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Resumo - Farmacologia Aplicada A Odontologia

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FARMACOLOGIA - RESUMO GERAL

2° bimestre – 2023.

Definir ansiedade e seus tipos: Ansiedade é um estado de angústia e inquietação diante de um


perigo incerto, que pode ser real ou imaginário. Existem diferentes tipos de ansiedade, como
ansiedade generalizada, ansiedade de separação, ansiedade social, fobias específicas, transtorno
do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de estresse pós-traumático.

 Identificar as causas e os fatores que geram ansiedade odontológica: As causas da


ansiedade odontológica podem ser variadas, como experiências traumáticas anteriores,
medo de dor, medo de perder o controle, medo de agulhas, medo de sangue, medo de
efeitos adversos dos medicamentos, entre outras. Os fatores que podem influenciar a
ansiedade odontológica são individuais, sociais, culturais e ambientais, como idade,
sexo, personalidade, educação, crenças, expectativas, relação com o dentista, ambiente
do consultório, etc.
 Diagnosticar a ansiedade odontológica: O diagnóstico da ansiedade odontológica
pode ser feito por meio de instrumentos de avaliação, como questionários, escalas,
testes psicométricos, entrevistas, observação clínica e sinais vitais. Alguns exemplos de
instrumentos são o Dental Anxiety Scale (DAS), o Modified Dental Anxiety Scale (MDAS),
o Dental Fear Survey (DFS), o Corah’s Dental Anxiety Scale Revised (DAS-R), o State-Trait
Anxiety Inventory (STAI), o Facial Image Scale (FIS), entre outros.
 Controlar a ansiedade odontológica: O controle da ansiedade odontológica pode ser
feito por meio de métodos farmacológicos e não farmacológicos, dependendo do grau
de ansiedade do paciente e da complexidade do procedimento odontológico. Os
métodos não farmacológicos incluem a verbalização, a distração, a relaxação, a hipnose,
a acupuntura, a musicoterapia, a aromaterapia, entre outros. Os métodos
farmacológicos envolvem o uso de ansiolíticos, que são medicamentos que reduzem a
ansiedade e promovem a sedação.

Conhecer os principais ansiolíticos usados em odontologia: Os principais ansiolíticos usados


em odontologia são os benzodiazepínicos, que atuam no sistema nervoso central, aumentando
a ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inibitório. Os
benzodiazepínicos mais comuns são o diazepam, o midazolam, o alprazolam, o lorazepam e o
clonazepam. Eles podem ser administrados por via oral, intravenosa, intramuscular, sublingual,
nasal ou retal. Os efeitos esperados dos benzodiazepínicos são a ansiólise, a sedação, a amnésia,
o relaxamento muscular e a anticonvulsivante. Os efeitos colaterais podem incluir sonolência,
tontura, confusão, ataxia, depressão respiratória, dependência, tolerância, interação
medicamentosa, entre outros. As contraindicações dos benzodiazepínicos são a
hipersensibilidade, a gravidez, a lactação, a insuficiência hepática, a insuficiência renal, a miastenia
gravis, a apneia do sono, o glaucoma, entre outras. As recomendações para o uso dos
benzodiazepínicos são a prescrição adequada, a orientação do paciente, o monitoramento dos
sinais vitais, a reversão com flumazenil se necessário, a avaliação da recuperação e a alta
acompanhada. A posologia dos benzodiazepínicos depende do tipo, da via, da dose, do peso,
da idade e do estado clínico do paciente.

ANTIMICROBIANOS 1 – RESUMO
 A antibioticoterapia é o uso de antimicrobianos para tratar ou prevenir infecções
causadas por microrganismos, como bactérias, fungos, vírus e parasitas.
 A primeira classe de antimicrobianos modernos foi a das sulfonamidas, desenvolvida
por Gerhard Domagk1. A penicilina, descoberta por Alexander Fleming, popularizou o
uso de antibióticos na terapia2. Selman Waksman cunhou o termo antibiótico como um
composto produzido por um microrganismo para matar outro3.
 As bactérias patogênicas são aquelas que causam doenças infecciosas no hospedeiro.
Elas podem ser classificadas de acordo com sua forma, sua parede celular, sua
necessidade de oxigênio, sua coloração pelo método de Gram, sua virulência e sua
resistência aos antimicrobianos.
 Os antimicrobianos atuam de diferentes formas para inibir ou matar os
microrganismos. Eles podem ser classificados de acordo com seu espectro de ação, seu
mecanismo de ação, sua origem e sua estrutura química. Alguns exemplos de classes de
antimicrobianos são: penicilinas, cefalosporinas, macrolídeos, quinolonas, sulfonamidas,
aminoglicosídeos, tetraciclinas, entre outras.

RECONHECER AS BACTÉRIAS PATOGÊNICAS


 Bactérias patogênicas são aquelas que causam doenças infecciosas no hospedeiro.
Elas podem ser classificadas de acordo com vários critérios, como:
 Forma: as bactérias podem ter formas esféricas (cocos), bastonetes (bacilos), espirais
(espiroquetas) ou curvas (vibriões).
 Parede celular: as bactérias podem ter uma parede celular espessa (Gram-positivas) ou
fina (Gram-negativas), que determina sua coloração pelo método de Gram.

 Necessidade de oxigênio: as bactérias podem ser aeróbias (necessitam de oxigênio


para crescer), anaeróbias (não toleram oxigênio) ou facultativas (podem crescer com ou
sem oxigênio).
 Virulência: as bactérias podem ter fatores de virulência que aumentam sua capacidade
de causar doenças, como cápsulas, flagelos, pili, toxinas, enzimas, plasmídeos, etc.
 Resistência aos antimicrobianos: as bactérias podem desenvolver mecanismos de
resistência aos antimicrobianos, como alteração do alvo, inativação do fármaco,
diminuição da permeabilidade, aumento da eliminação, etc.

Alguns exemplos de bactérias patogênicas que podem causar infecções em humanos


são: Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Escherichia coli, Salmonella typhi,
Helicobacter pylori, Mycobacterium tuberculosis, Neisseria gonorrhoeae, Treponema
pallidum, Clostridium difficile, entre outras.

ANTIMICROBIANOS
Os antimicrobianos são substâncias que atuam de diferentes formas para inibir ou matar
os microrganismos que causam infecções. Eles podem ser classificados de acordo com
vários critérios, como:

 Espectro de ação: os antimicrobianos podem ter um espectro de ação amplo (afetam


vários tipos de microrganismos) ou estreito (afetam um tipo específico de
microrganismo).
 Mecanismo de ação: os antimicrobianos podem ter um mecanismo de ação bactericida
(matam as bactérias) ou bacteriostático (inibem o crescimento das bactérias). Eles
podem atuar em diferentes alvos nas bactérias, como a parede celular, a membrana
plasmática, o DNA, o RNA, as proteínas, o metabolismo, etc.
 Origem: os antimicrobianos podem ter uma origem natural (produzidos por
microrganismos ou plantas), semissintética (derivados de substâncias naturais
modificadas quimicamente) ou sintética (produzidos inteiramente por síntese química).
 Estrutura química: os antimicrobianos podem ter uma estrutura química específica que
define sua classe, como as penicilinas, as cefalosporinas, os macrolídeos, as quinolonas,
as sulfonamidas, os aminoglicosídeos, as tetraciclinas, entre outras.

Mais informações sobre os antimicrobianos na página 14.

DESCREVER O HISTÓRICO
ANTIBIOTICOTERAPIA
Para responder ao objetivo de descrever o histórico da antibioticoterapia, eu usei as
informações contidas no texto do documento. Segue um resumo do que eu encontrei:

 O primeiro antibiótico moderno foi a sulfonamida, desenvolvida por Gerhard Domagk


na década de 19301.
 A penicilina, descoberta por Alexander Fleming em 1928, foi o primeiro antibiótico
produzido por um microrganismo (fungo) e popularizou o uso de antibióticos na
medicina2.
 Selman Waksman cunhou o termo antibiótico em 1942 e desenvolveu vários compostos
antimicrobianos a partir de actinomicetos, como a estreptomicina.
 Antibiótico é um termo abrangente que engloba substâncias que atuam contra
bactérias, vírus, fungos, parasitas, etc. Antimicrobiano é um termo mais específico para
substâncias que atuam contra microrganismos em geral3. Antibacteriano é o termo mais
adequado para a maioria dos antibióticos usados em odontologia4.
ANTIMICROBIANOS
 Resistência bacteriana: é a capacidade das bactérias de sobreviverem ou se
multiplicarem na presença de um antimicrobiano que normalmente seria capaz de inibir
ou matar. A resistência bacteriana pode ser natural (inata) ou adquirida (por mutação
ou transferência de material genético). A resistência bacteriana é um problema de saúde
pública que pode comprometer o tratamento de infecções, aumentar os custos,
prolongar a morbidade e a mortalidade, e favorecer a disseminação de bactérias
resistentes. A resistência bacteriana pode ser prevenida ou controlada por meio de
medidas como o uso racional dos antimicrobianos, a higiene adequada, a vacinação, o
monitoramento epidemiológico, a educação dos profissionais e dos pacientes, etc.
 Antibióticos usados em odontologia: os antibióticos são substâncias que atuam
contra as bactérias causadoras de infecções. Os antibióticos usados em odontologia
devem ter um espectro de ação adequado, uma boa penetração nos tecidos orais, uma
baixa toxicidade, uma boa tolerância, uma boa relação custo-benefício, e uma baixa
indução de resistência. Os antibióticos mais usados em odontologia são as penicilinas,
as cefalosporinas, os macrolídeos, as quinolonas, as sulfonamidas, os aminoglicosídeos,
as tetraciclinas, entre outros. Os antibióticos devem ser usados em odontologia somente
quando houver indicação clínica, baseada em critérios como o tipo, a extensão, a
localização, a gravidade e a evolução da infecção, o estado imunológico do paciente, a
presença de comorbidades, a resposta ao tratamento local, etc. Os antibióticos devem
ser prescritos de forma adequada, seguindo as recomendações de dose, via, frequência,
duração, ajuste, interação, efeito adverso, etc.
 Profilaxia antibiótica: é o uso de antibióticos para prevenir uma infecção que poderia
ocorrer em decorrência de um procedimento odontológico. A profilaxia antibiótica deve
ser reservada para casos específicos, em que há um risco significativo de infecção e de
complicações graves, como a endocardite bacteriana, a osteomielite, a artrite séptica, a
infecção de prótese, etc. A profilaxia antibiótica deve ser baseada em fatores como o
tipo, a duração, a invasividade e a complexidade do procedimento, o estado de saúde,
a condição anatômica, a história de alergia, a medicação em uso, etc. A profilaxia
antibiótica deve ser feita com o antibiótico mais adequado, na dose, na via, no tempo e
na duração corretos, seguindo as diretrizes de consensos e protocolos nacionais e
internacionais.
 Antifúngicos e antivirais: são substâncias que atuam contra os fungos e os vírus
causadores de infecções. Os antifúngicos mais usados em odontologia são os azóis, os
polienos, as equinocandinas, os alilaminas, os pirimidinas, entre outros. Os antivirais
mais usados em odontologia são os análogos de nucleosídeos, os inibidores de
protease, os inibidores de fusão, os inibidores de integrase, entre outros. Os antifúngicos
e os antivirais devem ser usados em odontologia quando houver diagnóstico de uma
infecção fúngica ou viral, como a candidíase, a herpes, a varicela, a mononucleose, etc.
Os antifúngicos e os antivirais devem ser prescritos de forma adequada, seguindo as
recomendações de dose, via, frequência, duração, ajuste, interação, efeito adverso, etc.
RESUMO GERAL
EVIDENCIANDO OS TRÊS ASSUNTOS PRINCIPAIS E OS OBJETIVOS COBRADOS EM PROVA

 Controle de ansiedade: O texto explica o que é a ansiedade, como ela pode afetar os
pacientes odontológicos e os cirurgiões-dentistas, e quais são os principais fatores que
podem causar ansiedade. Alguns desses fatores são: experiências negativas anteriores,
medo de dor, visão do instrumental, comportamento do profissional, etc. O texto
também descreve as manobras farmacológicas utilizadas para controlar a ansiedade,
que são basicamente dois tipos: não farmacológicos e farmacológicos. Os métodos não
farmacológicos envolvem verbalização, relaxamento, distração, etc. Os métodos
farmacológicos envolvem o uso de ansiolíticos, como os benzodiazepínicos, que atuam
no sistema nervoso central, potencializando os efeitos do neurotransmissor GABA. O
texto também menciona outras opções, como a sedação com óxido nitroso e os
fitoterápicos, como a valeriana e a passiflora.
 Antimicrobianos: O texto define os antimicrobianos como produtos capazes de destruir
ou inibir o crescimento de microrganismos, e os classifica em dois tipos: antibióticos,
que são produzidos por microrganismos, e quimioterápicos, que são sintetizados em
laboratório. O texto também conta o histórico da antibioticoterapia, desde a descoberta
da penicilina por Alexander Fleming até os avanços de Selman Waksman. O texto explica
que a antibioticoterapia pode ser utilizada de forma terapêutica ou profilática,
dependendo do caso1. O texto também cita alguns casos em que a antibioticoterapia é
indicada na odontologia, como em infecções odontogênicas, endocardite bacteriana,
osteomielite, etc.
 Antimicrobianos 2: O texto aborda o problema da resistência bacteriana, que é a
capacidade das bactérias de se adaptarem aos antimicrobianos e sobreviverem ao seu
efeito. O texto alerta que a resistência bacteriana pode ser evitada na odontologia por
meio de medidas como: prescrever os antimicrobianos de forma racional e criteriosa,
respeitar a posologia e a duração do tratamento, evitar o uso indiscriminado e
desnecessário de antimicrobianos, orientar os pacientes sobre o uso correto e os efeitos
adversos dos antimicrobianos, etc. O texto também lista os principais antibióticos
usados na odontologia, que são: penicilinas, cefalosporinas, macrolídeos, clindamicina,
metronidazol, tetraciclinas, sulfonamidas e quinolonas. O texto explica quando e por
que cada um desses antibióticos deve ser utilizado, de acordo com o espectro de ação,
a farmacocinética, a interação medicamentosa, a alergia, a gravidez, etc. O texto também
menciona os casos em que se deve realizar a profilaxia antibiótica, que são: pacientes
com risco de endocardite bacteriana, pacientes com próteses articulares, pacientes
imunocomprometidos, pacientes com doenças sistêmicas graves, etc. Por fim, o texto
fala sobre os antifúngicos e os antivirais, que são usados para tratar infecções causadas
por fungos e vírus, respectivamente. O texto cita alguns exemplos de antifúngicos, como
o nistatina, o fluconazol e o cetoconazol, e de antivirais, como o aciclovir, o valaciclovir
e o famciclovir. O texto explica como esses fármacos atuam e em quais situações eles
são indicados na odontologia, como em candidíase, herpes, varicela, etc.

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