Fases Psicossexuais (Freud)
Fases Psicossexuais (Freud)
Fases Psicossexuais (Freud)
(FREUD)
TÉCNICO ENFERMAGEM_2019/02
DESENVOLVIMENTO
PSICOSSEXUAL INFÂNCIA
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A busca do prazer do ID Esta energia psicossexual, Libido é um termo usado na
(princípio do prazer) na ou libido , foi descrita como teoria psicanalítica para
criança, toma força em a força motriz por trás do descrever a energia criada
determinadas zonas comportamento. pelos instintos sexuais e
erógenas; de sobrevivência;
A maneira com que a libido é expressa depende do
estágio de desenvolvimento em que uma pessoa
está.
DESENVOLVIMENTO
PSICOSSEXUAL De acordo com Freud, as crianças se desenvolvem
através de uma série de estágios psicossexuais.
INFÂNCIA
a criança ou qualquer outro animal, assim que o ato do bebê ir em busca do seio materno vai De início o bebê e a mãe sendo um mesmo ser,
vem à luz, por instinto, procura saciar a fome; além da questão da sobrevivência, tendo aí a o contato com o seio materno constitui na
satisfação de um prazer de índole erótico, sem saciação de dois desejos: a alimentação e o
que isto signifique conteúdo genital; prazer sexual. Onde a boca é a região que
constitui a fonte da satisfação.
Em torno de UM ano de idade, para superar a
sensação de ausência da mãe, a criança começa a
utilizar artifícios para supor que controla o
FASE ORAL desaparecimento momentâneo dela...
• " Freud, em 1920, no artigo "Para Além do Princípio do Prazer" observa o seu neto num jogo que
chamou de fort-da.
• O garotinho, em seu berço, balbuciando as primeiras palavras, inicia uma brincadeira com um carretel
amarrado a um cordão, joga-o para fora do berço e diz fort e o puxa de volta; alegre com sua reaparição,
o saúda com da.
• Esta brincadeira tão simples nos demonstra uma aquisição importantíssima no desenvolvimento de uma
criança: a representação.
• O bebê encena através dos objetos a seu alcance o desaparecimento e o retorno do objeto. Este
desaparecimento e retorno nos remete a relação mãe-bebê, porque uma criança pequena jamais quer
sua mãe longe de si."( Fonte : Obras Completas de Freud,Volume XVIII)
FIXAÇÃO NA FASE ORAL
Eventual fixação do adulto nesta etapa infantil Nascimento até por volta dos 2 anos de idade é
da oralidade é perceptível diante dos hábitos o fim da fase oral
que se relacionam com a boca, tais como:
fumar, falar demais, beber, comer em demasia, etc.
Logicamente que se pode sublimar algumas dessas atitudes, como,
por exemplo, a utilização da fala para o campo da oratória e
musicalidade.
ATITUDES DOS CUIDADORES PARA FASE ORAL...
Contribuir para o
a) aquisição de brinquedos
desenvolvimento adequado dessa
adequados;
fase com:
b) trabalhar a oralidade e a
inserção da linguagem através de c) Alimentar a criança conforme
histórias, música, poesia. Jamais sua necessidade orgânica, e não
dizer frases como: "cale a boca torna-las glutonas e obesas;
menino, você fala demais...";
• Não repreender o desejo natural da criança de levar tudo à
boca;
• Isso poderá levar o adulto a um mecanismo de compensação,
tornando-se um fumante por ex., porque quando adulto,
ATITUDES DOS encontrará liberdade de levar à boca o cigarro, que,
simbolicamente será a representação do objeto negado quando
CUIDADORES criança;
PARA FASE • A fase do aleitamento materno e da licença maternidade é
ORAL... imprescindível (mãe é o espelho da criança)...
• A eventual ausência da mãe poderá tornar a criança um adulto
violento, já que foi privado de expressar sua agressividade
através das mordidas no seio materno e nos brinquedos.
entre 2 e 4 anos de idade; a criança passa a ter controle Tem prazer, igualmente
sobre os músculos estriados erótico – que não se confunde
FASE ANAL (esfíncteres). com genitalidade – em manter
as fezes no seu intestino e
depois evacuá-las para fora de
si.
FASE FALICA Nesta escala temporal, cerca dos 3 aos 6 anos, aparece o complexo de
Édipo, onde o menino deseja sua mãe, querendo eliminar seu pai (rival),
ainda que o veja como uma figura de autoridade, o que faz emergir uma
nítida ambiguidade: desejo de matá-lo/desejo de se parecer com ele;
Na menina, por sua vez, o objeto indesejável é a mãe, visto que aquela
quer fazer as vezes desta, ser a namorada de seu pai e, quando percebe
que seu pênis não aparecerá nutre o desejo de lhe dar um filho como um
substitutivo daquela representação.
FASE FÁLICA
Portanto, é recomendável aos cuidadores, em especial os pais e as mães, que evitem estimularem uma certa fantasia sexual
de enamoramento com o filho do sexo oposto.
Por exemplo: não incentivar os ciúmes do filho com a mãe e vice-versa; evitar dizeres relacionando a filha como a
"namoradinha do papai", e o menino como "o homem da mamãe".
Aproveitar esse momento para construir um vínculo produtivo e saudável com a criança
FASE GENITAL
• É observável que as pulsões sexuais não se realizam por inteiro até que se dê a
culminância da fase genital.
• Antes disso a organização sexual é parcial, isto é, a erotização ou está voltada para a boca
(fase oral), para o ânus (fase anal) ou para o pênis (fase fálica), sem contudo significar uma
realização sexual genitalizada.
• Bem por isso é que Freud denominou tais etapas de pré-genitais, ocorrendo o
direcionamento da pulsão sexual integral somente quando da fase genital.
• Deste contexto, pode se extrair duas expressivas consequências, que se bem entendida
pelos cuidadores das crianças, evitarão problemas adiante:
• a) enquanto o sujeito está na fase pré-genital, como mencionado acima, a erotização
volta-se à uma determinada região corporal mais específica (zona erógena), o que NÃO
SIGNIFICA RELAÇÃO SEXUAL
• Então, se um adulto ver duas crianças de sexo oposto tirando suas roupas, não deverá
olhar tal ato com a visão pornográfica, mas sim com uma percepção de que eles apenas
estão se conhecendo, por estarem, possivelmente, na fase fálica.
• O mesmo raciocínio dá-se com a masturbação infantil, que geralmente escandaliza mães
e pais, que, se soubessem sobre a pré-genitalização entenderiam que esta fricção nada
tem com uma ideia sexual-genital, mas sim está ligada a uma erotização desaguadora de
prazer, tão somente isso.
• Na fase genital, esta sim, abarcada pelo direcionamento da pulsão sexual completa, com
alvo na organização sexual também otimizada, o interesse do sujeito, divorcia-se de um
até então auto erotismo, para a busca de objeto sexual diverso de si. Ocorrendo aí a
procura dos grupos para neles, por meio de um processo de identificação, encontrar auto
afirmação.