Relatorio Jane - HOSPITAL SÃO JOSÉ E NAPPS
Relatorio Jane - HOSPITAL SÃO JOSÉ E NAPPS
Relatorio Jane - HOSPITAL SÃO JOSÉ E NAPPS
UNIVERSIDADE TIRADENTES
SERVIÇO SOCIAL
Aracaju
2016
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Aracaju
2016
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Nome do professor responsável pela disciplina: Profª Drª.Jane Claúdia Jardim Pedó
Supervisora Acadêmica: Profª Esp. Fernanda Silva Nascimento
Supervisora de Campo: José Edicarlos Lima
Carga horária: 200 horas
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Nome do professor responsável pela disciplina: Profª Msc Tatiana Ferreira dos Santos
Supervisora Acadêmica: Profª Esp. Fernanda Silva Nascimento
Supervisora de Campo: Profª Msc. Katia Maria Araújo Souza
Carga horária: 200 horas
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
AGRADECIMENTOS
Aos meus filhos, Maria Beatriz, Manoel Guanais e Rogério Filho, fonte de incentivo e amor
incondicional.
Aos meus pais Judite e Ridalti, minhas irmãs Rilane e Soraya, o meu muito obrigado.
À Supervisora de campo do Estágio II, Profª Kátia Araújo, pelo exemplo de superação,
dedicação e comprometimento com o projeto ético-político da profissão.
Jany Cristina
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................07
2.4. Diagnóstico........................................................................................................26
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................39
5. REFERÊNCIAS..............................................................................................................40
6. APÊNDICE....................................................................................................................43
7. ANEXOS.......................................................................................................................55
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1 INTRODUÇÃO
servir como base para todos alunos que passarão por essa experiência.
“expressões da Questão Social e a política objeto de estágio”, nele está contido a história da
saúde no Brasil, o nascimento do Sistema Único de Saúde (SUS), que perpassa por lutas
incessantes, alternativas através de reformas, que visam integrar os serviços prestados, para
concretizar o ideal de universalidade, integração, equidade e controle social, bem como que
veio a favorecer a Saúde Mental, foi identificado o movimento da reforma psiquiátrica que teve
onde a autora realizou coleta de dados sobre o histórico do Hospital São José desde a
sociais e principais problemas do bairro, onde localiza o Hospital São José, instituição onde
neste contexto foi detectado problemáticas, onde os aspectos descritos motivaram a escolha da
experiência vivenciada.
autora, de forma contínua, que será perpetuado na sua prática profissional em Serviço
Social.
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No século XVIII, com a chegada das escolas de medicina surge o controle das
doenças, criam-se vacinas, mas o crescimento da população e o aumento do trabalho escravo,
vindo da África aumenta o número de doenças e esse controle foi ineficaz.
Com o crescimento desordenado das cidades e o avanço dos grandes centros urbanos, os
problemas de ordem social aumentaram, as doenças ganharam dimensões trágicas; com a
chegada dos imigrantes, surgem favelas, cortiços, aumento da pobreza e a falta de
saneamento, e assim aumentam o número dos enfermos, impedindo de fazer o Brasil
progredir. Nessa época, a saúde pública, recebia pouco incentivo do governo em relação aos
incentivos econômicos.
Na era Vargas, descreve Betolli,(1999, p 30), “Getúlio Vargas procurou de imediato livrar o Estado do
controle político das oligarquias regionais. Para atingir esse objetivo, promoveu uma ampla reforma política e
administrativa afastando da administração pública os principais líderes da República Velha.”
melhoria de saneamento básico, criações de hospitais e centros de saúde, nas áreas mais
carentes, cientes desse fato e também do péssimo estado da saúde da população. A
participação da população, com a realização das assembleias e formação das comissões de
saúde, foi ampliando-se de forma quantitativa e qualitativa nos debates.
Podemos afirmar que o SUS é mais do que uma proposta de organização do Sistema de
Saúde. Consideramos que seja um meio através do qual poderá se consolidar uma sociedade mais
justa, cidadã e solidária. O SUS é fruto das lutas do movimento sanitário brasileiro, criado em um
momento histórico de abertura política no processo de redemocratização do país.
Ações importantes foram realizadas para melhorar o padrão de saúde para população
brasileira, no entanto, não podemos tratar da saúde como forma isolada e sim como um
processo dependente de muitos fatores, não só biológico, mas, ao mesmo tempo, pelo
ambiente físico, o tamanho da população, aspectos sócio-históricos da comunidade,
organização social e a relação entre indivíduos, Desta forma, devemos estudar profundamente
o SUS, e ater-se que a desigualdade social muito acentuada pode prejudicar cada vez mais a
saúde dos brasileiros, portanto esse é o grande desafio imposto para o Sistema Único de
Saúde no Brasil.
não está preparada para gerir as instituições, os órgãos fiscalizadores, não fiscaliza de fato, em
uma conjuntura político econômica internacional e nacional bastante desfavorável.
Por tanto, a concretização dos princípios da assistência social nos SUS, será
continuamente tensionada por diversos obstáculos estruturais e conjunturais e para superar os
desafios encontrados, se faz necessário, resolver problemas históricos estruturais dos sistemas,
como superação das profundas desigualdades sociais, compatibilizando a afirmação da saúde
como direitos da cidadania nacional, com respeito as diversidades regional e local, isso
implica uma mudança significativa no papel do Estado, nas três esferas do governo,
fortalecendo a gestão pública com finalidades diferenciadas e definições de competência para
cada esfera de governo e o desenvolvimento de ações coordenadas e articuladas.
Nos anos 1990 as propostas da Reforma Psiquiátrica começaram a fazer parte das
orientações da política pública de saúde. A redemocratização do país e a criação do SUS, na
Constituinte de 1988, e sua regulamentação em 1990, permitiram à Reforma Psiquiátrica
desenvolve sua proposta de substituição do modelo hospitalocêntrico por uma rede de atenção
psicossocial de base comunitária em bases mais institucionais.
O ano de 2007 [foi] muito importante para saúde mental no SUS. Dois desafios que
colocam diante dos gestores, trabalhadores e movimentos sociais que constroem
coletivamente a Reforma Psiquiátrica: o Pacto pela Saúde e inclusão da saúde
mental na atenção básica. No congresso do CONASSEMS, em Joinville, a oficina,
muito concorrida
O Hospital São José está localizado na Avenida João Ribeiro, 846 em Aracaju/SE, Foi
fundado pelas religiosas pertencentes à Congregação da Imaculada Conceição da Mãe de
Deus, Província da Santa Cruz.
Hospital de São José adaptando-se as instalações da fundação Manoel Cruz, que vinha
funcionando de acordo com seus objetivos religiosos e educativos, este continua a doação de
serviços à sociedade protetora da casa maternal Amélia Leite e a creche Dom José Vicente
Távora, focando no atendimento aos mais necessitados da cidade de Aracaju-SE e das regiões
circunvizinhas.
Inicia-se seus trabalhos com quadro de pessoal composto com cinco Enfermeiras que
também eram irmãs da congregação, uma Assistente Social, três Técnicos de raio-X, um
Radiologista, dez Médicos no ambulatório, um Analista, quatro Auxiliares de Enfermagem,
além de Administrativos e Serventes, a diretoria era composta, de Diretora Enfª Irmã Protásia
Waltering (Alemã) e Elizabeth Hochistrat, Diretor clínico Dr. Tarcísio Carneirão Leão,
segundo Arquivos documentados no Hospital, informa que: “Entre os médicos que inicialmente
fizeram parte do corpo cínico do hospital e que aceitaram atender paciente pobre gratuitamente, por
todo o paciente particular que internasse, citamos: os doutores Tarcísio Carneiro, Francisco
Rollemberg, Geraldo Prado Mesquita, Álvaro Santana, Raimundo Almeida, Lucilo Costa Pinto,
Fernando Felisola, Adelmar Reis e Drª Wilma Soares e Drª Maridélia Guedes”. Segue estrutura
organizacional atual em anexo.
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Em 07 de maio de 1969, foi inaugurado com uma grande solenidade festiva e presença
de muitas autoridades, o pavilhão do eletroencefalograma, passaram a integrar os serviços
ofertados pelo hospital, as especialidades de raio-X, laboratório de análise clínica, serviço de
endoscopia, ultrassonografia, eletrocardiograma, teste ergométrico e fisioterapia, além de
internamento de pacientes de clínica médica e cirurgia. Criou-se a Unidade de Terapia
Intensiva (UTI), por conta do alto nível do atendimento prestado, tal marco foi considerado
não somente um avanço tecnológico, importante para a medicina em Sergipe, mas também
uma importante fonte de renda para o hospital, fazendo com que os serviços de atendimento
praticamente dobrassem.
“[...]para ser reconhecida como filantrópica pelos órgãos públicos, a entidade precisa
comprovar ter desenvolvido, no mínimo pelo período de três anos, atividades em
prol aos mais desprovidos, sem distribuir lucros e sem remunerar seus dirigentes. Os
títulos que terá de conquistar para ser reconhecida como filantrópica pelo Estado
são: Declaração de Utilidade Pública (federal, estadual ou municipal) e o de
Entidade Beneficente de Assistência Social, adquirido no Conselho Nacional de
Assistência Social (CNAS).” (REVISTA FILANTROPIA, 2012, p.01)
interior; ou ainda ao Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro Pop),
Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Hospitais Gerais, clínicas psiquiátricas e/
ou demais dispositivos que a rede dispõe, segue organograma do fluxo do serviço em anexo.
No que concerne a estrutura física da urgência mental é composta por: 1(uma) sala
de gerência; uma sala de acolhimento ao paciente para uma primeira avaliação de contato com
uma Enfermeira Técnica antes de chegar ao consultório. Ainda há dois banheiros públicos,
uma recepção, um consultório médico, uma sala de serviço social, uma sala de psicologia,
uma sala de estabilização clínica psiquiátrica, uma sala de arquivo, uma sala de gerência, um
departamento de material limpo – DML, um estar médico, dois estares de enfermagem, uma
copa, uma unidade de internamento psiquiátrico, retaguarda, com dezesseis leitos, distribuídos
em: nove para pacientes masculinos, cinco para pacientes femininos e duas para adolescentes
e uma área de observação com nove leitos para estabilização e dezesseis para espera
(retaguarda), totalizando 25 leitos.
Este setor é exclusivamente feminino, onde as pacientes passam em torno de sete dias
internadas, dependendo da situação social, passam até mais tempo, pois alguns pacientes
passam por desintoxicação das drogas, São tratadas no setor, pacientes psicóticas e
psiquiátricas, a maioria diagnosticada de esquizofrenia paranoide. Existem duas vagas para
crianças e adolescentes psicóticos, alcoólatras ou drogadas enviadas por mando judicial.
Vale ressaltar que a SHR que atende ao público masculino, funciona no Hospital
Cirurgia, também em Aracaju-SE.
O Público atendido nos serviços do Hospital em geral, são toda população Sergipana
capital ou interior, que necessite de atendimento em saúde, clínica e/ou urgência mental, tem
um sistema de “portas abertas”- qualquer pessoa pode chegar ao serviço com ou sem
encaminhamento que será atendido da mesma forma, por tanto a demanda abrange a
população de outros Estados, a maioria dos pacientes atendidos nas áreas específicas, são
pacientes, de sexo masculino, com diagnóstico de esquizofrenia, transtornos mentais e
comportamentais, acometida por uso ou não de álcool e/ou múltiplas drogas.
Ainda dentro dos seus encargos está a viabilização do contato entre as equipes
médicas e familiares, registrando diariamente o atendimento em prontuários, na ficha de
evolução multidisciplinar e livros de ordens e ocorrências do Serviço Social e alimentação de
banco de dados estatísticos mensalmente. Neste sentido, estes profissionais possuem como
principais instrumentos de trabalho: a escuta qualificada, relatório social e sigilo profissional.
“A supervisão de estágio está vinculada ao projeto político profissional, [...]implica romper com visão
endógena de percebê-la tão somente do ângulo metodológico. [….] O processo de supervisão é elemento integral
do projeto de formação profissional” (LEWGOY, 2010, p.121)
2.4. Diagnóstico
Somente em 1865 a capital se firmou, a partir dessa data ocorre um novo ciclo de
desenvolvimento, que dura até os primeiros e agitados anos da proclamação da república.
Como Aracaju surgiu com o objetivo de sediar a capital da província de Sergipe del-Rei, que
até este momento se localizava na cidade de São Cristóvão, segundo alguns historiadores, o
centro foi idealizado com planejamento urbano desde o início, pois as primeiras ruas estão
organizadas de forma a lembrar um tabuleiro de xadrez.
“O responsável pelo desenho da cidade de Aracaju foi o engenheiro Sebastião José Brasílio Pirro.
A construção da cidade apresentou algumas dificuldades de engenharia, pois a região continha muitos pântanos,
pequenos lagos e mangues”. (WIKIPÉDIA, 2013, p.01)
bondes puxados por burros. A partir da década de 1920 é implementada a linha de bonde
elétrico, a famosa ‘’linha 2” cujo sinal era uma luz verde, ligando o bairro Santo Antônio ao
Centro e ao bairro São José. No bairro construiu-se também o primeiro cemitério público da
nova capital e a maternidade, ambos denominados de Santa Izabel. Diversos casarões e
sobrados foram erguidos na área da colina, próximo à igreja do Santo Antônio, enquanto que
as casas mais simples foram construídas na parte baixa.
Por ser uma das áreas mais elevadas de Aracaju diversas emissoras de
comunicação estão sediadas no bairro Santo Antônio, a exemplo da TV Atalaia, Rádio Jornal,
Rádio Liberdade FM, dentre outras.
O bairro Santo Antônio localiza se na zona norte de Aracaju, possui 181,857 km2
de sua dimensão. Limita-se ao norte com o bairro Cidade Nova, a leste com o Industrial, a
oeste com a Palestina e Dezoito do Forte e ao sul com o Centro e Getúlio Vargas.
A cidade conta com 43 unidades de saúde da família do PSF. Dentre estes o bairro
Santo Antônio dispõe de um PSF–Cândida Alves, situado na rua de São João s/n, e seis
hospitais, destes três são particulares e estaduais, respectivamente: Clínica de repouso são
Marcelo, Hospital São José, Hospital da Polícia Militar, Hospital Santa Isabel, Hospital
Universitário e Unidade de Pronto Atendimento(UPA) Nestor Piva. De modo geral, o bairro
está bem favorecido de ambientes hospitalares, principalmente pela localização, no entanto
esses estão superlotados, não só porque atende toda população aracajuana, mais devido ao alto
índice de epidemias de dengue, zika vírus e shicungunya.
necessidade de passarem por reformas, tendo em vista que em sua maioria possuem estruturas
antigas e com precárias condições de conservação.
quantidade de taxis é acima de muitas cidades, o que provocou, há alguns anos, uma grande
disputa entre as empresas, tornando o preço das corridas de táxi bastante competitivo. Dado o
fato que não se percorre grandes trajetos nem se possui longos congestionamentos como em
outros capitas, muitos aracajuanos utilizam desse meio de transporte constantemente, dado o
custo-benefício dos deslocamentos. Além dos táxis comuns, existem os táxi lotação que
cumprem relatórios predeterminados de maior distância. Neste caso há apenas algumas
poucas linhas na cidade esses passam na região norte incluindo o bairro Santo Antônio; Em
Aracaju ainda não possui metrô nem linhas de trem de passageiros.
De modo geral, o bairro Santo Antônio possui rede de saneamento básico, rede de
esgoto juntamente a uma concessionária de água, possui ainda rede de energia, coleta de lixo
comum e seletiva. O bairro encontra-se pavimentado em uma grande parte.
No bairro existe o Fórum Integrado II, tribunal de justiça de Sergipe que atende as
demandas do bairro e bairros circunvizinhos. Ainda nesta comunidade existem vários
comércios de pequeno e médio porte particulares, clínicas laboratoriais, igrejas lojas
comerciais, farmácias entre outros, e próximo ao Mercado central, há uma construção do novo
Shopping, que vai atrair novos investidores, principalmente imobiliários.
Mental, por esses quadros não relatam espontaneamente o uso de substâncias psicoativas. Na
maioria das vezes, os casos são trazidos para o atendimento pela família, pela polícia, pelos
paramédicos, após acidentes, brigas, perda da consciência ou alteração abrupta do
comportamento. Por isso, a informação obtida por familiar, amigos, ou quem prestou
assistência, é de extrema importância, assim como são úteis os exames toxicológicos
coletados no momento da avaliação, se faz necessário a investigação ativa e constante por
parte da equipe, considerando a carga moral ainda relacionada ao uso de substâncias,
dificilmente os pacientes comunicarão espontaneamente, em um ambiente emergencial.
Embora o NAPPS tivesse sido criado em 1994, as ações desse período até 2000
estiveram focadas no atendimento psicológico e orientações voltadas para resolução
de conflitos, orientação vocacional e apoio a alunos vindos de outras cidades ou
regiões. Ficou desativado um período, retornando em 2009. A partir daí surgem
novas demandas, advindas do próprio movimento mundial que permite a
acessibilidade e a inclusão. Embora seja perceptível o avanço do número de alunos
com deficiência ou dificuldade cognitiva, o atendimento adequado a esses alunos no
sentido de inclusão ainda é bastante frágil, observando-se que alguns professores
tendem a ter uma relação paternalista/maternalista, ou recusa a aceitar o aluno. Isso
se deve pela falta de preparação do corpo docente e também porque embora não
explícita a discriminação e o preconceito ainda fazem parte de nosso cotidiano.
Outro ponto que merece destaque é o de aquisição de equipamentos ou contratação
de Intérpretes de Libra, o que significa ônus e que não é acrescido na mensalidade.
Todos os serviços são gratuitos. Porém ampliar custos ainda é fator de resistência
em uma instituição privada, mesmo que seus dirigentes sejam sensíveis à situação, e
a Portaria 3.284 do MEC, coloca que os serviços devem ser ofertados a partir da
solicitação do aluno e especialmente na avaliação. Porém se o aluno é surdo, ele
precisa do intérprete em todas as aulas, pois se isso não acontecer, o processo de
aprendizagem não ocorre. Se é complicado para o aluno cuja deficiência é visível,
imagine para aqueles que, do ponto de vista da aparência ou estética são “normais”,
embora apresentem deficiências como dislexia e discalculia, etc. ou ainda que
tenham deficit de aprendizagem. A sensibilização dos docentes e dos colaboradores
da área técnica e de apoio é fundamental. Não basta querer, é preciso fazer
acontecer. Não basta conhecer o problema é imprescindível intervir sobre ele, para
reduzirmos as mazelas historicamente construídas, segregativas e excludente.
Entretanto, é necessário um aperfeiçoamento na legislação do ensino superior em
relação à inclusão de pessoas com deficiências, também pensando em um mercado
excludente e competitivo. (SOUZA e MENEZES, 2012, p.22)
35
disciplina(s) na(s) qual(is) houve reprovação e autorizar, por uma única vez, a
continuidade da bolsa. (MEC, 2016, p. 01)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Betolli, Cláudio Filho. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Atlas, 1998.
Bravo, Maria Inês Souza. Serviço Social e reforma sanitária: lutas sociais e práticas
profissionais. 3 ed.- São Paulo, Cortez, 2010.
Cohn, Amélia, Saúde no Brasil: Políticas e organizações de serviços. Amélia Cohn, Paulo
Eduardo M. Elias. – 3 ed. Revisada e ampliada – São Paulo: Cortez: CEDEC, 1999.
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), Código de Ética do/a Assiste Social Lei
8662/93, 10ª Edição Revista e Atualizada, 2016.
GODINHO Delgado P. Política nacional de saúde mental: o contexto decisivo do pacto pela
saúde. Jornal do CONASSEMS: n.8 Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde.
Brasília: agosto de 2007, 8-9 (versão revisada).
LEGWGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de Estágio em Serviço Social: desafios para a
formação e o exercício profissional São Paulo: Cortez, 2010.
LIMA, José Edicarlos. Breve histórico da Urgência Mental do Hospital São José, Aracaju-SE,
2014.
Disponível em:
http://www.cressma.org.br/site/wpcontent/uploads/2013/08/Texto_Eunice_F%C3%A1vero.pd
f – Acesso em 22 de Abril 2016.
Rosa, Lúcia Cristina do. Saúde Mental e Serviço Social: o desafio da subjetividade e da
interdisciplinaridade. Lúcia Cristina dos Santos Rosa, Ivana Carla Garcia Pereira, José
Augusto Bisneto; Eduardo Mourão Vasconcelos (org). – 3 ed. – São Paulo: Cortez, 2006.
SOUZA e MENEZES, Katia Maria Araújo e Ana Olívia Freire Sotero de. A Experiência do
Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicossocial –NAPPS da Universidade Tiradentes – UNIT Em
Aracaju/Sergipe III SIES – Seminário sobre Inclusão no Ensino Superior O estudante cego e
surdocego Londrina, 27 e 28 de Novembro de 2012.
Universidade Federal de Santa Catarina. Universidade aberta do SUS. Álcool e outras Drogas:
da coerção à coesão Módulo 2, – UNASUS, 2014. Portal UNASUS Universidade Aberta do
SUS. Disponível em: https://unasus.ufsc.br/alcooleoutrasdrogas - Acesso em 20 de Abril
2016.
43
APÊNDICES
44
UNIT-UNIVERSIDADE TIRADENTES
PROJETO DE INTERVENÇÃO
“UMA JANELA PARA O MUNDO”
Aracaju
2016
45
PROJETO DE INTERVENÇÃO
“UMA JANELA PARA O MUNDO”
Silva Nascimento
Aracaju
2016
46
APRESENTAÇÃO
JUSTIFICATIVA
O projeto intitulado “Uma Janela par o Mundo”, parte de uma nova demanda que
o Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicossocial (NAPPS) da Universidade Tiradentes – UNIT,
vivencia hoje, em receber alunos, com interferência no desempenho estudantil, devido a
fatores de vulnerabilidade, ampliada por uma política social fragmentada, com programas
focalizados, sem clara definição, que banaliza o humano em sua totalidade. Problemática essa
detectada inicialmente com alunos do Programa Universidade para Todos (PROUNI),
provocou assim uma inquietação na estagiária de serviço social no período de estágio II, no
sentido de encontrar estratégias, para minimizar os aspectos descritos, e o alcance do objetivo
proposto.
O tema abordado foi definido, diante da problemática identificada, e a proposta de
intervenção, tem a perspectiva da autora em contribuir com NAPPS, em desenvolver
estratégia de ação para lidar com essa nova demanda identificada.
PÚBLICO ALVO
OBJETIVOS
Geral
Promover ações que possibilitem o acesso à informação e ao conhecimento de
oportunidades, trilhando o caminho do empoderamento, para melhoria de condições de vida e
continuidade dos estudos de maneira digna aos alunos atendidos no NAPPS.
Específicos
METAS
O presente projeto terá como meta promover ações que leve os participantes a uma reflexão e
um novo olhar para a questão identificada, bem como sensibilização da atual conjuntura, e
abertura de possibilidades, estimulando a construção de alternativas conjuntamente.
52
METODOLOGIA
Item
2016
Levantamento da
problemática X
Elaboração do X
Projeto
Revisão do projeto X
Apresentação do X
Projeto para a
equipe
Divulgação do X
evento
Execução da ação X
Avaliação do X
Projeto
Implementação do X
Projeto e relatório
final
Encerramento do X X
Estágio
Supervisionado
54
Apêndice
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ESTÁGIO I
ESTÁGIO II
56
REFERÊNCIAS
SOUZA e MENEZES, Katia Maria Araújo e Ana Olívia Freire Soteiro de. A Experiência do
Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicossocial –NAPPS da Universidade Tiradentes – UNIT Em
Aracaju/Sergipe III SIES – Seminário sobre Inclusão no Ensino Superior O estudante cego e
surdo cego Londrina, 27 e 28 de Novembro de 2012.
57
ANEXOS
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59
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