Sociology">
Trabalho de PP Franceline
Trabalho de PP Franceline
Trabalho de PP Franceline
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos paragrafo,
Formatação 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
1.1.Objectivos.............................................................................................................................1
1.1.1.Objectivo geral...................................................................................................................1
1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................1
1.2.Metodologia..........................................................................................................................1
1.CONCEITOS BÁSICOS.........................................................................................................2
1.1. Escola........................................................................................................................2
1.2.Ensino Aprendizagem...........................................................................................................2
6.1.Funções didácticas................................................................................................................9
7.1.Introdução e Motivação......................................................................................................10
7.1.1.Introdução........................................................................................................................10
7.1.2.Motivação........................................................................................................................10
7.1.3.Mediação e Assimilação..................................................................................................10
7.1.4.Domínio e Consolidação..................................................................................................11
7.1.5.Controle e Avaliação........................................................................................................11
Referências bibliográficas.........................................................................................................15
INTRODUÇÃO
A prática pedagógica desenvolvida pela escola está amplamente associada a práticas sociais.
Os professores precisam compreender o significado social das decisões na sua prática
pedagógica, pois estas definem as relações entre os elementos que a integram. Do contrário,
se tornarão vítimas de modismos e de linguagens sem significados teóricos
para fundamentar sua acção. A escola, por meio do trabalho pedagógico, organiza relações
localizadas entre as finalidades específicas de educação formal e as finalidades sociais para a
formação humana (Farias, 2019, p. 31).
Partindo desse pressuposto a cima proposto por esse autor, o presente trabalho tem como tema
central: Escola como foco de Aprendizagem. Com os seguintes objectivos que se subsidiaram
para sua realização.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Compreender escola como foco de Aprendizagem.
1.1.2. Objectivos específicos
Conceituar a prática pedagógica e a sua importância;
Identificar o papel do professor e do aluno no processo de ensino/aprendizagem;
dos autores;
Descrever a função da escola e o seu impacto na organização escolar.
1.2. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
baseamo-nos na pesquisa bibliográfica, onde trouxe-se interpretações sólidas e fundamentadas
por diferentes autores de destaque que debruçaram sobre o tema em alusão e também
recorremos a pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios,
monografias e teses de doutoramento.
O trabalho está organizado em quatro partes, nomeadamente a introdução, onde de forma
objectiva apresentaremos o que pretendemos investigar, a parte de apresentação responsável
pela definição, e descrição do tema; a conclusão, onde de forma mais sintética traremos as
ideias essenciais da nossa investigação e referências bibliográficas, para alistamento das
obras usadas na produção do trabalho.
1
1. CONCEITOS BÁSICOS
1.1. Escola
A escola seja vista como uma organização social que, tem um funcionamento específico,
desenvolve um sistema particular de relações entre os atores, define seu próprio conjunto de
regras, normas, avaliações e expectativas em relação aos alunos.” (Bressoux, 2003).
Segundo Canário (2002). O autor a escola é “uma forma, é uma organização e é uma
instituição”
Canário (2002) conclui que a escola é também uma instituição que a partir de um conjunto de
valores tornou-se uma “fábrica de cidadãos”. Ressalta que, historicamente, a escola tem um
papel de unificadora cultural e política.
Portanto, ao definirmos a escola devemos nos preocupar com uma abordagem ampla,
conceituando-a como um sistema complexo de comportamentos humanos organizados. A
escola é resultado da acção de seus diferentes atores que vivem em um ambiente social onde
se estabelecem diferentes formas de relações, que vão além das relações ensino-
aprendizagem. Quando se entende a escola como uma organização social, as relações se
multiplicam, assim como as particularidades de um estabelecimento para o outro, sugerindo
que façamos uma análise da escola como objecto científico de estudo.
1.2. Ensino Aprendizagem
De acordo com o dicionário Aurélio (2009) ensinar significa transmitir conhecimento sobre
alguma coisa a alguém. É fato que os professores ensinam conteúdos pedagógicos para
os alunos, mas também educam sobre as questões relacionadas a vida em sociedade. Assim, o
professor deve realizar um planeamento eficaz de suas aulas e buscar constantemente
metodologias adequadas que atendam às necessidades dos educandos
Falar de aprender, aprendizagem é tarefa árdua, pois nos remete a buscar auxílio nos
pensadores que já se pronunciaram a este respeito para darmos maior solidez aos nossos
2
argumentos. Temos falado muito em pedagogia, fracasso escolar, inclusão, exclusão e
parece-nos que nos referimos pouco a aprender e à aprendizagem. Damos muita aula,
Aumentamos a carga horária, mantemos mais tempo os alunos “ ocupados”, mas isto não
necessariamente se reverte em maior aprendizado.
E a escola tem uma função primordial nesta empreitada, em desafiar o aluno a questionar,
problematizar, desenvolver formas múltiplas de pensar. Para Demo (2004), montar a
concepção de aprender implica saber pensar, construção da autonomia questionadora,
cidadania participativa; cuidar que procedimentos avaliativos se aproximem desta
expectativa, ultrapassando vezos reprodutivos instrucionistas.
E a boa aprendizagem do aluno tem uma correlação muito estreita com a actuação do
professor neste espaço.
Claro que há os intervenientes de ordem pessoal, das capacidades pessoais de cada um, mas o
que queremos é que percebamos como o ambiente e o apoio docente podem contribuir ou
não para o crescimento e desenvolvimento das aprendizagens dos indivíduos.
As práticas pedagógicas são actividades planejadas que o cursista realiza com seus alunos,
como projectos de pesquisa, visitas técnicas, construção de blogs etc. Elas correspondem à
3
parte prática do curso e visam desenvolver a capacidade reflexiva do professor sobre o
exercício profissional da docência.
A Prática Pedagógica é entendida como uma prática social complexa, acontece em diferentes
espaço/tempos da escola, no cotidiano de professores e alunos nela envolvidos e, de modo
especial, na sala de aula, mediada pela interacção professor-aluno-conhecimento. Nela estão
imbricados, simultaneamente, elementos particulares e gerais. Os aspectos particulares dizem
respeito: ao docente – sua experiência, sua corporeidade, sua formação, condições de trabalho
e escolhas profissionais; aos demais profissionais da escola suas experiências e formação e,
também, suas acções segundo o posto profissional que ocupam; ao discente – sua idade,
corporeidade e sua condição sociocultural; ao currículo; ao projecto político-pedagógico da
escola; ao espaço escolar – suas condições materiais e organização; à comunidade em que a
escola se insere e às condições locais.
Assim, a prática pedagógica não só expressa o saber docente como também é fonte de
desenvolvimento da teoria pedagógica, pois, ao exercer a docência, de acordo com suas
experiências e aprendizagens, o docente enfrenta desafios cotidianos – pequenos e grandes –
que o mobilizam a construir e reconstruir novos saberes num processo contínuo de fazer e
refazer. Como ocorre em um determinado contexto, pressupõe limites e possibilidades. Nesse
sentido, a prática pedagógica se apresenta em constante estado de tensão.
4
Nessa perspectiva, o conceito de prática pedagógica é ampliado, entendido em sua unicidade
com a teoria, numa relação de dependência e autonomia relativas (Vazquez, 1977).
Durante muito tempo a prática educativa era centrada no professor. Este repassava
os conteúdos e os alunos absorviam ou memorizavam sem qualquer reflexão ou
indagação. Ao final, o conteúdo era cobrado em forma de uma avaliação. Esse tipo de
informação; repassada e memorizada, destoa completamente da proposta de um novo ensino
na busca da produção do conhecimento. Essa prática pedagógica em nada contribui para o
aspecto cognitivo do aluno.
Hoje, não se pede um professor que seja mero transmissor de informações, ou que
aprende no ambiente académico o que vai ser ensinado aos alunos, mas um professor
que produza o conhecimento em sintonia com o aluno. Não é suficiente que ele saiba o
conteúdo de sua disciplina. Ele precisa não só interagir com outras disciplinas, como
também conhecer o aluno. Conhecer o aluno faz parte do papel desempenhado pelo
professor pelo fato de que ele necessita saber o que ensinar, para que e para quem, ou
seja, como o aluno vai utilizar o que aprendeu na escola em sua prática social ( Freire,
1996).
Diante do exposto por Freire (1996), percebe-se que, além do papel inspirador do
professor, é importante salientar que a construção inadequada de um ambiente de ensino/
aprendizagem, pode configurar-se em um espaço repleto de contrastes e complexidade
cultural.
5
De acordo com os PCNs (Ensino Médio, p.91) O artigo também fala com relevância sobre o
que o professor deve priorizar em relação à aprendizagem do aluno, buscando meios que
venham favorecer aqueles que apresentam dificuldades durante o processo. É importante que
o professor participe das actividades da escola em conjunto com as famílias dos alunos e a
comunidade.
Por isso, na sua prática pedagógica, o professor não pode ser omisso diante dos fatos sócio
históricos locais e mundiais, e precisa entender não apenas de sua disciplina, mas também
como de política, ética, família, para que o processo de ensino/aprendizagem seja efectivado
na sua plenitude dentro da realidade do aluno.
Sabe-se que a escola não é responsável sozinha pelas transformações sociais, porém é nela
que acontece a intervenção pedagógica, resultando no processo de ensino/aprendizagem. É
preciso então, que ela tenha consciência da sua importância para desenvolver no educando a
formação crítica e dar condições para que ele possa participar das decisões da sua comunidade
local ou mundial (Freire, 1989).
Para Alves (1994, p.23) “o corpo não suporta um conhecimento morto que não possa ser
integrado com a vida.” Diante disso, a escola deve deixar de ser uma agência transmissora de
informações e transformar-se num lugar onde a informação seja produzida e o conhecimento
seja significante. O educando afirma sua identidade através do conhecimento e competências
adquiridos na escola.
Dessa forma, a escola, diante das transformações que ocorrem no mundo, não pode deixar de
recolocar valores humanos fundamentais como o reconhecimento da diversidade e das
6
diferenças, da justiça, assim como o respeito à vida como suporte de convicções.
A escola não é a que detém o saber, mas é a responsável por preparar o aluno para as
exigências postas pela sociedade. Ela não deve resumir-se ao papel de repassar conteúdos que
não estejam norteados com a realidade do aluno, como num processo “bancário”, ou seja, ou
seja, o acúmulo de conhecimento que o educando não sabe mobilizar quando sai da escola,
frente as suas aspirações pessoais.
“a escola ideal é aquela que faz sentido para todos e na qual o saber é fonte de
prazer.” Diante dessa afirmação vê-se que a escola que se deseja é a que promova
saberes que o aluno entenda. Um recurso importante que provoca interesse no aluno,
hoje é o computador. O que se pode perceber são alunos querendo aulas diferentes
utilizando esse recurso, porém com o objectivo de conversar com pessoas pela
internet, e não para pesquisar. A escola precisa conscientizar o aluno que pode usar
esse recurso nas aulas, mas deve orientá-los para a pesquisa.
A palavra currículo deriva do latim curriculum (originada do verbo latino currere, que
significa correr) e refere-se ao curso, à rota, ao caminho da vida ou das actividades de uma
pessoa ou grupo de pessoas (Gordon apud Ferraço, 2005, p. 54).
Já, conforme o Dicionário Aurélio da língua portuguesa, Ferreira (1986, p. 512), define-se
currículo como “a parte de um curso literário, as matérias constantes de um curso”
Ao tratar sobre os conteúdos que são trabalhados na escola, afirma que, muitas
vezes, os professores dedicam bastante tempo ás questões secundárias em
detrimento da real necessidade da escola. Perde-se, muito tempo com actividades
descontextualizadas, como, por exemplo, as diversas comemorações realizadas
durante o ano lectivo, que seguem desde o carnaval até as festas natalinas. Essas
actividades, em sua maioria, partem de acções isoladas, não vinculadas ao
7
planeamento, e com uma concepção de cunho ideológico que relegam para segundo
plano as questões históricas que permeiam tais festividades.
O currículo escolar quando bem elaborado pela comunidade escolar, esta busca atender há
diversidade cultural presente na escola, e ao mesmo, oferece um conjunto significativo de
conhecimentos, o qual deve ser compreendido de maneira democrática no contexto escolar,
pois quando o currículo apresenta conteúdos passivos, certamente, é porque a escola
também é passiva frente ao processo de aprendizagem (Saviani, 1997).
Nesse sentido, analisa-se que currículo escolar deve ser mais bem elaborado na escola, pois
o currículo é um conjunto de conhecimentos em prol ao ensino-aprendizagem dos
educandos, e quando o mesmo é bem planejado, organizado e elaborado colectivamente
por todos no contexto escolar, certamente os conhecimentos serão muito mais abrangentes,
qualitativos e gratificantes para todos que fazem parte do processo do aprender-aprender.
O que se analisa muitas vezes são instituições escolares que não sabem fazer um
bom uso do currículo escolar, onde acabam desvalorizando o mesmo, ou
fragmentando-o. Contudo, a escola passiva que não valoriza o currículo como
fundamental na práxis pedagógica, obviamente não consegue formar cidadãos
críticos, não humaniza, não sensibiliza para com o respeito ás diferenças, nem
activa o pensamento crítico/ reflexivo dos discentes, assim como não atende aos
interesses da comunidade, e muito menos, dos alunos em processo de aprendizagem
e conhecimento (Saviani, 1997).
A escola deve ter uma função socializadora, e o projecto curricular tem que ser elaborado
com base em acções práticas e educativas, acções essas, voltadas há colectividade, a
interactividade, e a intencionalidade no ensino-aprendizagem, na compreensão dos fatos
históricos do passado, como também, da diversidade cultural presente nos diversos
contextos sociais. Em relação ao projecto curricular, Pacheco (2001) afirma:
Funções didácticas são etapas que ocorrem no processo de aprendizagem. Estas funções estão
estruturadas e sistematizada.
Segundo Pillete (1991) as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o
processo completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades ou por outra
funções didácticas são todo o processo de ensino e aprendizagem que facilita o bom
funcionamento do professor na sala de aulas e que permite a assimilação do conteúdo por
parte dos alunos na sala de aulas. Cada fase ou passo corresponde a uma só função didáctica
dominante embora nesta mesma fase se regista o envolvimento das restantes com o fim elas
ajudam a eficiência de assimilação da matéria. Cada função didáctica como momento ou
passo que reflecte as regularidades do P.E.A e proposto o tempo da sua duração, conteúdo
método dominante, conjunto de formas de ensino e utilização as actividades concreta dos
educados.
De acordo com Pillete (2004) cada função didáctica ou passo da aula que reflecte as
regularidades do processo de ensino aprendizagem, e proposto o tempo da sua duração,
conteúdo, método dominante, conjuntos de meios e formas de ensino a utilizar inclusive as
actividades concretas dos alunos.
9
Segundo Libânio (2006) as principais funções didácticas são: Introdução motivação,
mediação e assimilação, domínio e consolidação, controle e avaliação.
Decorrem normalmente no princípio de uma aula. Esta desempenha grande papel para o
sucesso da aprendizagem dos alunos. Tem em vista preparar o aluno para o início da aula e
sua fase seguinte. Esta preparação tem 3 objectivos fundamentais: 1. Criar disposição e
ambiente favoráveis aos alunos, que possam assegurar o bom decurso da aprendizagem; 2.
Consolidar o nível inicial e orientar o aluno para novo conteúdo; 3. Motivar permanentemente
com fim de manter o interesse e a atenção dos alunos através de avaliação de estímulos.
7.1.1. Introdução
Libânio (1994) define a introdução como a parte da entrada da aula que conduz ao aluno para
estratégia de desenvolvimento, faz apresentação do tema, apresentação da questão chave,
apresenta a problemática de forma resumida num contexto geral, introdução significa acto ou
efeito de introduzir, prefacio, inicio de uma certa actividades, obra ou pratica e a motivação e
o acto de motivar acção dos factores que determinam a conduta.
7.1.2. Motivação
Esta etapa deve ser caracterizada por repetição, sistematização e aplicação, que constituem o
suporte metodológico através das quais se torna realidade o domínio e consolidação da
matéria. Portanto, a aplicação constitui o centro do PEA e a etapa superior do incremento e
desenvolvimento das capacidades através da resolução de problemas e tarefas em situações
análogas e novas. Este método e a ponte para a prática profissional visto que se desenvolvem
as capacidades que devem possibilitar aos alunos o poder de aproveitar a teoria e
posteriormente colocar os seus conhecimentos no trabalho produtivo.
A etapa do controle e avaliação estão presentes em todo o P.E.A e forma ao mesmo tempo
conclusão das unidades do ensino.
Libânio (1994) sustenta que para o professor pode dirigir efectivamente o P.E.A deve
conhecer permanentemente o grau das dificuldades dos alunos na compreensão da matéria.
Este controle vai consistir também em acompanhar o Processo de ensino aprendizagem
avaliando-se as actividades do professor e do aluno em função dos objectivos definidos. A
avaliação como parte integrante do PEA, e uma actividade contínua de pesquisa que visa
verificar ate que ponto, os objectivos definidos no programa estão sendo alcançados de modo
a se decidir sobre alternativas do trabalho do formador, do formando ou da escola como um
todo.
11
Segundo Pilleti (2004), denomina-se de avaliação ao conjunto de instrumentos com a
finalidade de medir o grau de alcance de objectivos na vertente do professor e do aluno desta
maneira, ela não deve ser entendida como um fim em si, mas um meio para verificar as
mudanças de comportamento. Ela permite identificar os alunos que necessitam de uma
atenção especial e reformular o trabalho com a adopção de procedimentos para ajustar tais
deficiências. Por sua vez, o aluno deve perceber que a avaliação e um meio e, para isso, o
professor deve explicar-lhe os objectivos da mesma e analisar com ele os resultados
alcançados.
Prince (2004, p.2), define metodologias participativas e activas como “quaisquer métodos
instrucionais que engajam os estudantes em seu processo de aprendizado”. Esta definição,
conquanto se mostre correta no sentido em que um atributo dessas metodologias é o
“engajamento activo do estudante em seu aprendizado”, não faz, contudo, jus às proposições
de natureza epistemológica que podem ser encontrados nos conceitos de participação e
acção/actividade, no âmbito destas metodologias.
Consideramos, porém, que para estas metodologias sejam, de facto, activas e participativas, as
acções docentes devem ir além do colocar os estudantes para fazer algo durante uma aula, ou
uma actividade de aprendizagem. É preciso, sim, ler, escrever, discutir, experimentar, mas
com real engajamento na problematização de situações da realidade quotidiana, sujeitando os
conhecimentos abordados na aula à interpretação, compreensão e acção transformadora dos
aprendentes.
13
CONCLUSÃO
Segundo o dicionário Michaelis a palavra aprendizagem é derivada do substantivo aprendiz,
termo que caracteriza aquele que aprende ou dá os primeiros passos em uma actividade, arte
ou ofício. Assim, a aprendizagem pode ser definida como o ato de aprender ou adquirir
conhecimento através da experiência ou de um método de ensino.
O aluno deve desenvolver sua criatividade, sugerir, propor e solucionar problemas, levantar e
reelaborar hipóteses, saber tomar decisões, desenvolver a capacidade de expressar por várias
linguagens – trabalhando com diversas fontes de conhecimentos. Afinal, conhecer é descobrir
a razão das coisas, é procurar soluções para o que não entendemos, é observar, questionar,
registrar, analisar.
14
Referências bibliográficas
Kosik, K. (1976). Dialética do concreto. (2. Ed). Rio de Janeiro: Paz e Terra,
Libâneo, J. C.; Oliveira J. F.; Toschi M. S.; Educação escolar: políticas estrutura e
organização. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2005. (Coleção Docência em Formação)
Libânio, José Carlos. (2004).Organização e gestão da escola: teoria e prática. (5 ed). revista e
ampliada. Goiânia: Alternativa.
Pacheco, José Augusto. (2001). Currículo: teoria e práxis. Porto: Porto Editora.
Santos, S. S. A. dos. (2012). A escola como espaço de aprendizagem: discutindo sua função
social. Guarabira-PB
Vazquez, A. S. (1977). Filosofia da práxis. (2. Ed). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Zagury, Tânia. (2006). Fala mestre. In: Nova escola, nº 192, p.20-22, maio.
15