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Matemática Financeira Aplicada À Gestão Empresarial Ii: Credenciada Junto Ao Mec Pela PORTARIA #1.282 DO DIA 26/10/2010
Matemática Financeira Aplicada À Gestão Empresarial Ii: Credenciada Junto Ao Mec Pela PORTARIA #1.282 DO DIA 26/10/2010
Matemática Financeira Aplicada À Gestão Empresarial Ii: Credenciada Junto Ao Mec Pela PORTARIA #1.282 DO DIA 26/10/2010
MATERIAL DIDÁTICO
MATEMÁTICA FINANCEIRA
APLICADA À GESTÃO
EMPRESARIAL II
Impressão
e
Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
1.11. Valor Presente de uma série de pagamento variáveis usando as teclas <
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 70
4
INTRODUÇÃO
“Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode
ser contado”.
(Albert Einstein)
" Não há vento favorável para aquele que não sabe onde quer ir."
(Sêneca)
8
política, privilegiando a análise da luta pelo poder e das formas como este é
exercido.
Sendo assim, a análise do processo decisório na empresa não pode
prescindir desse tipo de consideração. De outra forma, ou alternativamente,
podemos encarar a empresa como unidade sociocultural, destacando-se o contexto
em que as pessoas interagem e a forma como isso influencia a sobrevivência e
o crescimento da empresa.
Do ponto de vista administrativo, segundo Clemente e Alceu (2009), os
enfoques podem ser diferenciados, mas todos consideram a empresa como uma
organização que dispõe de um conjunto de recursos e busca atingir certo(s)
objetivo(s). Ou seja, neste contexto, as atividades de planejamento e controle são
privilegiadas.
registros necessários (nas diversas contas) para que se possa acompanhar sua
evolução.
Além disso, segundo Clemente e Alceu (2009), em termos da Engenharia, a
empresa é uma unidade técnica que desenvolve determinado processo de
transformação, sujeito aos princípios e leis da Física e da Química.
(1 i ) n x i
é o fator de recuperação de capital, para uma série de pagamentos
(1 i ) n 1
iguais de termos vencidos.
CAPITALIZAÇÃO
Exemplo 02: Uma instituição financeira operando com a taxa de 2,5% ao mês
concedeu um empréstimo no valor de R$ 40.000,00 a uma pessoa jurídica. Tal
empréstimo deve ser amortizado em 9 prestações mensais e iguais, sendo que a
primeira vence em 30 dias. Qual é o valor da prestação mensal que está pessoa
jurídica irá pagar mensalmente?
22
Gilberto.
<FV> 2.923,22 Valor do Montante que
Gilberto terá na data do
último depósito.
AMORTIZAÇÃO
CAPITALIZAÇÃO
(1 i ) n 1
Na capitalização, o valor de FV é dado por FV = PMT x (1 + i) x ,
i
FV
enquanto o valor de PMT é dado por PMT = . Salientamos que
(1 i) n 1
(1 i) x
i
para a resolução de problemas envolvendo as séries de pagamentos iguais no
âmbito da HP 12C, procederemos da seguinte forma:
1) Para trabalharmos com série de pagamentos ou recebimentos
antecipados, pressione as funções <g> <BEG> e aparecerá no visor a palavra
BEGIN, que significa “início”, ou seja, pagamentos ou recebimentos feitos no início
do período. Para retirar essa instrução, basta pressionar as funções <g> <END>.
Figura 16: O valor presente e o valor futuro em uma série de pagamentos variáveis.
Fonte: Elaborado pelo próprio autor.
Ou seja,
28
FV = PV x (1 + i) n
1.11. Valor Presente de uma série de pagamento variáveis usando as teclas <
>
35000 <g> <CF j 35.000,00 Fluxo na data 2.
>
40000 <g> <CF j 40.000,00 Fluxo na data 3.
>
50000 <g> <CF j 50.000,00 Fluxo na data 4.
29
>
24000 <g> <CF j 24.000,00 Fluxo na data 5.
>
18 <i> 18,00 Taxa de juros anual (em
%).
<f> <NPV> 106.948,20 Valor do empréstimo.
> grupo.
>
31
Interpretação via VPL ou NPV! Se NPV > 0, então haverá um ganho adicional
(expresso em valores atuais) em relação ao mesmo investimento aplicado à
taxa de desconto, isto é, o investimento será atrativo. Contrariamente, se NPV
< 0, teremos uma perda (expressa em valores de hoje) e o investimento não
será atrativo. Ou seja, constitui um primeiro método ou critério de avaliação de
investimento capital.
Solução: Primeiramente, observe que o valor residual seria uma receita que
aparece na última data do horizonte da situação descrita no exemplo. A solução
deste problema é obtida da seguinte maneira pela HP 12C.
De acordo com o critério via VPL, como o NPV = – 1.034,54 < 0, concluímos
que o projeto não deve ser aceito.
Logo, a HP 12C faz este cálculo usando a função <IRR> (que significa
Internal Rate Return).
Qual tecla usar? O que temos no Qual é o significado?
visor?
<f> <REG> 0,00 Limpa os registradores.
15000 <CHS> <g> -15.000,00 Valor do empréstimo.
<CF 0 >
remuneração, que são os juros. Neste contexto, a maneira pela qual devolvemos o
principal mais os juros da operação são chamamos de Sistema de Amortização.
P t = P t 1 – A = A x (n – t) ( II )
J t = i x P t 1 , ( III )
Onde:
i = taxa de juros.
Quarta Etapa: O valor da prestação para cada período t, (PMT t ), é dado por:
PMT t = A + J t ( IV )
Terceira Etapa: O cálculo dos juros de cada mês é feito pela fórmula (III).
Temos então que:
juros do primeiro mês: J 1 = 0,06 x 100.000 = 6.000;
Quarta Etapa: O valor da prestação para cada mês é dado pela expressão
(IV). Temos que:
prestação ao final do primeiro mês: PMT 1 = 20.000 + 6.000 = 26.0000;
0 100.00
0
1 80.000 20.000 6.000 26.000
2 60.000 20.000 4.800 24.800
3 40.000 20.000 3.600 23.600
4 20.000 20.000 2.400 22.400
5 0 20.000 1.200 21.200
TOTAL 100.00 18.000 118.00
0 0
Fonte: Elaborado pelo próprio autor.
pagamento.
<f> <IRR> 6,00 Custo efetivo
mensal (em %).
PV = R$300.000,00
i = 18% ao ano = 9% ao semestre (taxa efetiva semestral)
Prazo de Carência = m = 1 ano = 2 semestres
Prazo total do financiamento = 3 anos e 6 meses = 7 semestres
Observe que o Prazo Total do Financiamento (PTF) é dado por:
PTF = n + m – 1,
Onde:
n = o número de amortizações e m = prazo de carência
Vamos considerar série de pagamentos com diferimento e termos
antecipados. Logo,
7 = n + m – 1 ou 7 = n + 2 – 1 ou n = 6 semestres
O valor da amortização semestral será dado por:
300.000
A= = 50.000
6
Desta maneira, temos a seguinte planilha.
Quadro 03: A planilha do Exemplo 17.
SEMESTRE Pt A J TAC COM IOF PMT t
pagamento.
69.5 <g> <CF j > 69,50 Valor do quarto
pagamento.
63.5 <g> <CF j > 63,50 Valor do quinto
pagamento.
59.5 <g> <CF j > 59,50 Valor do sexto
pagamento.
59.5 <g> <CF j > 59,50 Valor do sétimo
pagamento.
<f> <IRR> 10,29 Custo efetivo
semestral (em %).
100 < > 1 <+> 1,10 1 + a taxa efetiva
semestral (forma
unitária).
2 <y x > 1 <–> 100 <x> 21,64 Custo efetivo anual do
empréstimo (em %).
Exemplo 18: Um empréstimo de R$70.000,00 feito pela Sigma S/C deve ser
liquidado em 5 prestações mensais, pelo Sistema Price, sendo que a primeira
prestação do financiamento vence um mês após a data de assinatura do contrato. A
taxa de juros cobrada é de 36% ao ano.
Dessa forma, pede-se para calcular o valor das prestações, os valores das
parcelas de amortizações, as parcelas de juros de cada prestação e o saldo devedor
após cada pagamento e construir a planilha do empréstimo.
Solução: Neste caso, usaremos a função amarela AMORT que permite o
desdobramento das prestações iguais (PMT) em amortizações e juros. Com esta
função, poderemos calcular, também, o total de juros e amortizações entre duas
prestações. Desta maneira, na calculadora HP 12C podemos resolver o exemplo
procedendo conforme é mostrado a seguir.
59
pagamento da
terceira prestação.
1 <f> <AMORT> 877,41 Juros referentes à
quarta prestação.
<x <>y> 14.407,41 Amortização referente
à quarta prestação.
RCL <PV> -14.839,63 Saldo devedor após o
pagamento da quarta
prestação.
1 <f> <AMORT> 445,19 Juros referentes à
quinta prestação.
<x <>y> 14.839,63 Amortização referente
à quinta prestação.
RCL <PV> -0,00 Saldo devedor.
0 70.000
1 56.815,18 13.184,82 2.100 15.284,82
2 43.234,82 13.580,36 1.704,46 15.284,82
3 29.247,04 13.987,78 1.297,04 15.284,82
4 14.839,63 14.407,41 877,41 15.284,82
5 0,00 14.839,63 445,19 15.284,82
TOTAL 70.000,00 6.424,10 76.424,10
Fonte: Elaborado pelo próprio autor.
Exemplo 19: Um empréstimo de R$90.000,00 feito pela Sigma S/C deve ser
liquidado em 4 prestações trimestrais, pelo Sistema Price, a uma taxa de juros de
3,5% ao mês. Caracterizar a planilha do empréstimo.
Solução: Observe que neste caso, temos que:
PV = 90.000,00
n = 4 trimestres
i = 3,5% ao mês = 0,035 ao mês
Além disso, da teoria sobre taxas sabemos que a taxa trimestral composta
equivalente a 3,5% ao mês é dada por i t = 10,87% ao trimestre. Resolvendo o
composta).
<PMT> 28.928,89 Valor das prestações
trimestrais.
1 <f> <AMORT> 9.783,00 Juros referentes à
primeira prestação.
<x <>y> 19.145,89 Amortização referente
à primeira prestação.
RCL <PV> -70.854,11 Saldo devedor após o
pagamento da
primeira prestação.
1 <f> <AMORT> 7.701,84 Juros referentes à
segunda prestação.
<x <>y> 21.227,05 Amortização referente
à segunda prestação.
RCL <PV> -49.627,06 Saldo devedor após o
pagamento da
segunda prestação.
1 <f> <AMORT> 5.394,46 Juros referentes à
terceira prestação.
<x <>y> 23.534,43 Amortização referente
à terceira prestação
RCL <PV> -26.092,62 Saldo devedor após o
pagamento da
terceira prestação.
1 <f> <AMORT> 2.836,27 Juros referentes à
quarta prestação.
<x <>y> 26.902,62 Amortização referente
à quarta prestação.
RCL <PV> -0,00 Saldo devedor.
0 90.000
1 70.854,11 19.145,89 9.783,00 28.928,89
2 49.627,06 21.227,05 7.701,84 28.928,89
3 26.092,62 23.534,43 5.394,46 28.928,89
4 0,0 26.092,62 2.836,27 28.928,89
TOTAL 90.000,00 25.715,57 115.715,57
Fonte: Elaborado pelo próprio autor.
0 650,00
1 - 96,77 29,25 126,02
553,23
2 - 101,13 24,90 126,02
452,10
3 - 105,68 20,34 126,02
346,43
4 - 110,43 15,59 126,02
236,00
5 - 115,40 10,62 126,02
120,59
6 0,00 120,59 5,43 126,02
TOTAL 650,00 106,13 756,13
Fonte: Elaborado pelo próprio autor.
O fluxo de caixa da loja está representado logo abaixo:
65
CONCLUSÃO DA DISCIPLINA
Vimos mais uma vez que no mundo atual, a Matemática Financeira ocupa
uma posição muito importante, pois é a partir dela que podemos olhar de forma mais
estruturada para o que acontece no mercado financeiro, especificamente falando
para as operações envolvendo empréstimos e financiamentos, a partir da escassez
de recursos monetários, seja a nível pessoal ou empresarial.
Em verdade, sabe-se que o consumidor brasileiro na grande maioria dos
casos compra de forma desestrutura, sem necessidade prévia e não leva em
consideração os gastos, sendo assim, surge naturalmente a necessidade de
interpretação coerente sobre as operações referentes às séries de pagamentos, que
são praticadas comumente no mercado financeiro brasileiro, seja a nível pessoal ou
empresarial.
Grosso modo, é natural comprarmos a médio ou longo prazo utilizando uma
série de pagamentos iguais e de termos vencidos. Sendo assim, na prática é de
muita importância o entendimento dos conceitos fundamentais e da classificação
das séries de pagamentos ou anuidades ou recebimentos para a resolução e
respostas de questões relacionadas a empréstimos, investimentos, entre outros, que
aparecem no nosso cotidiano.
Sendo assim, a partir do estudo realizado na primeira Unidade, vimos as
informações iniciais sobre a aplicabilidade da Matemática Financeira aplicada à
gestão empresarial, especificamente falando no planejamento estratégico (BSC),
bem como com apontamentos para a caracterização de investir ou não em termos
gerenciais, que é uma das decisões mais difíceis em uma organização,
principalmente em períodos conturbados na economia brasileira. Além disso, por
exemplo, vimos que uma série de pagamentos é uma sequência finita ou infinita de
pagamentos ou recebimentos em datas previamente definidas, bem como que as
séries de pagamentos iguais com termos vencidos são as mais praticadas no âmbito
do mercado financeiro e implementamos diversas situações do contexto financeiro
na HP 12C.
Na sequência deste material, trabalhamos com os aspectos teóricos e
práticos envolvendo os sistemas de amortização mais praticados no mercado
brasileiro em termos de empréstimos e financiamentos, que são o SAC, PRICE e
SACRE. De outra forma, isto significa que independentemente do modo de
69
REFERÊNCIAS
FARIA, Rogerio Gomes de. Matemática Comercial e Financeira. 5 ed.. São Paulo:
Makron Books, 2000.