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Modelo de Relatório em TCC em Construção

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FACULDADE

CURSO DE PSICOLOGIA

SILVINA RODRIGUES DE OLIVEIRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CLÍNICO I

(TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL)

TERESINA-PI

2019
1
I. IDENTIFICAÇÃO

ESTAGIÁRIA

Nome: Silvina Rodrigues de Oliveira

Matrícula: 20005068
Assinatura:

SUPERVISOR ACADÊMICO

Nome: Professor Ana Alves da Costa Neta


CRP: 21°/01260
Assinatura:

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. Objetivos
2.1 Geral
2.2 Específico
3.0 METODOLOGIA
4.0 REFERENCIAL TEÓRICO (Falar sobre a TCC, origens, características,
princípios, as intervenções e seus objetivos)
5.0 CARACTERISTICAS DO LOCAL
6.0 RELATOS DOS CASOS
6.1 Descrição do paciente
6.2 Queixa principal
6.3 Descrição do caso
6.4 Conceituação Cognitiva
6.5 Plano de intervenção
7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

ANEXOS

3
1. INTRODUÇÃO

4
2. Objetivos
a. Geral
b. Específico

5
3. METODOLOGIA

6
4. REFERENCIAL TEÓRICO (Falar sobre a TCC, origens, características,
princípios, as intervenções e seus objetivos)

Partindo para a prática da psicologia em clínica, usando as técnicas e


conhecimenos da Terapia cognitivo Comportamental, e para uma melhor
compreensão do método e das técnicas utilizadas nas sessões de psicoterapia
realizadas durante todo o estágio, é indispensável que haja um embasamento
teórico quanto à Terapia Cognitivo-Comportamental. Para tanto, primeiramente
dados gerais sobre a Terapia Comportamental e Terapia Cognitiva, como o
histórico, serão levantados, buscando que esclarecimentos referentes ao
surgimento da Terapia Cognitivo-Comportamental sejam feitos. Posteriormente,
conceitos utilizados no desenrolar dos atendimentos, e as técnicas utilizadas nos
casos atendidos serão explicitadas.

A TERAPIA COMPORTAMENTAL

A Terapia Comportamental converteu-se em um movimento visível no princípio dos


anos 60. É composta por diferentes conceitos teóricos, estratégias e técnicas,
tendo seu início sustentado por muitos trabalhos como, por exemplo, os de Pavlov
sobre o condicionamento clássico, os de Watson sobre o comportamentalismo, os
trabalhos de Thorndike sobre a aprendizagem e, obviamente, os de Skinner sobre
o condicionamento operante (CABALLO, 1996).
O pressuposto central da Teoria Comportamental é o de que um comportamento
disfuncional foi aprendido e que pode ser desencadeado por sinais internos e
externos associados a ele. A Terapia Comportamental auxilia o indivíduo a
modificar a relação entre a situação que está criando dificuldade e a habitual
reação emocional e comportamental que ele tem naquela circunstância, mediante
a aprendizagem de uma nova modalidade de reação. A nova aprendizagem é
conseguida através de técnicas apropriadas a cada caso.
Ela é um enfoque de solução de problemas, caracterizada por ser válida e
confiável, visto que se baseia na ciência e nas investigações de laboratório, e,
onde a mescla entre avaliação e intervenção possibilita seu progresso. (CABALLO,
1996).

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A TERAPIA COGNITIVA

A Cognição é um termo amplo que se refere ao conteúdo dos pensamentos e aos


processos envolvidos no ato de pensar, e em toda a estrutura respons´vel pelas
ações dos pensamentos. Assim, são aspectos da cognição as maneiras de
perceber e processar as informações, os mecanismos e conteúdos de memórias
e lembranças, estratégicas e atitudes na resolução de problemas. A Terapia
Cognitiva tem suas origens em correntes filosóficas e religiões antigas como o
estoicismo grego, taoísmo, budismo que postulavam a influência das idéias sobre
as emoções. Assim, a terapia Cognitiva baseia-se no pressuposto teórico de que
os afetos e os comportamentos de um indivíduo são determinados em grande
medida pelo seu modo de estruturar o mundo. Isto quer dizer que a visão do mundo
possuída por uma pessoa, influencia a forma como pensa, sente e age.
RANGÉ (2001a) atenta para o fato de que, historicamente a Terapia Cognitiva teve
como precursora a terapia racional-emotiva de Ellis, mas foi justamente Aaron T.
Beck que lhe deu os contornos atuais. Conforme BECK et al. (1997a), nossos
pensamentos agem diretamente na forma como nos sentimos e agimos, sendo
assim, uma das formas de melhorarmos nosso estado de humor é controlarmos
nossos pensamentos, no sentido de que exerçam um efeito realista sobre a forma
como nos sentimentos perante a nós mesmos, ao mundo e a nosso futuro (tríade
cognitiva).
A forma como percebemos e avaliamos os acontecimentos externos e internos a
nós, irá determinar a forma como iremos nos sentir e conseqüentemente agir
perante esses acontecimentos. Observando e descrevendo as emoções que
sentimos, e fazendo uma conexão entre o que sentimos, e o que previamente a
esses sentimentos, pensamos, podemos buscar fazer uma avaliação realística de
nossos pensamentos, para que assim confrontemos nossos pensamentos
distorcidos e sentimentos desagradáveis gratuitos, e os substituímos por
pensamentos condizentes com a realidade.
A forma de enxergarmos o mundo irá determinar a forma que nos sentimos e
agimos. Pensamentos distorcidos devem ser corrigidos e controlados, e
pensamentos realistas que acarretam em sentimentos desagradáveis devem ser
submetidos a uma busca por solução de problemas. Nossas crenças, principais
sistemas de avaliação da tríade cognitiva, e mais profundamente arraigadas e
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previamente estabelecidas mediante aprendizado, determinam nossos
pensamentos automáticos, pensamentos estes a quais não fazemos nenhum tipo
de avaliação realista, simplesmente os sentindo quando nos remetemos a algum
estímulo que de algum modo faça parte do modelo em que aprendemos
previamente e estabelecemos a crença.

A TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL (TCC)

“Psicoterapia cognitivo-comportamental é uma prática de ajuda psicológica que se


baseia em uma ciência e uma filosofia do comportamento caracterizada por uma
concepção naturalista e determinista do comportamento humano, pela adesão a um
empirismo e a uma metodologia experimental como suporte do conhecimento e por
uma atitude pragmática quanto aos problemas psicológicos” (RANGÉ, 2001a, p.35).
A denominada "revolução cognitiva", como coloca CABALLO (1996), iniciada dentre
outros, com Mahoney e Beck, constituiu um grande marco na terapia
comportamental, o que pode-se dizer por sua vez, que deu início à Terapia Cognitiva
Comportamental (TCC), em certo sentido, uma junção entre a Terapia
Comportamental e a Terapia Cognitiva. Desde seu surgimento, a TCC evoluiu muito
e, atualmente encontra-se como uma das abordagens centrais em diversas áreas de
atuação da Psicologia, tendo conquistado sua aceitação e admiração pelas práticas
e resultados que produz, e pela singularidade de seu enfoque. Basicamente a terapia
cognitiva visa a identificação de pensamentos distorcidos, sua averiguação na
realidade e a correção dos mesmos com um objetivo de maior magnitude, ou seja,
a mudança de crenças disfuncionais que se encontram subjacentes a estes
pensamentos distorcidos.
Diversas técnicas comportamentais são utilizadas, tais como, a exposição ao vivo,
dessensibilização sistemática, exposição e prevenção de resposta, etc. Utiliza-se a
expressão terapia cognitivo-comportamental (TCC), para se designar a junção da
terapia cognitiva e da terapia comportamental. Segundo o modelo cognitivo-
comportamental, a psicoterapia deverá atuar sobre os pensamentos deflagrados
por uma dada situação estimulante, uma vez que tais pensamentos geram os
sentimentos e os comportamentos que caracterizam a relação do indivíduo com o
ambiente que o cerca.

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4.1 ALGUNS DOS CONCEITOS UTILIZADOS AO LONGO DAS SESSÕES
PSICOTERÁPICAS

A RELAÇÃO TERAPÊUTICA

Quando falamos de psicoterapia, implícito está a referência a uma preparação


técnica e uma assimilação de conhecimentos teóricos e pessoais, específicos de
cada terapeuta e de cada paciente/cliente. A partir de tal preparação, terapeuta e
paciente/cliente estão prontos para, juntos, reconstituírem as vivências do último,
bem como reconstruírem cognitiva e emocionalmente a sua história pessoal. Já no
que diz respeito aos seus objetivos, esses podem ser organizados da seguinte
maneira:1) ajudar a pessoa que busca psicoterapia a desenvolver um conhecimento
abrangente e realista de si mesmo; 2) ajudar o cliente a desenvolver uma
congruência ou coerência entre seus sentimentos, crenças e comportamentos; 3)
ajudar e incentivar o cliente a enfrentar suas dificuldades, estimulando- o a persistir
em seus esforços de enfrentamento;4) ajudar o cliente a perceber suas alternativas
de funcionamento, as quais dependem de uma escolha pessoal.
Situamos a Relação Terapêutica como o meio onde tais objetivos se realizam, ou
seja, ao nos propormos como psicoterapeutas a atingir tais objetivos, estaremos
tomando parte de um processo cujo contexto é eminentemente social. E é através
do relacionamento com o terapeuta que o paciente/cliente pode perceber e
experienciar uma oportunidade de poder expressar seus sentimentos, valores e
crenças.

4.2 MODELO COGNITIVO: RELAÇÃO ENTRE PENSAMENTOS, ESTADOS DE


HUMOR, COMPORTAMNETOS, REAÇÕES FÍSICAS E AMBIENTE

Conforme já mencionado, GREENBERGER & PADESKY (1999), colocam que o


terapeuta cognitivo deve fazer perguntas a respeito dos cinco aspectos da vida do
paciente que se encontram interligados: pensamentos, estados de humor,
comportamentos, reações físicas e ambiente. Pequenas mudanças em qualquer
área podem acarretar mudanças nas demais. Foi utilizado de maneira demasiada
esse modelo de relação durante as sessões, na tentativa de fornecer informação
necessária para os pacientes sobre seus modos de funcionamento, sobre suas vidas
10
e sobre a possibilidade de que, ao mudarem um dos aspectos do modelo, estarão
mudando todos os demais. Ao perceberem a relação entre, principalmente
pensamento e estados de humor (sentimentos), os pacientes se tornam mais
receptivos para questionarem seus pensamentos, buscando substituí-los por outros
mais adaptativos.

Figura 1.1 Cinco aspectos de suas experiências de vida. Adaptado de


Greenberger & Padesky (1999).

AMBIENTE

Pensamento
s
Reações Físicas Humor

Comportamento

4.2.1 REGRAS OU ESQUEMAS

Regras ou esquemas são formados durante o desenvolvimento, através de


estruturações feitas progressivamente das interpretações que o indivíduo faz do
mundo, orientando, organizando e selecionando novas interpretações, assim como
ajudam no estabelecimento de critérios de avaliação de eficácia ou adequação de
sua ação no mundo. São utilizadas pelos indivíduos para lidar com situações
regulares de maneira a evitar todo o complexo processamento que existe quando
uma situação é nova (RANGÉ, 2001a).

4.2.2 CRENÇAS

Pensamentos automáticos são palavras e imagens que surgem em nossas mentes


enquanto fazemos nossas atividades diárias. "Além dos pensamentos automáticos,
temos profundas crenças arraigadas que influenciam tanto nossos pensamentos
automáticos quanto nossos padrões de comportamento. Essas crenças primárias
11
dizem respeito a nós mesmos, a outras pessoas e à vida geral" (GREENBERGER
& PADESKY, p.26, 1999).

4.2.3 PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS

Pensamentos automáticos, para RANGÉ (2001a), são verbalizações ou imagens


encobertas, específicas, reflexas, autônomas e idiossincráticas, que provocam
emoções correspondentes. Através dos pensamentos automáticos, podemos vir a
descobrir os esquemas que o geraram, e descobrir os tipos de distorções
cognitivas que sustentam as patologias com as quais nos defrontamos.

4.2.4 INTERVENÇÕES TÉCNICAS COGNITIVAS

Conforme coloca Rangé (2001b), as técnicas cognitivas, amplamente utilizadas


pela estagiária nas sessões, consistem em identificar, testar na realidade, e corrigir
crenças e pensamentos automáticos negativos. O paciente aprende a identificar os
momentos em que sua disforia tende a aparecer maisfrequentemente (“períodos
críticos”), e aprende a detectar pensamentos automáticos. Num segundo
momento, o paciente aprende a analisar os pensamentos automáticos, buscando
enxergar distorções nos mesmos, onde passa então a questioná-los para obter
interpretações mais realistas dos fatos a sua volta.

4.2.5 TAREFAS DE CASA

Algumas tarefas podem estar relacionadas ao Registro diário de pensamentos


disfuncionais, Plano Semanal de Atividades Diárias, etc. Muitas das tarefas
utilizadas nas sessões estão relatadas e comentadas nas sínteses das mesmas.

4.2.6 REGISTRO DIÁRIO DOS PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS (RDPD)

Como tarefa de casa, a estagiária utilizou amplamente esse exercício, que como
RANGÉ (2001b) assinala, busca que os pacientes anotem todos os seus
pensamentos disfuncionais associados com seus estados de disforia para posterior
análise ou para que o próprio paciente tente reestruturá-los.
4.2.7 O MÉTODO SOCRÁTICO
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São perguntas que o terapeuta faz para o paciente buscando questionar os
fundamentos de seus pensamentos automáticos e que, reconhecendo a ausência
deles, possa modificá-los. Buscam-se as evidências que sustentam ou não as
crenças e pensamentos automáticos, bem como sobre outras possíveis
alternativas de interpretar as situações (RANGÉ, 2001b).

4.2.8 PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES DIÁRIAS

Para RANGÉ (2001b) o planejamento de atividades diárias é feito geralmente


semanalmente, e consiste em desenvolver junto com o cliente um programa diário
de atividades que aumente o seu nível de ação, a probabilidade de reforçamento
e a possibilidade de refutação de suas crenças negativas, o que torna a técnica
muito eficaz no combate contra a depressão.

4.2.9 ROLE-PLAYING

Terapeuta e cliente se comportam imitando o comportamento de alguma pessoa


relevante no ambiente natural do sujeito ou fazendo uma representação do
comportamento do próprio sujeito em alguma situação social. Serve para treinar o
paciente a interagir adequadamente em situações sociais (RANGÈ, 2001b).

5. CARACTERISTICAS DO LOCAL
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6. RELATOS DOS CASOS
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6.1 Descrição do paciente

6.2 Queixa principal

6.3 Descrição do caso

6.4 Conceituação Cognitiva

6.5 Plano de intervenção

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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