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A Enfermagem e A Uti
A Enfermagem e A Uti
A Enfermagem e A Uti
A ENFERMAGEM E A UTI
• O que priorizar?
Sinais e sintomas que permitem o reconhecimento de um
quadro clínico crítico: o que considerar?
Ø Comprometimento Respiratório
- Diminuição da SpO2 < 90%;
Ø Comprometimento Circulatório/renal
- Diminuição do débito urinário em: < 50ml em 4 horas (VIANA; WHITAKER, 2011)
Critérios que merecem atenção:
Ø Comprometimento Neurológico
Caso II: Antonio, 61 anos, casado, pai de
- Alteração do nível de consciência; três filhos, branco e agricultor, reside na
zona rural de Pau dos Ferros. Deu
entrada no SAU do HCCA às 18:00hs,
- Convulsão
acompanhado do filho de 31 anos,
consciente e orientado, queixando-se de
mal estar e tontura, com PA de
180x110mmHg, FR: 19mrpm, T: 36° e FC
Caso I: João, 61 anos, solteiro, branco e
110bpm, SpO2: 95%.
agricultor, reside na zona rural de pau dos
Ferros. Deu entrada no SAU do HCCA às
16:20h, acompanhado do irmão, consciente
e desorientado, queixando-se de falta de ar
e tonturas, com PA: 210x140mmHg, FR:
38mrpm, T: 38,5° e FC: 110bpm, SpO2: 86%.
Caso II: Seu Antonio, também foi
colocado em uma maca, foi
atendido pela equipe e foi
medicado com furosemida 1amp,
Caso I: Seu João foi colocado em uma EV e Captopril 50mg, VO. Após
maca no leito de estabilização, onde foi medicação seus níveis pressóricos
atendido pelo médico que prescreveu voltaram ao normal e o restante
medicado para a emergência hipertensiva dos SSVV mantiveram-se dentro dos
com furosemida 1amp, EV e Captopril parâmetros de normalidade. Seu
50mg, VO. Também foi administrado O2 por Antônio relatou ainda, que havia
Cateter nasal 6l e elevado a cabeceira do esquecido de tomar a medicação
leito, com posterior passagem de SVD para anti-hipertensiva (portados HAS) e
monitorização da diurese. que seu almoço estava um “pouco
Mesmo com a medicação, seu João salgado”.
permaneceu com PA: 200x110mmHg, FR:
32mrpm, SpO2 85% e FC: 111bpm. Também
foram solicitados exames laboratoriais e
gasometria.
Algumas definições:
Assistência Procedimentos
Individualizada e invasivos
imediata
Exames e meios
diagnósticos
Monitorização
Aparato tecnológico
Contína
Histórico e contexto atual
Tipo I
Tipo II
§ Devem atender aos mesmos critérios da UTI tipo II, incluindo-se alguns recursos
tecnológicos e humanos, ampliação do número de exames no hospital e procedimentos de
alta complexidade;
§ UTI-N (Neonatal ) - UTI destinada à assistência a pacientes admitidos com idade entre 0
e 28 dias.
Ø UTI Adulto – (UTI-A): UTI destinada à assistência de pacientes com idade igual ou superior a 18
anos, podendo admitir pacientes de 15 a 17 anos, se definido nas normas da instituição.
Ø Composição:
- Técnicos de Enfermagem – 1 técnico para cada 02 leitos; e 1 técnico para serviços de apoio
assistencial;
.
Fonte: Site AMIB
§ Localização
Deve estar numa área geográfica distinta do hospital, com acesso controlado. Deve
ser de fácil acesso a setores de Emergência, Centro cirúrgico e sala de recuperação
pós-anestésica.
§ Leitos
Um hospital geral com capacidade para 100 leitos, deve garantir entre 6 a 10% de
leitos de UTI;
Mínimo de 5 leitos;
- Área comum;
- Leitos fechados;
- Leitos mistos;
CONSIDERAÇÕES GERAIS
• Pacientes que necessitam de monitorização intensiva, pelo alto risco de precisarem de intervenção imediata, e sem
2 nenhuma limitação de suporte terapêutico.
• Pacientes que necessitam de intervenções de suporte à vida, com baixa probabilidade de recuperação ou com limitação de
intervenção terapêutica.
3
• Pacientes que necessitam de monitorização intensiva, pelo alto risco de precisarem de intervenção imediata, mas com
limitação de intervenção terapêutica.
4
• Pacientes com doença em fase de terminalidade, sem possibilidade de recuperação. Em geral, esses pacientes não são
apropriados para admissão na UTI (exceto se forem potenciais doadores de órgãos). No entanto, seu ingresso pode ser
justificado em caráter excepcional, considerando as peculiaridades do caso e condicionado ao critério do médico
5 intensivista.
- Identificação do paciente;
- Dados do paciente;
- Dispositivos invasivos e não invasivos;
- Montagem do leito
A alta hospitalar deve seguir critérios como verificar se o paciente tem seu quadro clínico
controlado e estabilizado. Por outro lado, também deve ter alta o paciente para o qual tenha se
esgotado todo o arsenal terapêutico curativo/restaurativo e que possa permanecer no ambiente
hospitalar fora da UTI de maneira digna e, se possível, junto com sua família. (Recomendação
AMIB)
Transporte do Paciente;
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2.338 . Estabelece diretrizes para a criacão mecanismos para a implantação da rede de Urgência e
Emergências. Brasília-DF: Diário Oficial da União, 3 OUT. 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 1071. Política Nacional de Atenção ao Paciente Crítico. Brasília-DF: Diário Oficial da União, 7 de
JUl. 2005
VIANA, R. A. P. P; WHITAKER, I. Y. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA: práticas e vivências. Porto Alegre: Artmed, 2011.
VIANA, R.P.P. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA: práticas baseadas em evidências. São Paulo: Atheneu, 2011.
TERRY, C.L.; WEAVER, A. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA DESMISTIFICADA: um guia de aprendizado. Porto Alegre:AMGH,
2013.