18 mar.
2020).
MARTINELLI, M. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003, 112p.
MOREIRA, M.A, MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo. Editora Moraes, 1982
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MORONE, R. O uso dos Croquis no Ensino Médio. Tese de doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas -
FFLCH, Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo - USP. 2007. Disponível em:
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PELIZZARI A. et. al. Teoria da Aprendizagem Significativa segundo Ausubel. Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001 – jul. 2002.
Dsiponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012381.pdf > (acesso em: 09 jun. 2020).
SANTOS, M. A Natureza do Espaço. São Paulo: Hucitec, Edusp, 2011.
SANTOS, M. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, Edusp, 1978.
SOUZA, J. F. Sistematização da experiência por seus próprios sujeitos. In: Tópicos Educacionais, Recife, PE: UFPE, Centro
de Educação, Vol. 15 Nº 1/3, 1997.
VASCONCELLOS, R. A. Cartografia Tátil e o Deficiente Visual: uma avaliação das etapas de produção e uso do mapa.
Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - FFLCH, Departamento de Geografia, Universidade de
São Paulo - USP. São Paulo. 1993.
VASCONCELLOS, C. A Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Liberdad, 2000.
VASCONCELLOS, C. dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico. 10 ed. São
Paulo: Liberdat, (Cadernos Pedagógigos do Libertad,1), 2002.
Ficha Técnica
Andréia Cristina Barroso Cardoso – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Mariana Martins Lemes –
SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Milene Soares Barbosa – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia;
Sergio Luiz Damiati – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Laís Barbosa Moura Modesto – SEDUC/COPED;
André Baroni – PCNP da D.E. Ribeirão Preto; Alexandre Cursino Borges Júnior – PCNP da D.E. Guaratinguetá; Beatriz Michele
Moço Dias – PCNP da D.E. Taubaté; Bruna Capóia Trescenti – PCNP da D.E Itu; Daniel Ladeira Almeida – PCNP da D.E. São
Bernardo do Campo; Camilla Ruiz Manaia – PCNP da D.E. Taquaritinga; Cleunice Dias de Oliveira Gaspar – PCNP da D.E. São
Vicente; Cristiane Cristina Olímpio – PCNP da D.E. Pindamonhangaba; Dulcinéa da Silveira Ballestero – PCNP da D.E. Leste 5;
Elizete Buranello Perez – PCNP da D.E. Penápolis; Maria Julia Ramos Sant’Ana – PCNP da D.E. Adamantina; Márcio Eduardo
Pedrozo – PCNP da D.E. Americana; Patrícia Silvestre Águas; Regina Célia Batista – PCNP da D.E. Piraju; Roseli Pereira De
Araujo – PCNP da D.E. Bauru; Rosenei Aparecida Ribeiro Libório – PCNP da D.E. Ourinhos; Sandra Raquel Scassola Dias –
PCNP da D.E. Tupã; Sheila Aparecida Pereira de Oliveira – PCNP da D.E. Leste 2; Shirley Schweizer – PCNP da D.E. Botucatu;
Simone Regiane de Almeida Cuba – PCNP da D.E. Caraguatatuba; Telma Riggio – PCNP da D.E. Itapetininga; Viviane Maria
Bispo – PCNP da D.E. José Bonifácio.
Revisão conceitual: Joelza Ester Domingues
SP FAZ ESCOLA
CADERNO DO PROFESSOR
GEOGRAFIA – 7º ano
Versão preliminar
ENSINO FUNDAMENTAL
VOLUME 2
Orientações iniciais
Prezados(as) Professores(as)!
O Material de Apoio ao Currículo Paulista de Geografia – Guia do Professor (7º ano - Volume 2 -
versão preliminar) apresenta um conjunto de propostas pedagógicas, sugestões e recomendações para apoiar a
elaboração dos planos de aulas. Esse documento foi elaborado colaborativamente pela Equipe Curricular de
Geografia da Coordenadoria Pedagógica (COPED) em parceria com Professores Coordenadores dos Núcleos
Pedagógicos do componente de Geografia das Diretorias Regionais de Ensino.
As atividades propostas foram elaboradas com base nas competências e habilidades do
Currículo Paulista – Ensino Fundamental Anos Finais, disponível em:
<https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/sites/7/2019/09/curriculo-paulista-26-07.pdf> e/ou por meio do QR Code ao
lado (acesso em: 20 mar. 2020). Para acessar o Caderno do Aluno - São Paulo Faz Escola (7º ano
- volume 2 - parte 2), disponibilizado para os(as) estudantes no formato impresso, consulte o link:
<https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/educacao-infantil-e-ensino-
fundamental/materiais-de-apoio/> e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 21 mai. 2020).
Destacamos que tanto na elaboração das atividades e/ou conjunto de propostas presentes nos materiais
de apoio você observará uma pluralidade de olhares sobre processos de ensino-aprendizagem com relação a
concepção, estilo de escrita, experiências e referências bibliográficas nas atividades.
No quadro-síntese a seguir apresentamos possibilidades de articulação das habilidades de Geografia
previstas para todas as situações de aprendizagem do Volume 2 com as Competências Gerais do Currículo Paulista
e da área de Ciências Humanas, com componentes de outras áreas do conhecimento, Temas Contemporâneos
Transversais e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que integram a Agenda 2030.
É importante destacar que essas situações de aprendizagem estão estruturadas de acordo com as seguintes
etapas: Sensibilização, Contextualização, Problematização, Sistematização, Recuperação, Avaliação e Saiba Mais.
Para apoiá-lo(a) no desenvolvimento das suas aulas, as habilidades foram agrupadas, e as atividades visam o
protagonismo dos(as) estudantes em todas as etapas. Nessa perspectiva, acreditamos que as sugestões apresentadas
neste Guia serão consideradas a partir do contexto da prática docente, das diretrizes do Projeto Pedagógico (PP)
e da realidade da escola e seu entorno. Sendo assim, o(a) professor(a) pode recorrer também a outros materiais de
apoio disponíveis na escola – tais como mapas, livros didáticos, aplicativos, entre outros – e as atividades podem
ser adaptadas e ajustadas de acordo com a realidade da sua turma e da escola.
Esperamos que os materiais de apoio contribuam para enriquecer sua prática pedagógica e que promovam
momentos favoráveis para a construção de conhecimentos e aprendizagem dos(as) estudantes. É imprescindível
que o(a) professor(a) se reconheça como mediador(a) no processo de ensino-aprendizagem, de forma que possa
contribuir com a formação de cidadãos reflexivos, críticos, autônomos e transformadores da realidade local,
regional e global, apresentando possibilidades para a ampliação de repertório teórico-metodológico e a formação
integral dos(as) estudantes. Bom trabalho!
(EF07GE02) Analisar a
Situação de Aprendizagem 1: Brasil -
Fluxos econômicos e populacionais,
EF08MA23
conflitos e as tensões históricas Raciais, Ensino de ODS10
Formação EF08HI06
Conexões e e contemporâneas no Brasil, C1, C4, C5, C6 e História e Cultura Redução das
Territorial do C2, C3 e C6 C1, C6, C9 e C10 EF06HI08A
escalas em especial no Estado de São C7 Afro-Brasileira, Desigualdades
Brasil EF06HI08B
Paulo. Africana e Indígena e (meta 10.3)
EF69AR34
Desenvolvimento
Sustentável dos
povos e comunidades
tradicionais.
(EF07GE17*) Identificar os
Situação de Aprendizagem 2 – Processos migratórios internos e
externos no Brasil, população brasileira sua diversidade étnico-
Educação em
(EF07GE18*) Analisar as Direitos
influências indígenas e africanas Humanos; ODS 1
africanas
Educação em
(EF07GE03A) Identificar e
Direitos
Situação de Aprendizagem 4 – Povos e Comunidades
selecionar, em registros
Humanos;
histórico-geográficos,
Educação das ODS 8
características dos povos EF89LP28C
Relações Étnico- Trabalho
indígenas, comunidades EF08HI20
C1, C4, C5, C6 e Raciais e Ensino Decente e
remanescentes de quilombolas, C1, C2, C3, C6 e C7 C1, C6, C7 e C9 EF08MA23
C7 de História e Crescimento
povos das florestas e do cerrado,
Tradicionais no Brasil
DESTAQUE!
Vale lembrar que o objeto de conhecimento “Formação Territorial do Brasil” relacionado à habilidade
(EF07GE02) possui articulação com os conteúdos “O território brasileiro - A formação territorial do Brasil”, “Brasil: população e
economia - O espaço industrial (Concentração e descentralização)” e “O espaço agrário e a questão da terra”, e as habilidades “Identificar,
a partir da leitura de textos e mapas, o processo de formação territorial e o estabelecimento das fronteiras nacionais” e “Identificar, por meio
de mapa, a distribuição da população brasileira segundo as diferentes regiões”, presentes no Currículo do Estado de São Paulo, 7º
ano – 1º e 4º bimestres.
Sensibilização
Para esta etapa de sensibilização é importante considerar os saberes já adquiridos pelos(as) estudantes em relação
ao tema, nesse caso a formação territorial do Brasil, no que diz respeito aos fluxos econômicos e populacionais, conflitos,
tensões históricas e contemporâneas. Lembrando que no início do 7º ano os(as) estudantes já tiveram a oportunidade de
ampliar os conhecimentos sobre a formação territorial, evolução da divisão e o processo de regionalização do Brasil.
Agora, o objetivo é aprofundar os estudos acerca das diferentes fases do processo de ocupação e colonização, levando-
os(as) a compreender as relações e transformações no território brasileiro.
Para iniciar o diálogo, sugerimos na Atividade 1A - Vamos dialogar? que os(as) estudantes observem e analisem
duas imagens. A primeira (Mapa 1) é a Tabula hec regionis magni Brasilis (Terra Brasilis), de Lopo Homem (1519). Fonte:
Biblioteca Digital Brasil - Biblioteca Virtual da Cartografia Histórica: do Século XVI ao XVIII. Disponível em:
<https://bndigital.bn.gov.br/dossies/biblioteca-virtual-da-cartografia-historica-do-seculo-xvi-ao-xviii/artigos/terra-
brasilis/> (acesso em: 02 dez. 2019). A segunda (Imagem 1) é a gravura Índios Atravessando um Riacho (O Caçador de
Escravos), de Jean-Baptiste Debret (1768–1848). Fonte: Wikipédia Brasil - Museu de Arte de São Paulo. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jean_baptiste_debret_-_ca%C3%A7ador_escravos.jpg> (acesso em: 02 dez.
2019). Apresentamos também dois textos (Texto 1 e Texto 2)1, disponíveis no Caderno do Aluno.
A partir dos textos e das imagens, a proposta é que os(as) estudantes dialoguem com os(as) colegas e você,
professor(a), sobre o processo de ocupação e formação do território brasileiro. Para apoiar esse diálogo, sugerimos
algumas questões disparadoras, presentes no Caderno do Aluno e no quadro a seguir. Esse diálogo é uma oportunidade
para aprofundar os conceitos de Território, Estado, Nação, País, Povo, Sociedade, Cidadania, entre outros.
O que você sabe sobre as nações colonizadoras do Brasil? Quais relações foram estabelecidas com os povos originários no território brasileiro?
O que foi o tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava? Como ocorreu o processo de interiorização do território brasileiro? Quais
atividades e ciclos econômicos foram desenvolvidas nos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX? Dentre os diversos conflitos e tensões, como a
Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798), quais outros você conhece? Como ocorreu a disputa pelo território brasileiro
em relação à conquista de novas terras, em especial no Estado de São Paulo? E hoje, quais atividades econômicas e fluxos populacionais
caracterizam o território brasileiro? Como lidar com as tensões e conflitos contemporâneos relacionados ao avanço das fronteiras agrícolas e
a preservação da cultura dos povos originários e da natureza?
Contextualização
Fonte: BACICH, L; NETO, A. T.; TREVISANI, F. M. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre:
Penso, 2015. p. 56.
Entre os principais benefícios da sala de aula invertida destacamos: mobilização de outros recursos, valorização da
experiência de cada participante, otimização do tempo em sala de aula e possível protagonismo dos estudantes – a
depender de como for aplicada a metodologia.
2 Imagem 2 – Pau-Brasil. Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pau-brasil_mococa_sp.jpg> (acesso em: 02 dez. 2019); Imagem 3 – Canela. Fonte:
Pixabay. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/canelacomida-produto- t i rofresco-3029755/ (acesso em: 02 dez. 2019); Imagem 4 – Café. Fonte: Pixabay. Disponível em:
https://pixab a y. c o m / p t / p h o t o s /c a f % C 3 % A 9 - g r % C 3%A3os-de-caf%C3%A9-saco-3142560/ (acesso em: 02 dez. 2019); Imagem 5 – Ouro. Fonte: Pixabay. Disponível
em: <https://pixabay.com/pt/photos/ouro-lingotes-dourado-tesouro-513062/> (acesso em: 02 dez. 2019); Imagem 6 – Cana-de-açúcar. Fonte: Pixabay. Disponível em:
https://pixabay.com/pt/photos/agricultura-cana-de-a%C3%A7%C3%BAcar- c u ltura-70956/ (acesso em: 02 dez. 2019); Imagem 7 – Bovinos. Fonte: Pixabay. Disponível em:
https://pixabay.com/pt/photos/boipecu%C3%A1ria-carnefazenda-animal-4636037/ (acesso em: 02 dez. 2019); Imagem 8 – Borracha. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sri_Lanka-ubber_plantation_(5).JPG> (acesso em: 02 dez. 2019); Imagem 9 – Algodão. Fonte: Pixabay. Disponível em: https://pixab a y. c o
m / p t / p h o t o s /algod%C3%A3o-campode- a lgod%C3%A3 o -branco-4649804/ (acesso em: 02 dez. 2019).
3 Mapa 2 – Primeiras Atividades Econômicas no Brasil. Fonte: Atlas Histórico Escolar. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001601.pdf>. (acesso em:
08 nov. 2019); Mapa 3 – Expansão das Atividades Econômicas no Brasil. Fonte: Atlas Histórico Escolar. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001601.pdf>. (acesso em: 08 nov. 2019).
estudantes circulem entre os diversos grupos, compartilhando as ideias. No caso desta atividade, a proposta é que cada
mesa tenha um tema, conforme indicado a seguir:
mesa 1: Exploração do Pau-Brasil; mesa 2: Conquista da Amazônia; mesa 3: Ciclo do Ouro; mesa 4: Ciclo do Café; mesa 5:
Ciclo da cana-de-açúcar ou Ciclo do açúcar.
Destacamos que outros temas podem ser incorporados nessa atividade, como por exemplo a pecuária, que
também contribuiu para a ocupação do território.
Recomendamos que os(as) estudantes participem de todas as mesas e dialoguem a partir de perguntas centrais.
Há várias possibilidades que você, professor(a), pode indicar. Como exemplo, propomos a seguinte pergunta: “Como esse
ciclo econômico contribuiu para a formação territorial do Brasil?”.
Ao final da dinâmica, os resultados do diálogo devem ser compartilhados com a turma, e as principais ideias
podem ser sistematizadas de forma colaborativa, na produção de um mural ou vídeo, ou ainda utilizando plataformas
digitais. Professor(a), aproveite para dialogar com os alunos sobre a atividade, promovendo uma reflexão acerca do
processo de aprendizagem. O que eles(as) aprenderam? Quais são os desafios de participar de uma atividade como essa? Como a atividade
colaborou para a aprendizagem deles?
Problematização
Para respondê-las será necessário que os(as) estudantes aprofundem os estudos geográficos por meio de
diferentes linguagens, o que pode ser enriquecido com o apoio de outros componentes curriculares, como Língua
Portuguesa e História.
Nesta atividade, se possível, indique aos(às) estudantes o canal digital “Brasil 500 anos”, do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em:
<https://brasil500anos.ibge.gov.br> (acesso em: 13 mar. 2020), e/ou por meio do QR Code ao lado.
Esse canal apresenta uma linha do tempo com um breve panorama sobre o processo de ocupação do território
brasileiro, com ênfase nas contribuições prestadas por distintos grupos étnicos. Com base nas informações apresentadas
nessa linha do tempo, nos conhecimentos já adquiridos e nas referências contidas nos livros didáticos disponíveis na
escola, oriente os(as) estudantes a relacionarem as imagens4 e os acontecimentos destacados no quadro presente no
Caderno do Aluno.
Espera-se que os(as) estudantes consigam identificar sujeitos, fluxos populacionais e eventos retratados nas
imagens, relacionando informações (verbais e não-verbais) sobre situações de conflito que fizeram parte da formação
territorial brasileira.
4 Imagem 10. A. Fonte: Commons Wikimedia (Acervo do Museu Paulista da USP, Oscar Pereira da Silva). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Oscar_Pereira_da_Silva_-_Desembarque_de_Pedro_%C3%81lvares_Cabral_
em_Porto_Seguro,_1500,_Acervo_do_Museu_Paulista_da_USP.jpg?uselang=pt-br> (acesso em: 08 nov. 2019); Imagem 11. B. Fonte: Commons Wikimedia (Acervo do Museu Paulista da
USP, Benedito Calixto de Jesus). Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Benedito_Calixto_de_Jesus_-
_Funda%C3%A7%C3%A3o_de_S%C3%A3o_Vicente,_Acervo_do_Museu_Paulista_da_USP.jpg> (acesso em: 08 nov. 2019); Imagem 12. C. Fonte: Commons Wikimedia – Chegada de
Tomé de Sousa à Bahia, numa gravura de início do século XIX, autor desconhecido. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tom%C3%A9_de_sousa.jpg> (acesso em:
08 nov. 2019); Imagem 13. D. Fonte: Commons Wikimedia (Fundação da Cidade de São Paulo, Oscar Pereira da Silva). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Oscar_Pereira_da_Silva_-_Funda%C3%A7%C3%A3o_da_Cidade_
de_S%C3%A3o_Paulo,_Acervo_do_Museu_Paulista_da_USP.jpg> (acesso em: 08 nov. 2019); Imagem 14. E. Fonte: Commons Wikimedia (Mineração de ouro por lavagem perto do morro
do Itacolomi, Johann Moritz Rugendas). Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rugendas_-_Lavage_du_Mineral_d%27Or_-_pres_de_la_Montagne_Itacolumi.jpg>
(acesso em: 08 nov. 2019); Imagem 15. F. Fonte: Commons Wikimedia (Cerco holandês de Olinda, John Ogilby). Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:33475.jpg>
(acesso em: 08 nov. 2019); Imagem 16. G. Fonte: Commons Wikimedia (Zumbi, Antônio Parreiras). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ant%C3%B4nio_Parreiras_-_Zumbi_2.jpg > (acesso em: 08 nov. 2019).
Atividade 3C – Análise de textos e vídeo: ciclo do café no Estado de São Paulo
Em continuidade ao estudo do tema apresentamos nesta atividade quatro textos5, duas imagens e um vídeo. A
Imagem 176, uma pintura, retrata uma fazenda de café do Vale do Paraíba, enquanto a Imagem 187 é uma fotografia de
um trecho de ferrovia em Paranapiacaba. Oriente os(as) estudantes a fazerem a leitura e continuarem anotando as
palavras, termos e/ou expressões desconhecidas para a elaboração do glossário no caderno.
O vídeo “Os imigrantes e o ciclo do café” apresenta uma síntese sobre a participação dos
imigrantes na expansão da lavoura cafeeira. Fonte: TV Senado, 2018. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=catx_sJGxwU> (acesso em: 03 dez. 2019), e/ou por meio do
QR Code ao lado.
Após os estudos oriente os(as) estudantes a responderem às questões propostas no caderno, com base nos seus
conhecimentos, nas informações extraídas dos textos e do vídeo e em pesquisas adicionais em livros didáticos disponíveis
na escola. Espera-se que a turma analise o caso do fluxo econômico do café e seus impactos para a sociedade e o território
paulista, tais como o aumento da imigração, a ocupação de novas terras para cultivo (especialmente no sul do país), os
conflitos com povos indígenas, a dívida externa etc.
Sistematização
Essa etapa é fundamental para que os(as) estudantes demonstrem os conhecimentos adquiridos ao longo do
desenvolvimento da Situação de Aprendizagem. Afora isso os temas trabalhados precisam ser retomados a partir de
estratégias diferenciadas que propiciem momentos de reflexão e desafios sobre o que foi estudado.
5 Texto 1: Fonte: Atlas das representações literárias de regiões brasileiras – Biblioteca do IBGE. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001601.pdf>
(acesso em: 03 dez. 2019); Texto 2: Fonte: LOBATO, M. Cidades Mortas. São Paulo: Brasiliense, 1995; Texto 3: Fonte: Metrô – Gestão Ambiental. Disponível em:
<http://www.metro.sp.gov.br/metro/licenciamento-ambiental/pdf/linha_18_bronze/eia/volume-iii/Arquivo-20.pdf> (acesso em: 03 dez. 2019); Texto 4: Fonte: GovBR. Disponível em:
<http://www.brasil.gov.br/noticias/artigos/brasil-no-comercio-mundial-agropecuario> (acesso em: 25 mar. 2019).
6 Imagem 17 – Fazenda de Café do Vale do Paraíba. Fonte: Wikipédia (Museu Paulista da USP. Coleção Benedito Calixto de Jesus - CBCJ - 1853–1927). Disponível em:
Há quanto tempo você mora nessa cidade? A cidade sofreu alterações ao longo do tempo? O que motivou essas mudanças?
No quadro disponível no Caderno do Aluno, espera-se que os(as) estudantes descrevam como se deu o
adensamento populacional no país entre 1872 e 2010, elencando os motivos que levaram à concentração da população
no litoral e em áreas pontuais do interior do país. Esse momento propicia a retomada e sistematização de informações já
vistas nas atividades anteriores, como o processo de colonização, a dependência econômica para com o mercado
consumidor europeu, a criação de ferrovias, a expansão de áreas cultivadas etc.
É importante socializar os resultados das entrevistas em sala de aula. Para isso sugerimos a elaboração de um
podcast, direcionando os(as) estudantes a partir de um roteiro inicial, presente no Caderno do Aluno.
Escolha um tema; 2. Defina os participantes; 3. Crie o roteiro para tratar do tema; 4. Faça o ensaio para a gravação; 5.
Realize a gravação; 6. Edite seu podcast; 7. Publique-o nos players/plataformas que o(a) professor(a) indicar.
8 Fonte: Metrô – Gestão Ambiental. Disponível em: <http://www.metro.sp.gov.br/metro/licenciamento-ambiental/pdf/linha_18_bronze/eia/volume-iii/Arquivo-20.pdf > (acesso em: 03
dez. 2019).
9 Imagem 19 – Avenida Tiradentes (ao fundo a Estação da Luz) – São Paulo (1900). Fonte: Wikimedia Commons (Pinacoteca do Estado de São Paulo/Guilherme Gaensly (1843-1928).
Recuperação
Ao perceber que o(a) estudante necessita de uma intervenção pedagógica em relação às habilidades previstas, é
necessário retomar os principais aspectos trabalhados na Situação de Aprendizagem. Propomos para essa etapa a
Atividade 5A – Nuvem de palavras10, na qual apresentamos aos(às) estudantes um conjunto de palavras que foram
contempladas durante o desenvolvimento desse objeto de conhecimento (Formação territorial do Brasil). Oriente
os(as) estudantes a lerem e observarem a imagem e as palavras destacadas. Em seguida, proponha e elaboração de uma
produção textual que contemple todas ou a maior parte das palavras contidas na nuvem. Recomendamos a socialização
das produções e um diálogo com os(as) estudantes sobre esse momento de retomada e percepção dos aprendizados.
Para esse momento de compartilhamento, sugerimos também a utilização da plataforma Mentimeter, que oferece
uma ferramenta digital para interação com os alunos. Você pode acessar a plataforma através do link
<https://www.mentimeter.com/> (acesso em: 17 mar. 2020). Para dicas sobre como utilizar a
ferramenta, sugerimos o vídeo “Como criar sua primeira apresentação com Mentimeter em português!”. Fonte:
Mentimeter, 2020. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zDWkAnG0Us0> (acesso
em: 17 mar. 2020), e/ou por meio do QR Code ao lado.
Avaliação
A avaliação deve ser formativa e processual, considerando o(a) estudante em todas as etapas da Situação de
Aprendizagem, como as produções individuais e coletivas, a participação oral ou escrita, a interação com o(a) professor(a)
e os(as) colegas, a organização dos materiais de estudo, entre tantas outras situações que ocorrem nas aulas. Ao mesmo
tempo, é fundamental verificar se as habilidades trabalhadas foram desenvolvidas ou não, para dar continuidade ao
trabalho e adaptar estratégias, quando necessário.
Atividade 1 – Sensibilização • Ler textos e imagens, demonstrar conhecimento por meio da oralidade,
(EF07GE02). interação com os(as) colegas e professor(a).
Atividade 6 - Avaliação (EF07GE02). • Retomar e refletir sobre o que foi feito e aprendido.
Saiba Mais
Para finalizar esta Situação de Aprendizagem, na seção Saiba Mais do Caderno do Aluno apresentamos três
indicações interessantes que podem ser acessadas por links11 ou QR Codes. Para além desse material, indicamos aqui alguns
11Biblioteca do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – O artigo Formação Territorial apresenta uma análise sobre o processo de ocupação, as atividades econômicas
desenvolvidas no Brasil e a relação com a exploração de seus recursos e as potencialidades naturais do território. Fonte: Biblioteca IBGE. Disponível em:
<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv97884_cap1.pdf> (acesso em: 07 nov. 2019); Biblioteca Virtual – O portal do Governo do Estado de São Paulo disponibiliza
informações sobre o processo de ocupação das terras americanas, a partir do século XVI, e sobre a história de São Paulo. Fonte: Biblioteca Virtual. Disponível
em:http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/sao-paulo-historia-de-sao-paulo.php (acesso em: 07 nov. 2019); Especial Brasil Colônia – Show da História – O vídeo
apresenta uma síntese do processo de colonização por meio de uma linguagem acessível aos jovens estudantes. Fonte: Canal Futura (publicado em 13 de jan. 2019). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=D_pZPVpySys> (acesso em: 03 dez. 2019).
outros recursos que podem servir para aprofundar seus conhecimentos e/ou contribuir para a elaboração de planos de
aula:
Brasil: 500 anos de povoamento. O livro oferece um panorama da participação que, ao longo de cinco
séculos, ajudaram a construir o Brasil.
Situação de Aprendizagem 2: Processos migratórios internos e externos no Brasil, população brasileira sua
diversidade étnico-racial e cultural
A Situação de Aprendizagem 2 recomenda uma análise acerca da distribuição territorial da população brasileira,
identificando os processos migratórios internos e externos, reconhecendo as contribuições de diferentes povos para a
formação da sociedade brasileira, e considerando indicadores demográficos.
DESTAQUE!
Sensibilização
Professor(a), esse momento é fundamental para obter o diagnóstico dos conhecimentos prévios dos(as)
estudantes sobre o tema que será trabalhado. Esse primeiro passo permite traçar os caminhos para estimular a
aprendizagem dos(as) estudantes, uma vez que nesse processo os novos conhecimentos e experiências se conectam a
outros anteriores, dando novo significado ao que já se sabia.
A sensibilização na Atividade 1 – Vamos dialogar? poderá ser realizada a partir de diferentes recursos, como
fotografias, músicas, vídeos, poesias etc. Fica a critério do(a) professor(a) definir a melhor maneira de encaminhar esse
processo. Como sugestão, propomos no Caderno do Aluno um trabalho com fotografias e questões disparadoras,
pedindo que os(as) estudantes analisem e dialoguem a partir de duas imagens, uma relacionada à migração de aves 12 e
outra à migração de pessoas13.
Há pontos em comum na migração de aves e de pessoas? Quais são eles? Você migraria para outro município, estado ou país? Por quê? Quais
são os motivos que levam as pessoas a migrarem? Você conhece alguém que já migrou? Se sim, o que motivou essa migração?
Caso considere pertinente, aqui há a possibilidade de realizar um trabalho interdisciplinar com o componente
curricular de Ciências, que no 7º ano, a partir da habilidade (EF07CI08), aborda o tema da migração das espécies como
possível consequência de catástrofes naturais.
Contextualização
12 Imagem 1 – Migração de aves. Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/aves-migrat%C3%B3rias-p%C3%B4r-do-sol-natureza-2769633/> (acesso em: 21 fev.
2020).
13 Imagem 2 – Migração de pessoas. Fonte: Pixabay (adaptada). Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/migra%C3%A7%C3%A3o-fugir-guerra-refugiados-2698946/> (acesso
Quantas pessoas foram entrevistadas? Qual o tipo de migração mais apareceu nos depoimentos? De qual município, região, estado ou país veio
o maior número de pessoas? Quais foram as principais razões dessas migrações? Que tipos de contribuições culturais são mais frequentes?
De posse dos dados obtidos a turma produzirá gráficos para apresentar os resultados para a escola (em plataforma
digital e/ou de maneira analógica).
Problematização
Fonte: Nossa gente (adaptado). Governo do Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/nossa-gente/> (acesso em: 03
17
mar. 2020).
3.2 – Indicadores demográficos
Ainda na problematização, propomos aos(às) estudantes que assistam ao vídeo “A importância do Censo – Censo
2020”. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE, disponível através de link e/ou QR Code no Caderno
do Aluno18. Sugerimos também algumas questões que podem direcionar o diálogo com a turma. Depois, propomos a
leitura da notícia “Censo é adiado para 2012; coleta presencial de pesquisas é suspensa”, também do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), de março de 2020. Disponível em link e/ou QR Code no Caderno do Aluno19.
Com a mediação desses dois recursos espera-se que os(as) estudantes compreendam que pesquisas como o
Censo, ao obter informações sobre a dinâmica populacional, têm grande impacto na formulação de políticas públicas.
Afinal, indicadores demográficos oferecem importantes parâmetros para planejar e executar ações em território nacional.
Feito isso, sugerimos ainda uma análise de mapas e gráficos sobre a população brasileira, referentes à Densidade
demográfica (1960, 1980 e 2010); Alfabetização (2015); Analfabetismo (2015); Situação de Domicílio (2015): rural e
urbano; Sexo – Brasil (2015): homens e mulheres; e Rendimento (2015), que podem ser acessados a partir dos QR Codes
disponíveis no Caderno do Aluno20. Propomos que os(as) estudantes sejam organizados em duplas, e que reflitam sobre
os dados e registrem no caderno as principais ideias, respondendo à questão: Vocês acham que o próximo Censo terá resultados
diferentes?
Professor(a), para aprofundar os estudos nessa temática, sugerimos o artigo intitulado
“Geografia dos fluxos populacionais segundo níveis de escolaridade dos migrantes”, de RIGOTTI (2006).
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142006000200018> (acesso em: 04 mar. 2020), e/ou por meio do QR Code ao lado. O autor
procura identificar mudanças nos padrões dos fluxos migratórios do país considerando possíveis
impactos da desconcentração da atividade econômica e interurbana.
Indicamos também um mapa interativo do site Nexo, no qual é possível comparar a
densidade populacional das cidades, além de visualizar o crescimento das cidades (população em
valores absolutos) de 1872 a 2010. Disponível em:
<https://www.nexojornal.com.br/interativo/2017/09/25/compare-a-densidade-populacional-
das-cidades-neste-mapa-interativo> (acesso em: 09 mar. 2020), e/ou por meio do QR Code ao lado.
Também é possível analisar indicadores sociais e econômicos por meio do Painel de Indicadores do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível em: <https://www.ibge.gov.br/indicadores.html> (acesso em
10 mar. 2020).
18 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=68gF0_5kwbw> (acesso em: 03 mar. 2020).
19 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2020. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/27160-censo-e-adiado-para-2021-coleta-presencial-de-pesquisas-e-suspensa> (acesso em: 19 mar. 2020).
20 Fonte: Atlas Escolar. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em: <https://atlasescolar.ibge.gov.br/mapas-atlas/mapas-do-brasil.html>
Logo após a etapa de produção, cada dupla deverá apresentar as notícias elaboradas para a turma (utilizando
fichas que podem ser compartilhadas ou adotando plataformas digitais). Os(as) demais colegas vão tentar descobrir qual
é a notícia fake e qual é a real. Neste momento é importante registrar as diferentes interpretações para, posteriormente,
dialogar com a turma. Nesta atividade também é possível proporcionar momentos de reflexão acerca dos impactos das
notícias falsas, a partir de algumas questões disparadoras presentes no Caderno do Aluno.
Quais prejuízos podem ser causados por notícias falsas? Você tem acompanhado as polêmicas sobre as notícias falsas? Você já foi afetado por
uma notícia falsa em algum momento? Como?
Para contribuir com a reflexão, sugerimos o artigo e podcast “A desconfiança gerada pelas fake
news”. Fonte: Jornal da USP, 2019. Disponível em: <https://jornal.usp.br/atualidades/a-
desconfianca-vista-como-um-problema-gerado-pelas-fake-news/> e/ou por meio do QR Code ao
lado, também disponível no Material de Apoio ao Currículo Paulista - Caderno do aluno (acesso
em: 05 mar. 2020).
Avaliação
Avaliar o processo de ensino e aprendizagem requer um olhar criterioso para os objetivos traçados no plano de
aula, que precisam estar claros tanto para você, professor(a), quanto para os(as) estudantes. Uma das etapas importantes
desse momento é a autoavaliação, que estimula a metacognição dos(as) estudantes, buscando garantir uma reflexão sobre
tudo o que foi estudado.
É importante também que a avaliação tenha caráter formativo e processual, indo além da verificação da
aprendizagem, envolvendo a reflexão com vistas a melhoria da aprendizagem. Assim sendo, todas as atividades
desenvolvidas ao longo desta Situação de Aprendizagem são instrumentos para avaliação, seja na execução das atividades,
nas pesquisas, nas interações professor/estudante, nas atividades em grupo, nas exposições das atividades em sala de aula,
nas produções textuais, entre outras.
Saiba Mais
Para finalizar esta Situação de Aprendizagem, na seção Saiba Mais do Caderno do Aluno apresentamos uma
indicação interessante que pode ser acessada por link21 ou QR Code. Para além desse material, indicamos aqui alguns
outros recursos que podem servir para aprofundar seus conhecimentos e/ou contribuir para a elaboração de planos de
aula:
21Brasil em Síntese - O Brasil em Síntese reúne informações que permitem traçar um panorama nacional sob a forma de gráficos e tabelas, com índices demográficos. Fonte: Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em: <https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/proporcao-de-migrantes-entre-grandes-regioes-ufs-e-municipios.html> (acesso
em: 13 mar. 2020).
Quem não é migrante? – Migração e educação em São Paulo. Reportagem sobre o projeto
“O migrante mora em minha casa”, aplicado na EMEF Infante Dom Henrique.
A Situação de Aprendizagem 3 propõe uma análise mais detalhada sobre as influências dos povos indígenas e
africanos no processo de formação da cultura brasileira, reconhecendo sua contribuição para vários campos.
DESTAQUE!
É importante destacar que o objeto de conhecimento “Formação Territorial do Brasil”, relacionado à habilidade
(EF07GE18*), possui relação com o conteúdo “Brasil: população e economia – A população e os fluxos migratórios”, e a habilidade
“Interpretar, por meio de diferentes linguagens, o processo de ocupação territorial e a formação da sociedade brasileira”, presentes no
Currículo do Estado de São Paulo, 7º ano – 4º bimestre.
Sensibilização
Contextualização
A contextualização é uma etapa fundamental para a efetivação de uma aprendizagem significativa. É importante
mostrar como o conhecimento construído em sala de aula se relaciona à realidade dos(as) estudantes, contribuindo para
os seus projetos de vida e para a formação de agentes transformadores do seu meio. Pensando nisso, propomos as
seguintes atividades:
Ação 4 – Podcast 1: pesquisar sobre Sugestão de material: “Portal da cultura afro-brasileira”. Site com diversas
a cultura de povos africanos, informações acerca da cultura africana e da cultura afro-brasileira.
especialmente suas influências para a
língua falada no Brasil. Investigar Sugerimos no Caderno do Aluno um roteiro para
provérbios, palavras e lendas. orientar a produção de podcasts22, propondo também
Produzir um podcast explicando essas que os(as) estudantes compartilhem o material nas
influências. redes sociais utilizando a hashtag
Ação 5 – Podcast 2: pesquisar sobre #AprendendoCulturaAfricanaNaEscola
a cultura de povos africanos,
especialmente suas influências para a
arte e as tradições brasileiras.
Fonte: Portal da cultura afro-brasileira. Disponível em:
Investigar danças, arte, culinária, <https://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/3_III.php> (acesso em 04 jun.
vestimentas, tradições. Produzir um 2020).
podcast explicando essas influências.
Ação 6 – pesquisar sobre Sugestão de material: “Conheça os africanos e africanas que já receberam o
personalidades africanas Prêmio Nobel da Paz”. Reportagem sobre vencedores africanos do Prêmio
internacionalmente conhecidas, Nobel da Paz.
como Wangari Maathai, Leymah
Gbowee, Denis Mukwege e Mia Fonte: Por dentro da África. Disponível em:
<http://www.pordentrodaafrica.com/cultura/conheca-
Couto. Produzir cartazes explicando
africanos-nobel-da-paz> (acesso em 25 mar. 2020).
porque essas pessoas são
importantes, e como elas
influenciaram o mundo.
22Roteiro inicial: 1. Definam o tema principal; 2. Criem o roteiro para tratar do tema; 3. Façam o ensaio para a gravação; 4. Realizem a gravação; 5. Editem seu
podcast; 6. Publiquem-no nos players/plataformas que o(a) professor(a) indicar.
Problematização
A problematização tem papel fundamental no diálogo com a visão de mundo e os interesses dos(as) estudantes.
A partir dela é possível proporcionar momentos de reflexão crítica sobre a realidade, desenvolvendo o pensamento
complexo e exercitando a empatia e a cooperação.
Partindo dessas concepções, apresentamos nesta atividade informações e textos extraídos de reportagens que
ilustram diversas questões acerca da situação do negro e do indígena no Brasil. As reportagens citadas podem ser acessadas
na íntegra por meio de links e QR Codes disponíveis a seguir e no Material de Apoio ao Currículo Paulista - Caderno do
Aluno.
Fonte: Adaptado. Agência Brasil. BOEHM, C. Negros enfrentam mais dificuldades que
brancos no mercado de trabalho, diz MPT. 2017. Disponível em:
<https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-11/negros-enfrentam-mais-dificuldades-
que-negros-no-mercado-de-trabalho-diz-mpt> (acesso em: 04 mar. 2020).
Fonte: Adaptado. UOL Notícias. MADEIRO, C., 2018. Taxa de homicídios de negros cresce
23% em 10 anos; mortes de brancos caem.. Disponível em:
<https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/06/05/taxa-de-homicidios-de-
negros-cresce-26-em-10-anos-mortes-de-brancos-caem.htm> (acesso em: 04 mar. 2020).
Proponha que os(as) estudantes leiam esses dados e realizem uma roda de diálogo sobre as questões abordadas
nas notícias. Neste momento é importante dialogar sobre as prováveis origens da violência e do preconceito contra negros
e indígenas no Brasil. Em seguida, propomos uma pesquisa em jornais, revistas e/ou sites a respeito dos movimentos
sociais que buscam mudar esse cenário, lutando pelos direitos de negros e indígenas no Brasil e no mundo. Professor(a),
vale a pena realizar uma sistematização coletiva das principais contribuições trazidas pelos(as) estudantes, utilizando-se
de cartazes e/ou de plataformas digitais. Se possível, converse com a turma e verifique as possibilidades para a organização
de um seminário.
Aproveite a oportunidade para dialogar com os(as) estudantes sobre as violências e os preconceitos étnicos e
raciais sofridos por eles(as), e os avanços sociais conquistados nos últimos anos.
Sistematização e Recuperação
Professor(a), os(as) estudantes precisam ter espaço para pensar e analisar o conhecimento que está sendo
apresentado e, nesse processo, é fundamental poder dialogar, refletir, obter mais ideias de acordo com as dúvidas que
possam ter surgido e sistematizar internamente esse conhecimento. Para poder retomar aspectos já trabalhados ao longo
da Situação de Aprendizagem 3 e organizar algumas informações, propomos nesta atividade um trabalho a partir do
Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 16 da Agenda 2030.
A Agenda 2030, um plano de ação assumido por 193 países, inclusive o Brasil, elenca 17 Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável (ODS), com metas mundiais nas áreas de erradicação da pobreza, saúde, educação, redução
das desigualdades, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima entre outros.
Assim sendo, a Agenda 2030 possui interface com o tema trabalhado nesta Situação de Aprendizagem, em especial o
ODS 16, que visa promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável,
proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas
em todos os níveis. Você pode acessar todas as metas relacionadas a esse objetivo no site das Nações
Unidas Brasil. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/pos2015/ods16/> e/ou por meio do QR
Code ao lado (acesso em 25 mar. 2020).
Uma das metas do ODS 16 refere-se à redução significativa de todas as formas de violência e as taxas de
mortalidade relacionadas, em todos os lugares. Nesse sentido, sugira aos(às) estudantes que ampliem seus conhecimentos
sobre a situação da juventude negra e indígena no Brasil atualmente, pesquisando o que é vulnerabilidade social,
econômica e ambiental. Proponha também que busquem por iniciativas e campanhas que tentam contribuir com a
promoção de sociedades mais pacíficas.
Em seguida, oriente que escrevam no caderno um comentário propondo ações que podem ser feitas para reduzir
a vulnerabilidade de grupos sociais e/ou populações em diferentes lugares. Vale ressaltar que as produções textuais
envolvem leitura e escrita, que são compromissos de todas as áreas. Dessa forma, é importante ler e analisar esses textos,
verificando coesão e coerência em relação ao solicitado e identificando se o(a) estudante consegue se utilizar da linguagem
escrita para manifestar suas ideias e seus conhecimentos.
Avaliação
A avaliação deve ser entendida como um processo contínuo, que tem início na sensibilização e se estende até a
etapa final de sistematização do conhecimento e recuperação. Todos os momentos precisam ser utilizados como
instrumentos de avaliação, assim como toda a participação no desenvolvimento da aula. As atuações dos(as) estudantes
na execução das atividades orais e/ou escritas, nas interações com os colegas, nas pesquisas, entre outros.
Destacamos também que a autoavaliação é uma etapa fundamental para a reflexão sobre o processo de
aprendizagem, sendo um instrumento que também auxilia na avaliação formativa e contribui para o desenvolvimento da
autonomia dos(as) estudantes. A autoavaliação é ainda uma importante estratégia para redirecionar novas ações e rever
planejamentos de aula. Dessa forma, vale ressaltar que cabe a você, professor(a) verificar quais são as reais dificuldades
apresentadas pelos(as) estudantes, e identificar a melhor maneira de promover as intervenções pedagógicas necessárias
para saná-las. Para isso, é imprescindível discutir e indicar caminhos que contribuam para melhoria dos resultados, seja
individual ou coletivamente. Vale lembrar aos(às) estudantes que nem sempre o resultado é imediato, e que refletir
continuamente sobre o processo pode contribuir para a aprendizagem.
Pensando nisso, na Atividade 5 – Autoavaliação sugerimos que os(as) estudantes reflitam sobre o que
desenvolveram ao longo desta Situação de Aprendizagem, e que registrem no caderno as principais ideias trabalhadas,
destacando o que é necessário revisar. Direcionamos a atividade a partir dos seguintes questionamentos: Você chegou a
realizar todas as atividades propostas? Se não, por quê? Quais dificuldades você encontrou ao longo das atividades? Quais
estratégias você utilizou para superar esses problemas? Quais são suas expectativas para a próxima Situação de
Aprendizagem?
Para além da autoavaliação, sugerimos abaixo algumas formas de avaliar a aprendizagem dos(as) estudantes nesta
Situação de Aprendizagem:
Saiba Mais
Para finalizar esta Situação de Aprendizagem, na seção Saiba Mais do Caderno do Aluno apresentamos duas
indicações interessantes que podem ser acessadas por links23 ou QR Codes. Para além desse material, indicamos aqui outros
dois recursos que podem colaborar para aprofundar seus conhecimentos e/ou contribuir para a elaboração de planos de
aula:
Teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel. Artigo que aborda a teoria da aprendizagem
de Ausubel, indicando a importância de valorizar os conhecimentos prévios dos(as) estudantes.
Fonte: PELIZZARI, A. et. al. Teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel. Rev. PEC, v.2,
n.1, p.37-42. Curitiba, jul. 2001 – jul. 2002. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012381.pdf> (acesso em 25 mar. 2020).
23Força, de Katu Mirim. Música indígena de resistência, contemporânea. No clipe, imagens remetem a povos indígenas em diferentes partes do mundo. Fonte: Canal Katu Mirim. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=OeffLz4zXMw> (acesso em: 04 mar. 2020); Campanha Vidas Negras - Campanha nacional que busca ampliar a visibilidade do problema da
violência contra a juventude negra no país. Fonte: Nações Unidas Brasil. Disponível em: <http://vidasnegras.nacoesunidas.org/> (acesso em: 06 dez. 2019).
Situação de Aprendizagem 4: Povos e Comunidades Tradicionais no Brasil
A Situação de Aprendizagem 4 propõe o estudo dos povos tradicionais e demais grupos sociais, que possuem
formas próprias de organização social e utilizam recursos naturais como condição para a sua reprodução cultural, social,
religiosa, ancestral e econômica, aplicando conhecimentos, inovações e práticas geradas e transmitidas pela tradição.
Nesse contexto, serão estudados diversos aspectos desses grupos nas diferentes regiões brasileiras, em especial no Estado
de São Paulo.
DESTAQUE!
É importante destacar que o objeto de conhecimento “Formação Territorial do Brasil”, relacionado às
habilidades (EF07GE03A) e (EF07GE03B), possui relação com os conteúdos “O território brasileiro – A formação territorial
do Brasil” e “Brasil: população e economia – O espaço agrário e a questão da terra”, e as habilidades “Interpretar, por meio de diferentes
linguagens, o processo de ocupação territorial e a formação da sociedade brasileira” e “Identificar e discutir as transformações que ocorreram
nas formas de uso e apropriação do espaço agrário e industrial ao longo da história brasileira”, presentes no Currículo do Estado de
São Paulo, 7º ano – 1º e 4º bimestre.
Sensibilização
Por se tratar de uma temática bastante discutida nos meios de comunicação, é provável que os(as) estudantes
tenham diferentes pensamentos a respeito dos povos tradicionais. Por isso é importante identificar os conhecimentos
prévios a respeito do assunto, a fim de conhecer o que pensam para direcionar o encaminhamento das aulas.
Nesta etapa é fundamental que os(as) estudantes sejam estimulados a expor as suas ideias, com liberdade e
respeito, para que todos(as) se sintam à vontade para expressar seus saberes, suas experiências e seus conhecimentos.
Assim, conhecendo o que os(as) estudantes já sabem, ficará mais fácil propor situações desafiadoras, exercitando sua
curiosidade intelectual. Nessa perspectiva, salienta-se que as atividades propostas sejam desenvolvidas de forma dialógica,
abrindo espaço para que compartilhem experiências, sempre respeitando a fala do outro.
Para levantar os conhecimentos prévios dos(as) estudantes, na Atividade 1 – Vamos dialogar? apresentamos a
definição legal de Povos e Comunidades Tradicionais de acordo com o estabelecido pelo Decreto nº 6.040, de 07 de
fevereiro de 2007, no qual Povos e Comunidades Tradicionais são definidos como:
Grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam
territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos,
inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição.
Fonte: Presidência da República – Casa Civil. Decreto nº 6.040, de 7 fev. 2007. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm> (acesso em: 04 mar. de 2020).
Partindo desse conceito, propomos que dialogue com os(as) estudantes a partir das seguintes questões
disparadoras: você conhece algum grupo que tem essas características? Qual? Como será que grupos assim conseguem manter as suas tradições?
Depois, se possível, sugerimos que apresente aos(às) estudantes o vídeo “Raízes caiçaras –
Parque Nacional do Superagui (episódio 2)”. Fonte: WikiParques. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=HZa-lIWk0_0> e/ou por meio do QR Code ao lado
(acesso em: 04 mar. 2020). A partir da interpretação do vídeo, propomos que os(as) estudantes
respondam a outra questão, buscando enriquecer esse diálogo inicial: Qual é a importância do parque
nacional para a preservação da tradição caiçara?
Contextualização
A contextualização é uma etapa que busca dar significado aos conteúdos escolares, de forma que os(as) estudantes
percebam possíveis relações entre esses saberes e o seu cotidiano.
Para contextualizar o tema e aprofundar os estudos a respeito dos Povos e Comunidades Tradicionais, sugerimos
que os(as) estudantes pesquisem em livros didáticos, sites e outros materiais disponíveis sobre os seguintes povos
tradicionais: Ribeirinhos, Quilombolas, Caatingueiros, Indígenas, Seringueiros e Ciganos. Durante a pesquisa, oriente-
os(as) a buscarem imagens que representem essas comunidades, buscando identificar a localização desses grupos e suas
principais características culturais. Como exemplo de imagem apresentamos no Caderno do Aluno uma fotografia do
Cacique Ubiratã Jorge de Souza Gomes, da Aldeia Indígena Bananal (Peruíbe/SP)24.
Feito isso, os(as) estudantes deverão ler as definições25 apresentadas no Material de Apoio ao Currículo Paulista
– Caderno do Aluno, buscando identificar a qual comunidade tradicional elas se referem. Espera-se que os(as) estudantes
consigam comparar as informações, identificando as características próprias de cada comunidade.
24 Cacique Ubiratã Jorge de Souza Gomes, da Aldeia Indígena Bananal (Peruíbe/SP). Fotografia de 19 de abril de 2007, VII Festa Nacional do Índio, em Bertioga/SP. Fotografia cedida
especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
25 Textos adaptados da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Fonte: Portal Ypadê. Disponível em:
Todas essas informações podem ser compartilhadas para a turma, o que pode ser feito por meio da elaboração
de cartazes, vídeos e/ou outras linguagens.
Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos o vídeo “As comunidades
tradicionais e a relação com a terra – Isabela da Cruz – TEDxParquedasNaçõesWomen”, de 2015. Fonte:
TEDx Talks. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=gt-4Y_vj4T4> e/ou por
meio do QR Code ao lado (acesso em 25 mar. 2020).
Problematização
Sistematização e recuperação
Este é o momento de retomar algumas das características já estudadas a respeito dos povos tradicionais, além de
sanar dúvidas sobre o que já foi trabalhado. Para isso, oriente os(as) estudantes para que respondam à cruzadinha
disponível no Material de Apoio a o Currículo Paulista - Caderno do Aluno. Havendo necessidade,
poderão acessar as informações disponíveis no Portal Ypadê, uma iniciativa da Comissão Nacional
para o Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT), através do
link: <http://portalypade.mma.gov.br/> e/ou por meio do QR Code ao lado, também disponível no
Caderno do Aluno (acesso em 04 mar. 2020).
Espera-se que os(as) estudantes consigam identificar as características próprias de cada comunidade tradicional
para poder completar a cruzadinha:
Fica a seu critério, professor(a), criar outras atividades para que os alunos exercitem as habilidades trabalhadas
ao longo desta Situação de Aprendizagem. Caso identifique fragilidades na aprendizagem dos(as) estudantes, ofereça
novas possibilidades para desenvolver as habilidades em pauta. Vale ressaltar a importância dos(as) estudantes
compreenderem e respeitarem os povos e comunidades tradicionais, promovendo a consciência socioambiental.
Avaliação
A avaliação é o momento de averiguar o que o(a) estudante sabe sobre os temas trabalhados. Esta etapa é
fundamental também para refletir sobre a prática docente, ponderando se as estratégias utilizadas foram ao encontro
das necessidades dos(as) estudantes, no que diz respeito à aprendizagem. Vale lembrar que cada estudante tem seu
próprio ritmo no processo de aprendizagem, e por esse motivo precisamos recorrer a vários recursos de avaliação.
Consideramos fundamental a avaliação formativa, que favorece o diálogo professor/estudante sobre o processo
de aprendizagem, mediante devolutivas com base em evidências, considerando todas as atividades realizadas, a
participação nas aulas, as interações com os(as) colegas, as produções textuais (orais e escritas) entre outras.
Ressaltamos que na avaliação o(a) estudante deve possuir um papel ativo, onde seja convidado a refletir sobre
seu desempenho, bem como se autoavaliar, atuando como protagonista em seu processo de aprendizagem. Para a
autoavaliação propomos que o(a) estudante reflita sobre o que fez ao longo desta Situação de Aprendizagem e registre
em seu caderno as principais ideias trabalhadas, os seus aprendizados, e destaque o que é necessário revisar.
Nesse momento você, professor(a), poderá utilizar vários outros instrumentos que estimulem os(as) estudantes
a demonstrarem o que sabem, obtendo uma devolutiva mais abrangente. O quadro a seguir aponta sugestões de
avaliação para cada atividade proposta.
Saiba Mais
Para finalizar esta Situação de Aprendizagem, na seção Saiba Mais do Caderno do Aluno apresentamos duas
indicações interessantes que podem ser acessadas por links26 ou QR Codes. Para além desse material, indicamos aqui
outros recursos que podem colaborar para aprofundar seus conhecimentos e/ou contribuir para a elaboração de planos
de aula:
26Boas práticas de manejo para o extrativismo sustentável do Pequi. O vídeo apresenta depoimentos sobre o extrativismo do pequi, indicando a importância
das comunidades tradicionais do norte de Minas Gerais para a extração de frutos e preservação do cerrado. Fonte: Canal Bem Diverso. Projeto que envolve Embrapa,
PNUD e GEF. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=NIvSaeaJHlE> (acesso em 04 mar. 2020); Parques e terras indígenas – 2017. O mapa
apresenta a distribuição de parques e terras indígenas no Brasil, indicando sua área e situação (se declarada, homologada ou regularizada). Fonte: Atlas escolar –
IBGE, 2017. Disponível em: <https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_brasil/brasil_terras_indigenas.pdf>. (acesso em 05 mar. 2020).
Depoimentos. Informações sobre diversos temas referentes aos povos tradicionais.
Narrativas Quilombolas: dialogar – conhecer – comunicar. O livro tem como objetivo oferecer
possibilidades para a utilização de elementos do patrimônio material e imaterial quilombola na sala de
aula.
Referências Bibliográficas
A importância de promover um ensino contra o racismo. RODRIGUES, T., CARDOSO, I., Revista Nova Escola, 2019.
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/15468/a-importancia-de-promover-um-ensino-contra-o-
racismo> (acesso em: 24 mar. 2020).
Comunidades Tradicionais – CNPCT. Portal Ypadê. Disponível em <http://portalypade.mma.gov.br/> (acesso em: 24 mar.
2020).
Conflito por terra entre fazendeiros e índios se acirra no Mato Grosso do Sul. El País. Disponível em:
<https://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/30/politica/1435694180_792045.html> (acesso em: 24 mar. 2020).
Década Internacional de Afrodescendentes. ONU.. Disponível em <https://nacoesunidas.org/wp-
content/uploads/2016/05/WEB_BookletDecadaAfro_portugues.pdf> (acesso em: 24 mar. 2020).
Década Internacional de Afrodescendentes. ONU. Disponível em: <http://www.decada-afro-onu.org/> (acesso em: 24 mar.
2020).
Década Internacional de Afrodescendentes. ONU. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/afro/direitoshumanos/> (acesso
em: 24 mar. 2020).
Declaração Universal dos Direitos Humanos. ONU. Disponível em <https://nacoesunidas.org/wp-
content/uploads/2018/10/DUDH.pdf> (acesso em: 24 mar. 2020).
Depoimento sobre os povos tradicionais. Unidades de Conservaçãoi no Brasil. Disponível em
<https://uc.socioambiental.org/territorios-de-ocupacao-tradicional/quem-sao-as-populacoes-tradicionais> (acesso em:
24 mar. 2020).
Direitos humanos: povos indígenas, comunidades tradicionais e quilombolas. Fundação Getúlio Vargas. Disponível em
<http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/18603> (acesso em: 24 mar. 2020).
Distribuição da população autodeclarada indígena no território brasileiro. IBGE. Disponível em
<https://indigenas.ibge.gov.br/> (acesso em: 24 mar. 2020).
Distribuição Espacial da População Indígena no Território Brasileiro – 2010. FUNAI. Disponível em:
<http://www.funai.gov.br/arquivos/conteudo/ascom/2013/img/12-Dez/encarte_censo_indigena_02%20B.pdf>.
(acesso em: 24 mar. 2020).
Escola deve promover cidadania ativa, defende escritor moçambicano Mia Couto. ONU. Disponível em:
<https://nacoesunidas.org/escola-deve-promover-cidadania-ativa-defende-escritor-mocambicano-mia-couto/> (acesso
em: 24 mar. 2020).
Estatística do Povoamento. IBGE. Disponível em: <https://brasil500anos.ibge.gov.br/estatisticas-do-povoamento/imigracao-
por-nacionalidade-1884-1933.html> (Acesso em: 24 mar. 2020).
Fluxos Migratórios: Movimentos Populacionais. Instituto Net Claro Embratel. Disponível em:
<https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/entenda-os-conceitos-de-fluxos-
migratorios/> Acesso em 24 mar. 2020).
Folder sobre os indígenas do Brasil. IBGE. Disponível em
<https://indigenas.ibge.gov.br/images/pdf/indigenas/folder_indigenas_web.pdf> (Acesso em: 24 mar. 2020).
Formação territorial - Adma Hamam de Figueiredo. IBGE. Disponível em
<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv97884_cap1.pdf> (Acesso em 24 mar. 2020).
“SP tem 51 quilombos, sendo que 34 deles aguardam regularização fundiária pelo estado e União”. REIS, V. G1, 2018.
Disponível em: <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/11/18/sp-tem-51-quilombos-sendo-que-34-deles-
aguardam-regularizacao-fundiaria-pelo-estado-e-uniao.ghtml> (Acesso em: 24 mar. 2020).
Infográfico contendo “Visão geral da população em terras indígenas no Brasil”. IBGE. Disponível em
<https://censo2010.ibge.gov.br/terrasindigenas/> (Acesso em 24 mar. 2020).
“A desconfiança gerada pelas fake news”. Jornal da USP. Disponível em: <https://jornal.usp.br/atualidades/a-desconfianca-vista-
como-um-problema-gerado-pelas-fake-news/> (Acesso em: 05 mar. 2020).
Migrantes. Portal do Governo de São Paulo. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/nossa-
gente/migrantes/> (Acesso em 24 mar. 2020).
Modos de vida dos povos tradicionais territorializados no Paraná. Governo do Paraná. Disponível no link
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_pdp_geo_ufpr_e
lisangelasoaresdealmeida.pdf> – (Acesso em 24 mar. 2020).
Mulheres e Meninas Afrodescendentes. ONU. Disponível em <https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/03/18-
0070_Mulheres_e_Meninas_Afrodescendentes_web.pdf> (Acesso em 24 mar. 2020).
No rumo das aves migratórias. Revista Superinteressante. Disponível em:<https://super.abril.com.br/ciencia/no-rumo-das-aves-
migratorias/>- (Acesso em 24 mar. 2020).
O Brasil indígena. FUNAI. Disponível em: <http://www.funai.gov.br/arquivos/conteudo/ascom/2013/img/12-Dez/pdf-
brasil-ind.pdf> (Acesso em 24 mar. 2020).
O significado pedagógico da contextualização para o ensino de ciências: análise dos documentos curriculares oficiais e de
professores. UFRJ. Disponível em: <http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/vienpec/CR2/p782.pdf> (Acesso em 24 mar.
2020).
Os números que podem derrubar mitos e clichês sobre a migração ao redor do mundo. G1. Disponível em
<https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/03/24/os-numeros-que-podem-derrubar-mitos-e-cliches-sobre-a-
migracao-ao-redor-do-mundo.ghtml> (Acesso em 24 mar. 2020).
Portal Ypadê. Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Portal Ypadê .
Disponível em: <http://portalypade.mma.gov.br/pantaneiros-galeria-de-videos> . (Acesso em 24 mar. 2020).
Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT). Ministério do Meio Ambiente. Disponível em
<http://www.mma.gov.br/desenvolvimento-rural/terras-ind%C3%ADgenas,-povos-e-comunidades-tradicionais>
(Acesso em 24 mar. 2020).
Povos e Comunidades Tradicionais. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/perguntasfrequentes.html?catid=16> - (Acesso em 24 mar. 2020).
Reflexões sobre os deslocamentos populacionais no Brasil. IBGE. Disponível em:
<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv49781.pdf> (Acesso em 24 mar. 2020).
Teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel. PELIZZARI, A. et. al, 2001-2002.
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012381.pdf> (Acesso em 25 mar. 2020).
ZABALA, Antonio. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1998.
Ficha Técnica
Andréia Cristina Barroso Cardoso – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Mariana Martins Lemes –
SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Milene Soares Barbosa – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia;
Sergio Luiz Damiati – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Laís Barbosa Moura Modesto – SEDUC/COPED;
André Baroni – PCNP da D.E. Ribeirão Preto; Alexandre Cursino Borges Júnior – PCNP da D.E. Guaratinguetá; Beatriz Michele
Moço Dias – PCNP da D.E. Taubaté; Bruna Capóia Trescenti – PCNP da D.E Itu; Daniel Ladeira Almeida – PCNP da D.E. São
Bernardo do Campo; Camilla Ruiz Manaia – PCNP da D.E. Taquaritinga; Cleunice Dias de Oliveira Gaspar – PCNP da D.E. São
Vicente; Cristiane Cristina Olímpio – PCNP da D.E. Pindamonhangaba; Dulcinéa da Silveira Ballestero – PCNP da D.E. Leste 5;
Elizete Buranello Perez – PCNP da D.E. Penápolis; Maria Julia Ramos Sant’Ana – PCNP da D.E. Adamantina; Márcio Eduardo
Pedrozo – PCNP da D.E. Americana; Patrícia Silvestre Águas; Regina Célia Batista – PCNP da D.E. Piraju; Roseli Pereira De
Araujo – PCNP da D.E. Bauru; Rosenei Aparecida Ribeiro Libório – PCNP da D.E. Ourinhos; Sandra Raquel Scassola Dias –
PCNP da D.E. Tupã; Sheila Aparecida Pereira de Oliveira – PCNP da D.E. Leste 2; Shirley Schweizer – PCNP da D.E. Botucatu;
Simone Regiane de Almeida Cuba – PCNP da D.E. Caraguatatuba; Telma Riggio – PCNP da D.E. Itapetininga; Viviane Maria
Bispo – PCNP da D.E. José Bonifácio.
Revisão conceitual: Joelza Ester Domingues
SP FAZ ESCOLA
CADERNO DO PROFESSOR
GEOGRAFIA – 8º ano
Versão preliminar
ENSINO FUNDAMENTAL
VOLUME 2
Orientações iniciais
Prezados(as) Professores(as)!
O Material de Apoio ao Currículo Paulista de Geografia – Guia do Professor (8º ano - Volume 2 -
versão preliminar) apresenta um conjunto de propostas pedagógicas, sugestões e recomendações para apoiar a
elaboração dos planos de aulas. Esse documento foi elaborado colaborativamente pela Equipe Curricular de
Geografia da Coordenadoria Pedagógica (COPED) em parceria com Professores Coordenadores dos Núcleos
Pedagógicos do componente de Geografia das Diretorias Regionais de Ensino.
As atividades propostas foram elaboradas com base nas competências e habilidades do
Currículo Paulista – Ensino Fundamental Anos Finais, disponível em:
<https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/sites/7/2019/09/curriculo-paulista-26-07.pdf> e/ou por meio do QR Code ao
lado (acesso em: 20 mar. 2020). Para acessar o Caderno do Aluno - São Paulo Faz Escola (8º ano -
volume 2 - parte 2), disponibilizado para os(as) estudantes no formato impresso, consulte o link:
<https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/educacao-infantil-e-ensino-
fundamental/materiais-de-apoio/> e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 21 mai. 2020).
Destacamos que tanto na elaboração das atividades e/ou conjunto de propostas presentes nos materiais
de apoio você observará uma pluralidade de olhares sobre processos de ensino-aprendizagem com relação a
concepção, estilo de escrita, experiências e referências bibliográficas nas atividades propostas.
No quadro-síntese a seguir apresentamos possibilidades de articulação das habilidades de Geografia
previstas para todas as situações de aprendizagem do Volume 2 com as Competências Gerais do Currículo Paulista
e da área de Ciências Humanas, com componentes de outras áreas do conhecimento, Temas Contemporâneos
Transversais e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que integram a Agenda 2030.
É importante destacar que essas situações de aprendizagem estão estruturadas de acordo com as seguintes
etapas: Sensibilização, Contextualização, Problematização, Sistematização, Recuperação, Avaliação e Saiba Mais.
Para apoiá-lo(a) no desenvolvimento das suas aulas, as habilidades foram agrupadas, e as atividades visam o
protagonismo dos(as) estudantes em todas as etapas. Nessa perspectiva, acreditamos que as sugestões apresentadas
neste Guia serão consideradas a partir do contexto da prática docente, das diretrizes do Projeto Pedagógico (PP)
e da realidade da escola e seu entorno. Sendo assim, o(a) professor(a) pode recorrer também a outros materiais de
apoio disponíveis na escola – tais como mapas, livros didáticos, aplicativos, entre outros – e as atividades podem
ser adaptadas e ajustadas de acordo com a realidade da sua turma e da escola.
Esperamos que os materiais de apoio contribuam para enriquecer sua prática pedagógica e que promovam
momentos favoráveis para a construção de conhecimentos e aprendizagem dos(as) estudantes. É imprescindível
que o(a) professor(a) se reconheça como mediador(a) no processo de ensino-aprendizagem, de forma que possa
contribuir com a formação de cidadãos reflexivos, críticos, autônomos e transformadores da realidade local,
regional e global, apresentando possibilidades para a ampliação de repertório teórico-metodológico e a formação
integral dos(as) estudantes.
Bom trabalho!
EF08HI06
governo e país e analisar os conflitos organismos
EF07HI08
Conexões e tensões na contemporaneidade, internacionais e do Educação em Direitos
e escalas. com destaque para as situações Brasil na ordem
C2, C3; C6; C7. C1; C2; C4 C1; C2; C9; C 10. EF08HI17
Humanos
ODS 16
EF09HI28
geopolíticas na América e na África econômica
e suas múltiplas regionalizações a mundial.
partir do pós-guerra.
(EF08GE08) Analisar a situação do Corporações e
ordem mundial do pós-guerra.
Educação em Direitos
populacional e relacionar com as
geográfico, em diferentes períodos.
Situação de Aprendizagem 2 – O
Humanos; Processo de
O sujeito transformações tecnológicas, Diversidade e
desenvolvimento científico e
Educação em Direitos
(EF08GE28*) Identificar fatos, Corporações e Humanos;
processo de Globalização e a atuação
* Habilidades a partir das quais é possível trabalhar diversos Temas Contemporâneos Transversais e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Situação de Aprendizagem 1 – As potências tradicionais e emergentes na ordem mundial do pós-
guerra.
Esta primeira Situação de Aprendizagem contribuir com os estudos acerca do contexto geopolítico
atual, suas marcas e fatores econômicos, culturais, políticos, militares, entre outros, abordando os conceitos
de “território”, “conflito” e “tensões” na contemporaneidade, o imperialismo norte-americano e a Guerra
Fria, ampliando para as teorias do mundo bipolar, multipolar e unipolar, a fim de proporcionar compreensão
sobre as potências tradicionais e emergentes na ordem mundial do pós-guerra.
DESTAQUE!
É importante destacar que as habilidades e Objetos de Conhecimento explicitados no quadro acima
estão relacionados ao conteúdo “Geopolítica do mundo contemporâneo” e às habilidades “Aplicar o conceito de ordem
mundial considerando as diferentes formas de poder entre as nações”, “Identificar, definir e classificar as diferentes potências e
superpotências e seu papel na ordem mundial” e “Analisar situações representativas da ordem mundial contemporânea e do
papel exercido pelas potências hegemônicas na manutenção do sistema mundial vigente”, presentes no Currículo do Estado
de São Paulo, 1ª série do Ensino Médio – 1º bimestre.
Sensibilização
Contextualização
1 Texto: Calça jeans: conheça a história da peça curinga dos guarda-roupas! Fonte: Exame Abril. Disponível em:
<https://exame.com/negocios/mgapress_old/calca-jeans-conheca-historia-da-peca-curinga-dos-guarda-
roupas/#:~:text=Cal%C3%A7a%20jeans%3A%20conhe%C3%A7a%20a%20hist%C3%B3ria,pe%C3%A7a%20curinga%20dos%20guarda%2D
roupas!&text=N%C3%A3o%20h%C3%A1%20como%20negar%20que,mais%20sofisticados%20aos%20mais%20despojados.> (acesso em: 14
jun. 2020); Imagem 1: Calça jeans. Fonte: Pixabay (CC0). Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/p%C3%A9s-pernas-p%C3%A9-
%C3%A0-espera-atravessado-349687/> (acesso em: 14 jun. 2020).
2 Charge: Guerra Fria. Fonte: Slide-1-1978, de Victorlagos1986, por Wikimedia Commons (CC BY-SA 3.0). Disponível em:
Problematização
O que você pensa sobre muros e barreiras separando povos, nações e países? Qual seria o sentimento dessas pessoas? Qual
é o significado da queda do Muro de Berlim para a Alemanha e para o mundo?
Espera-se que por meio da análise do vídeo e da imagem, além do diálogo realizado a partir das
questões propostas, os(as) estudantes realizem uma reflexão sobre o tema, mobilizando sua capacidade de
trabalhar com hipóteses e de construir o conhecimento de forma coletiva e colaborativa.
Sistematização
4 Fonte: Berlin Channel. Disponível em: <https://youtu.be/R5i9k7s9X_A> (acesso em: 14 jun. 2020).
5 Fonte: Caída muro berlin, de Xizdos, por Wikimedia Commons (CC BY-SA 4.0). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ca%C3%ADda_muro_de_berlin.jpg?uselang=pt-br> (acesso em: 14 jun. 2020).
6 Fonte: PAVLOV, Oleg. Revista Le monde Diplomatique Brasil, 2000. Disponível em: <https://
7 Dados obtidos de Trends in world military expenditure, 2017. Disponível em: <https://www.sipri.org/sites/default/files/2018-
04/sipri_fs_1805_milex_2017.pdf> (acesso em: 14 jun. 2020).
8 Dados obtidos de SIPRI Yearbook 2018. Disponível em: <https://www.sipri.org/sites/default/files/2018-08/yb18_summary_esp.pdf> (acesso
12 Imagem 5. Fonte: North face south tower after plane strike 9-11, de Robert, por Wikimedia Commons (CC BY-SA 2.0). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:North_face_south_tower_after_plane_strike_9-11.jpg> (acesso : 14 jun. 2020).
13 Imagem 6. Fonte: Aerial view of the Pentagon during rescue operations post-September 11 attack, por Wikimedia Commons (CC0).
<https://www.terra.com.br/noticias/mundo/estados-unidos/confira-na-integra-o-discurso-de-bush-apos-os-ataques-de-
119,50fb27721cfea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html> (acesso em: 14 jun. 2020).
19 Texto: Linha do tempo da história diplomática da Coreia do Norte e dos EUA. Fonte: ShareAmerica. Disponível em:
Avaliação/Recuperação
Atividade Sugestões
Atividade 1 A – Vamos - Oralidade quanto ao conhecimento inicial da temática;
dialogar? - Registro dos principais aspectos dialogados.
Atividade 1 B – Leitura e
- Preenchimento adequado do quadro de produtos estadunidenses
análise de texto e imagem e
consumidos pelos brasileiros;
preenchimento de quadro:
- Capacidade de identificar características da influência do imperialismo
imperialismo norte-
norte-americano.
americano.
- Capacidade de identificar os personagens da charge e o que eles
representam;
Atividade 2 A – Leitura e
- Descrição dos sistemas socioeconômicos capitalista e socialista, e
análise de charge: mundo
caracterização do período da Guerra Fria;
bipolar
- Capacidade de correlacionar adequadamente a charge ao período
geopolítico ilustrado.
- Compreensão do conceito de “bipolaridade”;
- Identificação dos sistemas socioeconômicos dos países listados na
Atividade 2 B – Produção
atividade e sua categorização em “socialistas” e “capitalistas”;
cartográfica: elaboração de
- Localização adequada dos países no Mapa-Múndi Mudo;
mapa temático
- Elaboração do mapa, incluindo legenda e título, a partir das etapas
descritas.
- Capacidade de correlacionar imagens do pós-guerra à temática
Atividade 3 A – Leitura e
trabalhada;
análise de imagem: pós-guerra
- Diálogo e reflexão centrados no tema a partir das questões
e o muro de Berlim
problematizadoras.
Atividade 4 A – Leitura e
- Identificar e listar, a partir de leitura e interpretação de texto, as
análise de texto: teoria do
principais características entre mundo bipolar, multipolar e unipolar;
mundo multipolar.
Atividade Sugestões
- Capacidade de analisar dados representados em gráficos e tabelas,
identificando países com maiores despesas militares e envolvidos no
Atividade 4 B – Leitura e comércio internacional de armas; considerar o caso brasileiro,
análise de gráfico e tabela: comparando-o com as despesas militares de outros países;
potências mundiais e forças - Correlacionar as informações obtidas com os conceitos abordados ao
militares. longo da Situação de Aprendizagem;
- Expressar uma opinião com fundamentação, utilizando informações
trabalhadas.
Atividade 4 C – Leitura e
análise de imagens e textos: - Leitura, descrição, comparação e análise das imagens;
conflitos e tensões pós 11 de - Oralidade e exposição de ideias sobre os conflitos e tensões abordados.
setembro.
- Interpretação da linha do tempo da história diplomática da Coreia do
Atividade 4 D – Leitura e Norte e EUA;
análise de texto e imagem: - Capacidade de identificar e registrar informações pertinentes acerca do
relação Coreia do Norte e Pacto para Desnuclearização das Coreias, a partir de pesquisa;
EUA. - Criação de podcast para relatar o cenário geopolítico atual, bem como
compartilhar as percepções e aprendizados com os(as) colegas.
SAIBA MAIS:
20Da corrida nuclear à ameaça atômica 2.0. Fonte: Estadão, 2019. Disponível em: <https://www.estadao.com.br/infograficos/interna
cional,da-corrida-nuclear-a-ameaca-atomica-20,1027403> (acesso em: 14 jun. 2020); The Spacewalker. Fonte: Within. Disponível em:
<https://www.with.in/watch/the-spacewalker?source=post_page-----216344489cf4> (acesso em: 14 jun. 2020); VR Apollo 11 Moon Landing.
Fonte: ARSome Technology e NASA. Disponível em: <https://play.google.com/store/
apps/details?id=com.ARsomeTech.VRApoll&hl=pt_BR> (acesso em: 14 jun. 2020).
contempla reflexões sobre os empregos em diferentes períodos, a inteligência artificial e as mudanças no
mundo do trabalho decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico.
DESTAQUE!
É importante destacar que a habilidade o Objeto de Conhecimento explicitado no quadro acima
estão relacionados à habilidade “(EF07GE22*) Caracterizar os espaços industriais-tecnológicos e discutir o papel das
políticas governamentais e a criação e/ou expansão dos centros tecnológicos e de pesquisa, em diferentes regiões brasileiras, em
especial no Estado de São Paulo”, prevista no Currículo Paulista para o 7º ano do Ensino Fundamental – 3º
bimestre. Além disso, a habilidade do quadro acima também está relacionada à habilidade “Analisar as
desigualdades relativas ao conhecimento técnico e tecnológico produzido pelas diversas sociedades em diferentes circunstâncias
espaço-temporais”, presente no Currículo do Estado de São Paulo, 1ª série do Ensino Médio – 2º bimestre.
Sensibilização
Para iniciar o percurso formativo desta Situação de Aprendizagem é importante destacar que a
habilidade e o objeto de conhecimento previstos estão inseridos na Unidade Temática “Mundo do
Trabalho”. Nesse sentido, o Material de Apoio ao Currículo Paulista – Caderno do Aluno contempla a
Atividade 1 – Vamos dialogar? como estratégia para favorecer um diálogo inicial com os(as) estudantes,
apresentar o tema e realizar o levantamento de conhecimentos prévios, a partir das seguintes questões:
Como eram os empregos há 20 ou 30 anos? Estavam ligados ao campo ou à cidade? Quais são as características gerais
das profissões atuais? Quais mudanças no mundo do trabalho foram consequência do desenvolvimento científico e
tecnológico?
Para fortalecer esta etapa, e considerando como ponto de partida o diálogo realizado com turma,
apresentamos um exercício de reflexão e descrição de três futuros para o mundo do trabalho (para daqui 20
ou 30 anos):
1) Futuro provável: aquele que o(a) estudante acha que provavelmente vai acontecer, considerando o que
sabemos hoje.
2) Futuro possível: aquele que não é tão provável, mas pode ocorrer caso algum evento altere a tendência
atual. Esse evento pode ser o desenvolvimento de uma tecnologia revolucionária ou um desastre
socioambiental, por exemplo. Os(as) estudantes podem considerar que efeitos um evento como esse teria
para o mundo do trabalho.
3) Futuro preferível: aquele que o(a) estudante quer que aconteça. Ou seja, aquele que seria o mundo do
trabalho ideal, na opinião dele(a).
É também possível propor um contexto de produção para essas descrições, como por exemplo:
Suponha que você foi convidado(a) para escrever um artigo para o site oficial da Organização das Nações
Unidas, sobre o futuro do mundo do trabalho. Considerando o que você já sabe sobre o tema e o que
você dialogou com a turma, descreva três futuros: um provável, um possível e um preferível.
Sugerimos que essas descrições sejam organizadas em um mural, para reflexão conjunta dos seus
elementos, o que poderá contribuir para a posterior análise das características do desenvolvimento científico
e tecnológico em vários contextos. Para favorecer esse processo, sugerimos que seja realizada uma roda de
leitura das descrições elaboradas ao término da Situação de Aprendizagem, considerando a seguinte
dinâmica:
Os futuros que apresentam conexão com pelo menos um dos 17 Objetivos para o
Curtir
Desenvolvimento Sustentável.
As descrições de futuro que não demonstram características solidárias, humanísticas,
Comentar
ambientais e sustentáveis.
Ideias criativas e solidárias, que podem ser realizadas visando alcançar um futuro
Compartilhar
preferível para o mundo do trabalho.
Contextualização
Problematização
Quais são os impactos do avanço da ciência e da tecnologia no mundo do trabalho, especialmente em diferentes países do
continente americano e africano?
Sistematização
As questões previstas para esta atividade favorecem a leitura, descrição e comparação das duas
imagens. Espera-se que os(as) estudantes identifiquem as diferenças entre as linhas de montagem indicadas
e as mudanças que ocorreram nas relações de trabalho em decorrência da mecanização dos processos de
produção. Propomos também a elaboração de um mural com imagens de linhas de produção em diferentes
tempos. Para ampliar o diálogo nessa etapa de sistematização, você, professor(a), pode apresentar outras
imagens que ilustram as mudanças que ocorreram no mundo do trabalho a partir do desenvolvimento
científico e tecnológico.
Para contribuir com as propostas de sistematização constantes no Caderno do Aluno, e ampliar os
estudos acerca do papel dos avanços científicos e tecnológicos para o continente Africano, sugerimos que
os(as) estudantes tenham também acesso aos seguintes materiais:
[...] Trata-se de um dos maiores “cemitérios de eletrônicos” do mundo, e um dos locais mais
poluídos do planeta. A cada ano centenas de milhares de toneladas de lixo eletrônico vindos da Europa e da
América do Norte encontram neste espaço seu destino final, no qual têm seus metais valiosos extirpados em
uma forma rudimentar de reciclagem.
24Fonte: Bundesarchiv B 145 Bild-F038788-0014, Wolfsburg, VW Autowerk, Käfer, de German Federal Archive, por Wikimedia Commons
(CC BY-SA 3.0). Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bundesarchiv_B_145_Bild-F038788-
0014,_Wolfsburg,_VW_Autowerk,_K%C3%A4fer.jpg> (acesso em: 14 jun. 2020).
25 Fonte: Application field automotive, de KUKA Systems GmbH, por Wikimedia Commons (CC BY-SA 3.0). Disponível em:
Avaliação/Recuperação
Atividade Sugestões
- Oralidade e conhecimento prévio do(a) estudante com relação a temática;
- Registro dos principais pontos dialogados;
- Capacidade de inferir e descrever cenários futuros a partir do contexto
Atividade 1 – Vamos
atual e do que foi dialogado;
dialogar?
- Socialização da produção textual e respeito à produção e ao
posicionamento dos(as) colegas;
- Análise das descrições a partir dos critérios propostos.
- Capacidade de elaborar questões para a entrevista que possibilitem
Atividade 2 – compreender melhor o mundo do trabalho no contexto do município da
Contextualizando: escola;
principais transformações - Registro e organização das informações obtidas a partir das entrevistas;
no mundo do trabalho. - Participação no círculo de diálogo, para expor e analisar os resultados das
entrevistas e da pesquisa sobre profissões.
Atividade 3 – - Registro das informações pertinentes dos vídeos;
Problematizando: Avanço - Identificação dos avanços tecnológicos e científicos retratados nos vídeos;
da ciência e da tecnologia - Reflexão sobre os impactos do avanço da ciência e da tecnologia no
no mundo do trabalho em mundo do trabalho, especialmente no continente americano e africano;
diferentes países. - Leitura e interpretação adequada do texto.
Atividade Sugestões
- Descrever, comparar e analisar as imagens, buscando identificar a
mercadoria produzia, as diferenças nas formas de produção e a sua relação
Atividade 4 – Organizando com o mundo do trabalho.
ideias: configurações - Elaboração de mural com outras imagens que possibilitem visualizar
produtivas e de trabalho. mudanças ocasionadas pelo desenvolvimento científico e tecnológico;
- Capacidade de opinar sobre as transformações tecnológicas e suas
consequências para o mundo do trabalho.
Estas profissões podem acabar até 2030 (ao menos para os humanos). Fonte: Revista Exame. Disponível em:
26
As atividades propostas ao longo desta Situação de Aprendizagem têm o intuito de favorecer uma
análise dos processos de produção e das atividades econômicas em geral, a fim de que o(a) estudante
compreenda os processos ligados aos novos modelos de industrialização que apresentam uma tendência de
deslocamento do sistema fabril para outros territórios, interferindo diretamente na organização do espaço
geográfico.
DESTAQUE!
É importante destacar que a habilidade e o Objeto de Conhecimento indicados no quadro acima
estão relacionados à habilidade “Analisar fatores histórico-geográficos responsáveis pela concentração da atividade
industrial no Sudeste brasileiro”, presente no Currículo Oficial do Estado de São Paulo, 2ª Série do Ensino
Médio – 2º bimestre. Também articulam-se às habilidades: “Identificar a concentração industrial no Sudeste e os
diferentes significados de descentralização e desconcentração industrial” e “Reconhecer, em textos e/ou mapas, os conceitos de
descentralização e/ou desconcentração industrial”, que estão presentes na Matriz de Avaliação Processual –
Geografia e História, para a 2ª série do Ensino Médio.
Sensibilização
Como podemos definir o processo de industrialização? Você sabe quais são os fatores relacionados com a esse fenômeno?
Você sabe explicar por que algumas regiões apresentam mais indústrias do que outras no mesmo país e/ou região? Por que
algumas regiões “perdem” as suas indústrias ao longo do tempo? Você já ouviu falar em processos de desconcentração,
descentralização e recentralização geográfica? Como esses processos estão relacionados com a configuração dos espaços
industriais no Brasil e em outras regiões do mundo?
Espera-se que, a partir dessas questões, os(as) estudantes comentem o que já sabem sobre a
industrialização e seus impactos para o espaço geográfico, além de refletir sobre a temática, registrando em
seu caderno pontos importantes que apareceram nesse diálogo inicial.
Contextualização
Problematização
2020).
bem como suas implicações para a economia brasileira. As questões propostas para essa etapa de
problematização são:
a) Como podemos explicar o crescimento da economia chinesa? b) Quais são as consequências desse crescimento para a
economia global? c) O que a Imagem 3 está representando? d) A disputa comercial entre países gera incertezas para
as empresas e consumidores? e) Há impactos para o Brasil? Eles são positivos ou negativos? f) Quais são os reflexos da
relação Brasil - China para a sua cidade e região? g) Converse com o(a) professor(a) e faça um desenho com o tema
“Relações entre China e EUA”.
Para proporcionar um aprofundamento dos estudos nessa etapa, sugerimos a divisão da turma em
agrupamentos produtivos para a realização de um seminário sobre a economia chinesa e os seus impactos
para outros países. Propomos os seguintes subtemas para as apresentações:
Outros subtemas podem ser abordados caso você, professor(a), considere pertinente, buscando
ajudar a aprofundar a reflexão acerca do funcionamento da economia chinesa e seus impactos no mundo.
Como o seminário é uma atividade coletiva, sugerimos também que seja reservado um momento para que
os(as) estudantes realizem uma autoavaliação, considerando o seu papel no processo colaborativo de
pesquisa, preparação e apresentação do seminário.
Esperamos que com o vídeo, as questões problematizadoras e o seminário, os(as) estudantes sejam
provocados a refletir sobre a temática, mobilizando o pensamento hipotético e exercitando a construção
coletiva e colaborativa do conhecimento.
Sistematização
1º) Pesquise, em sites e/ou em livros didáticos disponíveis na escola, os principais parques tecnológicos
do Estado de São Paulo; 2º) Com apoio de um Mapa Político do Estado de São Paulo localize as
cidades/regiões relacionadas aos parques tecnológicos; 3º) Com o apoio de um mapa mudo do Estado
de São Paulo represente cartograficamente os três principais parques tecnológicos do Estado de São
Paulo; 4º) Crie um símbolo (variável visual) para representar cartograficamente a característica de cada
parque tecnológico; 5º) Elabore uma legenda que contemple, respectivamente, cada um dos parques
tecnológicos e seu respectivo símbolo (variável visual) que expresse sua característica; 6º) Acrescente um
título e outros elementos cartográficos ao seu mapa.
Vale destacar que é importante orientar os(as) estudantes em cada etapa do processo, aproveitando
para exercitar aspectos da unidade temática formas de representação e pensamento espacial. Para apoiá-lo(a) nessa
atividade, sugerimos a utilização dos seguintes materiais:
Sistematizando conceitos
Concentração industrial Descentralização, Recentralização de atividades
Desconcentração industrial
Comum no início do processo de Quando as indústrias se deslocam de Por diversos motivos, como maior
industrialização, quando as indústrias grandes centros urbanos para cidades proximidade do mercado
ficam agrupadas em algumas áreas, menores. Nesse caso, os elementos que consumidor, grandes centros urbanos
atraídas pelo (e contribuindo com) o comumente atraem as indústrias para podem ser atrativos para diversas
processo de urbanização. A concentração outras áreas são incentivos fiscais e atividades econômicas, incluindo
de mão de obra, infraestrutura e recursos aluguéis mais baratos. industriais, atraindo muitas delas.
naturais são elementos que favorecem esse
processo.
Esse momento também pode ser aproveitado para fomentar uma reflexão acerca da distribuição
mundial de atividades econômicas, mostrando como a economia de alguns países tem maior presença de
atividades primárias, secundárias e/ou terciárias. Nesse sentido, sugerimos que os(as) alunos pesquisem em
livros didáticos, sites e/ou outros materiais disponíveis sobre essa questão, identificando as principais
atividades econômicas de diferentes países e comparando com o caso brasileiro.
Avaliação/Recuperação
Atividade Sugestões
Atividade 1 – Vamos - Oralidade e conhecimento prévio do(a) estudante com relação a temática;
dialogar? - Registro dos principais pontos dialogados;
- Identificação adequada das atividades econômicas representadas pelas imagens;
- Compreender como atividades econômicas impactam o espaço geográfico;
Atividade 2 – - Registro e síntese de informações relevantes para a compreensão dos processos
Contextualizando: de descentralização e desconcentração de atividades econômicas;
processos de - Aplicar adequadamente os conceitos de industrialização e urbanização ao
urbanização e descrever casos como o do ABC, no Estado de São Paulo;
industrialização - Organização e coerência na escolha e exposição de fotografias referente aos
lugares que se transformaram ao longo do tempo, e sua correlação com a
temática.
- Levantamento de informações pertinentes para a compreensão do processo de
abertura econômica da China e sua disputa comercial com os EUA;
Atividade 3 –
- Coerência dos argumentos durante a socialização das possíveis soluções para
Problematizando:
as questões propostas;
relações entre a China
- Apresentação clara e adequada de informações relevantes sobre os subtemas
e EUA
do seminário;
- Colaboração e cooperação na preparação e apresentação do seminário.
- Realização das etapas de produção do mapa de parques tecnológicos do Estado
Atividade 4 –
de São Paulo;
Organizando ideias:
- Produção adequada do mapa, considerando todos os seus elementos
parques tecnológicos
cartográficos.
Gráficos elaborados com dados do The observatory of economic complexity, disponível em:
30
SAIBA MAIS
Campinas é conhecida como o Vale do Silício Brasileiro (2’ 55’’). Reportagem
explicando porque cidade de Campinas é conhecida como o Vale do Silício
brasileiro, atraindo várias empresas voltadas ao setor da tecnologia.
Sensibilização
32Imagem 1: Bandeira da Organização das Nações Unidas. Fonte: Pixabay, disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/unidos-das-
na%C3%A7%C3%B5es-pavilh%C3%A3o-36075/> (acesso em: 14 jun. 2020).
processo. Além disso, espera-se que falem um pouco do que sabem sobre a Organização das Nações Unidas
(ONU). Destacamos que esta é uma etapa para sensibilização e levantamento de conhecimentos prévios, os
quais devem ser registrados pelos estudantes.
Para contribuir com essa etapa, sugerimos que selecione um trecho de uma notícia ou reportagem
sobre ações da ONU para apresentar aos(às) estudantes. Dessa maneira, é possível trabalhar exemplos de
atuação dessa organização internacional e explorar aspectos do processo de globalização, a partir de temas
que sejam mais significativos para a turma e/ou para o contexto da escola. Notícias como
“ONU apresenta roteiro para ampliar cooperação digital na era pós-COVID-19” (de 11 de junho
de 2020), podem enriquecer esse diálogo inicial, e você pode encontrá-las na plataforma
digital ONU News, disponível em: <https://news.un.org/pt/news> e/ou por meio do
QR Code ao lado (acesso em: 12 jun. 2020).
Contextualização
a) De acordo com o texto 1, quando surgiu a globalização e que momento a humanidade vivenciava?
b) Quais são os argumentos do texto 2 para afirmar que a “globalização não é boa nem ruim”?
c) Pesquise nos livros didáticos disponíveis na escola outras consequências, positivas e negativas, do
processo de globalização.
Espera-se que os(as) estudantes identifiquem os argumentos apresentados em cada texto, e que
selecionem informações pertinentes sobre a temática ao realizar uma pesquisa sobre as consequências do
processo de globalização.
33 Os textos em questão são trechos selecionados de artigos do Jornal da USP: “Como, e quando, surgiu a globalização”, 2017, disponível em:
<https://jornal.usp.br/atualidades/como-e-quando-surgiu-a-globalizacao/> (acesso em: 26 mar. 2020); e “Pedro Dallari diz que globalização não é boa
nem ruim”, 2016, disponível em: <https://jornal.usp.br/atualidades/pedro-dallari-diz-que-globalizacao-nao-e-boa-nem-ruim/> (acesso em: 26 mar.
2020).
Essa etapa de contextualização também propõe que o(a) estudante elabore uma carta de leitor34
como oportunidade de produção textual, voltada à temática. A partir da leitura dos trechos das reportagens,
a proposta é estimular o(a) estudante a assumir um papel de leitor participativo: emitindo a própria opinião,
apresentando argumentos para sustentar, justificar e explicar sua posição em relação ao tema. Caso queira,
é possível aproveitar essa atividade para realizar um trabalho interdisciplinar com o(a) professor(a) do
componente curricular de Língua Portuguesa. Além disso, para proporcionar uma reflexão sobre o material
elaborado, sugerimos que seja reservado um momento para que o(a) estudante avalie a sua carta de leitor a
partir de critérios previamente definidos. Como ponto de partida, propomos que sejam considerados os
seguintes aspectos:
1. A carta apresenta todos os elementos desse tipo de texto (identificação do leitor e do jornal, data,
linguagem adequada para que possa ser publicada no jornal etc.)? 2. A carta aborda o tema da
globalização? 2. Há referência aos textos 1 e 2? 3. O leitor se posicionou sobre o tema, deixando clara a
sua opinião? 4. Há argumentos que justificam e explicam o posicionamento do leitor? 5. Quais
conhecimentos trabalhados nas aulas de Geografia foram utilizados na carta?
Além dessas, outras questões que considerar pertinentes podem ser incluídas para enriquecer o
processo de reflexão, adequando-o à realidade da turma.
Para ampliar essa etapa de contextualização, sugerimos que seja realizada uma pesquisa individual
sobre a origem de bens de consumo utilizados cotidianamente. Peça para que os(as) estudantes elaborem
uma lista dos produtos que utilizam no dia a dia e proponha que procurem, nas embalagens, o nome da
empresa e o seu país de origem. As informações coletadas poderão ser tabuladas e classificadas, de acordo
com o tipo de produto pesquisado: eletrônicos, vestuário e calçados, alimentos industrializados, higiene,
eletrodomésticos, entre outros. Com esses dados, é possível elaborar gráficos e/ou mapas, e fazer uma
reflexão sobre a temática a partir da leitura desses materiais, explorando como o processo de globalização
impacta as nossas vidas.
34
Esta proposta metodológica foi inspirada no material do Programa Ler e Escrever, denominado “Guia de Planejamento e Orientações
Didáticas – Professor – 4º Ano, volume único”, das páginas 243 a 311. Disponível em:
<http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/InternaMaterial.aspx?alkfjlklkjaslkA=302&manudjsns=0&tpMat=1&FiltroDeNoticias=3> (acesso
em: 26 mar. 2020).
Problematização
Quais são as contradições e implicações da globalização para as diferentes populações em diferentes lugares? Quais pessoas
têm mais oportunidades no processo de globalização? Quais seriam os aspectos positivos e negativos da globalização?
Para tornar esta etapa mais dinâmica e favorecer a participação do(a) estudante, sugerimos a
elaboração de um podcast, individual ou em grupo, a fim de abordar o tema com a hashtag
#GlobalizaçãoNaEscola. Nessa proposta, espera-se que os(as) estudantes, com a sua mediação,
mobilizem conhecimentos para elaborar um arquivo de áudio em formato digital sobre a temática, seguindo
as seguintes orientações, contidas no Caderno do Aluno:
1. Defina o tema principal; 2. Crie o roteiro para tratar do tema; 3. Faça o ensaio para a gravação; 4.
Realize a gravação; 5. Edite seu podcast; 6. Publique-o nos players/plataformas que o(a) professor(a)
indicar. Se possível, compartilhe-o nas redes sociais, utilizando a hashtag #GlobalizaçãoNaEscola.
35
Ilustração referente ao movimento sobre as mudanças climáticas. Fonte: Pixabay. Disponível em:
<https://pixabay.com/pt/illustrations/planeta-terra-ambientais-4815647/> (acesso em: 03 mar. 2020).
36
Protesto contra o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional em Washington, 2007. Fonte: Ben Schumin, por Wikimedia Commons.
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:October_Rebellion_mainstream_march_3.jpg> (acesso em: 03 mar. 2020).
Sistematização
Avaliação/Recuperação
Avaliar a aprendizagem do(a) estudante ao longo do percurso formativo é fundamental, e para isso
é importante considerar as habilidades previstas e todas as atividades realizadas ao longo da Situação de
Aprendizagem. Para essa etapa, sugerimos considerar os seguintes aspectos:
37 Fonte: ONU News. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Q9QPHkeccAc> (acesso em: 13 jun. 2020).
Atividade Sugestões
- Oralidade e conhecimento prévio do(a) estudante com relação a temática;
Atividade 1 – Vamos - Registro dos principais pontos dialogados;
dialogar? - Leitura e interpretação de reportagem, relacionando aspectos da globalização
com a atuação de organizações internacionais, como a ONU.
- Utilização de estratégias para leitura e interpretação dos textos (como grifar
ideias principais e palavras-chave, anotações etc.);
Atividade 2 – - Respostas adequadas às questões propostas, indicando compreensão dos
Contextualizando: textos;
Globalização - Produção da carta de leitor, posicionando-se sobre a temática.
- Coleta, organização e análise de informações sobre bens de consumo utilizados
cotidianamente, relacionando-as ao processo de globalização.
- Capacidade de identificar como o processo de globalização impacta o cotidiano
Atividade 3 –
de populações, relacionando-o a mobilizações populares sobre questões globais;
Problematizando:
- Produção adequada do podcast a partir das orientações, contemplando em seu
Globalização no
conteúdo reflexões sobre contradições e implicações da globalização em
cotidiano.
diferentes lugares;
- Interpretação da reportagem, considerando o papel de instituições que atuam,
Atividade 4 – de forma cooperativa, no âmbito geopolítico, econômico e humanitário no
Organizando Ideias: contexto global;
Organizações - Capacidade de relacionar corretamente a pandemia da COVID-19, o processo
Mundiais de globalização e a atuação de organizações globais, respeitando diferentes
culturas e populações.
• Membros Permanentes, que terão a função de vetar ou não a participação de um Estado (país),
baseado nos argumentos e contra-argumentos na participação dos países candidatos.
• Estados (países) candidatos a membros no Conselho de Segurança da ONU, que deverão
argumentar e defender sua participação no Conselho de Segurança
• Membros Temporários, que deverão votar e justificar seu voto.
Para contribuir com o planejamento dessa atividade, sugerimos que conheça um pouco sobre a
experiência da Escola Municipal Oswaldo Aranha Bandeira de Mello, de São Paulo/SP, a
partir da leitura da reportagem Os alunos da periferia que aprendem a ‘pensar como
a ONU’, 2019. Fonte: BBC News Brasil, disponível no link
<https://www.bbc.com/portuguese/geral-50541369> e/ou por meio do QR Code ao lado
(acesso em: 14 jun. 2020).
Diante de todas as observações realizadas durante a avaliação e recuperação, é possível refletir
sobre as estratégias didáticas utilizadas até o momento, verificando quais foram mais efetivas e quais podem
ser revistas para o próximo bimestre. Recomendamos que verifique se a aprendizagem dos(as) estudantes
levou ao desenvolvimento das habilidades previstas e, caso contrário, considere proporcionar novos
caminhos, com a finalidade de corrigir rumos para que o processo ensino-aprendizagem seja efetivo.
Por fim, para enriquecer o processo avaliativo desta Situação de Aprendizagem, oriente os(as)
estudantes a refletirem sobre o percurso de estudo, bem como sua participação e desempenho durante as
atividades. Eles(as) podem registrar o que aprenderam, se as atividades foram realizadas plenamente,
parcialmente, ou se não foram realizadas. Sugira que registrem observações importantes sobre esse
percurso, bem como as expectativas para as atividades do próximo bimestre. Para esse momento,
propomos a utilização da seguinte ficha de autoavaliação:
Atividade 1 – Diálogo
inicial e anotações.
Atividade 2 – Análise de
textos.
Atividade 2 – Elaboração
da carta de leitor.
Atividade 2 – Pesquisa
sobre bens de consumo.
Atividade 3 – Leitura e
diálogo a partir de imagens.
Atividade 3 – Elaboração
de podcast.
Atividade 4 – Análise da
reportagem e pesquisa.
Atividade 4 – Elaboração
de gráfico.
Atividade 5 – Simulação de
Assembleia Geral da ONU.
Para finalizar esta Situação de Aprendizagem, na seção Saiba Mais do Caderno do Aluno
apresentamos uma indicação que pode ser acessada por meio de link38 ou QR Code. Para além desse material,
indicamos aqui alguns outros recursos que podem servir para aprofundar seus conhecimentos e/ou
contribuir para a elaboração de planos de aula:
SAIBA MAIS:
Globalização: o mundo global visto do lado de cá (1h 29’ 23’’). Entrevista com
o geógrafo Milton Santos sobre os problemas da globalização sob a perspectivas das
periferias.
ODS #16: Paz, justiça e instituições eficazes (4’ 21’’). Vídeo sobre o Objetivo de
Desenvolvimento Sustentável nº16, com exemplos do Brasil e de outros países.
ONU coleciona fracassos e sucessos ao longo de sua história. Fonte: Jornal da USP. Disponível em:
38
Secretaria da Educação do Governo do Estado de São Paulo, Programa Ler e Escrever, 4º Ano. Disponível
em:
<http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/InternaMaterial.aspx?alkfjlklkjaslkA=301&manudjsns=2&t
pMat=0&FiltroDeNoticias=3> (acesso em: 17 de abr. 2019).
ANDRADE, Manuel Correia de. Imperialismo e fragmentação do espaço. São Paulo: Contexto, 1988.
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando De Mello, Ensino Híbrido - Personalização
e Tecnologia na Ed, - Penso.
CORRÊA, Roberto Lobato. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1986.
DALLARI, Pedro. Como e quando surgiu a Globalização. Jornal da USP. Disponível em:
<https://jornal.usp.br/atualidades/como-e-quando-surgiu-a-globalizacao/> (acesso em 18 mar. 2019).
DALLARI, Pedro. Globalização não é boa nem ruim. Jornal da USP. Disponível em:
<https://jornal.usp.br/atualidades/pedro-dallari-diz-que-globalizacao-nao-e-boa-nem-ruim/> (acesso em:
18 mar. 2019).
MAGNOLI, Demétrio. Globalização: Estado nacional e espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2004.
MORAN, José M.; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda A. - Novas Tecnologias e Mediação
Pedagógica - 21ª Ed. 2013, PAPIRUS.
ONU critica decisão de Camarões de expulsar refugiados nigerianos. Publicado em: 21 Jan. 2019. Fonte:
ONU. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/onu-critica-decisao-de-camaroes-de-expulsar-
refugiados-nigerianos/> (acesso em: 14 mar. 2019).
ONU pede que governo venezuelano suspenda uso excessivo da força contra cidadãos. Publicado em: 25
Fev. 2019. Fonte: ONU. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/onu-pede-que-governo-venezuelano-
suspenda-uso-excessivo-da-forca-contra-cidadaos/> (acesso em: 14 mar. 2019).
Organização das Nações Unidas. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/> (acesso em: 18 abr. 2019).
Organização Mundial do Comércio. Disponível em: <https://www.wto.org/> (acesso em: 18 abr. 2019).
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record. Ano Ed. 2000. Ano Pub 2001.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Ler e escrever: guia de planejamento e orientações didáticas;
professor – 4º ano / Secretaria da Educação, Fundação para o Desenvolvimento da Educação. – 7. ed. rev.
e atual. São Paulo : FDE, 2015, página 305. Disponível em:
<http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/InternaMaterial.aspx?alkfjlklkjaslkA=302&manudjsns=0&t
pMat=1&FiltroDeNoticias=3> (acesso em: 11 abr. 2019).
Sistema de Avaliação da Educação Básica, Documentos de Referência, Versão 1.0. Disponível em:
<http://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/saeb_documentos_de_referenc
ia_versao_1.0.pdf> (acesso em: 17 abr. 2019).
Ficha Técnica:
Andréia Cristina Barroso Cardoso – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Mariana Martins Lemes –
SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Milene Soares Barbosa – SEDUC/COPED/Equipe Curricular
de Geografia; Sergio Luiz Damiati – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Laís Barbosa Moura Modesto
– SEDUC/COPED; André Baroni – PCNP da D.E. Ribeirão Preto; Alexandre Cursino Borges Júnior – PCNP da
D.E. Guaratinguetá; Beatriz Michele Moço Dias – PCNP da D.E. Taubaté; Bruna Capóia Trescenti – PCNP da D.E
Itu; Daniel Ladeira Almeida – PCNP da D.E. São Bernardo do Campo; Camilla Ruiz Manaia – PCNP da D.E.
Taquaritinga; Cleunice Dias de Oliveira Gaspar – PCNP da D.E. São Vicente; Cristiane Cristina Olímpio – PCNP da
D.E. Pindamonhangaba; Dulcinéa da Silveira Ballestero – PCNP da D.E. Leste 5; Elizete Buranello Perez – PCNP da
D.E. Penápolis; Maria Julia Ramos Sant’Ana – PCNP da D.E. Adamantina; Márcio Eduardo Pedrozo – PCNP da D.E.
Americana; Patrícia Silvestre Águas; Regina Célia Batista – PCNP da D.E. Piraju; Roseli Pereira De Araujo – PCNP
da D.E. Bauru; Rosenei Aparecida Ribeiro Libório – PCNP da D.E. Ourinhos; Sandra Raquel Scassola Dias – PCNP
da D.E. Tupã; Sheila Aparecida Pereira de Oliveira – PCNP da D.E. Leste 2; Shirley Schweizer – PCNP da D.E.
Botucatu; Simone Regiane de Almeida Cuba – PCNP da D.E. Caraguatatuba; Telma Riggio – PCNP da D.E.
Itapetininga; Viviane Maria Bispo – PCNP da D.E. José Bonifácio.
Revisão conceitual: Joelza Ester Domingues.
SP FAZ ESCOLA
CADERNO DO PROFESSOR
GEOGRAFIA – 9º ano
Versão preliminar
ENSINO FUNDAMENTAL
VOLUME 2
Orientações iniciais
Prezados(as) Professores(as)
O Material de Apoio ao Currículo Paulista de Geografia – Guia do Professor (9º ano - Volume 2 -
versão preliminar) apresenta um conjunto de propostas pedagógicas, sugestões e recomendações para apoiar a
elaboração dos planos de aulas. Esse documento foi elaborado de forma colaborativa pela Equipe Curricular de
Geografia da Coordenadoria Pedagógica (COPED) em parceria com Professores Coordenadores dos Núcleos
Pedagógicos do componente de Geografia das Diretorias Regionais de Ensino.
As atividades propostas foram elaboradas com base nas competências e habilidades do
Currículo Paulista – Ensino Fundamental Anos Finais, disponível em:
<https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/sites/7/2019/09/curriculo-paulista-26-07.pdf> e/ou por meio do QR Code ao
lado (acesso em: 20 mar. 2020). Para acessar o Caderno do Aluno - São Paulo Faz Escola (9º ano -
volume 2 - parte 2), disponibilizado para os(as) estudantes no formato impresso, consulte o link:
<https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/educacao-infantil-e-ensino-
fundamental/materiais-de-apoio/> e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 21 mai. 2020).
Destacamos que tanto na elaboração das atividades e/ou conjunto de propostas presentes nos materiais
de apoio você observará uma pluralidade de olhares sobre processos de ensino-aprendizagem com relação a
concepção, estilo de escrita, experiências e referências bibliográficas nas atividades propostas.
No quadro-síntese a seguir apresentamos possibilidades de articulação das habilidades de Geografia
previstas para todas as situações de aprendizagem do Volume 2 com as Competências Gerais do Currículo Paulista
e da área de Ciências Humanas, com componentes de outras áreas do conhecimento, Temas Contemporâneos
Transversais e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que integram a Agenda 2030.
É importante destacar que essas situações de aprendizagem estão estruturadas de acordo com as seguintes
etapas: Sensibilização, Contextualização, Problematização, Sistematização, Recuperação, Avaliação e Saiba Mais.
Para apoiá-lo(a) no desenvolvimento das suas aulas, as habilidades foram agrupadas, e as atividades visam o
protagonismo dos(as) estudantes em todas as etapas. Nessa perspectiva, acreditamos que as sugestões apresentadas
neste Guia serão consideradas a partir do contexto da prática docente, das diretrizes do Projeto Pedagógico (PP)
e da realidade da escola e seu entorno. Sendo assim, o(a) professor(a) pode recorrer também a outros materiais de
apoio disponíveis na escola – tais como mapas, livros didáticos, aplicativos, entre outros – e as atividades podem
ser adaptadas e ajustadas de acordo com a realidade da sua turma e da escola.
Esperamos que os materiais de apoio contribuam para enriquecer sua prática pedagógica e que promovam
momentos favoráveis para a construção de conhecimentos e aprendizagem dos(as) estudantes. É imprescindível
que o(a) professor(a) se reconheça como mediador(a) no processo de ensino-aprendizagem, de forma que possa
contribuir com a formação de cidadãos reflexivos, críticos, autônomos e transformadores da realidade local,
regional e global, apresentando possibilidades para a ampliação de repertório teórico-metodológico e a formação
integral dos(as) estudantes.
Bom trabalho!
(EF09GE04) Relacionar
diferenças de paisagens aos As manifestações
de viver na Europa, Ásia e Oceania
Leitura e
elaboração de
(EF09GE14A) Selecionar,
mapas
Formas de elaborar e interpretar dados e
temáticos, croquis EF89LP35 Educação em Direitos Humanos;
representação informações sobre diversidade, 1, 3, 5, 10
e outras formas de C4; C6; C7 C1; C5; C7 C2; C4; C6; C9 EF67LP11 Educação das Relações Étnico-
e pensamento diferenças e desigualdades e 11
representação para EF69LP21 Raciais.
espacial. sociopolíticas e geopolíticas
analisar
mundiais.
informações
geográficas.
Interface com
Competência Competências outras áreas de
Competências de Agenda
Unidade Habilidades do Currículo Objeto de Específica de Gerais do conhecimento Temas Contemporâneos
S. A. Ciências Humanas – 2030 –
Temática Paulista Conhecimento Geografia Currículo – habilidades Transversais
Currículo Paulista ODS
Currículo Paulista Paulista do Currículo
Paulista
(EF09GE03) Identificar
Situação de Aprendizagem 3 –
As manifestações EF69LP23
O sujeito e seu de minorias étnicas como forma Educação em Direitos Humanos;
fluxos migratórios
culturais na EF69LP11 1, 3, 5, 10
lugar no de compreender a multiplicidade C1; C6 C1 C3 Educação das Relações Étnico-
formação EF69LP37 e 11
mundo. cultural na escala mundial, Raciais.
populacional. EF69LP13
defendendo o princípio do
respeito às diferenças.
(EF09GE19*) Analisar as As manifestações EF69LP23
O sujeito e seu Educação em Direitos Humanos;
relações entre o local e o global e culturais na EF69LP11 1, 3, 5, 10
lugar no C1; C6 C1; C5; C7 C3 Educação das Relações Étnico-
discutir a pluralidade de sujeitos formação EF69LP37 e 11
mundo. Raciais.
em diferentes lugares. populacional. EF69LP13
(EF09GE08) Analisar
transformações territoriais,
transformações territoriais na Europa, Ásia e
Integração
fronteiras, tensões, conflitos e EF09MA23 Educação Ambiental
mundial e suas 1, 2, 3,4, 6,
Conexões e múltiplas regionalidades na EF69LP38 Educação em Direitos Humanos;
interpretações: C1; C2; C3; C5 C4 C7; C10 10, 11,12,
escalas Europa, na Ásia e na Oceania e EF69LP11 Educação das Relações Étnico-
globalização e 16
relacionar com as implicações EF69LP13 Raciais.
mundialização
sociais, políticas, econômicas, EF89LP12
ambientais e culturais em
Oceania
diferentes países.
Leitura e
(EF09GE14B) Analisar projeções elaboração de
EF09HI10
cartográficas, anamorfoses mapas
Formas de EF09MA23 Educação Ambiental
geográficas e mapas temáticos temáticos, croquis 1, 2, 3,4, 6,
representação EF69LP38 Educação em Direitos Humanos;
relacionados às questões sociais, e outras formas de C4; C6 C1; C5; C7 C2; C4 10, 11,12,
e pensamento EF69LP11 Educação das Relações Étnico-
ambientais, econômicas, culturais, representação para 16
espacial. EF69LP13 Raciais.
políticas de diferentes regiões do analisar
EF89LP12
mundo. informações
geográficas.
Situação de Aprendizagem 1: Do meio Natural, ao Meio Técnico, Científico e Informacional
Esta Situação de Aprendizagem busca proporcionar oportunidades para que os(as) estudantes
analisem aspectos da globalização e suas consequências, tendo como referência os conceitos de Meio
Natural, Meio Técnico e Meio Técnico Científico Informacional.
DESTAQUE!
É importante destacar que o Objeto de Conhecimento e a Unidade Temática da habilidade
apresentada no quadro acima estão relacionados aos conteúdos “Globalização em três tempos - O meio técnico e o
encurtamento das distâncias” e “O meio técnico-científico-informacional e a globalização”, e às habilidades “Identificar
situações representativas do processo de globalização” e “Interpretar situações acerca das manifestações sociais da globalização
a partir de textos, gráficos ou mapas”, presentes no Currículo do Estado de São Paulo, 8º ano – 1º bimestre.
Estão também relacionados ao conteúdo “A produção do espaço geográfico global – Globalização e regionalização” e
à habilidade “Identificar e caracterizar fatos, situações, fenômenos e lugares representativos do processo de globalização, nas
dimensões econômica, cultural e espacial”, presentes no Currículo do Estado de São Paulo, 9º ano – 1º bimestre.
Sensibilização
Você já parou para pensar como seria o mundo sem internet? Sem jogos eletrônicos, sem computador, sem celular? Quando
não havia internet, como era a comunicação entre as pessoas? Como circulavam as informações? E como eram feitas as
compras e pesquisas de preços sem lojas virtuais?
Contextualização
1 Imagem 1: Etimologías – Mapa del Mundo Conocido, por Wikimedia Commons (CC0). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Etimolog%C3%ADas_-_Mapa_del_Mundo_Conocido.jpg> (acesso em: 15 jun. 2020).
Biblioteca Nacional Digital Brasil. Mais informações sobre esse e outros mapas medievais
podem ser encontradas em: <https://bndigital.bn.gov.br/exposicoes/historica-
cartographica-brasilis-in-biblioteca-nacional/?tipo=todos-objetos> e/ou por meio do QR
Code ao lado (acesso em: 22 mai. 2020).
A partir do conjunto de questões apresentadas no Caderno do Aluno, espera-se que os(as)
estudantes observem que apenas três continentes eram conhecidos na época (Europa, Ásia e África), e que
esses eram representados cercados por oceano e divididos por cursos d’água (rios Tanais-Don e Nilo),
formando um “T”. Essa representação de mundo é indicativa da grande influência exercida pela religião
católica na cartografia durante a Idade Média.
Em seguida, a Atividade 2B – Análise de mapa: Meio Natural e Técnico apresenta o Planisfério
de Cantino – 15022. Essa representação mostra como o mundo ficou conhecido no final do século XV e
início do XVI, depois das viagens de exploração realizadas pelos portugueses, espanhóis e ingleses às
Américas, África e Índia. Após a leitura do planisfério e o diálogo propiciado por um conjunto de questões,
espera-se que os(as) estudantes reflitam sobre o avanço das técnicas utilizadas na produção e representação
do espaço geográfico.
Para ampliar a compreensão do período das Grandes Navegações e abordar como o avanço das
técnicas influencia diretamente a relação entre sociedade e meio geográfico, o Caderno do Aluno apresenta
o texto 2 – Os transportes marítimos3, e um conjunto de questões para direcionar a leitura e interpretação
do material. Sugerimos que os(as) estudantes identifiquem o significado de algumas palavras e expressões
do texto, tais como: aprimoramento; tripulação; escorbuto; dizimavam; aquilatar; monopólio e arribaram.
Para favorecer a compreensão dos(as) estudantes acerca do Meio Técnico e do Meio Técnico
Científico, a Atividade 2C – Leitura e análise de texto e mapa: Meio Técnico Científico busca trabalhar
a distinção entre os dois. Para isso, apresentamos o texto O Aprimoramento das Técnicas a partir da
Revolução Industrial, que explicita as principais características do Meio Técnico e do Meio Técnico
Científico. Para organizar os conhecimentos trabalhados, sugerimos a elaboração de um quadro síntese,
conforme o exemplo a seguir:
2 Mapa 1. O planisfério de Cantino, de 1502. Fonte: Cantino planisphere (1502), por Wikimedia Commons (CC0). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cantino_planisphere_(1502).jpg > (acesso em: 22 jun. 2020).
3 Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista com base nas seguintes fontes de pesquisa: História Econômica do Brasil
Após essa sistematização, propomos uma associação entre imagens que representam fatos que
marcaram a Primeira e a Segunda Revolução Industrial. Diante disso, esperamos que os(as) estudantes
realizem a seguinte associação: Primeira Revolução Industrial: mina de carvão mineral4; locomotiva a vapor5;
lâmpada de óleo (querosene)6 e fábrica têxtil7; Segunda Revolução Industrial: carro8 e telefone9. Lembrando
que você, professor(a), pode complementar a atividade, buscando outras imagens de inventos significativos
dessas duas fases.
Por fim, sugerimos um diálogo com a turma a fim de promover uma reflexão sobre as
consequências positivas e negativas de cada Revolução Industrial, que poderão ser registradas no quadro
síntese presente no Caderno do Aluno. Propomos também uma pesquisa sobre o início da Primeira
Revolução Industrial e os impactos da Segunda Revolução Industrial em diferentes lugares, envolvendo
tanto os países que se industrializaram, quanto outros territórios, como Brasil, China, Índia e colônias da
África. Como adequação, no Caderno do Aluno, onde se lê “[...] quais países iniciaram a Primeira Revolução
Industrial [...]”, leia-se “[...] qual país iniciou a Primeira Revolução Industrial [...]”.
Para ampliar os conhecimentos trabalhados até então, sugerimos uma pesquisa em livros didáticos,
jornais, revistas, filmes e/ou documentários, sobre evidências do período de transição entre a Segunda
2020).
6 Imagem 6: por Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/l%C3%A2mpada-l%C3%A2mpada-de-%C3%B3leo-nostalgia-
2020).
9 Imagem 8: por Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/telefone-do-vintage-telefone-velho-1750817/> (acesso em: 15 jun.
2020).
Revolução Industrial e a Terceira Revolução Industrial em diferentes regiões do mundo, seguida de uma
produção textual sobre as principais transformações pesquisadas.
Problematização
Essa problematização objetiva promover diálogos e reflexões sobre o novo padrão de globalização
baseado no Meio Técnico Científico Informacional, que se estabeleceu a partir da década de 1970 com o
desenvolvimento e a expansão dos meios de transporte e comunicação.
Nesse sentido, sugerimos a Atividade 3A – Análise de Texto e Imagem: das Grandes
Navegações ao Mundo “Sem” Fronteiras, centrada na leitura e análise de uma imagem e de um texto
elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista – Caderno do Aluno. A imagem10
apresenta duas mulheres operando o computador ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer)
desenvolvido na década de 1940.
Nesse momento, espera-se que a relação entre imagem e texto seja explorada para favorecer a
compreensão dos avanços nas técnicas de armazenamento e processamento de informações, potencializados
pelas redes digitais, cabos de fibra ótica e satélites de comunicações, favorecendo o entendimento sobre a
revolução da informação, os avanços da biotecnologia, a automatização e a robotização dos processos
produtivos. Para isso, o Caderno do Aluno contempla algumas questões para direcionar a análise do material
e fomentar o diálogo.
A Atividade 3B – Análise de Texto e Roteiro de Startup: Quarta Revolução Industrial propõe
a leitura e análise de dois textos (adaptados) e um vídeo sobre as novas tecnologias e o uso de aplicativos
que facilitam o dia a dia:
10 Imagem 9: Two women operating ENIAC, por Wikimedia Commons (CC0). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Two_women_operating_ENIAC.gif> (acesso em: 15 jun. 2020).
• Novas tecnologias produzem novos bilionários. Reportagem publicada em
03/12/2018 por Glauco Arbix).
Espera-se que os(as) estudantes nesse momento relacionem os conhecimentos adquiridos sobre a
Quarta Revolução Industrial e suas influências econômicas, culturais, ambientais e sociais, aprofundando o
diálogo sobre as principais transformações oriundas desse processo e suas consequências para as populações
em diferentes regiões do mundo. Nessa perspectiva, os(as) estudantes têm o desafio de pesquisar mais
informações sobre essas transformações, especialmente no que se refere à criação das startups.
Para apoiá-lo, sugerimos a leitura da reportagem Quer criar uma startup? Veja
dicas e alertas de especialistas na área publicada no site da Agência Brasil (EBC) e
disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-08/quer-criar-uma-
startup-veja-dicas-e-alertas-de-especialistas-na-area> e/ou por meio do QR Code ao lado
(acesso em: 03 mar. 2020).
Aproveite e conheça a iniciativa promovida pela Sabesp em parceria com algumas escolas da rede
estadual de ensino do Estado de São Paulo, na reportagem Estudantes da zona leste da
capital projetam startup e soluções para a comunidade, disponível em:
<https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/estudantes-da-zona-leste-da-capital-
projetam-startup-e-solucoes-para-a-comunidade/> e/ou por meio do QR Code ao lado
(acesso em: 03 mar. 2020).
Com base nessas indicações e outras fontes de consulta que julgar pertinentes, sugerimos que
proponha aos(às) estudantes a criação de um roteiro de uma startup que possa contribuir com a população
nos desafios ambientais, sociais, culturais, políticos e econômicos do cotidiano do seu bairro, cidade e/ou
região. Oriente-os(as) a buscar exemplos de startup criadas por jovens brasileiros. Essa também é uma
oportunidade de abordar a Agenda 2030, propondo aos(às) estudantes que incluam no seu roteiro
referências relacionadas ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 9. O ODS 9 está relacionado a
Indústria, Inovação e Infraestrutura, e visa contribuir para a promoção de inovação, infraestruturas
resilientes e industrialização inclusiva e sustentável. Mais informações sobre esse objetivo
e suas metas podem ser encontradas na Plataforma Agenda 203011 e no vídeo ODS #9:
Indústria, inovação e infraestrutura (3’38”), do canal IBGE Explica. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=ghQZfF0nEdQ> e/ou por meio do QR Code ao
lado (acesso em 03 mar. 2020).
Propomos que converse com os(as) estudantes sobre o formato de apresentação das propostas e
oriente-os(as) a registrar as principais ideias e aprendizados no caderno. Essa atividade é também uma
oportunidade para o desenvolvimento e/ou aprimoramento de um projeto de pré-iniciação científica,
conforme as diretrizes da Feira de Ciências das Escolas Estaduais de São Paulo (FeCEESP)12 e do Plano
Estadual de Educação Empreendedora (PEEE), ambos da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Sistematização
11 Plataforma Agenda 2030. Disponível em: <http://www.agenda2030.com.br/> (acesso em: 15 jun. 2020).
12 FeCEESP. Disponível em: <https://www.educacao.sp.gov.br/feiradeciencias> (acesso em: 25 mar. 2020)
Atividade 4A – Globalização e mundialização
Sugestão 1: a imagem O encolhimento do mapa do mundo, de David Harvey, que
ilustra as mudanças ocorridas na relação das sociedades com a distância geográfica em
virtude do avanço nas tecnologias de transporte, permitindo que a mesma distância
seja percorrida em menos tempo. Essa mudança de percepção é representada a partir
Etapa 1: de imagens que indicam um “encolhimento” do mapa do mundo entre 1500 e 1960.
Fonte: HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992. p. 220.
O avanço da
tecnologia e o
Sugestão 2: o gráfico Domicílios com acesso à internet, por tipo de conexão, por
aumento na
área, região e classe social (2018), que traz os dados da pesquisa TIC Domicílios
velocidade das
(pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios
informações
brasileiros). No documento há vários outros gráficos e tabelas que podem contribuir
para a atividade.
Fonte: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2019, página 108. Disponível em:
<https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/12225320191028-
tic_dom_2018_livro_eletronico.pdf> (acesso em: 15 jun. 2020).
Sugestão 1: o podcast O Tema É #8: Fake News (10’26’’), que explica como surgiu o
fenômeno das fake news e elucida outras dúvidas sobre o tema.
Fonte: G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/como-sera/podcast/o-tema-
Etapa 2: e/noticia/2019/10/19/podcast-como-sera-o-tema-e-8-fake-news.ghtml> (acesso em: 15 jun.
2020).
Disseminação
de informações
Sugestão 2: o infográfico A era da desinformação: o novo ambiente das fake
falsas.
News, que apresenta informações sobre como as notícias falsas se espalham, dicas
para não cair em fake news, e medidas de combate nas principais mídias sociais.
Fonte: Infobase interativa. Disponível em: <http://www.iinterativa.com.br/infografico-era-
da-desinformacao-novo-ambiente-das-fake-news/#!prettyPhoto> (acesso em: 06 mar. 2020).
Sugestão 1: vídeo Comunicação digital e o futuro da internet desafiam
pesquisadores de novas tecnologias (4’19’’), que aborda a importância do acesso à
internet e os desafios relacionados à utilização e ao desenvolvimento de novas
Etapa 3: tecnologias.
Fonte: TV Brasil, 2016. Disponível em:
Velocidade das <https://tvbrasil.ebc.com.br/reporterrio/episodio/comunicacao-digital-e-futuro-da-internet-
informações: desafiam-pesquisadores-de-novas > (acesso em: 15 jun. 2020).
vantagens e
desvantagens Sugestão 2: vídeo Os efeitos da presença da tecnologia no cotidiano dos jovens –
Jornal Futura – Canal Futura (6’20’’), que traz uma reportagem sobre as
consequências da constante utilização das redes sociais.
Fonte: Canal Futura, 2015. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=QU_F2fCKqmU> (acesso em: 15 jun. 2020).
Os grupos devem poder dialogar e sistematizar as considerações no quadro indicado no Caderno
do Aluno. O tempo necessário para realizar essa atividade pode variar, e por isso sugerimos que você,
professor(a), estabeleça o tempo que considera mais adequado para a sua turma. Em seguida, proponha a
cada grupo que desenvolva uma proposta para solucionar um problema relacionado à temática,
considerando o respeito e a promoção de um posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo,
dos outros e do planeta. Para finalizar, sugerimos que os grupos elaborem uma charge para ilustrar a
proposta desenvolvida na etapa anterior. Nesse momento, é importante conversar com os(as) estudantes e
definir em conjunto o formato de socialização dos resultados e aprendizagens.
A Rotação por Estações de Aprendizagem é uma metodologia ativa que consiste em criar um
circuito dentro da sala de aula, por meio de estações sobre o mesmo tema central com
atividades diferentes, possibilitando diversas maneiras de aprender e de abordar um dado
tema. Para saber mais, sugerimos que acesse a reportagem Saiba como planejar uma aula
em rotação por estações de aprendizagem, do Centro de Inovação para a Educação
Brasileira (CIEB) e disponível em: <https://cieb.net.br/que-tal-planejar-uma-aula-em-rotacao-por-
estacoes-de-aprendizagem/> e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 22 mai. 2020).
Recuperação
13Tabela produzida com informações obtidas na plataforma Internet World Stats. Disponível em: <https://www.internetworldstats.com/> (acesso
em: 15 jun. 2020).
novas tecnologias na comunidade escolar, e de identificar problemas de conectividade, falta de
equipamentos entre outros fatores que podem dificultar o acesso universal à internet. Para apoiar o trabalho,
sugerimos os seguintes materiais de apoio:
• ONU: 5 bilhões de pessoas ainda não têm acesso a banda larga móvel – Reportagem sobre a
importância do acesso à banda larga, e de seu papel na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS).
Fonte: Nações Unidas Brasil, 2017. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/onu-5-bilhoes-de-pessoas-ainda-nao-
tem-acesso-a-banda-larga-movel/> (acesso em 15 jun. 2020).
Avaliação 6. Avaliação
14Imagem 13. Geógrafo Milton Santos. Fonte: Milton Santos, de André Koehne, por Wikimedia Commons (CC BY-SA 3.0). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Milton_ Santos.jpg?uselang=pt-br> (acesso em: 13 nov. 2019).
recuperação, incluindo atividades que tenha desenvolvido para além daquelas propostas no Material de
Apoio ao Currículo Paulista.
Diante dessas observações, propomos que seja realizada uma avaliação diversificada, considerando
diferentes aspectos da aprendizagem de cada estudante e verificando se há a necessidade de retomar
questões já trabalhadas utilizando outra abordagem, buscando garantir aprendizagens significativas. Por
fim, para contribuir com o processo avaliativo, apresentamos no Caderno do Aluno uma Ficha de
Autoavaliação, que oportuniza ao(à) estudante refletir sobre o seu percurso de aprendizagem.
Na seção Saiba Mais do Caderno do Aluno apresentamos indicações que podem ser acessadas por
meio de links15 e/ou QR Codes. Para além desse material, indicamos aqui outro recurso que pode servir para
aprofundar seus conhecimentos e/ou contribuir para a elaboração de planos de aula:
SAIBA MAIS
Shyam Sankar: A ascensão da cooperação homem-computador. O vídeo
aborda a relação entre a humanidade e as tecnologias, e como a cooperação entre
os dois pode proporcionar importantes avanços científicos e tecnológicos.
Fonte: TED Talks, 2012. Disponível em:
<https://www.ted.com/talks/shyam_sankar_the_rise_of_human_computer_cooperation
/up-next?language=pt-br > . Acesso em: 06 mar. 2020.
15 Agenda 2030 – Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 9. Fonte: Plataforma Agenda 2030. Disponível em:
http://www.agenda2030.org.br/ods/9/ (acesso em: 16 jun. 2020); Encontro com Milton Santos (ou o mundo global do lado de cá). Fonte:
SescTV. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=oP9WeauOvWc> (acesso em: 16 jun. 2020); Rumo à dieta universal: em Utah,
Paris ou Pequim, se como cada vez mais parecido. Fonte: El País. O link e o QR Code disponibilizados no Caderno do Aluno não estão
funcionando, mas a reportagem pode ser encontrada em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2020/01/14/ciencia/1578983458_135997.html>
(acesso em: 16 jun. 2020).
Unidades Temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo; Formas de representação e pensamento espacial.
Objetos de conhecimento: As manifestações culturais na formação populacional; Leitura e elaboração
de mapas temáticos, croquis e outras formas de representação para analisar informações geográficas.
Habilidade do Currículo Paulista de Geografia: (EF09GE04) Relacionar diferenças de paisagens aos
modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania e analisar identidades e interculturalidades
regionais; (EF09GE14A) Selecionar, elaborar e interpretar dados e informações sobre diversidade,
diferenças e desigualdades sociopolíticas e geopolíticas mundiais.
DESTAQUE!
É importante destacar que os Objetos de Conhecimento e Unidades Temáticas das habilidades
apresentadas no quadro acima estão relacionados aos conteúdos “Geografia das populações”, “Demografia e
fragmentação” e “Estrutura e padrões populacionais”, e às habilidades “Reconhecer a geografia das populações como uma
discussão da espacialidade básica, na superfície terrestre, das populações humanas do planeta”, “Distinguir demografia de
geografia das populações” e “Interpretar e elaborar representações cartográficas relativas à geografia das populações” presentes
no Currículo do Estado de São Paulo, 9ºano - 3º bimestre.
Sensibilização
Para contribuir com essa etapa, sugerimos a leitura da dissertação A importância da análise da
paisagem para o ensino de geografia: os smartphones como uma ferramenta no processo de
ensino-aprendizagem, 2015. O trabalho, realizado com alunos do 9º ano em uma escola estadual
localizada em Pelotas/RS, é um exemplo de como o smartphone pode ser utilizado como
uma ferramenta didática, contribuindo para a aprendizagem. Fonte: Universidade Federal
de Pelotas. Disponível em: <http://repositorio.ufpel.edu.br:8080/handle/prefix/3343>
e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 16 jun. 2020).
Contextualização
Após a etapa de sensibilização, propomos uma atividade de leitura de imagens com o objetivo de
contextualizar a temática. Esse momento visa oportunizar uma reflexão sobre diferentes modos de vida de
povos na Europa, na Ásia e na Oceania, considerando identidades e interculturalidades regionais.
Para apoiá-lo(a) nessa etapa, o Caderno do Aluno apresenta a Atividade 2. Contextualizando:
manifestações culturais, que propõe aos(às) estudantes que leiam e analisem três imagens, considerando
as manifestações culturais expressas nas paisagens fotografadas, os continentes as quais as paisagens
pertencem e as possíveis hipóteses sobre como essas manifestações refletem os modos de viver desses povos
em diferentes tempos:
• Imagem 116 - Retrata uma corrida de barcos do Festival do Barco-Dragão, um
dos principais festivais tradicionais da China. Para saber mais detalhes, indicamos
a reportagem Com feriado nacional, chineses celebram festival anual do
Barco do Dragão, disponível em:
<https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-05/com-feriado-nacional-
16 Dragon Boat Festival in Datang 002, de Newnujilb, por Wikimedia Commons (CC BY-SA 4.0). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Dragon_Boat_Festival_in_Datang_002.jpg> (acesso em: 16 jun. 2020).
chineses-celebram-festival-anual-do-barco-do> e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 16
jun. 2020).
• Imagem 217 - Registro da “La Tomatina”, festa tradicional espanhola que
acontece em Buñol, província de Valência. Para saber mais detalhes, leia a
reportagem La Tomatina: a guerra de tomates da Espanha, disponível em:
<https://culturaespanhola.com.br/blog/la-tomatina-ta-afim-de-um-monte-de-tomate/> (acesso
em: 17 jun. 2020).
• Imagem 318 - Retrata a seleção de rugby neozelandesa, fazendo o “haka”, uma
dança tribal dos maoris, etnia procedente da Polinésia, na Oceania. Para saber
mais, indicamos a reportagem Conheça o significado do ‘haka’, a dança tribal
maori que virou símbolo dos All Blacks, disponível em:
<https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/19/cultura/1508405168_363160.html> e/ou por
meio do QR Code ao lado (acesso em 17 mar. 2020).
Para enriquecer essa etapa, é possível apresentar imagens de outras manifestações culturais de
povos da Europa, Ásia e Oceania, como a noite do Ivan Kupala19 (uma das principais celebrações de
povos eslavos), o Holi20 (festival das cores, na Índia), e as moedas de pedra utilizadas como dinheiro por
populações na Micronésia21. Nesse momento, o objetivo é possibilitar aos(às) estudantes oportunidades
de relacionar paisagens a modos de viver de diferentes povos, considerando suas identidades e
interculturalidades. Para favorecer essa associação sugerimos trabalhar com mapas políticos disponíveis na
escola e/ou na internet, para contextualizar as paisagens analisadas e trabalhar a localização desses povos. O
uso de fotografias, imagens de satélite, desenhos, representações cartográficas, textos, gráficos entre outros
são também importantes recursos para apoiar o desenvolvimento desta habilidade.
17 La tomatina 2014, de Carlesboveserral, por Wikimedia Commons (CC BY-SA 4.0). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:La_Tomatina_2014.jpg> (acesso em: 16 jun. 2020).
18 Rugby world cup 2011 New Zeland x Argentina, de jeanfrancois beausejour, por Wikimedia Commons (CC BY-SA 2.0). Disponível em: <
festa da cultura eslava. Fonte: UOL notícias, 2013. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/album/mobile/2013/07/07/flores-na-cabeca-
e-saltos-de-fogueira-marcam-festa-da-cultura-eslava.htm#fotoNav=9> (acesso em: 17 jun. 2020).
20 Mais informações sobre o festival podem ser encontradas no artigo Holi: o festival indiano que celebra a primavera. Fonte: Catraca Livre,
Essa etapa busca promover uma reflexão sobre os modos de viver dos distintos povos da Europa,
Ásia e Oceania, aprofundando os estudos sobre a temática. Para apoiá-lo(a) nesse processo, o Caderno do
Aluno traz a Atividade 3. Problematizando: modos de viver na Europa, Ásia e Oceania, centrada na
elaboração de um texto narrativo, contando como seria a vida de uma pessoa pertencente a um dos povos
desses continentes.
Sugerimos que, antes de iniciar a produção textual, reserve um momento para retomar as
caraterísticas de um texto narrativo, se possível realizando um trabalho interdisciplinar com o(a) professor(a)
do componente curricular de Língua Portuguesa.
Em seguida, oriente os(as) estudantes na escolha de um grupo populacional listado no Caderno do
Aluno. O(a) personagem principal da história deve pertencer a um deles:
• Aborígenes, da Austrália; • Han, da China;
• Maoris, da Nova Zelândia; • Curdos, do Oriente Médio;
• Japoneses; • Eslavos, Sardos ou Catalães, da Europa.
Na elaboração da narrativa é importante reservar um momento para que os(as) estudantes possam
pesquisar sobre o grupo escolhido, buscando mais informações sobre sua história, modos de viver,
manifestações culturais e questões atuais que envolvem esses povos. Assim, eles(as) poderão escolher algum
aspecto de seu interesse para aprofundar na história.
Por fim, combine com a turma uma forma de apresentação para socializar as produções textuais
realizadas. Com essa atividade, espera-se que os(as) estudantes conheçam um pouco mais sobre esses
diferentes povos e os desafios que enfrentam, como o movimento de independência da Catalunha, a luta
dos curdos por um território autônomo, e os esforços de manutenção da cultura de populações nativas,
como os Aborígenes e Maoris.
Sistematização
Nesta etapa, o Material de Apoio do Currículo Paulista – Caderno do Aluno contempla a Atividade
4. Organizando ideias e retomando conceitos: refugiados, a fim promover a articulação entre as
habilidades EF09GE04 e EF09GE14A por meio da elaboração de um mapa de fluxos sobre pessoas em
situação de refúgio.
Destacamos que esse é um importante momento para aprofundar os estudos sobre deslocamentos
forçados de populações humanas, sendo possível trabalhar outros conceitos para além de
refugiado, tais como pessoas em situação de refúgio, exilado, asilado e apátrida22. Para trabalhar esses
e outros aspectos, é possível explorar a página de perguntas e respostas da Agência da
ONU para Refugiados, que permite elucidar várias dúvidas sobre a temática. Disponível
em: <https://www.acnur.org/portugues/dados-sobre-refugio/perguntas-e-respostas/#direitos> e/ou por
meio do QR Code ao lado. (acesso em: 22 jun. 2020). Também a reportagem De onde vêm as pessoas que
pedem refúgio no Brasil – e qual a situação em seus países? pode ser utilizada para destacar que o
Brasil recebe refugiados de diversos países, especialmente dos continentes americano, africano e asiático.
Fonte: BBC News Brasil, 2018. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-
44177606> (acesso em: 22 jun. 2020).
Para realizar a produção cartográfica propomos uma breve retomada da diferença entre
deslocamentos forçados e voluntários de pessoas e a diferença entre migrantes e refugiados. Em seguida,
propomos a leitura de dois fragmentos texto que trazem alguns dados quantitativos de refugiados, seu local
de origem e principais destinos, sendo eles:
Fragmento 1
“... A maioria dos mais de 5,6 milhões de refugiados sírios está em apenas cinco países vizinhos: Líbano,
Jordânia, Turquia, Iraque e Egito. A Turquia abriga atualmente mais de 3 milhões de sírios. No Líbano,
estima-se que uma em cada quatro pessoas é um refugiado sírio.”
Fonte: Nações Unidas Brasil, 2019. ACNUR: 8 fatos sobre a guerra na Síria. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/acnur-8-fatos-sobre-
a-guerra-na-siria/> (acesso em: 03 fev. 2020).
Fragmento 2
“... Segundo as Nações Unidas, a Turquia acolhe 3,6 milhões de exilados sírios; o Líbano, 1,5 milhão, e
a Jordânia, um milhão, segundo os respectivos governos.”
Fonte: Revista Exame – Mundo, 2019. Após oito anos de guerra, vizinhos da Síria se cansam dos refugiados. Disponível em:
<https://exame.abril.com.br/mundo/apos-oito-anos-de-guerra-vizinhos-da-siria-se-cansam-dos-refugiados/> (acesso em: 03 fev. 2020).
Sugerimos que os(as) estudantes pesquisem as características de um mapa de fluxos, e que elaborem
um mapa temático sobre deslocamentos forçados a partir das informações que constam nos dois
22 Para considerar o caso brasileiro, vale a pena usar como referência Lei de Imigração (Lei nº 13.445/2017). Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm> (acesso em: 22 jun. 2020). Sugerimos também considerar a
Cartilha para solicitantes de refúgio no Brasil. Fonte: Acnur. Disponível em:
<https://www.acnur.org/fileadmin/Documentos/portugues/Publicacoes/2014/Cartilha_para_solicitantes_de_refugio_no_Brasil.pdf?view=1>
(acesso em: 22 jun. 2020).
fragmentos. Recomendamos que indique a utilização de um mapa mudo dos
continentes, como o elaborado pelo IBGE e disponível em:
<https://mapas.ibge.gov.br/escolares/mapas-mudos.html> e/ou por meio do QR Code
ao lado (acesso em: 19 jun. 2020).
Para auxiliar na etapa de localização dos países citados, propomos disponibilizar para os(as)
estudantes um mapa mundi político, como o Planisfério Político elaborado pelo IBGE, disponível em:
<https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf>
(acesso em 18 mar. 2020).
Aproveite esse momento para retomar com os(as) estudantes a importância de elementos
cartográficos, como título e legenda, além dos recursos gráficos utilizados nesse tipo de mapa, como as setas
com várias espessuras que indicam a direção e o volume do deslocamento.
Por fim, sugerimos que seja reservado um momento para que os(as) estudantes dialoguem sobre os
modos de vida de populações refugiadas, levantando hipóteses sobre como pessoas em situação de refúgio
podem manifestar sua cultura. Para enriquecer esse diálogo, é possível mostrar fotografias que retratam a
situação dos refugiados em diferentes países, e/ou explorar o trailer do documentário Zaatari: Memórias
do labirinto (3’50’’), que mostra imagens de um dos maiores campos de refugiados do mundo, localizado
entre a Síria e a Jordânia. Fonte: Festival É Tudo Verdade, disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=0W-8l76iNVE> (acesso em 18 mar. 2020).
Avaliação/Recuperação
Alguns conhecimentos relacionados a diferentes manifestações culturais dos povos da Europa, Ásia
e Oceania foram contemplados na Situação de Aprendizagem anterior. Neste momento, portanto, o
objetivo é aprofundar os estudos garantindo a progressão do conhecimento, por meio do desenvolvimento
das habilidades EF09GE03 e EF09GE19*. Nesse sentido, o enfoque da Situação de Aprendizagem 3
envolve trabalhar o conceito de minoria étnica, buscando compreender a multiplicidade cultural desses
grupos em diferentes escalas.
DESTAQUE!
É importante destacar que o Objeto de Conhecimento e Unidade Temática das habilidades
apresentadas no quadro acima estão relacionados ao conteúdo “A nova desordem mundial” e às habilidades
“Identificar, em textos e situações-problema, os fundamentos da cidadania e da democracia”, “Identificar situações nas quais
os direitos básicos dos cidadãos não são usufruídos por todos os segmentos da sociedade” e “Relacionar os fundamentos da
cidadania e da democracia, do presente e do passado, aos valores éticos e morais na vida cotidiana”, presentes no Currículo
do Estado de São Paulo, 9º ano – 2º bimestre.
Sensibilização
Você já deve ter ouvido falar em “minorias”, mas sabe o significado desse conceito? Quem são as minorias étnicas em nossa
sociedade? Quais são as características que definem essas populações? Você conhece algum grupo social que corresponde a
minorias étnicas no Brasil? Se sim, qual?
minoria
mi·no·ri·a
sf
1 Inferioridade em termos numéricos.
2 A parte constituída de menos representantes numa assembleia ou qualquer outro conselho, que discorda da parte
mais numerosa.
3 ANTROP, SOCIOL Subgrupo de uma sociedade que se considera ou é considerado diferente do grupo
dominante, em face das características religiosas, étnicas, políticas, de nacionalidade, língua etc. e, em decorrência
dessas diferenças, não tem a mesma participação na sociedade como um todo, nem as mesmas oportunidades,
sofrendo, muitas vezes, discriminação e preconceito.
Fonte: Dicionário Online Michaelis. Disponível em: < http://michaelis.uol.com.br/busca?id=RQvYZ > (acesso em: 20 mar. 2020).
Contextualização
24 Fonte: Rohingya displaced muslims 02 - 2017, de Seyyed Mahmoud Hosseini, por Wikimedia Commons (CC BY 4.0). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rohingya_displaced_Muslims_02.jpg> (acesso em: 19 jun. 2020).
25 Fonte: Tziganes aux Saintes-Maries de la Mer – 1980s, de Yann, por Wikimedia Commons (CC BY-SA 4.0). Disponível em:
ser alvo de limpeza étnica, 2017. Fonte: BBC News Brasil, disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41257869> (acesso
em: 19 jun. 2020).
Em seguida, o Caderno do Aluno indica a leitura da Declaração Universal dos Direitos
Humanos27. As listas elaboradas pelas duplas podem ser retomadas nesse momento, para que os(as)
estudantes verifiquem se os direitos listados por eles(as) estão contemplados na Declaração. Lembrando
que esse é um documento com trinta artigos, e apresenta um vocabulário complexo. Sendo assim, é
importante mediar essa leitura, propondo que pesquisem no dicionário as palavras desconhecidas e
reservando momentos para elucidar dúvidas que os(as) estudantes tenham sobre o documento. Depois, caso
seja pertinente, dialogue com a turma sobre a Declaração a partir da seguinte questão: considerando o que você
já sabe sobre o tema, você diria que os Direitos Humanos de minorias étnicas são respeitados?
Para enriquecer essa etapa, é possível apresentar algumas informações sobre o contexto de
produção da Declaração. Algumas delas podem ser encontradas na plataforma digital da Organização das
Nações Unidas (ONU), na página A Declaração Universal dos Direitos Humanos28. Sugerimos também
a leitura de outro documento: a Declaração sobre os direitos das pessoas pertencentes a minorias
nacionais ou étnicas, religiosas e linguísticas29.
Após a leitura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, propomos que os(as) estudantes
dividam-se em grupos para criar uma charge com o tema As minorias étnicas e os Direitos Humanos.
Esta atividade possibilita exercitar a criatividade, com o objetivo de expressar, por meio do humor, críticas
e reflexões sobre a temática, garantindo o princípio do respeito às diferenças.
Nessa etapa de contextualização, espera-se que o(a) estudante consiga compreender a importância
dos Direitos Humanos para as sociedades humanas e, especialmente, para grupos marginalizados, como as
minorias étnicas. Lembrando que esse tema está relacionado ao Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
16, da Agenda 2030: paz, justiça e instituições fortes. Para apoiá-lo(a) ao longo dessa atividade, sugerimos a leitura
de dois materiais:
Charge: humor e crítica. Texto de Esdras Soares sobre a charge enquanto articulação
entre imagem e palavra, humor e crítica.
Fonte: Escrevendo o Futuro, disponível em:
<https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/noticias/educacao-e-
cultura/artigo/1631/charge-humor-e-critica> e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso
em: 20 mar. 2020).
27 Proclamada em 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Disponível em: <https://nacoesunidas.org/wp-
content/uploads/2018/10/DUDH.pdf> (acesso em: 20 jun. 2020).
28 Disponível em: <https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/declaracao/> (acesso em: 20 jun. 2020).
29 Adotada em 1992 pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Disponível em:
<http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Preven%C3%A7%C3%A3o-contra-a-Discrimina%C3%A7%C3%A3o-e-
Prote%C3%A7%C3%A3o-das-Minorias/declaracao-sobre-os-direitos-das-pessoas-pertencentes-a-minorias-nacionais-ou-etnicas-religiosas-e-
linguisticas.html> (acesso em: 20 jun. 2020).
As minorias étnicas e nacionais e os sistemas regionais (europeu e
interamericano) de proteção dos Direitos Humanos. Artigo de Juliana Santili.
Fonte: Revista Internacional de Direito e Cidadania, 2008. Disponível em:
<http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/regionais/santilli_minorias_sist_regionais_dh.pdf>
e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 04 dez. 2019).
Problematização
Sistematização
Nesta etapa, o Material de Apoio ao Currículo Paulista – Caderno do Aluno contempla a Atividade
4. Organizando ideias e retomando conceitos: Produto Educacomunicativo, que busca favorecer a
sistematização dos conhecimentos obtidos e trabalhados nas etapas anteriores da Situação de Aprendizagem.
Nesse sentido, a atividade propõe a criação colaborativa de um produto educomunicativo, para apresentar
manifestações culturais de diferentes grupos étnicos.
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12328-
comunicacaoeusodemidias-pdf&Itemid=30192> e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 10 jun.
2020).
Para apoiá-lo(a) na atividade, apresentamos no Caderno do Aluno um passo a passo com algumas
orientações e procedimentos para o desenvolvimento da proposta. Após organizarem-se em equipes,
escolherem o grupo étnico a ser estudado e pesquisarem sua localização, cultura e principais características,
os(as) estudantes devem elaborar um produto educomunicativo sobre o tema As minorias étnicas e suas
diferentes manifestações culturais, realizando as seguintes etapas:
Avaliação/Recuperação
Indicamos ainda mais um recurso que pode servir para aprofundar seus conhecimentos e/ou
contribuir para a elaboração de planos de aula:
SAIBA MAIS
Conhecimentos relacionados a territórios e suas transformações, bem como o estudo dos conceitos
de Estado, Nação, fronteiras e conflitos, provavelmente já foram trabalhados em anos anteriores. Nesse sentido,
a abordagem desta Situação de Aprendizagem visa aprofundar esses aspectos, levando os(as) estudantes a
mobilizar seus conhecimentos no estudo de um outro contexto, que envolve as transformações territoriais
da Europa, Ásia e Oceania.
DESTAQUE!
É importante destacar que os Objetos de Conhecimento e Unidades Temáticas das habilidades
apresentadas no quadro acima estão relacionados aos conteúdos “Geografia das populações”, “As migrações
internacionais”, “Populações e cultura” e “Mundo árabe e mundo islâmico”, e às habilidades “Definir e interpretar os
processos migratórios internacionais”, “Relacionar dimensões sociais resultantes da distribuição populacional no espaço
geográfico”, “Identificar características histórico-geográficas que diferenciem o mundo árabe do mundo islâmico” e “Relacionar
situações da vida cotidiana a preconceitos étnicos, culturais, religiosos e de qualquer outra natureza” presentes no Currículo
do Estado de São Paulo, 9ºano - 3º bimestre.
Sensibilização
Para iniciar essa Situação de Aprendizagem, o Material de Apoio do Currículo Paulista – Caderno
do Aluno contempla a Atividade 1. Vamos dialogar?, que traz uma problematização inicial relacionada ao
nome de alguns países do continente asiático que terminam com o mesmo sufixo: istão.
Após dialogar com os(as) estudantes sobre o possível motivo desse sufixo comum, propomos a
leitura do artigo Por que na Ásia o nome de vários países termina em “istão?”32. Sugerimos também
que verifiquem a localidade dos países citados no artigo, e reflitam se já ouviram falar de conflitos nesses
lugares, bem como de suas consequências para as populações.
Esse diálogo tem o intuito de iniciar o trabalho com a temática da Situação de Aprendizagem, e ao
mesmo tempo identificar os conhecimentos prévios dos(as) estudantes sobre territórios e conflitos na Ásia.
Para contribuir com esse processo e prepará-los(as) para as demais atividades, recomendamos aproveitar
esse momento para retomar os conceitos de Estado, Nação, Território e fronteiras, já estudados pelos(as)
estudantes em anos anteriores.
Contextualização
32 Fonte: Revista Galileu. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT516803-1716-2,00.html> (acesso em: 21 jun. 2020).
33 Fonte: Nações Unidas Brasil (ONU), disponível em: <https://nacoesunidas.org/guterres-reitera-defesa-a-solucao-de-dois-estados-para-conflito-
israel-palestina/> (acesso em: 21 jun. 2020).
• 2000 – atualmente (o território hoje) – Indicando o acirramento das relações e a presença
israelense em territórios palestinos.
Destacamos que nessa atividade é também importante retomar com os(as) estudantes as
características de uma série de elementos cartográficos – como título, legenda, escala, orientação e fonte.
Sugerimos expor e analisar em conjunto os mapas produzidos, de forma que fiquem explícitas as
transformações territoriais que ocorreram ao longo do tempo.
Espera-se que com esse exercício os(as) estudantes sejam estimulados a refletir sobre os processos
históricos que levaram às transformações ocorridas nesse território, e sobre a atuação de organismos
internacionais (como a ONU) nesse contexto.
Por fim, com o objetivo de aprofundar os estudos, apresentamos ainda duas questões: a primeira
propondo uma reflexão sobre o conflito Israel-Palestina a partir do Objetivo de Desenvolvimento
Sustentável 16 (ODS 16), da Agenda 2030; a segunda indicando uma pesquisa sobre o posicionamento de
outros países (como Brasil, Alemanha e EUA) sobre o conflito estudado.
Para contribuir com a atividade, sugerimos a leitura da dissertação O papel da
democracia na construção do Estado Palestina e na resolução do conflito
palestino-israelense: a oclusão das particularidades. Fonte: SILVA, A. P. M., 2006.
Disponível em:
<https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/98120/silva_apm_me_mar.pdf?sequence=1>
e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em: 24 mar. 2020).
Ressaltamos que nos continentes da Europa, Ásia e Oceania há inúmeras possibilidades de analisar
transformações territoriais, para além do estudo de caso que propomos no Caderno do Aluno. É possível
explorar outros movimentos de fronteiras, tensões, conflitos e regionalidades, ampliando os estudos. Assim,
para enriquecer essa etapa, e caso considere pertinente, indique aos(às) estudantes que pesquisem e
dialoguem sobre outros processos envolvendo os territórios desses continentes, como o caso da “Decisão
de Mabo”, um importante marco legal australiano que reconheceu direitos territoriais de populações
autóctones34. Recomendamos que fique atento(a) às possíveis articulações entre as habilidades EF09GE08
e EF09GE14B, promovendo reflexões sobre as transformações territoriais em diferentes tempos e espaços
apoiando-se na linguagem cartográfica.
34 Para mais detalhes, indicamos a reportagem Austrália: aborígenes comemoram 20 anos de histórica cessão de terras. Fonte: Terra, 2012.
Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/mundo/oceania/australia-aborigines-comemoram-20-anos-de-historica-cessao-de-
terras,16382dfbb28da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html> (acesso em: 22 jun. 2020).
Problematização
Os(as) estudantes devem dialogar sobre essa questão organizados(as) em grupos, buscando
determinar quais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável destacados no Caderno do Aluno35 são
mais pertinentes para cada situação. Apresentamos a seguir algumas sugestões de transformações territoriais
que podem ser objeto de estudo e análise dos grupos:
35A saber: ODS 1 – Erradicação da pobreza; ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável; ODS 6 – Água potável e saneamento; ODS 10 –
Redução das desigualdades; ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis; ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes.
GRUPO 1 - CRIMEIA E A DISPUTA PELA UCRÂNIA
Situação de tensão relacionada ao movimento russo de ampliação de áreas de influência econômica e
geopolítica. A Criméia, devido sua localização geográfica (é uma península no Mar Negro), é um território
estratégico para bases navais russas.
• Rússia x Ucrânia: entenda o que levou a nova escalada de tensão. Fonte: BBC Brasil, 2018.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-46350417> (acesso em: 24
mar. 2020).
• Além da Criméia, outra província ucraniana também quer ser anexada pela Rússia.
Fonte: Jornalismo TV Cultura, 2014. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=4VfbvAVfzEU> (acesso em: 22 jun. 2020).
GRUPO 2 - TAIWAN E TIBETE: DISPUTAS TERRITORIAIS NA CHINA
A China é palco de diversos conflitos devido a movimentos separatistas em Taiwan e Tibete, além de
disputas com Índia e Japão.
• Taiwan, a ilha ‘rebelde’ que segue desafiando o dragão chinês. Fonte: BBC News Brasil,
2015. Disponível
em: <https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151107_taiwan_desafia_china_fd>
(acesso em: 22 jun. 2020).
• Dalai Lama acusa Pequim de transformar o Tibete em um ‘inferno’ Fonte: G1, 2009.
Disponível em: <http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1036038-5602,00-
DALAI+LAMA+ACUSA+PEQUIM+DE+TRANSFORMAR+O+TIBETE+EM+UM+INFER
NO.html> (acesso em: 22 jun. 2020).
GRUPO 3 – CAXEMIRA
A região é marcada por conflitos territoriais envolvendo os países Índia, Paquistão e China.
• Caxemira indiana perde autonomia e aumenta risco de conflito na região; entenda. Fonte:
G1, 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/08/05/caxemira-indiana-
perde-autonomia-e-aumenta-risco-de-conflito-na-regiao-entenda.ghtml> (acesso em: 22 jun. 2020).
• Aumenta tensão entre Índia e Paquistão pelo controle da Caxemira. Fonte: SBT
Jornalismo, 2019. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=plz84JQI1mU > (acesso
em 24 jun. 2020).
GRUPO 4 – ORIENTE MÉDIO E A DISPUTA PELA ÁGUA
A questão do acesso a água no Oriente Médio envolve aspectos políticos, étnicos e religiosos. Países
como Israel, Jordânia e Síria vivem tensões motivadas pelo controle e utilização desse recurso natural.
• Como um país inteiro corre o risco de ficar sem água potável. Fonte: BBC News Brasil.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=S9lb2pqBSkk> (acesso em: 22 jun. 2020).
• Disputa por água pode causar guerra no Oriente Médio. Fonte: BBC Brasil, 2002.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2002/021016_iraquecb.shtml >
(acesso em: 22 jun. 2020).
GRUPO 5 – CURDOS
Grupo étnico do Oriente Médio que reivindica um território independente e a criação do próprio Estado,
o “Curdistão”.
• Avanço militar sobre curdos está ligado à política interna na Turquia. Fonte: Agência
Universitária de Notícias da USP, 2019. Disponível em:
<http://paineira.usp.br/aun/index.php/2019/10/17/avanco-militar-sobre-curdos-esta-ligado-a-
politica-interna-na-turquia/> (acesso em: 22 jun. 2020).
• Quem são os curdos e por que são atacados pela Turquia. Fonte: BBC News Brasil, 2019.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-50012988> (acesso em: 22 jun.
2020).
GRUPO 6 – MOVIMENTO SEPARATISTA NA ESPANHA
A Espanha é um território formado por vários grupos étnicos, assim como outros países europeus. Nesse
sentido, há movimentos separatistas no país que reivindicam independência, como é o caso dos catalães
que reivindicam a independência da Catalunha.
• Catalunha: Polícia espanhola fecha colégios eleitorais. Fonte: Jornal da Band, 2017.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=CpwH8Y45Il4> (acesso em: 22 jun. 2020).
• Entenda a polêmica independência da Catalunha em 4 perguntas. Fonte: BBC News
Brasil. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41698708> (acesso em: 24
mar. 2020).
Para apoiá-lo(a) no desenvolvimento dessa proposta, explicitamos no Caderno do
Aluno um passo a passo da metodologia do World Café. Para mais detalhes, indicamos a
leitura do documento Café to go (café para viagem). Fonte: The World Cafe. Disponível
em: <http://www.theworldcafe.com/wp-
content/uploads/2015/07/World_Cafe_Para_Viagem.pdf> e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em:
22 jun. 2020).
Antes de iniciar a atividade, sugerimos que dialogue com os(as) estudantes acerca dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável destacados. Para contribuir com esse trabalho inicial, além
do site36 indicado no Caderno do Aluno, é possível utilizar a playlist do IBGE Explica, que
traz vídeos explicativos com linguagem simples e objetiva sobre cada um dos 17 ODS.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Fev2MHAa-
qo&list=PLAvMMJyHZEaFnbAHb_0limdkGL5Z_HBIi> e/ou por meio do QR Code ao lado (acesso em:
22 jun. 2020).
Sistematização
Nesta etapa, o Material de Apoio do Currículo Paulista – Caderno do Aluno contempla a Atividade
4. Retomando conceitos, que propõe a realização de uma enquete sobre os conhecimentos adquiridos
durante esta Situação de Aprendizagem. Em seguida, sugerimos uma tabulação desses dados, a elaboração
de um gráfico e a construção de um painel contendo os relatos de aprendizagem dos(as) estudantes, bem
como suas expectativas para ampliar os estudos no próximo bimestre.
Avaliação/Recuperação
36 Site das Nações Unidas Brasil. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/pos2015/> (acesso em: 22 jun. 2020).
garantir uma aprendizagem significativa. Mais uma vez, para enriquecer o processo avaliativo sugerimos a
Atividade 5 – Autoavaliação.
REFERÊNCIAS
A paisagem no ensino da geografia: breves reflexões para docentes do Ensino Fundamental II - Revista
OKARA: Geografia em debate, v.5, n.1-2, p. 61-71, 2011. ISSN: 1982-3878 João Pessoa, PB,
DGEOC/CCEN/UFPB. Disponível em:
<https://periodicos.ufpb.br/index.php/okara/article/viewFile/10768/7465> (acesso em: 27 set.
2019).
(acesso em: 20 mar. 2020).
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SASSAKI, Claudio. Para uma aula diferente, aposte na Rotação por Estações de Aprendizagem. Reportagem
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<https://novaescola.org.br/conteudo/3352/blog-aula-diferente-rotacao-estacoes-de-
aprendizagem> (acesso em 20 mar. 2020).
Ficha Técnica
Andréia Cristina Barroso Cardoso – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Mariana Martins Lemes –
SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Milene Soares Barbosa – SEDUC/COPED/Equipe Curricular
de Geografia; Sergio Luiz Damiati – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Laís Barbosa Moura Modesto
– SEDUC/COPED; André Baroni – PCNP da D.E. Ribeirão Preto; Alexandre Cursino Borges Júnior – PCNP da
D.E. Guaratinguetá; Beatriz Michele Moço Dias – PCNP da D.E. Taubaté; Bruna Capóia Trescenti – PCNP da D.E
Itu; Daniel Ladeira Almeida – PCNP da D.E. São Bernardo do Campo; Camilla Ruiz Manaia – PCNP da D.E.
Taquaritinga; Cleunice Dias de Oliveira Gaspar – PCNP da D.E. São Vicente; Cristiane Cristina Olímpio – PCNP da
D.E. Pindamonhangaba; Dulcinéa da Silveira Ballestero – PCNP da D.E. Leste 5; Elizete Buranello Perez – PCNP da
D.E. Penápolis; Maria Julia Ramos Sant’Ana – PCNP da D.E. Adamantina; Márcio Eduardo Pedrozo – PCNP da D.E.
Americana; Patrícia Silvestre Águas; Regina Célia Batista – PCNP da D.E. Piraju; Roseli Pereira De Araujo – PCNP
da D.E. Bauru; Rosenei Aparecida Ribeiro Libório – PCNP da D.E. Ourinhos; Sandra Raquel Scassola Dias – PCNP
da D.E. Tupã; Sheila Aparecida Pereira de Oliveira – PCNP da D.E. Leste 2; Shirley Schweizer – PCNP da D.E.
Botucatu; Simone Regiane de Almeida Cuba – PCNP da D.E. Caraguatatuba; Telma Riggio – PCNP da D.E.
Itapetininga; Viviane Maria Bispo – PCNP da D.E. José Bonifácio.
Revisão conceitual: Joelza Ester Domingues