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TCC I Bruna

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1 INTRODUÇÃO

Desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, as


questões ambientais ganharam visibilidade. Diariamente são coletadas toneladas de lixo no
Brasil, onde uma boa parte não tem sua destinação ambientalmente adequada. O manejo
inadequado dos resíduos acarreta uma série de consequências ambientais e sociais, entre elas:
contaminação dos lençóis freáticos e proliferação de doenças.

É necessária existência de uma gestão de resíduos sólidos, com o intuito de amenizar os


impactos negativos causados ao meio ambiente através da geração dos resíduos. A política
dos 3 R’s – reduzir, reutilizar e reciclar – é uma maneira de conscientizar a população a
minimizar a quantidade de resíduo gerado. Reciclar é reaproveitar um produto que já não
possui mais utilidade e transformá-lo em matéria-prima. Apesar de grandes discussões sobre a
importância da reciclagem, no Brasil não é comum tal ato.

A utilização de resíduos reciclados para fabricação de materiais que possam ser utilizados na
construção civil é um modo de produção sustentável, visando diminuição do número de
resíduos descartados de forma inadequada e redução da necessidade de utilização de matérias-
primas virgens.

1.1 Problema

Apesar de já está previsto na lei 12.305/2010 a obrigatoriedade da coleta e despejo de todos os


resíduos sólidos em locais que estejam apropriados para receber esse lixo, ainda não foi posto
em prática na maior parte das cidades brasileiras. Na cidade de estudo, atualmente, o despejo
do lixo coletado é feito em lixão a céu aberto que está localizado na BR-330 a apenas 6 km do
centro da cidade. Levando-se em consideração a necessidade de encontrar um meio eficaz
para o descarte do lixo coletado, seria viável do ponto de vista técnico a reciclagem e
reutilização dos resíduos sólidos na construção civil?
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1.2 Justificativa

A preservação e conservação ambiental é uma maneira de cuidar da saúde da natureza e de


todos os seres humanos, garantindo também que as gerações futuras tenham acesso a ela. Vê-
se hoje uma conscientização maior sobre os problemas que a atividade humana gera ao meio,
no entanto, ainda faltam incentivos para que a população, como um todo, tenha ações reais de
mudança, tais como: não jogar lixo no chão, descartar o resíduo em locais apropriados e
economizar água.

A indústria da Construção Civil pode realizar um importante papel na conservação ambiental,


tendo em vista que seu modo de produção causa grande impacto ambiental através do
elevado consumo de água e energia, e na utilização de recursos naturais. Desse modo, torna-
se notável a importância do estudo da utilização de resíduos reciclados na construção civil,
diminuindo a quantidade dos recursos naturais a serem utilizados.

1.3 Objetivo

1.3.1 Objetivo Geral

Verificar a viabilidade técnica do gerenciamento de resíduos sólidos de construção civil em


Ubatã-BA.

1.3.2 Objetivos Específicos


 Estimar a quantidade de resíduos sólidos urbano por habitantes;
 Distinguir quais os tipos de resíduos sólidos urbano que são coletados.
 Avaliar a possibilidade técnica da reutilização dos materiais coletados.

1.4 Hipótese

Todo resíduo sólido coletado será levado para análise e separação por tipo. Após análise
preliminar, os resíduos que forem recicláveis serão separados, embalados e encaminhados
para empresas especializadas para sua destinação final, e os resíduos que não forem
recicláveis seguirão para compostagem no aterro sanitário.
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2 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

2.1 Resíduos sólidos, Rejeitos e Dejetos

Segundo a ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, a partir da


NBR 10.004/2004, diz que definição de resíduos é:

[...] resíduos sólidos são resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de
atividades da comunidade, de origem: industrial, doméstica, de serviços de saúde,
comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Consideram-se também resíduos
sólidos os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em
equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados
líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de
esgotos ou corpo d'água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente
inviáveis em face à melhor tecnologia disponível [...] (ABNT, 2004, p.01).

No Brasil, de acordo com a Política Nacional dos Resíduos sólidos – Lei nº 12.305 de 02 de
agosto de 2010, define “rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as
possibilidades de tratamento [...] disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra
possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada” (BRASIL, 2010, Não
paginado).

O rejeito é um tipo específico do resíduo sólido, a partir do momento em que os resíduos


chegam ao final de sua vida útil. Já os dejetos estão diretamente ligados ao metabolismo do
nosso corpo (fezes, urina) e ao que é chamado de águas residuais ou esgoto. (ECYCLE,
2015?)

2.2 Classificações dos resíduos sólidos

Os resíduos podem ser classificados de diversas maneiras. As mais comuns dizem respeito à
origem – local onde o resíduo é gerado – e de quanto ao risco que eles oferecem ao meio
ambiente. A Lei Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, lei 12.305 de agosto de 2010
estabelece em seu art. 13º a classificação dos resíduos, no inciso primeiro quanto à origem e
no inciso segundo quanto sua periculosidade (BRASIL, 2010, Não paginado).
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a) Quanto à origem pode ser divido em:


 Resíduos domiciliares: originados a partir de atividade domestica das residências
urbanas.
 Resíduos de limpeza urbana: aquele que é recolhido a partir da varrição e limpeza da
cidade.
 Resíduos comerciais: gerados pelo comércio em geral. Se, em virtude de sua natureza,
composição ou volume forem caracterizados como não perigosos podem ser tratados
de forma equivalente aos resíduos domiciliares.
 Resíduos industriais: resultante do processo industrial.
 Resíduos da construção civil ou Entulho: originados a partir de obras e reformas,
composto por restos de demolição e escavação de solos.
 Resíduos sólidos urbanos: engloba os resíduos domiciliares e os resíduos de limpeza
urbana.
 Resíduo hospitalar ou de serviços de saúde: qualquer resíduo gerado a partir de
serviços hospitalares.
 Resíduos agrossilvopastoris: originários do processo de atividades agrícolas.
 Resíduos de mineração: os gerados desde o momento de pesquisa no local até
extração mineral.
 Resíduos de transporte: originários dos meios de transporte – ônibus, avião – e locais
de embarque como aeroportos, estação de trem, entre outros.
 Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: gerados por meio dessa
atividade.

b) Quanto a sua periculosidade:


 Perigosos: são os resíduos que possuem características que possam causar risco a
saúde pública ou ao meio ambiente. Devem ser considerados perigosos resíduos que
possuam as seguintes características: carcinogenicidade, inflamabilidade, reatividade,
corrosividade, toxidade, patogenicidade, mutagenicidade e teratogenicidade. Resíduos
que possuam uma ou mais dessas características requerem cuidados especiais na
destinação final.
 Não perigosos: são aqueles que não possuem nenhuma das características acima.
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2.3 Gestão e Gerenciamento de resíduos sólidos

A Gestão de Resíduos Sólidos é um conjunto de medidas que têm como objetivo a eliminação
dos impactos negativos causados pelo crescimento acelerado da população, que acarreta um
crescimento de produção e consequentemente geração de resíduos, ou em alguns casos, pode-
se diminuir e até mesmo evitar que aconteça certos impactos ambientais e sociais, tais como:
aumento da população de ratos, baratas e moscas, disseminadores de diversas doenças;
contaminação de lençóis freáticos; destruição da camada de ozônio; entre outros (GARCIA;
SOUZA, 2009).

A Gestão é referente à iniciativa privada, e o Gerenciamento se refere ao setor privado.


Portanto, Gestão e o Gerenciamento de Resíduos Sólidos é uma parceria entre o setor público
e o setor privado. Sendo assim, o gerenciamento é o ato de dar solução para os problemas que
os resíduos causam ao meio ambiente. (PRS, 2014?)

2.3.1 Gestão e Gerenciamento de resíduos sólidos no Brasil

No Brasil é a Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010 que institui a Política Nacional de


Resíduos Sólidos, onde a prevenção, precaução, desenvolvimento sustentável e a
responsabilidade compartilhada fazem parte de seus princípios. A gestão integrada de
resíduos sólidos tem como premissa o desenvolvimento sustentável, atrelado a um conjunto
de ações que busquem soluções para os resíduos sólidos. No art. 3º, inciso X dá-se a definição
de gerenciamento de resíduos:

Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta,


transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos
resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo
com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de
gerenciamento de resíduos sólidos [...] (BRASIL, 2010, não paginado)

2.4 Destinação final dos resíduos sólidos

Segundo Oliveira et al. (2013, p.2) não era habitual a “existência líderes para gestão dos
resíduos e nem de lugares definidos para a disposição final”. Acredita-se que desde a pré-
história o lixo era eliminado por queima, supostamente, pare evitar o mau cheiro que é
liberado no estado de decomposição de alguns resíduos (EIGENHEER, 2009).
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2.4.1 Lixão

Segundo França e Ruaro (2009) dentre as formas de destino ou tratamento dos resíduos o
mais comum, no Brasil, é o lixão a céu aberto. Os resíduos são jogados em terrenos próximos
as áreas urbanas, não há tratamento do solo antes do despejo do lixo e nem separação dos
resíduos. Dessa forma facilita a proliferação de vetores de doenças, como ratos, moscas e
baratas, e aumenta a dificuldade para o controle de epidemias. Além do dano social causado
pelos lixões, o dano ambiental é grande, tendo em vista que com a decomposição dos resíduos
ocorre liberação de gases e gera o chorume, líquido que percola no solo e pode contaminar
lençóis freáticos (RESENDE; VIEIRA, 2004).

2.4.2 Aterro controlado

Segundo Monteiro (2001) os procedimentos do aterro contralado se diferem aos do aterro


sanitário, pois não existe a obrigatoriedade da impermeabilização do solo – desta forma, não
há coleta e tratamento do chorume – e nem tratamento do biogás gerado. Como não há coleta
do chorume, é conveniente evitar que a água da chuva percole por dentro do aterro para não
espalhar o chorume, e para isso é realizada uma camada provisória com material argiloso.

2.4.3 Aterro sanitário

De acordo com Lima (2010) as maneiras inadequadas de destinação final dos resíduos sólidos
urbanos (RSU) podem gerar problemas ambientais inigualáveis como exemplo tem-se a
contaminação dos lençóis freáticos através do chorume. Dentro das diversas alternativas
encontradas para destinação final dos RSU a melhor opção é o aterro sanitário, tendo em vista
que é um local de deposição de resíduos construído sob critérios e normas específicas, onde
precisa ter um terreno preparado com a impermeabilização do solo, cobertura dos resíduos
sólidos, captação do chorume, captação e queima do biogás (KLAUS, 2014).

No Brasil, os resíduos chegam ao aterro sanitário em sua forma bruta e sofre a compactação
direta sem nenhum tipo de tratamento prévio. Diferente de outros países que realizam
processo de trituração ou até mesmo uma seleção e enfardamento dos resíduos recicláveis
(SILVA, 2010).
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2.4.4 Compostagem

É o procedimento de transformação biológica de matéria orgânica em adubo, através de


processo natural realizada por bactérias e fungos. A compostagem pode ser observada em três
fases: a primeira fase inicial é a mais rápida, é a fase onde os fungos e bactérias se proliferam
e começam o processo de metabolismo, a segunda fase costuma ser mais longa que as outras,
pois é onde as moléculas mais complexas se degradam e junto com a alta temperatura elimina
os agentes patógenos, a terceira é a fase da humificação, que é acompanhada da mineralização
de alguns componentes da matéria (KIEHL, 1998).

2.5 Reciclagem e Reutilização

Existe uma discussão a respeito da esgotabilidade e finitude dos recursos naturais não-
renováveis. Em que um grupo de otimistas acredita firmemente que o avanço tecnológico
evitará a escassez dos recursos naturais e o outro grupo, de pessimistas, acredita que o
crescimento populacional impulsionará a esgotabilidade dos recursos se não bem utilizados
(Weinberg, 1976). Por essa razão foi elaborado o projeto de desenvolvimento sustentável com
o objetivo de haver desenvolvimento econômico e conservação ambiental. Uma campanha
com um conjunto de ações que tem por objetivo promover um consumo consciente para evitar
e diminuir a geração de resíduos sólidos, chamada de Principio dos e R’s – reduzir, reutilizar
e reciclar.

Segundo reportagem publicada pela Eco-Unifesp, reduzir consiste em ações que visem
diminuição na quantidade de resíduos gerados, tanto minimização na fonte produtos
consumidos, optar sempre pelos produtos que possuam vida útil mais longa e possuam menor
potencial de geração de resíduos, como na redução de desperdício. A Reutilização é prática de
utilizar novamente embalagens, dar vida aquilo que não se utilizava mais.

A Reciclagem é a transformação dos resíduos em uma nova matéria prima para produção de
outro produto por processo de produção, seja este processo industrial ou artesanal. E para
Zikmund e Stanton (1971, p.34) a reciclagem é uma maneira encontrada para o uso do
material previamente descartado, de modo mais claro, é dar valor ao que antes era
considerado lixo.
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2.5.1 Coleta seletiva

Coleta seletiva são procedimentos que consistem na separação e recolhimento dos resíduos
gerados normalmente em ambiente domiciliar e empresas. De maneira que os materiais
recicláveis são separados da matéria orgânica. Os materiais segregados podem ser divididos
por categoria de origem: plástico, papel, metal, vidro, madeira, não reciclável, radioativo,
perigosos, de serviços de saúde e orgânico. Porém, a depender do projeto de reciclagem, essas
categorias podem ser reduzidas de acordo com a demanda (SCHALCH et al., 2002).

2.6 Construção Civil e Construção Sustentável: conceitos e atuações

Houve um intenso êxodo rural no Brasil que contribuiu para sua urbanização, esse fenômeno
foi responsável por um crescimento populacional de 17,4% no período de 1950-1960. As
pessoas migram em busca de melhoria de vida e no período de 1950-1980 às políticas de
industrialização incentivava essa migração, e criou um mercado de trabalho diversificado
(ALVES; SOUZA; MARRA, 2011). Com o crescimento da urbanização de forma rápida e
desordenada acarretou uma série de consequências, entre elas, a falta de planejamento urbano,
houve crescimento na Construção Civil.

Mikail (2013) ressalta que Construção Civil é a expressão utilizada para se referir a todo e
qualquer tipo de construção que interaja com uma comunidade, e tem como princípios a
inclusão social, divisão entre espaços particulares e públicos e fornecer bem-estar a
população. O setor de construção sempre precisou de grandes quantidades de recursos, tanto
dos renováveis quanto dos não renováveis, para desenvolver uma obra. Alem da elevada
abundancia dos recursos necessários, o processo de construção gera outros impactos
ambientais, tais como: poluição, aumento do consumo de energia, entre outros (SANTOS,
2018).

O termo Construção Sustentável surgiu na busca pela diminuição dos impactos ambientais
utilizando tecnologias sustentáveis, com o intuito de preservar e respeitar o meio ambiente. É
aquela que é projetada, construída e reformada visando proporcionar um bem estar aos
ocupantes sem causar tantos impactos ambientais. Aplicável tanto para construções pequenas
quanto para grandes construções (SIMAS, 2009).
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2.6.1 Materiais Ecológicos

Segundo Santos e Santana (2017) a Indústria da Construção Civil é a responsável em


transformar ambientes naturais em ambientes construídos e com isso, torna-se uma das
maiores consumidores dos recursos naturais. Uma maneira de diminuir a demanda que essa
indústria requer, é a utilização de resíduos que já estejam no final de seu ciclo de vida e
pronto para o descarte (FLORES, 2011).

Caso essa indústria desenvolva e opte por utilizar materiais de construção que causasse menor
impacto ambiental, reduziria consideravelmente impactos causados pela extração de recursos
naturais, tais como: erosão do solo, perda da biodiversidade e a quantidade de resíduos
dispostos de maneira errada. Esses materiais podem ser chamados de Materiais de Construção
Sustentável (MCS) ou até mesmo de Materiais Ecológicos (SANTOS; SANTANA, 2017).

3 METODOLOGIA

3.1 Área de estudo

A cidade de Ubatã está localizada no sul baiano e há 374 km de Salvador, capital do Estado,
tem uma área estimada de 177,643 km². De acordo com o último censo realizado pelo IBGE
em 2010 a população era de 25.004 pessoas, e para o ano de 2018 é estimado que a população
seja de 26.795 pessoas, uma densidade demográfica de 93,22 h/km² (IBGE, 2018).
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Figura 1 - Localização de Ubatã na Bahia

Fonte: IBGE (2018) - adaptado

3.2 Materiais e Métodos

O método adotado para realizar o projeto será a pesquisa bibliográfica, com análises
estatísticas dos dados encontrados em livros, revistas, monografias e sites. A pesquisa
bibliográfica é segundo Ander-Egg (1978, p.28) um método reflexivo e minucioso, uma busca
que permite a descoberta de novos dados e fatos, relações ou leis, em qualquer área do
conhecimento (apud MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 155).

O projeto será dividido em 4 etapas:

1) Pesquisa e estudo detalhado sobre resíduos sólidos;


2) Classificação das formas de disposição final;
3) Análise técnica da coleta seletiva e reutilização/reciclagem;
4) Discussão sobre a utilização dos materiais coletados na construção civil.
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3.3 Procedimento Analítico

No início do desenvolvimento deste projeto, identificou-se a necessidade de uma pesquisa


bibliográfica detalhada e o mais atual possível, com o intuito de levantar dados, fontes
experimentais e teóricas sobre o tema. Em seguida, apresentar as melhores maneiras para
reciclar e reutilizar o que é lixo coletado e descartado de maneira ambientalmente inadequada.

4 RESULTADOS ESPERADOS

Tendo a viabilidade do projeto provada em que os resíduos sólidos coletados podem ser
reutilizados na fabricação de materiais de construção civil, fazendo com que esse processo de
fabricação transforme esse material em um material ecológico, contribuindo para o
desenvolvimento da cidade de maneira econômica e ecológica, utilizando-se desses materiais
para a construção de casas populares. Busca-se conscientizar tanto a população a respeito do
correto descarte dos resíduos gerados; quanto os gestores do município que a implantação do
processo de criação de um aterro sanitário com separação dos materiais recicláveis, pode
reduzir gastos públicos e poluição ambiental.

5 ORÇAMENTO

DESPESA VALOR
Impressão R$ 17,00
Xérox R$ 11,00
Total R$ 28,00
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6 CRONOGRAMA

ANO: 2019
CRONOGRAMA
JAN FEV MAR ABRI MAI
Revisão bibliográfica X X
Fazer um estudo detalhado sobre reciclagem e reutilização de
X
resíduos
Levantamento detalhado da quantidade de resíduos produzidos e
X
coletados diariamente em Ubatã
Estudo mais aprofundado sobre como e onde reutilizados os
X
materiais reciclados que são coletados diariamente em Ubatã
Apresentação de resultados X
Formatação X
Ajustes X
Entrega do projeto X
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-10.004. Resíduos


Sólidos: Coletânea de Normas. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

ALVES, E; SOUZA, G.S. e; MARRA, R. Êxodo e sua contribuição à urbanização de 1950


a 2010. Revista de Política Agrícola. Ano XX - nº2. Abri./Maio/Jun. 2011. pg. 80-88.

ANDER-EGG apud MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de


metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas S.a., 2003, p. 155.

BRASIL. Lei 12.305, de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos


Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2010/Lei/L12305.htm>, Acesso em: 21 out. 2018.

ECOUNIFESP. Principio dos 3R’s. Disponível em: <


http://dgi.unifesp.br/ecounifesp/index.php?Itemid=8&id=10&option=com_content&view=arti
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ECYCLE. Você sabe a diferença entre resíduo e rejeito?. [S.I] [2015?]. Disponível em: <
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/1499-voce-sabe-a-diferenca-
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EIGENHEER. E. M. Lixo: a limpeza urbana através dos tempos. Porto Alegre. 2009.

FRANÇA, R.G.; RUARO, E.C.R. Diagnóstico da disposição final dos resíduos sólidos
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FLORES, C. Z. Procedimento para especificação e compra de materiais da construção


civil de menor impacto ambiental Dissertação (Pós-graduação). Universidade Tecnológica
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KLAUS, O.L. Potencial de aproveitamento de resíduos sólidos urbanos da Mesorregião


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LIMA, L.M.Q. Lixo: tratamento e biorremediação. 3. Ed. HEMUS. 2004. 265p.


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