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Conceituacao Cognitiv

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Conceituação Cognitiva

Terapia Cognitiva
• Sistema de terapia cujo princípio básico é de que as cognições
(pensamentos, crenças, interpretações) de um indivíduo frente a
situações influenciam suas emoções e comportamentos. O
terapeuta atua sobre as cognições, a fim de alterar as emoções e
comportamentos que as acompanham.
• Proposta inicialmente por Aaron T. Beck (1976) que observou a
existência de três principais áreas de distorção cognitiva na
depressão (tríade cognitiva):
Visão negativa de si mesmo,
Visão negativa do ambiente de vida e
Visão negativa para o futuro.
 Beck propôs o uso de estratégias para corrigir tais distorções,
que se revelaram efetivas. Posteriormente a terapia cognitiva foi
estendida para diversos outros transtornos.
• Os modelos principais de disfunção no processamento de
informações são baseados em:
Pensamentos automáticos - são cognições que
aparecem rapidamente em uma determinada situação
e não estão sujeitos à análise racional, relacionados,
geralmente, com base em uma lógica defeituosa (erros
cognitivos);
Crenças centrais (incorporadas aos esquemas) -
incluem as regras básicas para a seleção e codificação
da informação no ambiente.
– Estas construções organizacionais são desenvolvidas através
da experiência da infância e influências posteriores.
• As distorções cognitivas resultam em comportamentos
desajustados e que causam sofrimento psíquico.
Objetivo
• Compreender sistematicamente os processos que
mantém a condição do sofrimento emocional,
identificar as ideias, memórias, pensamentos e
comportamentos que prejudicam a pessoa, refletindo
sobre elas e, posteriormente, testando novos
paradigmas de pensamento e comportamento para
que seja possível o desenvolvimento de uma vida mais
saudável e flexível.
“Os métodos para descobrir e modificar os pensamentos
automáticos desadaptativos encontram–se no cerne da
abordagem cognitivo-comportamental.”

Identificar Modificar

Redução significativa de sintomas!


A identificação e a modificação ocorrem juntas
como parte de um processo progressivo de
desenvolvimento de um estilo de pensamento
racional.
Papel do terapeuta
• Encorajam o reconhecimento e a identificação
de pensamentos patológicos em dois níveis de
processamento de informações relativamente
autônomos:
 pensamentos automáticos e
 crenças centrais.
• Ensinam os pacientes a utilizar técnicas para
“pensar sobre o pensamento” a fim de atingir a
meta de trazer as cognições autônomas à
atenção e ao controle consciente.
Fases da psicoterapia
Primeira Fase – enfatiza-se a definição da estratégia de intervenção,
ou seja, a conceitualização cognitiva do paciente e de seus
problemas, a definição das metas terapêuticas e do planejamento
do processo de intervenção;
Segunda Fase – o terapeuta objetiva a normalização das emoções
do paciente para promover a motivação do paciente para o trabalho
terapêutico e sua vinculação ao processo.
Terceira Fase – o terapeuta enfatiza a intervenção em nível
estrutural, ou seja, o desafio das crenças e esquemas disfuncionais,
objetivando promover a reestruturação cognitiva.
Quarta Fase –onde promove-se, através de várias técnicas, a
assimilação e generalização dos ganhos terapêuticos, bem como a
prevenção de recaídas;
Término:
• A terapia em seu formato semanal deve ser encerrada quando
a maioria dos sintomas tiver sua intensidade reduzida
significativamente, causando interferência mínima na rotina de
vida do paciente.
• Nessa fase, faz-se a revisão das técnicas aprendidas e orienta-
se para a prática contínua das mesmas, visando-se assim, a
manutenção da melhora clínica.
• Deve-se também atentar para a recaídas e seus potenciais
desencadeantes.
• Finalmente, as consultas podem ser espaçadas ao longo de um
período, até a alta propriamente dita.
Indicações
• Depressão
• Transtornos de Ansiedade
• Transtornos Alimentares
• Abuso de Substâncias e de Álcool
• Transtornos de Personalidade
• Transtorno Psicótico (Esquizofrenia, transtorno
delirante).
• Transtorno Bipolar
• Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade
• Dor Crônica
Modelo Cognitivo Comportamental

EVENTO AVALIAÇÃO COGNITIVA


(Prepara-se para ir a (Sou desajustado e não
uma festa) sei o que fazer...)

COMPORTAMENTO
EMOÇÃO
(Dá uma desculpa e não
(Tensão e ansiedade)
vai a festa)
A conceituação cognitiva fornece a estrutura para o
entendimento de um paciente pelo terapeuta.

Hipóteses

• Qual o diagnóstico do paciente? • Que aprendizagens e experiências


• Quais seus problemas atuais? antigas contribuem para seus
problemas hoje?
• Como esses problemas se
• Quais as crenças subjacentes e
desenvolveram? pensamentos?
• Que pensamentos e crenças • Que mecanismos cognitivos,
disfuncionais estão associados afetivos e comportamentais ele
ao problema? desenvolveu para enfrentar essas
• Quais as reações emocionais, crenças disfuncionais?
fisiológicas e comportamentais? • Que estressores contribuíram para
seus problemas psicológicos?
O terapeuta
começa a
construir uma
conceituação
cognitiva durante
seu primeiro
contato com um
paciente.
Modelo Cognitivo

• A terapia cognitiva baseia-se no modelo


cognitivo, que levanta hipóteses por sua
percepção dos eventos.
• O modo como as pessoas se sentem está
associado ao modo como elas interpretam e
pensam sobre uma situação. (percepção as
situação)
• O terapeuta deve interessasse pelo nível de
pensamento que opera simultaneamente com o
nível mais óbvio e superficial do pensamento
1. Reconhecimento das mudanças de humor

“Nos estágios iniciais da TCC, os terapeutas precisam ajudar os


pacientes a entender o conceito de pensamentos automáticos e a
reconhecer algumas dessas cognições.”

“Uma boa regra é considerar qualquer mostra de


emoção como um sinal de que ocorreram pensamentos
automáticos.”
“A mudança de humor é um método especialmente útil de
descobrir pensamentos automáticos, porque normalmente gera
cognições que são emocionalmente carregadas, imediatas e de
alta relevância pessoal.”
2. Psicoeducação

“Geralmente, dedicamos algum tempo no início da terapia a


breves explicações sobre a natureza dos pensamentos
automáticos e como eles influenciam a emoção e o
comportamento.”
3. Descoberta guiada para pensamentos
automáticos
1. Faça questionamentos que estimulem a emoção. - As emoções são
sinais de que o tópico é importante para o paciente.
2. Seja específico – O Questionamento deve ser focado em uma situação
claramente definida e memorável.
3. Focalize em eventos recentes não no passado distante - O
questionamento sobre eventos recentes normalmente tem a vantagem de
dar acesso aos pensamentos automáticos que na verdade ocorreram na
situação e que podem ser mais passível de mudança.
4. Mantenha-se em uma linha de questionamento e um tópico. – Tente
evitar pular de tópico em tópico. É mais importante fazer um trabalho
completo, trazendo à tona uma série de pensamentos automáticos em uma
única situação do que explorar diversas situações.
4. Mantenha-se em uma linha de questionamento e um tópico. – Se
puderem aprender a identificar totalmente seus pensamentos automáticos
para um determinado problema , terão maior probabilidade de fazer o
mesmo em outras situações.
5. Vá fundo. – Os pacientes geralmente relatam apenas alguns
pensamentos automáticos, o terapeuta pode fazer perguntas que ajudem o
paciente a contar a história toda.
6. Utilize suas habilidades de empatia. –Coloque-se no lugar do paciente
e pense como ele pode estar pensando, assim você conseguirá desenvolver
suas habilidades para entender suas cognições que são comuns em vários
quadros clínicos, tornando-se mais ágil em perceber os pensamentos
automáticos.
7. Conte com a formulação de caso para saber que caminho tomar. – A
formulação do caso, mesmo em estágio inicial, pode dar uma ajuda
inestimável sobre quais questionamentos seguir. O conhecimento de fatores
estressores e precipitantes surgirão tópicos importante para discussão. A
avaliação dos sintomas, dos pontos fortes, das vulnerabilidades permitirão
que o terapeuta personalize as perguntas aos pacientes.
4. Registro de pensamentos
• O processo de registro chama atenção do paciente para as cognições
importantes;
• Frequentemente estimula a indagação sobre a validade dos padrões de
pensamento;
• O fato de ver os pensamentos escritos, geralmente, dá início ao
empenho espontâneo de rever ou corrigir as cognições desadaptavas.
5. Imagens mentais

• Quando os pacientes têm dificuldades para elaborar seus


pensamentos automáticos, esse exercício, geralmente, produz
resultados excelentes.
• Essa técnica ajuda os pacientes a reviver eventos importantes em sua
imaginação para entrar em contato cm os sentimentos e pensamentos
que tiveram.
• A capacidade do terapeuta de explicar e estimular a geração de
imagens mentais pode fazer uma grande diferença no modo como os
pacientes mergulham na experiência.
6. Role-play

No role-play o terapeuta faz o papel de uma pessoa na vida do paciente ou


o inverso. Está técnica é usada com menos frequência, devido as possíveis
implicações na relação terapêutica. Os seguintes questionamentos devem
ser feitos antes de aplicar essa técnica:

1. Como o role-play nessa situação com essa figura importante na vida do


paciente, afetaria a relação terapêutica? ( Ex. Pai agressivo)

2. O teste da realidade do paciente é forte suficiente para ver essa


experiência com uma dramatização e retornar o trabalho depois?

3. Esse role-play tocaria em questões relacionadas de longo tempo ou seria


focado em um evento mais restrito?
7. Inventário para pensamentos automáticos

O inventário mais extensivamente


pesquisado para pensamentos
automáticos é Questionário de
Pensamentos Automáticos (ATQ).
Embora venha sendo usado
primordialmente em pesquisas para
medir as modificações nos
pensamentos automáticos
associados ao tratamento, esse
questionário também pode ser usado
no consultório quando o paciente
tiver dificuldades de detectar suas
cognições.
Crenças
• Começando na infância, as pessoas desenvolvem
determinadas crenças sobre si mesmas, outras
pessoas e seus mundos.

• As crenças centrais são entendimentos que são tão


fundamentais e profundos que as pessoas
frequentemente não os articulam, sequer para si
mesmas. Essas, são consideradas como verdades
absolutas
Crenças
• As crenças centrais são o nível mais fundamental de
crença; elas são globais, rígidas e supergeneralizadas

• A tendência é de focalizar seletivamente informações


que confirmem a crença central, desconsiderando ou
descontando informações que são contrárias. Desse
modo, ele mantém a crença mesmo que ela seja
imprecisa e disfuncional.
Crenças
• Em nossa experiência de vida, desde a infância, é
possível desenvolver ideias negativas, distorcidas
da realidade, equivocadas pela percepção que
temos sobre os eventos da vida. Tais ideias se
enraizam em nossa mente e são incorporadas
como verdades absolutas e geram sofrimento
psicológico ao longo dos anos da idade adulta.
Essas ideias são chamadas, na Terapia Cognitiva,
de crenças centrais. As crenças centrais podem
ser:
 DESAMPARO - a pessoa tem uma certeza (irracional/inconsciente)
de que é incompetente e sempre será um fracassado.
Ex de PA: Sou inadequado, ineficiente, incompetente; Sou fraco e
descontrolado; Eu não consigo mudar; Eu não tenho atitude; Sou
uma vítima; Sou vulnerável, inferior, um fracasso, um perdedor;
Não sou igual aos outros.
 DESAMOR - a pessoa tem a certeza (irracional/inconsciente) de que
será rejeitada.
Ex de PA: Sou diferente, indesejável, feio, monótono, não tenho
nada a oferecer; Não sou amado, querido, sou negligenciado;
Sempre serei rejeitado, abandonado, sempre estarei sozinho; Sou
diferente, imperfeito, não sou bom o suficiente para ser amado.
 DESVALOR - a pessoa acredita ser inaceitável e sem importância
alguma.
Ex de PA: Sou inaceitável; Sou mau, louco, derrotado; Sou um
nada, um lixo. Sou cruel, perigoso, maligno; Não tenho valor, e
não mereço viver.
Crenças
Essas crenças podem ser:
• Em relação a si mesmo: citado acima
• Em relação aos outros: Os outros são categorizados de
maneira inflexível. São vistos como desprezíveis, frios,
prejudiciais, ameaçadores e manipuladores.
 Também é possível desenvolver uma crença positiva
em relação aos outros e em detrimento a si mesmo:
as pessoas são superiores, muito eficientes, amáveis
e úteis (diferente de si mesmo)
Crenças
• Em relação ao mundo: o mundo é injusto, hostil, imprevisível,
incontrolável, perigoso.
As crenças centrais são conteúdos dos esquemas cognitivos mal
adaptativos e agem como uma lente que afeta a Percepção, isto é, a
pessoa passa a ver a situação apenas de um ponto de vista
(equivocado, distorcido, exagerado).
Com essas ideias na mente, a pessoa vai criando Estratégias
Compensatórias para lidar com o sofrimento. Tais estratégias
podem ser desadaptativas trazendo desajustes emocionais.
EXEMPLO:
• Crença central: Sou insignificante
Estratégia: É melhor eu me isolar, evitar aproximação.
• Crença central: sou vulnerável
Estratégia: Agir com firmeza, dominar, evitar qualquer
possibilidade de ser prejudicado.
Atitudes, Regras e Suposições

Pensamentos
automáticos
Crenças
intermediárias
(atitudes,
regras e
suposições)
Crenças
centrais
Atitudes, Regras e Suposições

• As crenças influenciam a visão de uma situação, o


que, por sua vez, influencia o que ele pensa, sente
e se comporta.
• O mais importante para o terapeuta cognitivo refere-
se as crenças disfuncionais, que podem não ser
aprendidas, e às novas crenças mais embasadas na
realidade e funcionais, que podem ser
desenvolvidas e aprendidas através da terapia.
Atitudes, Regras e Suposições
• A trajetória usual do tratamento, na terapia cognitiva, envolve
uma ênfase inicial sobre pensamentos automáticos, as
cognições mais próximas à percepção consciente.
• O terapeuta ensina o paciente a identificar, avaliar e
modificar seus pensamentos, a fim de produzir alívio de
sintomas.
• Então, as crenças disfuncionais que estão por trás dos
pensamentos disfuncionais tornam-se foco do tratamento.
• A modificação profunda de crenças mais fundamentais torna
os pacientes menos propensos a apresentar recaída no
futuro.
Relacionamento do comportamento
com os pensamentos automáticos
Crença Central

Crença Intermediária

Situação Pensamento Automático Emoção


Crença Central
“Eu sou incompetente”

Crença Intermediária
“Se eu não entendo algo, então eu sou burro”

Situação Pensamentos Automáticos Reações


AULA “Isso é difícil demais... Emocional
Eu jamais vou aprender...” TRISTEZA

Fisiológico
DESCONFORTO
Comportamental
SAI DA SALA
Relacionamento do comportamento
com os pensamentos automáticos
• Crenças centrais inarticuladas influenciam a
percepção da situação.
• O terapeuta deve aprender a conceituar as
dificuldades do paciente em termos
cognitivos, afim de determinar como
proceder na terapia (metas, técnicas)
Relacionamento do comportamento
com os pensamentos automáticos
• O terapeuta deve se perguntar:
• Como esse paciente veio parar aqui?
• Que vulnerabilidades e eventos da vida
foram importantes?
• Como enfrentou essas vulnerabilidades?
• Quais são seus pensamentos
automáticos?
Relacionamento do comportamento
com os pensamentos automáticos
Crença Central

Crença Intermediária

Situação Pensamento Automático Reações

Emoção

Comportamento

Fisiológica
Relacionamento do comportamento
com os pensamentos automáticos

• Uma conceituação cognitiva correta


auxilia em determinar quais as principais
caminhos e como percorrer.
• As hipóteses levantadas são confirmadas
e desconfirmadas à medida que novos
dados são apresentados.
Distorções Cognitivas
• Exemplos:
Inferência Arbitrária – concluir ao contrário do que
apontam as evidências;
Abstração Seletiva (Filtro Mental) – concluir baseando-se
apenas em uma pequena parte de dados;
Magnificação ou Minimização – avaliar distorcidamente a
importância relativa dos eventos, para mais ou para menos;
Personalização – relacionar eventos externos a própria
pessoa quando não há indícios para tanto;
Pensamento Dicotômico – classificar as pessoas ou a si
mesmo em categorias rígidas e estanques;
Pensamento Catastrófico – previsão de um pior desfecho
possível, sem levar em conta as alternativas.
Restruturação cognitiva
• Inicia-se pela identificação e pelo registro de pensamentos
automáticos e crenças disfuncionais.
• Subsequentemente, é feita uma análise dos “erros de lógica”
inerentes às interpretações catastróficas. Para isso, é importante
que o paciente considere tais pensamentos como meras
hipóteses, e não como fatos.
• A forma mais usual de corrigir esses erros de lógica é o chamado
questionamento socrático. Nessa técnica, o paciente, juntamente
com o terapeuta, faz um exame das evidências que apoiam o seu
pensamento e das evidências que são contrárias, a fim de
descobrir formas alternativas de interpretar suas sensações físicas.
• Após a análise das probabilidades, elaboram-se novas alternativas,
que são chamadas de “lembretes” (por exemplo: “estou tendo
um ataque que não mata nem enlouquece”.
1. Questionamento Socrático

• Processo de intervenção cognitiva para mudar os


pensamentos disfuncionais.
• Alguns benefícios são: intensificação da relação terapêutica,
estimulação da indagação, melhor entendimento de
cognições e comportamentos importantes, promoção do
engajamento ativo do paciente na terapia.
• Características chaves do Questionamento Socrático:

1. Faça perguntas que revelem oportunidades de mudança.


2. Faça perguntas que tragam resultados – Questionamentos que rompam um
padrão de pensamento desadaptativo. Se os questionamentos feitos não produzirem
resultados emocionais ou comportamentais revise a formulação do caso e reveja as
estratégias.
3. Faça perguntas que envolvam os pacientes no processo de aprendizagem.-
Um dos objetivos desta técnica é ajudar os pacientes a se especializarem em “pensar
sobre o pensamento”. Incentivá-los a olhar sobre novas perspectivas.
4. Elabore perguntas de forma que seja produtiva para o paciente. - É preciso
levar em consideração o nível cognitivo e seus sintomas, onde as perguntas sejam
um desafio para que o paciente pense mas que não faça-o se sentir pressionado ou
intimidado. Faça perguntas que você acredite que o paciente seja capaz de
responder.
5. Evite Fazer perguntas de comando. – Esse deve ser um método que viabilize o
aumento da capacidade d paciente de pensar de maneira flexível e criativa.
6. Use pergunta de múltipla escolha.
2. Registro de Mudança de Pensamento
• O automonitoramento é feito
através dos registros de
pensamentos, considerado
procedimento de alto impacto por
Beck (1979).

• O RPD (Registro de pensamentos


disfuncionais) incentiva os
pacientes a:

1. Reconhecer seus pensamentos


automáticos;
2. Aplicar métodos de mudanças de
pensamentos (identificar erros,
examinar evidencias.)
3. Observar resultados positivos em
seus esforços para modificar seus
pensamentos.
2. Registro de Mudança de Pensamento
PENSAMENTO RESPOSTA
SITUAÇÃO EMOÇÃO RESULTADO
AUTOMÁTICO RACIONAL
Descrever Pensamento Especificar a Identificar erros Grau de emoções
evento, fluxo de automático e emoção e grau cognitivos, subsequentes e
pensamentos e grau de crença da emoção escrever resposta descrever as
sensações racional e grau de mudanças
fisiológicas. crença. comportamentais

• É sugerido que paciente preencha a RPD como tarefa de casa e traga as


sessões;
• É necessário observar o grau de crença nos pensamentos automáticos pois
os mesmo fornece pistas sobre a maleabilidade ou resistência dessas
cognições.
• O terapeuta e o paciente trabalham juntos para identificar crenças
que a pessoa tem de si e utilizam técnicas que incluem:
Identificação e Registro de Pensamentos Automáticos Disfuncionais
(RPD) e Distorções Cognitivas (ABC);

Dia/hora Situação Pensamento Automático Emoção Resposta adaptativa Resultado


3. Geração de Alternativas Racionais

Força do pensamento
Pensamento Lógico
positivo

“O terapeuta deve ajudar ao paciente a enxergar as


circunstâncias de forma mais racional possível e depois trabalhar
as maneiras adaptativas de lidar com os problemas.”
Desenvolvendo os pensamentos lógicos:
1. Abra a sua mente para as possibilidades
2. Pense com pensava antes. – Tente ajudar os pacientes a entrarem em
contato com a maneira como se viam antes de ficarem deprimidos ou
ansiosos, acessando assim, os pensamentos adaptativos que foram
esquecidos.
3. Faça um branstorm.
4. Aprenda com os outros.
4. Identificação dos erros cognitivos

• Normalmente, é explicado rapidamente na sessão de terapia sobre os erros


cognitivos, devido ao tempo que pode ser tomado da sessão. Sendo necessário
instruir e incentivar o paciente a buscar informações sobre os erros cognitivos.
• Para muitos pacientes, identificar e nomear os erros cognitivos são uma das partes
mais desafiadoras no desenvolvimento das habilidades na terapia cognitiva. Esses
erros no modo de pensar foram repetidos durante muitos anos e se tornaram
automáticos no processamento de informações.
• O terapeuta precisa chamar atenção repetidas vezes para esse fenômeno.
Reconhecer qualquer erro pode ajudar a pensar de maneira mais lógica.
5. Exame das evidências
• Essa técnica consiste em elaborar uma lista de evidências a favor e contra
a validade de um pensamento automático ou outra cognição, avaliar essas
evidências e então, trabalhar na modificação dos pensamentos para que
seja consistente com as evidencias recém-descobertas
6. Descatrastofização

• Comum em pessoas depressivas e


ansiosas;
• Essas previsões são comumente
influenciadas pelas distorções
cognitivas, observadas nestes
transtornos. Porém, às vezes o
medo tem razão de ser, e deve ser
trabalhado a forma de enfrentar a
situação.
7. Reatribuição

• A atribuição são os significados que as pessoas dão a eventos em sua


vida.

1. Interno X Externo: pessoas deprimidas tendem a internalizar a culpa e


as não-deprimidas fazem uma atribuição equilibrada ou externa;
2. Geral X Específico: na depressão as atribuições são devastadoras;
3. Invariável X Variável: Pessoas deprimidas fazem atribuições invariáveis
e preveem pouca chance de mudança.
8. Ensaio Cognitivo

• Normalmente, é introduzido em uma sessão depois de o paciente já ter


feito algum trabalho com outros métodos para modificar os pensamento
automáticos, pois estas outras experiências preparam pacienta para
“lançar mão de tudo” ao orquestrar uma resposta adaptativa.
Passos para o paciente:
1. Pense na situação com antecedência;
2. Identifique possíveis pensamentos automáticos e comportamentos;
3. Modifique os pensamentos automáticos fazendo um RPD;
4. Ensaie o modo mais adaptativo de pensar e se comportar
5. Implemente a nova estratégia.
9. Cartões de enfrentamento

• O uso dos cartões pode ser uma maneira produtiva de ajudar ao


paciente a praticarem as principais intervenções aprendidas na TCC;
• Nos cartões, deve-se escrever instruções que os pacientes gostariam
de dar a si mesmos para ajudá-los a enfrentar questões ou situações
importantes.
Referência

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