The United States">
Formação Econômica Do Brasil Aula 1 Slides
Formação Econômica Do Brasil Aula 1 Slides
Formação Econômica Do Brasil Aula 1 Slides
Banalidades: para moer o trigo, para assar o pão ou para fazer cerveja ou vinho, o camponês
era obrigado a usar as instalações do centro do domínio. Por seu uso, deixava ao senhor, em
geral, metade do produto daquilo que havia levado para ser processado (por exemplo,
entregavam metade da farinha produzida com o trigo).
Talha: tributo imposto pelos senhores com base na obrigação de um vassalo sustentar seu
chefe (e que se estendia aos servos).
Capitação: pagamento anual justificado como doação aos senhores em troca de
sua proteção (e cobrado por pessoa ou per capita).
Mão morta: quando da morte do servo, seus herdeiros deviam entregar ao senhor
o melhor animal que tivessem.
A burguesia se formou nos chamados burgos, que eram construções com alguns
muros no entorno dos castelos medievais
A ocupação dos europeus nas terras das américas não se deu por motivos de
pressão demográfica ou por questões de movimentos imigratórios, mas pela
busca de metais preciosos ou de especiarias que fossem do interesse das
metrópoles europeias.
Financiamento da ocupação
Exploração agrícola
“A partir da metade do século XVI a produção portuguesa de açúcar passa a ser mais
e mais uma empresa em comum com os flamengos, inicialmente representados pelos
interesses de Antuérpia e em seguida pelos de Amsterdã. Os flamengos recolhiam o
produto em Lisboa, refinavam-no e faziam a distribuição por toda a Europa,
particularmente o Báltico, a França e a Inglaterra.”
Espanha
- Terras de melhor qualidade para produzir açúcar;
- Mão de obra indígena mais evoluída do ponto de vista agrícola;
- Maior proximidade da Europa.
- Produção prévia de açúcar em Andaluzia.
Por que não se instalou uma empresa agrícola (açúcar) nas colônias espanholas
nos séculos XVI e XVII?
Capítulo 3 – Razões do monopólio
Espanha:
1578-1580 – Assume o tio avô – Dom Henrique – morre sem deixar herdeiros
1580 – Felipe II, rei da Espanha, neto do soberano português: Dom Manuel I
Capítulo 4 – Desarticulação do sistema
Vice-Rei em Portugal
Região norte da América setentrional “sérias dificuldades para criar uma base
econômica estável” dificuldade para exportar lento desenvolvimento inicial.
A América do Norte, por ter clima parecido com o temperado europeu não tinha
condições ideais para produzir gêneros agrícolas do interesse dos europeus.
Nas Antilhas, no século XVII, é possível a produção de algodão, anil, café e fumo.
Colono europeu não era atraído pela pequena propriedade e, desse modo não
consegue competir com os engenhos que utilizam trabalho escravo.
“Em pouco tempo se constituíram nas ilhas poderosos grupos financeiros que
controlavam grandes quantidades de terras e possuíam engenhos açucareiros de
grandes proporções. Dessa forma, menos de um decênio depois da expulsão dos
holandeses do Brasil, operava nas Antilhas uma economia n açucareira de
consideráveis proporções, cujos equipamentos eram totalmente novos, e que se
beneficiava de mais favorável posição geográfica. As consequências dessa
autêntica eclosão de um sistema econômico dentro de outro foram profundas. A
população de origem europeia decresceu rapidamente, tanto nas Antilhas
francesas como nas inglesas, enquanto crescia verticalmente o número de
escravos africanos.”
Capítulo 6 – Consequências da penetração do
açúcar nas Antilhas
“As colônias do norte dos EUA se desenvolveram, assim, na segunda metade do século
XVII e primeira do século XVIII, como parte integrante de um sistema maior no qual o
elemento dinâmico são as regiões antilhanas produtoras de artigos tropicais. O fato de
que as duas partes principais do sistema - a região produtora do artigo básico de
exportação, e a região que abastecia a primeira - hajam estado separadas é de
fundamental importância para explicar o desenvolvimento subsequente de ambas. A
essa separação se deve que os capitais gerados no conjunto do sistema não haja sido
canalizados exclusivamente para a atividade açucareira, que na realidade era á mais
lucrativa. Essa separação, ao tornar possível o desenvolvimento de uma economia
agrícola não-especializada na exportação de produtos tropicais, marca o início de uma
nova etapa na ocupação econômica das terras americanas. A primeira etapa consistira
basicamente na exploração da mão-de-obra preexistente com vistas a criar um
excedente líquido de produção de metais preciosos; a segunda se concretizara na
produção de artigos agrícolas tropicais por meio de grandes empresas que usavam
intensamente mão-de-obra escrava importada.”
Capítulo 6 – Consequências da penetração do
açúcar nas Antilhas
“Nesta terceira etapa surgia uma economia similar à da Europa contemporânea, isto é,
dirigida de dentro para fora, produzindo principalmente para o mercado interno, sem
uma separação fundamental entre as atividades produtivas destinadas à exportação e
aquelas ligadas ao mercado interno. Uma economia desse tipo estava em flagrante
contradição com os princípios da política colonial e somente graças a um conjunto de
circunstâncias favoráveis pôde desenvolver-se. Com efeito, sem o prolongado período
de guerra civil por que passou a Inglaterra no século XVII, teria sido muito mais difícil
aos colonos da Nova Inglaterra firmar-se tão amplamente nos mercados das prósperas
ilhas antilhanas. Demais, a famosa legislação protecionista naval que no último quartel
desse século excluiu os holandeses do comércio das colônias constitui outro forte
aliciante não só para as exportações da Nova Inglaterra como também para sua indústria
de construção de barcos. Por último, o prolongado período de guerras que a Inglaterra
manteve com a França tornou precário o abastecimento das Antilhas com gêneros
europeus, criando para os colonos do norte a situação favorável de abastecedores
regulares das ilhas inglesas e ocasionais das francesas.”
Capítulo 6 – Consequências da penetração do
açúcar nas Antilhas
O lucro gerado pelas exportações de produtos dos EUA e Canadá para as Antilhas
contribuíram para financiar outras atividades econômicas e o desenvolvimento
se dava de dentro pra fora, ou seja, priorizava-se atividades orientadas para
atender a demanda interna, isso faz com que a América do Norte
experimentasse um patamar de desenvolvimento similar ao da Europa.
Crise do império português aliança com ingleses (século XVII) com uma
semidependência
Portugal
Entre 1580 e 1640 – União Ibérica.
Consequências da União Ibérica:
i) Portugal perde seus principais entrepostos comerciais no Oriente;
ii) A melhor parte da colônia americana foi ocupada por Holandeses
Bahia 1624-1625; Recife e Olinda 1630-1654.
Capítulo 7 – Encerramento da etapa colonial
Problemas na Colônia
Desorganização do mercado de açúcar.
Ciclo de ouro
- Permite a concentração de reservas que fizeram do sistema bancário inglês o principal centro
financeiro da Europa.
1775 a 1800 – decadência do ouro no Brasil
Forma de independência – 1808, 1822 – transferência dos encargos dos privilégios econômicos
que beneficiava a Inglaterra para o Brasil.