O documento descreve três modelos pedagógicos: 1) Pedagogia diretiva em que o professor transmite conhecimento e os alunos aprendem passivamente; 2) Pedagogia não-diretiva na qual o aluno aprende sozinho com pouco auxílio do professor; 3) Pedagogia relacional onde o professor e aluno constroem conhecimento juntos através da interação e reflexão.
O documento descreve três modelos pedagógicos: 1) Pedagogia diretiva em que o professor transmite conhecimento e os alunos aprendem passivamente; 2) Pedagogia não-diretiva na qual o aluno aprende sozinho com pouco auxílio do professor; 3) Pedagogia relacional onde o professor e aluno constroem conhecimento juntos através da interação e reflexão.
O documento descreve três modelos pedagógicos: 1) Pedagogia diretiva em que o professor transmite conhecimento e os alunos aprendem passivamente; 2) Pedagogia não-diretiva na qual o aluno aprende sozinho com pouco auxílio do professor; 3) Pedagogia relacional onde o professor e aluno constroem conhecimento juntos através da interação e reflexão.
O documento descreve três modelos pedagógicos: 1) Pedagogia diretiva em que o professor transmite conhecimento e os alunos aprendem passivamente; 2) Pedagogia não-diretiva na qual o aluno aprende sozinho com pouco auxílio do professor; 3) Pedagogia relacional onde o professor e aluno constroem conhecimento juntos através da interação e reflexão.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 4
Modelos pedagógicos e epistemológicos
Existem três diferentes formas de representar a relação ensino/aprendizagem, sendo
elas: Pedagogia diretiva Pedagogia não-diretiva Pedagogia relacional Pedagogia Diretiva Para configurar esse modelo é só entrar em uma sala de aula atual. Na qual o professor observa os alunos entrando e se sentando, as cadeiras em fileiras, separadas o suficiente para que não conversem, o professor aguarda que todos cheguem para dar início na aula, caso ocorra o fato de algum aluno conversar, ele provavelmente irá chamar a atenção desse aluno, e só irá dar continuidade na aula após o silêncio de todos. A aula gira basicamente no sentido, o professor fala e o aluno escuta, o professor dita e o aluno copia, o professor decide o que fazer e o aluno executa, o professor ensina e o aluno aprende. O professor age dessa forma pois acredita que o conhecimento pode ser transmitido para o aluno. Ele acredita no mito da transmissão do conhecimento, conhecimento enquanto forma ou estrutura, não só enquanto conteúdo. Ele acredita numa determinada epistemologia, numa explicação, ou melhor, crença, da gênese e do desenvolvimento do conhecimento, “explicação” da qual ele não tomou consciência e que nem por isso é menos eficaz. Linguagem epistemológica, sujeito e objeto: O sujeito é o elemento conhecedor, o centro do conhecimento. O objeto é tudo que o sujeito não é ~> o mundo onde ele está mergulhado, o meio físico e/ou social. Segundo a epistemologia que subjaz à prática desse professor, o indivíduo, ao nascer, nada tem em termos de conhecimento, ele é uma folha de papel em branco, uma tabula rasa. Seu conhecimento (conteúdo) e sua capacidade de conhecer (estrutura), vem do meio físico e/ou social. Empirismo, esse é o nome dado a essa gênese. ~> é uma teoria do conhecimento que afirma que o conhecimento sobre o mundo vem apenas da experiência sensorial. A partir do método indutivo, que afirma que o conhecimento só pode ser derivado a partir de dados da experiência. ~> ele enfatiza o papel da experiência e da evidência, experiência sensorial, na formação de ideias, sobre a noção de ideias inatas ou tradições. O professor considera seu aluno uma tabula rasa não somente quando ele nasceu como ser humano, mas frente a cada novo conteúdo estocado na sua grade curricular, ou nas gavetas de sua disciplina. Ele acredita que o sujeito é totalmente determinado pelo mundo do objeto ou meio físico e social, ele acredita que somente ele na sala de aula é a excelência. E imagina que somente ele pode produzir algum novo conhecimento ao aluno. O professor acredita no mito da transferência do conhecimento: O que somente ele sabe, não importa o nível de abstração ou de formalização, pode ser transferido ou transmitido para o aluno. E ele acredita que tudo que o aluno tem que fazer é submeter-se a sua fala, até aderir em sua mente o que o professor deu. É uma reprodução de autoritarismo, da coação, da heteronomia, da subserviência, do silêncio, da morte crítica, da criatividade, da curiosidade. A certeza do futuro está na reprodução pura e simples do passado. A disciplina escolar é exercida com todo rigor, sem nenhum sentimento de culpa, pois há uma epistemologia, uma psicologia e uma pedagogia que a legitimam. O aluno dessa escola será bem recebido no mercado de trabalho, pois ele aprender a se silenciar e aceitar a autoridade dos outros, submete-se a fazer coisas sem sentindo sem reclamar. O produto pedagógico acabado dessa escola é alguém que renunciou ao direito de pensa e que desistiu de sua cidadania e do seu direito ao exercício da politica no seu mais pleno significado: qualquer projeto que vise a alguma transformação social escapa a seu horizonte, pois ele deixou de acreditar que sua ação seja capaz de qualquer mudança. Nessa relação, o ensino e a aprendizagem são polis dicotômicos, o professor jamais aprenderá e o aluno jamais ensinará. É o modelo, por excelência, do fixismo, da reprodução, da repetição. Pedagogia não-diretiva e seu pressuposto epistemológico Esse modelo está mais nas concepções pedagógicas e epistemológicas do que na prática de sala de aula, porque esta é difícil de viabilizar. O professor é um auxiliar do aluno, um facilitador. O aluno já traz um saber que ele precisa, apenas, trazer à consciência, organizar, ou ainda, rechear de conteúdo. O professor deve interferir o mínimo possível. A ação do aluno, qualquer que seja, é a priori, instrutiva. Tem semelhança com a liberdade do mercado neo-liberalismo. O professor não-diretivo acredita que o aluno aprende por si mesmo. Ele pode auxiliar a aprendizagem do aluno, despertando o conhecimento que já existe nele. Sua epistemologia é a apriorista. ~>doutrina que atribui um papel fundamental a conceitos e raciocínios a priori ~> aquilo que é posto antes como condição do que vem depois. ~> a bagagem hereditária ~> esta epistemologia acredita que o ser humano nasce com o conhecimento já programado na sua herança genética. As ações espontâneas farão a criança transitar por fases de desenvolvimento cronologicamente fixas, que são chamadas de estágios. O professor, convencido de uma epistemologia apriorista, renuncia a intervenção no processo de aprendizagem do aluno. Há alunos com um déficit, não tem causa externa, sua origem é hereditária. Está é a teoria da carência cultural para garantir a interpretação de que a marginalização econômico-social e déficit cognitivos são sinônimos. Modelo epistemológico apriorista ~> o aluno pelas suas condições previas, determina a ação ou inanição do professor. Nessa relação, o polo do ensino é desautorizado e o da aprendizagem é tornado absoluto. Ensino e aprendizagem não conseguem fecunda-se mutuamente, a aprendizagem por julgar-se auto-suficiente e o ensino por ser proibido de interferir. O resultado é um processo que caminha inevitavelmente para o fracasso. Pedagogia relacional e seu pressuposto epistemológico. ~> O professor e o aluno tem uma relação mútua. O professor traz o material, acho que tem significado para os alunos, propõe que eles explorem este material. Esgotada a exploração do material, o professor direciona um tanto de perguntas, sistematicamente, para que os alunos representem o que elaboraram, o que entenderam. ~> O professor age dessa maneira, porque ele acredita que o aluno aprenderá alguma coisa, construirá um conhecimento, somente se ele agir e problematizar sua ação. ~>Há duas condições para que o conhecimento seja construído: Que aja assimilação do aluno sobre o material que o professor presume que tenha sido cognitivamente interessante, que seja significativo para o aluno Que o aluno responda para si mesmo as perturbações provocadas pela assimilação deste material, que ele se aproprie, não mais do material, mas dos mecanismos íntimos de suas ações sobre este material. Do processo de reflexionamento e reflexão. ~> Ele acredita que tudo o que o aluno construiu até hoje em sua vida serve de patamar para continuar a construir e que alguma porta vai se abrir para um novo conhecimento, e que ele só descobre construindo isso. ~> aprendizagem é por excelência, construção; ação e tomada de consciência da coordenação das ações. ~> professor e aluno determinam-se mutuamente. ~> o ser humano ao nascer não é uma tabula rasa, ele traz uma herança biológica ~> refazer o sobre si mesmo é a acomodação. É este movimento, esta ação que refaz o equilibro perdido, criando algo novo no sujeito ~> o sujeito constrói seu conhecimento em duas dimensões complementares Como conteúdo e como forma ou estrutura Como conteúdo ou como condição prévia de assimilação de qualquer conteúdo ~> no mundo interno (endógeno) do sujeito, algo novo foi criado ~> algo que é síntese do que existia, como sujeito (bagagem hereditária) e do conteúdo que é assimilado do meio social. ~> a ação do sujeito constitui correlativamente o objeto e o próprio sujeito. ~> sujeito e objeto não existem antes da ação do sujeito ~> a consciência não existe antes da ação ao sujeito ~>porque a consciência é, segundo Piaget, construída pelo próprio sujeito na medida em que ele se apropria dos mecanismos íntimos de suas ações, da coordenação de suas ações. ~> Teoria da abstração reflexionante