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Empresa e produção

A imagem Esta Fotografia de Autor Desconhecido está licenciada ao abrigo da CC BY-ND

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Conceito

Podemos definir qualquer organização como um conjunto de:


 duas ou mais pessoas que realizam tarefas,
 seja em grupo,
seja individualmente
de forma coordenada e controlada,
atua num determinado contexto ou ambiente,
com vista a atingir um objectivo pré-determinado através da afetação eficaz de
diversos meios e recursos disponíveis,
liderados ou não por alguém com as funções de planear, organizar, liderar e controlar.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Conceito

Desta definição de organização convém reter alguns conceitos fundamentais para a


sua adequada compreensão, nomeadamente:

1. Atuação coordenada
2. Recursos
3. Afetação eficaz
4. Objetivos
5. Contexto

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
1.  Actuação coordenada: 

para que exista uma organização, não basta que um conjunto de pessoas atuem


com vista a atingir um objectivo comum;
é necessário também que essas pessoas se organizem, ou seja,
que desenvolvam as suas actividades de forma coordenada e controlada para
atingir determinados resultados.
Esta coordenação e controlo é geralmente efectuada por um líder mas
encontram-se muitas vezes organizações em que estas tarefas são efetuadas por
todos os membro em conjunto através, por exemplo, de um órgão colegial
(representações diversas, decisões tomadas em grupo).

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
2.  Recursos: 

Representam todos os meios colocados à disposição da organização e necessários


à realização das suas actividades.
Neste recursos incluem-se:
 os recursos humanos,
 os recursos materiais e tecnológicos,
 os recursos financeiros,
 a imagem de mercado e
 credibilidade perante o exterior.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
3.  Afetação eficaz: 

Os recursos organizacionais descritos no ponto anterior são, por definição,


escassos, daí que a sua alocação deva ser efectuada eficazmente de forma a que a
probabilidade de atingir os objectivos pré-definidos seja a maior possível.
É daqui que surge a principal justificação para a necessidade da gestão nas
organizações.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
4.  Objectivos: 

Representam as metas ou resultados organizacionais pretendidos e a obter no


futuro ou, por outras palavras, o propósito que justifica toda a actividade
desenvolvida ou mesmo a própria existência da organização.
Naturalmente, todas as organizações devem determinar não apenas os
seus objectivos, mas também definir as medidas e formas de atuação e de
alocação de recursos que se pensam mais adequadas para os atingir.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
5.  Contexto: 

Representa toda a envolvente externa da organização que, de forma directa ou indireta,


influencia a sua atuação e o seu desempenho.
Nesta envolvente externa inclui-se:
 o contexto económico,
 tecnológico,
 sociocultural,
 político-legal,
e ainda um conjunto de elementos que atuam mais próximo e directamente com a
organização, tais como:
 os clientes,
 os fornecedores,
 os concorrentes,
 as organizações sindicais,
 a comunicação social,
 entre outros.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Como se forma um organização

Através da coordenação de um grande numero de acções humanas

Combina pessoas e recursos ao reunir lideres, especialistas, operários, máquinas


e matérias primas.

Em constante processo de avaliação para atingir os objetivos propostos

Satisfazer de forma eficiente, as diversas necessidades da sociedade

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Organização como um sistema social

Considerada como unidade social

Atende às necessidades especificas da sociedade

Compreendida como sistema social

Modernização é um critério de sobrevivência

Estruturas idênticas ao sistema do poder do Estado

A sociedade estrutura-se com base nas relações de poder

Progressivamente cria padrões, normas, leis e práticas para controlar e gerir essas relações

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Cultura Organizacional

Formada por um conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas,


valores, atitudes e expectativas compartilhadas por todos os membros de uma
organização.

Constitui um conjunto de comportamentos que distingue uma organização das


demais

É formada ao longo do tempo, constitui um complexo de representações mentais


e um sistema coerente de significados

Une todos os membros em torno dos mesmo objetivos e dos mesmos modos de
agir

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Classificação das organizações

Finalidade (com fim lucrativo e sem fim lucrativo)


Estrutura (formais e informais)
Tamanho (pequena, média e grande)
Localização(local, regional, nacional ou internacional)
Nacionalidade (nacional ou internacional)
Tipo de produção (bens ou serviços)
Propriedade (privada, pública ou mista)
Atitude frente às mudanças (rígida ou flexível)

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Tipos de Organização

As organizações são criadas para fornecer produtos e serviços e podem ser de


natureza económica ou social

Natureza económica – são as que têm caracter especifico de empresa com fins
lucrativos. Assumem riscos e são dirigidos por uma filosofia de negócios.

Natureza social – são as organizações voltadas às ações comuns ou de utilidade


pública, fundamentam-se na aceitação de valores e das normas sociais, sem
finalidade lucrativa.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Organizações sociais

Associação particular sem fins lucrativos

Com personalidade jurídica

Recebe capital do estado para prestar serviços que sejam do interesse público

Devem ser identificadas por um propósito social, abrangendo os indivíduos de


um determinado grupo

Seja de natureza humana ou animal

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Organizações civis

Agrupamento de cidadãos criadas para cobrir alguma necessidade social, como


os partidos políticos, as ONG, os sindicatos, clubes entre outras

Privada sem fins lucrativos, que presta um serviço com finalidade social

3 tipos de estruturas:
Entidade privada sem fins lucrativos
Sociedades cooperativas e
Organizações religiosas

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Organizações não governamentais

Não tem fins lucrativos

Realizam diversos tipos de acções solidárias para públicos específicos

Podem atuar nas áreas da saúde, educação, assistência social, economia,


ambiente, entre outras

Em âmbito local, nacional e internacional

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Organizações Governamentais

Criadas pelo estado para desenvolver algum tipo de tarefa social

São dirigidas pelo governo

Financiadas através de findos públicos

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Organizações Públicas

São organizações do Governo

Administradas pelo Governo

Têm como objetivo prestar serviço à comunidade em geral

São mantidas pela arrecadação dos impostos, taxas e contribuições. Exemplos:


Organizações militares
Escolas públicas
Serviços de saúde
Organizações ligadas a Segurança Pública

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Organizações privadas

Organizações criadas com recursos próprios (dos proprietários em forma de


capital social)

Também com recursos de terceiros, como fornecedores e credores em geral


(como empréstimos e financiamentos)

O seu resultado é distribuído aos sócios

O restante é mantido como reservas de lucros para a empresa

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Organizações Empresariais
Administração
Formada por duas ou mais pessoas
Trabalham de forma coordenada em determinado ambiente externo
Objetivo coletivo
Divisão de tarefas e atribuição de responsabilidades
Tem como finalidade o lucro na produção e/ou comercialização de bens e
serviços
São classificadas de acordo com o seu tamanho
Composto de funções e cargos hierárquicos aos quais todos os membros da
empresa estão sujeitos

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Organização
Perguntas?

O que são organizações?

Quais os objetivos das organizações?

Quais são os tipos de organizações?

Para que existem as organizações?

Qual a importância das organizações?

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Conceito

É um sistema económico-social organizado para produzir e vender produtos


(bens e serviços)

Satisfazer as necessidades e desejos das pessoas e com isto alcançar os seus


objetivos, sua sustentabilidade e continuidade

Cria riqueza e existe para atender aos interesses das sociedade

Composto por pessoas, conhecimentos, métodos, processos de trabalho,


tecnologias, estrutura organizacional, políticas, normas e procedimentos que
interagem entre si para atingir os objetivos predefinidos

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Objetivos
Objetivo da empresa diz respeito aos resultados quantitativos e
qualitativos que ela deseja alcançar para cumprir a sua missão

 Dentro de determinado prazo e conforme o contexto em que o negócio está


inserido.

É possível definir um ou mais objetivos para a empresa

 Dependendo das suas ambições.

O importante é que todos eles sejam estratégicos, ou seja, direcionem a empresa


para um caminho de sucesso.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa

Por esse motivo, o objetivo da empresa deve ser definido na etapa


de planeamento estratégico
Envolve também:
 o estudo do ambiente de negócios,
a análise sobre as suas forças e fraquezas,
bem como as definições de missão,
visão e
valores.

A definição desse objetivo deve estar alinhada e todas essas questões orientarão
o futuro da empresa.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Importância de definir o objetivo da empresa

“Se você não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho lhe servirá”.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa

O objetivo da empresa também é o que garante uma unidade de pensamento e


ação para todos os envolvidos

Desde os gestores até a base

Coloca toda a equipa em torno de um objetivo comum.

Assim, todos sabem:


Como a empresa está hoje;
Para onde a empresa caminha;
Qual é o sentido do seu trabalho no dia a dia.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa

As respostas dessas questões são capazes de transformar positivamente a


motivação da equipa

Passa a ver um propósito no seu trabalho

Com o foco naquele horizonte, a energia e as especialidades são melhor


aproveitadas

Além disso, na hora de contratar colaboradores, os gestores podem observar


candidatos que estejam alinhados ao objetivo da empresa.

Dessa forma, a cultura empresarial fortalece-se, e as hipoteses de sucesso das


contratações são maiores.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Como definir o objetivo da empresa estrategicamente

Na hora de definir o objetivo da empresa, podemos pensar em várias questões


que desejamos alcançar, como:
Crescimento (ex.: aumentar a produção em 20% nos próximos 2 anos);
Rentabilidade (ex.: aumentar a receita para 200 mil euros em 1 ano);
Participação de mercado (ex.: aumentar a cota de mercado para 30% em 5
anos);
Produtividade (ex.: dobrar as vendas por funcionário em 6 meses);
Qualidade (ex.: alcançar o nível 9 de satisfação do cliente em 3 anos).

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Papel das empresas na sociedade

As empresas são organizações que desempenham actividades comerciais, produtivas,


agrícolas ou de prestação de serviços tendo como principal finalidade a obtenção do
lucro.
Formadora: Andreia Nobre
Imp039.00
Empresa
A lei permite que as empresas atuem com os seus próprios meios e com a sua
própria responsabilidade

Estando o seu património claramente destacado do dos seus proprietários.

Existem várias formas legais de constituir empresas que se adaptam à actividade,


objectivos e dimensão de cada uma.

As empresas são pessoas e seguem um ciclo de vida que começa no nascimento
(momento da sua constituição) e acaba na sua dissolução.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
O papel das empresas na sociedade é amplo.

Elas servem para produzir bens e serviços que satisfazem as necessidades dos
consumidores.

Nesse processo, as empresas geram lucro, criam riqueza.

Essa riqueza é distribuída não só pelos proprietários, como também pelos:


colaboradores,
fornecedores,
Estado
sociedade em geral.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Para além do papel financeiro, as empresas também têm um papel cívico.

Ajudam a resolver problemas que afetam a generalidade das pessoas.

Por exemplo, as empresas patrocinam iniciativas de cariz cultural, científico e


social.

Em última análise, as empresas têm um papel muito importante na boa gestão
dos recursos.

Enquanto organizações profissionais, garantem uma maior eficiência na gestão


de recursos naturais, humanos e financeiros.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Estrutura empresarial
É a forma como uma organização está dividida e hierarquizada.

Ela define como é feita a gestão das suas atividades e a comunicação entre seus
setores, visando atingir seus objetivos estratégicos.

Inclui a departamentalização, ou seja, a divisão por setores, mas também as


relações hierárquicas entre eles.

O conceito de estrutura empresaria não é, portanto, sinónimo nem de


departamentalização nem de hierarquia isoladamente, mas sim uma combinação
entre elas.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Essa definição corresponde a uma estrutura empresarial formal, que é aquela que
é estruturada pelos gestores de acordo com as necessidades da empresa.

A representação gráfica da estrutura empresarial formal é feita por meio do


organograma.

Além da estrutura organizacional formal, porém, as empresas também costumam


ter estruturas empresariais informais.

A estrutura informal é estabelecida por meio das relações interpessoais.

Ela não é oficial e não define a interação entre os setores, refletindo apenas as
ligações espontâneas que se formam entre os colaboradores.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Tipos de estrutura empresarial

Não existe um único modelo de estrutura empresarial.


São os gestores, ao desenhar a empresa, que vão definir de que forma ela estará
organizada.
O tamanho da empresa, o ramo de atividade, a finalidade e os seus objetivos são
alguns dos critérios que precisam ser levados em consideração para estabelecer a
estrutura corporativa.
A importância de se definir uma boa estrutura empresarial deve-se ao facto de
que ela é essencial para garantir o sucesso da administração, tornando claras as
funções de seus elementos e a forma como eles se relacionam.
Ela também evita problemas de comunicação, garantindo eficiência e agilidade
na execução das tarefas.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Estrutura empresarial linear
É o formato mais antigo e simples de estrutura empresarial e por isso, o mais
comum nas empresas de pequeno porte.
Ela é inspirada na estrutura dos exércitos e possui uma hierarquia clara e bem
definida.
A estrutura organizacional linear caracteriza-se pela autoridade única e absoluta
do superior em relação a seus subordinados.
As linhas de comunicação são formais, e as decisões são centralizadas.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Estrutura empresarial funcional
Nesse esquema, em vez da autoridade, o que define a hierarquia é a especialização das
funções.
Cada setor contribui com seu maior conhecimento para o funcionamento da organização
como um todo, ganhando a palavra para decidir nos temas sobre os quais domina.
Numa estrutura empresarial funcional, nenhum chefe tem controle absoluto sobre seus
subordinados. Além disso, cada colaborador pode ter de responder a várias chefias.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Estrutura empresarial linha-staff
A estrutura linha-staff é uma combinação dos modelos linear e funcional. Ela
segue o esquema da estrutura linear, mas distingue-se pela existência de órgãos
de consulta.
A consultoria pode fazer recomendações técnicas e especializadas aos escalões
inferiores, mas não pode comandá-los.
A função de comando continua restrita aos chefes de cada departamento.
Na estrutura empresarial linha-staff, a importância do conhecimento
especializado é reconhecida, mas o seu formato mantém a unidade de comando.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa
Estrutura empresarial matricial
Esse tipo de organização mantém a divisão da organização como um todo, mas
cria uma forma de hierarquia paralela, por projeto.

A equipa de um projeto costuma reunir elementos de diversos setores da


empresa.

Por exemplo, um funcionário do departamento financeiro pode ser encarregado


de cuidar das finanças desse projeto específico.

Esse colaborador continuará a responder ao chefe do seu departamento.

No entanto, também irá reportar ao líder do projeto em que trabalha.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Empresa

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
Determinação da dimensão de uma empresa

Número de trabalhadores efetivos;

Volume de negócios anual;

Balanço anual.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
MICRO EMPRESA:

Menos de 10 trabalhadores efetivos;


Volume de negócios anual ou Balanço total anual <= a 2 milhões de euros;

PEQUENA EMPRESA:

Menos de 50 trabalhadores efetivos;


Volume de negócios anual ou Balanço total anual <= 10 milhões de euros;

MÉDIA EMPRESA:

Menos de 250 trabalhadores efetivos;


Volume de negócios anual <= 50 milhões de euros ou Balanço total anual <= 43 milhões
de euros.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações

Assim, uma empresa que apresente um número de trabalhadores superior a 250 e


cumulativamente, um Volume de Negócios anual superior a 50 milhões de euros
ou Balanço total anual superior a 43 milhões de euros, será considerada uma
Grande Empresa

Se uma empresa exceder apenas um dos limites no decurso do ano de referência,
a sua situação não será afetada, ou seja, conservará a sua qualidade de PME.

Contudo, se ultrapassar um dos limites em dois exercícios contabilísticos


consecutivos, perderá essa qualidade.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações

PME - Decorre das definições anteriores que são empresas que empregam
menos de 250 pessoas e, simultaneamente têm um volume de negócios anual que
não excede 50 milhões de euros ou cujo balanço total anual não excede 43
milhões de euros.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações

Tendência do mundo digital para pequenas e médias empresas

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
Propriedade

Públicas

Privadas

(Cooperativas) Sociais

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 
Públicas

São definidas como organizações e instituições portuguesas que dependem


directamente do estado.

As suas funções são diversas mas no essencial, devem servir o estado e o cidadão
 português.

Uma pessoa que trabalhe na administração pública é designada de 


funcionário público.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 
Privadas
Também conhecido como setor produtivo

Ao contrário das organizações públicas, as organizações privadas têm como


principal objetivo o lucro, apesar de satisfazerem também as necessidades
coletivas.

As organizações privadas organizam-se de forma a obter resultados financeiros


que serão distribuídos pelos seus proprietários

As organizações públicas podem mais tarde vir a ser privadas, o estado vende
para angariar dinheiro para outros fins, chama-se privatização.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 
Sociais

As organizações fruto do empreendedorismo social visam responder a


necessidades sociais que não encontram oferta suficiente ou adequada nos setores
público e privado,

Podendo dizer-se que o seu conjunto forma a Economia Social, que tem
assumido grande notoriedade face aos problemas e necessidades sociais

Estas empresas adotam a forma jurídica de cooperativa, mutualidade ou


associação

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 Ramo de atividade

Até ao século XIX, existiam basicamente duas actividades: a industrial e a


agrícola. 
Com a evolução das sociedades surge a necessidade de classificações mais
complexas, uma vez que existem cada vez mais novas profissões.
Assim, em meados do século XX, surgiu uma nova classificação das actividades
económicas sendo três os sectores de actividade:
primário;
secundário;
terciário.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 Setor Primário:

Engloba as atividades que extraem recursos diretamente da Natureza, sem qualquer


transformação.

Ex. Agricultura, Pecuária, pesca, extração mineira, caça, etc…

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 Agricultura

 Desde a antiguidade que o Homem explora os recursos do solo a fim de satisfazer as


suas necessidades, nomeadamente a sua alimentação. 
Há muitos anos atrás a agricultura era tradicional, já que, entre outras
caraterísticas, estava fortemente dependente das condições naturais.
Era uma agricultura cujo principal objetivo era o autoconsumo das famílias, por isso a
policultura era dominante. 
Com o passar dos anos a agricultura evolui e novas técnicas foram surgindo, atingindo
um elevado estádio de desenvolvimento, com a revolução industrial. 
Passa a ser  possível cultivar com máquinas, o que naturalmente aumenta a produção e
cria excedentes que vão ser comercializados no mercado.
Mas a agricultura continua a evoluir e hoje, numa perspetiva de desenvolvimento
sustentável e da própria saúde humana, surge a agricultura biológica.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 Pecuária

A pecuária é a atividade que se dedica à criação de animais para obtenção de


carne, leite e derivados, ovos, curtumes e lã. 
À semelhança da agricultura também a pecuária pode assumir diferentes formas
ou subtipos, a saber:
Intensiva ou moderna – os animais são mantidos em cativeiro, fechados o tempo todo;
são alimentados à base de ração e vitaminas, tendo cuidados veterinários constantes; há um
alto rendimento e produtividade já que a produção destina-se ao mercado nacional e
internacional.
 extensiva ou tradicional – os animais pastam ao ar livre ou deslocação sazonal mediante a
estação do ano – pastor. Em qualquer um dos casos não há qualquer tipo de seleção e
apuramento das raças, tratamentos veterinários e o rendimento e produtividade são baixos
até porque  o destino da produção é para satisfazer as necessidades do agregado familiar ou
comunidade.
Biológica

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 Pesca

"Nem só de Pão vive o Homem“

Para além do solo onde o Homem pode explorar os recursos alimentares, o Mar


também os fornece. 

A pesca, fundamentalmente a que diz respeito à captura de espécies marítimas,


constitui, desde tempos remotos, uma das fontes da alimentação humana

Mas as riquezas que podemos explorar do Mar não são apenas as piscícolas, dele
também podemos extrair sal, brómio, iodo, algas para cosmética e medicamentos
e também minérios e minerais. 

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
  Setor Secundário:
É o sector da economia que transforma produtos naturais produzidos pelo sector
primário em produtos de consumo, ou em máquinas industriais (produtos a serem
utilizados por outros estabelecimentos do sector secundário).
 
Geralmente apresenta percentagens bastante relevantes nas sociedades
desenvolvidas.
 
A matéria-prima é transformada num produto acabado (que sofreu um processo de
fabrico).
Ex. Indústria, Construção Civil, Obras Públicas, Fornecimento de gás, água e
electricidade.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
Indústria 

 Com a invenção do motor de explosão nos finais do século XIX, o mundo nunca
viria a ser o mesmo.
A indústria passou a constituir-se como um novo setor de atividade económica,
revolucionando a produção e o modo de vida de muitas pessoas.
Podemos enumerar vários tipos de indústrias que se agrupam segundo sete
critérios principais:
o do destino de produção;
o domínio da actividade;
os processo de fabricação;
a natureza dos produtos utilizados;
o tamanho dos estabelecimentos;
conforme nível tecnológico; e
conforme as necessidades.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
  O que é a indústria?
Atividade através da qual se transforma uma matéria-prima, com consumo de
energia e dispêndio de trabalho, num produto acabado ou semi-acabado.

Indústrias de bens de consumo – fabricam produtos finais que não têm qualquer
tipo de finalidade produtiva pois o produto final é consumido directamente pelo
grande público.
Ex. Alimentares, mobiliário, calçado, têxtil, etc..

Indústrias de bens de equipamento – transformam matéria-prima bruta em


produtos acabados ou semi-acabados destinados a equipar outras indústrias
Ex. Aeronáutica, construção naval, material agrícola, etc…

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
  Impactos da atividade industrial

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
  

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
  Setor Terciário:
Engloba o comércio e os serviços e inclui atividades que não produzem bens mas
prestam serviços.

EX. Saúde , educação, banca, transportes, etc…

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 Serviços 

Considera-se serviço a satisfação direta de uma necessidade pela utilização de um


bem ou de uma prestação de trabalho.

O Turismo tem vindo a ser uma atividade económica em expansão no mundo


inteiro e Portugal não foge à regra. Com tantas paisagens e lugares incríveis a
somar ao clima do nosso país, nunca é demais recordar que vivemos num paraíso à
beira mar plantado que deve ser dado a conhecer a todos.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 Em Portugal

O setor primário em 1950 representava cerca de 50% da população ativa

Em 1970 passou a ser o setor que menos peso tinha em termos de população
ativa

O setor secundário começou a crescer a partir de meados da década de sessenta

Houve um decréscimo devido à modernização tecnológica das industrias e à


deslocalização para outros países, em busca de mão-de-obra barata

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 O setor terciário foi o que mais cresceu nas ultimas décadas, porque:

Houve uma melhoria no nível de vida


Aumento do numero de mulheres nos serviços
Surgem novas atividades
Desenvolvimento dos serviços sociais e de administração pública
Desenvolvimento da educação e saúde
Expansão do comercio
Desenvolvimento técnico e tecnológico do setor primário e secundário
Aumento e diversificação do turismo, lazer e cultura

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Classificação das Organizações
 O setor terciário foi o que mais cresceu nas ultimas décadas, porque:

Houve uma melhoria no nível de vida


Aumento do numero de mulheres nos serviços
Surgem novas atividades
Desenvolvimento dos serviços sociais e de administração pública
Desenvolvimento da educação e saúde
Expansão do comercio
Desenvolvimento técnico e tecnológico do setor primário e secundário
Aumento e diversificação do turismo, lazer e cultura

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Meio envolvente

Definido de uma forma geral e simples, o meio envolvente de uma empresa é o


contexto em que ela existe e

realiza a sua actividade e que, de algum modo,

influencia a forma como se comporta e desenvolve.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL

O meio envolvente transacional é constituído pelos elementos que interagem


directamente com a indústria.
Clientes: consumidores actuais e potenciais dos bens e serviços oferecidos pelo
sector; em conjunto, constituem o mercado ou a procura.
Concorrentes: competidores actuais e potenciais, bem como produtos
substitutos, que satisfazem as mesmas necessidades do mercado; em conjunto,
constituem a indústria ou a oferta.
Fornecedores: agentes económicos que prestam serviços ou vendem produtos à
indústria.
Comunidade: organizações, indivíduos e fatores que partilham recursos e têm
interesses directa ou indiretamente relacionados com o mercado e o sector.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Clientes

É fundamental identificar com rigor a natureza e o comportamento dinâmico dos


vários segmentos do mercado. Para garantir uma cobertura total das opções de
segmentação, é conveniente recorrer a sete critérios genéricos.
Quem: natureza dos compradores
Exemplos:
Particulares (sexo, idade, altura e peso, raça e etnia, composição da família, estilos de
vida, atitudes, nível de rendimento, categoria sócioprofissional, nível educacional e
religião, entre outros),
empresas (sector de actividade, dimensão, capacidade de gestão, nível tecnológico e
situação económico financeira, entre outros),
organismos públicos,
instituições de ensino,
etc.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção

O Quê? - produtos/serviços comprados

Exemplos:

Tamanho,
preço,
características físicas do produto,
desempenho,
design,
tecnologia,
materiais, s
erviço pós-venda,
etc.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção

Para Quem? - natureza dos utilizadores

Exemplos:

Própria pessoa,
amigos,
familiares,
colegas,
público em geral,
etc.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Quando? - ocasião da compra
Exemplos:
 Frequência da compra,
 sazonalidade,
 ocasiões especiais (Natal, Dia da Mãe e Fim do Ano, entre outros),
 ciclicidade,
 etc.
Onde? - local de compra
Exemplos:
 Grossista,
 retalhista,
 casa,
 empresa,
 estabelecimento de ensino,
 área geográfica,
 etc.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Porquê? - razão da compra
Exemplos:
Necessidade física,
benefício psicológico,
tipo de uso,
compra para oferta,
etc.
Como? - modo de compra
Exemplos:
Forma de pagamento,
modalidade de encomenda (contacto pessoal, por telefone e por correio, entre
outros),
tipo de informação requerida,
processo de tomada de decisão,
etc.
Formadora: Andreia Nobre
Imp039.00
Produção
Fornecedores
Na análise dos fornecedores é importante manter uma perspetiva alargada dos
inputs requeridos pelas empresas, de forma a identificar com rigor as tendências
nos diversos mercados a montante do sector.

Devem ser analisados convenientemente os seguintes tópicos:

Evolução das principais fontes de recursos físicos para a produção (quantidade e


dimensão)
Dinâmica dos mercados de trabalho
Recursos financeiros
Informação
Tecnologia
Outros serviços relevantes

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Concorrentes
Objectivos distintos:

Curto prazo – permitir a comparação sistemática dos principais indicadores comuns


de desempenho económico (vendas, custos, RL...)
Médio prazo – aumentar o grau de fiabilidade das previsões sobre o comportamento
futuro dos concorrentes
A recolha de informação sobre a concorrência deve incidir sobre:

Capacidades (áreas de maiores competências e debilidades)
Objectivos (rentabilidade, QM, crescimento)
Estratégia (como competem? Que iniciativas tomam?)
Pressupostos (que expectativas? Como se veem a si próprios?)

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Comunidade
A actividade de qualquer empresa não pode se analisada fora do contexto da
comunidade em que se insere.
Por isso, é também relevante identificar as tendências gerais da localidade e país
onde as operações ou vendas são levadas a cabo, de forma a antecipar o seu
impacto no desempenho da organização.
A análise da comunidade deve ainda incidir sobre a atuação de outros agentes e
grupos de interesse de carácter nacional ou internacional, como:
 o governo,
as associações sindicais e patronais,
as organizações ambientalistas e de defesa do consumidor ou
as associações industriais,
na medida em que possam influenciar, directa ou indiretamente, a evolução dos
mercados e das indústrias em que a empresa atua.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
ATRACTIVIDADE
MODELO DAS CINCO FORÇAS
Potencial de novas entradas - Possibilidade de novas empresas passarem a
competir no sector
Barreiras à entrada
Economias de escala: elevados volumes de operações ou o aproveitamento de
sinergias funcionais resultam em menores custos unitários para as empresas
instaladas, desincentivando novos concorrentes a entrar no negócio.
Diferenciação do produto: características únicas do produto, qualidade distinta
ou uma marca forte permitem aos concorrentes estabelecidos beneficiar da
lealdade dos consumidores, face à entrada de novas empresas.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Requisitos de capital: a necessidade de efectuar elevados investimentos iniciais
de retorno incerto para entrar num negócio tem um efeito dissuasor nos novos
concorrentes potenciais.

Custos de mudança: quando os clientes têm de se envolver em custos


adicionais para mudar de um fornecedor para o outro, novos concorrentes têm
maior dificuldade em conquistar quota de mercado.

Acesso a canais de distribuição: a cobertura extensiva dos canais de


distribuição por parte dos competidores instalados cria dificuldades de
penetração aos produtos dos novos concorrentes.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Diferenciação de custos extra-escala: os competidores estabelecidos podem
beneficiar de vantagens de custos não relacionadas com as economias de escala,
como o domínio exclusivo de tecnologias avançadas, o acesso preferencial a
matérias-primas escassas, o controlo de localizações vantajosas, subsídios
governamentais e economias de experiência resultantes da sua antiguidade no
negócio.

Política governamental: medidas de restrição à livre iniciativa privada


dificultam ou impedem, a entrada de novos concorrentes nos sectores
designados.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
PRESSÃO DE PRODUTOS SUBSTITUTOS

Os produtos substitutos impõem limites máximos aos preços cobrados e limites


mínimos à remuneração oferecida.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
PODER NEGOCIAL DOS FORNECEDORES

A indústria fornecedora é dominada por poucas empresas e o seu grau de


concentração é superior ao da indústria cliente.
A indústria fornecedora não enfrenta a pressão de produtos substitutos.
A indústria cliente não é muito importante para o negócio dos fornecedores.
Os produtos fornecidos são diferenciados ou existem custos de mudança.
Os produtos fornecidos são relevantes para o negócio dos clientes.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
PODER NEGOCIAL DOS CLIENTES

A indústria cliente é dominada por poucas empresas e as suas compras


representam uma percentagem elevada das vendas da indústria fornecedora.
Os produtos adquiridos têm um peso elevado nas compras totais da indústria
cliente.
Os produtos adquiridos são indiferenciados e não existem custos de mudança.
A rentabilidade estrutural da indústria cliente é baixa.
Os produtos da indústria fornecedora não são relevantes para a qualidade dos
produtos ou serviços da indústria cliente.
A indústria cliente dispõe de informação total sobre a indústria fornecedora.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
RIVALIDADE ENTRE CONCORRENTES ACTUAIS

Existe um número elevado de concorrentes ou todos têm dimensões semelhantes.


O crescimento do mercado é reduzido.
Os custos fixos ou de armazenagem são elevados.
Os produtos da indústria são indiferenciados e não existem custos de mudança.
A expansão da capacidade da indústria ocorre em grandes incrementos.
O comportamento dos concorrentes é bastante variado.
O sucesso na indústria é muito importante.
As barreiras à saída são elevadas.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Meio envolvente contextual

O meio envolvente contextual caracteriza-se por incluir o contexto económico,


tecnológico, politico-legal e sociocultural. Este ambiente que é bastante abrangente
condiciona a actividade das empresas a longo prazo.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Contexto económico

O contexto económico engloba todos os fatores económicos que influenciam a


actividade da empresa. Temos como exemplos o PIB, taxas de juros e de câmbio,
etc.
Exemplo de uma empresa exportadora
No caso da empresa exportadora o factor económico que mais influencia a
actividade da empresa tem sido as taxas de câmbio. Este é o factor que tem tido
muita influência, isto porque, sendo uma empresa que exportava muito para os
EUA e para Inglaterra a descida das taxas de câmbio principalmente da libra e do
dólar foi e, continua a ser uma influência negativa ao crescimento da empresa.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção

No entanto, as taxas de câmbio destas duas moedas estão a crescer ligeiramente e
esta empresa espera a evolução para saber até que ponto pode desenvolver a sua
actividade para estes países.

Quanto a outros aspectos da vida económica não se nota muito a influência a não
ser na crise mundial que está instalada atualmente.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Contexto sociocultural

No contexto sociocultural encontramos presentes aspectos como o estilo de vida


das populações, taxas de natalidade, analfabetismo, nível educacional,
composição étnica, etc.

Neste aspeto as influências para a empresa têm sido positivas isto porque, cada
vez mais as pessoas têm cuidados de limpeza e de utilização de coisas sempre em
boas condições, muito mais que antigamente.
As mulheres gostam de ter a casa cuidada, as camas sempre limpinhas e bem
arrumadinhas com lençóis e colchas novas e de preferência a condizer e, mesmo
os homens já têm estes cuidados.
Esta mudança progressiva do estilo de vida influencia positivamente.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Contexto politico-legal

No contexto politico-legal temos presentes as legislações laborais, económicas, o


enquadramento legal, as politicas económicas, etc.

Para as empresas a influência politico-legal não tem sido nada positiva.

Tem até várias influências negativas.

A primeira e mais importante tem a ver com a abertura do mercado têxtil da Europa
à China.

Esta foi a medida que levou várias empresas têxteis à falência e tem, nas
sobreviventes, um peso muito negativo.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Este aspeto levou a uma saturação de mercado que é hoje uma realidade muito
prejudicial para as empresas.

Foram apontados ainda outros aspectos, estes ligados à política nacional.

A falta de apoio da banca e do Estado e a falta de incentivos legais foram os


pontos apontados como essenciais e que têm faltado às empresas.

Neste momento vemos o Estado a proceder a algumas alterações no âmbito dos


incentivos às empresas, por isso resta esperar para ver a evolução.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Contexto tecnológico

No contexto tecnológico temos presente variáveis como as inovações


tecnológicas, de processo e de patentes, entre outras.

Na área têxtil existem tecnologias novas e bastante desenvolvidas, os


equipamentos podem ser nalguns casos muito evoluídos o que faz com que as
empresas produzam muito mais com menos mão-de-obra o que influencia o
preço final e o torna mais competitivo.

 Estas inovações tecnológicas fazem com que também os processos de produção


sejam mais simplificados. Existem também inovações no que diz respeito às
matérias-primas desenvolvidas que, são cada vez melhor

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Elementos (fatores) de produção

Para a produção de bens e serviços, é necessário combinar os chamados fatores


de produção.

Há duas classes de fatores de produção: os originais e os derivados.

Os originais são aqueles que não são produzidos por nenhum outro, como a terra
e o trabalho.

Os derivados são o capital e a tecnologia.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Terra

O fator terra, em sentido amplo, refere-se ao conjunto de recursos naturais


empregados no processo de produção.

Compreende a terra propriamente dita, a água, o ar, as plantas, os animais, os


minerais e as fontes de energia.

Alguns desses recursos são renováveis, outros não.

Em algumas áreas do planeta, a exploração excessiva dos recursos não-


renováveis e de outros que requerem longos períodos para recuperar-se provoca
sérios problemas ambientais.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Trabalho

O fator trabalho consiste na atividade humana, tanto física quanto


intelectual, que intervém no processo produtivo e está destinada a produzir
bens e serviços.

Nas sociedades modernas, distinguem-se dois tipos de trabalhadores:


os empresários, que são os proprietários ou administradores de empresas,
e os empregados, que prestam seu trabalho em troca de um salário.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Trabalho

A relação entre empresário e empregados é formalizada por um contrato


de trabalho, que pode ser estabelecido por tempo indeterminado ou com
uma duração predefinida, quando se fixa a data para a finalização da
relação trabalhista.
Geralmente, as condições legais em que se desenvolve a atividade
trabalhista de um país resultam de complexas negociações entre o Estado,
os empresários e os empregados. Estes últimos costumam organizar-se em
sindicatos dedicados à defesa de seus interesses.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Capital

Os recursos que se empregam para produzir bens e serviços constituem o capital.

É possível distinguir três tipos dele: 


capital físico, formado pelos elementos materiais e tangíveis: prédios, etc.;
capital humano, que se refere à educação e à formação profissional de empresários e
trabalhadores; e
capital financeiro, ou seja, o dinheiro necessário para fundar uma empresa e mantê-la
em atividade.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Tecnologia

Um fator de especial relevância nos últimos tempos é a tecnologia, que pode ser
definida como o conjunto de procedimentos utilizados para produzir bens e
serviços.

Segundo a tecnologia, há três tipos de produção:


Produção manual: aquela em que o ser humano proporciona a força e o manejo das
ferramentas.
Produção mecanizada: aquela em que o maquinário disponível proporciona a força, e
o ser humano maneja as ferramentas.
Produção tecnificada: aquela em que as máquinas proporcionam a força e controlam
as ferramentas, enquanto os trabalhadores se limitam a programá-las.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
A tecnologia utilizada por uma empresa está condicionada por distintos fatores:
Tipo de atividade: há atividades humanas que são difíceis de mecanizar.
A capacidade financeira: as empresas com mais lucro podem investir mais em
tecnologia.
O nível de desenvolvimento do país onde se encontra: nas economias
industrializadas, as empresas tendem a investir em pesquisas e no
desenvolvimento de mecanismos para melhorar sua produção e seus lucros.
A tecnologia oferece enormes possibilidades, porém também traz alguns
problemas, como o desaparecimento de postos de trabalho ou a marginalização de
regiões e países menos desenvolvidos, que não acompanham as rápidas mudanças
tecnológicas.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Características dos fatores de produção
Escassez
A principal característica dos fatores de produção é serem escassos, ou seja,
finitos.
O fator trabalho, por exemplo, depende do tamanho da população
economicamente ativa (PEA) de uma determinada região.
A mesma lógica aplica-se aos recursos naturais e aos bens de produção.
É a escassez dos fatores de produção que limita a capacidade de se atender
totalmente os desejos dos consumidores, que a teoria económica classifica como
infinitos.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção

Essa escassez, apontada como a principal razão para o desenvolvimento dos


estudos de economia, aumenta a importância da tomada de decisões pela
sociedade sobre como os fatores que estão disponíveis devem ser empregados.

Ou seja, sobre o que deve e o que não deve ser produzido.

Além disso, um fator também pode ser caracterizado levando em conta o papel
que exerce dentro do processo produtivo e sua relação com ele.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Adaptabilidade ou versatilidade

Refere-se à capacidade de um fator de produção de se adaptar a novas situações,


como um aumento da produção ou uma alteração nos bens que estão a ser
produzidos.

Ou seja, um fator versátil é aquele que pode ser aplicado de mais de uma forma.
Um exemplo de fator de produção que possui esta característica é a energia.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Substituibilidade

Refere-se à capacidade de substituir, ao menos parcialmente, o trabalho por


capital e vice-e-versa.

É o processo que ocorre, por exemplo, com a automação das plantas industriais,
no qual o número de operários é reduzido com a adoção de novas máquinas.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Complementaridade

É a característica das situações em que só é possível produzir combinando


trabalho com capital.

Ou seja, neste caso, esses dois fatores são sempre complementares.

Um exemplo de bem que possui essa característica é um camião. Para que ele
possa participar no processo produtivo, precisa necessariamente ser conduzido
por um motorista.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Produção e consumo sustentável

minimizar os impactos ambientais negativos dos sistemas de produção e de


consumo,
ao mesmo tempo em que promove melhor qualidade de vida para todos;
estimula a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos e dos elementos
ligados à produção; e
fomenta a geração de trabalhos decentes e o comércio justo.
Também contribui para a conservação dos recursos naturais e dos ecossistemas,
dissociando o crescimento económico da degradação ambiental.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
A PCS constitui um novo paradigma para a gestão ambiental.

Ela vai além dos tradicionais mecanismos de comando e controle, pois a sua
abordagem e internacionalização requerem um novo olhar sobre o modelo de
desenvolvimento.

Um modelo no qual os governos, empresas, instituições, sociedade têm


responsabilidades e papeis a cumprir se desejarmos um País onde todos tenham
direito a uma melhor qualidade de vida, sem comprometer nosso meio ambiente
e nosso futuro, e o das gerações que virão.  

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção

Com esse propósito, o Departamento de Desenvolvimento, Produção e Consumo


Sustentáveis (DPCS) tem como principal competência fomentar no País práticas
de produção e de consumo sustentáveis (PCS) com vistas à promoção de um
desenvolvimento socialmente mais justo, ambientalmente mais responsável e
economicamente mais equilibrado.  

O DPCS atua na implementação do Plano de Ação para Produção e Consumo


Sustentáveis (PPCS) desde 2010, e na disseminação e apoio à implementação da
Agenda 2030 e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS, com
vistas ao alcance das metas estabelecidas em 2015, sobretudo do ODS 12, de
assegurar os padrões de produção e consumo sustentáveis.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Objetivo 12: Produção e Consumo Sustentáveis

Implementar o Plano Decenal de Programas sobre Produção e Consumo


Sustentáveis, com todos os países a tomar medidas, e os países desenvolvidos
assumindo a liderança, tendo em conta o desenvolvimento e as capacidades dos
países em desenvolvimento.

Até 2030, alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais.

Até 2030, reduzir para metade o desperdício de alimentos per capita a nível
mundial, de retalho e do consumidor, e reduzir os desperdícios de alimentos ao
longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo os que ocorrem pós-
colheita.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Até 2020, alcançar a gestão o ambientalmente saudável dos produtos químicos e
todos os resíduos, ao longo de todo o ciclo de vida destes, de acordo com os
marcos internacionais acordados, e reduzir significativamente a libertação destes
para o ar, água e solo, para minimizar seus impactos negativos sobre a saúde
humana e o meio ambiente.

Até 2030, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da


prevenção, redução, reciclagem e reutilização.

Incentivar as empresas, especialmente as de grande dimensão e transnacionais, a


adotar práticas sustentáveis e a integrar informação sobre sustentabilidade nos
relatórios de atividade.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Promover práticas de compras públicas sustentáveis, de acordo com as políticas e
prioridades nacionais.

Até 2030, garantir que as pessoas, em todos os lugares, tenham informação


relevante e consciencialização para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida
em harmonia com a natureza.

Apoiar países em desenvolvimento a fortalecer as suas capacidades científicas e


tecnológicas para mudarem para padrões mais sustentáveis de produção e consumo.

Desenvolver e implementar ferramentas para monitorizar os impactos do


desenvolvimento sustentável para o turismo sustentável, que gera empregos,
promove a cultura e os produtos locais.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00
Produção
Racionalizar subsídios ineficientes nos combustíveis fósseis, que encorajam o
consumo exagerado, eliminando as distorções de mercado, de acordo com as
circunstâncias nacionais, inclusive através da reestruturação fiscal e da
eliminação gradual desses subsídios prejudiciais, caso existam, para refletir os
seus impactos ambientais,

tendo plenamente em conta as necessidades específicas e condições dos países


em desenvolvimento e minimizando os possíveis impactos adversos sobre o seu
desenvolvimento de uma forma que proteja os pobres e as comunidades afetadas.

Formadora: Andreia Nobre


Imp039.00

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