Apostila Exercicios Filosofia UFU
Apostila Exercicios Filosofia UFU
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ALEXSANDER / FILOSOFIA
Explique a idia central desse fragmento a partir da relao entre F e Razo no contexto da Filosofia Patrstica.
Em conformidade com a Teoria da Iluminao, analise as assertivas abaixo. I A luz comum o conhecimento humano, obtido por intermdio das demonstraes da lgica e da matemtica, porm, ainda resta saber como tal conhecimento possvel. II A luz, que superior luz comum, o intelecto humano, que, servindo-se unicamente de si mesmo, encontra em si toda a certeza e o fundamento da verdade. III O intelecto humano, pela sua natureza perecvel, no pode se colocar como a certeza do conhecimento, pois a verdade eterna. Aquela luz, ento, acima da luz comum, Deus. IV A sade alcanada por todos, uma vez que a salvao e a felicidade so unicamente o resultado do esforo do homem nesta vida terrena. Assinale a NICA alternativa que contm as assertivas verdadeiras. A) II e IV B) II, III e IV C) I, II e IV D) I e III
A citao de Agostinho refere-se relao entre f e razo. Explique como este filsofo concebe esta relao.
A) Explique a relao, sugerida neste texto, entre a teoria das Idias de Plato e o pensamento de Agostinho. B) Explique como Agostinho usa essa teoria para explicar o conhecimento humano, na sua conhecida Doutrina da Iluminao Divina.
A) Em que sentido Agostinho afirma que a verdade eterna habita no interior do homem? B) Em que sentido Agostinho afirma que o conhecimento das verdades eternas se d pela iluminao?
Para Agostinho, a utilidade da linguagem no pequena, certamente; mas nos enganamos quanto ao seu verdadeiro papel. Damos a alguns homens o nome de mestres porque eles falam e geralmente transcorre um tempo imperceptvel ou nulo entre o momento em que eles falam e o momento em que ns os compreendemos. Aprendemos interiormente to logo suas palavras tenham sido pronunciadas exteriormente; por isso conclumos que esses mestres tenham nos instrudo. [...] Na realidade, os mestres apenas expem, com a ajuda de palavras, as disciplinas que eles professam ensinar; em seguida, aqueles que se nomeiam alunos examinam em si mesmos se o que os professores dizem verdade. O mestre verdadeiro a Verdade, e como origem da concrdia entre os espritos que Deus recebe o ttulo de mestre interior. Para tudo o que aprendemos temos apenas um mestre: a verdade interior que reside na alma, ou seja, Cristo, virtude imutvel e sabedoria eterna de Deus.
GILSON, E. Introduo ao estudo de Santo Agostinho. So Paulo: Paulus, 2008, p. 153-154.
1) Sobre a doutrina do mestre interior de Agostinho, responda: A) Como aprendemos a verdade? B) Qual o papel da linguagem no aprendizado? 2) Relacione o mal-entendido entre Mafalda e Filipe (no quadrinho acima) com o pensamento agostiniano sobre a relao mestre/aluno.
A) O que um universal? B) O que foi a questo dos universais na Idade Mdia? Quais as posies em debate?
A) Segundo o texto acima, nominalistas e realistas interpretam de modo diferente a relao entre as palavras ou idias e a realidade existente fora de nossa mente. Explique essas duas posies filosficas (nominalismo e realismo). B) Segundo o texto, Roscelino nominalista ou realista? Por qu?
O trecho em questo pode ser interpretado como uma reflexo sobre o problema dos universais na Idade Mdia. Nesta famosa questo, destacam-se duas posies: o Realismo e o Nominalismo. Segundo o Realismo, os conceitos universais so entidades que existem por si e separadas das coisas individuais. Para o Nominalismo, ao contrrio, os universais no passam de entidades ou signos mentais, sem existncia real separada das coisas individuais. Responda as seguintes questes. A) Guilherme de Baskerville est defendendo a posio nominalista ou realista? Por qu? B) Justifique sua resposta destacando elementos do trecho apresentado.
O texto acima a quinta prova da existncia de Deus elaborada por Toms de Aquino. Explique o argumento da prova, considerando a ordenao do ser criado, segundo o princpio da finalidade divina.
Responda: Como podero as realidades sensveis auxiliar a razo humana a conhecer a existncia de Deus?
TEORIA DO CONHECIMENTO
REN DESCARTES QUESTO 6 (ANO 2000 - 1)
Sobre a filosofia de Descartes, pode-se afirmar, com certeza, que as suas mais importantes conseqncias foram I- a afirmao do carter absoluto e universal da razo que, atravs de suas prprias foras, pode descobrir todas as verdades possveis. II- a adoo do Mtodo Matemtico, que permite estabelecer cadeias de razes. III- a superao do dualismo psico-fsico, isto , a dicotomia entre corpo e conscincia. Assinale a alternativa correta. A) II e III B) III C) I e III D) I e II claramente que, para pensar, preciso existir, julguei poder tomar por regra geral que as coisas que concebemos mui clara e mui distintamente so todas verdadeiras, havendo apenas alguma dificuldade em notar bem quais so as que concebemos distintamente."
(DESCARTES, Discurso do Mtodo. So Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 55. Coleo "Os Pensadores")
I- Este "eu" cartesiano a alma e, portanto, algo mais difcil de ser conhecido do que o corpo. II- O "eu penso, logo existo" a certeza que funda o primeiro princpio da Filosofia de Descartes. III- O "eu", tal como est no Discurso do Mtodo, inteiramente distinto da natureza corporal. IV- Ao concluir com o "logo existo", fica evidente que o "eu penso" depende das coisas materiais. Assinale a alternativa cujas assertivas estejam corretas. A) Apenas II e IV. B) I, II, IV. C) Apenas III e IV. D) Apenas II e III.
Com base na citao acima, explique o uso da dvida e a finalidade do seu emprego.
A efetivao do mtodo ocorre graas ao esforo do pensamento que objetiva descobrir a verdade das coisas existentes. Tomando o texto de Descartes por referncia, indique as quatro operaes mentais que cada um deve fazer para executar o mtodo proposto pelo filsofo francs.
Com relao ao fragmento acima, responda. Quais so as vias diversas, que prejudicam a boa aplicao da razo?
Com base no pensamento de Descartes, reponda o que se pede. A) Por que o cogito o primeiro princpio da filosofia para Descartes? B) Qual a relao entre o procedimento da dvida hiperblica e a descoberta do cogito em Descartes?
Observando os exemplos empregados pelo filsofo escocs, analise as assertivas abaixo. I - Todas as idias utilizadas pela razo originam-se, diretamente, do pensamento puro, sem nenhuma relao com as sensaes. II - A vinculao de uma coisa o ouro, com outra a montanha, no depende da vontade de querer associ-las. III - Tudo aquilo que est no pensamento deriva das sensaes externas e internas: o cavalo e a virtude do exemplo acima. IV - Toda composio das coisas, conhecidas em separado, depende do esprito e da vontade que as empregam. Assinale a verdadeiras. alternativa que contm as assertivas
A) Apenas II e III. B) Apenas I, III e IV. C) Apenas I e II. D) Apenas III e IV.
A) Quais os dois principais termos ou conceitos que Hume relaciona nessa passagem? B) Essa relao caracteriza a posio de Hume no tocante teoria do conhecimento. Esta posio ficou conhecida como empirismo, realismo ou idealismo? C) A partir do texto acima e da sua resposta na questo B, explique a posio que Hume assume em relao teoria do conhecimento.
Comente, acerca do conhecimento verdadeiro, a crtica que Hume fez aos limites da experincia sensvel e ao princpio da causalidade vigente na filosofia moderna.
Hume, com certeza, no est preocupado em investigar a inteleco dos seres extra terrestres, mas em examinar a relao entre a construo do conceito de causalidade e o hbito. Assim, a partir deste texto e dos fundamentos da filosofia humeana, conteste ou seja, recuse as duas concepes de causalidade apresentadas a seguir:
A) O texto refere-se sobretudo a que princpio de associao de ideias: semelhana, contiguidade ou causalidade?
A partir desta citao, explique em que consiste a Revoluo Copernicana realizada por Kant na filosofia.
Responda: Por que o uso pblico da razo est em oposio menoridade do entendimento humano?
FILOSOFIA POLTICA
O autor dessas palavras foi A) Jean Bodin. B) Jean-Jacques Rousseau. C) Francis Bacon. D) John Locke.
Assinale a alternativa correta. A) A condio natural do homem a perfeita harmonia em relao ao seu semelhante. B) A lei primeira e fundamental da natureza procurar a paz e segui-la. C) No estado de natureza, os homens so governados pela razo divina. D) No estado de natureza, o homem no tem direito a todas as coisas, por isso, ele tem segurana.
A) Por que, sem o pacto, no h paz entre os homens? B) Por que a instituio do poder soberano resultado de uma passagem?
C) I e IV D) II e IV
Sobre a passagem do estado de natureza para o estado civil, correto afirmar que A) o homem mantm a liberdade natural e o direito irrestrito, e ainda ganha uma moralidade muito particular guiada pelo seu puro apetite. B) o homem perde a liberdade natural e o direito propriedade, mas adquire a obrigao de seguir sua prpria vontade. C) o homem perde a liberdade natural e o direito ilimitado, mas ganha a liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui. D) o homem mantm a liberdade natural e o direito ilimitado, mas abdica da liberdade civil em favor da liberdade moral.
O que significa afirmar que para Rousseau (sc. XVIII), os indivduos, quando criam a soberania e nela se fazem representar, so cidados, enquanto se submetem s leis e autoridade do governante que os representa, so sditos?
Defina, segundo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), o conceito de soberania e, em seguida, explique em que essa concepo se diferencia dos outros contratualistas.
Analise as assertivas abaixo. I . A palavra natural significa sabedoria, portanto, o primitivo era dotado de um saber comparvel ao estgio do conhecimento do sculo das luzes. II . As cincias e as artes serviram no s para o progresso material, mas tambm levaram os homens a criarem vcios, antes inexistentes. III . O homem em estado de natureza era ignorante, porm, a ignorncia preservava a pureza de corao e fazia, do primitivo, um ser livre. IV . A ignorncia um vcio adquirido da natureza, portanto, as cincias e artes so necessrias para promover a liberdade humana. Assinale a alternativa correta. A) II e III B) I e III A ordem social (...) um direito sagrado que serve de base a todos os outros. Tal direito, no entanto, no se origina da natureza: funda-se, portanto, em convenes. Trata-se, pois, de saber que convenes so essas.
ROUSSEAU, J. J. Do Contrato Social. 4 ed. So Paulo: Editora Nova Cultural, 1987.
Responda: A) Por que, para Rousseau, a natureza no ordena a sociedade? B) Por que, para Rousseau, somente a conveno ordena a sociedade?
A partir do texto acima, responda as questes que se seguem: A) Quais so os principais objetivos do contrato social? B) Proteger cada associado com a fora comum significa que o Estado pode mobilizar foras como, por exemplo, a polcia ou o exrcito para defender os cidados. Por que, conforme Rousseau, isso legtimo?
Considere as assertivas abaixo. I - O texto acima descreve a poltica econmica de Locke, sustentada pela cobrana indiscriminada de tributos rgios, pois, a cada novo endividamento do rei, novos tributos passavam a ser incorporados carga tributria. II - Partidrio da lei natural como fundamento para o funcionamento do Estado, Locke defende o interesse da burguesia em expanso, ao afirmar que os impostos dos sditos devem ser proporcionais ao seu patrimnio e regulamentados pelo parlamento. III - A cobrana de impostos uma prerrogativa do rei, cabendo a ele a criao de novos tributos que incidam sobre a propriedade e a renda dos seus sditos, principalmente em relao propriedade, pois essa subsidiada pelo tesouro real. IV - O imposto um tributo necessrio para o funcionamento do Estado e, em ltima instncia, a garantia dos direitos naturais, sendo a preservao da vida e a proteo da propriedade privada, juntamente com a liberdade, os essenciais. Assinale a alternativa que contm todas as afirmativas verdadeiras. A) II e IV
Apresente a resposta de John Locke a esta questo, explicitando: A) a razo que faz com que o homem saia do estado de natureza. B) quais direitos so garantidos no estado civil.
Analise as assertivas em conformidade com a citao acima. I . A propriedade privada contratual, isto , ela subseqente ao nascimento do Estado, que institui o direito propriedade, distribuindo a cada um aquilo que era propriedade comunal no estado de natureza. II . A propriedade privada surge com o aparecimento da sociedade civil, a geradora do Estado, que a instituio suprema que tem, inclusive, a prerrogativa de suprimir a propriedade em benefcio da segurana do Estado. III . A propriedade privada parte do estado de natureza, pois o homem possui a propriedade de si mesmo e, com isso, tem o direito de tornar como sua propriedade aquilo que est vinculado com seu trabalho. IV . A propriedade privada anterior sociedade civil, portanto, a propriedade antecedeu ao Estado, cuja existncia resultou do contrato social e teve a finalidade de preservar e proteger a propriedade privada de cada um. Assinale a alternativa que tem as assertivas corretas. A) III e IV B) I e II C) II e III D) II e IV
Sobre o contratualismo de Locke, responda: 1) Qual o instrumento que opera a passagem desse estado de natureza para o estado civil? Explique sua caracterstica principal. 2) A) Essa passagem para o estado civil ocorre pela vontade dos mais fortes que obrigam os mais fracos, ou por livre consentimento de cada um para formar o corpo poltico? B) Qual trecho do texto citado pode fundamentar sua resposta?
NICOLAU MAQUIAVEL
QUESTO 6 (ANO 2003 - 1) Muito citado e pouco conhecido, Nicolau Maquiavel um dos maiores expoentes do Renascimento e sua contribuio determinou novos horizontes para a filosofia poltica. A respeito do conceito de virt, analise as assertivas abaixo. I A virt a qualidade dos oportunistas, que agem guiados pelo instinto natural e irracional do egosmo e almejam, exclusivamente, sua vantagem pessoal. II O homem de virt antes de tudo um sbio, aquele que conhece as circunstncias do momento oferecido pela fortuna e age seguro do seu xito. III Mais do que todos os homens, o prncipe tem de ser um homem de virt, capaz de conhecer as circunstncias e utiliz-las a seu favor. IV Partidrio da teoria do direito divino, Maquiavel v o prncipe como um predestinado e a virt como algo que no depende dos fatores histricos. Assinale a NICA alternativa que contm as assertivas verdadeiras. A) I, II, e III B) II e III C) II e IV D) II, III e IV QUESTO 6 (ANO 2003 - 2) Portanto, um prncipe deve gastar pouco para no ser obrigado a roubar seus sditos; para poder defender-se; para no se empobrecer, tornando-se desprezvel; para no ser forado a tornar-se rapace; e pouco cuidado lhe d a pecha de miservel; pois esse um dos defeitos que lhe do a possibilidade de bem governar. MAQUIAVEL, Nicolau. O Prncipe. So Paulo: Nova Cultural, 1987. Coleo Os Pensadores. p. 66. Assinale a alternativa que interpreta corretamente o pensamento do filsofo florentino. A) O prncipe no precisa roubar os sditos, porque a ele reservada a fortuna, toda riqueza possvel de ser acumulada graas capacidade de poupar os tesouros. Esta definio de fortuna, cunhada por Maquiavel, tpica da poca em que havia o apego s riquezas materiais, especialmente, a prata e o ouro da Amrica. B) A viso poltica de Maquiavel era a mesma dos seus contemporneos, favorvel ao poder absoluto dos governantes e defensora da opresso do Estado sobre os sditos, o que resultou na manuteno do Estado feudal, caracterizado pela expropriao da sociedade, por meio de tributos elevados e injustos. C) A defesa da sobriedade administrativa do prncipe evidencia a forte ligao que unia Maquiavel Igreja Catlica, ambos imbudos na defesa do poder divino dos soberanos. Prova disso que, em seu livro O Prncipe, Maquiavel exorta o novo prncipe a ser sempre piedoso, fiel, humano, ntegro e religioso. D) Maquiavel identifica o prncipe com o homem de ao, cujo carter formado pela tica que lhe permite o uso dos meios apropriados para a organizao do seu Estado; o novo prncipe deve ser corajoso e inteligente, evitando a opulncia e a ostenso em favor de seu poder poltico. QUESTO 4 (ANO 2004 - 1) Analise os dois textos abaixo: .Muitos argumentaram que a guerra contra o terrorismo a desculpa esfarrapada do governo Bush [George W. Bush] para construir um imprio clssico, no modelo do romano ou britnico. Dois anos depois de iniciada a cruzada, fica claro que isso um erro. A guangue de Bush no dispe da persistncia compulsiva necessria para ocupar sequer um pas, quanto mais uma dzia deles.. KLEIN, Naomi. Imprio cria .franquias.. Folha de So Paulo, 07 de setembro de 2003.
A constatao de Hegel foi feita no incio do sculo XIX e retrata a nova constituio do Estado que deixou de ser a encarnao do poder divino na figura do soberano, ou ainda, o despotismo monrquico. Com base na citao acima, explique o Estado moderno como processo histrico.
Responda: A) qual a meta, segundo Hegel, do processo histrico? B) aponte a diferena fundamental entre a concepo de histria de Hegel e a de Marx.
A partir do texto acima e de seus conhecimentos sobre o pensamento de Hegel, responda: A) O que a realizao efetiva da conscincia? B) Qual a relao entre Estado e Histria em Hegel?
A citao acima exprime, com rigor, o mtodo materialista dialtico, concebido por Karl Marx para a investigao social, cujo propsito era a transformao da sociedade, tendo em vista a superao do capitalismo e a construo da sociedade sem classes. Com base na citao, assinale a alternativa correta. A) Os fundamentos materiais da ao humana decorrem das relaes sociais, manifestadas nas relaes de produo, que determinam o ser social do homem e interferem no mundo da natureza. B) A subjetividade o motor da histria, pois ela, como conscincia, que determina todo o progresso material e dirige a integrao do homem com a natureza, resultando, ento, a objetivao da natureza. C) As relaes de produo, enquanto relaes materiais celebradas entre os homens, so relaes mecnicas e independentes da vontade e da subjetividade humana, que se submetem lei natural. D) A totalidade objetiva da evoluo da natureza e da sociedade cumprem seu destino natural e realizam a sua finalidade, que a harmonia, a paz e a prosperidade do homem graas ao trabalho assalariado.
Considerando a afirmativa de Karl Marx, assinale a alternativa correta. A) O capitalismo industrial tornou-se realidade efetiva porque no existiu nenhuma contradio entre suas foras produtivas com as antigas relaes de produo.
De acordo com o filsofo alemo, a condio do trabalhador na economia capitalista clssica I . de realizao plena da sua capacidade produtiva, alcanando a autonomia financeira e a satisfao dos valores existenciais to almejados pela humanidade, desde os primrdios da histria. II . de alienao, pois os trabalhadores possuem apenas sua capacidade de trabalhar, que vendida ao capitalista em troca do salrio, por isso, a produo no pertence ao trabalhador, sendo-lhe estranha. III . de superao da sua condio de ser natural para tornar-se ser social, liberto graas diviso do trabalho, que lhe permite o desenvolvimento completo de suas habilidades naturais na fbrica. IV . de coisa, isto , o trabalhador reificado, tornando-se mercadoria, cujo preo o salrio, ao passo que as coisas produzidas pelo trabalhador, na tica capitalista, parecem dotadas de existncia prpria. Assinale a alternativa que apresenta as assertivas corretas. A) II e IV B) I e II C) II e III D) III e IV
Considerando o trecho acima e a teoria marxiana, responda: A) o que significa, para Marx, afirmar que o ser social dos homens que determina a conscincia? B) a dialtica marxista idealista ou no? Explique.
Explique por que Marx afirma que no so as idias humanas que movem a Histria, mas so as condies histricas que produzem as idias.
TICA
A) A excelncia moral superior intelectual porque resultado do nascimento. B) A excelncia intelectual positiva e a moral negativa. C) As excelncias intelectual e moral anulam-se respectivamente. D) As excelncias moral e intelectual possuem, respectivamente, origem no hbito e na instruo.
Com base no texto citado e em seus conhecimentos, responda: A) Em que consiste a virtude, de acordo com Aristteles? B) Segundo Aristteles, qual o papel da prudncia na busca pelo justo meio do qual se fala a propsito da virtude tica?
A partir da anlise do texto acima, estabelea, em primeiro lugar, a distino entre virtude intelectual e moral; mostre, a seguir, por que a virtude moral no surge em ns por natureza.
Leia o texto abaixo e responda as questes que se seguem. - Jessica Lovejoy: Voc mau, Bart Simpson. - Bart Simpson: No, no sou! Na verdade... - Jessica Lovejoy: sim. Voc mau... e eu gosto disso. - Bart Simpson: Sou mau at os ossos, gatinha! Ser que, do ponto de vista nietzschiano, no estamos admirando o personagem errado? Ser que Lisa Simpson parte do que Nietzsche chama de cansao do mundo, decadncia, moralidade do escravo, ressentimento? Claro, divertido ser mau, mas pode haver algo de saudvel e vital, ou filosoficamente importante nisso? Seria Bart Simpson, afinal de contas, o ideal nietzschiano?
CONARD, M.; IRWIN, W. e SOBLE, A. Os Simpsons e a Filosofia. Apud CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. So Paulo: tica, 2006, p. 335.
Assinale a alternativa que contenha a descrio da moral do senhor para Nietzsche. A) caracterizada pelo dio aos instintos; negao da alegria. B) negativa, baseada na negao dos instintos vitais. C) transcendental; seus valores esto no alm-mundo. D) positiva, baseada no sim vida.
Com base no texto acima, responda as perguntas que se seguem: A) Quais so as caractersticas da moral do escravo na concepo de Nietzsche? B) Quais so as caractersticas da moral do senhor na concepo de Nietzsche? C) A partir do texto acima, o personagem Bart Simpson pode ser considerado um personagem nietzschiano? Justifique sua resposta com base em seus conhecimentos acerca da filosofia de Nietzsche.
Com base no texto de Nietzsche, responda as seguintes questes: A) O cristianismo pode ser considerado moral do escravo ou moral do senhor? B) Selecione uma frase do texto que apresenta a caracterstica fundamental do cristianismo para Nietzsche. C) Com base na frase selecionada, explique se, para Nietzsche, o cristianismo uma doutrina que nega ou que valoriza a fora, a sade e a vida.
A responsabilidade para Sartre diz respeito A) ao indivduo para consigo mesmo, j que o existencialismo dominado pelo conceito de subjetividade que restringe o sujeito da ao sua esfera interior, circunscrita pelas suas representaes arbitrrias, que exclui o outro; toda escolha humana a escolha por si prprio. B) ao vnculo entre o indivduo e a humanidade, j que para o existencialista, cada um responsvel por todos os homens, pois, criando o homem que cada um quer ser, estaremos sempre escolhendo o bem e nada pode ser bom para um, que no possa ser para todos. C) imagem de homem que pr-existe e anterior ao sujeito da ao. uma imagem tal qual se julga que todos devam ser, de modo que o existencialismo, em virtude da sua origem protestante com Kierkegaard, renova a moral asceta do cristianismo, que exige a anulao do eu.
Tomando o texto acima como referncia, assinale a alternativa correta. A) Sartre afirma que o homem est condenado a ser livre e que, por esta razo, deve ser responsvel por tudo o que acontece ao seu redor. B) Sartre considera que o homem no responsvel por seus atos, porque no se criou a si mesmo, sendo, por esta razo, totalmente livre. C) Ao dizer que (...) no encontramos, j prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta, Sartre defende que o existencialismo no admite qualquer valor, nem a liberdade. D) O existencialismo de Sartre defende a tese da absoluta responsabilidade do homem em relao aos atos que pratica, porque sua moral parte do princpio de uma liberdade coerente e comprometida com o bem comum.
Tomando o texto acima como referncia, assinale a alternativa correta. A) A frase a realidade no existe a no ser na ao significa que o homem aquele que cria toda a realidade possvel e imaginvel, que o homem o ser que cria o mundo todo a partir de sua existncia. B) O existencialismo sartreano uma espcie muito particular de quietismo, porque afirma que o homem livre a partir do momento em que deixa a deciso sobre a prpria existncia nas mos dos outros. C) Quando Sartre afirma que o homem nada mais do que a sua vida, ele est dizendo que todos so iguais na indeterminao de seus atos e que, portanto, indiferente ser responsvel ou no pelas aes praticadas. D) O existencialismo de Sartre o contrrio do quietismo, porque defende que a vida humana feita a partir das aes e escolhas que cada ser humano realiza juntamente com outros homens. A vida do homem um projeto que se realiza em plena liberdade.
Tomando o texto acima como referncia, marque a alternativa correta. A) Nesse texto, Sartre quer mostrar que sua teoria da liberdade pressupe que o homem sempre responsvel pelas escolhas que faz e que nenhuma desculpa deve ser usada para justificar qualquer ato.
Explique a afirmao de Sartre, segundo a qual a responsabilidade de cada um, ela prpria, envolve toda a humanidade.
Tomando o texto acima como referncia, faa o que se pede. A) Mencione quatro conceitos bsicos do existencialismo de Sartre. B) A frase no existe determinismo significa que o ser humano pode agir de forma livre e irresponsvel? Por qu?