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A Origem Das Desigualdades Entre Os Homens

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Profa.

Ana Paula Lima


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Filosofia

24/08/12

A origem das desigualdades entre os homens

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24/08/12

A obra:

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Este discurso de Rousseau teve grande impacto na poca de sua publicao e ainda hoje motivo de grande reflexo.
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O autor

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Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra em 1712 e faleceu em Ermenonville, Frana, em 1778.

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Principais obras: - Discurso sobre as cincias e as Artes - Discurso sobre a Origem da desigualdade entre os homens - Jlia ou a nova Helosa

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- O Contrato Social - Emlio ou Da educao - Confisses - Devaneios de um caminhante solitrio


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O autor centraliza seu estudo no homem: do homem que devo falar e a questo que examino me diz que vou falar a homens
p.235

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No se preocupa com dados histricos, contextos, por entender que os j apresentados at ento no deram conta de contextualizar ou explicar historicamente o homem natural que a hiptese central do texto.
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Descreve o homem fsico, psicolgico e moral no estado de natureza.

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A partir da observao das necessidades e satisfaes sociais criou uma hiptese que antecede a civilizao.

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O homem natural seria a histrico por nenhum mtodo de pesquisa histrica dar conta de historiciz-lo, mas o autor percebe resqucios do homem natural nos homens civilizados em pocas historicizadas: Os relatos dos viajantes esto cheios de 24/08/12

Segundo o autor existem dois tipos de desigualdades: natural ou fsica e moral ou poltica.

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A primeira estabelecida pela natureza e consiste na diferena das idades, da sade, das formas do corpo e das qualidades do esprito e da alma;
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a outra, depende de uma espcie de conveno e estabelecida ou autorizada pelo consentimento dos homens e consiste nos vrios privilgios de que gozam alguns em prejuzo de outros, como o serem mais ricos, mais poderosos 24/08/12 e homenageados

E no h nenhuma ligao essencial entre essas duas desigualdades.

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O discurso trata de assinalar como surgiu a desigualdade moral ou poltica, deixandose de lado os tempos e os lugares para s pensar em homens; se constituindo desta forma, numa proposta universal.
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Ao descrever o homem em seu estado natural, Rousseau discorda de modelos outrora estabelecidos como, por exemplo, os de Aristteles, Hobbes e Locke.
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Outras palavras

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Perfectibilidade

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Segundo Rousseau a faculdade de aperfeioa-se: perfectibilidade diferencia os homens dos animais, convida-se o leitor a pensar no grau de perfectibilidade que sofreu a palavra
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Ao tratar sobre as dificuldades relativas origem das lnguas faz os seguintes questionamentos: Como elas puderam torna-se necessrias, pois, no tendo os homens qualquer correspondncia entre si, nem necessidade alguma de t-la,
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Se os homens tiveram necessidade da palavra para aprender a pensar, tiveram muito mais necessidade ainda de saber pensar para encontrar a arte da palavra.
p.247

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Constri um argumento no qual o grito da natureza foi a primeira lngua universal e os gestos e inflexes de voz foram usados quando as idias dos homens se multiplicaram.
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Os gestos, em particular, eram mais expressivos, no entanto, davam conta de expressar apenas objetos e situaes no presente e a partir dessa necessidade surgiu o uso da palavra que inicialmente possua extensas significaes e foi 24/08/12 atravs da palavra que

O homem encontra no instinto todo o necessrio para viver em natureza sem relaes morais ou de deveres.

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A moral e a linguagem conforme Rousseau um produto social. A piedade no estado natural ocupa o lugar das leis, pois moderando o amor de si mesmo, concorre para a conservao de toda a espcie e ningum sente-se tentado a desobedecer, segundo ele as desordens 24/08/12 nasceram com as prprias leis.

Rousseau faz fortes crticas ao modelo de civilizao vigente, conhecido como Antigo Regime, diz:

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Tais so as causas visveis de todas as misrias a que a opulncia acaba por lanar as naes mais admiradas. medida que a indstria e as artes se estendem e florescem, o cultivador desprezado, sobrecarregado de impostos necessrios manuteno do luxo e condenado a passar uma vida de trabalho e fome, abandona seus campos para ir procurar nas 24/08/12

Quanto mais as capitais enchem de admirao os olhos estpidos do povo, tanto mais se deveria sofrer vendo os campos abandonados, as terras incultas e as estradas inundadas de infelizes cidados transformados em 24/08/12 mendigos ou ladres, e

assim que o Estado, enriquecendo por um lado, se enfraquece e se despovoa por outro, e as monarquias mais poderosas, depois de muitos esforos para se tornarem opulentas e desertas, acabam por se tornar a presa das naes pobres que sucumbem tentao funesta de invadi-las e que, por sua vez, se enriquecem e se enfraquecem at que sejam, elas 24/08/12

A concluso principal de Rousseau que diferente do que pensava os filsofos, Hobbes, por exemplo, o homem naturalmente bom e foram os progressos e os conhecimentos que adquiriu que o colocou num estado de depravao.
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Por mais que se admire a sociedade humana, no ser menos verdadeiro que ela necessariamente leva os homens a se odiarem entre si medida que seus interesses se cruzam, a aparentemente se prestarem servios e a 24/08/12 realmente se causarem todo

O homem no estado natural no tinha educao, nem idealizava o progresso; no havia a necessidade de inovaes e mudanas:

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Desenrolavam-se os sculos com toda a grosseria das primeiras pocas; a espcie j era velha e o homem continuava sempre criana p.257
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O autor informa que esse estado com exatido no mais existe, talvez nunca existiu e nem existir, mas a reflexo sobre esse momento importante para se julgar o estado presente. Para ele, conhecimento produz desigualdade e 24/08/12 salienta que as luzes se

Concluindo, o autor afirma que a desigualdade era quase nula no estado de natureza e convida o leitor a pensar sobre o homem em seu estado natural, orientando-o a esquecer todos os livros cientficos, pois, estes s ensinam a ver os homens como eles se fizeram e aconselha que interrogemos a ns mesmos sobre a verdadeira causa das diferenas.
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.tudo to desigual, de um lado esse carnaval de outro a fome total

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