Plantae Mattogrossensses - Relação de Plantas Novas - 1898 - J. Barbosa Rodrigues
Plantae Mattogrossensses - Relação de Plantas Novas - 1898 - J. Barbosa Rodrigues
Plantae Mattogrossensses - Relação de Plantas Novas - 1898 - J. Barbosa Rodrigues
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^.-CT^S
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[Ye.ALKJuki.'.
L.. ........,
ou
Classificadas
ileseiiliailas
POR
J.
BARBOSA RODRIGUES
medalha de Galileu
da Coroa de
membro de
nacionaes
Itlia.
Laureado com
estrangeiras.
Rio de Janeir^o
Typographia LEXJZIlSrGrKlR
liH
)t
1898
Grande
PLAITAE MTTO&iSSEISES
ou
Colliiilas,
esenliailas
POR.
J.
BARBOSA RODRIGUES
Director do Jardim Botnico do Rio de Janeiro,
S.
medalha de Galileu
Thiago
e
da Coroa de
membro de
Itlia,
nacionaes e estrangeiras.
botanical
QAKDEIN
Rio de Janei\o
Typoariphia LEXJZIGKI.
45r.4 98
1898
Qakuen
AO LEITOR
poucos mezes de colheita e em poca imprpria, mas, deisso de meios pecunirios, dividi o trabalho em trs
pendendo
Publiquei as Palmce Mattogrossenses noves com os recursos que o Governo ento poude me dispensar, e agora
apresento esta nova contribuio, auxiliado ainda pelo mesmo
partes.
em
trabalhos
semelhantes,
relacionar
todas
as
as que
me parecem
ser novas
('),
uma
publicao especial.
sido entre ns,
Costume tem
salvo
honrosas
excepes,
ser remettido para o estrangeiro o resultado botnico das expedies mandadas fazer pelo governo, ou mesmo as colleces
feitas officialmente
mas,
esse
habito,
que julgo menos honroso para a nossa ptria, por depor contra
nosso saber, arrisco-me sempre a apresentar o resultado dos
meus estudos, bons ou mos, a pedir a outrem que os faa.
(')
Prodromus
Florts Granatensis,
1862, pag.
8.
como procede tambm o Dr.
VI
Philippi, botnico
chileno,
eis
plantas,
Nos
tal
tm
sido
reco-
eti-
as pequenas pedras
trabalho,
auxiliar a construco
de grandes monumentos.
quasi concludo,
brasileiros,
n'esse
foi
se
elles
encontraro
tambm
Assim
pai,
que a
sciencia oficial
passar
pelo
cadinho
das
trabalhos
menoscabados, depois
europas, fossem
celebridades
VII
no
calar-me,
devendo
com franqueza me
campos
e florestas,
apanhe
flores
por
fructos,
Que
mesmo com
fazer.
ella
os
Vale.
1898.
de
Maro
PLANTAE MATTOGKOSSENSES
Ordo
ANONACEiE
Anona
Gen.
Sect.
1.
foliis
lato
in
Linn.
GuANABANi Mart.
ANONA MACROCARPA
diocri tortuoso
Juss.
Albor trunco
I.
cortice corrusrato
lEviter
peliolis
cinereo fusco.
Ramuli
o",! i_o'",i5Xo'",o6-o'",o8
lg.,
nitida.
cinereo-ferruo-inei,
Had.
fulvis.
campis generalibiis
exhibet
alba.
subtetra-
Semina
fulva,
lg.
editis,
siccis observai
arborem mense
julio.
Atravessando a serra chamada Manoel Antnio, quando perimmensas plancies da Chapada, ou planalto de Matto
corria as
Grosso, a 800
metros
acima do mar,
em poca em que
plantas estavam
sem
flores,
e os
campos completamente
seccos,
de
Rodriguesii.
porm em
estado de conservao.
perfeito
tudando o porte
da
differente
comtudo,
no estar descripta.
Jmuiio,
arvore, vi
que tendo
Examinando-o,
muita affinidade
es,
como o
bavaro.
As mesmas
razes,
pois,
como
pelo
fcies
da
planta.
No conhecendo monographia
no receio dal-a como
annos fosse
como
em
este,
colhida,
que me
omittisse.
2.
A.
CUYABAENSIS
erecti
foliis
acutis, subsessilis,
pedunculis
Barb.
Trunco humili
Roei.
vel
magnis obovatis,
ellipticis,
cespltosi
oblusissime
solitariis
petalisque velutinis,
vellutinis;
infra foliis
sepalis
minoribus valvulatis
rioribus
concavis
obtusis,
inte-
bacca non
vidi.
Tab. II.
Arbuscula
- 2"
lg..
Ti-unais
eirami
erecti,
caespitosi.
Folia
o'",i3-o"',2oX o"\09-o"\i4 lg., obovata aut elliptica subsessilia, basi rotundata aut cordata. Pedimcihcs o"',oi5 lg.,
cernuus.
ochroleuca. Stamina
sima. Bacca magna. Caro alba. Sentina nirra.
minora, concava,
Hab.
in
obtusa,
Araticu.m Grande
numerosis-
nuncupatur.
Piorei. Juiiio.
a cidade de
Cuyab, encon-
No
um s p com tronco,
solo um numero variado de
vi
todos se
queimadas
apresentam
hastes. No encontrei
nenhum specimen com fructos, porque comeavam a tiorescer
na occasio, porm affirmaram-me os naturaes que os fructos
so grandes, escamosos e quando maduros com a casca amarelloesverdeada, com a polpa branca e as sementes pretas.
Como o Marollo de Minas Geraes so tambm muito arom-
emittindo do
ticas.
Tive occasio
de tomar
um
licor
feito
do fructo dessa
espcie, muito
agradvel no s ao
folhas,
encontrou
notou
tendo-a
diferenas,
entretanto
isso
como sendo
entio
como a que
uma
se
mesma
variedade a que
me obrigam
segue
algumas observaes.
As Anonas segundo
muito espessas e
E' o facto
na que se segue.
Estas espcies apresentam uma transio para as Dugueda seco que comprehende a Anona tongifolia de Aublet
Rodrig-itesii e
tias,
notvel
seja
empregado em
Pind una. quer dizer anzol preto e pind yba canio depescar, dos indgenas.
Geo.
I'l.
1.
p.
27.
in
Tlic
Tr.iiis.
of
llie
l.iii.
a I.oco
o
na
professor Baillon
involicrata, diz
{*)
A.
AURANTIACA
erecti
Barb. Rodr.
Trunco humili
ccespitosi
foliis
pubescenti
oblongis emarginatis sessillibus
erectis glaucis a basi cordatis
ramuhs novellis, pedunculis
;
solitariis
extus brunneotomentosis
talis
bacca
umbone
pe-
minima
aurantiaca
acutissimo.
Tab. III.
X ""jO^s -o'",055
lg.,
tiaca,
areolis subtetragonis,
Ft
ucl.
Rio do
umbone
Pei.xe
et
accutissimi.
Coxip,
Caro
alba.
ad Cuyab.
ynnio.
saros ou insectos.
um
amarello de
de Araicnm do campo.
(*j
Ilit.
des riant.
I.
p.
Com
259.
ouro ou
cr
de
e as sementes pretas.
as espcies
laranja
Tem
conhecidas
bri-
nome
procurei
6
achar identidade, mas o resultado
foi
Anona phacoclados de
negativo; no a encontrei
nova.
como
Martius, que
cresce
tambm em
Novembro
Dezembro.
Aberemoa
Gen.
Aubl.
ABEREMOA FURFURACEA,
Trunco mediocri
var.
folliis
acutis.
Tab. IV.
Fruex
i^^-a""
ramosus,
lg.,
Folia
lepidotis.
o"',
10
cernuus.
lg.,
sepala o^jO 1 5
rainis
furfuraceis
adscendentibus,
o"',o7
X o^.o
'
lg.,
Bacca o",o7
X o^i^SS
g->
oblonga,
flava nidulant
flava,
X o^oi
sentina
in
testa alutacea,
obovato-compressa
ruminatum, radiis parallelis, corneum.
Hab.
in
campis propc
mmcupatur.
Rios
Coxip
et
do Peixe.
lo-.
carne
albtimen
Araticum
Genera Plantaruin
I.
p.
24.
mas,
comparando
com a descripo
do
notvel
botnico
(')
com
Estadode Matto
(Jrosso.
(')
em Santa
Comparandoa com
Cruz,
no
mesmo
jaire, v-se
pequenas,
branco-rosadas ou esverdeadas, com os fructos com a polpa
branco-amarellada e com o epicarpo amarello esverdeado. Coiisidero-a
uma
variedade
bem
distincta.
Levo a para o gnero Aeremoa, escudado no sbio professor Baillon ('), posto que contra a sua opinio sejam \L.\dlicher. De Candolle, Hooker e Benthan, Martius, etc.
Baseado, porm, nas decises do Congresso Internacion:il
Botnico de Paris, como Baillon, reivindico o gnero para Fuse
em
d'Aublet. Este,
uma
1775, creou
gnero
Aberemoa
(')
para
espcie da
Guyana Franceza, conhecida por Abereinu, denominando y/. Gnyauensis, mas conservou para a sua Pinaiua, o
de Anona loiioifo/ia, espcie que pertence tambm ao mesmo
gnero, segundo Baillon.
Cincoenta
annos
depois,
em
1825,
uma
Hilaire, para
porque, foi aceito, sendo levado synonymia a de seu compatriota Aublet. Entretanto o Abe7'C7noa tem o direito de priori-
Jhiis.
Mer.
(')
F.'or.
()
(ip.
()
l*)
Jlil.
cit.
i/ei
I.
Tag. 35,
t.il..
6,
7.
ume.
I,
pBR. 299.
/'l.inl.
lie
la
Ciiviiie 1
pag. 610,
l.ali.
245.
dade.
planta de que
me occupo
da seco da
A.
longifolia
de Aublet.
As Abereinoa^ ou
Diigiietias
so
e
esta
variedade,
como
disse,
meu companheiro de
devo o bom
Corra da Costa, medico
distincto.
sciencia,
que tanto
me
auxiliou.
10
Ordo
ANACARDIACEy:
MANGIFERA
Trib.
Anacardium
Gen.
ANACARDIUM CORYMBOSUM
dense
levibus,
foliosis
foliis
demum
pilosis,
decrescentis,
dense
strigosis, subtus
supra
Rottb.
caespitosis adscendentibus
ramulis
rneo,
R. Br.
L. March.
coriaceis,
ere-
pilosis, sessilis,
oblongis,
emarginatis basin versus cuneatim attenuatis, costa crassa
nervisque lateralibus cum venis numerosis reticulatis pictis,
losis,
subtus prominentibus.
losis
teretibus
erectis
Ramis
floriferis axillaribus
pi-
minores,
sepalis
pedicellis
lineari-lanceolatis,
qudruplo floribus
acutis;
pubescentibus,
ad apicem tomentosis
ad basin papillosis staminibus inclusis ovrio ovoideo;
stylo tenui continuo ovarium multo superante.
contortis, extus pubescentibus, intus
et
Tab.
Frutex
V.
nullo.
ramis
Jnflorescencia;
pilosis,
o'",i3-o'",o5Xo",75-o'",03
primariis
corymboso-capitatis,
corymbosis
lanceolatae,
acutae,
erectis.
o"',i-o'",05
bracteatis,
apicem tomentosa,
bractecs
pice
lg.;
extimis
o"",!
5-0 "",005
trichotomis
lg.
lineari-
extus
basi
purpureo-papilosa.
ptala inclusum
mcn
tia
anthera; flavicanti-albide.
lg., /^//j/'
axillario-corymbosae
tri-striata.
;
Sta-
cetera aequan-
jn campis prov.
Matto-Grosso, ad Serra da Chapada,
prope Rio da Casca. Caju do campo iticolorum. Jul. florct.
Hab.
11
mas, tomando-o pelo Anacardium humile de Saint Hilaire, que
j o conhecia muito dos campos geraes da provncia de Minas,
no lhe dei a principio importncia. Entretanto, sempre que
com
me
Tanto
isso se deu,
no comeo da
Com
nhece
resolvi
porque
exemplares, ento
colher
vi
que a memoria me no
se apresentava,
se avivou
que
florescncia,
que alguma
differena
dizia.
effeito,
bem uma
cteres
chama a
assim
ella
planta,
1876, tinha
lares,
atteno,
paniculas
terminaes e
esta tinha
espirito,
Cajueiro do campo,
foi
encontrado por
axil-
corymbos
sendo
passava pelo
St. Hilaire,
assim
os exemplares
ahi colhidos que serviram de typo para a classificao, entretanto Riedel tambm o encontrou em Matto-Grosso, na mesma
Serra
da Chapada,
me occupo
Dr. Engler, escrevendo a monographia das Anacardiaceas, comparando os espcimens dos herbarios, identificou os
Mineiros com o Mattogrossense, pelo que parece que os Cajus
de
Riedel.
tambm, muito, o A. pumique
him St. Hilaire, Caju rasteiro, que no me impressionou, e
que depois o estudando identifiquei perfeitamente com o de
Minas-Geraes,
tnicos.
onde
foi
elle
encontrado
pelos
mesmos
bo-
12
vidi
sacpe
Juijus
jVuctiJicajitcm
generis
speciem
ad.
verismiiliter
naiiatu
Jlori/erain
piunilum
St.
raritis
liL
rcle-
ratidani.
sovie oversight
By
Casheivn
litile
omitted
to
dry specimens of
Ihis nirious
(')
pubescentes
perior;
exteriormente,
poro que
e, que alm disso tem a base do lado interior como que pappilosa. Os estames so inclusos como o tambm o estylo e
feita
Sciencias
como sejam
grandes bracteas de 6 a 4 centmetros de comprimento, que
ornam a pniicula que maior do que as folhas e que caradifferenas acima apontadas
cterisa
o himiile.
No posso
inHorescencia
da
mesma
e na
estampa
(')
Phan.
Ih'I.
(')
()
Hor.
fras. Tal).
88.
T/ie
Ti.uis.
of thc
Liit.
Sory.
\',,1.
IV.
13
nicula. Compare-se a panicula de Engler com a inflorescencia
que represento aqui na Est. IV e ver-se-ha, que se o hiLiiiile
tem panicula, esta espcie no a tem.
um
facto no-
fructos
mandou-me
alguns,
hoje j so
simples,
com
inflorescencia
indefinida.
Comparando os meus
?
As sementes que recebi de Minas
No o creio e a forma da panicula me
eu enganado
seriam do occidentale'^
autoriza a isso.
devido ao
fogo
Resiste
volver para o
(')
14
O
renos,
A.
Occidenlale,
nas
restingas
que uma grande arvore nos bons terdo littoral torna-se rasteiro, posto que
Comparando
em
pcie
questo,
affasta-se
que decidam.
as autoridades
nova,
inteiramente,
as descripes
dos A. Curatellcefolhini St. Hil., natnim St. Hil., que Walpers,
quer no Repertrio, quer nos Aimaes Botnicos apresenta como
com nenhum
se identifica.
na synonymia
apresenta estas espcies brasileiras, que entreconfirmadas no Hortus Kewensis (') como est
tanto,
esto
Brasiliense,
(')
apresenta.
Quando mesmo
essas
de
bario
St.
que o
Hilaire,
Museu de
Paris no
permittiu
(')
Hortus Kewensis,
()
(')
Flor.
/-/um.
I,
Texl.,
p.
114.
e
Jalapii.
p.
28.
!...
15
LEGUMINOSA
Ordo
PAPILIONACEyE
Sub, ordo
PHASEOLE^
Tribu
Gen.
1.
Bth. et
Bth. et
D. C.
MUCUNA MATTOGROSSENSIS
utrinque argentio
villosis
mediocris
Rod.
Barb.
apiculatis
Foliis
pednculo
longo.
Legumine
naliter
costato, badio-hirsuto-velutino.
Tab.
Hook.
Hook.
Mucuna Adans
Stizolobium
Sect.
Endl.
curvato,
compresso,
longitudi-
VI.
o"',o8
o'",04
antice
lg.,
o"',030
o'",045
^Z-i
FolioLz o"',05
velutini.
sulcati,
terminale
oblongo-cuneata,
Pedunculi
villosa.
o"',02
lg.,
erecti, argenteo-villosi,
pice racemosi.
emarginatum,
baseos parvis
lg.,
longe
0.005
Ig--
recurvum,
inflexis,
o"',035
X o>020
ungue minuto.
multo mino-
Vexillum ovatum,
lg.,
Alce o'",038
auriculis
X o'"'004
falcatae,
Anthera
cartilagineo-rostrata.
oblongo-linearis.
Ovarium
hirsutum.
16
II Ali.
iii
7101101
ibns IniDiidis
propa Ciiyab,
yun.
et
ad Rio
in Prov.
Jul. JJoret.
sia
tambm
affluente
do Rio Cuyab.
turaes do,
se orijinou o efenerico
sei
qual a
cr
das
sementes,
17
DALBERGIE^ Bronn.
Tribu.
Santalaria DC.
Sect.
PTEROCARPUS PARAGUAYENSIS
subsessili contorti
tomentoso
legumine reniformi-oblongo,
Arboj',
ramulis
novillis
sita,
petiolulis
communes
tibus. Petioli
cor-
Fig. B.
VII.
Tab.
ala
o^.o-o"",
o'",oi7-o"',03oXo'",oo6-o",oio
acuta,
lg.,
brevi-api-
culata,
subtus
acuta,
centes.
o'",oi9Xo'")Oi5
Ig-,-
calyce
latis
acutis
Vexillum
petalis
diadelpha.
gumen
sessile,
o'",02Xo'",oi5
utrinque
st>'lo
dorso
Ovarium
breviter
connatis.
Stamina
villosum.
contortum,
Le-
convexum,
supra
pice
subessile,
mdium
reticulato-venosum,
lateris
superioris
monospermum,
tortum.
Semina
reniformia, rubela.
April. floret.
18
a minha chegada Assumpo, do Paraguay,
herborisaes, fui no dia 25 de Abril,
Logo aps
minhas
as
comeando
em companhia do
das
lagoa
da
proximidades
As aeuas baixavam
cidade a ver
alsfumas
a Yictoria
uma
rgia.
ala-
No
occasio de fazer
tive
percurso
em
uma boa
flor,
uma
colheita, e,
entre
e,
um
Plerocarpus.
As
d'este
plantas
reunidos
nymico
diversos
gneros,
em
e divide-se
Linneo,
por
1742 por
Dr. Otto Kuntze
o reivindica.
(')
Quinze
vinte
espcies
da America
Meridional.
Brazil
Uma
trato.
/'.
d'ellas,
Rohrii, Vohl.
fui
no Paraguay.
A forma dos
que
procurei
(')
Rev.
(')
y/or. B,,is.
Plnnl.
I.
p.
lyj
p.
I.
colhi
no
Amazonas, o
entretanto,
que
em Matto Grosso
que espcie
XV.
encontral-a
fructos,
ver
(=),
et
202.
pag. 266.
seria, visto
tambm
atteno, pelo
19
em
classificada,
Balansa que
nem
rentziance,
por vegetar
tanto
herborisou
Moore, tambm no o
e
antigas
animo-me
conhecidas,
aygenlittatt.
O Dr.
Spencer
viu.
consideral-a
espcies
Por
nova.
Dr. Tauberg
seces,
no
publicada pelo
Stipitati e SessUes,
assim
moderna,
(*),
nas
suas duas
Payagus, e
mais ou
tm
As
formes.
d'esta
flores
que tm
entre
Os
as
fructos
um
nervuras
uma
reniformes,
serie
de bursiculas
achatados,
rugosos,
scalari-
com
as
no
Encontrei-a
com
flores,
(1)
The Boi. of
LVIII. p. 44.
()
Sess.
Ann. of
tk Pilcomayo Exp., in
th:
Trans.
Prodrcmii
(*)
p.
II.
tambm com
maduros, porm no
(')
I.
como
pag. 419.
p.
III. p. 340.
20
Devo
seccos.
frente
notar
e para Michelli
(')
uma
porm,
uma
Chaco,
em
espcie
arvore
e
outra
o P. Rohrii,
Morong encontrou no
que
Assumpo,
que
fructos
floresce
em
so muito differentes.
I\ Rohrii\
occupa
porque
no
mesmo
autor e
nem
(>)
(')
me
foi
No
possivel
to pouco saber o
sei
se Parodi d'ella se
obter os trabalhos do
nome
indigena da planta.
21
C^SALPINIEAE
Sub-ordo
Bth. et
Hymenaea
et
Hook.
Hook.
Linn.
Foliolis glabris
1.
HYMENA^
CORREANAB.Rod. Foliolis
supra
giore
nitidis,
quam
Tab.
maximis,oblique
basi
inaequalibus
crasse compressiusculo triplo lon-
legumine
VIII.
6""
alt.,
coma
patula,
ramulis
foliisque
glabris.
minus
inclinatum.
o.^is
o^'"07 lg.,
crassum,
lignosum,
lateraliter
subconcava,
o, ""03 2
0^025
lg.,
testa
ssea, brunnea.
in campis ad Serra da Chapada prope Crrego Secco. Jatob DA SERRA incolorum. Jtin. fruct.
Hab.
Percorrendo
em Junho
em
me foram
sufficientes
para o
estudo.
Incompleto, como o exemplar que possuo, comtudo serve-me para diagnostical-o por ter visto e examinado as plantas
vivas.
22
At
hoje.
conheo
curtas
caracterisam os
pelo
por
oito,
espcies, est
em que
Entre as suas leguminosas, novas, no ha uma s hymeneae. Entretanto as chapadas de Goyaz se ligam s de jMatto
scientifica fosse
para
lierbori-
saes.
nos
cidos,
0,30,
lhana
porm
Courbaril,
23
me
Comparando
com nenhuma se
tural
espcie
identifica,
estado de
d'elles, publicado,
animo-me apresen-
tal-a aqui.
Foliolis villos-totnenosis
2.
CHAPADENSIS
H.
VIL
Tab.
Arbor
hl^.
nitido.
A.
coma
8"-io'"
alt.
inaequilatera,
o'",
pubescenti-hirta,
giunen
in
lg..
X o^jO? - o"'.o8
vellutina,
X o"'.03 -^"'jOSS
lg.,
coriacea, supra
pellucido-punctata.
Ig-
Semina
Lc-
o"',02 2
Testa brunnea.
campis prope
CAMPO
subtus
o'",o8 -o"',09
Xo"',oi6
Hab.
o - o'",
Ciiyab,
incolortim. Jun.
Fruct.
Esta espcie vulgar nos campos de Cuyab, que se esat base da serra de Chapada, encontrando-a tambm
s vezes no alto da serra. Em alguns logares uma arvore
tendem
pequena, mas
em
outros attinge a
uma
altura de mais
de 20
24
Com
as
Benthani descreve, no se
o professor
pelos motivos
j dados em relao outra espcie, presumo no estar esta
classificada e aqui a apresento como nova.
Depois da monographia deste notvel professor, no co-
pelo
identifica,
que,
que j em 1830,
St.
Hi-
M.
(')T|disse
Penso
le
savant
Bi-asiicr
Merdionalis,
quando assim suspeitava, pelo menos as duas espcies que aqui consigno e que so dos campos do Serto, no
a espcie de Linneo. No Valle do Amazonas os naturaes
tinha razo
O nome
jatob do
sul,
genas.
arvore,
sua etymologia F,
arvore de fructo duro
elle,
e,
ti,
fructo,
duro, yb,
at,
rt/,
dura
e yb arvore, ou arvore de agua dura ou de rezina. No Amazonas no dizem seno yataycica, quando se referem, propriamente, resina.
(')
Com
effeito as
Vovage
d/iiis
la
fim.
mesma
cousa, y-at-u
hymenaeas tm todas o
<lc
Rio df Jan.
el
elle
fructo
de Minas-Gfiae.
II,
)>
323.
25
PASSIFLORAE
Fam.
Endl.
gen.
ClRRAT.'E
Sect.
1.
D. C.
Aslroplicea
PASSIFLORA CAMPESTRIS
Barb.
Rod.
foliis
Frutex
ramis
coriaceis latissime
obtusis v. acutis,
ovalis
campanulatis
majoribus
corona;
triseriatce,
falcatis
mucronatis
filamentosce
tubo
faucialis
filis
lonsro-obovalis loneitu-
Tab.
IX.
Fruex erectus,
velutini.
o"",
10
alt.
i'"-i"',5o
csespitosus,
Pelioli
lg.,
velutini,
Rami
obtusa
V.
o^^jOS
acuta,
subtus opaca,
v.
-o^oSa
lg.,
teretes, viridi,
in
Folia,
velutina.
Cirri
deciduse.
minutae,
Stipulcs
o^^.ooZ lg.,
Fios
o^o
lg.,
expansas
o"',054
diam.,
extus
X o"".oo
epiceni
velutinus.
Sepala lineari-
dorsaliter
mucronata,
o'",02 5
viridia.
lg.,
apicem
falcati,
aurantiacei;
breviores,
seriei
com-
secundes
26
radii
minutis
externis
viridis
falcatis
incurvi,
radii
7iii>iii
tubo
viridi.
paulo minores,
puberulum.
Fructus
tereti,
Slyli compressi,
elongato-obovatus,
Sligmata
puberuli.
Scmina
arillo
capitata.
coriaceus.
flavus.
pulposo ad
apicem
Matto-Grosso.
Brasi-
trisulcatus,
compressa, oblonga,
bicornuto induta, testa argut granulata.
Hab.
in campis
liensibiis
Serra da Chapada,
p7-ov.
Jun.
Jioret.
em Cuyab,
no encontrei,
pelo
mesmo
pada, nome que vulgarmente lhe do, por crescer nos campos
da Serra da Chapada. Entretanto nessa mesma Oiapada encontrei uma outra espcie muito prxima P. Mansoi, com o
seis
estar
descripta
como
nova, baseado
Encontrei-a
em
Junho,
em
plena
florescncia,
nos altos
meio metro de
cila
trabalho
cila c aceita
27
viram para o estudo.
uma
E'
bella
de
espcie
flores inteira-
Granadilla
Sect.
2.
PASSIFLORA CURUMBAENSIS
loliis
lobis oblongis
basin
petiolis prope
biglandulosis pedunculis pefructu pyriformi raro subrotundo.
subaequantibus
villosis,
serratis
tiolos
subtus argut
acutis mucronatis
nitidis,
quinquelobatis,
Tab. X.
Fruticosa scandens.
cordata,
o^o
lg.
Rami
striati.
Folia o"',ii
Xo"\i35
Ig--
basi
Petioli
do
sitio
Puerto
Co-
Suarez,
Tamarindeiro,
pela
lado
uma
ver-
cr
dadeira pra.
Entre as espcies de folhas quinquelobadas no se
contra a de que trato que, vulgarmente, tem o nome de
e outras.
rahiytni, nome que tambm dado P. edulis
en-
Ma-
28
As
que
encontrei
nova,
porm depois
passiflora,
verifiquei ser
que
29
Ordo
CACTEiE
Endl.
Dick.
MALACOCARPUS HEPTACANTHUS
Barb.
Rod.
Caule
verticalibus
cnica
simis rigidis
marginalibus,
appicalibus
minoribus su-
(i)
vidi.
Tab. XI.
Catilis
cum
cephalio o^.oS-o^jOgXo'",!
tubercuhi;
o'"
,02
alt.,
obscure
lg.,
virides.
Cephalium
pertusum
lat.,
lbum
o'",03-o"',05lg.
Areolae o'",03-o'",04 diam., superiores lanugine alba obducte, inferiores demum nudse. Acidei 7, superiores o'",oi lg.,
laterales o"",02 lg., inferiores
o"",
35
lg..
Hab. in arenosis
et
prope
Cuyab,
Nos terrenos areientos ou pedregosos dos campos prximos cidade de Cuyab, e mesmo nos campos da Chapada,
da Serra de S. Jeronymo, por varias vezes encontrei esta
espcie em differentes
gros de crescimento. Infelizmente
vi em flor. Transportando, para este jardim, mais de
vintena de exemplares vivos, alguns morreram, escapando
comtudo alguns que esto em plena vegetao, mas que ainda
no floresceram. Transplantei os no mez de Junho e at esta
nunca a
uma
30
mas pelo estudo do
flores,
caule, creio
deste.
synonymo
como caracter
('),
e Baillon
Schumann
Dr. C.
distinctivo o seguinte
considerem aquelle
o separa e apresenta
Caulis pice tomento
(')
()
:
bm
In
'(
illis
sed etiamsi
tamen
diz
tam-
salutatur,
differentia
este
feito
caput plantee
in
essentialis
inter
ambo
vix existat
apresenta e se assim
caracter
no
est,
Com
ef-
fora o levaria
que De
porque, j no
descripta,
me
referindo s espcies
terminal-a
No
e no Echinocactus
Caracteriza
les,
bem
esta
sempre em numero de
(')
24,
(')
(<J
(')
Proilromus
()
Ann.
()
II, p.
boi. sysl.
//,
II.
141,
44.
p.
236
.-/
l.
461
///
do
31
so sempre grandes, com a apparencia crnea, durssimos,
recurvados, arredondados, com as extremidades mais escuras
e agudssimas. Os quatros superiores so muito menores e
so ainda
tambm
Invariavelmente
a caracterisa.
mameles so
os
dis-
em
IO series,
e creio
expedio,
raras
importncia ligou s
Bleo DC. e
menciona a Pereskia
apenas
Cactaceas, porque
nem fala nos gigantes Cereus Pcruvianus que cobrem os terrenos calcareos das margens do Paraguay. O Dr. Morong,
cactacea,
que o d como
f)
pcie
jardim
tambm
Cear com
brasileira e se
entretanto
nambuco
no
possue
um
soberbo
!>rnsses,
t.
112.
encontra
de
em
Frade.
Per-
Este
em
nome de Corda
ultimo Estado.
phalus, proveniente d'este
o anno.
(''J
Meridional e das
sendo da America
Floresce
quasi todo
Ann.
32
GENTIANACE^
Oi-do
et Schl.
Nov. Gen.
ALBA
Var.
II.
I,
id.
pag. 201.
in
Lindl.
et
Linnaa
Schl. ia
Callopisma perfolialum
I,
Mart.
Mart.
acutis,
Encontrei
serra da
na
Chapada a espcie
typica,
onde a
tambm o Dr.
encontrou
affasta
da
ei-ubescens
em
Silva
ter a haste
muito longa, de
i'",7o,
com
um
branco de
que entre as
leite,
com
D.
CYATHIFOLIA
tundis
basi
attenuatis
cyma trichotoma
foliis
obtusis.
Tab.
XII
Fig.
A.
o^.so
omnia ad tertiam
teres, pallide
viridis,
circiter altitudinis
partem
lg.,
'?
evanidis
33
percursa, margine lateraliter sub recurva.
Flores in
cymis
Pediinculus
rosei.
minori. Bractece
sursum
communis o"\oi
minores,
in
o"',oo8 alt.,
Calyx o"',oo7
lanceolatis dorso sub carinato, acutis.
cylindricus,
mdium tubum
!&
inserta,
o-^oo
lg.,
basi
dilatata,
majorase, laciniis
lg.,
antherae
stigma bilobum,
Hab.
rectus
o'",oo4
pedu7icdi partialis
pruinosae.
quadripartitus. laciniis
Corolla albo-rosea, tubus
limbus
lg.,
et
lobis
oblongis, intus
filamentis
sagittate,
flavae,
styhis filiformis,
glandulosus.
um
lavadas de
roseo-pallido.
espcies
as folhas e
dando primeira
Alm
disso
vista a
forma de
espcie
um
vaso cheio de
flores.
s no pice
quasi que terminaes, isto , posto que axillares,
a
2
a
haste
se
da
espcie em
4, emquanto que
apresentam
desde
a base
seus
os
cymos axillares, quasi
questo apresenta
da haste, at ao pice onde termina por um maior e corymboso. Se
bem que
as folhas sejam
tambm
glaucas, estas
so
34
do comprimento dos entrens, a ponto de ficarem estes occultos
pelos cymos lateraes, cujas flores os circundam. Ainda mais, os
caules que na erubescens so fistulosos, n'esta espcie no o so.
Espcie bem distincta no s pelo porte, como pela cr
no acredito que produzisse uma variedade, com caranova espcie. Variedade a minha a/ba, como so
cteres de
as pallescens
e cordifolia.
Poder-se-ha ver
bem
as
differenas
obra,
Linnaca, o seu gnero Deianira, sahindo portanto antes da publicao de Martius, que no podia mais inutilisar as estampas,
facto
de
Martius
35
ORCHIDACE^
Ordo
Maxillaria R.
Gei.
Lindl.
et Pav.
{Xyloiim Lindl.)
1.
MAXILLARIA CHAPADENSIS
conicis angulosis diphyllis,
basi angiistatis,
scapo
foliis
Barb. Rod.
Pseudobulbis
racemoso
multifloro
pseudobulbis
minoribus
intus
calloso
callo
trilobo,
lobo
intermdio
quinquelineato,
extus
ad
apicem tuberculoso.
Tab. XII. Fr.
o
B.
-
o^o
Pseicdobulbis
-o"',07
o^oO o"\55 lg. Folia super laete
subtus tri-nervata, nervis prominentibus, basi attenuata, acuta, o", 20
o",o8 lg. Scapo erecto, o"', 12 -o'", 15 lg.,
laxifloro.
Bratece lineariae, pednculo paulo minorae. Flores
viridia,
10o'",o
12
I
o -
contemporanei,
o"',o
Columna
lg.,
alba, incurva,
producta, antice
albi,
patenti.
plana,
o"\O07
Hab.
Ovaruiii
incurvum,
o^ois X
0^013 X o'",oo3
recurva,
tala
lg.
in arbovibics sylvis
wnbrosis
claviformis,
lg.
AntJiera
lg.,
inferne
dicto
longe
unilocularis,
glandulam lunatam
loco
lbum
Capo
sessilia.
secco,
ad
Explorando as florestas do grande Capo, no logar denominado Capo Sccco, encontrei ahi algumas orchidaceas, cha-
mando-me para
36
famlia repreN't'Ste capo tive eii occasio de vr esta
sentada por espcies do Rio de Janeiro, de Minas e do Amazonas. No sombrio da floresta encontrei muitos exemplares
n'este Jardim,
Na
ambas
nos
de comparar as
detalhes
llores
de
as espigas
Chapada.
Depois dos desgostos por que passei, com a minha malograda Iconographie des Orchidcs du Brsil, abandonei completamente o estudo d'esta famlia, a ponto de muitas espcies
novas me haverem passado pelas mos sem que eu as descrevesse.
se o
meu
amor que
espcies
com
suppunha que
occupar,
ellas
gastava,
novas descrevi
minha vida
por
ellas
lhes
me
existncia,
flores predilectas,
com
ellas
expuz minha
ellas distribui
ellas
tando as suas galas, conquistando gloria para seu paiz, fui desilludido, tinham de morrer na obscuridade, porque assin exigia o
Para que tamanho trabalho se no perque recusara a collaborao com Reichembach filho,
patriotismo brasileiro.
desse, eu
com
Kraeslin e outros
offerta pecuniria,
37
entreguei graciosamente o fructo de muitos annos de trabalho
ao sbio professor Alfredo Cogniaux que, j em cinco grandes
fascculos
tado
me
(').
da Flora de Martins, as tem publicado e represenque o governo do meu paiz negou-me, gentilmente
ses
premiers amours.
38
Gen.
Lycaste.
LYCASTE ROSSIANA
Rod.
Lindt
MATTO-GROSSENSIS
var.
Barb.
quum
trifoliatis,
aphyllis
ad apicem
bi-
lanceolatis acutis
apicem recurvis
Tab.
Pseudobulbis
XIII.
o'",07Xo'".05
o", IO
viridi,
lg.,
o ,015
acuta,
Ig-j
Bractece
vernicosis
invaginatae,
brunnea;.
lg.,
Flores
Sspala
recurva, plana, o'",03oXo'",oi9 lg. inferiora mao"',035Xo'";Oi7 Ig- Ptala o'",03oXo'",oi6 lg. La-
superiora
jora,
bellum
o"'
,025 lg.
alba.
Columna
Anthera
unilocularis, granulosa.
paria, caudicula longa, glndula lanceolata.
tina,
Hab.
In rboribus
sylvis
umbrosis loco
dicto.
Attrahido
borda
da
se
pada,
pelo
matta
ostentava
aroma da minha
do Capo
sccco,
um
bello
com
Capo
secco,
ad
Flor. Jjil.
Catlleya
no
Pollinia 4 per
Pnnceps
alto da
pendo de
(')
que
Serra da Chaflores,
que se
(')
Minas
Gcrnes,
de Citlllna dolosa.
39
de
temperatura
sem
contrei,
a espcie
me
occupa.
Transportados
em
flores,
que
floresceram,
Julho
um
magnificas flores de
Procurando
desconhecendo a
a
para
cleterminal-a
Rositana
Lycaste
4 gros, penetrei
que
ptria.
do
colleco
vi
professor
Tendo
Sr.
Roife descreveu
sido
remettida
Warocqu,
em
de
em
1893,
Florena
Mariemont,
ahi
floresceu.
Posto
se
afastam
sem
pellos
com
o,3oXo'"?oi5 de
comprimento.
As
O
de
com
os lbulos redondos e
grandes pellos, quando o da minha espcie nada disso apresenta. Outras differenas ainda apresenta que facilmente sero
vistas pelos detalhes
No descrevo
que apresento.
aqui
as
folhas
porque so semelhantes s
a atteno para um
espcies,
dos pseudobulbos. Estes depois da queda das folhas,
apresentam no pice dois espinhos em forma de unha de
mostraram a sua
gato, excessivamente duros e pungentes, que
das
outras
chamando apenas
caracter
Tab.
I.
1
Anona macrocarpa
Galho com
folhas,
2.
3.
//.Anona Cuyabaensis
2ab.
Rod.
Barb.
de tamanho natural.
A.
Uma
Barb. Rod.
flor,
1.
2.
Uma
3.
4.
5.
Tab. III.
Anona
A.
Um
B.
Um fructo
Tab. IV.
A.
tamanho
idem.
com
galho
Aberemoa Jonasiana
Um galho com
natural.
Barb. Rod.
flor e fructo,
de tamanho natural
5-6-7.
8.
Uma
9.
Estames e
10.
II.
12.
Tab.
V.
A.
tamanho
idem.
galho
com
flores,
Rod.
de tamanho natural.
3.
4.
Calyce, idem.
B.
1.
2.
natural.
natural.
42
5-
Uma
Uma
do lado
ptala, vista
interior,
idem.
8.
9.
Estame
6.
7.
dita,
Dito
10.
Tab. VI.
estril,
muito augmentado.
idem.
frtil,
MucUNA
1.
Galho com
2.
3.
Aza, idem.
4.
Carina, idem.
5.
Estandarte, idem.
folhas e flores, de
7.
Estames, idem.
Ovrio e estylo, idem.
8.
9.
Parte interna
6.
Vil.
A.
Hymen/Ea
Uma
folha,
Semente
1-2.
Tab.
do lado
inteira, e
tamanho
Foliolo, de
2.
Aza, idem.
3.
Carina, idem.
4.
Estandarte, idem.
6.
B.
Tab.
tamanho, natural.
natural.
Tab. VIU.
A.
inferior, de
1.
5.
HvMEN^A
Uma
Um
CoRREANA
fructo
Barb.
maduro, idem.
Semente
2.
inteira,
idem.
Uma
flor
Rod.
de tamanho natural.
1.
B.
natural.
10.
7a/'.
tamanho
folha,
gavinha
Barb.
e fructo,
Rod.
de tamanho natural.
tamanho
natural.
i.
Sepala,
2.
Ptala, idem.
3.
4.
Semente,
5.
Semente, idem.
com
43
Tab. X.
Passuloka
A. Galho com
folha,
B. Fnicto, como
Tab. XI.
Malacocakpus
B, Planta, de tamanho
1.
natural.
natural.
Espinhos, idem.
Tab. XII.
2.
3.
Corolla, idem.
4.
5.
A mesma,
6.
.^pice
7.
8.
Maxillaria
Tab. B.
Pseudobulbos, folha e
flores,
1.
2.
de tamanho natural.
3.
Ptala, idem.
4.
5.
Tab.
Barb. Rod.
idem.
3.
Ptala,
4.
5.
O mesmo
de
face,
idem.
9-10.
costas,
muito augmentadas.
Alierenioa, Aiihl
furfiiracea var.
Amherstiene,
Bth.
Rod
7
21
IO
R. l!cr
IO
Rottl)
brasilien^e.
))
corymbosiim,
II
curatellaefoliuni,
11
1)
mediterraneuui,
naiium,
occidentale,
liarb.
Ilook
et
ANACARDIACKAE,
Anaoardium,
Joiasiaiia.
larb.
St.
14
IO
I\od
Hll
14
12-13
Vell
14
Hil
St.
Liii
St.
pumilum,
Und
llarli.
14
i3-'4
II
Ilil
Lin
AiKiiia,
Rod
Barb. Rod
aurantiaca, Barb.
11
Cuyabaensis,
fitrfuracea^
11
Guyanensis,
11
II
longifolia,
St.
Hil
Aub
4-8
Aub
Rod
II
macrocarpa, Barb.
muricata Linn
II
phacoclados, Mart
punctata
II
ANONACEAE,
Ju^s
.Vraticum
II
du cainpu
grande
II
II
Astrophoea, D.
da Serra
2
25
Cactaceae, Endl
29
Caesalpineae, B. Ilook
Caju do campo
21
II
10
II
rasteiro
Cajueiro do
10
campo
Caltleya Princeps,
Cereus
Pemvianus
Barb.
Rod
32
35-38
11
Caia lU fiaUc
Cyciiocbci
larb.
KuJ
"
cvatliiiolia,
cnibesceis, Cliuiu
II
llari).
viir.
3-
Kod
3-
alba
Schum
Ilil
St.
Diiguetia,
'7
<
Cliiiiii
Discocaclus
3"
Daluirgieae. Hruwn
Dcianini,
31
I'a^s.
lliui^il,
3- "34
32
30
bracleoiia,
Mart
7~^
30
Hchhwcactus
GENTIANACEAE,
Lind
32
Gkanauilla
27
Guanabani
Ilyincnaea, Lind
21
23
Kod
Rod
II
Chapadensis, Uarb.
"
Correana, Barb.
21
II
courbaril
2224
24
campo
23
grande
da Serra
22
21
22
24
"
24
Jatahy au
Jatvb
lio
Jutahy a
mirim
II
puroraka
LEGUMINOSEAE,
EndI
Lycaste, Lindl
Rossiana, Rolfe
II
Mangifkra, March
Malacocarpus, Salm.
Dick
Rod
Maracuj da chapada
M
de raio
11
de sapo
15
39
39
39
10
29
>
29
2
2
26
Marakuy-mi
Maxillaria, R.
Kod
Chapadensis, Barb.
squaleis
35
Kod
>
35
36
11
MaroHo
Mucun&
3
31
16
Mucuna, Adan
27
Pav
15
macroceratidcs
>
IJ
35
Ij
>Ki.:iillMCKAK,
Lindl
I'u>>bi:lura,
I.in
l'ags-
canlpe!^lri!>.
Coruinbaeibis. Karb.
Gibertii.
A/iinsfli ntjr
Passiu.okeak
Ruit
>:
Kod
Grah
l.indl
D.
Phasioleae, Bth.
et
Pereskia Blto,
Ijarb.
Hook
25
25
27
28
20
25
\\
15
PinaoH
),
PinJ una
II
I.in
1,
17
Indicus Willdn
ig
Michelii Briuon
20
17
18
yl'<t
Plcrocarpus,
Paraguayensis,
Rohrii, Vohl
Sangue de Drago
Santalaria,
D.
Slizolobiunt,
D.
C
C
Barb.
Rod
11
ig
17
II
15
Vutahy
24
24
Vutaicig
TalDl
BarL.Rod. des.dap.nal.
MOM
MACRO CARPA
BarL. Rod.
Tat.n,
ANONA CUYABAENSrS
BarL.Rod.
Tatlll
ANOM
AURANTIACA
BarL.Rod.
Tab IV:
ih
/i
10
2
V,
'
/-^
'',^r
K
^art
Roi
th
cr^V
y,
/,
'^'
Ia
>i
'A
des dap.nat.
ABEREMOA JOMSIANA
Barb.Rorl.
,.
12
Tai.V
^art.Rod. des.
dapuat.
AMCARDIUM
CORYMBOSUMBarL.Rod.
TaiVI
'f
Tai.vir.
B.
Tat.VIII.
Barb.RocL. desap.nal.
HYMENAEA
CORREAKA
Barb.Rod.
Tal).
IX.
Bart.Rod.
cies.
dap.nal:.
PASSIFLOM CAMPESTRIS.5arL.Rod.
Tab.X.
~~*ii
*iSS55
Bart.Ro.
lQs.
dap.nat.
PASSIFLORA CORUMBAENSIS.Eart.l^od.
Tal)X[.
MALAC00ARPU3 HEPTACANTHUS
Bart.Rod.
Tal^XII.
A.DEJANIR
CYATHIFOLIA.Barb-Rod.
B.M/vXILLARIA CHAPADENSIS
BarL.Rod.
Tab.XIII.
10
1
\:
^-
>
J
Barb.Rod.
fec. at-.nat.
PALME MATTOGROSSENSES
NOVAE VHL MINUS COGNITAE
C^UAE
descripsit
collegit
J.
el
iconibus
illustravit
BARBOSA RODRIGUES
Physicarum
Scienttarum
et
Anthropologicae
Florentiae, Societatis
et
Fluminis Januarii,
Rio de Janeif^o
Typograpliia LETJZI^ST&ER.
8704-97
i8g8
etc.
Friburguensis
'^T*!^
^3-^
t^jlfit^^*-^^
y"
:^i^-eu.=^,/$:^
-^
yZ
PALMAE MATTOGROSSENSES
PALMAE MTTOGROSSENSES
NOVAE
V1:L
MINUS COGNITAE
q_u AS
descripsit
collegit
J.
iconibus
et
illustravit
BARBOSA RODRIGUES
Physicarum
Scientiarum
et
et Massiliae,
Anthropologicae
Florentiae, Societatis
NISVv
et
Fluminis Januarii,
YORK
ttOTANtCAU
jRlO
DE JaNEIP^O
Typographia LETIZII^rG-ER
8704-97
1898
etc.
Friburguensis
INTRODUCO
AO LEITOR
^^?f^i)
OM O
genas
bem
fim de
e
do norte, s
littoral
valle
me
do Amazonas,
faltava
correr o
sul,
e conhe-
como
certo o
Alm do
fim
puramente
floras.
botnico, outro
me
obrigava a
o do estudo comparativo do
abaneenga, conhecido ahi por guarany ou karany e no norte do
Brazil por tupy, ou lingua geral, estudo este que ha bastantes
demorar-me nas
annos tambm
terras paraguayas
me
Em
nihil,
VIII
muitos via-
Francia,
que
por
Gaudichaud
estudos de Lindman.
nico
parte d'ella Luiz Riedel, botnico de firmada reputao,
escapou, depois de ter atravessado Matto Grosso e o Par.
que
Autor da EnumeroHo das substancias brazileiras que podem promover a catorze. /Sj.
IX
segundo affirma o
opinio do finado
Baro de
Melgao
Augusto Leverger
),
Se no
descrevo estariam
algumas
scientificamente
das
plantas
que hoje
determinadas,
por quanto
algumas so referidas, pelos nomes vulgares, pelo Sr. Hercules
Florence, que foi desenhista da mesma commisso (2).
Como
Grossense
dos
a flora
se ligue
do de
misso
dio,
por
dando-se
uma prova
(1)
Rev. do
(2)
Cp.
cit.
Inst.
p.
Hist. Geogr.
355.
Braz.
t.
38, p. 337.
outro botnico da
mesma commisso,
sendo
iam
ahi
colhidas, iam
sendo
serem determinadas.
remettidas
(da Europa)
metade,
novos
encontram
se
espcies
novas
dous
gneros
(i).
No podendo assim
brazileiros
ou
dos
colher
botnicos
informaes
estrangeiros,
em
trabalhos
estipendiados
pelo
plantas
da commisso, e ahi
no
encontrei
espcies.
Quanto
trabalho.
s palmeiras de
hoje, quasi
sem
Paris.
Portanto o resultado, que aqui apresento da minha excurso botnica pde soffrer alguma modificao, se o meu amigo,
Dr. Lindman, publicou os seus trabalhos, o que eu ignoro
mas
creio
que
teria
companheiro de expedio.
Em
ter percorrido a
(1)
Relatrio apresentado
ilc.
des central-btasilianiselien
Siaates Goyaz.
1S95,
XI
rescencia e os
campos estavam
ou
pelas
destrudos
queimadas,
seccos,
extensas regies.
descrever
tambm o
Marchant
Liinean
of
tany
of Loncion, sob o titulo The phaierogamic boMatto-Grosso expedition i8qi-<^2, afim de que no
Socieiy
the
fosse dar
coberta
telegramma
classificada.
Por
planta pelo
isso,
mesmo
apenas
botnico des-
pedi, por
por intermdio do Exm. Sr. ministro da Viao, ao
cheguei
nosso ministro
me
(l)
Cuvab.
Esta serra
fica
mar
e a
xir
depois a recebi e passando logo a estudal-a cheguei ao resultado de me considerar feliz, porque poucas foram as dicoty-
ledoneas
que
perdi,
s monocotyledonea.
N'essa obra (pags. 498-500), o Dr.
Moore
trata
uma
de poucas
sem
,
agora posso
Tranquillo,
da
minha
dividi
expedio, que
em
a7iica,
Pla7i(ce
Mattogrossenses novcB e
novos.
Sendo
hoje
de
maior
comeo a publicao.
Ordena-me a justia
trs partes
Palnue
interesse
esta
gratido,
Costa e
que
familia,
por
ella
meu reconhecimento
auxilies
pelos
Relao bo-
ao Exm.
Mattogrossenses
escriptor, na misso
este
desempenhava.
no ser o fidalro acolhimento, as
facilidades e as in-
proporcionaram, to
hospitaleiro, nos
Seria
campos da Chapada.
injustia e falta
XIII
aqui o nome de um outro Matto-Grossense que, compenetrado da sua alta misso, soube dar valor a este insignificante
dando-lhe
trabalho,
publicidade,
fazendo
assim
com
que
Murtinho.
II
Seja
me
dizer ainda
permittido
de que
florestas
Giquitib,
virgens,
me vou
occupar.
hmidas
em que
existem
se levantam as
tudo avassallar
mas,
cips,
rseas
Essa
desapparece ante as esbeltas palmeiras, que, naturalmente, sem auxilio ou sem apoio, so acclamadas as rainhas
a Dea Palmaris.
das florestas e dos campos
tanto,
No tm
ellas
tariamente rainhas do
Ellas
do
solo,
mundo
vegetal.
uma
Symbolisanclo
a
eterna,
gloria
rej^nao
sombra
XIV
do
de
s^lcbo,
suas
symbolisam tambm
palmas se recolhem
Se
meio
no
da vegetao
pinas
frio
florestal soberana,
nas cam-
imprio.
sol cresta, a terra scca, a
mata, se
desapparece
conservam comtudo o garbo,
humidade
linhagem.
Se s
ainda
ve^es
assim
se
graa,
de congneres e
as
em
outras
mostra
do mesmo meio, mas, na disposio de sua fono soffrer e algumas se apresentam isoladas,
ostentam
lhagem,
altaneiras e graciosas, destacando-se das companheiras para
mostrar a sua fora e o seu imprio. Humilde, apresenta-se
dos
efeitos
entretanto
palmeiras
irando
sempre
at
pequenina,
sempre
se
escondendo, che-
fructos no solo de
Da
que se alimenta.
sua
modstia
nasce,
que
tem
cunho
da
distinco,
belleza. e
XV
crescimento, a
fora
da folhagem
o
quebra
d'elle,
orgulhosa
com toda
fria,
fina
cresce
Vussara, que
acima
quando o furaco
a elegncia, e
e o desgalha, esta
sua
resiste
esbelta
mesma
rei
das florestas
Guyana
vida,
como
chamam
as
Ingleza.
So
isca
livra
ellas
paredes que os
que os privam
as
sal
para os diversos
palha
com que
se
alumiam
cera,
suas
utenslios,
com os
seus
fructos
palmitos e at lhes fornecem remdios para seus soffrimentos e doces para seus bailes. No ha familia vegetal que tanto
offerea ao homem. Quanto no sofreria o pobre e o viajante
seus
se no
fosse a
com suas
folhas
?!
e
a
Pela
sua grande
utilidade
entram
nas
lendas de
quasi
todos os povos.
Barracas que se levantam sobre duas forquilhas, feitas e cobertas
(')
palmeiras, principalmente do gnero Attalea.
de folhas de
XVI
da riqueza,
sol,
Se no paganismo reverenciada, no Christiaiiismo abenoada. Quando Maria pelos desertos do Kgypto andava foragida, levando Jesus, menino, em seus braos, foram os fructos
de uma palmeira que lhe mataram a fome, e foram as suas folhas
lhe deram abrigo, pelo que seu sagrado Filho a escolheu
para o symbolo da salvao eterna, declarando que com as
suas palmas faria a sua entrada triumphal em Jerusalm.
que
Plutarco
diz
existir
um
no
que
em
sey
tambm que
D tantas e necessrias
relao s palmeiras
que d a sesta parte. E' por isso
:
arvore
tem
supremacia
sobre
todos os
outros
ve-
getaes.
Esta
famlia,
nobre e
;
foi
distincta. viveu
preciso que
obscura
entretanto
um membro
dos
mais pro-
eminentes,
tambm da
ella se encontrasse,
Brazil,
com
soberanas
das
mattas.
Ruiz
Appareceram Blume,
principiaram
ento
ser
procuradas
Pavon,
outros.
com
As
inte-
resse.
Da
sia, da Africa,
da
Oceania
da
America sahiram
XVII
sempre com
offuscando
mundo,
os seus dotes
as
outras
plantas que, com as suas bellas flores e com seu aroma, prestam-lhes homenagem a fim de melhor realar a supremacia
que
lhe reconhecem.
As palmeiras do
flora
primeiro. Dediquei-me ao seu estudo, e n'estes 25 annos, lutando com os maiores sacrifcios, devassando as mattas e os
as
campos,
tanaes
serras
as
desfiladeiros
sede e a
fome,
e o furor
dos
vargens
exposto
afrontando
indios
Amazonas desde
os
varejando
sertes,
intempries,
pancurtindo a
percorrendo
affluentes
Eu
(I)
Ccnera
et Species
Palmuium, MDCCCXXIII.
de
Martius, o
XVIII
mim encontradas
todas por
e estudadas nos
logares
(2),
em que
existiam
i.oii
classificadas
minadas por
elevar a quasi 1.200, sendo um tero d'essas espcies pertencentes ao Brazil. Pelos ltimos trabalhos esto j determinados
n'alma ver
porque
at
doa-me
1872, tinham
individuo
famlia,
colhi specimens.
Perguntar-me-ho, talvez, os
incrdulos, os
partidrios
se
no
(1)
confrontastes
Vide
rclao
das
nenhum
herbario
europeo?
traballio.
XIX
apresenta, abriguei
fructos, apreciei o
me
debaixo de suas
aroma de suas
flores,
tambm
soffri
dia vir
vez direi
Perguntae
por minha
isso,
Wawra,
Index Keiuensis
todas essas auctoridades que representam a Inglaterra, a Allemanha, a Itlia, a Escossia, a Blgica, a Prssia, a ustria e
a
quando creou
che
Toccasione
palma
col
nome
(i),
dei signor
ou
Dr.
Wawra
esta
faz
auto-biographia
J.
conoscitore
nico braziliano
paese
vos
Frana
Beccari,
von
referencia
fameux palmo
especiaes
me obrigam
desculpa.
Ao
Matto Grosso,
assim
fui
(i)
Malpighia.
(2)
Morren
et
Anno
recebido por
desgostos, que
me
exprimir-me.
:
I.
p. 38.
fizeram
eu,
com
novas, que
no
XX
respiguei
preciseis
nas plagas
um punhado
de palmas
possuimos.
Estas palmeiras ides conhecel-as folheando as paginas d'este
livro.
Vale.
em
de Setembro de
PALMAE MATTOGROSSENSES
Ord.
PALMAE
Mart.
COPERNICIA CERIFERA
et XXIV. et Hist. Nat.
Plant. III. 243.
bach.
Symb
Les Palm.
p.
Walp.
ac flor.
Ami.
bot.
syst.
283
241. Drude Flor. Brs.
Argenl.
p.
the
V. p.
Siy ; Grise-
Wendl.
III.
p.
II
Ke)xh.
in
p.
N. York Acad. of
547,
t.
Scienc.
VII. p. 245.
do Rio Paraguay,
formando
e.xtensas
Carand.,
pelas
florestas
margens
de milhes de
exemplares.
Pde-se dizer que quasi toda a regio do Chaco (i) exclusivamente occupada por ella. Encontra-se de todas as alturas,
vivendo socialmente. Milhes so derrubadas pela industria e
de
Palma colorada
Paltita itcora.
Pahna
que
se distinguem
pela
cr
dif-
Entretanto, pelas
ferenas que estes estados apresentam tambm na folhag^em, o
l)r. Morong
considerou-as espcies distinctas e conservou o
nome de
C.
alba. blanca, e
C.
lubra colorada.
Carand, que a mesma Caniaiba do Cear e do Maranho, imia das palmeiras que por si s fornece ao homem
tudo quanto precisa. Entretanto no Paraguay s empregado
carand
foi
para Carnaba
pela
pronuncia tupy o
tambm
arvore.
fructo
desse
nome
d que sempre
fba ou
7iba,
arvore.
Carandayba ou
Noticia
na
Macedo,
sua
Mtjnoria
sobre
pags. 281, do volume 4." (nova serie) do Auxiliador da Industria Nacional. pul)licado em 1S56, e que deve ser lida,
pelo proveito que pode tirar d'ella a industria de Matto
Grosso.
O nome
siliensis
Carand
applicado
tambm
Trithrinax Bra-
Grande do
Sul.
Dando
Fam.
LEPIDOCARYEAE Mart.
Mauritia
Gen.
MAURITIA VINIFER.A
Orbign. 20.
t.
f.
ij et 21.;
t.
L.
LXII.
f.
III.,
p.
in
834; Wendl.
Flor.
LXJII,
f.
iii
Kerch. Lcs
III.
tambm
com
uma
effeito
donde
lhe veiu
j fazem Mirity.
liquido,
das grandes
tambm o nome
utilidades
scientifico
d'essa
de
palmeira e
Muitas
vinifera.
e ridos,
arvores
sempre junto
se
um
osis
Com
no
effeito,
nome de Arvore do
viajante do que Ravennalla Madagascariensis, porque esta s contem nas vaginas de suas folhas o
deposito das aguas pluviaes, emquanto que a palmeira brazileira contem em si um reservatrio prprio para todo o anno.
Geonoma Wd.
Gen.
GEONOMA CHAPADENSIS
caespitoso denso annulatus.
petiolo
quam
foliolis
Caudex
Barb. Rod.
Foliis
foliolis
majore,
gracilis
requaliter pinnatifissis,
jugis,
extimis mi-
noribus, tribiis falcato longissime acuminatis cum uno alterove uninervi intermixtis lineari-aciiminatissimo. Spadix pa-
niculatis
foliis
breve
nutas
Ta.
Caudex
I.
2"'XO''"o-5
Folia
10
vagina
12
annulis
Ig-.
^'"oi
o,"'
15
inferiore
concavus, foliolis
i,"
petiolus
lg.,
o,'"55
o,"'!!
lg.,
9
12
1/30
10
distantibus.
atroviridia
lg.,
lg.,
10
\o.'').
nervis,
(Ang.
60.)
50.),
supe-
(Ang.
{Kvg.
super
lg.,
uninervis,
nervis,
nervis,
se
lg.,
o,"'7o
o, '"50
o,5oXO;08
mdio
inter
o, '"04
contempornea,
Spal/iis lan-
namomeo
in
infra folia
basin
ratni
2
in
tomentosis.
una eademque
evoluti
o, ""13
lg.,
19
furcati,
laxe
longe
o,"'25
pedicellati
o, ""27
lg.,
interstitiis o,"'oo5
ginato. Flores
inferiores
inserti,
superiores simplices
masc.
diametruni
rami
aequantes
et
alveoli
emarsepala
nutissimis fimbriatis
ad
lg.,
mi-
aequilongo
Jlor.
faem. non
vidi.
Baccae ignotae.
Hae. rarior
iii
1.
Prov.
Matto
204.
I.
I.
Vista, tirada do natural, dos Dons Morrinhos,
Chapada, mostrando o itamb, onde foi encontrada a Pindova.
Poro do espique de tani. nat.. 3. Uma folha, muito diminuida. 4. Spathas
ExPLic. Tab.
na
n.
serra
da
e espadice,
mentos
de tam.
nat..
5.
cinco
e antheras,
vezes augmentada.
8.
vezes
Ptala,
augmentados.
oito vezes
7.
Sepala,
vista
Fila-
de lado, oito
augmentada.
no se parece tanto com a G. paniciiligera de Martius, foi levada para a synonymia d'esta, o que no faro com esta, cujas
folhas se assemelham na disposio dos foliolos, com as
G. Gastoniana, Wittigiana, Brognarti, Dcsinarestii?
Entretanto para quem as conhece de visu, no logar
que naturalmente crescem, nada tm de commum a de que
occupo com as
No
citadas.
em
me
No
o prurido,
porque, merc
Vem
porque n'esta
familia,
tenho sido
Encontrei
esta
espcie
denominado Morrinhos, na
um
profundo ilamb
cobria
um
conhecida
(')
lindo regato,
vulgarmente
por
Pindobinha.
Em
Julho
E'
florescia,
De
ity
cortadas a prumo,
como
paredes.
itainb.
Pedras
2.
G.
altssima
remote
annulatus
foliis
foliolis
longe petiolatis,
trijugatis
plurinervis falcato-acuminatissimis rarius linearihus uninervibus iiuermistiis. Spadix i)aiiiculatis folliis mullo brevior
omnes
divaricatos
minutissime
filiformes
mucronatos,
al-
Tab. II.
Caudex
4 5, '"40X0, "'04
elatus, gracilis
lg..
Folia
lg..
contempo-
atroviridia,
vagina
o,'"25
lg.,
o. "70X0. '"'O
mdio
10 nervis, (Ang.
10 12 nervis,
superiore 0,60X0,"' 12
0,^13
utrinque 12
o, '"12 lg.,
0,65X0, "'13
(Ang.
30."),
utrinque 9
o, '"14
lg.,
30"),
utrinque
lg.,
(Ang. 48.). Spadices o,"" 20 o, "'23 lg., cinnamomeotomentosi pedunculus compressus, erectus, asper, o,"'20 lg.,
nervis,
rami 20
inferiores
arcuati,
o,'"20 lg..
supremi
longe
simplices
alveolis
;-rt-//!/V
pedicellati 3
in
o,"M
lg.;
furcati,
fere
interstitiis
longa,
foein.
ad
oblonga
non vidi.
basin
attenuata,
concava
subacuta,
in
diam., atro-
ad Serra da Chapada,
Prov. Matto
violacea.
HaI5. in silvis
Capo
secco,
Folhas
de
Tab.
II.
um mesmo
muito diminuidas.
3.
i.
n.
exemplar,
Spalhas e espadice,
7,
com
iVuctos,
iiat..
raro,
iam.
(/.
/.
<.
e c rarssimo,
nat.
4,
e 6
polymorphismo das
apresentando
ciiligera^
folhas notvel
em uma
soqueira
na Geononta
patii-
exemplares que
em uma
tando
formas de
s soqueira trs
folhas,
das quaes
commum
no typo
e
b e
trijugadas,
mas no
se confunde
citei,
secco,
crescia
em
luz pelos
com
soqueiras, de longos
claros
fructos,
que
das
as
zonas.
Das
cestos de
folhas se aproveitam
farinha.
os
naturaes
para
forrarem os
CENOCARPUS DISCOLOR.
lindricusgracilis
nudus
Barb. Rod.
foliis distichis
Caudex procerus
cy-
subscrispatis, petiolis et
basi latssima brevissim vaglnante, abrupte angustatls longibus, follolis per 2-6 aggregatis oppositis vel alternis suberectis
et deflexo-pendulls linearlbus vel late linearibus acuminatis
supra nitentis subtus glaucis. Spadix ferriigineo pulverulentus fere maximus, ramis longissimis supra pedunculum
sbito deflexo-pendulus rectis ad apicem attenuatis, petalis
masc. oblongis acutis concavis.
Tab. III.
Caiidex 8'"Xo'".i5
o"',03
Ig-.
contem-
pornea
in
arcuata;
comam
vagina lanceolata,
lg.,
lg.;
petiolo super-canaliculato.
lg.
rachis subtus convexa, bifacialis, supra sub-concava. versus
apicem
acuminatis,
rugineo-tomentosa,
lineari-lanceolata,
o"". 70
1"'
atroviridis,
superne
exteriora
decidua,
i"'Xo"',oi
superiores o, 30
1.-)
supra
mdio
nervo
foliolis inferiores
carinata;
X o"'.55
i'",io
longe
o"'j45
nitentis,
satis
prominulo
o"'j20
lg.;
glaucis,
robusto.
Spatha
foliis
dense
dispositi,
masc.
scpala
fer-
lignosa.
ferrugineo-tomentosa,
spadix infra
lg.,
subtus
interiora
lg.,
mucronata,
o", 50
40
mdio
lg.,
o"" ,01 5
acuminata,
lanceolata,
lignosa,
o"',50
o'",
minima,
insertus
o"'.50 lg.
destituti.
lanceolata,
non
vidi.
ad basim
Bacca' ignotu.
biloba;
gcnninodio
\.x'\^\Ao\
fccni.
Hab.
in
silvis
do rachis da
III.
5.
cortes
dez
Spathas,
novas.
Uma
7.
oito vezes
seis vezes
muitissimo
diminuido.
Mostram
Porte
I.
incolis deiioniiiiata.
um
foliolo
do
transversaes
vezes
flor
de tam.
peciolo
diminiiidas.
6.
nat..
(4)
Uma
4,
do
nat.
a,
/;,
rachis,
poro de
Uma
2.
tam.
um
9.
Ptala,
vezes augmentada.
Uma
de tam.
ramo, cora
10.
8.
J,
e.
nat.
flores
Calyce,
Um
estame,
11.
augmentado.
oito
augmentado.
poro
3.
erguiam, a
tichus)
em forma
fronde
bella
lembrando-me saudoso das bacabeiras (Qi. disdo Par, e admirado de ver em zona, clima e altitude
Corri para
ella,
apenas espadices
com
flores.
No
palmeira.
tinha
fructos,
Observando-a cu.idadosamente,
seu habitus, e comparando-a com a que a memoria me perpetuava das tantas que vi em diversos lugares do Par, achava
differena, e
perguntei a
mim mesmo,
ser
R. taravipnbo
com
os
natural
confundir,
como
se
e no se identifiquem.
Os meus desenhos da
Ql. disticJms
so feitos
em
1872,
10
Pa/meium, quer nos dos Genera, a de iiao representar a maneira
pela qual se inserem os foliolos. A disposio d'elles e a rma
um bom
caracter.
Comparando, porm,
de
rncia
cor
differente,
que
foliolos
Urude
CENOCARPUS
Ciiiit/ex
excelsus,
6m_i2>Xo',22
/'oliis
orispatis,
congesla,
gracilimus,
lg.
lo
15 dense
lg.
9"
ulrinquc ob-
3" 4
conan-
giiste,
lg.,
saturate viridi.
scuro viridis.
Spalha I",30
o, 60
I"
lg.
gracilimus
fusco, minor, supra pcnduluin brcvem sbito ramificatus, ramis striclis apiccm
versus attenuatisrectis, o" ,50
Spadix
Ig-
10 dense con-
lg.
Foliolis
anguste
lanceolatis,
acuminatis, per 2-6 aggreo" lOlg.,
gatis,!'" Xo':OS
super obscure viridis subtus
vere glaucis.
Spihn
lg.
Foliis concinnis
gesta 4-
lg.
Foliolis lineari-lanceolatis,
Xo^jOa
excelsus
Cnitiiex
Rod.
B.arli.
6-8Xo-,iS
Ig-
concinnis 15 dcnse
Foliis
gesta
lg.
X o, 05 6
discolor
TaraiTipabo Mart.
distichus Mart.
m.
Ig-
Flores
ina.sc.
tusa.
Floris niasc.
ptala
lanccolata acuta.
])etala
tripartilo.
Siamina demidio
fila-
mcntis
lixa.
brcviler Irilobata.
lanccolata
acuta.
iillierii
tala,
corolla, fda-
liberis.
11
Peio quadro comparativo se v bem as diflerenas. A baQT. disliclms de Martius, se estende at ao alto Ta-
cabeira,
pajs,
hoje,
nome de Pind ou
t7ieira
verdadeira, o que no
mais
do
que a
traduco
da
No
como no os
vi
um
ponto de interrogao.
desfiladeiro onde foi achada encontrei
n'esta espcie
mais de doze
da Chapada.
villa
12
Sr.
a palmeira
fica
dormem em algum
caso.
Se a Pindova
tambm
foi
vista
vista por
pelo
Dr.
lustre
porque
graphia
em uma
Jlliiteira
aos
altos
Geraes,
(I)
at
em Minas
bella forma
Anno
II.
1S97, Fase.
3.
pag. 576.
de
13
Cocos
Gen.
Linn.
intiis
Endocarpio lapideo
alhiinifii
inonospermo,
gibhoso,
tequabile
Mart.
(1823) par.
tab. 88.
XCII.
p.
j\ai-l.
in
Malpi^kia
Ann.
boi.
syst.
Drude
S23.
p.
5,
I,
Orbig.
p.
5,
1847
823.
planl.
Wencll.
Keiu,
1882
p.
419,
II,
95?
P-
III.
II.
I,
324.
in Kercli.
pag.
III,
19.
tab.
289. et
p.
Wendl.
Flor. Brs.
Jllarl.
127,
p.
Nat. Palm.,
Hist.
sysL,
II
Etinm
Rcp. R. G.
Flor. Brs. III, p.
Mart. Palmei.
30 C.
Palm., 240.
Hook.
in
Palm.,
Kunth.
321.
p.
Becc.
et tab.
Walp.
Nat.
Hisl.
boi.
Cocos AUSTR.\Lis
f.
III,
Walpers Anu.
Hook.
241.
Drude
241.
tab.
et
Palm.
ni Kerch.
p.
VII.
p.
p. 286.
Ill,
226.
I,
p.
Les
420.
in Reporl. R. G. Keiv. 1882 (1884), p. 72. Beccario in Malpigthia I fase. VIII. pag. 26.
Morong. Planl.
coll.
in
VIII. (,893).
in
p.
Drude
gent.,
ift
p. II.
III,
in
pag. 412.
.*
Drude
Becc. Malpigh.
/ J\lart. Fl.
1879, p. 283.
p. 419, tal,
n.
p. 72.
Becc.,
Cucos
Boi.
in
f.
Scien.
245.
pag.
Acad. of
XCIII.
in
Brs.
I. fase.
III, p. II,
21 ??
Cocos GERiB
b, c et fig.
Rod.
Barb.
Palmiers, p. 27
6,
a,
f.
b.
6.
in
Protest.
tab.
(1882).
app.
physiogn.
Drude
p.
et
43.
(1879).
tab.
Ill,
f.
Les
5
a,
Malpigh.
I.
p. 28.
14
Cocos
ACROCOMioiDKS
YIII,
Dridc
n."
pag. 28,
Drucle
Cocos MAKTiAN.\
Alaii.
in
LXXX\'II,
Giz. in Mar/.
et
III
J>r.,
in
|).
Malpigh.,
II.
\'I,
23
Fl.
Becc.
III.
f.
Fl. Br.,
III.
p.
II,
pag. 418.
I y. Froutispicio.
'Ja.
I,
(7.
Cir.ab.
A.
Tau. IV.
ExiT.ic.
A'
3,
3,
B'
Fructos do
a.
mesmo
Fiuctos do
a.
mesmo.
B.
C.
E.
Baba
Porte do
de boi do
Ayres.
D'
a.
(5
cachorro de
Santa
7 a.
7,
Catharina.
F' 4,
Porte do Coco de
F.
Fructos do mesmo.
a.
Porte do
1.
IV
de
racliis,
A.
tam.
I,
nat..
a,
2,
/',
2 a,
I
-,
d.
meio e extremidade de
um
foliolo,
tam. nat..
talas,
10.
vezes
inteiro.
18.
12,
13,
augmentada.
fera.
fecundada,
tam.
nat..
11.
4.
tam. nat..
Sijatha
7,
8 e 9.
A mesma,
inte-
P-
duas
vezes augmentada.
duas
Flor
Fructos
14.
16.
Sepalas,
Ovrio,
versalmente.
mim
a espcie acima,
mais
vulgar
do
Brazil.
do
dos
como
a espcie
mas no encontrando descripo que quadrasse a nenhuma das es[)ecies, com grande sorpresa a tomei como nova
e como tal a dei com o nome de C. Gerib. Tive razo para
isso, apezar de me admirar como sendo to vulgar no Rio de
neiro,
15
chegada de todos os botnicos, nem Martins
Janeiro, ponto de
nem nenhum
razo simples,
a descripo de Martius foi baseada na descripo feita por Chamisso, nos terrenos salitrados da Ilha de S. Catharina, pelo
que comparada a mesma descripo e os detalhes com os indi-
em Minas
Geraes. no possvel
a identificao.
que cobrem
as mattas
as ilhas
do
littoral,
os campos
do
que o meu
C.
C.
morpha.
Ayres
(C.
cujos fructos tm
Sul, (C.
Datil Mart.);
nome de
Ib-pyt,
uma
s espcie
Cocos Romanzoffiana
cando o habitus,
e os fructos,
pcies distinctas
quando o no
tem
feito
so.
As descripes feitas para uma variedade no se identificando com outra, occasionou essa grande synonimia. Posso garantir esta assero
em
todos
porquanto
os logares das
especial atteno
em
republicas do
me mereceu
Sul
que
percorri,
16
ellas
estudar a causa
e procurei
concorre
hmido ou
argiloso,
salitrado
secco,
Os
ou
no.
Vi
individues
vi
enxarcados
o cho.
vi
folhas;
os
altaneiros,
vi
tambm
terrenos
mando
altaneiros
argillosos
barrigas
e grossos; nos
Catharina, encontrei for-
salitrados
de
S.
em Montevideo,
vi
tornarem-se de tronco
nas
chcaras,
tomarem uma
praas onde
fino,
achei-
a terra boa
bem adubada
vi
tronco sempre
tronco,
pequenos, oblongos, redondos, allongados, agudos, obtusos, fibrosos, no fibrosos, muito ou pouco
mucilaginosos, com o epicarpo muito fibroso ou quasi pellicular_
fructos,
estes
grandes,
apresentando
inunutavel
Vi
um
caracter,
exemplares com
foliolos
disvaricados
folhas
com
com longos
pen-
pectinados
foliolos
17
logares em que expontaneamente crescem e reconheci que todos
no so mais do que variedades.
iiaiurc,
se prova o
affirmo.
que
Em um
que
trabalho
soffri
rectifico
seis espcies
Em resumo pode-se dizer, pelo que observei, que o C. Romanzoffiana nos logares hmidos e alagados torna-se barrigudo
em baixo, nos lograres arenosos e salitrados em cima, nos hmidos
e selicosos
no centro, tornando-se
montanhosos e seccos e
finos
intitulado
gnero, tendo-as
pude organisar
visu as
visto
plantas
Cocos Linn.
de que se compe este
o C. Drudei Becc,
vivas, exceptiiando
a ligeira chave
re-
Orenoco
Em
(I)
Becc,
Spruce, do
o piyrophylla Mart., da Bolivia.
Matto Grosso encontra-se o Cocos Romanzoffiana nos
o Chiragia
da Columbia, o Orinocensis de
I.es
et 27.
18
alagadios de
cultivados de
no
Nioac,
sementes
encontra se
exemplo,
Rio Cuyab e
d'essa
em
em algumas
outros logares j
Em
localidade.
Cuyab,
mas
chcaras,
ahi, j
por
em
forma tronco
alto,
aspirao do
ji'
2u
passou ay'
fructo.
em
por-
Na estampa IV
como
os fructos, que
Geraes, Paran,
S.
Paulo,
S.
Catharina,
Matto Grosso.
Levei todas as formas descriptas como espcie para synoCocos Rouianzoffiana de Chamisso, por ser a mais
nymas do
Entretanto o typo d'essa palmeira no o Cocos Rouiandeve-se considerar como tal, as variedades que tem o
zoffiana,
do espique.
detalhes
da
variedade
Matto
Grossense,
que completam as
19
SVAGRUS
Sect.
A.
intits
Endocarpio lapideo
monovitaio,
alhianem (cquahih
monospermo,
AKUM
2.
COCOS CAMPESTRIS
tab.
f.
87,
III,
Walpers
284.
p.
et
I,
414.
Hook,
Tab.
bot.
V,
sys.
Drude
823.
p.
Mart.
in
II,
Eniun.
F.
III,
Wendl.
Br.,
72.
p.
121,
p.
Plant.
in
III, p. II,
Becc.
p. 22.
VIII,
VI.
et
Porte
ExpLic. Tau. V.
Kunth.
in
fase.
I.
Malpighia
324.
Ann.
p.
do
Coco da serra, de
Minas
Geraes, muito
dimimiido.
Tab. \l.
de
uma
I.
espadice,
tam. nat..
tado.
Ptala,
6.
tados.
8,
9,
com um
folha,
10.
Flor macho,
4.
duas
vezes
17.
tam. nat..
augmentada.
tam. nat..
foliolo inteiro,
nat..
11,
e 13.
12
19.
Commum
Ptalas.
14.
Ptala vista
tam. nat..
16.
Fructo
e o endocarpio.
18.
Endo-
das serras de
e ovrio,
Poro do rachis
ramo de ura
E->tames,
7.
Androceo
15.
5.
2.
Rachis e
3.
Minas Geraes,
Tudo de
tam. nat.
S. Paulo,
No penetra
limpo.
Tomam
pelas florestas
se
afasta para o
campo
a fronde, ora
nem
ou
tomam
a forma
espiralada,
ou curvam se
como
serpente.
As vaginas das
facilmente se destacam.
folhas so
cobertas
20
folhas mais
os
natiiraes
denominam
depois
porque
isca,
d'elle
cr de
ganga e
servcmse para
accender fogo.
Encontrei nos campos de Ciiyab, e nos da serra da Ciia])ada, principalmente perto dos rios S. Romo e da Casca,
ontle abtnulam a formar mattas, nos taqiiaraes (Chusqueas).
Tem
destacando-a
que,
Endocarpio lapideo
inlits trhntiato,
>
3.
PETRAEA
C.
Na(.
I,
III,
n.
1009
App.
p.
in Mart., Fl.
Phatyphylla Drude
426. Drupa enduviata
".eis
X "".'S
in
t.
9,
2.
f.
Brs.
Ill,
p.
p.
n.
p.
Les Pahniers,
et
45
I.
se ver da
Walp. A)ui.
290
324.
Wendl.
V,
823,
367.
Drude
Palm., p. 241.
tab XC\^1I. fig.
verdadeiros
et
p.
4.
dos
como
AKIRV
Palm.,
p.
ella,
diam.,
in
p.
et Hisl.
boi.
in
II.
in
sysf.,
Kerch.
p.
245,
P/of.
p.
II,
29.
ovoidea vel
III
subrotunda
acuta.
Expi.ic.
e
do
iam.
Tam.
\'III.
4.
semine excavata.
MIL
Tab.
Y\o\
I.
Porte
muito dimiiniido.
2.
Porte do peciolo
com
Iructos,
augmentado.
21
6,
c 8.
tam. nat..
Ptalas,
tam.
fem.,
tam. nat..
nat..
17.
mesmo,
9.
13.
Androceo abortivo
vezes augmentado.
21.
12
11,
e ovrio,
Fructo inteiro.
19.
cortado
transversalmente,
tam. nat..
20.
18.
10.
Flor
Ptalas,
Os mesmos, duas
mostrando
as
trs fachas,
tudo de
tam. nat.
Esta espcie
foi
encontrada por Alcides d'Orbigny na
Thiao, provncia de Chiquitos na Bolivia e descripta pelo sbio Dr. Martins. Achando-a em Minas Geraes,
no alto da Serra da Tromba, pro.xima ao Rio Sapucahy e
Misso de
S.
encontrando
Martins,
nhado
que, no
j-ipestris.
differena, na
considerei-a
porte,
com
identificao
Palnietmn Orhignyamini
Mais tarde
nova
lhe
descripo de
apresenta dese-
impuz o nome de
de Martins.
que me occupo
Como
nos
em Matto Grosso
esta espcie
da
Chapada, coinpletamente
occulta pelas grammineas, com as quaes se confimde inteiramente nas cabeceiras do Rio Coxip, prximo ao Engenho
;
em
Burity
fructos
maduros em
Em
depois
o
geral
quasi
fins
Esta
de
mesmo
as
chuvas
e a dos fructos
ou
formio;as
surgem
alofumas
superfcie.
vezes
cobrem
terra.
Tem em
em Matto Grosso
o nome vulgar de
cacho
e
Karany Haryb,
y, pequenino, qu'' foi o
nome que em geral os caipiras me deram.
Cresce tambm esta palmeira nos campos de Goyaz, onde
geral
Haryry, do
tem o nome de
22
uma
i.
muito
Porte
com
S|iathas e espadice
3.
diminuiilo.
fnictos de tam.
14,
8.
Sepalas.
6, 7 c
5. Calyce, duas vezes augmentado.
10. Flor fcm..
Estames, quatro vezes augnientados.
15
i6.
Ptalas.
17.
Androceo
21.
ii,
12
tudo de tam.
racliis,
macho,
tam. nat..
Spalos.
13.
18.
nat..
Os
e ovrio,
Flor
4.
tam. nat..
9.
Poro do
2.
iiat..
Fructo.
19.
20.
K UATKRKMA
4.
COCOS COMOSA
f.
I-II.
Spreng.,
III. p.
plant.
Hook.
in
Syst.
284 Drude
Rep. R. G. Keiv,
OrbigJi.. p.
tab.
166,
f.
COMCSA Wendl.,
ghia
I,
fase.
Tab.
Ind.
YIII. p.
1882,
Kunth.,
t.
88.
Einun.,
III, p. II, p.
410.
p.
svagkus
Nat.
Hist.
134
V. Wendl.
it.
p.
142.
in
II,
Palm.,
III.
p.
292 e 324,
.svagrus
Kerch., //w., p. 257.
Becc. in MalpiPalm., p. 382 ?
in
23.
n.
17.
rn.
em
do Rio
Vi entre milhares
destacavam
com
elegante.
23
Vulgarmente tem
por
rob Karany,
que
um
dizer
quer
cacho,
talo,
espadice,
palmito,
e rob amarTO.
No
uma
se
outra espcie
Minas Geraes, principalmente nos que marginam o Rio SapuTromba e Aguap, que o Cocos
oleracea
quando os ps so novos.
geral as crianas quando encontram um p novo o
cr,
Em
arrancam
comerem
para
pequeno
palmito,
que
doce-
amargo.
A
a de
solitria,
Encontrei
em
verdes,
uma
folha
de
tam.
comprimento.
6,
em
palmeira
4.
nat..
Um
I.
3.
ramo
Portes
trs
10.
Flor
da
Gariroba.
14.
augmentadas.
18. Androecio
augmentadas.
tam,
nat..
20.
trs
fachas
1.
Estames,
9.
vezes
inteiro,
flores e fructos
Poro do rachis de
tados.
com
questo,
Junho.
Corolla.
15,
16
nat..
17.
12 e
Ptalas,
13.
Sepalas,
duas vezes
mostrando
as
mostrando
externas.
22.
de tam.
24
Os
nomes cm
Cocos
Gen.
Eu
Sect.
A
Endocarpio
albumem
c os
cm
itlico os
dos syttonimos,
Linn.
Dr.
Cocos.
acquabilc.
Caudex
Arilcury.
:[:
adoptadas
mcdiocris.
Gynomicranthac.
Fructos mooospennos.
I.
Cocos
CAPiTATA
(C.
Mart,
2.
C
B.
BRiosPATHA Mart.
(C.
Fructos
Ititti/i.
:[:
:|:
5.
3.
scinsoPHYLLLA
Man..
4.
Dridbi
Bcc.
n-edJellii Ht.)
a 3-spcrmos.
Blumenavii Hort.),
6.
Ocriv.
7.
Caudex excelsus
Gynomicrantha:.
8.
C.
RoMANzoFFiANA Cham.
Australis
(C.
Mart-,
Ccrib
Barb. Rod.
Sect.
A.
Endocarpio
SvAGRUs Mart.
lapideo intus
Caudex procems.
AfttiHn.
Gynomacramha;.
9
Cocos CAMPESTRis
.
Mart.,
10.
YiTAY
Mart..
11.
Avivtj.
Acaulis.
Gynomicraniha:.
12.
C. ACAULIS Dr.,
13.
fiprrmtn.
Rod)
14.
C. ckaminmolia Dr.
Caudex mcdiocris.
Gyuomicranth%.
15.
(Syttffrus
cocodcs
Ss
^i
-A
Mart.),
C.
16.
'ftir-rntia.
coronata Mart.
Caudex
(C.
Cartnerii Hort.),
17
excelsus.
Gynomicranthx.
18.
Cocos
(.'tiAT
71.
-rt
19.
fwttrtrifroha.
C. uLKKAtRA. Mart.,
C.
iihiziovn.
Caudex
ao. C. speciosa.
Gynomacrantha:.
liumitis.
GynomicranUix.
23.
C. flexuosa Mart.
25
=4-
eiegantissima
Hort-, G.
Martiana
Gl.).
25.
C.
D. Endocarpio sseo
-Arikuryroba. Caudex
mcdiocris.
Gynomicranthae.
26.
Rcd.
O O
Barbosa. Caudex
procerus.
Gy nomacranth a=
27.
cocos Btc.)
so
que
ellas
conhecidas
levados para outras espcies, por individuos que no as conhecem bem, ou no so naturaes dos logares.
26
Cocos
Linn.
Ku Cocos
1.
2.
Mart.
Cocos capitata
C.
raes)
leiospaiha
Barb. Rod.
Nikury (Bahia)
C. schizophylla
5.
Paty (Goyaz)
Buti (Rio Grande do
C.
6.
Buti
7.
8.
3.
4.
C. criospatha
Sul)....
C. cdorata
(Santa Catharina)
Mart.
Drudei Becc.
Mart.
Barb. Rod.
C.
Datil
Paty
C.
(Buenos Ayres)
l'ind
Romanzoffaiia
Cham.
(Assumpo)
(Bahia)
Santo)
SvAGRUs Mart.
9.
Akum
(Matto Grosso)
Coco da
serra
(Minas
Ge-
C.
canpcstris Mart.
'
raes)
10.
11.
12.
Ariry
(Matto Grosso)
C.
Yulay Mart.
de
C.
pioophylla Barb.
Mart.
C. peiraea
Rod.
27
Mart.
13-
C. acaiilis,
14.
C. giamiiiifolia
Pyririma
S-
Pererema
...
Uapcrema...
Yat
16
Dr.
Amazonas
C.
;
t-
syagrus Ur.
C. coronata
Mart.
17
18
Jar-rana
19
Piipunha-rana (Amazonas)
C.
20
C. speosa
Barb. Rod.
C. oleracea
Mart.
C. coinosa
Grosso)
21
22
(Amazonas)
Mart.
C. ccqualorialis
C.
Chavcseana
viacrocarpa
Barb. Rod.
Barb.
Barb.
C. jiexuosa
24
25
C.
insignis Barb.
26
Arikuryroba (Pernambuco)
Paty (Rio de Janeiro)
C.
arikuryroba
C.
Mikaniana Mart.
27
C.
Rod.
Mart.
23
Rod.
Weddelliana Wendl.
Rod.
Barb. Rod.
28
Gen.
DIPLOTHEMIUM
DIPLOTHEMIUM LEUCOCALYX
1.
III,
II,
[i.
pag. 429
431.
Mart.
Dnide
XCVIII.
tab.
f.
Flor. Brs.
i.
p.
t.
Tab.
86.
IX fig.
A.
Drude,
rumb
socialmente
e nos das
queiras, nos
Tem
vulgarmente
Guryry,
uma
abreviatura
pelo
ou
de
nome de
Guaryry,
haryry,
Coco de vassoura
corruptella
quer dizer
de
cacho
pequeno.
Burchell,
do
tambm
a encontrou nos
Sul.
Tem
pestris
o porte
mais
desenvolvido do que o do
C.
cam-
Mart.
29
pouco se desenvolvem, pelo que modificam tambm os foliolos.
Nos campos da Chapada apresentam no porte um aspecto que
uma
dir-se-hia
2.
CAMPESTRE
D.
76 et 78,
tab.
Anu.
boi.
syst.
Drude
242.
p.
in
IX fig.
Tab.
Mart.
Hist. Nat.
in
palm.
Ill,
II,
p.
III,
109,
p.
p.
290. Walpers,
in
Kerch.
Palm.
tab.
XXIII.
p.
432.
B.
da Chapada,
logares
com o D.
leicocalyx.
Tem
ahi o
ficao
de
Os
Os
naturaes
empregam
Janeiro,
Rio
Goyaz
Bolivia.
rachis,
com um
Diplotcmium
2.
leucocalyx
Dr.
Poro do
i.
3.
Spatha
duas
Flor macho, tam. nat..
5. A mesma,
vezes augmentada. 6, 7 e 8. Sepalas. 9, 10, 10 a e 11. Ptalas. 12. Estames,
tudo duas vezes augmentado.
13. Filamento e anthera, quatro vezes augmen-
e espadice,
muito diminuido.
tados.
Flor
14.
16.
21,
22
2.
antes
da
antliese.
15.
17,
A
18 e
Sepalas.
20.
Corolla.
tadas.
7.
feni.,
4.
23.
Ptalas.
6.
Ptalas
24.
de
frente
de
costas,
duas
vezes
augmentadas.
8.
Filamento e anthera de frente,
quatro vezes augmentados.
Flor fem.,
tam. nat..
10. A mesma, duas
vezes augmentada.
9.
Estames,
quatro
vezes augmentada.
droceo e ovrio,
13.
An-
30
Desmoncus
1.
DESMONCUS RUDENTUM
tab.
14 et 26.
Kunth.
in
Tnd. Pahn. p.
I,
p.
Mart.
Mart.
Palm. Orbign.,
in
Enutn plant. V,
V,
1.005,
Drude
243.
p.
819.
in Flor.
p. 819.
Wendl
Brs.
III,
p. 48,
Walpers
Kerch.
in
p. II. p.
305.
Tab. X.
Pelas
Rios
dos
margens
Paraguay
S.
Loureno, nos
terminam
unhas, que
attingindo,
continuao
como grandes
estirando-se
para
cips,
no
a quasi
lado
do
s
rachis,
arvores,
o cimo d'ellas
como
n'esse
feito,
palmeira
geral,
emprego que
mister,
porque
mais
flexvel e
cip.
E'
trei
commum
no s no Rio
D.
CUYABENSIS
Barb. Rod.
em
le-
foliolis
oblongis, acutis
aculeis
magnis
portantibus,
^jugis alternis
flagello
quam
utrinque 2
costa duplo
breviore
31
spinas e basi gibbos inferiores foliaceis siiperiore subulatis
5
jugis armato. Spatha exteriora longe envaginantia sub
fiisco-tomentosa
ridi
brunneis
aculeis
minimis
vi-
rectis hr-
rida.
Spadix foliis triplo brevior, longe pedunculatus, pednculo supra spathas aculeos minimos brunneos rectos per
Caudex
o'", 01
aculeis
in diam..
patentes
/v^/zV?
periores
o^,\^')>((fp'^\^.
o,45Xo'",05
H AB.
ad margines
fliivii
n.
lg.,
mdio
o'",
exteriora
Spatha
0,40
14X0"", 40,
lg.
su-
interiora
o"',,28,
ExpLic. Tau. X.
fig.
Ciiyab.
^.
A.
Estames
Massambar
Florei
incolurniii.
220.
vezes augmentada.
lg..
Junio. Herb.
2.
pedunculi
v. deflexis o"", 04
7.
i.
3.
e antheras,
4.
Ptala duas
6.
Anthera,
calyce e a rorolla.
Tau. XT.
I.
tamanho
natural.
pelo rio
Cuyab
que procurava.
determinada.
Da
moiicis
mui
Tem
reofio
Matto-Grossense
riidenhim
differentes.
Exame
comparando-a com
leploclonos
de
so
conhecidas os
Des-
32
Poderia apresentar aqui as differenas que encontro comparada com as da seco Eu desmoncus de Drude, cujas espcies
so acajitliospailuCy mas, torna-se suprfluo ante a descripo
e o desenho que apresento na Est. I\^ Tendo-a como nova
aqui a apresento, e os mais autorizados que decidam.
Com o nome de Unibaiiiba, vulgar a todos os Desmoncus
em Matto
trou o Dr.
Grosso,
e d
prxima ao D.
riidentuni.
Mart.
(l)
Phanerog.
boi.
33
Guillielma
Gen.
Mart.
GUILLIELMA MATTOGROSSENSIS
excelsus
armatus
horride
annulatus,
10-12
foliis
Caudex
Rod.
Barb.
solitarius
iii
enternodiis
contemporaneis
longis arcuatis crispulis infra albidis, petiolus alho tomentosus aculeis brunneis minimis dens armatus, rachi albo-
lateraliter
3-4
arum
consociatis
secus
margines
et
mdio
nervo
Caudex
XII.
io'"-[2"'Xo"'.>
lg.,
o'",oi, aculeis
apicem
o"\02
0.08
lg.;
mdio
Ig-?
o". 60
margines
minentibus
folia
marcescentia,
incurvo,
secus
superiores o"',35Xo"'o' 5 'gdensis ornatis, nervo mdio utrinque pro-
Xo"'30
setis
lg.
;
Flores
ventricosa.
spatha
et
dnipae
coccineae
ignotse.
Rio da Casca
in silvis prvna:vis.
H.Ai;.
montibus Capito
in
mr
ad Serra da
ExPLic.
peciolo
do
Tab.
XII.
rachis,
i.
ia.
tamanho
b.
natural.
2.
c.
d.
e.
Cortes transversaes do
um
foliolo
tamanho
natural.
364.
34
Nas
em Nova
da qual os indios mUito se utilisavam nSo s para seus instrumentos de guerra como para o seu alimento, visto como a
madeira excessivamente dura e os fructos muito saborosos
e substanciaes,
B(ich-is
Dr.
e,
Martins
viu
Amazonas,
comtudo apresentava outros que se affastavam, pelo que creou
ella
para
Guillielnia
gnero
speciosa.
Guillie/ma,
Mais
tarde
Eram
On
the
it
is
que
do Amazonas at s fronteiras do Peru e da
vi
Bolivia,
nunca a
a similar
uma
(1)
J'a!m
(2)
Palma Amnionica
Irees
distinctas
35
raias
ahi por
emigrao se acclimou.
a felicidade de mostrar que no Brazil tambm
o gnero, porque na minha expedio ao Estado de
Tenho agora
existe
Matto-Grosso,
Amazonico
a G. speciosa.
acima das arvores visinhas, onde pela sua belleza tudo dominava.
Infelizmente no apresentavam nem flores nem fructos,
mas, a
meu
lado estava
um
guia,
as
folhas e
sem
os fructos, perguntava a
mim mesmo,
estarei
que
De que
conhece
tucum, respondeu-me.
pitangas
do tamanho
de
um
36
bastou me para ver que no se tratava da Ceryva
porque esta tem os fructos amarello de ouro e so
da forma e quasi do tamanho de um ovo de gallinha: Drupa
isto
boliviana,
forma
no
-Se
flores
nem
fructos
comtndo offereciam-me
algumas
me
tinha
vi-
guiar.
seu
tm
na base
graciosamente
quenas,
uma forma
tucum
ou
so cobertos de
tom<;nto branco e
in-
nada na
int<trna,
Em
pcies
(nucro)
de
vez
conhecidas
de
ser
sfto
mais de
acuminadas, terminando
centmetros.
tias
es-
em uma ponta
Todas os aculeos so de
um
os
entrens
parte cortical,
em
que
se no v a
as folhas
37
em numero
so
de lo a 12 e no de 6 a 10
o pednculo
de
os
a 6
so dispostos em grupos de 3 e 4 e no
os fructos so coccineos e quasi globulosos e no
a mais de 2 centimetros e no aurantiacos e quasi
mesmos
attingem
do tamanho de
Estas
um ovo de gallinha.
differenas so constantes
que encontrei.
Breve terei
em
todos os exemplares
occasio de completar a descripo, pois escomo fructos que me devem ser remettidos
no
flores
s
pero
de Cuvab. e mais tarde d'elles darei noticia.
38
Gen. Bactris
1.
INFESTA
B.
Jic(i.
t.
B. major
et 2-]
III.
II.
p.
pag. 359.
dos
rios S.
Romo
tambm em Goyaz, no
Weddell, com o nome de Coco
contrada
em grandes
mesmo nome
brios.
Dou
tada, afim
aqui a descripo que apresenta Drude, na obra cique se compare com as que apresento das minhas
MAJOR
Caudex
pirq. 2 m. aitus
tiolus et
nomiullis
longissimis
pedunculus
aculeis atratis
cinnamomeo
ramos
cc.
pc-
vestita
6 umbclviolaceo-
BACTRIS MATTOGROSSENSIS
alt.
setosics
sparsis
acideis
aculeis
costa
(Sub specie).
Barb. Rod.
Caudex 34 m.
vestitus.
foliolis
3 jugis
aproximatis
oppositis oblique acuminatis. Spatha, o, 25 lg., oblonga
acuta- mucronata incurva aculeis atratis minimis adpressis
complanatis
sparsis
armata,
Tab.
Xm
Jig.
B.
89
Caudcx 3 4'"Xo"?05
momeo-tomentosus,
armatus. Folia
o"', 07 lg.,
caespitosus,
infra aniiulos
aculeis
contempornea,
o"",o
lia/is
lg.
atratis
"',6o lg.
inaequaliter
spars aculeis,
/^/Z^/?
lg.
Spalha
exteriora lincari-lanceolata, tomentosa, interiora longe vaginata, o"', 30 lg., dein fusiformi aculeis minimis o'",oi lg.
atratis
tenuibus
appressus obtecta.
Spadix
o'",35
lg.,
in-
non
vidi.
Drupa oblonga
atro-violacea,
o'",
04X0, 02 5
lg.,
Hab.
225.
lg.
faltando
inteiro.
2.
um
Calyce.
fig.
B.
Spathas
pedao, e espadice.
3.
Fructo inteiro.
i.
4.
exterior e interior,
Casca e Cabral, quer em baixo, quer em cima da serra da Chapada, a espcie em questo, sem flores, porm com fructos
maduros, no mez de Junho. No havendo trabalho algum mais
moderno, sobre
esta
famlia,
na Flora
Bactris infesta de
varie-
40
Comparando-a com
seu
Selectanan
(ed.
de
Drude
a descripo
de Jacquin, do
280 Est. 171
original
Atiiej-icanarum, a pgs.
Stirpinm
MDCCLXIII)
cita
major e mesmo no infesta as folhas so igiialmoUe pinnaou em grupos pouco espaados ; os ramos do espadice
ctris
tisectas
so
em numero
culo hirto
de 6 a 10
levantados
que
trato as
distanciados
7nero de
folhas
tem os
(fastigiatus)
o pedna jj
em numero de 2^
emquanto que. na de
em grupos muito
foliolos dispostos
numero superior a j8 ;
entes.
Nesta
d'ellas, faz
enganos so
enganos appaream.
a
no
se
ter
muito
exemplares
completos, os
porque
e
duas
muito
se
confundem
muitas
vezes
espcies
espcimens
erros e
familia
os
fceis,
mesmas
se afastam.
Quem
conhecida
mirim. Tendo-a
entre
os
como nova
pontos de contacto, em
participam dos mesmos caracteres, comtudo a simples inspeco
ocular da planta viva os distingue.
41
3.
B.
CHAPADENSIS
Caudex arundinaceus,
Barb. Rod.
iner-
tomento briinneo adspersus vagina tenuiter aculeata, aculeis setosis, petiolo alho tomentoso aculeato
mis, caespitosus,
foliolis per
aculeis longissimis sparsis atratis complanatls
acervos 3 congregatis oppositis lineari-lanceolatis obliqua
acuminatis marginibiis setulosis. Spatha exteriora lineari;
fulvo
nulla.
Drupa oblonga
Tabtila
XIII,
atroviolacea-Iaevigata.
A.
fig.
et
vagina
lg.,
(o^os
jugis, o"',20
Xo"jOi5
"',50
-.?-
nat,
i"'
longissimis
rachi albo
tomentosa,
inferioribus 3-
6-8-jugis, o, 2 5
X o",
superiore
5 lg.,
longe
com-
o", 20
ramos
nulla,
non
aculeis
lineari-lanceolatis,
mdio
superiores o,"!
lg.,
foliolis
armato,
atratis
lg.)
armata
similiter
albo-tomentoso
petiolo
o"',07
1'"
5-30 contemporaneis,
2 lg.,
vidi.
o",
25
X o",oo6 o",oo7
pednculo
Drupa
tenui. atroviolaceo,
rachi
lg.,
sub
carpio oblongo.
Hab.
in silvis
O mesmo
Tab.
XIII, Fig. A.
1.
Calyce.
2.
CoroUa.
tamanho
3.
natural.
et
iii
Rio
Friict. Junio.
Fructo
inteiro.
42
Nas mattas prximas ao Ribeiro Fundo, nas do Arik e
da Serra da Chapada e no Rio da
Casca encontrei formando orraciosas soqueiras esta pequena
espcie. Dir-se-ha uma variedade pequena da espcie antecedente pela forma dos fructos e pelo numero de ramos do esnas do centro da Bocaina
mente aculeada; os
foliolos
so dispostos
e muito prximos e o
em numero de 3
bem que
pednculo e o rachis se
aculeado
coberto
de tomento branco.
ramente
O
a 4
lon-
A
sensis e
comparao dos
d'esta
espcie, d
fructos da
D.
um bom
distinctivo, ^
infesta,
da Matlo Gros-
que apparentemente
a po-
Caudex dense
caes-
forma do endocarpo
BACTRIS CUYABENSIS
pitosus
5"'
alt.
Barb. Rod.
aculeis
nigris
appressis
armatus. Pe-
rectis complanatis
albescen-
per acervos dispositis erectis linearibus oblique acuminatis longissime cuspidatis ad margines aculeolatis. Spadix amplus longe pedun-
tibus nigro
acuminatis armata,
culatus. spatha
mxima
foliolis
dense
violacea laevigata.
Tabula
Caudex
XIV.
lg.,
aculeis nigris ad
apicem
contempornea,
inter-
i'",70 lg.
43
leis similiter
sitis
lg.,
mdio o"',65Xo"030
superiores o"',48Xo'",oi
lg.,
Spadix maximus
extimis
latioribiis.
teriora
ciiinamomeo-tomentosa
lg.,
70
o"',
lg.,
extus
nata.
interiora
nigro-acuminatis
ondulatis dense
(o'",oi
o'",03 lg.)
echinata;
o"',40
pedicnculo
tomentoso
lg.
30,
25
max. non
vidi,
flagelliformes
o"",
20
o"',25
calyce
o"',
30
lg.,
Flores:
lg.
obtuse
minimo,
lato ovoideo.
epicarpio
atro-violaceo,
mezocarpio
o"\o2Xo"o'8
pulposo
Ig-,
endo-
dulce,
carpio compresso.
exteniporaliter yunio.
ExPL. Tab. XIV.
do
rachis,
e espadice,
6.
Corolla.
com um
I.
Porte, copiado
foliolo inteiro,
trs vezes
7.
Herb. N. 231.
menor.
4.
do
tamanho
3.
Spathas exterior
natural.
8.
Fructo
inteiro.
2.
Parte
interior
5.
Calyce.
9.
Endo-
Comecei a ver
Paraguay, j
em
esta
espcie, rara,
terras brasileiras,
pelas
mas onde
fui
margens do Rio
encontral-a, bor-
vi
44
Brognartii da Bolivia, o piscaonim do Paraguay, o pallidispina
ou o Maraj do Amazonas ? Confrontei todas as descripes,
comparei, mas,
espcies se identifica.
so largos e erectos.
florescia o piscatortim,
em
quf^sto
encontrei
mente
uma
soqueira,
tinha flores
florescncia
d'esta
informaram.
,\
B.
fructos
em Outubro
se/osa,
plena florescncia,
com
Novembro, segundo me
as
foliolos,
fructos da
em
flores
selosa
pallidispina
sombra das
florestas
vi
um
crescendo
habitus mui
diverso, posto
se collocarem
Tenho,
chamado.
pois,
como novo
este
Tucuin,
como vulgarmente
45
5.
GLAUCESCENS
B.
Dr.
Index Kewensis
345.,
I.
in
p.
262.
III,
p.
II.
p.
XV.
Tab.
Encontrei
alagadios
esta
cobertos
esto
d'esta
espcie
porm no attingindo a
formando grandes
que desenvolve no
rio Paraguay. Tem vulgarmente o nome de
Tiicum mirim de
frua azeda, segundo Weddell, a mim porm s me deram o
de Tucum minm. as folhas e os fructos approximam-se muito
sequeiras,
um
altura
congneres.
Poro do
tamanho
trs vezes
10.
XV.
1.
Poro do espique. 2. Poro do peciolo.
com um foliolo, tudo de tamnho natural. 4. Flor fmea,
Tau.
ExPLic.
3.
racliis
natural.
5.
augmentada.
Endocarpio
visto
trando o embryo.
trs vezes
mesma,
8.
Fructo
por
cima.
inteiro.
11.
Tudo de tamanho
augmentada.
6.
Calyce.
7.
Corolla,
natural.
EMENDA
BACTRIS VULGARIS
Palm.
p.
nov.
348.
1879.
B.
p.
Gl.'^ziovana
Dr.,
in
Flor.
Brs.
ad Etium.
III.
p.
II.
III.
p.
II.
LXXX.
dei.xei
de o
fazer.
46
da
cripo
scientifico
nas mattas
sobre tudo
aefolia
com
Esta
Flora.
lhe dei),
que
em
Mart.
Serra do Mar,
com
a B. caryo
(i)
uma
ambas que
n.
consideradas
como
como duas
espcies
reunirem-se espcies differentes como synonymas, como aconteceu com grande numero de espcies minhas que foram levadas
nos
menos
logares
illustrado
em que
que
seja,
estampa do Professor Drude bem fiel, representa exactamente a planta que denominei B. znilgaris.
N'este jardim tenho exemplos do que alifirmo, nos exemplares cultivados.
Glaziovatia
de Drude.
(I) Quando cm 1K78 comniuiiiquei ao Sr. Ola/iou que esta espcie era nova. elle me
aOirmou o contrario e disse me (|uc iinb.i tinha sido colhida por I.anirsdorf] e Riedel, e (|ue na
Imperial Quinta da Roa Vista, havinn\ exemplares cultivados, mas dAo me deu o nome .scientifico. Posteriormente enviou exemplares, que deram em result.tilo a B. tjla/.iovana
47
ACROCOMIA MBOKAYYBA
cul.
Barb. Rod.
V, 1896,
Jati.
p.
11,
in
Plant nov.
Est. IV.
remettidos de Corumb,
facto tenha
eu
com
6""
7X0.10 0,15
lg.
fructos,
ponto de
no se ver a cr da
espinhos, alguns
parte
cortical,
sendo estes
em
Apresentando
districto
S.
da
Recoleta.
Bernardino, junto
uma forma
fora
Ci-escia
da
naturalmente esse
Laguna Ypacaryba.
do commum, muito
original,
48
apezar da sua altura, mais de 7 metros, e de ser j adulto, o
senhor, com grande custo e dispndio, transportou-o
mesmo
para sua quinta, tendo feito assim uma viagem de muitas lguas.
Apezar, porm, de tudo, pegou, medrou e hoje um bello
exemplar. Possuo d'essa palmeira uma photographia, da qual
reproduzo o desenho, que se v na Est. XVI, fig. B.
Os Paraguayos conhecem
tanto que designam, a
Totay,
ODORATA
A.
Caudex
Barb. Rod.
cernua
folia
inermis,
crispata,
el,
verdadeiro
laxo-
inaequaliter
formi
extus lana
rostrata
ore
oblongos, germine
tlexuosa
quam
subglobosis.
Tab.
fio.
B.
Caudex 3"
20
XVI,
o"',
5"'
lg.,
lg.
foliolis
X o^jOOS
30
lg.)
lg.,
Spadix
lg.,
supe-
erecto dein incurvato, spatha (o"',95 lg.) suprapersistente, rachi 0,60 lg.. ramis o", 20
ramos incurvata
o'",25 lg.,
La
lanceolataacuta
Jardim Botnico, V.
pag.
lg.,
2.
49
oblonga, acuta, concava, incurva; filamentis corolla aquantibus; foem. sepala ad basin connata, lanceolata, acuta;
latissim
ptala
lanceolata,
imbricata.
basis
vel
connata,
brunneo
odoratissimo,
Ji
endocarpio
humidis
locis
DE
BACAYUVA
ExPLic.
de
um
i.
Tab.
um
foliolo.
tamanho
nigro,
2.
1 a.
2 h.
3.
""jO
a.
2.
7.
n.
aurantiaco,
6
o^i" 4
1
Extremidade de
um
216.
B. Acrocomia
muito diminudo.
Porte,
foliolo.
b.
Totay
Parte mdia
c.
Um
natural.
yanio. Herb.
et frucl.
racliis.
ramo, mostrando as
com
ramo,
gommoso,
LOURENO
XV. a.
Poro do
de
lapideo,
epicarpio, viridi-
lg.,
silvis
.S.
nominatur. Floret
Mart. A.
0,023
utrinque acuto.
lg.,
Hab.
tamanho
natural.
augmentada.
9.
Um
6.
8.
Uma
Flor
flor
macho,
macho aberta
augmentado.
Nos
terrenos
uma
rumb que
com
inteiramente
fina,
despido de
espinhos
as
tambm inermes
folhas,
;
vaginas,
spadice,
ramos
50
tudo emtim inerme, s a spatha coberta de cerdas pequeninas e to finas e unidas que parece uma pelle sedosa de
animal. Entretanto o habito o mesmo da B. Mbocayyba
Barb. Rod., porm mais esbelto e gracioso.
um
Em uma
chcara
grande
que em
Junho estava com fructos maduros.
Poderia considerar esta forma uma variedade, se, alm do
facto de ser totalmente inerme, no apresentasse as flores
de Cuyab existe j
differentes, assim
exemplar, cultivado,
como tambm
os fructos.
A GLAUCOPHYLLA
p.
Index
393.
in
Matto Grosso
bons
fructos.
III.
p.
II.
vi
Kewensis
as Acrocomias
Entre
perto de
Dr.
Em
pelos seus
em
mesmo
I.
p.
},}).
Cuyab
espinhosa
ter
porte.
Apenas a
spatha,
no
um
sclerocarpa,
mtica e
Tem
de
aro-
51
Sect.
1.
Barb. Rod.
ASTROCARYUM ECHINATUM
descens.
aculeatus.
adspersi et
aculeis
lissinii,
longis
duro-divivaricatis incurvatis.
filiolis
pedunculatus rachi
longi
inermi
tomentosi
albo
quam pedunculus
ramis gracilis erectis albo-tomenscrobiculis 2-3 flores foem. Flores masc. non
vidi;
setulosa aequante
tridentati
quam
marginibus
corolla minute
fimbriati, urceolo
armeniaco,
epicarpio
mezocarpio
flavo,
aculeis
nigris
endocarpio
nigro
oblonjo subacuto.
XVII.
Tab.
Caudex
i"
Acaule
ginis
1/2'"
lg.,
o"',
15
armatus.
sparsis
2'"
contempornea,
lg., paad insertionem valde intumescentibus valide aculea-
tissimis
validis
petiolo
o, ""70
ad basin gibbosis,
lg.
Spatha
abrupte
exteriore
aculeis
hrrido
subtus ferrugineo
superiores
tomentoso,
ferrugineo,
(o, "007
minoribus
y^Z/j/Zi-
et
o,'"8o
tomentosi,
0>'"035 Ig-?
angustioribus,
lg.,
o,'"2
lg..
ferrugineo
52
tomentosa
minimis et aculeis
setis
i/i/eriorco"',yo')(.o'",i^ \^.
0,04
(0,0
0,40
rachi
Hah.
lg.,
o'",35
lg.
tomentosis,
o"",
alljo
15
o"'.
90
Drupa
lg..
""^s
"".SS
1&--
mostrando
rior,
263. Uma
tamanho
poro
natjral.
4,
fmea.
7.
C:dycc. 8.
a.
dos
poro do
grupos de
foliolo
racliis,
vista
foliolos,
de
lado supe-
pelo
tamnlio natural.
extremidade do m.,'smo, de
do peciolo
4 b, 4 c, corte transversal
de tamanlio natural.
Uma
mdia de um
4 a,
racbis,
natural.
i.
disposio
Florei
diversos
do
10. Friicto
inteiro.
O mesmo
11.
entre
Burity e a povoao
da
Entre o A. Weddellii
notam
<i.
differenas. Posto
com
de
mais de
esta
que
espcie,
sej;im
'/,
metro de
logo primeira
ambos
altura.
vista se
acaules, entretanto,
do primeiro e no tocando
nas
deste,
ainda
nao tm,
que os
dois se
talvez, o
mesmo
gosto.
.Ser o
Minas Geraes
Creio que no, pelas differenas que vou apresentar. Differenas que encontro comparando os meus espcimens com a
53
minuciosa e
Brazileira, sendo
uma estampa
de
(63
lg.
de.
'
cm.
Folha,
alho
cm. de comjir.
'/j
Corolla
em
iculeatissimo,
0,10
Pednculo
lg.,
com espinhos
com
spatlia exterior
lg.
Spadice grande,
lg.
yachis
de 0,03
o,5 de
pulverulento armado de
aculeos longos e pretos, aculeos de l
Pednculo
es-
A. echinatum
Astr. campestre
rai/tis
Folha,
minha
com
8 de.
ferrugineo
lg.
o>Oj5
Ig-
com
pulverulento,
feixes.
glabra.
Drupa
esverdeada.
Fruct.
em Setembro
e Outubro.
Bastam
estas
Drupa
armeniaca.
Frucl.
em
Julho.
poder consideral-a no
inteiramente
classificada.
2.
A.
ARENARIUM
Brs.
Weddelli Drude
?)
Flor.
p.
II.
leis atratis
inermibus
rectis,
lineri-lanceolatis
oblique
acutis.
Spadix
pulverulento inermis,
lanceolata incurva lana cinna-
momeo
dense
ferrusfinea
rachi albo-pulverulenta
demidio
breviores
intertexta
velutino
tomentosa,
floribus
fem.
in
parte
inferiore 2
64
I
evolventes
deii
rum appresse
in
non
vidi.,
flava
vrtice
in
rostellata,
coroUa triden-
rudimeitarii annulo
drupa sub^^lobosa
obovoideo a basi
endocarpio
acuto.
'.
XVIII.
7a.
Folia
36
contempornea,
bifaciali
tice
aculeis
et
tissimis
nigris
o'", 05
complanatis
o"',o6
lg.
o"\2oXo"', 12
lg.,
o"',26
in
y^/Z^Z/j-
feriores o"',3oXo"\0'
Spadix
z.tv-
utrinque 2025
gregas irregu6 consociatis. in3 dispositis, apicem versus 4
utrinque armata;
lariter
rachi
carinata,
postice
o'",
'
niedio o"',05Xo"'>24
nervo
mdio
60
spatha
lg.,
int.
superiores
Ig-,
flavo.
prominente
super
o"',3oXo"'-[0
lg.,
fer-
rachis
o"",
10
o"",
fem.
15
3 evolvit, spicis
masc. o"',o6
lg.
vidi.
Flores
briato,
,003
o'".oi
Dripa o"',035Xo"'.033
o"',oo4 lg.,
carpio o'",03Xo'".024
latim connexis.
mezocarpio
lg.,
TucuM
nigro,
Ig-
flava,
flavo,
lineis
rostro
rostrata,
o"\oo4
endo-
lat.,
irregularitar raticu-
Grosso.
lg.,
androcei
currente.
o'"
fem.
liso v.
do
tamanho
natural.
3.
I.
2.
superior,
Uma
poro
de
foliolos,
2>
'^'
cortes
55
transversaes do rachis. 4.
Uma
de tam.
nas,
tam. nat.
7.
nat.
Um
8.
parle
ramo,
com
um
foliolo.
5.
Parte
terminal
6.
Calyce. 9. Corolla.
it
mdia de
natural.
10.
mesmo,
Androceo
cortado
e ovrio,
tudo
verticalmente.
13.
de
nat.
conseguinte nos
como
tal,
vulgar de Tzicwn rasteiro, mas, no obstante esta mesma preveno, comparando a minuciosa descripo de Drude, feita
bom exemplar
mesmo autorizado
por
e varies
como
os seus
desenhos,
que
so
por assim
dizer
herbarios
graphicos.
como no
um
em
e
latitude e
campestre
regio.
o
56
me levam
Ast. arenarium
Folhas crespas.
Rachis com um
mado de
avelludado
lisas e erectas
li.
du-
Rodr.
(l).
ferrugineo ar-
cerdas e aculeos.
Piduiiciilo
esparsos.
coberto.
Spatha obtusa.
Drupa
obovoidea.
Drupa
subglobosa.
Chapada
e nos
campos em baixo da
ximidades do
Melgao
rio S. Miguel
do Rio Cuyab.
das
Em
Areias,
Junho
dos campos da
serra, nas pro-
prximo serra
tinha
fructos
de
maduros
e raras flores.
que
por uma
autorizado.
3.
LEIOSPATHA
A.
cili
tissimis, in
aculeis
facie infeiiora
niTris
varia
pallidis. petiolo
ma^iiitudin':
(1)
D'alii o
hrrida,
nome de
foliolis
Tuciitn liio,
albo-pulverulento
ad basin
aculeis
ribbosis horri-
57
patentibus erectis liiieari-oblique acuniinatis secus margines
longis armatis.
setigeris et supra nervo mdio aculeis
Spadix erectus longi pedunculatus pednculo inermis, albopulverulento quam rachis aculeatis minora spadia fusiforme
acuta
laevi
ad
aculeata
formi
recta
distanti.
vel
parum
ex
Drupa
brevis
induviis
inter se
2-3
vrtice
in
oljlonga
XIX.
Tab.
Caudex
4'"Xo'"'8co"',go
o"\i 2
o"',i
nigris
2"
lg.,
Foiia
horridus.
lg.,
contempornea,
2'",5o lg.,
aculeatissimo
sub-cylindraceo
pednculo
gregis irregulariter
foliolis
o'",io
inferiora
armatis,
o'",
i5Xo'".o'o
Spatha exteriora
o", 40
aculeis
lg.,
X o'",20
o"',o6
superiora
lg.,
marginibus fere
o'",o[
lg.
hiterici-ii
inermi
rulenta,
spadix
i'",30
ad
rachi
1'",40 lg.,
basin
pednculo
sparsi aculeata,
sursum decrescentibus.
ad
minimis
aculeis
vel
o"',40
ramis
basin
armata
o'",50 lg..
o"",
20
inermi.
o'",3')
lg.,
feiu. calyce
annuliformi
Dl upa
Hab.
in
ripas
vi.x
o"',04
o'",02 5
Cachoeirinha,
Rio
ad
lg.,
ovrio obovoideo.
lutea.
Sumidouro,
Rio
Cabral,
Bocaina, Serra da
in
funium,
etc.
Friict.
yunio-yul.
Herb.
ti.
206.
58
ExPLic. Tab. XIX. FiG. A.
nudo.
Corte
2.
rachis
da
folha,
tendo
um
inteiro
disposio
das
reduzidos.
6.
Uma
7.
flor
do
vista
flores
fem.,
13.
fmea.
8.
persiste
Fructo inteiro.
com
de
Uma
I.
peciolo,
14.
Calyce.
11.
no
Parle inferior de
tam.
9.
nat.
Spathas e espadice,
5.
Corolla,
10.
fructo,
visto
pelo
nat.
lado
externo,
de
em
seis vezes
de tam.
No
superior,
4.
Extremidade da spatha
que
corolla,
lado
de tam. nat.
mostrando o androceo.
e
do
transversal
12.
Calyce
tam.
nat.
nat.
logar
uma grande
ping7i7is,
nas
cabeceiras
Casca,
nas
do
do
que
torna-se
de grandes
espinhos negros e
ser o
A. Muriimuru,
no
no Guapor, e na
Bolivia, Alcides
d'Orbigny encontrou
com um nome:
Infelizmente no encontrei,
em Maio
59
Apresento aqui, comparativamente, as differenas principaes que encontrei. O facto de ter a corolla maior do que
o calyce, no caracteristico bastante, porque outras espcies
congneres como o As. hccuma Mart., Yauperiense, Barb. Rod.
tambm tem
e acaule Martius
este distinctivo.
A. Huaimi
Caule
com
Ast. leiospatha
com
Caule
inferior
do
circulo
da
cicatriz
da queda
das folhas.
Peciolo
Foliolos
equidistantes
gularmente
linear-acnminados, re-
com
dispostos,
cerdas
nas
margens.
Espadice
i""
com
a l',6o
Spatha
lisa,
verulento,
Fructos de 3
Os
'/j
cm. de comprimento.
caracteres
differenciaes
Certo
de
clima
zonas
mais
pelo
no trepido
longinquas e
em
pulverulentus,
aculeis
outras plantas de
encontrei
sempre com
os
mesmos
caracteres,
SABULOSUM
Var.
como
visto
meio,
Rod.
Barb.
caespitosus,
Caudex
inermis;
roseo-ferrugineo
folia
multo
minus
armata,
Drupa
o'",04
o'",034 lg.
3.
I.
arenosos
das
margens do Rio
60
variedade, que se distinji^ue da espcie typica, no s
pelo caule que inerme e coberto de tomento pulverulento
rseo ferrugineo, como tambm pelas folhas que tm os foliolos
d'esta
mais
Uma
diflerena
pratica
extrahem dos
Da
apresenta.
uma
espcie typica os
com
foliolos
fibra
qiie
apresentar
um
e sim
caryum
um engano.
um Astro-
perpetuam
que
espcies,
primeira
Bactris.
EMENDA
ASTROCARYUM TUCUMA
Kunth.
822.
p.
f.
El/tau. plant.
in
II
Drude
Wallace
in
tab.
huumoides
LXXXI.
Entre as
Janeiro,
existe
fig.
p.
232.
in
in
Fl.
Palm. Brs. 77
Wath.
trce
III.
p.
Drude
VI
274;
Palm.
Flor. Brs.
Asl.
Mart.
III. p.
Aviaz.
II.
Ann.
t.
107
p. 380. n.
III.
p.
XLI
15
Index Ketvensis
Brs.
t.
65
f.
bot. syst. V.
I.
II.
et
II
Wendl]).
240.
p.
381.
(analysis).
uma
soqueira
nova espcie
do Par.
61
dade, que o prprio monographo Drude
Brasiliense
quem
diz
na Flora
cultmn
Rio
in
cie
( Glaziou
Esta
in
tropical,
apezar
litt.
yaneiroj
espcie
uma
quando a mesma descripta por Martius. O A. ttcde Drude synonymo de A. tucum de Martius.
O mesmo
quando
specieni
ab
tambm na
baseiase
professor
diz:
opinio de Wallis,
incoloriun, qui (ex noa Wallis) hanc
Conheo todos
sequente discertiunt)
Tucum
antecedente
no Amazonas,
de
1872
encontrado.
conheo-a
espcie tncnvwides (do Rio)
tambm, simplesmente o Tucum-piranga, apezar da opinio
de Wallis.
ter
BACTRIS INTERRUPTE-PINNATA
hiiviile
in
Wallace,
II
p.
Barb. "io.Astrocaryum
Amaz.
Palm-trees
115.
t.
XLV.
Drude
386.
localidades
do
mesmo
palmeira
quasi acaule,
so velhos
exemplares
Estado,
loirares
lhante ao
meu
Bactris Tanimanensis e
acanthocarpoides,
porm
esta
se
tambm ao meu
afasta da de Martius
Bactris
em
ter
longo caule, fructos amarellos e as spathas inteiramente diversas, assim como as flores.
62
aqui ainda uma vez (i) esta espcie, que sem
levada por Drude para synonyma da acanthocarpa.
Creio que o professor Drude, apresentou a espcie de
Reivindico
razo
foi
sem ver
Wallace.
os
materiaes,
de Wallace, caracterisa
Com
espcie.
quanto j
que
mente com
esta.
teria
metros,
fim da Estrada
de
S. Joo,
em
um
p de Mumbaca, que
na
altura
de
dous
metros, mais ou
que
1872,
completamente a fronde.
cicatriz
de vrios tamanhos, muito unidos e incurmaiores tinho seis decimetros de altura, com as
rebentos,
Os
desenvolvidas
bem
caracterisadas.
uma boa
Este
(1) J
fiz
(2) Obr.
esta reivindicao
cit.
pag.
l8.
exemplo
da structura e
jjag.
l6.
63
SCHEELEA ANIZITZIANA
foliis
erectis
elongatis
foliolis
laceratis,
Barb.
subarcuatis,
per greges
pediinculo marginibus
2-3 aggregatis
lineari-lanceolatis acuminatissimis.
et
lignosa profunde
masc. parvi calyce vix conspicuus, petalis teretibus carnosoclavatis roseis post nigro-violaceis stamina fere dimidium
corollae attingentia; fem. multo majores ovoidei sepalis petalisque lato cordiformis acutis ad apicem nigro-violaceis
XX.
X o"')Oo6
X o'"^oi5
i'",32
Ig-,
lg.;
ad basin remotis
gregibus
X o')45
mdio o^jQO
dentibus,
o'",20
lg.
lg->
l'n^^ri-pen-
divaricatis,
superiores
lg.,
androg. o,7oXO;26
0,09
gracilis
lg.,
lg.,
ad iman basin
0,01
0,04
distantes,
0,02X0,015
structura,
brevi
stylo
Matto Grosso, et
Mayo. Herb. n. 223.
ExPLic. Tab.
Ig-.
calyce
stigmata
et corolla aequali
tripartita
excurrente.
vidi.
in
transversaes
in
\g:,
teralibus inserti,
Drupa non
Hab.
XX.
do rachis da
culta
ad Assumpo, Paraguay,
folha;
de tam.
nat.
3.
4.
Uma
2,
2 a,
parte
zb,
do
2 c.
Florei
Cortes
rachis
mos-
64
5-
Uma
ptala
iiiii
estaine,
11,
12,
13.
duas vezes
14.
Ebtame
6.
aiigmeitaJos.
7.
nat.
8,
10.
9,
e anthera,
Sepalas
de
Iduna do cnsul
em Assumpo do
e s se
mesmas
sul,
em Matto
uma
espcie
hoje que no s
vejo
como tambm no
uma espcie, commum tambm
Entretanto
no norte do Brazil se
se
porm
acaule,
na inflorescencia da minha Scheelea amylacea (i), porm afastase em ser acaule, ter as folhas muito maiores e as flores differentes.
Procurei esta
espcie
em Matto Grosso
no a en-
Anizitziana,
2.
S.
PRINCEPS
Wendl.
hot.
(I)
syst.
riant.
in
V.
Karst.
p.
nov. cult.
S55
n.
no Jiinlim
Linnaea XXVIII
in
Kerch. Les
paliii.
5.
lot.
liulcx. p.
llort.
I fase.
Ktw. \\
1S91,
pag.
(1856)
256.
17
p.
p.
Walp.
823.
Kst.
IV
269.
Ann.
65
Attalea Princeps Mart.
III.
p.
277.
Drude
Walp.
in Flor.
Tab.
XXI.
in
t.
167.
Atm.
Brs.
fig.
III.
i.
f.
bot.
p.
I.
syst.
II.
t.
Kunth m
p.
4. f
et 31.;
Enum.
plani.
1008., V. p. 824.
442.
p.
B.
Encontrei esta bella palmeira nas margens dos rios S. Loucomo nas mattas da Chapada, crescendo
Achei
em
Junho,
com
tornando-se
caules,
fructos
maduros.
E'
mesmo
palmeira
commum em
tambm na
Cresce
Bolivia,
nas
provncias
Moxos
de
de
Chiquitos.
Os
fructos
tomento
os indios
fusco.
Comem-se
empregam
cozidos.
e cobertos
As sementes do
contra a calvcie.
Quando
leo
de
que
os fructos so
novos empregam em Matto Grosso, a agua contra as ophtalmias. Depois de seccos, na Bolivia, servem-se d'elles para defumar o Cucho ou borracha.
and belongs
in ali probability to a
new
species.
porte da planta,
com grandes
Encontram-se exem-
fructos e
oblongos ou alongados,
66
3.
SCHEELEA PRINCEPS
Acaulis, raro
per acervos
acuminatis. Spadix
foliolis
var.
caiidice hiimili
crasso,
folis
erecto-arcuatis,
tabacino
erectus, fructifer
exserente.
denique cernuus, ramis androgynis flores fem.
ovoidea
vel
rostellato-acuminata,
Drupa longi-oblonga
i
trisperma.
Tab.
Caudex.
XXI fio.
vel
usque
A.
i"'
i^jSO X
lg.,
mdio
yii/w/j inferiores
10
15
o"", 80X0"",
X o'")02 2
con-
005
lg.,
superiores
plures aproximatis, sub oppositis, multi minoribus, extimis
o"". iSXo^.oo? % Spatha interior masc. lignosa o", 70X0."' 10
acuminatissimis,
o", 12 lg.,
o'",55
lg.,
fer-
gitudinaliter
vestita.
Drupa
epicarpio
fibroso, flavo,
flavescenti, farinceo,
de tam.
rachis
3,
nat.
4.
a,
5,
tomento
12,
',
flores
ferrugineo
o'",55Xo"',30
o"',32 lg.,
mezocarpio
ferrugineo-tomentoso,
i,
vel
Cortes
Akurv
May. Herb.
3 d,
Extremidade da spatha
do spadice, com
o"".
vel
Flor. et fruci.
A.
3
ad Corumb. Guacury
digenis appellattir.
um
o"',40
o'",65Xo'",24
transversaes
interior,
de
2,
do
tam.
6,
ab
in-
218.
n.
Extremidade de
rachis
nat.
Uma
da
folha,
5,
Porte do
flor
masc. de
com
7,
17,
Um
fructo inteiro.
18,
Um
outro
67
Trs ou quatro exemplares vi com caules de um metro,
mais ou menos, porm, pelo seu estado mostravam ser muito
velhos. Encontrei tambm alguns cachos de fructos maduros.
No
devido ao terreno, o certo que o aspecto dino s a planta menor como os espadices das flores.
Os cachos n'esta variedade sao pequenos e os fructos muito
sei se
verso
Considerando uma
variedade
distincta
fructa e kuriy
aqui
consigno.
68
Orbignia Mart.
Gen.
1.
ORBIGNIA MARTI AN A
t.
6 f. III. j. 4. 5. 6. (sub
nom. A. excclsoej: Hist. nat. palm. III. 2S. t. i6g. f. IV. et
Palm. Orbign. 117; Wallace Palm.-trees Amaz. p. iij. Tab.
til.
dos
III, p. II,
Tab. CII. Caudex procerus recte cylindricus laevis, foflexuoerecto-patentibus aniplis concinnis tortis adapicem
p. 448,
liis
sis
oblique acuminatis,
validissimus ramosus
plano
inter se approximatis
verticaliti
pendulus,
ramis
patentibus. Spadix
rigidis bracteatis
dense
exserentes,
greges
divisas,
antheras
loculis
irregulariter
inter
se
tomentosum
Tab.
XXII
et
XXIII.
fig.
A.
ao""
o"',45 lg.,
5
superne, vaginis diutius persistentibus involutus, denique denudatus. Folia 15-20 congesta
Caudex
69
comam
dum nova
flavo-striata,
albo-tomentosa,
i'",2oX o^jOjS
minoribus, glauco-tomentosis
inferiores
superiores
Ig-,
o^jO? Ig-j
androgyni 2,20 lg., pednculo i'",io
compresso, spatha exterior lanceolata, pice rotundato, o'",i5
evoluti,
interior
lata;
erecta,
magna,
incurva,
lanceolata, sulcata,
pice in rostrum
acumine cnico,
o"",
11 Y^o^^^o"]"] lg.,
Hab.
incolis
nofuinaur ; etiam
silvis
iti
Uauau
n."
1398.
reduzido.
3.
I.
inteiro.
tam.
nat.
6.
2,
e 12.
Duas
ptalas, vistas
16.
Peciolo,
2.
cortado
mesmo,
mui-
verticalmente.
nat.
4 e
3,
4.
de
Fructo
de
15.
5.
Uma
7.
9,
10.
frente,
Uma
mesma, mostrando s a
parte de
Duas
de tam.
flor
um
foliolo.
flores masculinas,
nat.
13 e 14.
fmea, depois
corolla, de
tam.
8. pice de
de tam. nat.
Dois estames
da anthese, de tam.
nat.
17.
Androceo
Occupar-me-hei agora de
e mais graciosa das palmeiras
tem sido
uma
do
Brasil.
Estende-se desde as Guyanas, pelas florestas do Amano Matto Grosso e vae Bolivia. E o Uauau^
zonas, entra
70
do Amazonas, Aguai, Bagiiau, ou Guagitau de Matto-Grosso.
Encontrei-a no s cultivada em Cuyab, como fui depois
vel-a em estado selvagem, formando grandes florestas, em
que se via desde a semente que germinava at aos velhos
com
Encontrei felizmente
troncos centenrios.
flores e fructos,
1823
(i),
em
em
1847 (2);
detalhadamente descripta pelo mesmo monographo, que deu
ento alguns caracteristicos do caule, descripo que repetiu
em
1850
Esta
(3).
baseada
foi
colhidos
exemplares
por
conhecia, sob o
viu
no Valle do
e sim
planta
nome Gjiaguau,
a es-
pcie de Matto Grosso, pela noticia que das palmeiras lhe deu
em carta o Dr. Silva Manso e que identificou com o Uauau
tambm no
deu
um bem
feito
desenho do porte
(5),
todavia
viu as flores.
poca, no a
noticia, e eu,
zonas, que vi
contrar flores,
os fructos, esperando
(1)
(2)
Mart. Piilm.
(3)
Mart.
(5)
(4) Ilisl.
//isl.
A.il.
Orbign.
Nal. /\ilm.
Palm.
I,
cit.
loc.
cit.
loc.
pa.
cit.
CLXXIX.
lob.
.\l.\'l.
71
Em
nenhum
pois, a
Matto
botnicos,
uma Orbignia
!...
da Flora Brasi-
fructos
pido
pela
pronuncia castelhana
guau. Os maiores
foi no alto
que
Tapajs, prximo
Ahi vi exemplares quasi do tamanho
de um Cocos nucifera ou Coco da Bahia. Com estes fructos, assim
como com os do Urukury [Attalea excelsa Mart.), os serin-
Cachoeira da
fructos
vi,
ntotiatiha.
gueiros
defumam
junto
ella,
tamanho das
fructos.
Cresce
entre
villa
nos
hmidos
locares
Mendes
as
Areias
de
nas
S.
Encontrei
florestas.
Miguel
uma grande
um
esta palmeira,
em
1827,
foi
encontrada
Grosso.
Desfazendo,
pois, o
um
dos
72
dos
artigos
da
lei
botnica e rendendo
uma homenagem
ao
mestre.
Aeora devo
Na monographia
como
citada,
nova,
do Rio de Janeiro. Dos exemplares d' este Passeio, foi remettido o material que serviu de base para o estudo do Professor
de Dresda.
Por muito
tempo
porm,
nunca
Lydiae,
Orbignia Lydiae.
e o identificado
ziou,
foi
a minha admirao
que
tem
outr'ora,
quando
nova,
foi
acaule,
mas que
hoje
um
foi
tambm
Manioba,
feita
sobre
(M. Glaziovii)
73
Estados do Norte, entretanto a descrlpo diz que do Rio
de Janeiro e que s attinge a altura da mandioca vulgar.
Habitus
V.
speciuiviuni
Aipi.
ut
M.
in
utilssima
et
M. palmata,
in
(i)
No
uma
hoje
d' este
Jardim.
conhecendo o collector Glaziou
para a Europa,
Depois de publicada na Flora,
o mesmo administrador a mencionou em uma relao de plantas
por elle cultivadas no Passeio Publico e Praa da Acclamao
material para
uma nova
espcie.
Orbignia
com
se
Jardim,
o
Lydiae,
outr'ora
do
identificava
do
Uauassti
Passeio,
era
conhecido
com
Amazonas.
Em
vista,
pois,
d'isso
sou
visto
nome mais
ser
mas como no
antigo,
foi
sando a
nome
speciosa, j
eu o tinha empregado
em
Martins,
Alm
pas-
disso o
outra espcie,
(2)
nm.
XI.
citlt.
p.
II.
p. 446.
I.
p- S--
'"^^
^^-
que o prprio
74
autor considerava
distincta,
tanto
speciosa,
nem
spathas,
rior de
os espadices, apenas
examinou
um
foi
fmeas,
quando tm
sempre
fmeas,
Ihe
2.
O.
MACROCARPA
diocri
superne
quinques
Barb. Rod.
petiolorum
Acaulis
basibus
vel
spiras
caudice me-
coronato,
foliis
per
foliolis
de-
aggregatis et ad
apicen aggregatis oppositis, linearilanceolatis, oblique acuminatis, subtus glaucis; Spadices monoeci, masculi it andro-
crescentibus, ad basim
gyni
simul
rostrato-acuminatis,
evolventcs
ad
acervos
in
evoluti
masc.
basim
spathis
:
int.
lanceolatis
ramos plurimus
minute bracteatos
sulcatis
unilateraliter
masc. androg.
75
ramos
unilateraliter
vissimis
in
fem.
flores
spiras
secundi
Flores
secundi
masc.
parvi
insertis
XXIII,
Tab.
dextrorsas
XXIV.
B.
fig.
5"'Xo>'"25
Caudex 2"
6.
Ig-,
disposita,
marcescentia, petiolis
toso viridi-punctato, o^jO
lg.,
media,
o"",
spadices
\g.,
80X0. '"05
compresso,
pednculo
lg.;
laevi,
lg.,
i-achis
o", 15
secundi,
o", 30
o"',io
o", 25
o'",oi
convexo,
raini
o"",
minimi.
03
lg.
Flores fem.
lg.,
pednculo
basin
ad basim
tri-
induviata, 5-7
viridi-flavo, ferrugineo,
plana,
ad imam
purpureo-nigris.
craL'ove.,
singuli,
Drtipa ad
o"',04 lg.
o"", 40
11
densissime scrobiculati,
compresso, rachis
lat.,
bracteati
lg.
postice
lg.,
o",
Flores
o"\20 o'",45Xo'")C)i5
endocarpio
lg.
n.
217.
ExPLic. Tab.
da extremidade do
XXIV.-
i.
Corte
tranversal
3.
do
Uma
peciolo.
2.
poro de
Uma
um
parte
foliolo.
76
4.
7.
Spatlia interior,
nat.
9.
reduzida
nat.
5.
6.
um
.1
decimo.
Um
fructo inteiro.
augmentadas. 12.
O mesmo cortado transversalmente.
13.
15.
Uma
S.
O mesmo
fmea, de tam.
flor
Duas
11.
10,
cortado verticalmente.
.Vndroceo, que
14.
acom])anha o fructo,
Achamse
gnero, sendo
trs,
tius,
sificadas, trs
Rodrigues. A
sendo trs
pcies,
uma
Attalea, de Martins,
Tratarei
da
aqui
sbio
Dr.
gumas
palmeiras
pelas
informaes,
dava.
Este
Grosso, e
vulgares
Matto
cartas, o
Inday lhe
era
assim
como
nol-o diz
Liday,
em
Findobas, so conhecidas,
Maximiliana,
de
facto
em
Dr.
terem
lhe
Com
os
nomes
Pindara
Attalea,
cocos
os
al-
adquirido
Manso
Silva
vulgar
Nday,
gneros
Grosso,
vulgar-
nomes vulgares
conhecimento
por
O nome
de
Inday-a
Grosso.
de
como
primeira, do
que,
Attalea coinpta,
pelo
em Matto
em Matto
conhecida
dos
clas-
numero a doze.
eleva o
mente
Estas foram
Brazil.
muito
duros
Orbignia
e
as
(2),
fol/uis
luzefites.
Os nossos
s
nome
acompanhados de adjectivos
n'nma localidade, uma das outras
d'estes
espcies
gneros,
(1)
Ilisl.
Nat. Palm.
(2)
Vide
as
guintes, tratando
I,
obser\'aOes
pag,
(|iie
Cl.XXIX, Adml.
fiz
nas
minhas
IV.
I'litnlns
niKu)s, fase.
V, pag. iS c
se-
77
Sabendo que
meira tambm
conhecida
era
este
por
pal-
e depois
Itaicy,
uma
flores e fructos.
bella
bastante
palmeira
so voltados a tomarem
direco
perpendicular, que
um
no se desenvolvem
exemplares fracos. Do em
exteriormente so cobertos de
so de
ou
Piidara fasttiosa
se
identificam
com
a minha
nome de Anda
y, d'onde Indy, e
suas modificaes.
palavra
Phidova
vem
de Pind
palmeiras
(l)
conhecidas
Plantas novas
cult.
por este
ob.
Com
nome tem
Pind
significa
effeito
todas as
as folhas
luzentes.
23.
Est.
V.
fig.
A.
78
3.
CAMPESTRIS
O.
petiolata,
foliolis
Folia
breve
erecta
ag^regatis dein
sin-
longissime aciimi-
natis,
ramos
bracteatos
brevissimis
fem.
floribus
exserentes,
tridentata et lato-oblongo vel subrotunda pice longe tridentata, staminibus 16-18 dense insertis, filamentis inaequaflores
fem. ovoidei sepalis cucullatis obtusis ad
libus
;
apicem carinatis quam ptala mucronata marginibus crenulatis longioribus, androecei abortivi cpula crenulata grmen
albo-tomentoso demidio cingente, stigmatibus 6.
XXV.
Tab.
Folia
lg.,
X o",!
X o^jOOS Igo"',55
Spadix fem.
presso,
o'",2
o'",oi
o"',
14
lg.,
a;quante,
lg.,
bractea
magna munito
convolutis.
rachis
o"',
15 lag.,
o"',035
lg.,
secundi, sepalis ovato-lanceolatis, petalis secus mareroso-crenulatis et in pice ipso mucrone valido
gines
uncinato
5
16-18
pednculo com-
masc.
antheris
Flores
statninibus
sperma,
epicarpio
androecei
acuieatis;
vrtice
globosa,
fibroso,
subaurantiaco,
tabacino-tomentoso
ad
eitdo-
ad Capo Bonito,
/?/
zt/Indav redondo
yunio. Herb.
n.
240.
79
com um
inteiro,
mesma,
duas
16.
3.
Uma
Corte
1.
Fructo inteiro.
e ovrio
O mesmo
17.
tado transversalmente.
9.
Uma
4.
7.
trs flores
Androceo
15.
do
transversal
Um
flor
fmeas.
com
macho, de tam.
estame
9,
cortado verticalmente.
.'\ndroceo que
nat.
10 e 11. Sepalas.
seis estigmas,
acompanha o
foliolos,
5.
tudo de
18.
vezes
quatro
anthera,
do
Dito
2.
peciolo.
aiigmentada.
Ramo com
8.
Ptalas.
parte
vezes
augmentada.
g 14.
XXV.
Tab.
ExPLic.
rachis da folha.
12,
13
tam.
nat.
O mesmo
cor-
fructo, tudo
de tam. nat.
nome de Inday
entre os naturaes o
Os
com poucos
fructos,
perfei-
O.
in
LONGIBRACTEATA.
inferiore
facie
Barb. Rod.
albidc-glaucis
Acaulis
foliis
lineari-lanceolatis
erectis
oblique
versus
dices
proxim aggregatis
divergentibus dense insertis. Spaerectis spatha lineari-lanceolata dorso sulcata
solitariis
apicem
masc,
apicem bicarinata in rostrum anceps excurrente, pednculo hypogoeo, flores masc. secundi biseriali
ptala
2-3 bidentata, staminibus 16-24, in fundo corolla insertis
ad
bracteatos
exserentes,
floribus
fem.
in
racheos sim-
plicis
solitariis
latis
acuminatis
dorso
carinatis
petalis
subaequantibus,
eroso-denticulatis
petalis lato-ovoideis mucronatis margines
androecei
cingente.
epicarpio
fibroso
mezocarpio
Tah.
albo
XXVI.
80
Folia
foliolis
o"',4oXo"',03
o, "'25
o"",
Ig-)
inasc.
Spadix
lg.;
lg.,
antice
o'",o6Xo,"'045.
Hab.
ExPLic.
dos
sio
T.\i!.
foliolos,
XX\'I. I. Parte do rachis de uma folha, mostrando a dispocom um d'estes inteiros, de tamanho natural. 2. Spatha
um
interior reduzida a
as
longas
natural.
mesma
10.
5.
estame
vezes
quinto.
duas
vezes
e
15.
parte
natural.
vezes
4.
augmentada.
augmentadas.
9.
6,
Calyce,
Uma
12.
ptala.
Uma
flor
fmea,
Trs ptalas da
7 e 8.
duas
augmentado.
Corolla.
Uma
3.
tamanho
de
mesma,
duas
flor,
Um
trs
14.
bracteas,
inteira.
vezes
11.
augmentado.
Ura germinodio,
13.
Uma
sepala.
16.
19.
da antecedente,
com
os
folhas, o
foliolos
divergentes,
junho,
com
llores e fructos.
Comparando-a com
mas,
apezar
e divergentes.
d'isso
O.
em ter
uma tem
teiramente, a no ser
luDiiilis,
as foliias
de Mart. affasta-se
um pouco
in-
semelhantes
j^nDiDEnsriD^
DIPLOTHEMIUM PECTINATUM
Mart. Palm. Brs. pag. ui.
Kunth
EiiHiu. plant.
pag. 430
Caudex
annulatus,
51,
et
70
7^
fig.
']']
validis concinnis
foliis
Rod. ^D.caudescens
Barb.
tab.
foliolis
pectinatis,
a;qui-
acuminata
lonofe
androgyno caudam
duo
terminalem
masc.
inter
late
inferiore
tertio
demidio
superante
staminm
morum
sulcata
laiviter
lignosa
racheos
inclusus.
evolventibus
lanceolata
plure-
drupa
obovoidea subcompressa glabra versus verticem concava
in centro apiculatum albo tomentosa,
endocarpio brunneo
obovoideo apiciilato intus trivittato, albumine ruminato.
Tab.
ptala
XXVII.
Folia
Ig-
vagina
1-5
10
contempornea,
dispositis,
Xo"'.055
Ig-
inferioribus
superioribus
i"',20 lg.
dotus,
parte
inferiora
lineari-lanceolata,
X o^oS
lg.,
0.02
lg.,
X o""?'o-
petiolo
55XO)"'oi.
foliis
rachis
et
100 utrinque,
X o"')!
'g-
medius
Spadix
pedunculus subcompressus,
o^^so -o"\6o
2'-i5
lg.
foliolis
o"',
o"',30
i"',io
4"-5"'
i'",.35 lg.,
aequaliter
o'",o
brunneo
0^,60
o"',
65
lepilg.,
albo-ferrugineo
lineari-lanceolata, acuminata,
tomentosa,
interiora
incurva,
82
albo-ferriigineo tomentosa.
lg.,
i^.go
X o"'-io
2""
masc.
77(7;-^'^
dorso acute
gibbosis,
o'",02 lg.,
cari-
ima
subconcavis,
natis,
minore
dense intertexta.
infixis
Stamina g6-ioo
filiformibus,
Jilaj^ienlis
antliercc
aciimi-
sspe oblique
connatis;
corolla:-
mdium
infra
anthera
basi
basi
lineares,
Rjidimenium
subagittatEe, pice minutissime mucronatie.
nullum. Flores fem. o'",oi lg., ante anthesin acuti
pistill
androecei
lato-ovato-subrotundis
subaequilongis,
petalisqiie
sepalis
acutis
riidimentarii
sexdentati, ovrio
cupulari,
elongatis,
Drupa
viridi-flavo,
epicarpio
Hab.
induviata,
laevi,
o'",05
tenui-fibroso,
o"''035
ad apicem acuto.
o"',04
'g-.
albo,
viezocarpio
o'",029,
in zilvis prov.
Minas Geraes
Espirito Santo,
Rio
et
de
Janeiro.
ExPLic. Tab.
do
rachis,
iii
.\.
Corte de peciolo.
I.
Fig.
de tam. nat.
Uma
2.
reduzidas
7 e 8.
de
um
decimo.
4.
<?,
/>,
r e
Uma
flor
masculina.
5.
Cahxe.
tam. nat.
10
augmentado.
12.
fmea.
15.
14 e
11.
O mesmo
Bractea
Sepalas
que
Cortes
de
Corolla.
6.
Um
estame
acompanha
vistas
d.
lado.
as
flores,
:6,
tam. nat.
17 e 18.
Uma
13.
Ptalas.
19.
flor
Ovrio,
tudo de tam. nat. 20. Ovrio, duas vezes augmentado. 21. .\ndroceo estril,
tam. nat. 23. O mesmo cortado verticalmente.
O mesmo
trs fa.\as,
1.
Uma
um decimo do
poro do rachis e
foliolos.
2.
tam. nat.
83
Com
at Bahia,
mesmo
informaes
pelas descripes
Drude
assim
como
do
Dr.
Oscar
no
(4),
(3),
pela
me parece ser aquella de que me occupo. Se tem caracteres
que as identificam, apresenta, comtudo, outros que as affastam.
Por
estas
do
Dr. Martius
Muriah,
e
Centenas
de exemplares que
vi
apresentavam
todos
os
mesmos
Um
jardim o confirma.
sem
menor duvida
espcie.
ou
contestao
no
pertencem a esta
mesma, no trepidamos
affirmar
As descripes da spatha so
um
caracter
que no
deficientes, e s
tem a de que
trato,
apresentam
a da espessura.
Tratado descriptivo do Brasil: Rev. do Inst. Hist. Brs. Vol. XIV. pag. 191.
Voyage au Brs. II. pag.
(3) Gen. et Spec. Palm. pag. iii. Tali. 70 et 77. Fig. i. 2.
(1)
(2)
(4)
Flor. Brs.
('5)
Loc.
cit.
III. p.
II.
pag. 430.
84
S a forma das
flores se identifica
com
as
em
da minha espcie
dos fo-
Por ninito
mas ante
como mal
tempo
vacilei
feitas as
em
considerar
espcie distincta,
as differenas
ter
D.
em
onde possa
chcaras particulares
encontral-os.
por
grupos e linear-acuminados.
85
no se admlttir
que a planta
differente da de Martins,
forosamente
do
meus desenhos
pelos fructos
tambm
Martins no
pertence ao
apresento,
differente.
dado
fructo
viu,
por
Inibiiry,
foi
Drude.
como do D.
elle
porm,
collocado
no
ser
que
que
no
d'isso,
espcie de Martius, no
os fructos pequenos porque assim o dizem
o Prncipe Neuwied, a
caiidcsceis,
creio
apezar
bem
ignota,
Gabriel Soares e
ou constituir
uma
variedade.
Aqui apresento as
para
facilitar
a comparao.
que encontro,
86
D. pectinatum
Diplothcmium caudescens
Drudc
Kunth
Martins
Caudex
Itarljosa
in'crdum
Pinnac
grcgis sub-
Pinnis linearibus
acuminatis
longe
grcgis sub-
opposiiis approximatis.
aproximatis.
Dircctiont
variae
indi-
Krondibus
sub crispac.
Rodrigues
cy-
acqiiulitcr
lindrcus.-
Folialis
c
nn
s,
con-
altcmis,
xiiiiidistanlibiis^
di.spostis,
onmibus
in
anguslatis.
Spadix
bipcdalis et lon-
Spadix
Candfx
in
,H'6o-2'n lg.
gior.
duos ptdcs
int.
Spatha
Spatlta crasse
lignosa
sulcata longe acum inala.
profunde sulcata.
Spatha
int.
i.mo-an^X
0,10-0,12,
lg.,
aperta 1inear
lanccolata.lignosa,
extus lacvier et
tenuis,
argiite sulcata, longe a-
cuminala.
Satuifia 96-9).
Anfwras apiccm
Statuina 50.
ler
laevi-
mucronatas.
a1>cuntes.
Stigvtatibus brevis.
StisJttatibus
scssillibus.
Sti^intibus
elongatis,
acutis.
Androccco O.
dentato.
fibras esbranquiadas, so
Nota.
Devo
me
fazer
aqui
uma
observao.
Por
um
um
do
volume que continha uma parte do material que devia servir para
Felizmente
as descripOes das quatro espcies ultimas, pelo que nio vo muito minuciosas.
tinha os desenhos, fieis, feitos e as notas tomadas no campo, que mo serviram com os ma-
vapor, que
teriacs
que
conduziu,
se salvaram, para as
aqui deixo
feitas.
LIST^^
por ordem alphabstica das espcies e variedades de palmeiras do Brazil
DESCRIPTAS E DESENHADAS PELO
-A.XJTOR.
1873-1897
Como complemento a este trabalho apresento aqui uma
das palmeiras qiie tenho descoberto e que esto representadas, por perto de duzentos desenhos coloridos de tamanho
lista
Estas
espcies
foram
com todos
os detalhes analypticos.
pelas autoridades
reconhecidas
e,
se
As
1
espcies que
Acrocomia mbokayyba.
verdadeiramente perdi vo
em
itlico.
88
43
lElOi
o
O,
m
u
u
O)
ti
N
rt
u
PQ
o
-o
m
a
u
<u
6
PU
V
O
(/]
>
V
w
1)
'D
V
o.
M
U
W
a
+-
volume
Pags.
Acrocomia glaucophylla, Dr
i>
11
odorata, Barb.
Rod
11
47
4^
Rod
Rod
53
5'
59
Huaimi, Mart
6i
humile, Wall
11
leiospatha, Barb.
Rod
5"
Rod
59
phalerata, Mart
7"
tucuma, Mart
"
1)
ttuumoides
Weddellii,
Dr
53
Rod
Dr
"5
"
Mart
speciosa,
Cuyabaensis, Barb.
exaltata, Barb.
infesta,
11
glaucescens,
Rod
Rod
Rod
Mart
Dr
45
Dr
45
Glnziovana^
interrupte-pinnata, Barb.
II
Mattogrossensis,
11
vulgaris,
Barb.
Aislralis,
Mart
Cocos
D
acrocomioides,
campestris,
II
coraosa,
II
Dalil,
Rod
Mart
petraea,
11
plumosa^
3^
45
'4
'9
^^
Dr
II
"'
'3
Mart
Martiana,
II
Barb.
Rod
Rod
Dr
'3
Rod
Gerib, Barb.
11
4'
4^
Dr
'3
'4
20
Mart
Hook
^3
11
Romanzoffiana, Mart
'3
II
rupesris, Barb.
Rod
20
Copemicia
cerifera,
Mart
rudentum, Mart
3*-*
II
Pags.
Man
29
Mart
81
Diplolhemium campestre,
11
caudescens,
II
leucocnlyx,
II
pcctiiiaUini,
Geonoma
11
Dr
28
allissima, Barb.
81
Rod
Mattogrossensis,
Rod
Chapadcnsis, Bari).
Guillielma
Rod
Uarl).
Barb.
Rod
33
Barb.
CEnocarpus discolor,
longibracteata,
Barb.
niacrocarpa, Barb.
79
Rod
74
68
Rod
Barb. Rod
63
Princeps, Karst
11
Rod
Martiana, Barb.
Scheelea Anizitziana,
II
78
68
Lytiiac,
Rod
Dr
11
Rod
comosa, Wendl
64
Rod
66
22
22
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CAMPESTRE MART.
BarB.Rod.
Tah. X.
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^. DESMONCUS RUDENTUM
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Barb.Rod.
Tal XI.
DESMONCUS CUYABAENSIS
Barb.Rod.
UXII.
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Barb.Rod
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Barb.Rocl.des.cl'ap,
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Tab. XIV
BACTRIS CUYABAEN5IS
Barb.Rod.
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B.
ACROCOMIA ODORAT
Bart.Rod.
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Bart.Roi
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ASTROCARYUM
ARENARUIM
Barb.Rod.
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ASTROCARIUM
LEIOSPATHABarh.Hod.
XIX
Tab. XX.
4
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7
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11
12
13
X
Barb.Rod. des.olap.
J^
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SCHEELEA NIZITZIANA
Barb.Rod.
Tab.XXr.
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'Bart.Rod. des.dap.nal.
SCHEELEAPnnceps
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Corumbensis BartRod.
Tat.
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OKEIGNIA MARTIANA
Bart.Tlod.
Tt. XXII.
BarL.Rod.
A.ORBT&NIAMARTIAMBariRod.
B. ORBIGEIA
des.
dap.nal.
MACROCARPA B.M
Tat.XXlV
12
13
L^Ti^^jji?^*'
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Barl-Rod.
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ORBIGNIA MACROCARPA
Bari,
Rol
des. dkp.iiat
Tak XXV.
Bart.Rod
des- dap.rial
OT^BIGNIA
CAMPESTRIS
(
Indaya
Bart.Rod.
Tat.
Bart.Rod. des.p.nat.
ORBIGNIA LONGIBRACTEATA
Bari.Rod.
XXVI.
TL.XXYII,
DIPLOTHEMIUM PECTIMTUM
BarlD.Rod.
quAS
J.
BARBOSA RODRIGUES
Rio de Janeiro
1899
PLIAE
i?AE
PRiGUYEISES
QUAS
J.
BARBOSA RODRIGUES
fvIO
DE lANElRO
1S99
VI
Francia, at
que a
libertou,
No
para
trabalho
plantas medicinaes, e escreveram alguma cousa.
mais notvel o do Padre Pedro Montenegro, que escripto
em 17 10, ainda se conserva manuscripto, existindo do mesmo
originaes, um. o mais completo, que estudei
no Rio de Janeiro em mos de um particular, e
outro que est na blbliotheca da Marqueza de Oduna, em
Madrid.
dois
trabalho
e existe
territrio.
feliz
este,
que
logo preso
d'elle
nada temos.
Fm
misses
1821,
;
n'essa
regio
por
subiu
botnico,
companheiro
Paraguay quando
foi
para
de
Langsdorf,
Matto-Grosso,
em
1S25,
mas no
uma s palmeira.
Depois, em 1845, o l^""- Weddell, companheiro de
classificou
Cas-
VII
porm
cidas.
as palmeiras por elle descobertas so todas hoje conhedas armas brazileiras, que franento at o
De
triumpho
quearam os portos
Universidade de
kild, da
em
Monck de Rosen-
hoje o
tm
1886, appa-
M. Balansa, demorou-se
d apenas
crevel-as.
Mais
mezes estudando a
22
flora;
mas
espcies de palmeiras ao Paraguay (') sem desAs suas plantas tm sido todas publicadas.
7
tarde,
de
1888
1890
D.
Thomaz
Morong, por
conta do Torrey Botnica] Club, explorou os arredores de Assumpo e em 1890 o Sr. Grahan Kerr, explorou tambm parte
do Rio Pilcomayo.
As Acanthaceas de ambos
nadas.
foram
descriptas
por
G. Lindau ().
De
1885
1895
Ipacaray,
muitas
Mensal. Assumcion,
{')
Revista
(')
Acanthaceae Americanae
Geneve, 1897.
plantas
et
que
foram
determinadas,
em
Asiaticae novae v.
minm
VIII
no figura espcie
ellas
Domingos
No
admira,
em uma
principalmente
familia
mesmo
Se
desde
estiveram
estiverem
nada
europeus, isso
espcimens
alguns
em
herbarios
Weddell
museus e
1845
de
^882
conserva nos
Com
os
elementos,
pois,
que me
forneceu
o Professor
flores e fructos^
Anizitz, composto de caules, folhas, espadices,
suffio
era
como
to
no
necessrio,
se bem que,
completos
conhece
uma
determinao, para quem
cientes, entretanto, para
uma
contribuio
do que deve
existir,
raes sejam
feitas.
breve, tenha de
Alm
que ser conhecido logo que novas exploTenho esperana de que talvez muito
Cocos
des
plattl.
inquilinas,
como
nuci/era, a Mauritia
Mart., e outras.
(M Plantae
IIasslkrianaK
outras
soit
I.
Enum.
recoll.
aii
Paraguay.
Buli.
de
1898.
de
Missiones.
IX
de Velloso
Chegando
fascculo
appareceu,
deve-se
um
rasgo
de
patriotismo.
Como
isso ?
Ento preciso que os estrandescrevam
as nossas plantas ?
Ns no o podemos ?
geiros
de
accrdo
com
Frei Antnio de ArrImmediatamente,
exclamou
de Anemuria, que era o seu confessor e bibliotheordenou a impresso dos trabalhos do notvel botnico
bida, Bispo
carlo,
gratido ao
sablo
professor D. Juan
me
Anizitz, que,
como bom
O
Jardim Botnico,
em
Jlixtor.
28 de Setembro de 1898.
Ord.
PALMAE
Mart.
COPERNICIA CERIFERA
et XXIV, et Hst. Nat.
t.
et suppl.
50
4,
cedo
Not.
sJir
Plant.
III
bacli.
Symb ad
le
50
et
palm.
Walp.
24J.;
flor.
Caj-nauba,
Aiin.
Argent.
iS6/.
bot.
syst.
p.
283
Enum.
Kunt.
V. p.
Les Palm,
p.
241.
547,
t.
Scienc.
VII. p. 245.
York Acad. of
Science.
VII. p. 245.
Com
o numero 8 e o
nome
C. alba,
j o
fiz
na
Quanto a
sobre
Estancia
ella
na
esta
mesma obra
quanto disse
TRITHRINAX BIFLABELLATA
ctiis
vaginis
gracilis
foliis
horridus,
in
rigidis
spinas
biflabellatis
longe
linearibus
laciniis
ere-
excurrentibus
crist
petiolatis,
profundius incisa
Caudex
Barb. Rod.
validssimas
in
fissis.
Spadix gracilis amplus divaricatoramosus, spathis pluribus pedunculum involventibus longe
gentia profonde
ramos
suffulcientibus in-
I.
ramis
floriferis
rigidis
arcuato-patentibus.
Tab.
Caudex
I.
X o,'"05-o'",07
2"'-5'"
lg.,
adolescens
imam
ad
usque
crassis
anceps
laminam
lamina rotunda, a
o"',20-o'",24X o"',oo5
o'"40-o"',42
acumina
lg.
X o'".oo4
duo
= cc
mediis
lg.,
interiorum
spatharum
o"",
X o" 2
4 5 -4 7
omnes usque
lg.,
pe-
fissis.
pungentia
o'",05-o"'.
acquans, compressus et
plrq.
lg.
tubum occultus
intimis
in
o^.so-o
lg.,
compressus
inter
Spadices
o'",30
lg.,
ad basin
fere
spathis
fere ae-
6,
apicem
fibroso
ondulata, o, 25
lg.;
ochreatis
protectos,
o")' 5 ')
recurvos,
inferiores
rigidos.
;
o'",20-o"',2S
Flores
alt.
racJiii valida^
styli
triplo
lg.,
supremus
oblonga, o"',oo2
integris;
lata,
extimis ochreatis 6
dissolutis,
trifidus,
acumi-
filamenta o'",oo5
basin
majore
alt.,
sagittatis; ovaria
Daccae
ignotae.
Hab.
Departamento S. Salvador, ad Arroyo Porongo prope Togatiy et in Chaco inter jiumina Pilcomayo
in
Paraguay
Flor.
Ne^rro
et
Trillirinax
gnero
uma
Carandy
Febr.
iiicolorum.
creado
foi
pelo
Martius
Dr.
(')
porm,
Ultimamente na
considera
mesmo
Dr.
Floj'a
achada
T. brasiliensis
em
Brasiliensis
Martius, no
Argentina
e Grisebach, descreveram
fessor
1879
(^)
mesmo
na
T. campestris.
professor Drude,
Palmetuni Orbignyanun
seu
()
como
brasileiras,
a outra da Republica
apresentar
uma
quinta espcie
tambm no nosso
cresce
nova, do
territrio.
no
posso
como o
(i)
(')
Regei.
Gartenflora
(')
Symb.
Flor.
(j
p.
i;o
XXVII
104 Palm.
p.
Argentinan 1879
361
tab.
p.
283.
Orbign. n.
44.
tab.
XXV
f.
A.
959.
Tab. Xfig. I.
2
exemplares do
este material
Das
fiz
T. campestris
I.
Dr. A.
Griseb
b.
T. Brasiliensis
2.
XX
Lamina
rigida laciniis
usque versus
fissis.
Calyx
irifidus.
Mart.
dimiJium
bifuiis.
3.
XXX
T. schizophylla
Dr.
4.
XXXX
Lamina
T. acantbocoma
trifidus.
Dr.
5.
T. biflabellata
larb.
Calyx
trifidus.
Rod.
Apresento aqui todas as differenas que encontro. As vaginas que so de um tecido fibroso finamente reticulado, para
rematando-se, em frente ao peciolo,
pice apresentam,
Na
8 grandes espinhos, cuja base largamente reticulada.
o
CXXX
Est.
rizas ou
(').
como
folha biflibellada,
mesmo como
Acantho-
das
Martius
minha.
um
tambm profundamente
bifendidos,
espao
pelo
mesmos
Esses
de
mais
so
foliolos
de
li-
neares muito acuminados, terminando em ponta dura e pungente. As cristas da folha so agudas na parte superior e
:
emarginadas na inferior.
Drude d para a scJiizophylla
cinco,
sendo
as
spathas
em numero
de
que
de
me
occupo, apresenta s uma exterior e muito distincta (semelhante s de outros gneros), e cinco interiores, que envolvem
imbricadamente o pednculo, alm de mais seis, degeneradas
em
quando novos
e os
acom-
ondeado
os
ramos
com o
espadice erecto,
recurvos.
folha,
na minha attinge a
tambm
rachis
220.
Alm
um
d'estas
angulo
de
200;
deve-se
differenas,
baixos
em que
(1)
Flor.
Braz., III p. II
p.
551.
e,
se
isso
da
dos
foi
Bra-
foliolos
bastante,
identificar a
espcie
poucos
cara-
que s tem
folhas
abanos e vassouras.
Os
espiques
esteios de cercas.
Eruiocarpio
monospermo, alhumen
cqtiabile
COCOS ROMANZOFFIANA
du
atiour
monde,
(1823) par.
tab.
88.
in KercJi.
p.
241.
et
III
Walpers
Becc.
XCII.
tab.
VII.
Hisl.
321.
p.
Nat.
Palm.,
Kunth.
et.
tab,
Walp.
127,
p.
vi
Malpighia
I,
fase. VIII. p.
II
Etium. plant.
286.
p.
III,
p.
p.
Mart.
226.
I,
30 C.
III,
25, n. 19.
95- t^b.
P-
I,
289, et 334.
p.
Drude
Mart. Flor. Brs.
Palm., 240,
420.
Hook in Report. R. G. Keiv. 1882 (1884),pag. Bec Morong. Plant.
cario
Malpighia
pag.
Ann.
bot. syst.
5,
p.
II.
IIII,
in
VIII.
Cocos
Hook
Kew
PLUMOSA
241.
Drude
Cocos DATIL
21
p.
27
b.
Bot.
in
1882, p. 72.
in
I
Grisebach
N. York. Acad. 0/
Mart.
fase.
et
Mag.,
Wendl.
Sien.
F^lor.
5180
(1860) et
in Kerch.
Les Palm.,
t.
Brs.
III,
VIII. p. 28. n.
Drude
vi
p.
II.
pag. 412.
22?
Ar-
Griseb.
Drude Mart.
XCIII.
Becc.
Malpigh.
Symb. Fl.
FL, Brs. III,
in
in.
I.
fase. VIII,
p. II,
pag. 27,
? ?
a,
0/
1879, p. 283.
p. 419. tal,
n.
f.
R. G.
Becc. in Malpigh.
gent.,
26.
the
in Rep.
p.
VIII.
fas.
Paraguay Annal.
in
coll.
p.
72.
p.
f.
6.
(1882).
clavis analyp.
III.
f.
5 a, b,
Les Palmiers
c,
p.
et fig. 6,
^o^,
in
8
Cocos ACROCOMioiuES Drudc
tab.
LXXXVII,
pag-.
28, n." 23
III.
f.
? ?
in
Mart.
Becc.
Fl.
in Malpigh.,
et
Giz. in
Marl.
Fl.
Br.,
III.
p.
II,
pag. 418.
Pelo polymorphismo
do
.seu porte,
fonna e cr do
friicto,
em
Assim do Rio de
deixo
Um
Estampa da
como
se
referida obra.
commum por
de um para
tem
tal
trao caracterstico
reconhece e se no confundir
As
com
outra
qualquer espcie.
vallos
de corridas.
Tendo
me occupado
occupar-me de outras.
os ca-
desta espcie na
Cocos
Gen.
Lin.
Mart.
Sec. SYAGRUS
A. Eiuiocarpio lapieo
iniiis
monovittato,
monosperno,
albumen aequabiu
Aku.m. Gynomicranthae.
9.
COCOS PARAGUAYENSIS
caulescentes,
foliis
Barb.
Rod.
Acaulis.
Raro
breve vaginantibus
arcuato-patentibus
pedunculatus
spath
interiore
flores
masc.
quam
Caudex
v. i'"-2'" alt.
VmWv';,,
o,'"2 lg.
mas
ad oram
petioli
in ibrillas dissoluta et
lg.,
mediis o,"'5oXo,'"oi3
utrinque
36-40,
rigidis,
lg.,
superioribus o,'"oiXoroo2
infra
rotundo-compressus, laevis;
inferiores o,'"i6-o,"i8
lg.,
glaucescentibus.
longe
lg.,
Spadices
pedunculus
superiores
ramos 25-30,
10
ctcis brevis
7nasc.
et o,"'oo8
ig.,
ramorum insertionem.
ecdam spadice aiiEequali, inter
acuminatis ad
Flores
o,"'oo4
magiiitiidinc
petalorinn
basin sagittatis
Jlores
o,"'oo2
altitudine
lg.,
stamiiiibus inclusis
antheris
superantibus,
2
fem.
supra
ramorum
ad
basin,
qiiam ea paulo
minoribus arcte inter se convolutis, androceo abortivo o, "'001
o,"'oi4
o,'"o,oo8 lg.,
Dntpae
induviis
succulentae,
acidae
alt.,
sepalis
petalisqiie
endocarpio sseo,
oblongo, utrinque acuto, brunneo.
mezocarpio crasso,
Hai!.
/;/
o,"'02 5
X 0)"'oi3
^%->
ino-
no Museu de Montevideo.
mesmo que
O nome
os tupys do
abreviatura de
zitz,
Entre as diversas palmeiras que estudei, do herbario Aniuma, tem o nome vulgar, tambm, de Yat-y., mas que
no o
mesmo de
Martius,
que os
indios
do
Amazonas
um
erro.
11
se-ha comparar a minha estampa, conscienciosa e mathematicamente copiada do natural, as com estampas de Martins (') e de
Drude
{"),
ver-se-ha
meio,
produzida
structura
pela
geolgica do terreno, do
Entretanto
forado
Caudex
C. Paraguayensis
Jatay Mart.
excelsus
4-5 m,
alt.
dimetro
Barb.
Rod.
lg.
ultrapedan.
Folia 2-3 m.
Spadices I '/a
Pedunculus
Ig
vagina 3
Ig-,
dm.
lg.
inermi.
Spadices c^JO-O^.yS
dm.
Pedunculus o',42
lg.
lg.
lg.
dade
fiana.
um cheiro de acido
em quanto que as do yats de Martins
fructas es muy dulce segundo Hieronymus
oleinico ou palmtico,
pulpa de las
nas suas Plantae diaphoricae
la
Palmetum Orignianum,
(')
tab,
et 30.
XCIV
et
XCV.
12
3.
C.
SAPIDA
ribus per
greges
elongata
Barb. Rod.
foliis
crassus,
longitudinaliter
cinnamomeo
tect,
rostrat.,
sepalis petalisque
droceo
androgynos usque ad
masc.
tloribus
e\'olventibus,
sequantibus,
linea-
mdium
foliolis
femineos
ovoideos
a)'
Tab. III.
Candex 2'"Xo'",20-o"\25
lg.,
greges
2"",
70
".S Xo"',02
riores
i'",2o
o"',
petiolo o',8o
lg.,
alternis,
linearibus,
foliolis
lg.,
oblique
mdio o"',50-o"',56
lg.,
bi-trijugatis,
acuminatis, inferiores
X o'"jOi7
lg->
supe-
X o'"j04
X o^jiS
Ig-j
tomentocotonoso
masc. "".ooS
lg.,
petalis
lanceolatis,
concavis,
acutis, sta-
apicem
acutis,
temporanei,
germinodio
trifido
flores
fim.
20-30 con-
androceo
sterile
annulare sexdentato-
ovrio oblongo,
Drupa
flava,
albumen
o"",! 5 lg.,
X o"'>oiC)-
13
Hab. In Paraguay, departamento de S. Salvador, prope Tagatiy et in Sta. Maria de Missiones. Jaty-pind incolorum.
Floret
et
fruct. yan.
me
como o
C.
apresenta sob o n. i, no
Ramanzofiaiia Cham., tem
isso s folhas
ob,
folha
Attaleas e
simples-
de qualquer do o nome
pelo todo.
uma
elegante.
14
Gen. Diplothemium Mart.
Este gnero
foi
No
littorale
Torall)ii,
nicas
de Drude
(^),
em Matto
por Weddell,
pestre.
Kunth
(=)
Grosso,
Walpers
espcies
('),
apresentam os
sem apresentar um
tambm
(*)
Endlicher
espcies Martianas.
e Baillon ('),
todos
fructo
Estas
foram as
s apresentaram
Benthan
Hooker
caracteres
genricos
as
(')
do
que tem o
um
prova de
professor
Drupa ex
ad
induviis
(')
n.
(')
p.
107.
Enum.
()
Ann.
(')
(')
()
p.
II.
pAg. 428.
boi.
sysl.
V.
p.
824.
n.
126.
15
faixas,
como
faixas
callos,
que
conheo
Orbignyanum
mas,
generes.
Aqui,
pelo
no
perpetual-os
para
exactido
das
classificaes.
albumen,
Devemos
ou
argiloso,
e desenvolvido e
campestre, apresentam
nas folhas.
acompanha a
induvia.
Nos
uma grande
variedade no crescimento e
mesmos
logares
em que expontaneamente
encontram-se indivduos
crescem.
com grandes
Nos
e pe-
8l.
16
a
sua
flores
N'este
presso.
caso
oboval.
soberbas moitas
1.
DIPLOTHEMIUM
nusve arcuata
lineari lanceolatis
Folia
plus
mi-
foliolis
oblique
acuminatissimis
ad apicem
inter
se
valde
sollitariis lineari
acuminatis, in facie superiore viridibus, in inferiore glaucescentibus. Spadix validus spath fusiformi-compress ar-
gut longitudinaliter sulcat, compresso-mucronat, longuissime pedunculatus, racheos parte inferiore androgyn quam
"',30-1
nore.
50-60
ciata, inferiora
et
o'",07
X o"',oo4
X ""jOOS
rachi
dilatato
o'",2 2
"',50 lg.,
foliola
mdia
brunnea,
Sepalis
o"',i5
llor.
fem.
sensin
o'",
o"',go
10 -
compresso-obtuso rostrata
o'",oo lg.
gregem commune
in
o'",
intus
augustiora,
X o"'.o'4
o"',36
Spadix
rachis
2-5
superiora
lg.,
Ig-
plrq.
i"^
13
%!>
lg.,
so-
inferiora
superiora
pednculo sub
lg.,
castanea,
m\-
spalha breviter
extus pallide-
ex induvia. Drupa
o'",27
o"',oi7
lg.,
17
mezocarpio
vittelino,
carpio o'",20
o'",oi
Hab.
eiido-
grmen recurvo.
Ig-.
zn
et
lat.,
X o"\oo8
excavato ""jOis
o"',oo4
glutinosofibroso,
lg.,
Paraguay
in campis
Jan.
Entre as palmeiras que
me
foi
minar pelos
um
fructos, visto
recebi.
espatha
como
todas se affasta.
pice tomentoso,
muito
coberto
da
as
os
tambm
da induvia, as
manho tambm
Se
que
todas as
differentes.
tenho,
notam as
dos
As
caracteres
que no
outras
flores femininas
Comparando
espcie.
se affasta e v-se
fornecer
poderiam
pratica
de
escamas
induvia.
funde com
fructos
emquanto que o
de
as
folhas
flores
e ta-
masculinas
mais
me engano
bem
se
differenas.
Maria
campos da Estancia de Tagatiy. Comparando os seus fructos com os do leucocalyx, que encontrei nos
de
la
Sierra e nos
terrenos calcareos de
differentes.
Tem
Yat-y-rasteiro.
Em
Os
Corumb
vulgarmente
e nos
de
nome
fructos so doces e
homenagem ao
um
Melgao, so bem
de yat-y-pony ou
pouco aromticos.
incanavel
espcie,
per-
18
ACROCOMIA TOTAI
fig.
I,
et
XXIX
Mart. Palm.
B. Hst. nat.
I.
Orbign.
Palm.
III.
flor.
Arg.
p.
p.
286;
Kew.
I,
Walp.
p.
53;
p. 475.
preparo do sabo
do
19
foi
Brs.
p.
III.
p.
II.
262.
flores
em
em
prximos ao
rio
desenvolvido,
pela altura e
ses, ser
uma
como nos
Entretanto creio que esse facto devido a ser constantemente devorado pelo gado, que vido de suas folhas.
2.
B.
PISCATORUM
Index
Kew
I.
p.
Wedd.,
Fl.
Brs.
262.
Weddell,
em
logares alagadios.
Creio que encontrou em territrio brazileiro, tanto que deella o nome vulgar de Tucum mirim de /meta doce.
ram para
No o
cendo
B.
Vagina
foliolis distantis
Spatha lato-lanceolata
20
inermi flocoso ramos 50-60 confortos gracilis deceres centibus ex serens, corolla fem. calyce 5-plo longiore laevi.
vidi.
V.
gracilis, 2"'-3
armatus.
Folia
X o"',05-o"',o6 lg.,
i'".70
lg.,
vagina
dense
floccos aculeis
sim acuminat,
/^/i/?
canaliculato
et angustissime
et aculeis
cc o"',02-o'".04
lg.,
aeque floccosi aculeos rariores minores evolventi denique tomento denudati. Foliola utrinque 38-40, per
acervos 3-8 formatos, inferiora o'",45 X o^jOss lg., media
rachi i"',io
"jSO
lg.,
X o"'j025
lg.
superiora o'",23
X o'",024 lg.,
omnia a
basi
gute nigro
o"", 41
///
lg.
ciliata,
interiore
ramos confertos
o'",
apicem densifloros
fem.
basi
o'".oi lg.,
lg.,
calyce
dentata,
sessilibres.
Hab.
Drupa
ramorum
in
masc.
5 pio
viridia agria.
Salvador
inter
adversum
Gro Chaco.
Paraguay ad So
C,\rand.v
incoloncm.
Flor. Febr.
Esta espcie tambm, das terras hmidas, arenosas e suannualmente s inundaes do Rio Paraguay, foi encontrada em S. Salvador, defronte ao Gro Chaco. Tem vulgar-
jeitas
21
me admira, o nome de Carand, que, como sabemos, dado Copernicia cerifera e Trithrinax Braziliensis.
E' muito commum na localidade acima, onde cresce em soqueimente, o que
Sendo
galas.
O nome
especifico
que
lhe
22
Gen.
1.
Desmoncus
DESMONCUS RUDENTUM
Walp. Anu.
et 26.
III
II
p.
Keto.
fig.
II
bot.
syst.
Mart.
1005
48X14
P- 819. Flor.
Brs.
B.
E' muito
commum
(')
Marcgraf. Eitsai
t/'Ais/.
direito
nome gen-
de prioridade.
20.
23
SCHEELEA OUADRISPERMA
caudice
rarissime
humili
Barb. Rod.
foliis
crasso,
ad apicem arcuatis,
Acaiilis vel
elongatis
erecto
foliolis
minus
basin
rostrato-acuminatis
crassis
floribus
ad verticem
basi
ramos masc.
graciles
obtutos,
androgyni: supra
florum fem. unilateraliter excavatos dein
scrobiculis
tivi
drlipa
Tab.
Caudex.
excertis
VI.
vel
usque i'",5oXo'",20-o",30
tempornea, dense congesta 3'"-4
o^^jSo-o^oXo^.oi
Ig-
P^"*
acervos
acervos
lg.
Folia lO-iS
lg.
2-3
foliola
con-
inferiora
remota,
mdia
6-10
approximata,
superiora o^joXo^jSO lg. per acervos 2-3 sub opposita,
suprema o'",25Xo'")Oi solitria sub opposita. Spaciix,
o"',50-o",6oXo'">03
erectis,
masc:
Ig-.
o'",8o lg.,
per
pednculo
brunneo flocoso-tomentoso,
cente,
interior
spatha
neo tomentosa
rachi
tereti, o'",45Xo'".oi3
ramos
o"",!
o'",9oXo"",i3Xo'".oi2
lg.,
lg.,
Ig-.
decresferrugi-
spadix
24
Flores
secundi,
stamina
acutis.
linearibus
petalis,
6 erecta
versatilibus
utrinque
eniarginatis.
se
distantes,
o^.oi
tomentoso,
flava,
breviora,
cndocarpio
corolla
annuliformi,
Drupa
fibroso
ovrio
ad
in Paraguay,
Maria
de
lg.
inter
aequali
ovato,
o'",o6Xo'",033 lg.
lat.,
brunneo,
fibroso-
sseo,
se7>iiiia
o'",05Xo'">023
antheris
consociati
2-3
amylaceo,
Hab.
abortivi
tnasc.
teretibus,
paulo longioribus,
calyce
lg.,
3-4 recurva.
stigma
tertio
filamenta
Flores fem.
o"',oi8
androceo
structura,
petalis
quam
incurvis,
clavatis,
ripas
Sierra
la
Yat-v-guazu audit.
et
Flor. et fruct.
Febr.
No
differente.
no
acaule,
Quando mesmo
sentar
meiras
caule,
acaules.
caulescentes,
no
os
uma
tem
Quem
com uma
sua
forma,
filJioto e
nao
uma
folhas,
ser
minha
Corumbaensis.
confundir
acaule
tudo
variedade
so
indivduos
indica
palmeira
A
o
adulta.
Os
peciolos
um
das folhas
25
emergem do
emquanto
que quando a palmeira acaule, v-se logo a insero da
vagina, as folhas se curvam mais ou menos e distingue-se que
Um
cicatrizes
sua lonrevidade.
coberto
cicatrizes.
esses
Alm de
afasta
afastar-se
folhas
pelas
pelo
facto
de
ser
ainda se
acaule,
e pelas flores e
S.
em
Fevereiro.
ANIZITZIANA
XX.
62,
tab.
S.
PRINCEPS
Ann. Bot.
Karsten /
Syst. V.
Attalea PRINCEPS Mart. Pcdm. Orbign. 1 1 3 X 4 fHist. Na. palm. III 298 X 167, f. I, Flor. Brs.
;
p. 442.
Walp.
et
III,
XXX,
31;
p. II,
p.
B.
26
Descrevendo uma variedade a
S.
E' a palmeira
forma e belleza.
mais
nobre do
27
Gen. Attalea H. B. K.
1.
ATTALEA GUARANITICA
Barb. Rod.
acuminat
ramis
erecta
masc. singuli
in
rostrato-
12 andris, staminibus
scrobiculis,
rollae longitudinis
fusifonni
int.
unilateraliter scrobiculatis
aequantibus,
sepalis
flores
1/2
co-
lanceolatis acumi-
natissimis dorso angulosis, petatis lineari-lanceolatis acumidrupae ablongae in vrtice umbunatae monos-
natissimis,
permae
rara bispermae.
Spadix masc.
o,'"30 lg.
argute
X o. "'45
o^S
lat.,
spath
silcat, ratni
masc.
g-
endocarpio
o, '"50
o,'"o7
lg.,
lignosa e.xtus
lg.,
antheris hastatis.
brunneo-tomentosa,
o, "009
lat.
Semina
mezocarpio
o,'"029
Drupa
o,'"oo4
o,""oo7
lg.,
Hab. hl Paraguay,
(/ Cordillra
dos Altos,
//'yA'^
pueblo Valen-
zuela,
ad
porque o material
foi-me
sufficiente
Da
28
que descreva as
folhas,
comtudo, nada
diz sobre
os fructos o
Tendo o nome de
quem conhece a indole
A. exigua deve
e o epicarpo
com
com o mezocarpo
se fossem mo-
porque ento se
Creio
lealmente o
ulterior.
no
ser a
direi,
Uma
anomalia nas
Depois da descripo
como
si
flores
de
se trata de
um
de
uma
palmeira.
que tenho
que me pe em duvida
ou de uma anomalia. Se um
algumas palmeiras,
um
caracterstico
facto,
uma
creio
Em
aspecto
glandularis) da
ou causado por
vitaes;
uma
flor,
peloria
de
segundo Moquin-Tandon.
Inclinando-me para este lado e no para um caracter especifico, por ir elle contra a lei natural a da symetria a que est
sugeito todo o vegetal, por mais irregular que parea, passo
expondo o
histrico
encontrei e que
Ha
me
da planta,
um
registro.
annos recebi do correspondente deste Jardim Joaquim Cndido de Abreu, trs mudas pequenas de palmeiras do
gnero Cocos, que o mesmo encontrara no serto de Minas
seis
Geraes, remettendo-as sem indicar a localidade do achado. Plantadas, aqui cresceram e vo se desenvolvendo bem. Uma o
Cocos campestris de Martius, outra espero a florescncia para
determinar e a terceira a de que me vou occupar.
No est ainda no seu completo desenvolvimento, mas j
apresenta um espique de dois metros de altura com o", 15 de
30
um
diam., e
me parece
bem que
porm, o espadice no
desenvolvimento que supponho deve ter. Se
desenvolvido apresentava poucas llores fmeas e a
alta e graciosa.
ter o
me
mesma
em
inutilizando
mesmos
flores,
anormal, e
da o facto
de vigor e
normal na
caracteres.
fraqueza
Seria um
questo, e na
no estudo as
facto o seguinte
Como sabemos
so
os
isto
llores femininas.
espadices
no
mesmo p
androgynos,
apresentam as flores femininas na base dos ramos e as masculinas no pice. As espcies, principalmente do sub gnero
Sja^rus, as flores masculinas so providas de um germinodio
estril e as femeninas de um androceo, tambm estril, que
que
flores
mas-
com
Este facto no
obstante
ser
accidental e
uma
em
mais de vinte
flores
que
31
examinei, tantas quantas o espadice produziu, com quanto seja
diminuto o numero para o que devia apresentar os ramos.
O androceo estril nas flores femininas annular e occupa
em um pseudo
pistillo,
pela sua
Os dentes que
se
desenvolvem em
pistilos
rudimentarios
de
um
ovrio e os dois
Em
Este caracter ou
que me
isto ,
apresentando o annel
seis
rudimentares.
esta
conste, ainda no
foi
inteiramente
o facto se repetir.
O desenvolvimento deste androceo, transformado em germinodio, na induvia, pela compresso deve modificar a forma
os fructos que
facto, sacrifiquei
taram posteriormente.
O phenomeno de
vigor, s vezes pde
sempre
um
rgo
se
um desdobramento
tambm
sendo
ser de fraqueza
desenvolve custa
de
um
mas
um
signal de
n'este caso
que aborta.
32
n'este caso est o da transformao da anthera
em
pistillo
nas
masculinas da espcie de que trato, mas que se no repete nas flores femininas que se apresentam perfeitas com signa] de muito vigor. Se iiouve um desvio das foras vitaes
flores
como
em grande numero
se
no
apresentar
transformadas. D-se entretanto o caso contrario, poucas flores
e estas com os androceos methamorphoseados. Seria por isso
que as
flores
fora
um
outro feminino
flores
des-
um
androceo
ristico?
dcios
de
planta
mostra-se
soffrimento.
alentada
Deve-se
attribuir
sem invigorosa,
prematura flore-
a sua robustez
adquirido toda
em
suas
flores,
este
ser ella
33
nas folhas.
Geraes, mas
que
Gerib,
ahi
a espcie
de que
me occupo
foi
recebida
com
outro
nome
e os naturaes
Apezar, porm, disso creio que a espcie a mesma de Chamisso, o que mais tarde ser averiguado pelos fructos, que
diro a verdade.
polymorphismo
Coco de baba de
boi,
da
planta.
(*)
Palmae MattogTossenses
de Dezembro de 1898.
n<rjae, pag.313.
Tab. IV.
(Primeiras Notas)
Sob o
titulo
fio
niasadinas da
Guillielma
29,
me
occupei
do
excessivo des-
E' sabido
um augmento
sendo a maior a observada na abertura das espathas das Aroideas. Balfour(') diz, tratando do y/-w inaculatum, que: When
the spathe opens, the staminal organs schow the greatest heat,
after the pollen is discharged, their temperature falis.
and
facto
isso,
a natureza
foi
pre-
grmen
fecun-
bem
tempo
(')
estudado o
for
necessrio
Ciass book
para a boa
fecundao.
Manual of
boi.
Depende da
36
da forma das (lores, da sua durao e do desenvolvimento dos seus rgos reproductores. Se o do Tabaco tem o
poder fertilisando s por 48 horas, o das Lobelias por 8 a
striictura e
necessidade ha para
As funces preventivas para as npcias, que do a reproduco da espcie, no se daro simultaneamente, ou dependero de circumstancias que obriguem o pollen a conservar
suas propriedades durante o tempo necessrio para a completa
madureza dos rgos
sexuaes
e,
mesmo, da
vescula embryo-
naria.
Apresentando a
n'este jardim e
um
mudana da temperatura.
a temperatura do ambiente.
(')
IX, V.
pajj.
i6.,
tal).
V.
37
Quinze minutos depois, posto se conservasse o calor atmospherico a 28, o das flores se elevou a 30. Meia hora
depois, isto
um augmento
sphera. No primeiro
hora
gros,
le-
um
em meia
da tarde, hora
meou a
fuzilar e
a ribombar
trovo,
cahindo
momentos
como na
Giiillielnia
coccinea. mas attingiu quasi observada
Dr.
nas
Martins,
pelo
espathas de outras espcies, o qual nunca
encontrou mais do que 5 acima do ambiente.
Este facto confirma que o acto da fecundao eleva exnos rgos reproductores de maneira que no momento propicio, quando as antheras se abrem
traordinariamente o calor
o pollen se ejacula o
gumas
horas, para
tingir o
calor
depois
al-
at-
do ambiente.
mora do
rompimento da anthera
comeam
a esvoaar e de flor
em
flor a
depositar
matria
38
fecundante, directamente ou fazendo-a desprender-se e a
sobre as flores femininas.
caliir
Se por um caso qualquer, na anthese, o calor no se desenvolve, as flores abortam e d'ahi presumo o facto de espadices
androgynos, cobertos de flores no fructificarem como tanto
tenho
visto.
gmento de
calor.
em
flor
toda a
se
immediata
gmentando
abrirem
produz
ejaculao do pollen,
seu calor.
abertura das
antheras e a
concorre para a boa fecundao. Previrodeou a fecundao de precaues que asseguram a proficuidade e por isso conserva nas flores, por algum
tempo a temperatura necessria, se bem que desprendida dos
Essa fora
vital
dente a natureza
ramos. Pelo peso prprio, as flores das palmeiras, no so levadas pelos ventos, cahem perpendicularmente do espadice ao
solo e, como so aos milhares, ahi se amontoam. Mesmo no
Com
39
promptas a serem
femininas
as flores
fecundadas e ento a
fecundao no se
apparecem, o
o facto contrario, ha
vezes d-se
remediar
Para
esse
mal, a natureza
da transmisso. Reunidos no
dichogamia protogynica.
conserva e augmenta o
uma
do
pollen
ChariKErops
humilis,
Kempfer
e Gle-
transportado
de
Em
Santa
No
este
tambm
foram
fertilisadas
poder
aborto de
sem que
Helena
algumas
com
tamareiras
flores
estas
as
palmeiras
fecundante
se
das
estigmas fora das ptalas, muito posteriormente anthese
Se bem que as masculinas ainda tenham o p
masculinas.
40
no ha fecundao,
comtiido
fertilisador,
isto
creio
que
por
ter
passado
tempo preciso,
depois do resfriamento, ou ter passado a fora vital dos estames.
Outra observao. Uma Pinanj^a Kti/iiii, formando uma
,
tavam os
sobre
as
flores
importavam
das
unio
fmeas,
com
os
ptalas,
no se detinham sobre
ellas,
no se
espalhando inimediatamente o pollen que voava com o elasterio da abertura das ptalas, dando-se immediata pollinisao.
Examinando as
flores observei
Os estames erectos
momento da fecundao, quando o
nas
flores
fechadas,
no
N'essa occasio
no
se
hora.
eleva
Isto foi
ser
fecundada
masculas,[^foi o
41
Esse desprendimento rpido dispensa o augmento de temperatura, porque no tem de esperar que se tornem aptas as
flores fmeas para o acto da fecundao. Quando ha dichogamia
protogynica o calor menor e dura menos.
Em geral, nas flores monoicas e protandricas das palmeiras,
as masculinas se demoram muitas horas, sem se despegarem,
apezar de abertas, quando a dehiscencia das antheras posterior abertura das ptalas.
Ainda
meu
juizo e
uma
me
outra
observao,
contraprova.
espadices, de
Dois
de dend),
um
charam as
flores masculinas.
de 27 cent.
flores
II
2
A's
elevou-se
10
a 28,
horas
s
1 1
A
e
N'esta temperatura se
25' a 31.
horas da tarde, em que comeou a
e
conservou
at
declinar, tendo s
ambiente se conser-
do
29^", 5, quando a temperatura
vava a 27.
A' I hora e 40 minutos da tarde appareceram os estigmas
das flores do espadice feminino e meia hora depois as flores
3 horas
Um
cujas
flores
augmento de
outra
observao
eriospatha,
42
a cahir, depois do apparecincnto
decrescimento o calor.
As
ultimas
spadices, para
ver-se o calor.
dos
estigmas,
entrando
em
No Cocos como os ramos so divaricados e no perfeitamente embricados, como no Elaeis, uni todos os ramos e na
massa compacta appliquei o instrumento. As comparaes foram
feita .sempre com dois thermometros rectificados para acompanhar melhor a marcha da ascenso mercurial e ver a differena entre as duas temperaturas, a do ambiente e a das
flores.
No
androgyno dide
a
hora
chogamo-protandrico,
quarto
temperatura das
flores subiu dois gros, isto , sendo a da atmosphera de
27 cent. subiu a d'ellas em Um quarto de hora a 29, come-
em um
ando depois
de
uma hora
flores
de encontro
a outras.
Outras
contribuem
factos
de importncia.
Uma
IVallicJiia
caryoloidcs
Roxb. apresentou
simultanea-
espadices de flores,
Dezoito dias depois da
abertura das espathas e de expostas as flores ao ar, estando
todas bem desenvolvidas, comearam bruscamente a cahir as
sendo
um
flores masculinas,
feitamente
fortes e robustos
desenvolvidas e
43
se
deu,
flores
com
apezar
d'isso,
completamente
fechadas.
Coincidio,
cahiram as
entretanto, o facto
fmeas.
cobriam
gavam e cahiam.
No houve, pois, fecundao por
calor vivificador
Notei
Mart.
se
bem que em
desenvolvidas,
sem
si
contenham as molleculas
serem
oxygenadas
tornamse
inteis.
Martyjiesia
as
femininas, na
proporo mdia
pequena elevao de
calor, ligada
gro.
ao facto
de
no
espadice androgyno, gradualmente ambas as flores simultaneamente desabrocharem, nos mostra qne sendo graduada a anthese
flores, e por consequncia as suas npcias, desnecessrio
a grande elevao da temperatura, porque demorado o acto
das
44
fecundao, e sempre no mesmo spadice ha novas flores
que substituem aquellas que pelo tempo percam o calor.
acto nupcial sempre assim garantido.
da
Na Gconcma ScJioltiana Mart. observei n'um espadice androuma verdadeira dichogamia protandrica, que as
gyno, mas de
flores,
quasi
mur-
appario das
rada a
flores
s vezes mais de
trs dias, e
Um
Bactns
uma boa
obser-
Um
da espatha de
um
e s no dia 27,
uma
pequenos dipteros a
affluir
a abrirem as suas
flores
temperatura
do ambiente,
comeou
elevar-se
columna mercurial.
jando-sc do pollen.
45
que comeou a
declinar, tendo
3'',3o'-33. s
26,
7*"
4^,-2,2,
a temperatura de
ar.
s
flores
a 30 comearam as
s*" quando a temperatura desceu
masculinas a cahirem dos ramos e o erande movimento
dos insectos.
mximo do
e das antheras no
attingiu a 34,
com um
calor, isto ,
3''
quando
do segundo spadice, apresentando todas as
Querendo fazer outra observao em relao s
flores
fechadas.
flores femininas,
3''
Tarde
46
Comeando loco a elevar-se a temperatura das llorcs, tive
a seeuiiite marcha:
6-% m.
47
queda da temperatura, abandonam as anthecahem seccos e infecundos. Raro encontrar-se
pollen nas antheras das flores, que abandonaram os ramos.
Baixando a temperatura cae o pollen e as antheras murcham
meiras, depois da
ras e por
si
Frio o pollen, tendo perdido a energia vital, conservar, entretanto, a sua propriedade fertilisante ?
Se o calor para a fecundao no necessrio, por que
e seccam.
oxygeneo
No
d a
sem utilidade ?
Natura enim non facit salus, sabiamente nos
mestre
do seu
Linneo,
sentire para
disse o grande
o vivere apparece aqui
uma
funco idntica.
Excitados por esse calor que abala toda a flor, os rgos
se activam, entram em movimento, do-se as npcias e caem
depois no abatimento, que demonstra a completa fecundao.
As
flores
nupcial,
murcham
masculinas
se fortalecem e crescem.
cahem
as femininas
que adquire
calor
depois, se reanime e adquira seu poder fecundante ?
que os estigmas desenvolvem, o liquido glutinoso e nectarifero
vida
a faculdade geradora,
Ha
pollen
factos,
de
como
algumas
como
a semente perde
germinativa?
como
reapparecer ante
uma propriedade
ainda mais
vital
do estigma,
48
que siippre com o seu calor o que
antes
necessrio ao
pollen.
Como
momento
S o
s
artificio
humano o
seus
produzir
sem a
homem,
effeitos
fora
De
artifcios
no cuidou a natureza, que tudo faz por leis sabias e immutaveis, ligadas como elos de uma cadeia infinita.
Quando
mostrou
evidencia
nas plantas,
foi
o calor
cio
primeiras
de cores modestas ou deslumbrantes, que, como docis, occultam das vistas profanas o movimento mysterioso, que se d
no
leito
de
seus
Das
amores.
segundo Herdoto,
que desconfiaram que as palmeiras tinham dois sexos e que
esses representavam espcimens diferentes, pelo que,
artificial-
mente
derramavam o
inglcz,
dos
Camerarius,
sexos,
at
Sebastio
foi
que
italiano,
Vaillant,
Nehemio Grew,
reconhecem a
49
No
occasio,
nem
aqui
posso
estender-me
sobre o
somente, o resultado
de observaes que fiz, mas folgo que fossem ainda as palmeiras, que viessem nos mostrar, que como o homem, na
epocha de seus amores, ellas tambm se electrisam, por assim
fim apresentar,
dizer,
referi,
feitas
em
vrios
cla
Que
esse
augmento
providencial e maior ou
menor
quando ha dichogamia;
Que se no ha dichogamia e simultaneamente desabro-
cham
as
flores
dois gros acima da temperatura do ambiente, porque a pollinisao se faz immediata e naturalmente ou auxiliada pelos
insectos
Que
o necessrio para
entrarem
em
e a immediata ejaculao
attinge
do pollen
se preparam
quanto amadurecem os estigmas, isto , emquanto
como
no
s
o
receber
adquirindo
patenteando-se
pollen,
para
a fora precisa para o acto fecundador, o calor nos rgos
noicos,
Que n'esta dichogamia, quando os espadices so moem seral, so os insectos ou as brzas os intermedirios
Linneo. na sua Pkilosophia botnica, 17S7, pag. 92, diz o Calyx ergo est Thalamus,
Vasa espermatica, antherae Testes, pollen Genitura. Stigma Vulva,
Vagina, Grmen Ovarium.
Stylus
50
da
fecundao, e
ella se
effectua
flores
masculinas
Que
demora das
flores masculinas
Que quando
protogynica o calor
que
flores
cahem
na dichogamia protandrica, quando muito demorada, as flores masculinas se despegam, s vezes, mas acarretam comsigo a temperatura obtida nos ramos, e, em vez de
Que
diminuil-a, a
Que sem
esse
calor vital
os
vulos
mal fecundados
produzem
dos,
Que quanto
o calor
51
Que
para
ser
profcua,
augmento de
ductores dos vegetaes
animal, o
calor
como no
acto
da
fecundao
Que sem
facit salhis !
EXPLICAO NECESSRIA
S hoje me
2.
volume do
a dita de
foi proporcionada
Boletim do Museu Paraense .
No tendo
da existncia de
nicao,
at
tal
ento conhecimento
official
ler o
n.
do
ou particular
pratica
em nada abona
qual
Snr. Huber.
um
no se
lembraram
alis,
Boletim
do pessoal do Museu ("). Esse rgo, diz o RelaDirector do mesmo Museu, o menor da publicao
dade
litteraria
trio
do
no comporta seno
(')
Jiel.
(')
approximadamente
um
tero
da somma de
54
da lavra
trabalho
Ha uma
corpo scientifico.
do
superpro-
(').
lhes parece
Que
de seus
em
sados
em
allemo,
em que
escripta
No
se hoje, a populao
paga. Infelizmente no
da Rssia, de
me chegou nenhuma
Hong Kong,
s mos, quando at
da Nova Hollanda recebo revistas.
por isso vou provar, com os Boletins, que no ha a tal superproduco, e se ha estranho que o Governo do Par seja to
condescendente ou to
olvidados
nomes
Tenho em mos
(*)
Kelalorio, piig.
falto
brasileiros
5:.
e manuseio
um
55
que correspondem a quasi dois annos, e como
n'esse Relatrio, para mostrar a jjrande importncia do mesmo,
dos Boletins
vou tambm
(*),
me
d'elles
superproduco e sim
explorao de publicar no estrangeiro trabalhos sobre o Brazil,
feitos no paiz e por conta do Governo do Estado.
Do
de
sendo
volume tenho
trs
com 392
fascculos
paginas,
de trabalhos do Museu,
e cheias
resulta que,
duco honrosa,
importantes, como os de
publicados com a mesma
volumes
art.
para
14.
separados,
Derby
utilidade
em
mesmo porque
do Regulamento,
trabalhos
Hart,
estranhos.
alis
etc,
revistas
isto
se
que no havia de
Poder-se-ha objectar
do
deprehende
criar
uma
que essa
art. 22,
foi
revista
um
mas
re-
isso
meio de
apresentar muito saber e trabalhos feitos por especialistas europeus, quando deviam ser feitos pelo pessoal do Museu, se bem
determinadas
{')
fag. 53.
56
E'
um
trabalho
feito,
quero mesmo
um
por
elias.
Dado
com
A
spec.)
que
no
me
necessidade alguma,
fala
Na
litteratura
com o
no
me
consta seno
um
caso,
onde se
Fluminetisis
(pag. 62)
folhas
illiptico-oblongas,
flores amarello-claro
em
differe
vulgar das espcies d' este gnero, todos tm por fructo uma baga
arredondada e carnosa, entretanto que os fructos aresta so uma
espcie de
samara
Ulterior estudo
far
da citao acima
Depois
estas linhas,
Para
que
o seguinte
quem conhece
diz
que
me
leva
a escrever
a taxinomia
(^)
das Malpighiaceas,
(*) Sempre pensei (|ue esta palavra se derivava de laxii, arranjo e lemos
escrevia laxonomia, aprendi mais isto!...
lei,
e que se
57
uma
com
planta
maras
em
frUctos
lenhosas
trialadas,
forma de
e seccas
uma
com
de
espcie
efeito
sa-
nunca pde
disparate.
Mas
a planta do
com
Hortus Fluminensis
no tem certa-
mente nada a
fazer
inflorescencia.
identificao
da planta do
Hortus Fluminensis
com
Byrsonima dispar parece, portanto, baseada sobre supposises sem fundamento. Se o Muruchy em questo realmente uma Malpighiacea ou talvez a Vochysia Goeldii ou uma
a
com
certeza, visto
rao que
disse,
foi
adulte-
Cita o Sr.
O
gena.
em branco, por no conhecer o nome indHuber, que disso precisava, encheu o espao em
resto est
Sr.
isso
havia dito.
Que probidade
em
scientifica
!...
Fluminensis.
vao do Sr. Huber, que transcrevi, sabendo que entre scientistas do mais rigoroso dever ser escrupulosamente exacto
58
nas citaes, julgar que eu escrevi textualmente o que repetiu
o Sr. Iluber.
Pois bem.
Byrsonwia
dspar,
scientifica.
Nem
o pde
desculpar
lingua do
pretao,
ha accrescimo
abreviatura
no ha
da
carncia
de
conhecimento da
m comprehenso
palavra
ou
inter-
Aiirnrhy depois
da
vji/o;.
artiofo.
Ainda mais
que
eu,
por
no
Gri-
quiz
e,
Ullenoi' esfitdo
far /evar
csla
es-
Assim,
pois,
para
levar forosamente
as
seguintes
concluses:
i.",
lingua
citado
que eu
em
classificar tal
planta
como
Byrsoiiiina
59
mas que, cortez e leal, aguardava ulterior estudo
dar motivos justificados de minha divergncia com o
dispa}',
para
illustre
sbio.
Museu Paraense,
Quem
vol.
daria esse
estrangeiro,
com
II,
n.
nome
3,
pags. 382
fala
do
!...
certeza,
Algum
paiz, indio,
o nome de
caipira, sertanejo
muricy. So mais intelligentes do que se suppe. EUes no
confundiriam um fructinho pulposo, arredondado e que se
se confunde
uma
Vochysiacea
y>
!...
Examinou a planta
mal
espcie
classificada
do
por
sei,
lhe disse isso ? tanto foi pelas flores como pelos fructos.
Grisebach, que podia dizer, em parte alguma o disse e como
sabe o Sr. Huber ? Porque pelas flores ? So differentes (dispar)
quem
em que?
fructos,
que
60
dos
friictos
uma
muito menos de
Vochysia.
Sr.
ferir-me
sem
no
No. No
fui
eu
quem
disse
gnero
Onde
por
Vejo ser preciso que o Par gaste mais dinheiro, accrescentando ao grande pessoal do Museu mais um empregado,
um interprete, para traduzir o que fr escripto em portuguez.
porque Grisebach
diz
que a espcie
floresce
em
Janeiro e Fe-
vereiro.
Jardim Botnico,
em
20 de Janeiro de 1899.
Est.
I.
Aculeos da
B. Base dos
A.
Base
C.
dos
foliolos,
inteiro,
D.
E.
Espatha
Spadice,
de
frente.
mostrando
as
natural.
apresentando os
folha,
Ibidem.
de uma folha
interior,
tamanho
da
com um
foliolo
Ibidem.
Ibidem.
espathas
interiores.
De um
quarto
do
natural.
Flor fmea.
3.
Calyce, ibidem.
4.
Ptala,
5.
6.
natural.
ibidem.
Estame, ibidem.
Anthera, ibidem.
7.
Est.
Tamanho
1.
2.
II.
3.
4.
1.
2.
A
A
5.
6.
7.
Calyce, ibidem.
8.
Ptala,
a. b.
c.
pelo
ibidem.
11.
12.
13.
Ptala, de lado,
10.
ibidem.
dorso,
de
lado e de frente,
62
14-
Androceo
15.
Ramo, com
16.
Ptala da
17.
iS.
ibidem.
e ovrio,
friicto e
de tamanho natural.
enduvia,
induvia, vista
ibidem.
Est.
Cocos
A. Poro
III.
sapida
Barb. Rod-
mdia do
rachis
da
com um
folha,
foliolo,
de tamanho
natural.
B.
C.
D.
Parte
Cortes transversaes
Ramo com uma
do peciolo
flor
1.
2.
A mesma,
3.
4.
Ptala,
5 a. b.
6.
frente,
7.
8.
<i.
ibidem.
10.
Ptala,
11.
Androceo abortivo
12.
Androceo abortivo,
e ovrio,
ibidem.
trs vezes
augmentado.
13.
14.
R.
ibidem.
ibidem.
15.
rachis,
Estames e anthera, de
c.
do
fmea, ibidem.
1.
2.
Ovrio,
3.
mesmo, pela
parte interna,
ibidem.
3 a. Cortes transversaes
4.
5.
Ovrio,
<j.
Est. IV.
a.
,/.
Diplothemium
Anizitzii Barb.
1.
2.
Fructo inteiro,
com
Rod.
de tamanho natural.
a induvia,
ibidem.
pelas
compresses dos
63
O
O
3.
4.
Diplothemium
B.
1.
2.
3.
4.
natural.
Diplothanium
C.
leucocalyx Drude.
tnaritimum Mart.
natural.
1.
2.
3.
Attalea
D.
pice do espadice
reduzido a
um
macho,
1.
2.
a.
b.
3.
c.
d.
Bactrs
Est. V.
Anizitzii Barb.
augmentados.
Rod.
1.
2.
3.
com
5.
6.
7.
Calyce, ibidem.
8.
Corcilla e ovrio,
9.
Corolla, ibidem.
4.
Ovrio, ibidem.
Fructo ainda novo,
10.
11.
Est. VI.
Scheelea
trs vezes
augmentado.
1.
2.
3.
4.
inteiro,
tero.
a.
mesmo
foliolo.
64
4
0.
Parte mdia de
um
foliolo inferior,
5.
5 a.
Corte transversal de
uma
parte
ibidem.
ibidem.
do mesmo
espatha,
ibidem.
7 a.
Estames
e antheras,
10
12
Ptala externa,
ibidem.
13
Ptala interna,
ibidem.
14
Ovrio e androceo
IS
estril,
ibidem.
17
18
16
para mostrar a
Acrocomia, Mart
11
nibocayayba, Barb.
..
Tcta,
Rod
Mart
Atitara
Mart
Attalea,
guarantica, Barb.
11
Anizitzii
Rod
Barb.
l8
l8
22
27
27
Bactris Jacq
11
i8
Rod
Mart
Princeps,
1)
Pag.
25
19
19
Dr
19
Wedd
19
Carand
20, 21
Caranday
glauccscens,
11
piscatoruin,
-hu
Coco de
la
Cordillera
Cocos, Lin
acrocomioides,
australis,
datil
i>
I
I,
Dr
27
II
Mart
>
Rod
Barb.
Dr
Martiana,
Paraguayensis, Barb.
I)
phimosa, Mart
Griseb
gerib,
7,
Rod
Romamzoffiana,
sapida. Barb.
Cham
Rod
13
12
>i
Cocoineae, Mart
Copernicia, Mart
alba
II
cerifera,
Morong
Mart
I,
Coryphinae, Mart
Desmoncus, Mart
>
23
rudentum, Mart
11
11
Diplothemium, Mart
I)
11
11
Anizitzi, Barb.
Rod
campestre, Mart
littorale, Mart
maritimun, Mart
Torallyi,
Mart
22
14
16
14, 15
14
11
14, 15
11
19
66
Eu
Pag.
Ur
cocos,
26
fiuacury
rasteiro
l7
Mbocoyguazu
27
lalaliy
II
-ty
Motacu
Palma
l8
26
lilanca
Pind
Scheelea,
Karst
23
Barb.
Rod
II.
Anizitziana,
II
Corumbaen.is, Bari).
2$
Rod
Rod
23
Syagnis, Mart
Trithrinax, Mart
Karst
Princeps,
II
Dr
II
acanthocoma,
II
Brasiliensis,
II
campestris Grizeb
II
flabellata,
schizophilla,
Tucum-mirim de
H
Rod
Dr
fructa azeda
doce
Mart
Barb.
26
25
quadrisperma. Barb.
24,
3, 4,
21
4
11
2,
3i
19
II
19
Uakury
Urubamba
24
22
Yacytara
II
II
Yaty
22
10,
-grande
II
24
24
-guazu
II
pind
13
pony
17
Tal
I.
1.
4^i
3-
7,
'^
\^A
\
%/'
/ Tf
'^
\
B.
C.
Bo-rb. /?oc/.
TRITHRINAX BIFLABELLATA
Barb. Rod.
Tab.
COCOS
PARAGUAYENSIS
Barb. Rod.
//.
Tab.
11/.
FiaE.
\
I
^
7
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\ V.
J
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E.
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Tah. IV.
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ai.
y.
ruxt-
J9.DIPL0THEMIUM LEUCOCALYX Dr
J).
ATTALEA GUARANITICA
Barb.Roa.
TcLh.y.
v--^
6.
-s
W^'
ar.^od.f&c. ai
rutf.
BACTRIS ANIZIT21I
Barb.Roa.
Tal
Bcfh
f\od.
fec.
oU
noct.
SCHEELEA QUADRISPERMA
Barb.Rod.
VI.
PLME
HSmiME TE
OL'
Relao
das
palmeiras
encontradas
no
Paraguay
1ba86lev
IDv. Entilio
189S-1899
DETERMINADAS E DESENHADAS
POk
J.
BARBOSA RODRIGUES
Rio de Janeiro
TYPO&RAPHIA.
LEXJZlISrCi-KK
1900
PLMAE
HASraiAME
MUI
ou
Relao
das
encontradas
palmeiras
no
Paraguay
PELO
189S-1899
DETERMINADAS
DESENHADAS
POR
J.
BARBOSA RODRIGUES
Rio de Janeiro
tyfogra.phia letizing-er
1900
lEI^I^-^TJL
Pags.
AO LEITOR
Em fins de Maio, do corrente anno, recebi do correspondente do Jardim Botnico do Rio de Janeiro, no Paraguay, o
Professor J. Daniel Anisitis, uma carta acompanhada de pequeno
Dr. Emilio Hassler, e
herbario, s de palmeiras, colhidas pelo
este me remettia a fim de que eu as deter-
que graciosamente
minasse.
O
etises,
Dr. Hassler j referido, por mim, nas Palmae Parguaylhe sobra de suas
occupa, desde 1885, o tempo que
em
occupaes particulares
plantas
de
S.
Thomaz
e Paraguary, no longe de
Assumpo.
encontrar muitas
espcies novas,
Emprehendendo, ultimamente, de 1898 a 1899, outra excurso aos longinquos serros desconhecidos, de Amambay, e Ma traendo, segundo
racay, nas raias de Matto Grosso, voltou
me
rosa
que
ai
aqui y en los
rentes .
Essa messe
o
mesmo
admlrale
foi
Professor,
toda
a
que
diffe-
solo
VI
remetir y regalar
Ud. con
el
y determinar.
Com
,
effeito,
comtudo.
fossem
os
rica
se
em
novidades, sendo
pletos.
Entretanto
me
fcil
apresento, o qual
foi
menos
estan
no
me
classificados,
assegura
lo
menos
meu amigo
Anisitis.
As palmeiras aqui
descriptas, de lugares que se no elea mais de 400 metros acima do mar, se bem que de terri-
vam
leucocalyx Dr.,
encontrou.
Poder-se-ha pr
como
so de uma
sento
em duvida que
novas, no o sejam.
regio inexplorada,
Paltnae Paragiiaycnses, e so de
e conservao
em
herbario, pelo
como
j o
uma
familia
fiz
ver, nas
de
difficil
minhas
colheita
que
e vivas
teria
descriptas
VII
Vem
dos
membros
Von
Martius,
de 128.
que no
O
Jardim Botnico,
em
jlzitor^
de Junho de 1900.
in-
PALMAE
Ord.
Mart.
in
noici,
conferti
in
parte superiore
fem.
Flores masc,
in
numerosi
solitarii
v.
sepala
parva,
lanceolata,
mi
solitarii.
dorso
acuminata,
ad basin connata.
subulatis
affixae, erectae.
in
aequilongis,
Sepala
minuta
ovoidei,
mdio
trifidum-
perianthio
subreniformia,
acuta,
Ptala sepalis multo majora, coriacea, reniformia, convoluto-imbricata, acuta. Androeceum abortivum
coriacea, erecta.
bosum, velutinum,
tibus erectis
in
demum
stylum
recurvis.
embryo poro
Palmae
sis
uni oppositus.
acaules, aculeatissimae.
pice
oblique
iiiaii^inibus sub
ilciiinis.
ixcula
pauci
aciileala,
lacvibiis,
petiolo
raclii
aiitice
subi i(;oua
superna
S[jaLlice parz'i,
demum
sinipliciter
raniosi,
a d apicevi cernui,
cermiis
aculeata, parva.
como
Distincta
gnero.
transio,
um
Estabelece, comtudo,
de
um
completamente desse
espcie de
lo.
do
como so
as das esp-
Cocos,
foliis
gracilibus brevibus
recurvis inter
fibris aculeatis
erupentes, vagina fusco-tomenlos aculeis pungentibus nigris hrrida, petiolis tomentosis aculeis pallidobrunneis
mollibus
tectis,
spars armati,
silis
rachi
foliolis
brunneo-tomentosi
aculeis
nigris
Spadix inter
longe
et
foliis
fibris
erupentes
pedunciilum
pedunculatus,
brevior
petiolum
rachi
fusco-lanosum,
in
interiora
petalis
Palma
acaulis,
caudice
brevi
terrae
o,"'5
o,"8
4-5 contempornea,
o,'"io
tissima, o,'"9
Folia
solitria.
immerso,
lg.,
dorso
vagina
aculea-
lg., /^//i?/?
o, ""005
o,'"
arcuatus
tus,
dens
cronata,
v.
concava,
lyce 0,^00 1
interiora
lg.,
o,'"oS
velutino
Flores
incurva.
sepalis
o,"" 1
o,"'i2
dens
o,20
dens
X Oj"'o
lg.,
lg.,
extus lana
lg.,
brevi
tecta,
vtasc.
lg.,
lana-
tamis o,'"04
divisi,
exteriora
Spatha
fulva
fulvo
gracilis,
lg.
rachim 4-ramosis
obtusa,
brunneo
13
o,'"
scrobiculatis.
lanceolata,
molli
in
12
o,"'i6
Spadix
subaequilongis.
lg.,
pedunculus
o,'"36 X ,"'004-
mu-
acuminatis, dorso subcarinatis, petalis irregulariter lanceolatis, interdum cucculatis, acutis, ad basin attenuatis ;
tis,
ad
apicem
attenuatis
lineari-oblongae,
antherae
utrinque
subaequalibus
emarginatae,
antherae
laterafiter
fissae,
X o,'"oo7
o,"'oo2
lg.,
subcarinatis,
lg.,
petalis
sepalis
acuto-mucronatis, reniforandroeceo
sterili
ur-
Ovarium
rium
basi
brevi.
Drupa subrotunda,
cingente.
o, "012
conicum,
iii
velutinum,
stylo
diam., velutino-cotonosa,
argut aculeata.
Hab.
in alto planitie
Hassler
ler,
se
n."
Ap-h, in Paragiiay.
^y
et
Flor.
Oct..
Herb.
5224.
Entre as espcies que me foram remettidas pelo Dr. Hassencontrei dous exemplares, com os nmeros acima, que,
s espcie,
Aqui represento o
adulto. E'
um
interessantssimo
individuo
SvAGKUs Mart.
Sect.
I.
Acaulis
foliis
patentibus
secta, vacina
brevibus,
gracilis
tomento cinnamomeo
acutis oblique
bidentatis
tecta,
explanatis
Spadix brevis
tri-ra-
dimidio
inferiori
inserti,
superne
masculi,
masc.
floribiis
cucculatis, petalis
sterili
ovarium
cingente
ovarium depressum
in
ignota.
Palma
acaulis, o,"'i
lg.,
fibrosa o,'"o6
extus
lg.,
o, ""07
lg.,
o,'"o6
convexus,
rachis
viridi-glaucis
Spatha
ptala
Flores
exteriora
masc. 0,^007
o,"'oo6XO)'"oo2
lg.
lg.,
cras-
o,'"23XO)'oo5Xo."'oo7
non
vidi.
foliolis
marginam
calyce o, "'009
Interiora
laevis,
o,"!
sub
re-
o,'"oo2
lg.,
lg.,
lg.
Drupa
ignota.
Hab
in campis
ad ripam
fluviim Capibary,
n.
4458.
ad Paraguay.
Flor.
Brasil,
menor
y;enere, entretanto
Como
e affasta-se
focro.
natural que
tomassem mesmo outro aspecto, que no
se desenvolvessem e
denunciasse rachitismo.
2.
Acaulis
toliis
cuatis,
Cocos
Rod.
CAMPicoi..\ Barb.
acuminatissimis
linearibus
v.
patentibus
foliolis
obliqu
ar-
insertis
erectus simpliciter
interiora
qudruplo
masc.
Flores
volvente.
breviores calyce
stamina
acutis,
'/.,
etiam
pedunculum
fem. ovoideo
quam
corollae
aequante
basi sagittata.
anthesi
acuti
'1.^
in-
duplo
lanceolatis
sepalis
sepalis fem.
lan-
corolae mi-
ovarium lineari-oblongum
Drupa mihi
gatis angustatum.
.Acaulis.
sterili
dissohita),
supra
acuti
gracilia
ignota.
(vagina persistente
o, "'5
o,"'8
lg.,
fibroso-
pedunculus
acuminatissimis,
o, ""25
arcuata
brevem stigmatibus
in stylo
o,'"oo3
o, ""015
lg.;
inferiore
lg.,
o, "'40
50
Spatha inferiore
interiora .""s
o,"'70
o,"'oo5.
o,"'
lg.,
18
superiore
20 X
0,60
lij.,
o,"'oi 2
Spadix
sub com-
gracilia.
dens imbricati,
o,"'oo5
ceolata,
lg.,
racJiis o,"'io
flexuosus,
laevis,
pressiis,
inasc.
o.^oog
lg.
C),"'i
Flores
lg.,
siiperiore minori
o,"'oo4
calyce
obtusa,
membranacea,
petalis irregulariter
lanceolata,
aciita
intiis
antherae
filamentis antherae minoribus
medifixae, ad basin sagittatae, ad apicem obliqu emargiconcavo-silcata,
Flor.
ginatae.
palis
7:i
fem.
corollae
basin sub
o, '"010
o,"'oi2lg.,
minoribus, lato
ribus lato-oblongis,
Hab In
n.
ad
Ovarhiin oblongo-elongatum.
mihi ignota.
campis.
sler
1-3-dentatis,
ovatis,
cordiformis,
Drupa
ovoideo-aciita, se-
Ip h
ad
Flor.
Paragna)'.
Oct..
Herb. Has-
50SJ.
com
Cocos
petraea
nem com
em
d'isso
E'
a espatha na espcie de
uma
differentes.
Alem
estriada e n'esta
lisa.
3.
Acaulis
Drude
foliis
ctis,
gracilibus arcuatis
foliolis
crispatis
aequaliter
pinnatise-
Spadix
cinerea
pulverulenta, lanceolata paulo mucronata, pedncinereo pulverulento elongato, rachi cylindracei, laevi sulcati quam pedunculus breviore in milaeviter
culo
cylindraceo
scpalis liiitaribiis,
dorso carinatis ad
mcmbra-
marginam
naceis aciiminatissimis, petalis lineari-lanceolatis acutis, staininibiis inclusis, filamentis antherae paulo majore, antherae
sub
medifixae
emarginatae
iitrinque
fem. conicis,
flor.
sepalis lato-oblongis
minoribiis lato oblongis
maroinem
longe mucronatis ad
minimi annuliformi
convolutis
Acaulis.
O,'"
40
o,"'45
angustissime
lg.. foliolis
postice
convexi,
liiiearibus,
oblique
feriore
o, "'50
o, '"25
o,'"
30
o,"55 X
o, ""005
o, '"002
lg.,
cylindraceo,
glabri ramos
o/^io
o, "'14
lg.,
lg.
paulo
mucronata,
lat.,
15-18 excerens,
et ipsa in
caudam
cauda
lato-oblongis,
ad
florifera
petalis
ramorum
inserti
v.
floriferam
o,'"i
fe77i.
o, "o 14
o,'"
13
suberectis
ramos
su-
petalis coriaceis,
lg.,
basi
pedn-
rachis
patentibus
germinodium tripartitum
cheos
laevis,
minoribus
o, "'40
Spadix o"'io
lanceolata, involuta, o,'" 40 X o, "'006 lg.,
interior
lg., spatka
extus cinereo tomentosa,
culo
superiore
lg.,
o, '"004
scrobiculis an-
in
et
in
plures
o,"'oi5 lg.,
lato-oblongis in rostrum
ra-
sepalis
acuminatis,
o."'oo7
gnero
como
Brasil,
que
n.
6083.
j conta o
se
ignota.
no ramificados.
estas,
porm,
Entretanto, hoje
a presente, e que
cresce, mais
menos, em
ou
sociedade nos
campos de Capibary.
E' espcie robusta e distincta.
4.
Acaulis
oliis
apicem versus
solitariis linearibus
gentibus glaucis.
Spadix rachi
in
caudam
floriferam excur-
interiore
quam
flor.
fem. calyce
tum
in
involventibus.
Acaulis
foliis
Drupa
interrupte
ignotar
pinnatis
per acervos
longe distantes
vexi,
o,"'03
scentibus
o,
i7Xo,"'oo3
Spadix 0,30-0,40
lg..
X O5IO
lg.,
spatha
crescentibus
J^tor.
lanceolatis,
acutis,
concavis
antherae filamentis
majorae,
10
petalisque minoribus. lato-oblongis, miicronatis, ad apicem
longe miicronatis stigi^matibus
recurvis excedentes.
Mab.
/';/
cavipis prope
Drupa
ignota.
Cordillera de Altos,
n."
JJJJ. Novi
ad Paraguay. Fior.
Yatv mi, ou
V7tlg.
Yaty-pequeno.
descripo desta
espcie no pode
dos
espcimens
ser
completa por-
que
estudei, sendo
sufficientes para bem caracterisal a. E' mais uma espde espadice ramoso entre os Cocos acaules, e mui distincta
da espcie antecedente. Presumo ser, tambm dos campos, dos
comtudo
cie
gneres.
folia gracilia
proxim
dorso carinatis
quam
ceolatis, concavis
staminibus
acutis,
inclusis,
filamentis
sagittatae,
drupa
ignota.
Acaulis.
Folhx
mdio o,"'30-o,32Xo."'oi3
apicalibus 0.09
X o,"'oo2
Ig-
lg..
X Oj"'oo5. binis
X o, "'70 lg., pedn-
superior o,"'i6
spadix o,"'6o
adsperso
rachis o,"'oq
lg.,
dense
llorifera,
spatha interiora,
11
inserti;
germinodium minimum
ovarmm ovoideum
Drupa non vidi.
angustatum.
Hab.
in
n."
in stio-niata
Flor. Aug..
elongfata
Herb. Hassler
435^-
No meu
tratando de
Anisitsu,
me
uma nova
como
tratei,
tambm do androceo
em numero
de cinco.
na tum.
de todas as outras, pelo que elle ligo o nome do seu descobridor o Dr. Hassler, perpetuando assim a minha homenagem
e gratido.
13
assim reduzidos
duplicatas
12
Auy.
Rodr.,
Herb. Hassler
III,
part.
Palm.
n."
II,
Mattogrossenses,
1257 et 6082.
vol.
Geonoma ScHoniANA
Drude
Linii.
Soe.
of.
London,
in
Mart.
Brs.
n."
III,
part.
II,
II
4715. Sept.
em
de Junho de 1900.
Addenda
Dei.xei de incluir, propositalmente, a espcie que
descrevo, entre as do Paraguay, para se no confundir
Hasslerianas.
abai.vo
com
as
Est representada n"este Jardim por dous magnificos exemplares, cuja origem me desconhecida. Um foi plantado ha
mais de 20 annos e o outro, obtive por sementes do primitivo
exemplar, os quaes plantei em 1890.
Amlios floresceram agora em Abril,
vigorosamente
se
desenvolvem.
Tendo completado o seu estado de perfeito desenvolvimento, determinei, a espcie porque, agora, no se dar mais,
do que o crescimento do espique.
13
divaricatis.
aggregatis
Spadix
pedunculatus
longe
fem.
quam
poranei
Caiidex 3
5 X 0.20
erecto-arciiata,
petiohis
pendulis,
mdio
acutis,
o,'"65
supra
contempornea,
25
in
sub-triangularia
3."' lg.,
patentibus,
lg.,
endocarpio univittato.
4, ""50
fibras
lg.,
dissoluta,
i.^so lg.,
concavus, rachis
o,'"6o
Folia
lg..
vagiria
30 contem-
ramorum 20
viridi-tlava ellipsoidea
drupa
hvaciaW, foliolis
inferiore
X o,"'04
nitentibus,
o, "'60
o,'"65
o,""!
superiore o,"! 5
subtus pallidioribus.
lg.
Ig-.
o,'"oo6
Spadix
lg.,
pallide ochroleuci,
calyce
corollae
'/^
brunneo-
Oj^oao
aequante, petalis
petalisque
majoribus,
convolutis
lato-ovatis,
acutis, petalis
ad apicem brunneo-lepidota,
mezocarpio fibroso,
o,'"35
stylo brevi
ellipsoidea,
o,"'28 lg.,
14
Hah. culta
lardini Botnico
iit
ad
Juii.
el fruct.
Aug.
Romauzoffiana de Chamisso.
Apesar de apresentar grandes espadices de numerosssimas
flores, pouco fructifica e os fructos, quando mesmo muito maduros, nunca se tornam amarellos, e nelles sempre predomina
a cr verde como nos do C. coi'oitaa.
As
folhas dispostas
em
n'uma
cinco series,
bem
e d'ahi o
nome
especifico
que
espiral, perfei-
o caracterisa
direita,
lhe impuz.
lanato
vagina
aculeis
tomentosa,
nigris
petiolus brevis longe aculeatus, rchis inerfoliolis linearibus longissime acuminatis ad marginam
hirtis obtecta,
mi,
ciliatis
Caudex caespitosus,
X o"',oo8
se
distantes,
i)"",6o
o",
20
lg.,
flexuosis,
o'" ,01o
brunneo-lanato.
vagina o"',2o
"',03o
lg.
aculeato
unijugatis,
lg.,
o", 10
racliis inermi,
Folia
ad
lg.,
bsin
lateraliter
subtriangulari
sub oppositis,
5-7
contempornea,
obtecta,
i'"X
o^.og inter
lg.,
Janatotomentosa
foliolis
interrupte insertis,
4-5 utrinque,
inferiore
et
15
X o^jOas
acutis, o'",24
X o"'?0'8
lg.,
mdio
o",26
Hab.
in silvis prhiiaevis
ad Rio Una
in Prov. Par.
Caudex
linearibus acutis ad
pinnatis
inferiore
facie
longiores, spath
albidis.
magna
annulari
fem. clice
o'",oo5
tridentato,
quam
corolla cupulari
tri-
Caudex
X o^jOSS o"',040
lg.
lg.,
vagina aculeat,
o^jOOS
o"',04
o"',20
pressis
subulatis
gregatis, o,'"o5
ad marginam
retroflexis
o,'"25
setis
foliolis
com-
o,"oi
o,'"oi5 lg.,
armatis,
ad basin
lg.?
o'",37Xo,oi
o'",023 lg.,
infe-
mdio o,43Xo'")26
lg.
16
los,
o"" ,005
""jOis lg.
ad basin carun-
culosis
excurrente
ra7)iis tenuis,
non
glabra
o"',o8
o",io
coroll
ticulato, glabro.
tat,
minute scrobiculatis,
ignota.
in
Rio Amazonas.
Flor. fcbruar.
em
15
de Agosto
ndice
Acanthococos
>j
Harb.
llassl<:ri.
Bactris nigrispina.
Unaensis.
larb.
larb.
Kodr
Kodr
'5
Rodr
14
canipicola.
lilliputiana.
Paraguayensis.
quinquefaria.
Rodr
Barb. Rodr
^~
Barb.
1)
Kodr
Barb. Rodr
i,i
leucocalyx Dr
lo
'2
I2
'"
Yaty-ml
Vaty-guazu
^-
?^rfQ^^
QK267.B3
^^'ii'i?Mi*.?'nli',M5'''^"'^"anoarossen6