Mip Milho
Mip Milho
Mip Milho
Manejo integrado
Livro
Guia ilustrado de pragas e insetos benficos do milho e sorgo(PINTO, PARRA & OLIVEIRA, 2004)
MIP
Importncia de um levantamento e histrico da rea: Cultura anterior, principais problemas com as pragas.
Astylus variegatus
Ciclo: +- 360 dias
Prejuzos: Larvas atacam sementes antes e aps a germinao, e tambm alimentam-se de razes. Ocorrem de janeiro a julho (principalmente nos anos mais secos) Controle: Tratamento de sementes
Phyllophaga triticophaga
As plantas de milho podem ser severamente danificadas ou at morrer pela alimentao das larvas nas razes. Danos reboleiras.
Plantios diretos favorecem a praga.
Cors
Ciclo: bianual (larvas permanecem no solo por 2 anos) Controle: Tratamento de sementes; Inseticidas base de Carbossulfan, Imidacloprid e Tiodicarb.
Cors
3-Cupins - Cornitermes,
Insetos sociais, cujas operarias de colorao branca, atacam as sementes na poca do plantio;
Alimentam-se tambm das razes de plantas novas, deixando intacta a parte lenhosa. Controle: tratamento de sementes; inseticidas base de fipronil ou endosulfan.
Cupins
castanea
Inseto adulto: 7-9 cm de comprimento. Pernas anteriores apropriadas para escavao; Facilmente identificveis pelo odor caracterstico de percevejo que exalam;
Scaptocoris castanea
Adultos e ninfas sugam a seiva das razes: amarelecimento e posterior secamento das plantas; Problema maior: Pastagens culturas anuais Controle: o mesmo que para cupins
Scaptocoris castanea
Diabrotica speciosa
As larvas atacam a regio de crescimento , causando morte de plantas recm germinadas. Ao atacarem as razes adventcias: pescoo de ganso ou milho ajoelhado. Controle: Tratamento de sementes; Pulverizao de inseticidas a base de clorpirofs.
Larva alfinete
(Zeller, 1848)
A lagarta tem colorao verde azulada com estrias transversais marrons, e mede cerca de 1,5 cm. Alimenta-se internamente do colmo e caminha em sentido ascendente, e direo gema apical, destruindo-a e causando o sintoma conhecido comocoraomorto.
Elasmopalpus lignosellus
Solo descoberto: Favorece Lag elasmo
Elasmopalpus lignosellus
Ciclo: de 43 a 125 dias.
Ocorre mais intensamente em perodos secos e em solos arenosos. Controle: tratamento de sementes com inseticidas; Pulverizao com clorpirofs ou piretrides. A irrigao tambm pode diminuir sua infestao.
Elasmopalpus lignosellus
Agrotis ipisilon
Lagartas novasRaspa folhas prximas ao solo Quando mais geis dia: enterra-se no solo; A noite: alimentao Quando as plantas de milho so pequenas, as lagartas seccionam as plantas rente ao solo. Quando a planta est com 40 cm, a morte sucessiva das plantas devido a ao da praga touceira de plantas
Agrotis ipisilon
PercevejoBarrigaVerde(Dichelops melacanthus)
Pr oviposio = 6 dias
Perodo ninfal = 19 dias N de ovos/postura = 13,5 (9 15) N de ovos por fmea = 90 (42 - 126)
Dichelops spp.
AMOSTRAGEM PARA TOMADA DE DECISO DE CONTROLE Histrico da ocorrncia da praga em anos anteriores
Monitoramento
Dichelops spp.
MONITORAMENTO DO PERCEVEJO BARRIGA VERDE Monitoramento: colocar 10 amostras (Iscas) / talho Deciso: 3 amostras ou mais com insetos, rea considerada infestada
Dichelops spp.
Dano Spodoptera frugiperda
os prejuzos diretos so decorrentes da penetrao das lagartas nos colmos com abertura de galerias longitudinais. VentoQueda das plantas
Diatrea saccharalis
Controle: Qumico: No caso de o ataque iniciar cedo, pulverizar com clorpirofos ou piretrides. A irrigao tambm pode diminuir sua infestao.
Biolgico: -Parasitide de ovos: Trichogramma galloi Zucchi, 1988(forma adulta: liberada 25 pontos/h200 mil parasitides/ha em 3 liberaes sucessivas) -Parasitide de lagartas: Cotesia flavipes(liberar 6.000 parasitides/ha. -Cotesia flavipes + Trichogramma galloi : Alta eficincia de controle
Spodoptera frugiperda
Spodoptera frugiperda
Canibalismo
Spodoptera frugiperda
Monitoramento:
no
Treinamento pessoal
Produto, dose e volume de calda apropriados Equipamentos manuteno regulagem bicos/desgaste(trocar)
Condies atmosfricas
evitarhorriosdebaixaumidaderelativa
Local de aplicao
Baixa Freq.
Produto do Grupo A
Produto do Grupo A
S R SR S S R S SR SRSS R R S S
S S S S S S S R S R S S S S RS S S
Aps a Pulverizao S
R R R
Aps a Pulverizao
RS
R R
SR R R R
Falhas no Controle!
Fonte: IRAC-BR
Curva de pragas e inimigos naturais em funo da utilizao de produtos qumicos no seletivos e seletivos.(Bianco, 2008)
INSETICIDA NO SELETIVO
APLICAES
POPULAO
NVEL DE AO
TEMP O
INSETICIDA SELETIVO
APLICAO
POPULAO
NVEL DE CONTROLE
EQUILIBRIO
TEMP O
Orius
Geocoris Nabis
Carabdeos
Trichogramma, Nectar de plantas: Trevo branco, Ovos de lepidopteros, lagartas de bracondeos e nabia, nabo forrageiro, feijes, lepidopteros em geral. iquineumondeos hortel, girassol, etc. Modificado de: http://attra.meat.org/attra.pub/PDF/intercrop.pdf
Controle
Biolgico -Predadores: Doru luteipes (tesourinha), Joaninhas. -Parasitides: Trichogramma spp. ;Telenomus sp.; Chelonus insularis; Campoletis flavicincta Qumico: Aplicao de inseticidas fosforados, clorofosforados, carbamatos, piretrides ou reguladores de crescimento .(OBS: Melhor controle com produtos fisiolgicos)
Spodoptera frugiperda
Atacam as folhas destruindo o limbo foliar a partir dos bordos, deixando apenas as nervuras centrais e prejudicando o desenvolvimento da planta.
3-Pulgo
Rhapalosiphum maidis
MONITORAMENTO E CONTROLE
Rhapalosiphum maidis
Controle biolgico: Diaeretiella rapae
Diaeretiella rapae
BIANCO, 2008
Rhapalosiphum maidis
Controle biolgico: Predadores
Chysopa sp Joaninhas
Dalbulus maidis
Condies de risco / danos severos(BIANCO,2008)
Presena do inseto na lavoura
Cultivares suscetveis reas com milho de diversas idades(perodo elstico da semeadura) Milho recm germinado ao lado de cultivo infectado
Dalbulus maidis
CONTROLE Cultivares resistentes / tolerantes doena Tratamento das sementes Semeadura antecipada (setembro / meados de outubro) Evitar cultivos sucessivos
Aps 3 a 5 dias de postura, d-se a ecloso, surgindo as lagartas de colorao branca, com cabea marrom.
Helicoverpa zea
Inicialmente alimentam-se dos estilos estigmas novos; em seguida, quando estes comeam a murchar ou secar, atacam os gros novos.
Controle: Qumico: Quando necessrio, fazer aplicao manualmente.
Helicoverpa zea
2- Percevejo do milho
Controle:
-Biolgico:Ooencyrtus sp -Qumico: Pulverizao com inseticidas fosforados+ sal de cozinha ou uria para reduzir a dose
Euxesta sp
Controle: Quando se controla a H. zea com Trichogramma pretiosum leva uma reduo da mosca
MILHO TRANSGNICO
Milho transgnico
Importante para complementar o MIP de milho.
Por meio da transferncia de genes de uma espcie para outra, uma planta pode adquirir resistncia a uma praga.
A maior parte dos trabalhos com milho GM atualmente est ligada ao controle de insetos.
Aprovaes CTNBio-2009
Fonte: Pionner
Bacillus thuringiensis- Bt
Fase de esporulaoformao de esporos bacterianos e cristais proteicos(-endotoxinas). Alta especificidade em relao s pragas alvo: cristais so ingeridos e em ambiente alcalino h liberao do inseticida.
Receptores do mesntero ligam-se de forma especfica: vazamento de ons e dano osmtico nas clulasdesintegrao do mesntero e morte do inseto.
Fonte: http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio24/milhobt.pdf
Distncias mnimas
A distncia entre uma lavoura comercial de milho GM e outra de milho convencional, localizada em rea vizinha, deve ser igual ou superior a 100 m, com a alternativa de uma distncia de 20 m (quando acrescida de uma bordadura com pelo menos 10 linhas de plantas de milho convencional, de porte e ciclo vegetativo similar ao milho geneticamente modificado).
Plantio de refgio
No Brasil recomendada a adoo da rea de refgio de, no mnimo, 10% da rea plantada, a qual dever estar presente, no mximo, a distncia de 1.500 m de lavoura Bt.
Controlado
Existem insetos que so naturalmente pragas das culturas, que precisam ser controlados. Mas, existem insetos que se tornam praga devido ao desconhecimento das interaes e, principalmente, ao desrespeito da atividade humana s limitaes ecolgicas, contra os quais necessrio apenas mudar de atitude.
DR.W. B. CROCOMO
Referncias bibliogrficas
BIANCO, R. Pragas do milho e seu controle. In: IAPAR. A cultura do milho no Paran.Londrina: IAPAR, 1991. p.187-221. Circular 68.
www.cib.org.br
http://www.cnpms.embrapa.br/publicacoes/publica/2008/comunicado/Co m_157.pdf
www.planterefugio.com.br http://www.pioneersementes.com.br/extras/pdf/Palestra_Programa_Plant e_Refugio_Milho_Bt.pdf http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio24/milhobt.pdf http://www.pioneersementes.com.br/ProdutosBiotecnologiaMilhoBTDese nvolvimento.aspx
OBRIGADA!!!
E-mail: nayracristiane@hotmail.com